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Koyo Kouoh é anunciada como curadora da 61ª Bienal de Veneza de 2026

Bienal de Veneza, após quase 130 anos de história da mais tradicional exposição de arte do mundo, nomeia sua primeira curadora negra

 

A suíço-cameroniana Koyo Kouoh foi anunciada hoje, dia 3 de dezembro, como curadora-geral da 61ª Exposição Internacional de Arte, a ser realizada em 2026, na Itália. Koyo é Diretora Executiva e Curadora Chefe do Zeitz Museum of Contemporary Art Africa (Zeitz MOCAA) na Cidade do Cabo desde 2019. Foi Diretora Artística fundadora da RAW Material Company, um centro de arte, conhecimento e sociedade em Dacar, Senegal, bem como parte das equipes de curadoria da Documenta 12 (2007) e Documenta 13 (2012).

Kouoh também já recebeu o Grand Prix Meret Oppenheim 2020, um grande prêmio suíço que homenageia realizações nas áreas de arte, arquitetura e crítica. “A Exposição Internacional de Arte da Bienal de Veneza tem sido o centro de gravidade da arte por mais de um século. Artistas, profissionais de arte e museus, colecionadores, negociantes, filantropos e um público cada vez maior convergem para este local mítico a cada dois anos para sentir o pulso do Zeitgeist. É uma honra e um privilégio únicos na vida seguir os passos de predecessores luminares no papel de Diretora Artística e compor uma exposição que espero que tenha significado para o mundo em que vivemos atualmente — e, mais importante, para o mundo que queremos fazer. Os artistas são os visionários e cientistas sociais que nos permitem refletir e projetar de maneiras oferecidas apenas a esta linha de trabalho. Sou profundamente grata ao Conselho da Bienal e, particularmente, ao seu Presidente, Pietrangelo Buttafuoco, por confiar a mim esta missão importante, e estou ansiosa para trabalhar com toda a equipe”, declara a curadora sobre a nomeação.

De acordo com o presidente Pietrangelo Buttafuoco, responsável pela recomendação, a nomeação de Koyo Kouoh como diretora do Setor de Artes Visuais é o reconhecimento de um amplo horizonte de visão no amanhecer de um dia repleto de novas palavras e olhos. “Sua perspectiva como curadora, acadêmica e figura pública influente encontra as inteligências mais refinadas, jovens e disruptivas. Com ela aqui em Veneza, a Bienal confirma o que tem oferecido ao mundo por mais de um século: ser o lar do futuro”, reflete Buttafuoco.

 

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Koyo Kouoh. Foto: Carlo Pisani / via swissinfo.ch

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: Arte que acontece

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