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Japan House na DW!

Escultura cinética e instalação com 9 mil balões são atrações da Japan House na DW!

 

Duas exposições inéditas marcam a participação da Japan House na DW! 2021. Em “Equilíbrio”, criação da dupla Daisy Balloon, mais de 9 mil balões criam um grande impacto visual e encantam os visitantes. Já em “Parade – um pingo pingando, uma conta, um”, Yuko Mohri ressignifica objetos e utensílios comuns.

Em uma visita à Japan House, a experiência começa na calçada: logo na entrada, um grande painel criado pelo arquiteto Kengo Kuma reveste a fachada. Usando madeira Hinoki, sua construção utiliza a arte japonesa do encaixe.  Depois de observar o painel, você pode começar pelo andar térreo. Logo você vai se deparar com a instalação “Equilíbrio”, de Daisy Balloon, criada pela dupla Rie Hosokai e Takashi Kawada. Com 11 metros de comprimento e mais de três de altura, a obra traz mais de 9 mil balões cobertos com uma camada externa de película polarizada, que revela um efeito semelhante ao da aurora boreal quando a luz incide no conjunto.

A intervenção condensa muitos conceitos e formas de pensamento típicos japoneses, valoriza o equilíbrio e a harmonia, simboliza de maneira poética a passagem do tempo, reforça a importância e fascínio pelas inexoráveis regras da natureza ao mesmo tempo que, com o uso de balões que desafiam sua essência efêmera, também aborda uma dualidade constante que nos permeia.

“A forma orgânica da exposição sugere o percurso do ciclo da água, como se os balões fossem gotículas e nuvens subindo no ar para se transformar em chuva e precipitar de volta ao chão”, explica Natasha Barzaghi Geenen, curadora da exposição e Diretora Cultural da Japan House São Paulo.

 

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No segundo andar, mais uma instalação: “Parade – Um Pingo Pingando, Uma Conta, Um Conto”, de Yuko Mohri. A obra homenageia Tom Jobim, a partir de uma releitura da artista entre os objetos de sua instalação e a letra da famosa canção e, ao mesmo tempo, exalta a filosofia japonesa do you no bi [conceito do filósofo japonês Soetsu Yanagi (1889-1961)], que ressignifica utensílios comuns, valorizando a beleza dos objetos cotidianos.

A intervenção consiste em uma máquina desenvolvida pela artista com ajuda de engenheiros, baseada em uma placa de prototipagem eletrônica de código aberto que lê os desenhos de uma toalha de mesa estampada com frutas coloridas.

As imagens são traduzidas em correntes elétricas que percorrem diversos fios, provocando reações inesperadas como uma luz que liga e desliga, espanadores que pulam no chão, um acordeão que parece ganhar vida própria. “A ideia é causar curiosidade e maravilhamento, com os objetos retirados de suas funções primárias e costurados numa teia poética, valorizados nessa colagem espacial, nos deixando mais conscientes do nosso entorno”, afirma Natasha Barzaghi Geenen, curadora da exposição.

 

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As exposições contam com recursos de acessibilidade como audiodescrição, libras e elementos táteis. Acesse japanhousesp.com.br e programe sua visita.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Por DW!
Imagens: Marina Melchers

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