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Para além da orientação solar

Tecnologias disponíveis no mercado para lidar com a alta incidência solar do verão e minimizar seus impactos.

 

Quase todas as fontes de energia – hidráulica, eólica, biomassa, combustíveis fósseis etc. – são formas indiretas da atuação da energia solar em nosso planeta, sendo ela a principal responsável pela dinâmica da atmosfera terrestre e pelas características climáticas da Terra. A radiação solar, composta pela radiação difusa, direta e refletida, é utilizada por nós como fonte de energia térmica, mecânica e elétrica, sendo imprescindível no atual habitar humano. Metade da energia radiante emitida pelo Sol é emitida como luz visível na parte de frequência mais alta do espectro eletromagnético e, o restante, na do infravermelho próximo e como radiação ultravioleta.

Além das condições atmosféricas, como nebulosidade e umidade relativa do ar, a disponibilidade da radiação solar depende da inclinação do eixo imaginário da Terra e de sua trajetória elíptica, da latitude local e do período do ano. A maior parte do território brasileiro está localizada relativamente próxima a linha do Equador, não gerando grandes variações nas características de insolação e radiação. Ao atravessar a atmosfera, a radiação solar sofre processos físicos de dispersão e absorção quando de encontro com os elementos nela encontrados: as nuvens, os gases, as partículas atmosféricas suspensas e a superfície refletem uma parte da radiação incidente; enquanto o restante é absorvido produzindo aquecimento, causando evaporação de água ou convecção. Resumindo, a energia solar incidente sobre a atmosfera e a superfície oceânica e continental segue um de três destinos: ser refletida, absorvida ou transmitida.

 

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O século XXI será muito provavelmente marcado pela busca mundial de suprimentos energéticos que possam, ao mesmo tempo, atender ao crescimento da demanda humana de forma economicamente viável e ainda considerar todos os preceitos do desenvolvimento sustentável. As tecnologias que propiciam a captação da energia solar estão em constante desenvolvimento, assim como aquelas que buscam lidar com seus efeitos nocivos, afinal, apesar de imprescindível, os raios solares carregam consigo uma potência danosa. Os raios ultravioleta (UV), mesmo que parcialmente barrados pela camada de ozônio, incidem de forma mais agressiva, sendo prejudicial aos seres vivos, danificando células e gerando problemas de saúde. 

Em nossas casas, a luz solar pode ser uma vilã da decoração, prejudicando objetos, revestimentos e estruturas, sendo a incidência solar um dos pontos mais importantes a ser considerado no projeto de uma casa e, negligenciá-lo, pode acarretar futuramente certos problemas para determinada arquitetura. Mas além de estudar a posição do terreno diante do sol e definir um projeto baseado na orientação solar, é preciso também contar com tecnologias em produtos aplicados que atenuem a problemática. Atualmente, há uma gama de produtos disponíveis que lidam com a questão, pretendendo proteger, controlar e reduzir nossa exposição aos raios UV. Por ser uma temporada de muita insolação, o verão evidencia a necessidade de produtos eficientes que minimizem a ação dos raios solares, ao mesmo tempo que auxiliem no conforto térmico e permitam a propagação de luminosidade natural nos ambientes internos.

O vidro de controle solar possui um espaço importante na construção civil, que vai além do valor estético; passou a ser funcional, capaz de reduzir o calor nos ambientes, proporcionar iluminação natural adequada e contribuir para a economia de energia. Viviane Sequetin, gerente de Marketing South America da Guardian Glass, elucida: “Toda tecnologia empregada no vidro minimiza o “efeito estufa” que pode ocorrer em dias muito quentes, quando os ambientes super aquecem e se tornam desconfortáveis. Nosso compromisso é desenvolver, promover e explorar a tecnologia do vidro para todas as aplicações possíveis”.

Grande aliado no quesito sustentabilidade, minimiza também o consumo de energia elétrica pelos equipamentos de ar-condicionado e sistemas de iluminação artificial. “Os vidros de controle solar da Guardian são fabricados com a tecnologia de deposição catódica à vácuo – sputtering. Este é um processo moderno, no qual as moléculas e íons são depositados sobre o vidro de maneira uniforme e filtram os raios solares. Um exemplo é o SunGuard Âmbar, um vidro com tonalidade diferente (âmbar/bronze), que bloqueia um percentual maior de calor, permite a entrada de mais luz solar no ambiente, com baixíssima reflexão externa e interna. Também protege móveis, tapetes e pisos contra os raios solares, sendo ideal para fachadas, janelas, portas, sacadas, tetos e também pode ser aplicado em móveis e decoração de ambientes”, afirma Viviane.

Um dos produtos especialmente desenvolvidos pela marca para obras residenciais é o ClimaGuard SunLight, um vidro que possui alta transparência com redução de calor, concebido sob processo de fabricação exclusivo, que combina benefícios como neutralidade, bloqueio duas vezes mais calor do que um vidro comum e proteção contra os raios UV. “Queremos não apenas melhorar o bem-estar das pessoas, com luminosidade natural e integração de ambientes, mas, também, contribuir para economizar energia, regular temperaturas e proteger a privacidade”, finaliza a gerente.

 

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O ClimaGuard SunLight é um vidro uniforme, de alta durabilidade que por um processo de fabricação exclusivo Guardian oferece uma combinação de benefícios como transparência, proteção contra os raios UV e calor solar. Além do conforto térmico, o vidro contribui para reduzir o consumo de energia elétrica e criar um ambiente agradável. Fazem parte da linha SunGuard os vidros das Séries Solar (Neutral 14, Silver 20, Silver 32, Neutral Plus 41, Chrome, Royal Blue 20, Royal Blue 30, LB 52, ReflectGuardian e SunGuard mbar) e High Performance (AG 43, Neutral 70, Royal Blue 40 e Neutral Plus 50).

