Energia Sustentável

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Brasil inaugura projeto inovador de energia hidrossolar com produção de hidrogênio verde

 

O Brasil está na vanguarda da energia renovável, com a inauguração da planta de geração solar na usina hidrelétrica de Itumbiara, de FURNAS, na divisa entre os estados de Minas Gerais e Goiás. Com capacidade de gerar 1 MW, o empreendimento possui dois conjuntos de placas fotovoltaicas, sendo um no solo e outro flutuante sobre a água do reservatório.

O projeto, da BASE Energia Sustentável, em parceria com FURNAS, conta com um eletrolisador que, ao receber a energia gerada pelo sistema fotovoltaico, produzirá hidrogênio verde, a fim de ser armazenado em um tanque especial e utilizado para a produção de energia através de uma célula de combustível. A inauguração do empreendimento acontece nesta quarta-feira, dia 8 de dezembro, com a presença do Ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, do presidente da Elebrobras, Rodrigo Limp Nascimento,  do Presidente de Furnas, Clovis Torres Jr. Também são esperados os governadores Romeu Zema, de Minas Gerais e Ronaldo Caiado, de Goiás.

 

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Fundada em 1998, a BASE Energia Sustentável é uma empresa brasileira, com sede em Brasília e filial em São Paulo, dedicada a oferecer consultoria, engenharia, construção e montagem eletromecânica, e a propor e desenvolver soluções e projetos sustentáveis, em especial no âmbito energético. A extensa experiência profissional de seus fundadores inclui projetos desenvolvidos no Brasil e internacionalmente, juntamente a concessionárias, produtores independentes de energia, órgãos governamentais em diferentes esferas, instituições financeiras multilaterais, e instituições governamentais multilaterais. Entre suas áreas de atuação estão sinergia hidro-solar, geração sustentável de energia na Amazônia, restauração florestal com créditos de carbono, transporte urbano sustentável, desenvolvimento de autoprodução de energia sustentável, gestão de sustentabilidade ambiental corporativa, regulação na área de energia e cálculo de impactos de emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE).

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: Furnas

Divulgação: Furnas

Eternit recebe aprovação em testes para registro no Inmetro de telhas fotovoltaicas de fibrocimento

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Companhia espera que o novo modelo fotovoltaico desenvolvido no Brasil, batizado de Eternit Solar, alcance o mesmo sucesso de vendas e democratize o acesso à energia solar por todo o país.

 

 

Eternit – companhia especializada no fornecimento de matérias-primas, produtos e soluções para o setor de construção civil – acaba de obter aprovação nos testes para registro no Inmetro de suas telhas fotovoltaicas de fibrocimento. Os testes da Eternit Solar, desenvolvida desde 2020, foram executados no Instituto de Energia e Ambiente da Universidade de São Paulo (IEE-USP).

No médio prazo, a expectativa é de que a Eternit Solar siga o sucesso da telha de fibrocimento mais vendida do país. “Estamos prestes a viver uma revolução no modo como o brasileiro se relaciona com o consumo de energia. Com diversas possibilidades de aplicação, ela poderá ser instalada em casas populares, comunidades, galpões, construções sem telhado aparente, além de instalações comerciais, postos de gasolina, e também em projetos na área agrícola e aviária”, afirma Luís Augusto Barbosa, presidente da Eternit. Líder no segmento de coberturas no Brasil, a companhia comercializou, de janeiro a setembro deste ano, 544 mil toneladas de telhas de fibrocimento, um volume 20% maior do que o mesmo período de 2020.

A Eternit Solar faz parte da linha de produtos fotovoltaicos que o grupo vem desenvolvendo, cujo mais recente lançamento para o mercado foi a telha de concreto Tégula Solar (primeiro modelo fotovoltaico comercializado pela empresa a partir de agosto de 2021). Entre as diferenças dos dois modelos, além do material, estão o tamanho, o custo e os públicos consumidores. A nova linha é esteticamente ondulada (seguindo os padrões das telhas de fibrocimento tradicionais), levemente plana no topo das ondulações, onde células solares são integradas formando um conjunto único, e apresenta dimensão de 2,44 m x 1,10 m.

“Será uma solução econômica e promissora para empresas, instalações públicas, como escolas, e hospitais, e grande parte das moradias dos brasileiros” – Luiz Lopes, gerente de desenvolvimento de novos negócios da Eternit.

O seu grande diferencial é a maior potência e consequente maior geração de energia. “Enquanto a Tégula Solar possui potência de 9 watts, a de fibrocimento tem 140 watts. Com essa potência, 4 a 6 telhas já podem atender as necessidades de uma casa pequena. O restante da cobertura, portanto, pode ser composto de telhas comuns”, explica Luiz Lopes, gerente de desenvolvimento de novos negócios da Eternit. Segundo o executivo, as telhas fotovoltaicas não agregam peso à estrutura, mas conferem durabilidade e resistência.

Com o aval do Inmetro, a Eternit agora seguirá acompanhando a performance das novas telhas no IEE-USP e também no Laboratório Fotovoltaica da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), com instalações ao ar livre de projetos-piloto. A empresa tem diversos clientes potenciais para receberem as primeiras instalações da Eternit Solar.

Inicialmente, a fabricação das telhas se dará na unidade de Atibaia – a mesma encarregada da Tégula Solar – com a possibilidade de expandir sua produção para as outras unidades regionais da Eternit. A expectativa é de que o produto seja lançado no mercado em meados de 2022.