USP e ABCP criam hub de inovação para construção digital

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Impressora 3D em escala 1:1, “Coworking”, EAD, Cátedra e compartilhamento de conhecimento são algumas das realizações previstas por projeto, instalado na sede da ABCP no início de 2021.

 

A Universidade de São Paulo (USP), por meio da Escola Politécnica (Poli), a Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP) e o Sindicato Nacional da Indústria do Cimento (SNIC) assinaram, na tarde do último dia 3 de setembro, um acordo de cooperação técnica que prevê a concepção, elaboração de projeto, construção e operação, em regime multiusuários, do primeiro espaço cooperativo de inovação e construção digital de base industrial do Brasil, o hubic .

Com previsão de funcionamento no início de 2021, o hub terá o objetivo de acelerar a transição da construção civil para uma economia digital e circular, por meio de soluções inovadoras, competitivas, com baixa pegada ambiental e de alta produtividade e qualidade. Para sua implementação, o hubic já tem assegurado R﹩ 8 milhões em investimentos e será instalado em espaço compartilhado entre a USP e a ABCP, interligado ao campus da Universidade, em São Paulo.

O projeto será conectado ao Centro de Inovação em Construção Sustentável (CICS USP), um ecossistema de empresas e academia dedicado a promover a inovação, a sustentabilidade e a produtividade na construção civil.

 

“Esta parceria é um exemplo significativo da chamada Terceira Missão da Universidade ao integrar e unir, no campo da pesquisa aplicada, os esforços da academia e da iniciativa privada em prol da melhoria e da modernização da área de construção e materiais cimentícios, com vistas, principalmente, à produtividade e à redução de impacto ambiental”, destaca o reitor da USP, Vahan Agopyan.

 

Para absorver esse processo evolutivo, a USP e a ABCP reúnem expertises e ações que, somadas, cuidarão de alavancar a produção digital de componentes e a transferência de conhecimento e tecnologia para toda a cadeia produtiva da construção e sociedade.

 

“Vivemos um tempo de múltiplos desafios, nos âmbitos ambiental, concorrencial e institucional. A indústria de cimento tem se mostrado capaz de enfrentar esse mundo complexo, tanto dentro de suas fábricas, quanto nas diversas aplicações do cimento. O acordo com a USP está inserido nessa lógica. Se, por um lado, o convênio resgata uma história construída ao longo de décadas, por outro, ele projeta o elemento inovação como variável de importância crescente para que nossa indústria continue gerando valor e qualidade de vida para toda a sociedade”, afirma o presidente da ABCP/SNIC, Paulo Camillo Penna.

 

O convênio

O convênio prevê a criação de uma plataforma de construção digital para a produção de componentes e edificações, com infraestrutura laboratorial multiuso e capacidade de produção/impressão digital 3D de componentes cimentícios na escala 1:1. Apesar de ter como objetivo principal a pesquisa e produção de elementos cimentícios, o equipamento também será flexível para a produção de materiais com outras bases. O projeto será implementado no atual laboratório da ABCP, em área de 100m² aproximadamente, que receberá reformas.

O acordo também define a instalação de um espaço de trabalho compartilhado (coworking), com cerca de 230m² e capacidade de hospedar até 30 profissionais, para a elaboração de pesquisa e desenvolvimento de empresas da cadeia de valor e grupos que desenvolvam soluções consideradas promissoras, além de startups da construção e de engenharia.

 

“O hubic faz parte de um ecossistema da Universidade que tem três eixos de atuação integrando todos os elos da cadeia da construção civil: inovação, produtividade e sustentabilidade. Deverá reunir pesquisadores de várias áreas do conhecimento, empresas, startups e outros parceiros da sociedade que tenham interesse em desenvolver a inovação de base industrial”, destaca o coordenador do projeto e professor da Poli, Vanderley John.

 

Também está prevista a criação da Cátedra Ary Torres para atrair profissionais de ponta do mundo para coordenar plano de atividades, educação, pesquisas e inovação, além promover atividades de transferência de conhecimento e tecnologia.

O convênio investirá no desenvolvimento de atividades de educação continuada (EaD) on-line voltadas para inovação e Indústria 4.0, entre outras. O foco principal será na capacitação para desenvolvimento, uso de produtos e soluções inovadoras, sustentabilidade, qualidade e produtividade. Também deverão ser oferecidas bolsas de mestrado e doutorado a pesquisadores.

 

“O hubic é uma iniciativa que traz a tecnologia da indústria 4.0 para os componentes da construção civil e de infraestrutura, fruto da união da academia, da indústria e dos órgãos públicos e privados, trazendo a tecnologia de ponta para a melhor eficiência das obras, otimização dos materiais, economia e sustentabilidade, beneficiando a indústria e a sociedade”, destaca a diretora da Poli, Liedi Legi Bariani Bernucci.

 

 

 

 

Fonte: FSB Comunicação
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7º Prêmio de Arquitetura Instituto Tomie Ohtake AkzoNobel

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7º Prêmio de Arquitetura Instituto Tomie Ohtake AkzoNobel pretende destacar projetos significativos construídos no panorama atual brasileiro. Inscreva-se! 

 

No 7º Prêmio de Arquitetura Instituto Tomie Ohtake AkzoNobel, a relação urbana e o comprometimento com o local de implantação e a sustentabilidade, bem como a inventividade projetual e construtiva, são critérios fundamentais que norteiam a premiação. 

Dez trabalhos finalistas participarão de exposição na sede do Instituto Tomie Ohtake, com abertura prevista ao público de 18 de novembro de 2020 a 7 de fevereiro de 2021 – podendo sofrer alterações em virtude dos impactos causados pela pandemia do COVID-19. Os três vencedores da edição serão anunciados na inauguração do evento e receberão uma viagem internacional destinada a um membro da equipe de arquitetos responsáveis pelo projeto. 

