Imagens SITE T Easy Resize com

A Casa de Portugal e a Galeria VerArte, convidam para o Ciclo Oficial de Exposições em Comemoração ao Bicentenário da Independência do Brasil

13 artistas contemporâneos prestam homenagem em Comemoração ao Bicentenário da Independência do Brasil, dando ênfase e destaque ao meio ambiente.

 

A Casa de Portugal e a Galeria VerArte, convidam para o “Ciclo Oficial de Exposições em Comemoração ao Bicentenário da Independência do Brasil (1822 – 2022). A Exposição, com curadoria da galerista Vera Simões, acontecerá na fachada do prédio e na Galeria de Arte da Casa de Portugal, e terá sua abertura oficial no dia 07 de setembro – 11h às 16h, permanecendo até o dia 30 de setembro na Casa de Portugal. A seguir, palavras da curadora e organizadora do Ciclo, Vera Simões:

“A Independência do Brasil foi conquistada com um brado. Nossa liberdade, anunciada com uma exclamação. Um jovem príncipe, do alto de seu cavalo, ergueu sua espada. Refletindo nela a luz do sol, ao som das águas do Ipiranga, ecoou a voz em forte grito. Pela força de sua coragem, derrotou os que nos aprisionavam. Com a ousadia de sua afronta, fez soberana a nossa nação.

O feito da Independência não foi uma batalha de um homem só: o chefe da nação era também o seu coração. Em seu ímpeto, estava a impulsão de sua esposa, o clamor de seus conselheiros, a virtude da gente brasileira e a aspiração das futuras gerações. A conquista permitiu que escrevêssemos a própria história, e esta premiou-nos com a nossa identidade. Assim como até a espada de um príncipe se desgasta e demanda nova forja, a identidade de uma nação requer cuidados para se manter rija. Na bravura, que arde como brasa, se revigora o espírito patriótico que, um dia, apontando o céu, nos bradou a liberdade. Juntos a essa chama, são forjados os valores brasileiros.

Somos independentes quando não estamos submetidos a outros, quando temos domínio de uma trajetória e tomamos nós mesmos as nossas decisões. Somos soberanos enquanto temos poder sobre nossas conquistas e permanecemos donos do nosso destino. Somos livres porque realizamos as ações de nossa vontade, aperfeiçoamo-nos nas virtudes e progredimos no conhecimento do bem.

O brasileiro quer manter-se livre. Quer preservar a independência de seus valores, a soberania de seu lar, a liberdade de educar seus filhos. Soberania é ser livre — SOBERANIA É LIBERDADE. A Independência de uma nação não se completa em um momento único da história, de forma que estaria garantida para sempre. Ela exige o esforço contínuo de ser conquistada e preservada em cada geração. Recordamos, portanto, neste ano de Bicentenário da Independência do Brasil, a nossa responsabilidade de assegurar à posteridade a Liberdade, a Soberania e a Independência que nos foram conquistadas e transmitidas pelos nossos antepassados. É nosso dever, e nossa honra.”

 

Os artistas apresentam trabalhos sobre as florestas e os mares:

1. Fachada da Casa de Portugal em São Paulo – banners:

  • uma obra de cada artista participante será impressa Impressão UV em lona – com tubo de metalon em cima e embaixo preso com cabo de aço e instalação na fachada.
  • Exposição: 01 a 30 de setembro de 22.

 

2. Exposição das obras presenciais na Galeria de Arte da Casa de Portugal.

  • 04 a 06 obras por artista (de acordo com dimensões).
  • Exposição: 01 a 30 de setembro/22.

 

Easy Resize com
Banners na fachada da Casa de Portugal. Foto: Phoética Ateliê Fotográfico.

 

Artistas participantes:

Fernanda Fernandes – “Partindo do pressuposto de que 2022 está sendo regido pelos orixás: Iemanjá, Oxum e Oxalá, a escolha das fotos foi fundamentada na cor que caracteriza cada um, sendo respectivamente, azul, dourado/ amarelo e branco. Para além das cores existe também um elemento que une esses orixás: a água, por isso sua presença em todas as séries, seja transmitindo paz e serenidade, seja trazendo movimento e turbulência. No final, importa que haja equilíbrio na vida.”

