Nos projetos contemporâneos, espelhos atuam como elementos de conexão visual e sensorial entre materiais diversos, criando composições sofisticadas, equilibradas e funcionais
Para muito além de sua função prática, o espelho ocupa hoje um papel de destaque na arquitetura e no design de interiores contemporâneos. Usado estrategicamente, esse elemento é capaz de transformar ambientes, conferindo amplitude, luminosidade e sofisticação, ao mesmo tempo em que estabelece diálogos visuais entre espaços e objetos.
O uso do espelho como recurso arquitetônico está diretamente associado à capacidade de “ludibriar” o olhar e alterar a percepção espacial. Em ambientes compactos — como banheiros, corredores, halls e apartamentos urbanos — a inserção de espelhos em paredes inteiras ou painéis verticais cria a sensação de duplicação, fazendo com que o espaço pareça maior do que realmente é. O reflexo prolonga as linhas do ambiente, reforça a continuidade e reduz a sensação de confinamento, tornando-se um aliado precioso em plantas enxutas.
Longe da estética funcionalista, ganharam status decorativo e escultórico. A Cebrace, a maior produtora de vidros planos do pais segundo o Panorama Abravidro 2024, confirma à CM que os espelhos passaram a ser incorporados como elementos estratégicos para manipular luz, profundidade e percepção espacial. De acordo com eles, os vidros decorativos e arquitetônicos estão em transformação, impulsionado por inovação, sustentabilidade e novas demandas da construção civil.

Formato orgânicos, acabamentos diversos, lapidações diferenciadas e molduras integradas ao mobiliário conferem um toque de elegância ao ambiente. Quando usados em combinação com materiais nobres — como mármore, madeira ou metal — reforçam a narrativa visual do projeto. “Os Espelhos Cebrace são amplamente reconhecidos por sua capacidade de transformar ambientes. Possuem alta qualidade de reflexão, o que permite ampliar a luminosidade e criar a sensação de espaços mais abertos e arejados. Disponíveis em tons prata, cinza e bronze, nossos espelhos se adaptam a diferentes estilos de decoração”, comenta o departamento de marketing da marca.

Para que o uso do espelho seja realmente eficaz, o arquiteto deve considerar o que será refletido. Um posicionamento equivocado pode duplicar elementos indesejados, como prateleiras desorganizadas, áreas de serviço ou corredores estreitos. Por outro lado, refletir janelas, jardins, obras de arte ou luminárias pendentes potencializa a beleza da composição e valoriza a luz natural.

O uso modular ou fragmentado, com paginações geométricas ou assimétricas, permite criar painéis personalizados que funcionam como obras de arte refletoras. Já em ambientes corporativos ou comerciais, grandes espelhos podem ser aplicados como revestimentos, criando uma atmosfera contemporânea e de impacto visual. “Os espelhos criam efeitos de luz e sombra, reflexos múltiplos e profundidade visual — quase como uma instalação artística”, finaliza Cebrace.

Sobre a Cebrace
A Cebrace é uma joint-venture entre os grupos NSG/Pilkington e Saint-Gobain. Fundada em 1974, reúne em seu processo de fabricação o know-how e a tecnologia dos dois grupos do setor de vidros.
Acesse www.cebrace.com.br.