Uma mostra de filmes sobre arquitetura, projetada na fachada do edifício que abriga o Instituto Tomie Ohtake, faz parte da programação paralela, assim como ações educativas para o público jovem que têm por objetivo promover uma discussão sobre a relação das pessoas com a arquitetura e o urbanismo nos espaços que habitam. 

Para essa sétima edição, as inscrições (gratuitas) foram prorrogadas e devem ser feitas online até 18 de julho de 2020, no site oficial, que também contém informações completas sobre o prêmio, como edital, plataforma de inscrição etc. Podem se inscrever arquitetos brasileiros ou estrangeiros que vivam no Brasil há pelo menos dois anos e que apresentem projetos construídos durante os últimos dez anos. 

 

Saiba mais AQUI. 

 

 

 

 

Por Redação
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Aquecedores DE ÁGUA

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A busca pela eficiência energética e redução do consumo hídrico.

 

 

Se o uso racional de energia elétrica e a redução de consumo de água são hoje aspectos, em projetos inclusive de interiores, absolutamente relevantes com relação à promoção do menor impacto possível ao meio ambiente, deve-se balizar adequadamente as escolhas quanto a equipamentos de aquecimento de água, considerando-se as várias tecnologias disponíveis no mercado. 

Quanto ao aquecimento a gás (os aparelhos funcionam com gás natural ou com gás liquefeito de petróleo), há basicamente dois tipos de equipamentos para fins residenciais: por passagem e por acumulação. Nos aquecedores por passagem, a água é gradualmente aquecida ao passar por um sistema de serpentina disposta ao redor de uma câmara de combustão, ou seja, dispensando assim reservatório por acumulação. 

Já os por acumulação, o aquecimento ocorre também através de passagem de água por sistema de serpentina, tendo no entanto reservatório por acumulação (água aquecida armazena-se em tanque instalado em forros ou em armários apropriados). A significativa vantagem dessa tipologia é a de sempre existir quantidade razoável de água quente em seu interior e chegar mais rapidamente ao ponto de uso.  Permite ainda atender diversos pontos de consumo ou mesmo um ponto de maior demanda, como banheiras, por exemplo. Vários são os modelos existentes no mercado, dos mais simples aos mais modernos, onde então são embarcadas tecnologias digitais. Importantes as estratégias das empresas fabricantes. 

De acordo com Paulo Galina, gerente de marketing da Lorenzetti, “para economizar na hora do banho, os consumidores também devem procurar, no momento da compra, aquecedores de água a gás que possuam classificação ‘A’ identificados na ENCE (Etiqueta Nacional de Conservação de Energia), fornecido pelo INMETRO, e selo CONPET de eficiência energética”. Essas certificações garantem que os produtos são mais econômicos e eficientes. Com relação aos aquecedores de água elétricos, Paulo Galina, Lorenzetti, destaca “o aquecedor Versátil, que oferece água quente instantaneamente, sem que se perca tempo para o aquecimento esperado para a realização das atividades, evitando desperdício hídrico e de energia elétrica e garantindo total conforto”. 

 

 

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Indicado para utilização em residências com baixa pressão até 20 m de coluna de água, o Aquecedor elétrico Versátil, da Lorenzetti, é ótima solução de aquecimento de água para a pia da cozinha ou lavatório pois permite a utilização direta com torneiras, misturadores e monocomandos. Proporcionando água quente instantaneamente, possui 3 temperaturas e fácil acesso para troca rápida de resistência.  

 

 

 

 

Conforme a Rinnai, seu principal diferencial, enquanto fabricante, é “não abordar o tema de eficiência energética com ‘balas de prata’. A combinação de soluções, o correto dimensionamento e sua adequação às necessidades de cada projeto são essenciais para atingir o nível máximo de eficiência¨, diz Leonardo Abreu, gerente de marketing da marca. “Ajustar o equilíbrio entre aquecedores de passagem e reservatórios, entre gás e solar, é a chave para um projeto de aquecimento eficiente”, complementa. Destaque para o Smartstart: ¨é muito importante mencionar que, para sua eficaz aplicação, ele deve estar integrado na concepção do projeto hidráulico. Ao promover a circulação de água quente, evita-se o desperdício de água em espera; por funcionar apenas em horários programados (ou pela ação do usuário), evita-se o desperdício de gás¨, ressalta. 

Os aquecedores elétricos também podem ser divididos entre de passagem e de acumulação, estes também chamados de boilers, com formato similar aos aquecedores a gás de acumulação, espécie de cilindro metálico. A água acumula-se nesse cilindro e permanece aí aquecida por resistências elétricas. Dentre as vantagens, eficácia na produção de água quente que chega rapidamente ao ponto de consumo e possibilidade de atender diversos pontos de uso. Como apresenta alto consumo de energia, pois trabalha ininterruptamente para manter a água aquecida, para a redução do consumo de energia, aconselha-se a instalação de um relógio que acione o sistema em horários programados do dia, deixando-o desligado o restante do tempo. 

Já o sistema básico de aquecimento de água através da energia solar é composto de coletores solares e reservatório térmico. As placas são responsáveis pela absorção de radiação do sol e o calor captado é transferido para a água que circula no interior de suas tubulações de cobre. O reservatório térmico é um recipiente para armazenamento da água aquecida (cilindro de cobre, inox ou polipropileno, isolado termicamente). Assim, a água é conservada aquecida para consumo posterior, ressaltando que a caixa de água fria é quem alimenta o reservatório térmico do aquecedor solar, mantendo-o sempre cheio. Em sistemas convencionais, a água circula entre os coletores e o reservatório térmico através de um sistema natural chamado termossifão. Mas a circulação de água pode ser feita também através de motobombas, processo chamado de circulação forçada ou bombeado, utilizadas em piscinas. 