Gaby Alves – “Quando pensei em que fazer ou melhor no que mensurar, pensei na força feminina. A força feminina, nos nomes que ajudaram a independência, de Maria Quitéria a soldado – mulher disfarçada de homem para lutar pela independência do Brasil.

Pensei em tantos nomes que ajudaram a construir este país continental, nomes fortes de Anita – a pintora, a Anita Garibaldi – ativista da guerra do sul , a Tarsila e suas cores, as mesmas cores que a Dra. Nice da Silveira usou para curar, Chiquinha Gonzaga, Carolina Maria de Jesus… Letras poemas do Goiás velho com suas ruas histórias, dos poemas da Cora Coralina, ah o rio vermelho, às margens do Ipiranga, o Rio de Janeiro da Leopoldina, a princesa Isabel, Adélia e sua Minas Gerais, Carmen Miranda pequena notável, as nossas mulheres da cultura indígena tão importantes, a irmã Dulce – nossa santa baiana, Fafá de Belém. Brasil – Portugal, Nossa Senhora de Nazaré, Nossa Senhora Aparecida, Nossa Senhora da Bossa Nova – Nara Leão, Nossa Senhora Elis Regina – porque o sonho de todo Artista precisa continuar, a nossa Hebe – nome de deusa grega mas, tão brasileira, as nossas artistas tão atuais de Varejão a Milhazes! A nossa história tão viva! A nossa força da feminina da independência, a construção de um país! 200 anos da independência! 200 anos de história, às margens do Ipiranga…”

Leila Lagonegro – “Em meu trabalho faço alusão a alguns dados históricos referentes à nossa Independência. A invasão francesa a Portugal ocasiona a vinda de D. João VI e família real ao Brasil e sua permanência traz muitas modificações benéficas à colônia. Por ocasião da revolução do Porto em 1820, D. João VI, ao sentir-se ameaçado de perder a Coroa, retorna a Portugal e D. Pedro permanece no Brasil como Príncipe Regente. Ao ser pressionado e recusar-se a voltar a Portugal, D. Pedro declara o “FICO” em 9/1/1822.

Malu Mesquita – Malu refletiu como contaria, narrando em imagens, uma crônica paulistana sobre os símbolos da cidade. Eis que nasce então a série “Cartão Postal: uma homenagem à cidade de São Paulo”, composta por 18 fotografias alusivas à capital, com seus ângulos óbvios e icônicos e que destaca a Estação da Sé, marco zero da cidade, em comemoração ao seu bicentenário
em 07 de setembro.

Malu acredita na vida que respira através das pequenas rachaduras dos símbolos. No farfalhar da copa das árvores, eternizado ali, no piscar do obturador. Nas portas das lojas onde os homens negociam seus passes. Há vida no orelhão em que adesivam corpos no instante mais obsoleto do telefone. No retrato das luminárias antigas que ascendem um tempo de progressões.

As imagens simbólicas de São Paulo não deixam de se fazer presentes em toda sua majestade. Seguem ali, sempre imponentes. Sua objetiva recorta toda a vida além do símbolo. Sua objetiva insiste na vida da urbanidade que se forma ao redor, que renova e ressignifica este redor. Um olhar insistente em humanizar as urbanidades como reticências na pauliceia das mudanças.

Máximo Hernandez – “A Bahia entrou na minha vida, ainda adolescente, pelos livros de Jorge Amado e pelas canções de Vinícius de Moraes. Daí a minha paixão por suas praias cheias de encanto, cultura cheia de magia, culinária rica e tantas outras coisas. Assim, minha primeira viagem foi a Salvador, mais de trinta e cinco longas horas de ônibus e hospedagem em uma pensão com direito a morcegos no quarto. Mas quem conhece a Bahia sempre volta, pois nada é capaz de ofuscar o seu encanto ou a hospitalidade da sua gente. Já perdi a conta das vezes que voltei. Também não me lembro de quando surgiu o desejo de registrar a beleza das suas praias. O resultado, nessas imagens, desprovidas do cheiro de mar, do barulho do vento e do calor do sol mostram somente uma parte dessa beleza, mas, sempre que eu as olho, sinto vontade de voltar à Bahia mais uma vez.”