 

Abordando privacidade, o uso de cortinas e persianas é boa solução para atribuir charme aos ambientes, permitir a entrada de luz solar e ainda assim manter a casa refrescante. Além de garantir a privacidade e controlar a luminosidade, também protegem o mobiliário do excesso de sol e proporcionam conforto térmico. Além de complementar o décor, promovem proteção solar eficiente, já que janelas são a principal fonte de entrada de luz solar. Segundo Rafaela Nesto, head de Marketing da Uniflex, a primeira dica é evitar tecidos que possam provocar o acúmulo de calor e apostar em cores claras, evitando texturas mais encorpadas, como a sarja e o linho mais fechado, especialmente aqueles que possuem tons mais escuros. Entre os materiais aconselhados por ela, há o linho branco e cortinas de fibras naturais, com tramas mais abertas, tendências atuais para o verão. “É uma época do ano em que queremos deixar a brisa entrar, sentir aquele ventinho passando pela janela. Por isso, o ideal é ter cortinas mais fluidas. Isso traz movimento para a casa, ilumina o ambiente e influencia na decoração”, salienta Rafaela.

Quando a exposição ao sol é muito forte, vale a pena investir em modelos de cortinas e persianas específicos que realizam filtragem dos raios UV. Rafael esclarece: “É necessário avaliar como é que o sol incide na residência e em qual ambiente essa proteção solar será usada. Por exemplo, em uma área molhada o indicado é a persiana de alumínio e o modelo Rolô. Na cozinha, uma persiana de alumínio ou de madeira, que tenha uma limpeza mais fácil, se encaixa melhor. Ideal também é que a cortina de tecido tenha por trás o blackout ou o blacklight, responsáveis por reter até 99% da luminosidade”.

 

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A linha de rolô SCREEM, da Uniflex, são telas solares de alta eficiência tecnológica. São variados os fatores de abertura das tramas e composições de fabricação que renderam importantes certificações nacionais e internacionais, garantindo sua eficiência. A característica é ter retardante a chama e o bloqueio do raio UV: de 82% a 99% dependendo do tecido escolhido. Na imagem, coleção Double-Thermo – Thermoscreen 5001 cor White.

 

Quanto às possiblidades no segmento coberturas, a Zetaflex desenvolve soluções que garantem proteção a intempéries (chuva e raios solares) às áreas externas, trazendo em sua história conceitos inovadores como o primeiro toldo de alumínio enrolável do mundo, os primeiros modelos de abrigos de garagem (Carports), a primeira cobertura móvel (conhecida internacionalmente como Pérgola Bioclimática®), entre outros sistemas de coberturas: toldos, marquises, brises e revestimentos em alumínio que proporcionam proteção e conforto térmico aos ambientes de suas aplicações. De acordo com Júlio Zveibil, Diretor Geral (CEO) da marca, “A Zetaflex foi pioneira no Brasil no uso do alumínio em soluções de coberturas. Posteriormente, a empresa passou a oferecer soluções em policarbonato para locais em que se deseja aproveitar melhor a iluminação natural, expandindo a utilização desse material para quase toda a sua linha de produtos. O policarbonato compacto (transparente) ou alveolar (translúcido) possui proteção aos raios UV, evitando danos a móveis e objetos, além de proteger pessoas e automóveis”.

Coberturas, marquises, toldos e brises móveis permitem controlar a ventilação e claridade naturais dos ambientes, evitando o uso de iluminação artificial durante o dia. Devido à propriedade de reflexão do calor garantida pelo alumínio isso representa redução também do uso de ar-condicionado e economia, sendo também um material amplamente reciclável. Protegido do sol e da chuva, o local de aplicação transforma-se em um ambiente plenamente aproveitável, a despeito das condições climáticas. Em 2020 a marca patenteou um novo sistema, o ZetaMobile®: uma marquise móvel (basculante) com até 6m de projeção. “ZetaMobile® um produto perfeito para utilização em áreas que devem ser a céu aberto, mas que precisam eventualmente de proteção às chuvas e raios solares. O sistema foi desenvolvido para receber fechamentos laterais como cortinas enroláveis que se movem juntamente com os painéis da cobertura”, Reafirma Júlio.

Insolação é, em definição física, a quantidade de radiação solar, sem interferências, que incide sobre uma superfície. A ação dos raios sobre um objeto, em exposição demorada, pode culminar em estrago ou pior, no estado patológico da palavra, causar graves enfermidades aos seres vivos.  Um bom projeto precisa prever as melhores soluções para reduzir e até mesmo impedir danos, fazendo uso de todos os meios disponíveis para isso. A longevidade de uma construção, dos móveis e acessórios em seu interior, está intimamente ligada à boas escolhas desde a concepção. E a durabilidade dos produtos é, e sempre foi, altamente associada a iniciativa de fabricantes que se comprometem com a inovação, com a tecnologia e com o respeito ao meio ambiente e à sociedade.

 

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Zetaflex patenteou internacionalmente um novo sistema chamado de ZetaMobile®: trata-se de uma marquise móvel (basculante) com até 6m de projeção. Quando recolhida, ela ocupa apenas 40 cm rebatida para uma das laterais. Calçadas ou terraços comerciais, bem como varandas residenciais, são os locais ideais para esse tipo de tecnologia. A cobertura é preparada para receber fechamentos laterais como cortinas enroláveis que se movem juntamente com os painéis de cobertura.

 

 

 

 

 

 

 

Por Redação
Imagens: Divulgação

 

 

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