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Eficiência energética, tecnologia e criatividade

Segundo dia de palestras na Expolux Digital Week abordou as tendências do mercado para otimização dos parques de luzes urbanos

 

Iluminação Pública (IP) é um tema que tem mobilizado as cidades brasileiras que buscam eficiência enérgica atrelada a outros quesitos, como aumento da segurança, redução do consumo e diminuição de gastos nas contas públicas. O assunto foi tema do segundo dia de palestras, 11 de agosto, na Expolux Digital Week, maior evento do ano para profissionais e empresas do setor de Iluminação.

Os termos eficiência e planejamento marcaram a rodada de palestras.  “A gente começou a ver, com a vinda dos LEDs, uma correria para se fazer tudo muito rápido, considerando apenas a eficácia das luminárias. Vamos pensar nos projetos, fazer com calma, para que sejam bem elaborados, porque o parque de iluminação dura anos, décadas”, reforçou o Engenheiro Eletrônico e Gerente Comercial da Ilumatic Iluminação, Anderson Mendes, responsável pela palestra A influência da luz na vida noturna das cidades.

 

“Você não pode apenas levar em consideração a norma, é preciso refletir também na utilização deste espaço, se é comercial, para lazer ou cultural. E, para isso, temos que analisar a ambiência e a interação social. No final das contas, fazemos projetos para as pessoas. Por isso, a importância de analisar essas questões e, depois, tomar decisões” – Anderson Mendes, Engenheiro Eletrônico e Gerente Comercial da Ilumatic Iluminação.

 

Segundo o engenheiro, a partir dessa definição é que são estudados elementos como efeitos de luz, níveis de luminância, temperaturas de cor, índice de reprodução de cor, a modelagem, enfim uma série de quesitos do projeto, sempre respeitando a norma NBR 5101, que estabelece as diretrizes de IP.  “A luminária não aparece somente a noite, ela aparece também durante o dia, então um dos quesitos que levamos em consideração é a visualização diurna dos equipamentos. É importante fazer o projeto considerando que as pessoas vão usar os espaços durante os dois períodos”, destacou.

Na sequência, a modernização reforçou a temática, com a palestra Iluminação Pública e a Telegestão: as novas tecnologias, aplicações e normativas, feita pelo Engenheiro Eletricista, Diretor Comercial da Tecnowatt Iluminação, Luciano Rosito, que apontou as tendências dos projetos de luz nos espaços urbanos. “Inovar é mais que substituir as lâmpadas à vapor de sódio por LED. O LED é o presente. Outras tecnologias podem surgir, mas o que a gente vê como grande possibilidade de aplicação, em Iluminação Pública é o sistema de controle, é a telegestão que também está ligado com a gente considerar o projeto de IP urbano”, comentou. O engenheiro aproveitou para reforçar que os sistemas inteligentes devem ser avaliados como uma fonte de ganho para as cidades com o tempo e não apenas pelo custo de implementação.

 

“Pelo controle remoto dos sistemas de luzes conseguimos gerar parques, sistemas de IP público complexos com grandes quantidades de luzes com o controle de acionamento. É claro que o LED facilita muito a difusão desse sistema, pela facilidade de acionar, controlar e dimerizar. Com a telegestão, é possível monitorar o sistema, economizar energia onde é possível, otimizando, assim, toda a infraestrutura de iluminação” – Luciano Rosito, Engenheiro Eletricista, Diretor Comercial da Tecnowatt Iluminação.

 

Vantagens do LED

Quem fechou a programação de palestras da edição foi o Engenheiro Eletricista e Gestor de Novos Negócios na Trópico Iluminação, José Gimenes, que abordou o tema A importância do Led na iluminação pública. Em sua exposição, o especialista destacou as caraterísticas técnicas da tecnologia e a sua eficiência, motivos pelos quais atualmente ela tem ganhado espaço nos parques de IP. O profissional também destacou a importância da tecnologia no desenvolvimento dos novos projetos para cidades inteligentes, incluindo a telegestão.

 

“Esse retrofit é devido à duas vantagens que o LED apresenta: durabilidade de até cem mil horas de vida útil, se considerarmos 12 horas de funcionamento por dia, serão aproximadamente 23 anos, economia de energia de até 80% em alguns casos. Na IP, a tecnologia tem modernizado os parques com diminuição da manutenção e melhor qualidade de iluminamento médio e uniformidade” –  José Gimenes, Engenheiro Eletricista e Gestor de Novos Negócios na Trópico Iluminação.

 

Nesta quinta-feira, 12, terceiro e último dia do evento, estão programadas rodadas de negócios nacionais para compradores e empresas do setor convidados pela organização. “Estamos animados com os resultados. Registramos um bom volume de participantes e qualificada audiência.  Isso demonstra como a Expolux, e agora a Digital Week, tem um papel estratégico no planejamento de profissionais e empresas do setor, que reconhecem no evento uma oportunidade singular de unir networking, negócios, atualização profissional e visão de mercado e tendências para a criação das próximas linhas de produtos e serviços”, explica Ivan Romão, gerente da Expolux.

Para quem não pôde acompanhar, as palestras serão disponibilizadas gratuitamente em formato On Demand na plataforma digital do evento, a Expolux Lights On.  A Expolux Digital Week tem organização da RX (Reed Exhibitions) e apoio da Associação Brasileira da Industria da Iluminação (ABILUX).

 

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Fonte: Expolux
Imagem: Divulgação/Ilustrativa

 

 

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