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Cena contemporânea

Instituto Tomie Ohtake lança filmes sobre projetos vencedores do 9° Prêmio Arquitetura Tomie Ohtake AkzoNobel

 

O Instituto Tomie Ohtake e a AkzoNobel acabam de lançar os vídeos experimentais sobre os três projetos premiados na categoria Profissional do 9° Prêmio Arquitetura Tomie Ohtake AkzoNobel. Os filmes apresentam o Casarão 28, o Centro de Referência Quebradeiras de Babaçu, e a Rota do São Benedito.

O Prêmio buscou reconhecer as produções arquitetônicas de destaque na cena contemporânea brasileira, valorizando as formas inovadoras de pensar e construir o espaço social, contribuindo, assim, com o desenho do panorama atual da arquitetura nacional nos seus mais variados contextos. Os projetos selecionados participaram de uma exposição na sede do Instituto Tomie Ohtake e foram apresentados em catálogo. Conheça mais sobre os projetos e assista aos vídeos.

 

Casarão 28

A intervenção da arquiteta Naia Alban neste imóvel do século XVIII, localizado no centro histórico de Salvador, revela uma alternativa econômica e sustentável para a conservação de edifícios antigos, além de transformar a cadeia produtiva da construção. O projeto priorizou a reutilização de materiais de demolição e recicláveis de outros canteiros de obras da mesma cidade, para realizar as intervenções propostas pela arquiteta. O vídeo de Alan dos Anjos capta o modus operandi desse processo, mostrando os materiais vindos de outros canteiros e sendo adaptados/instalados por trabalhadores-artesãos. O atual Casarão 28 é o resultado dessas ações, reconfigurando espaços e enfatizando a reutilização de materiais, especialmente a madeira.

 

Centro de Referência Quebradeiras de Babaçu

O projeto elaborado pelo Estúdio Flume para o Centro de Referência Quebradeiras de Babaçu aborda inicialmente uma prática de apoio a uma comunidade, de um fazer realizado por mulheres, sua conexão com o território e a natureza, para depois discutir a arquitetura. Arquitetura que se comprometeu de forma prática com as mudanças socioambientais exigidas pelo nosso tempo e apresentadas de maneira educativa à comunidade do povoado de Sumauma. O processo de elaboração do projeto foi realizado em colaboração com as mulheres quebradeiras de coco, vinculando-se aos processos produtivos, buscando melhorar as condições de execução do fazer delas, mas também se propondo a articular e atender outras demandas comunitárias no espaço construído. Mais do que a própria arquitetura, o vídeo aborda o cotidiano dessas mulheres no espaço, alinhado à ideia inicial do projeto elaborado pelo Estúdio Flume.

 

Rota do São Benedito

A criação da Rota de São Benedito partiu de um levantamento colaborativo realizado pelo coletivo Cidade Quintal junto aos moradores do bairro São Benedito, em Vitória, ES. A rota, projeto que ultrapassa os entendimentos clássicos sobre arquitetura e urbanismo, se fundamenta na memória, nas histórias contadas e nos lugares que as conectam, dando origem ao circuito histórico-cultural Rota do São Benedito, composto por oito pontos de interesse determinados e priorizados pela comunidade local. O território ativado pela Rota está localizado a oeste de uma extensa avenida que corta a cidade, uma espécie de fronteira entre a área predominantemente habitada por pessoas brancas e aquela que pode ser identificada como sua região mais negra. Essa área abriga morros onde estão situadas comunidades provenientes de antigos quilombos, incluindo o bairro São Benedito. Apesar da vida pulsante, o bairro não fazia parte, até então, do circuito turístico da cidade e passa a ter, com a rota, novas possibilidades socioculturais e econômicas. O filme de Francisco Xavier retrata a iniciativa e o percurso, através de depoimentos de moradores e de turistas que visitam o local.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: Archdaily
Imagem: Maíra Acayaba

 

 

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