Atuando em diversos projetos para diferentes produtores do setor, a AFRY registra um aumento na demanda pela realização de inventários de gases de efeito estufa (GEE).
Um setor já reconhecido por seu compromisso com a sustentabilidade, a indústria de celulose e papel está avançando rapidamente nos projetos para medir suas emissões de GEE e implantar medidas de descarbonização, segundo a AFRY – empresa europeia líder em serviços de engenharia, projetos e consultoria, que atua no Brasil há mais de 50 anos junto às indústrias de base florestal.
“Temos registrado um crescimento acentuado no setor de celulose e papel por serviços de descarbonização industrial, que vão do mapeamento e cálculo das emissões à implantação de projetos de melhorias para uma operação mais sustentável”, conta Rafael Favery, Gerente de Projetos de Sustentabilidade da AFRY Brasil.
São projetos para diferentes produtores do setor, que estão comprometidos com a responsabilidade ambiental frente às mudanças climáticas e em atender as exigências do mercado por mais sustentabilidade, além de cumprir requisitos legais, onde os novos projetos já devem apresentar o cálculo de carbono na fase de licenciamento ambiental.
“A indústria de celulose e papel já tem um viés sustentável desde a origem, por utilizar madeira reflorestada, por ter uma emissão biogênica – que não é fóssil – e por gerar energia a partir da biomassa. No entanto, estamos atuando fortemente em muitos projetos para mapear e ampliar ainda mais a sustentabilidade destas plantas”, informa Rafael Favery.
Ele explica que a AFRY vem atuando tanto no mapeamento e cálculo das emissões quanto na realização de um roteiro completo de descarbonização (carbon roadmap), que inclui a avaliação das metas de redução, o cálculo de intensidade de carbono – que aponta as premissas de sustentabilidade que orientarão os novos projetos -, e a indicação de soluções de gestão e de engenharia para a descarbonização.
Um dos pontos que ainda impactam as emissões das fábricas do setor é o uso do óleo combustível em caldeiras em fases transitórias, ou seja, situações temporárias. “Mesmo com as caldeiras operando com biomassa, há situações pontuais que requerem o uso de óleo combustível, por exemplo, nas paradas para manutenção e partida”, observa Rafael Favery’.
A estimativa é que, em alguns casos, apenas o óleo combustível utilizado nas caldeiras em fases transitórias pode representar de 20% a 35% das emissões de carbono de uma fábrica.
O avanço sustentável das indústrias do setor tem levado as empresas a estudarem alternativas para substituição do óleo combustível por bio-óleos para reduzirem os impactos das emissões de carbono. Além disso, na Europa, estudos estão sendo realizados para captura de carbono biogênico das caldeiras de recuperação e biomassa para produção de combustíveis sintéticos renováveis como o e-Metanol.
“Novas frentes de negócios sustentáveis estão se abrindo para a indústria de celulose e papel, e a AFRY, com sua visão de fazer futuro e a missão de acelerar a transição para uma sociedade mais sustentável, tem desenvolvido projetos e contribuído para o avanço do setor nessa direção”, conclui Rafael Favery.