Impressão 3D – Parede de solo vivo

Parede de solo vivo que brota vegetacao e impressa em D UVA

Universidade de Virgínia desenvolveu uma nova tecnologia na área de bioconstrução: Parede de solo vivo que brota vegetação.

 

Uma nova pesquisa da Universidade de Virgínia (UVA), nos Estados Unidos, criou um método de impressão 3D que une a estrutura de edifícios com a vegetação. A matéria prima utilizada para a construção é basicamente solo local (terra) e sementes. A nova tecnologia é inédita na área de bioconstrução. O método permite a construção de elementos como paredes e telhados verdes, que funcionariam como isolantes naturais, absorvendo a água da chuva e proporcionando espaços verdes para pessoas, animais e polinizadores.

Para responder à – Por que temos que fazer com que a estrutura ou o edifício seja separada da natureza em que se encontra?” – o professor Ji Ma, na Escola de Engenharia e Ciências Aplicadas da UVA, criou um grupo interdisciplinar dentro da universidade com acadêmicos de diversas áreas para, junto, eles desenvolvem um protótipo que comprovou que a impressão 3D de estruturas feitas de solo e sementes é possível de ser feita.

Usando uma impressora 3D do tamanho de uma mesa, o time explorou duas abordagens: em uma, imprimiram o solo e as sementes em camadas sequenciais; na outra, misturaram as sementes ao solo antes de imprimir. Segundo os pesquisadores, ambos os procedimentos deram certo.

 

Parede de solo vivo que brota vegetacao e impressa em D UVA

Parede de solo vivo que brota vegetacao e impressa em D UVA

 

A equipe então propôs criar estruturas com geometrias mais complexas, como cúpulas. Os pesquisadores testaram como o material sai da ponta da impressora (ou bocal), em um processo chamado ‘extrusão’. Não foi utilizado nenhum aditivo à mistura do solo.

Os resultados revelaram que as estruturas do solo impressas em 3D podem suportar o crescimento das plantas, mas provavelmente seriam limitadas a plantas que podem sobreviver com pouca água.

“Estamos trabalhando com solos e plantas locais misturados com água; a única eletricidade que precisamos é para mover o material e fazer funcionar uma bomba durante a impressão. Se não precisarmos de uma peça impressa ou se não tiver a qualidade certa, podemos reciclar e reutilizar o material no próximo lote de tintas”, disse Ehsan Baharlou, professor na Escola de Arquitetura da UVA que também participou da pesquisa.

 

Parede de solo vivo que brota vegetacao e impressa em D UVA

 

 

Escolha das sementes

Para encontrar a mistura certa de solo e sementes, os pesquisadores contaram com a ajuda de David Carr, da Blandy Experimental Farm, uma estação de campo de ciências ambientais no condado de Clarke, Virgínia. Ele forneceu conselhos iniciais sobre uma série de propriedades do solo.

Além de reter água, o solo precisa acumular matéria orgânica e armazenar nutrientes. Ele também precisa permitir que as plantas se fixem na estrutura impressa, para que, uma vez que tenham qualquer tamanho, não desapareçam ou sejam lavadas, ou desidratem e morram.

Carr propôs plantas que ocorrem naturalmente em áreas onde a vida está no limite – plantas nativas norte-americanas que crescem praticamente na rocha nua. “Os telhados verdes tendem a essas espécies que são boas em viver sob essas condições realmente duras, sendo queimadas ao sol”, disse Carr.

Ele recomendou as plantas suculentas como boas candidatas para estruturas de solo de impressão 3D. As suculentas, formalmente conhecidas como gênero sedum, são comumente usadas em telhados verdes. A fisiologia delas se assemelham ao cacto, podendo sobreviver com muita pouca água.

Os resultados da pesquisa foram publicados na revista Additive Manufacturing no início deste ano. A equipe também trabalha em experimentos com outros materiais biodegradáveis, incluindo o cânhamo.

 

Parede de solo vivo que brota vegetacao e impressa em D UVA

 

 

 

 

 

 

Fonte: CicloVivo
Imagens: Virginia University, Tom Daly e Divulgação.

 

Nenhuma Casa sem Banheiro: primeiras unidades em Caxias do Sul

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 Primeiro lote de obras concluídas começa a ser entregue às famílias em setembro, serão 30 banheiros construídos no município.

 

Nesta quinta-feira (15), o Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU/RS), o Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB RS) – Núcleo Caxias do Sul e o Ministério Público do Estado (MP/RS) participaram da entrega oficial do primeiro lote de unidades sanitárias a famílias de baixa renda contempladas pelo programa Nenhuma Casa sem Banheiro no município de Caxias do Sul.