Quanto a expectativas tecnológicas do setor, a Rinnai lançou, ao final de 2019, um módulo controlador WiFi para alguns modelos de sua linha de aquecedores a gás (E17, E21, E27 e E33). “Esse módulo hoje permite o controle do ajuste de temperatura do aquecedor, obtenção de relatórios de uso e consumo e definição de parâmetros para economia, como limitação do tempo de banho”, informa Leonardo de Abreu. “Para o futuro, a ideia é integrar esses dados com a possibilidade de serem acessados por assistentes técnicos remotamente, para diagnóstico de eventuais problemas e, também, para interligar outros aparelhos como, por exemplo, o Smartstart”, sintetiza. 

 

 

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O módulo controlador WIFI permite que aquecedores Rinnai sejam monitorados e controlados através de smartphones, com relatórios de uso e consumo. É possível ainda ajustar a temperatura através do aplicativo e estimar tempo e custo de banho, obtendo relatórios de uso e diagnóstico. Compatível com os modelos E17, E21, E27 e E33 – nas versões Top e Standard. 

 

 

 

 

Para a Lorenzetti, ”o mercado de aquecedores de água a gás tem se estabelecido rapidamente nas regiões Sul e Sudeste do Brasil, cenário este impulsionado principalmente pelas grandes e médias construtoras, em que os novos apartamentos estão sendo entregues com os pontos hidráulicos e de gás prontos para receberem os aquecedores a gás. A tendência é que esse crescimento acelerado prossiga”. 

Sobre aquecedores elétricos, “a busca pelo conforto em atividades rotineiras é o principal motivo para o estímulo da compra. Nos dias mais frios, essa procura fica ainda mais acentuada, período em que fazer a barba ou lavar a louça carecem de água aquecida para que as tarefas sejam executadas com mais conforto. O conforto do lar se torna uma das principais premissas e o aquecedor elétrico é um forte aliado nesse sentido”, finaliza Galina. 

 

 

 

 

 

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Prêmio de Inovação – Vidro ANTIVIRAL

Lathom

A Pilkington Technology Management Limited recebeu o prestigiado Prêmio de Inovação da Innovate UK, pelo projeto de desenvolvimento de vidro antiviral.  

 

Projeto premiado da Pilkington avalia a funcionalidade antiviral de dois produtos revestidos para reduzir de forma ativa a carga viral em superfícies de vidro e, já em etapa avançada, foi acelerado pelo financiamento de resposta rápida à Covid-19, no Centro Técnico Europeu da Empresa em Lathom, Lancashire. Gerenciado dentro do portfólio da Incubadora de Pesquisa e & Desenvolvimento (R&D), o projeto dá andamento à tecnologias futuras através da inovação e colaboração com parceiros comerciais e acadêmicos. 

 

“Estamos animados com o Prêmio. Isso irá motivar verdadeiramente nossa equipe de R&D, que tem reagido rapidamente à demanda de mercado sob condições desafiadoras de trabalho durante a pandemia. Nesse momento, não há nenhum produto de vidro revestido antiviral com essas propriedades. Se bem-sucedido, um produto com alta durabilidade será disponibilizado para uso imediato em construções, transporte público, barreiras e superfícies.” – Mike Greenall, Chief Technology Officer do NSG Group. 

 

Pilkington Technology Management Limited é parte do NSG Group, um dos maiores fabricantes mundiais de vidro e produtos de envidraçamento para os setores de arquitetura, indústria automotiva e vidro técnico.

 

“Empresas de todo o Reino Unido reagiram a nosso chamado rapidamente para superar os desafios que enfrentamos hoje e no futuro através do poder de inovação. As ideias que temos observado podem ter um impacto realmente significativo na sociedade, melhorar a vida das pessoas, especialmente aquelas em grupos vulneráveis, e possibilitar que prosperem em circunstâncias desafiadoras.” – Dr. Ian Campbell, diretor Executivo Innovate UK. 

 

A Innovate UK leva produtividade e crescimento econômico ao apoiar empresas para que desenvolvam e atinjam seu potencial de novas ideias e é parte da UK Research and Innovation 

 

 

 

 

 

Por Redação
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Singularidade Tecnológica

Tec

Empresas criam formas de incluir a Internet das Coisas no cotidiano dos clientes para agilizar, facilitar e conectar a mobilidade urbana.

 

 

A tecnologia e suas diversas vertentes transformaram o que antes era considerado comum. Na última década, residências, empresas e até a agricultura foram modificadas, para fazerem parte de novas conexões e seguirem as definições do termo Internet das Coisas (IoT). Neste contexto da Inteligência Artificial (IA), a localização em tempo real é inserida no cotidiano das pessoas em duas direções: indoor (dentro de ambientes fechados) e outdoor (em locais ao ar livre). Enquanto no interior de casas e corporações os dispositivos oferecem coordenadas geográficas, no exterior os satélites são responsáveis por reconhecer a localização do usuário. As definições anteriores são o ponto de partida para entender o quanto a IoT transforma a sociedade, desde atividades simples do dia a dia, até o aumento da confiabilidade. Nos Comércios e organizações públicas esta tecnologia pode refletir no gerenciamento em tempo real dos produtos de consumo. Um exemplo já em funcionamento em alguns supermercados são as etiquetas RFID, que podem conter informações sobre o produto, validade e até a quantidade em estoque, por meio de um pequeno sinal de radiofrequência. Esta mesma tecnologia pode ser utilizada não somente em comércio, hospitais e indústrias, mas em residências para gerenciar uma despensa. Assim como o RFID, existem outras ferramentas de gerenciamento de ativos em tempo real como beacons bluetooth e botões IoT. 