Patrícia Lopes – nesta série para a Celebração do Bicentenário da Independência do Brasil, a artista propõe como título uma analogia ao termo que tem sua origem no período colonial do Brasil e diz respeito à cobrança de impostos pelo Império Português. O QUINTO correspondia a 20% da produção de ouro da colônia. Afirma-se que o termo era dirigido aos cobradores de impostos, que ao exigir o QUINTO, ouviam algo como “Vá buscar O QUINTO NOS INFERNOS!” (Se referindo ao Brasil – colônia portuguesa na época).

Paula Alcantara – A argila é um material fascinante pelas infinitas possibilidades que oferece. É a matéria-prima artística mais primitiva, tendo sido utilizada como forma de expressão cultural e na criação de utensílios e objetos decorativos em toda a história da humanidade e com importante presença na arte contemporânea. A escultora Paula Alcantara utiliza a argila na criação de peças exclusivas, abstratas e desafiadoras em sua produção. Muitas de suas obras apresentam a argila ao natural, sem esmaltes, ressaltando as características de cada tipo de barro e remetendo à origem do material.

René Agostinho – René é um artista visual luso-brasileiro, baseado em São Paulo, Brasil. Sua pesquisa é sobre a raça humana da perspectiva etológica, ou seja, do seu comportamento e organização social do ponto de vista biológico. Ele expressa sua preocupação com a falta de compreensão da humanidade, enquanto espécie dominante, sobre seu papel fundamental para o futuro do mundo e de si mesma.

Rose Rossetti – A artista vive em São Paulo e tem se dedicado às artes plásticas desde 1992. A escultura tem sido a sua maior forma de expressão, é na modelagem em argila e posterior fundição em bronze ou resina que seus trabalhos ganham forma e volumes. Suas esculturas se apresentam como figurativas abstratas, onde os sentimentos e emoções que a artista imprime em
suas obras são facilmente capturados pelo olhar do observador.

Neste projeto sua obra tem como ponto de partida a multiplicidade e a diversidade, como fontes inspiradoras, pois marcam de forma admirável a identidade social, cultural e artística do povo brasileiro. Um povo ainda jovem e em formação, historicamente falando, que teve no seu passado as influências do povo europeu, inicialmente português, do povo africano e também pela população indígena, povo originário destas terras.

O povo brasileiro tem como característica e qualidade a miscigenação. A soma dessas várias etnias o faz um povo virtuoso cujas riquezas e características são traduzidas como forte, guerreiro, perseverante, resiliente, religioso, espiritualizado, acolhedor, complacente, vibrante, inteligente, criativo, irreverente entre outros adjetivos que pulsam entre nós. A artista com sua sensibilidade procura captar e transformar estas características em um trabalho artístico para homenagear o Bicentenário da conquista da nossa Liberdade e Independência.

Silvana LaCreta Ravena – Silvana Lacreta Ravena é mestra em artes visuais, pós graduada em história da arte e em arteterapia, e bacharel em psicologia. Nos últimos quinze anos, viveu e trabalhou nos Estados Unidos, onde teve sua arte representada por diversas galerias e expôs seu trabalho regularmente por todo o país. Na sua recente volta ao Brasil, a artista tem centrado seu interesse no tema da preservação do meio ambiente e na chamada «Virada Verde».

Nas pinturas e fotografias da série « Noites » coloco uma lente aumentada em recortes de uma floresta simbólica para trazê-los ao centro do olhar. A floresta aqui é a protagonista que, em seu mistério, sua complexidade e seu silêncio, pulsa no espaço-tempo da arte, nos interrogando sobre quando finalmente agiremos como seres conscientes da necessidade de sua preservação. A meu ver, nutrir no nosso imaginário o devido respeito pela dignidade de todas as fontes e formas de vida, é a esperança de todo artista que, como eu, se insere no segmento que ainda acredita ser possível devolver a humanidade para o humano.

Vera Pimenta – Nasceu em Barretos, interior do Estado de São Paulo, mas mora desde 1974 na Capital Paulistana. Graduada em Ciências Físicas e Biológicas pela Universidade Mackenzie. Vera Pimenta, iniciou sua carreira de Pintora em 1990 e sua obra tem uma característica própria que se tornou marca registrada. A pincelada. Podendo dizer que o cotidiano está presente em suas telas. Seu trabalho é figurativo, numa linguagem atual. Completamente contemporâneo. Com um currículo extenso e dezenas de exposições coletivas, já expôs várias vezes fora do País, acumulando muitos prêmios e publicações.