Dos dois banheiros finalizados, um foi visitado pela equipe, o de Franciele Souza, que mora com mais cinco pessoas, no bairro Mariani. “A gente dava banho nas crianças e corria vento, porque era tudo aberto. O vaso não tinha descarga e agora tem. Tudo melhorou”, conta. Em seguida, o grupo foi conhecer a obra recém iniciada na casa de Luceni Pedroso. Seu banheiro passará por uma ampliação e adaptação para uso e circulação de cadeira de rodas, proporcionando mais qualidade de vida para ela e seu filho Jeferson, que possui deficiência físico-motora. “Poder entrar debaixo do chuveiro com a cadeira de rodas para dar banho no meu filho vai fazer muita diferença na nossa vida”, celebra.

Na cidade, o programa criado pelo CAU/RS foi possível a partir de uma parceria entre o IAB, que assumiu a coordenação dos projetos junto aos arquitetos e urbanistas responsáveis, a Prefeitura Municipal, que indicou as 30 famílias a serem beneficiadas, e o Ministério Público, que destinou R$ 400 mil para a execução dos projetos.

 

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Franciele Souza com a equipe do CAU/RS, IAB RS, MP/RS e arquiteta responsável pela execução do projeto em visita à sua casa e ao banheiro entregue à família.

 

O Promotor de Justiça do MP/RS, Adrio Rafael Paula Gelatti, acredita na relevância e impacto social do programa. “O Ministério Público passou, então, a fazer a captação de recursos por meio de Termos de Ajustamento de Conduta e condenações por dano moral coletivo de Ações Civis Públicas e a redirecionar esses valores para o projeto”, após delimitar as diretrizes para sua realização na cidade, explica.

O arquiteto e urbanista Maurício Rossini dos Santos coordena a execução do Nenhuma Casa sem Banheiro em Caxias do Sul e explica que a verba destinada ao programa volta para a cidade, pois se procura trabalhar com mão de obra e comércio local, além de banco de materiais. Dentro do possível, as famílias também fazem parte das decisões.

“O entendimento que a gente tem é que, além das particularidades de cada banheiro, cada família tem uma história e uma projeção do que essa edificação vai ser. A riqueza do trabalho é essa, que seja um traço de identidade” – Maurício Rossini dos Santos

Manuela Rettore é arquiteta e urbanista responsável pela execução de três unidades sanitárias e acompanhou a equipe na visita às famílias. “É uma satisfação muito grande fazer parte desse processo, porque vai muito além do programa do CAU/RS. É toda a discussão sobre ATHIS, tudo o que foi feito até aqui para a gente poder entregar esses banheiros hoje”, salienta, reforçando o histórico do fortalecimento de políticas de habitação no Brasil.

O presidente do CAU/RS, Tiago Holzmann da Silva, comenta que os arranjos institucionais costumam ser a etapa mais demorada e destaca a relevância da parceria com o MP/RS, que abraçou o programa no município. “Nós estamos muito felizes por poder entregar os primeiros banheiros, ou seja, atingir efetivamente o objetivo que é oferecer a melhora da qualidade de vida a essas famílias por meio do trabalho de arquitetos e urbanistas”.

Também estiveram presentes na visita às famílias o conselheiro Rafael Ártico, o Chefe de Gabinete Paulo Soares e a Assessora Técnica do Gabinete de ATHIS Sandra Becker.

 

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Fonte: CAU/RS
Imagem: Divulgação CAU/RS

SIMPLICIDADE e imaginação

Planejamento efetivo e estreita colaboração com clientes e parceiros dão forma aos projetos do designer, elaborados para serem experienciados.

 

Todo o trabalho desenvolvido pelo designer britânico Paul Cocksedge e sua equipe, no Paul Cocksedge Studio, fundado em 2004 por Paul e Joana Pinho, é liderado pela liberdade criativa. Nos últimos anos o Studio apresentou um olhar inovador e apurado, decorrente de pesquisas sobre processos, tecnologia, materiais e fabricação, abrangendo a idealização de produtos de design, projetos arquitetônicos, instalações e esculturas, todos infundidos com o senso de simplicidade, alegria e respeito que veio a caracterizar sua obra, a fim de criar designs únicos centrados nas pessoas.