 

A tecnologia e suas mais diversas vertentes transformaram o que antes era considerado comum. Na última década, residências, empresas e até a agricultura foram modificadas, para fazerem parte de novas conexões e seguirem as definições do termo Internet das Coisas (IoT). Dentro desse lado da Inteligência Artificial (IA), a localização em tempo real é inserida no cotidiano das pessoas em duas direções: indoor (dentro de ambientes fechados) e outdoor (em locais ao ar livre). Enquanto no interior de casas e corporações os dispositivos oferecem coordenadas geográficas, no exterior, satélites são responsáveis por reconhecer a localização do usuário. As definições anteriores são o ponto de partida para entender o quanto a IoT transforma a sociedade, desde atividades simples do dia a dia, até o aumento da confiabilidade.  

 

Nos comércios e organizações públicas, esta tecnologia pode refletir no gerenciamento em tempo real dos produtos de consumo. Um exemplo já em funcionamento em alguns supermercados são as etiquetas RFID, que podem conter informações sobre o produto, validade e até a quantidade em estoque, por meio de um pequeno sinal de radio-frequência. Esta mesma tecnologia pode ser utilizada não somente em comércio, hospitais e indústrias, mas em residências para gerenciar uma despensa. Assim como o RFID, existem outras ferramentas de gerenciamento de ativos em tempo real como beacons bluetooth e botões IoT. Ainda na concepção do projeto, as construtoras ou empresas de gerenciamento de facilities instalam os dispositivos de IoT para aumentar a eficiência e o valor comercial das propriedades. Entre estas aplicações podemos ter termômetros, leitores de medidores de energia e água, medidores de luminosidade, detectores de presença, de gases, de ruídos e até dispositivos para contar a quantidade de pessoas que utilizam o banheiro para melhorar o ciclo de limpeza. Neste último caso, quando a tecnologia é empregada em banheiros de grande circulação, o mesmo equipamento permite monitorar quando o papel ou o sabonete líquido acabou, quando as lixeiras estão cheias, entre outros dados que aumentam a satisfação dos usuários e reduzem a receita operacional, devido ao baixo custo dos dispositivos. 

 

Tec

 

Os aparelhos responsáveis por enviar as informações, auxiliam na organização e até limpeza de empresas com grande circulação de pessoas, como no caso dos aeroportos. De acordo com Newton Duarte, diretor de impossibilidades da Aliger, empresa de Inteligência das Coisas, além de monitorar todos estes parâmetros é necessário ter um sistema com recursos de inteligência artificial para fazer a curadoria dos dados, ou seja, transformar dados aparentemente sem sentido em informações correlacionadas para inferir e antecipar comportamentos e características.

 

O objetivo dessa compilação é evitar problemas antes que eles aconteçam, pois o sistema é inteligente o suficiente para aprender e tomar as melhores decisões quando necessário. Entre muitas possibilidades, o emprego da IoT permite ajustar a temperatura de acordo com a quantidade de pessoas, designar um funcionário para fazer a limpeza de um ambiente, apagar ou diminuir as luzes, entre outros detalhes simples do cotidiano. O diretor da Aliger acredita que a inclusão da tecnologia no cotidiano de uma organização faz muita diferença em relação a quem não a usa. A informação vai de encontro com a tendência do segmento, que é investir na comunicação de dados, uma vez que os dispositivos de IoT precisam de uma rede de qualidade para funcionarem bem, caso contrário, prejudicam os dados. 

 

“Muitas vezes não imaginamos que existe uma inteligência quase invisível por trás, mas que incrementa substancialmente a eficiência de uma operação, reduzindo custos e aumentando a percepção de valor por parte dos clientes. Nossa experiência de treze anos no mercado, revela que 63% dos problemas em instituições ocorrem por conta das redes de telecomunicação. A vida inteligente tem mais praticidade. Chamamos de singularidade tecnológica. É o momento em que os computadores terão a capacidade de processamento da mente humana. A tecnologia existe para facilitar a vida das pessoas que pensam. O objetivo é que as pessoas tenham mais tempo para fazer o que o computador não faz.” – Newton Duarte, diretor de impossibilidades da Aliger. 

 

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Ainda no panorama de gerenciamento dos serviços, a plataforma Schindler Ahead, desenvolvida pela Atlas Schindler, busca aumentar a interatividade e praticidade, tanto da operação da empresa, como dos usuários em empreendimentos comerciais e residenciais. Com a plataforma, dados operacionais e de desempenho são analisados, o que pode antecipar a execução de serviços e reparos, se necessário. 

 

A estimativa da Atlas Schindler é que a tecnologia minimize a quantidade de paralisações dos equipamentos monitorados globalmente. As informações, compartilhadas online com o centro de controle e com os técnicos em campo, apresentam relatórios customizados sobre a operação de cada máquina. Prevenções e comodidades como as descritas por Fábio, geram a expectativa de que a Internet das coisas seja a próxima revolução do mercado imobiliário.  

 

“Algumas das perspectivas do sistema é a melhora na gestão e disponibilidade de informações sobre a performance dos equipamentos, além do desenvolvimento de novos serviços inteligentes. É uma tecnologia revolucionária na indústria de elevadores, por ser a primeira solução digital que conecta por meio da internet, clientes, passageiros, técnicos, central de operações e equipamentos. Ela usa análises avançadas para ofertar produtos e serviços inéditos, colocando a IoT de vez no cotidiano dos centros urbanos.” – Fábio Dans, líder de implementação do Schindler Ahead no Brasil. 

