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34ª Bienal de São Paulo

Inicialmente prevista para 2020, mas adiada por conta da pandemia, Bienal tem 1.100 trabalhos de 91 artistas de todos os continentes.

 

A 34ª Bienal de São Paulo Faz escuro mas eu canto – abriu as portas ao público no Pavilhão da Bienal, no Parque do Ibirapuera, e pretende reivindicar o direito à complexidade e à opacidade, tanto das expressões da arte e da cultura quanto das próprias identidades de sujeitos e grupos sociais. Curada por Jacopo Crivelli Visconti, Paulo Miyada, Carla Zaccagnini, Francesco Stocchi e Ruth Estévez, a mostra reconhece a urgência dos problemas que desafiam a vida no mundo atual, enquanto reivindica a necessidade da arte como um campo de encontro, resistência, ruptura e transformação.

 

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Exposição ‘Faz escuro mas eu canto’ da 34ª Bienal de São Paulo no Pavilhão da Bienal, no Parque do Ibirapuera.

 

O ponto de partida do projeto curatorial da 34ª Bienal de São Paulo foi o desejo de desdobrar a mostra, ativar cada momento de sua construção e aguçar a vitalidade de uma exposição desta escala. Buscando dialogar com os públicos, tão amplos e tão distintos, que visitam a Bienal há décadas, a proposta foi expandir esta edição no espaço e no tempo. Na busca por uma linguagem para delinear os campos de força criados pelo encontro de obras produzidas em lugares e momentos distintos, propuseram algumas peças, e suas histórias, como enunciados: instalações que contam histórias com a ajuda de objetos diversos. O primeiro é composto por três objetos pertencentes ao acervo do Museu Nacional que sobreviveram de diferentes formas ao incêndio, entre eles o meteorito Santa Luzia, o segundo maior objeto espacial conhecido no Brasil. Esses enunciados pontuam a exposição, sugerem o tom no qual podem vibrar as obras ao seu redor, aglutinando e tornando tangíveis as preocupações e as reflexões da curadoria.

O título da 34ª Bienal, Faz escuro mas eu canto, é um verso do poeta amazonense Thiago de Mello, publicado em 1965.

 

“Ao longo desses meses de trabalho, rodeados por colapsos de toda ordem, nos perguntamos uma e outra vez quais formas de arte e de presença no mundo são agora possíveis e necessárias. Em tempos escuros, quais são os cantos que não podemos seguir sem ouvir, e sem cantar?’ – Jacopo Crivelli Visconti, Paulo Miyada, Carla Zaccagnini, Francesco Stocchi, Ruth Estévez, curadores da 34ª Bienal.

 

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Meteorito Santa Luzia, o segundo maior objeto espacial conhecido no Brasil, integrante do acervo do Museu Nacional.

 

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Obras de arte em exposição na 34ª Bienal de São Paulo.

 

O público pode optar por visitas livres ou participar de visitas mediadas, que ocorrem sem agendamento e em horários fixos, além de visitas temáticas, mediadas por profissionais de diferentes áreas. Os horários de cada tipo de mediação podem ser conferidos na agenda oficial do evento. Há ainda visitas em inglês, em espanhol, com interpretação em Libras ou específicas para crianças.

 

Exposição Faz escuro mas eu canto

Pavilhão da Bienal
4 Set — 5 Dez 2021
Entrada é gratuita, e apresentação de comprovante de vacinação contra Covid-19, com pelo menos uma dose, é obrigatória.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: Bienal de São Paulo e G1.
Imagens: Patrícia Figueiredo e Divulgação

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