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Estação de metrô construída em aço começa a funcionar integralmente em São Paulo

Estação Vila Sônia da Linha 4-Amarela chama a atenção pela beleza arquitetônica; trajeto completo liga região central à zona oeste da capital.

 

Entregue em dezembro de 2021, a Estação Vila Sônia do Metrô de São Paulo tem possibilitado o funcionamento de um novo trecho de 1,5 km da Linha 4-Amarela, o que garante aos 84 mil usuários mais conforto e rapidez no deslocamento diário. A edificação vai além da estação de metrô subterrânea e possui ainda um terminal de ônibus urbanos intermunicipais e municipais.

Com funcionamento parcial desde a entrega, a estação recebeu autorização da Secretaria de Transportes Metropolitanos (STM) do Governo do Estado para funcionar plenamente a partir de hoje (terça-feira, dia 10/05), das 4h40 às 0h, fazendo com que a Linha 4-Amarela possa realizar o seu trajeto integral – da Estação da Luz à Vila Sônia – ao longo dos dias úteis, finais de semana e feriados.

 

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O projeto arquitetônico da estação, idealizado pelo escritório Fernandes Arquitetos Associados, chama a atenção de quem passa pelo local: o aço utilizado na construção garantiu enorme liberdade na arquitetura do projeto, resultando em uma obra arrojada e de expressões arquitetônicas marcantes. O aço também contribuiu para uma obra com melhor aproveitamento do espaço interno e aumento da área útil devido à capacidade do material construtivo vencer grandes vãos e ter como prioridade a flexibilidade para tornar mais fáceis a passagem de utilidades como água, ar-condicionado, eletricidade, esgoto, telefonia, entre outros.

Ao todo, são 22 mil m² de área construída, com uma cobertura metálica de 16 módulos, composta por 980 m² de vidro, 10 mil m² de telhas e extensão total de 212 metros, pesando 482 toneladas. A área destinada exclusivamente à parada dos ônibus e acomodação dos passageiros ocupa 11 mil m² do total de área construída. Vila Sônia também ostenta uma grande cúpula de vidro que foi construída e utilizada para levar iluminação natural do nível da rua, na entrada do terminal até a estação, que tem nove pavimentos entre acessos, mezanino, bilheterias, áreas de cabos e salas técnicas, além das duas plataformas laterais com 138 metros cada. Para sua construção, foram escavados 82 mil m³ e utilizados 48,5 mil m³ de concreto com 7 mil toneladas de aço.

A estação possui dois acessos, um de cada lado da Av. Prof. Francisco Morato. O mezanino está inserido dentro de um túnel de “ligação”, que cruza as plataformas. A cobertura é formada por vigas altas de concreto armado, que vencem o vão maior, além disso possuem aberturas circulares sobre as vias com o objetivo de dar mais leveza estética e estrutural. Outro elemento importante da concepção do projeto é um grande volume cônico invertido que fecha o vazio entre o nível da rua e o nível do mezanino. O volume sugere uma sustentação da grande cobertura e é totalmente fechado com esquadrias de vidro e alumínio o que proporciona ventilação permanente e uma grande entrada de ar e luz ao mezanino.

 

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Para o Centro Brasileiro de Construção em Aço (CBCA), o uso do aço na construção da estação é colocado em destaque especialmente em sua cúpula, uma parte do projeto que só pode ser idealizada graças às estruturas metálicas presentes. “Nesse caso, as estruturas de aço, juntas do concreto, foram capazes de garantir resistência à compressão da obra, além de fornecer maior durabilidade à sustentação de pedra da construção. O resultado final permitiu não apenas um edifício com visual flexível e arrojado, mas que também apresenta maior proteção contra a corrosão do aço.”, destacam.

 

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Fonte: CBCA
Imagens: Daniel Rodrigues dos Santos e Divulgação Fernandes Arquitetos Associados.

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