 

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Não tem muito tempo, o homem se esforçava para aprender a linguagem do computador, mas agora a situação é inversa, visto que a automação residencial pode ser realizada por comando de voz. O morador que decidir incluir o serviço em sua residência pode controlar diversos recursos do lar. Um sistema pode inclusive integrar objetos tais como, lâmpadas, interruptores, sirenes e sensores de alarme. Neste sentido, a Brilia contribui com o conceito de casa conectada oferecendo a tecnologia LightSense, que permite controlar a iluminação de qualquer ambiente via Wi-Fi. Smartphones, tablets, Apple Watch, comando de voz ou dimmer inteligente touch, se tornam controles de iluminação, podendo intensificar, programar horários para ligar e desligar as luzes e criar cenas diferentes para um mesmo ambiente. O tipo de iluminação se divide em direta ou indireta, decorativa e de destaque. A forma mais utilizada para definir quais das vertentes fará parte de determinado ambiente é considerar o uso e as atividades que serão realizadas em cada espaço, além dos aspectos estéticos, estilo, personalidade dos moradores e até suas experiências vividas. A tecnologia LightSense é homologada pelo Google Assistente e Amazon Alexa. 

 

“O propósito é colocar o poder transformador da luz nas mãos das pessoas. Sabemos que cada vez mais elas têm o desejo de investir em soluções inteligentes em suas residências e a iluminação é um desses itens. O uso da Inteligência no controle de iluminação tem o poder de proporcionar, principalmente, conforto e facilidade para o convívio das pessoas. A possibilidade de automatizar cenas de luz e outras rotinas permite maior economia e potencializa o uso da iluminação adequada para cada momento.” – Vinicius Marchini, CEO da Brilia.  

 

Para o CEO da Brilia, os controles inteligentes faz com que os equipamentos sejam ligados somente quando realmente há necessidade, além de imapctarem cada vez menos o meio ambiente, desde o processo fabril. Áreas externas não ficam de fora quando o assunto é IoT. A tecnologia abrange até o paisagismo, no mapeamento das plantas e do solo, gerando informações a respeito da umidade da terra. Logo, o sistema ativa os sensores que disparam a rega automática. Dessa forma, o sistema se torna inteligente e passa a fazer sugestões ao usuário, com foco também nos hábitos de consumo dos moradores de uma residência ou funcionários de uma empresa. Os dados coletados direcionam as atividades necessárias para o espaço. Cada ambiente tem a sua particularidade e informações, que devem ser consideradas antes de implantar a IA, seja em casa, empresa ou agricultura.  

 

 

 

 

 

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Cotidiano INTELIGENTE

Pro

Produtos inteligentes para agilizar, facilitar e conectar!

 

 

 

 

Pro

O aquecedor e secador de roupas Stang, da AND, pode ser manipulado via aplicativo de programação e controle da temperatura. Além do que se espera de um secador de roupas, o aparelho aquece, desumidifica e circula o ar. Com as características em questão é possível programar o dispositivo pelo celular, tanto para ligar ou desligar, como para controlar a temperatura. Para a função de secador de roupas, basta inseri-lo dentro de uma capa especial equipada com varal. Pensando em economia, o termostato equaliza a energia elétrica utilizada pelo aparelho. 

 

 

 

Pro

 

 

 

A Lâmpada Inteligente da I2Go possui duas cores e controle de intensidade da luz, que permite criar ambientes mais quentes ou frios visualmente. A tecnologia inserida no dispositivo eletrônico permite a automação através de comandos estabelecidos em um aplicativo próprio. A lâmpada tem ângulo de feixe de 180°, possui 11 W e está disponível nas versões 220 ou 240 V. 

 

 

 

 

 

 

Pro

Com a nanotecnologia aplicada na superfície do cooktop, a limpeza pode ser feita apenas com o auxílio de um pano úmido. A mesa em aço escovado foi desenvolvida para que as marcas de impressões digitais não fiquem evidentes. O eletrodoméstico é equipado com grades de ferro fundido, cinco queimadores “flat”, válvula de segurança e suporte para panela Wok como acessório opcional. Da Franke. 

 

 

 

 

 

Pro

 

 

Catracas Flap, da Came, são desenvolvidaspara locais com alto fluxo de pessoas. Além da função de restringir o acesso de pessoas aos ambientes, os limitadores podem ser configurados e adaptados de acordo com as necessidades dos clientes. Não é necessário tocar na catraca para abrir ou girar. As luzes mudam de cor quando a autorização ou negação de acesso é enviada ao aparelho. 

 

 

 

 

 

Pro

 

O aspirador da Samsung faz parte do lançamento da nova linha de eletrodomésticos da marca. Compacto (97mm), o VR7200 limpa os lugares mais difíceis de alcançar, como debaixo das camas e sofás. O comando por voz do robô permite a atualização do consumidor sobre a situação do aparelho e os modos de programação e limpeza. O eletrodoméstico ainda emite avisos, em caso de erros ou problemas de funcionamento. 

 

 

 

 

 

Pro

 

A TV X10S, da Semp TCL, é um modelo Android com Inteligência Artificial e microfone embutido, que responde a comandos de voz à distância. Sem bordas e com tela ultrafina, o modelo equipado com a tecnologia QLED é direcionado a um público exigente em relação a qualidade de imagem. Entre os diversos recursos está o soundbar Dolby Atmos, desenvolvido pela Onkyo, conectividade via Bluetooth e Chromecast. O recurso do microfone por acionamento a distância (far field microphone) dispensa o uso de controle remoto para acessar o Google Assistente. 

 

 

 

 

 

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A principal aposta da Husqvarna é o Automower, um cortador de grama robô. O equipamento é capaz de trabalhar 24 horas por dia em diferentes tipos de gramas e terrenos. O robô retorna automaticamente para sua estação de carga quando a bateria está próxima do fim. O aparelho conta com sistema antifurto, navegação por GPS e sistema de conectividade via celular. 

 

 

 

 

 

Por redação
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Cidade CONECTADA

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Aplicativo une municípios e cidadãos em um só objetivo: facilitar o cotidiano através da internet das coisas e do design. 

