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Cidade de 15 minutos: o conceito global que inspira bairros planejados em regiões estratégicas do Brasil

Tendência que ganhou força em Paris se espalha pelo mundo e chega reinterpretada em cidades brasileiras como Tijucas (SC), onde aposta na integração entre natureza, bem-estar e mobilidade curta

 

A ideia de que tudo o que é essencial para o dia a dia, como trabalho, escola, lazer, comércio e saúde, esteja acessível em até 15 minutos a pé ou de bicicleta deixou de ser utopia urbana e se tornou um modelo replicado em dezenas de cidades ao redor do mundo. Batizada de “cidade de 15 minutos”, a proposta ganhou notoriedade internacional após ser adotada por Paris, na França, em um esforço para transformar a capital em um espaço mais saudável, sustentável e voltado à convivência. Desde então, metrópoles como Melbourne (Austrália), Ottawa (Canadá) e Xangai (China) abraçaram o conceito.

Agora, a proposta começa a ganhar corpo também no Brasil, reinterpretada de acordo com as características locais. Um exemplo é o Rio Parque, bairro planejado que será lançado ainda este ano em Tijucas (SC), cidade catarinense situada entre três dos maiores polos turísticos e imobiliários do país: Balneário Camboriú, Itapema e Florianópolis. Com mais de 400 mil metros quadrados, o projeto aposta em um modelo urbano integrado à natureza, com parque linear, infraestrutura completa, comércio, serviços e espaços de lazer a poucos passos das residências.

Segundo o empresário Ricardo Laus, fundador da Novo Ambiente Urbanismo e especialista com mais de duas décadas de atuação no setor, a lógica de bairros que oferecem acesso facilitado a tudo o que importa será cada vez mais determinante na valorização imobiliária e no bem-estar das famílias. “As pessoas estão cansadas de perder tempo no trânsito ou viver longe da natureza. Há uma demanda crescente por bairros que ofereçam praticidade sem abrir mão da qualidade de vida. E é isso que vamos construir em Tijucas: um lugar onde dá para viver, trabalhar e conviver com tudo o que é essencial por perto”, afirma.

 

 

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A proposta se conecta com os princípios da cidade de 15 minutos ao priorizar deslocamentos curtos, promover a mobilidade ativa e transformar o próprio bairro em um centro de convivência. Além do parque linear com mais de dois quilômetros às margens dos rios Tijucas e Oliveira, o projeto contará com cabeamento 100% subterrâneo, drenagem moderna, áreas verdes preservadas, espaços para comércio, lazer e gastronomia.

Para Ricardo, projetos assim só são possíveis quando o planejamento urbano é pensado desde a origem, com uma visão que extrapola o parcelamento do solo. “A construção de um bairro precisa estar conectada a um propósito. No caso do Rio Parque, é a reconexão com o território, com as águas e com uma vida urbana mais equilibrada e humana. O Brasil tem muito a aprender com o que já funciona lá fora, mas também temos a oportunidade de criar soluções autênticas, que respeitem nossa geografia, cultura e estilo de vida”, completa.

A exemplo de Paris, onde antigas vias expressas foram transformadas em parques urbanos para ciclistas e pedestres, Tijucas aposta em um modelo que privilegia o uso inteligente do território, sem abrir mão da infraestrutura e da segurança. A cidade, que já integra a lista das mais promissoras para investimentos imobiliários em Santa Catarina, também se beneficia de uma localização estratégica, boa conectividade e da crescente valorização de áreas próximas à natureza e longe do excesso de adensamento.

“Enquanto metrópoles correm para corrigir erros do passado, cidades em expansão como Tijucas encontram a oportunidade de começar do jeito certo. E é nesse movimento que o Rio Parque se posiciona: como exemplo de urbanismo contemporâneo, inspirado por uma tendência global, mas com raízes locais”, conclui Ricardo.

 

 

 

 

 

 

Texto e imagens: Novo Ambiente Urbanismo

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