Zetti Neuhaus – Bacharel em Publicidade e Propaganda, PUCRS, 1981. Iniciou na arte como ceramista. Partiu para a escultura após fazer vários cursos de tridimensionalidade. Com suas mãos na argila vai surgindo as formas abstratas, mas sempre com inspiração na natureza. Procura criar obras grandes com muita leveza e movimento, por isso escolheu o alumínio como material de fundição, eventualmente adicionando cabos de alumínio e fios de cobre. As esculturas com cabos, fios e tramas lhe dão a oportunidade de criar formas orgânicas e sinuosas, seguindo sua inspiração.

Zina Kossoy – Trabalhou na área de fonoaudiologia por mais de vinte anos. Simultaneamente, a sua profissão, começou a fotografar em suas viagens. Visitou vários países da América do Sul, Europa, América do Norte, Oriente, mares, montanhas e desertos, inclusive o Brasil de norte a sul.

Da fotografia documental, registro de viagens, passou ao abstrato. E começou a pensar na fotografia como uma forma de Arte. Sendo assim dependente do seu olhar, da interpretação e muito da sensibilidade. Cursou Fotografia na Escola Panamericana de Arte; Colagem com Adriana Galinari, Estudos e Reflexões sobre Arte com Charles Watson, Condicionamento do olhar e fotografia com Claudio Feijó e Fotografia com Marcia Xavier, no Instituto Tomie Ohtake. Portugal Portugal é um país no sul da Europa, localizado na Península Ibérica, que faz fronteira com a Espanha. Sua localização às margens do Oceano Atlântico influenciou muitos aspectos da cultura do país: o bacalhau salgado e as sardinhas assadas são pratos típicos nacionais, as praias do Algarve são destinos muito procurados e boa parte da arquitetura do país data dos séculos XVI a XIX, quando Portugal era um poderoso império marítimo.

Nesse projeto, a Artista e Fotografa Zina Kossoy, registra pontos de Portugal, onde comprova a beleza do país em diversos aspectos, principalmente através da Cultura e da Arte. Com esse olhar sobre Portugal, retratou não só os cartões postais do país, direcionou o seu olhar sobre a cultura na atualidade de Portugal.

 

 Eduardo Manzano – Arquiteto responsável www.emdastudio.com

 

Onde?

Os espaços escolhidos para sediarem a Exposição são de extrema importância para a cidade de São Paulo, com caráter histórico, artístico e cultural. A Exposição acontecerá na Casa de Portugal, Av. da Liberdade, 602 – Liberdade. As obras físicas, que estarão nos banners da Casa de Portugal.

 

Sobre a Curadora e Realizadora Vera Simões

Palavras como amor e dedicação representam Vera em todas as suas faces e dão sentido à criação da galeria VerArte. Bacharel em Comunicação Social, pós-graduada em Marketing Cultural. Atualmente, é curadora e marchand de projetos da Galeria VerArte, com ênfase em arte contemporânea. Criou os Salões de Artes Plásticas, como o Salão Comemorativo de São Paulo e do Salão Universo Feminino, espaços com o objetivo de expor a visão do artista plástico brasileiro, sobre o panorama da cidade de São Paulo e da Mulher.

Entre outras experiências, foi responsável pela criação e participou da Galeria de Arte da Casa Cor São Paulo, por sete anos. Participou ainda como galerista do Salão de Arte da Hebraica, por cinco anos, da Feira de Arte Latino Americana, por dois anos, coordenou a Feira de Arte da Daslu, por quatro anos. Atualmente, é curadora da Galeria de Arte da Casa de Portugal. Vera tem quatro livros publicados e é proprietária da marca VerArte – selo editorial. Recentemente, expôs trabalhos exclusivos no MASP e vem trabalhando com originalidade, diferenciando seu trabalho no mercado.

Mais informações: www.galeriaverarte.com 

 

image

 

 

 

 

 

 

Compartilhe este post