 

 

Conforme a tecnologia vem encontrando seu lugar de destaque em cada canto das grandes cidades, ideias que acompanham tamanha agilidade começam a surgir de maneira fundamental no cotidiano. Atualmente, a conectividade é uma palavra que não se refere apenas ao poder de manter as pessoas em contato, mas também levá-las a um lugar onde o desenvolvimento da inteligência artificial facilita as mais simples atividades diárias. Juntando-se à comunicação pública, a necessidade de incluir plataformas integradas a ambientes, unindo cidadãos, agentes públicos e prefeituras em um espaço de livre acesso, fez com que o designer Guto Indio da Costa idealizasse o projeto MyCitySmart. 

 

Previamente lançada pela Metalco do Brasil, companhia que reforma espaços através de um design mais prático, a iniciativa promove ao mobiliário urbano a possibilidade de uma área repleta de câmeras, sensores e tecnologia. A partir da transmissão de dados, pontos de uma região, como bancos, bicicletários, postes de iluminação, lixeiras e abrigos de ônibus, por exemplo, podem passar a promover a comunicação entre o município em questão e seus frequentadores através de um aplicativo.  Por meio do MyCitySmart, sensores de tiro ou explosão devem ser incluídos nos postes de rua para que o sistema alerte o policial mais próximo sobre um incidente. As informações sobre a posição exata da ocorrência, incluindo imagens das câmeras adjacentes, facilitam o trabalho dos agentes, para que ajam com mais rapidez. 

 

 “É um sistema vivo, dedicado a ajudar no gerenciamento da cidade e a conectá-la com os cidadãos. O poder público, por sua vez, receberá em tempo real os dados coletados por essa rede integrada ao mobiliário urbano, contribuindo assim para uma enorme melhoria no planejamento urbano. O MyCitySmart está disponível para ser trabalhado em conjunto com as cidades, mas sempre com o compromisso de melhorar a qualidade de vida das pessoas e de serviços essenciais” – designer Guto Indio da Costa, idealizador do MyCitySmart by Metalco.

 

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Os módulos inteligentes ainda realizam o monitoramento de vagas para um estacionamento coletivo. Com o modelo de conectividade em mãos, o motorista tem a possibilidade de encontrar o local exato em que há vaga disponível mais próxima e ainda realiza o pagamento pelo próprio sistema. Por outro lado, quem lida dia após dia com o transporte público também recebe o auxílio do projeto através de totens colocados em abrigos de ônibus. Com câmeras e sensores, o usuário pode visualizar o tempo de espera dos coletivos e, ao mesmo tempo, ter acesso à rede Wi-Fi e opções de carregamento de celular. 

 

A cidade conectada faz parte de um futuro que pretende atingir não somente serviços recorrentes dentro da urbanização, mas também objetos que possuem seu lugar em ambientes públicos. No caso das lixeiras, a inteligência artificial permite que empresas de coleta de lixo recebam um informativo, indicando quais estão cheias e vazias, o que economiza o combustível de caminhões e facilita o trabalho dos garis. A base para um bom funcionamento da conexão urbana é a propriedade do Wi-Fi, rede presente em todos os locais que receberão a iniciativa, incluindo até mesmo bancos de praça. Nesse caso, os cidadãos podem carregar celulares nos ambientes, além de conseguirem chamar a ambulância ou bombeiro mais próximos por meio de um botão presente nos assentos. 

 

Conheça a MyCitySmart by Metalco idealizado pelo designer Guto Indio

 

 

 

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BW TALKS – Assista palestras na íntegra

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Tecnologias à disposição das empresas e a favor do meio ambiente. 

 

O BW TALKS, realizado em São Paulo no último dia 4 de março, pela BW Expo e Summit – 3° Biosphere World, apresentou como o meio ambiente tem proporcionado reflexões acerca da finitude dos recursos naturais e sobre a responsabilidade de empresas, instituições, governos, países e pessoas no aquecimento global, no aumento da poluição e no crescimento exponencial da geração de lixo. Especialistas trouxeram diferentes aspectos relacionados à sustentabilidade do meio ambiente.  

 

“Por muito tempo, achávamos que os recursos eram inesgotáveis. Dentro da visão daquela época, fazíamos o melhor, sem nos darmos conta que utilizávamos recursos de forma geométrica, enquanto eles se recompunham em escala aritmética. Hoje, claramente, ultrapassamos o limite e precisamos tomar atitudes concretas em nossas empresas e em nossos negócios. A tecnologia é a melhor ferramenta para estancar e reverter o processo atual de degradação ambiental do nosso planeta. E ela pode ser aplicada em diferentes níveis na indústria, mas também pelas famílias.” –  Afonso Mamede, presidente da Sobratema – Associação Brasileira de Tecnologia para Construção e Mineração.  

 

BWTalks

 

A BW Expo e Summit, a ser promovida entre os dias 6 e 8 de outubro no São Paulo Expo, e tem a Casa e Mercado como mídia associada, é o único evento multidisciplinar do mercado voltado às tecnologias para à sustentabilidade do meio ambiente, com ênfase em questões práticas, reunindo, desta maneira, uma ampla cadeia de setores industriais e de serviços. O evento conta com os Núcleos Temáticos, que irão conectar redes específicas, compartilhar conhecimento e ampliar as conexões das empresas e profissionais, gerando sinergias e oportunidades de negócio para todos. 

 

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O evento é realizado pela Sobratema – Associação Brasileira de Tecnologia para Construção e Mineração. Com 30 anos de fundação, marcada pelo protagonismo na evolução do mercado brasileiro de equipamentos, a associação tem desenvolvido um trabalho empenhado em nortear os profissionais da área com conhecimentos técnicos e mercadológicos, disseminando informação, contatos e tecnologias para obter o melhor uso do maquinário na construção, além de direcionar holofotes para a importância desse setor no avanço da infraestrutura do país. 

