Próximo evento acontece no sábado 11 de junho com palestra, visita e oficina; todas as atividades são gratuitas.
A Fundação Bienal de São Paulo convida novamente a população da cidade, em especial os frequentadores do Parque Ibirapuera, a conhecer o Pavilhão Ciccillo Matarazzo de outra maneira: no sábado 11 de junho acontece o segundo encontro do ano do programa Pavilhão aberto.
O programa do dia começa às 11h com a conversa Urbanidades possíveis – reinterpretar a cidade exposta, com Louise Lenate Ferreira da Silva, pesquisadora e co-curadora da 13ª Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo. A arquiteta discorre sobre a escolha e a concepção de espaços para eventos expositivos como as Bienais de artes e de arquitetura em São Paulo, discutindo as possibilidades de usufruir da cidade e mediar as diversas interpretações entre habitantes e o espaço construído.
Às 14ho público pode participar de uma visita mediada ao Pavilhão, feita junto à equipe da Bienal, em uma conversa sobre preservação cultural e arquitetônica. Além de uma breve apresentação sobre a história do edifício e sobre alguns de seus usos pela Fundação Bienal, a visita propõe uma troca sobre as Bienais de Arquitetura, evento que surgiu dentro da Bienal de São Paulo e que foi realizado no Pavilhão da Bienal até 2009, em diálogo com o tema da atual 13ª Bienal de Arquitetura, “Travessias”.
Logo após a visita guiada, será realizada, às 15h, uma programação especial para crianças de 6 a 12 anos, acompanhadas de seus adultos: a Oficina de dança free step,com o grupo Crossover. O free step é uma dança urbana de movimentos livres com as pernas e com os braços sob as batidas da música eletrônica. O estilo baseia-se em movimentos elaborados e rápidos, trazendo também a mistura de outras danças. O grupo Crossover atua há 12 anos organizando encontros livres no Parque Ibirapuera para a difusão da arte da dança.
Além das atividades com inscrições gratuitas, o Pavilhão estará aberto o dia inteiro para visitação livre (última entrada às 17h30). QR Codes foram distribuídos pelas colunas do local para que as pessoas possam acessar informações históricas e curiosidades, enquanto passeiam pelo prédio.
Sobre o Pavilhão aberto 2022
A segunda edição do programa Pavilhão aberto acontece de maio a novembro e é composta por conversas com convidados de perfis diversos (os nomes envolvem desde o professor de arquitetura Guilherme Wisnik até o Padre Júlio Lancellotti), oficinas para crianças, visitas mediadas ao Pavilhão e conteúdos digitais complementares.
Este ano, o programa trata de questões relacionadas à preservação, modernização e usos contemporâneos do patrimônio histórico e arquitetônico do Pavilhão. Serão seis encontros divididos em dois programas com enfoques complementares. O primeiro, que acontece de maio a julho, parte do Pavilhão da Bienalpara abordar conflitos contemporâneos. O segundo, que vai de setembro a novembro, busca discutir como o espaço determina experiências estéticas e sociais, e como artistas contribuem para imaginar diferentes usos para ele.
No encontro de julho, que acontece no sábado 16/07, o Pavilhão recebe o padre Júlio Lancellotti e a artista Carmela Gross. A primeira edição do Pavilhão aberto aconteceu entre setembro de 2019 e janeiro de 2020, e reuniu ações com os arquitetos Álvaro Razuk, Anna Helena Villela, Lúcio Gomes Machado e o curador Rodrigo Queiroz.
Serviço – Programa Pavilhão aberto 2022
Encontro 2: Urbanidade possíveis
11 de junho de 2022, sábado
10h – 18h: visitação livre
Não é necessário se inscrever; última entrada às 17h30
11h: conversa com Louise Lenate Ferreira da Silva: Urbanidades possíveis – reinterpretar a cidade exposta
Inscrições gratuitas aqui
14h: visita mediada ao Pavilhão, com equipe da Bienal
Inscrições gratuitas aqui
15h: oficina de dança free step para crianças com o grupo Crossover
Faixa etária recomendada: de 6 a 12 anos
Inscrições gratuitas aqui
Participação mediante acompanhamento de adulto responsável