Clique nas imagens abaixo e assista as palestras que os curadores dos Núcleos Temáticos BW Expo e Summit prepararam e veja como é possível adotar práticas sustentáveis em diferentes setores da economia.  

 

 

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Economia circular 

Um dos exemplos trazidos pelo BW Talks é a economia circular, que contribui para um novo conceito na forma de produzir e de consumir, objetivando diminuir o impacto ambiental dos produtos fabricados. Como resultado, há a redução da extração de recursos naturais e maior reutilização e recuperação de materiais pós-consumo. 

“É uma oportunidade para o Brasil liderar essa transformação, uma vez que o país ainda não pratica esse conceito (o país recicla apenas 1,6%) e pode avançar rapidamente perante outras nações.” – Ian McKee, CEO da Solidos e curador do Núcleo Economia Circular da BW 2020. 

 

 

Agronegocio

Agronegócio sustentável 

O Brasil também pode ser protagonista na sustentabilidade ambiental voltada para o agronegócio. A nação é líder na produção de commodities como o suco de laranja, açúcar, café, celulose de fibra curta e vice-líder na produção de carne e complexo de soja. Além disso, os alimentos vindos do solo nacional alimentam aproximadamente 1 bilhão de pessoas. 

“O consumo consciente vem crescendo, o que significa que o consumidor quer saber a origem dos produtos que o alimenta. Isso representa uma oportunidade para que o segmento evolua ainda mais. De fato, o sucesso que temos hoje foi fruto de ações importantes, contudo vivemos em um novo momento e a fórmula não poderá ser repetida. É um novo ciclo que se inicia com os três aspectos do desenvolvimento sustentável (econômico, social e ambiental) como ponto principal dessa evolução.” – Lucas Henrique Ribeiro, gerente de Sustentabilidade da Associação Brasileira do Agronegócio (ABAG).  

 

 

TransformaçãoEnergetica

Transformação Energética – Hidrogênio 

Outro segmento que já percebeu a importância do meio ambiente é o sistema energético que vem buscando ampliar o fornecimento de energias renováveis para indústrias e habitações. No entanto, será necessário fazer mais para atender o objetivo do Acordo de Paris em manter o aumento da temperatura média global abaixo de 2°C. Ou seja, trabalhar para descarbonizar grande parte da matriz energética mundial e os setores que mais demandam energia, como transporte e indústria. 

“O hidrogênio pode ser armazenado de forma subterrânea ou em tanques ao ar livre por um longo tempo, atuando como um “buffer” para aumentar a confiabilidade e segurança dos sistemas solar, eólico e hidrelétrico. Dessa forma, ele permite a captação da energia que não seria utilizada evitando o desperdício e permite a distribuição dessa energia armazenada para outras regiões, onde a produção renovável não seria possível.” – Mônica Saraiva Panik, especialista em tecnologias de hidrogênio e células a combustível e curadora do Núcleo Transformação Energética – Hidrogênio da BW 2020. 

 

 

wasteenergy

Wasteto-Energy 

A produção de energia também pode vir do lixo, a partir de tecnologias de tratamento térmico de usinas waste-to-energy. Segundo a Climate Bonds Initiative (CBI), o Brasil possui um potencial para investir até 145 bilhões nos próximos 12 anos. 

“Infelizmente, no Brasil, ainda não há nenhuma planta WTE mass burning (por incineração) de grande porte em operação.” – Yuri Schmitke Almeida Belchior Tisi, presidente executivo da Associação Brasileira de Recuperação Energética de Resíduos (Abren) e curador do Núcleo Waste-to-Energy da BW 2020. 

 

 

Construçãosustentavel

Construção Sustentável 

A destinação correta do resíduo é uma preocupação também da construção civil. Por isso, nos últimos anos, houve um investimento importante por parte de construtoras e incorporadoras para aplicar conceitos de sustentabilidade ambiental na construção de empreendimentos. Com isso, houve um aumento por sistemas de certificação ambiental no setor. Entre os sistemas de certificação estão: LEED, AQUA Ambiental, GBC Condomínio, EDGE, Procel, Zero Energy e fitwel. 

“Eles criam uma linguagem comum e promovem a transformação do mercado através do próprio mercado, que se adapta aos conceitos, o que resulta em um impacto ambiental menor. As edificações sustentáveis geram valor para as construtoras e incorporadoras porque o usuário se importa, cada vez mais, com as questões ligadas ao meio ambiente. Desse modo, há uma tendência em outros países de que o preço do empreendimento sustentável seja maior do que o tradicional.” – Marcelo Nudel, diretor da Ca2 Consultores e curador do Núcleo Construção Sustentável da BW 2020. 

 

 

ValorizaçãoAreaDegradada

Valorização de Áreas Degradadas 

No segmento de empreendimentos imobiliários e comerciais, a questão ambiental também passa pela área onde esse projeto será construído. Com a escassez de greenfields, as brownfields (área abandonada contaminada ou com potencial de contaminação) podem ser uma alternativa para ampliar o desenvolvimento imobiliário em cidades. Isso porque, além de promover o desenvolvimento econômico, a infraestrutura local e a geração de empregos, ainda contribui para uma maior receita do município, valoração dos imóveis locais e traz benefícios para a comunidade do entorno do empreendimento, eliminando a contaminação. 

“É imprescindível um suporte técnico para melhor entendimento do quadro ambiental, ou seja, saber qual a gravidade do problema ambiental, se é possível remediar durante a construção, o investimento para que essa remediação seja executada, entre outros. Caso seja viável o empreendimento, é importante também receber considerações sobre o tipo de empreendimento a ser construído no local.” – Ulysses Mourão, membro executivo da empresa EBP Brasil  e curador do Núcleo Valorização de Áreas Degradadas da BW 2020. 

 

 

conservação

Conservação de Recursos Hídricos 

Atualmente, 1 em cada seis pessoas não tem acesso a água potável, o que equivale a 15% da população mundial. No Brasil, mais de 30 milhões de pessoas não recebem água tratada e 100 milhões de pessoas ainda não tem coleta de esgoto. Em 2018, foram 233.880 internações totais por doenças de veiculação hídrica no Brasil.  

“A água é um bem extremamente precioso porque apenas 1% da água doce do planeta é superficial. Existe um padrão de qualidade para o uso da água. Uma estação de tratamento de água convencional conta com tecnologias eficientes para tratamento. Contudo, quando a água começa a receber muito esgoto sem tratamento, a tecnologia que precisaria ser utilizada é outra, justamente, para tratamento do esgoto e não de água.” – Ana Luiza Fávaro, diretora técnica da Acqua Expert Engenharia Ambiental e curadora do Núcleo Conservação de Recursos Hídricos da BW 2020. 

 

 

 

 

 

Fonte: BW Expo e Summit – 3º Biosphere World
Por Redação
Imagens: Divulgação

 

Smart CITIES e a eficência da informação

Em conjunto com as tecnologias, processos colaborativos entre gestores públicos e a sociedade civil é de extrema importância para o desenvolvimento funcional de smart city.

 

De acordo com dados das Nações Unidas (2017), atualmente, mais da metade da população mundial vive em cidades ou centros urbanizados e se espera que até 2050 esse número cresça para cerca de 70%. Dada a importância das cidades, a arquitetura e o urbanismo buscam essencialmente que estes espaços de assentamentos humanos proporcionem formas de serem inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis, com foco constante em melhorias de infraestrutura e redução de vulnerabilidades.  

 

A pandemia causada pelo coronavírus COVID-19 tem gerado mudanças significativas nos padrões de consumo, nos níveis de produção e estilo de vida das pessoas em todo o mundo. Evidenciou-se, por exemplo, uma crise sanitária com grande impacto na economia mundial e na forma de funcionamento das cidades, trazendo à tona maiores, mais urgentes e novas reflexões sobre smart city. Na busca por minimizar impactos, melhorar a qualidade de vida dos cidadãos, eficiência de recursos e serviços e uso das tecnologias de informação e comunicação, cidades inteligentes ganham destaque no campo do urbanismo e gestão pública.  

 

Figura B Plano Piloto Brasília

 

Um grande desafio é identificar áreas e grupos mais vulneráveis. Em conjunto com as tecnologias, processos colaborativos entre gestores públicos e a sociedade civil é de extrema importância. Plataformas colaborativas e modelos de negócio participativos tornem-se cada vez mais comuns no futuro próximo. Muitas cidades fazem uso de sensores integrados que realizam a coleta de uma quantidade enorme de dados, possibilitando a tomada de ações com base em inteligência artificial e machine learning para benefício dos cidadãos. Se utilizadas com responsabilidade e seriedade, tais ferramentas impactam profundamente o cotidiano e geram “armas” para enfrentar crises. Na China, Han (2020) aponta que a vigilância digital, proporcionada pelo uso do big data e ação de especialistas em informática e TICs, auxilia no enfrentamento ao Covid-19 tanto quanto a área de saúde. A coleta, tratamento e uso de dados será fundamental, principalmente durante e pós-eventos catastróficos, e deverão ser utilizados de forma adequada, com a devida proteção e sigilo dos cidadãos.  

 

Mas uma forma de pensar as cidades, amplamente discutida nos últimos anos, é com olhar voltado para soluções baseadas na natureza. Esse tipo de estratégia está relacionado ao conceito da biomimética, que pode ser definido como a área da ciência que tem por objetivo estudar e entender os fenômenos biológicos e suas funções, procurando aprender com a natureza, suas estratégias e soluções (Herzog, 2013). A infraestrutura convencional, produzida em sua grande parte por concreto, asfalto, entre outros materiais de grande impacto ambiental, normalmente chamada de infraestrutura cinza, deve ser gradativamente complementada e em alguns casos substituída por uma infraestrutura verde, baseada em um desenho urbano ecológico, que combine tais estratégias de soluções integradas à natureza. Utilizar a vegetação como um elemento fundamental para a entrega de algum serviço à cidade também é tecnológico, e de grande melhoria urbana, como por exemplo conforto térmico, aumento da biodiversidade e sequestro de CO2 e poluentes no ar.  

 

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Tem ganhado destaque as chamadas “cidades esponjas”, como um modelo que priorize a infiltração das águas da chuva em vez de seu escoamento, buscando por maior porosidade e permeabilidade dos espaços livres e construídos, para que a água possa ser absorvida. Com base nessas soluções, as cidades tendem a ser mais adaptáveis aos futuros impactos das mudanças climáticas, regulam melhor questões relacionadas à drenagem e ao tratamento de doenças e possibilitam regeneração de áreas até então degradadas. Um caso emblemático é a renaturalização do riacho Cheonggyecheon, localizado em Seul (Coreia do Sul), onde foi derrubada uma via expressa elevada para a construção de um espaço de lazer em torno ao riacho recuperado, trazendo uma nova realidade (regenerativa) para a região. 

 

Os impactos relacionados às mudanças climáticas e pandemias como a de agora incidirão de formas diferentes em cada cidade e nos diferentes grupos da população. A importância do benefício ao cidadão, como centro para qualquer projeto e gestão de uma cidade inteligente, é fundamental. Uma mudança de postura se faz cada vez mais necessária, buscando o replanejamento e a regeneração de cidades, mais resilientes e equilibradas ecologicamente, onde ações em conjunto parece ser a chave.  

 

 

 

 

 

Fonte: Archdaily 
Por Redação 
Imagem: Divulgação