 

“O que é importante para mim é encontrar aquele espaço de território desconhecido, onde somos capazes de descobrir coisas novas sobre materiais e sobre nosso próprio processo criativo.”  – Paul Cocksedge

 

No centro desse foco está uma atenção cuidadosa aos detalhes, uma vontade de questionar suposições anteriores sobre o design e uma ânsia em assumir ampla gama de projetos desafiadores. De acordo com o designer, tais projetos são provocados por uma ideia ou um material e, à medida que se trabalha nele, um caminho se desenvolve através disso e muito se configura dessa experimentação. Suas criações são verdadeiros convites à interação e sugerem uma experiência aos sentidos, um breve relacionar-se com o objeto e seu entorno.

 

Criado em parceria com o Sino Group, Time Loop é uma instalação projetada para a Yue Man Square de Hong Kong. A obra, feita em madeira de origem sustentável, foi inspirada na rica história do distrito de Kwun Tong, criada como um loop infinito que ecoa as constantes mudanças e o ritmo da vida na cidade. Os transeuntes podem sentar-se na peça que emoldura vistas da arquitetura circundante e tornar-se parte do movimento da cidade. “E esse é o simbolismo da forma”, reflete Paul Cocksedge.

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Primeiro projeto do Studio na África do Sul, iniciado pela Design Indaba e desenvolvido em parceria com a WSP e a construtora XLAM, a ……. É uma ponte de madeira permanente através do rio Liesbeek, na Cidade do Cabo, com sua estrutura projetada em madeira transversal (CLT) originada da árvore de Eucalipto. O design se inspira na forma como as tábuas de madeira são empilhadas, se unem e criam aglomerados de bancos, oferecendo às pessoas um lugar para se sentar e desfrutar da vista do rio, da natureza local e da vida selvagem. A CLT é uma alternativa mais sustentável ao concreto, alvenaria e aço, exigindo menos água e energia para fabricação. De acordo com Paul, a ponte é um gesto visual relativamente simples, mas aborda questões importantes em torno do nosso ambiente e como inovar com o uso da CLT na criação de estruturas interessantes.

 

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Por Redação

Imagens: Divulgação Paul Cocksedge Studio

Sistema ESG na gestão corporativa

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Sustentabilidade e Governança nas empresas do setor da construção

 

Com o advento da pandemia, as empresas da cadeia produtiva da construção têm procurado, cada vez mais, se conectar com as práticas de responsabilidade ambiental, social e de governança corporativa, caminhando para implantação de um Sistema ESG na gestão corporativa de suas organizações.

O termo ESG vem do inglês Environmental, Social & Governance (Ambiental, Social e Governança).

Para a definição dos requisitos de um Sistema ESG, devem ser considerados os principais referenciais já consagrados nacional e internacionalmente, tais como: indicadores Ethos de Responsabilidade Social Empresarial, ISE – Índice de Sustentabilidade Empresarial da Bovespa, GRI – Global Reporting Initiative, Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas e Pacto Glogal, assim como os referenciais dos sistemas de certificação ambiental praticados no mercado da construção: LEED, AQUA, PROCEL, WELL, FITWELL, CRADLE TO CRADLE e outros.

 

Ao implantar um Sistema ESG, no que se refere à dimensão Ambiental, a empresa deve considerar em suas políticas, compromissos, processos e comunicação, os seguintes aspectos:

  • Mudanças Climáticas
  • Gestão da Água
  • Gestão de Energia
  • Poluição e resíduos
  • Certificações Ambientais
  • Biodiversidade e recursos naturais
  • Qualidade urbana e uso do solo
  • Riscos ambientais

 

Na dimensão Social devem ser considerados os aspectos:

  • Direitos Humanos
  • Relações de trabalho
  • Saúde, segurança e bem estar
  • Capital humano
  • Diversidade
  • Equidade
  • Relações com fornecedores
  • Relações com a comunidade e a sociedade
  • Relações com clientes e consumidores

 

E na dimensão da Governança devem ser considerados os seguintes aspectos:

  • Estrutura de governança e compliance
  • Conselho, diretoria, acionistas e stakeholders
  • Corrupção e suborno
  • Ética nos negócios
  • Obrigações fiscais e legais
  • Gestão de Riscos
  • Gestão de crises e planos de contingência
  • Segurança e proteção de dados
  • Transparência e report

 

O Sistema ESG deve ser conduzido pela alta administração da empresa, consolidado em um documento de referência, com o detalhamento das diretrizes, requisitos e indicadores de performance do Sistema. A partir desse referencial, é possível estabelecer padrões e ferramentas de controle para garantir a sua efetiva implementação, a identificação de não conformidades e adoção de ações corretivas, preventivas e de melhoria.

Além disso, deve contar com um forte programa de conscientização e treinamento dos colaboradores e, ainda, com um intenso programa de comunicação com todos os stakeholders, visando divulgar os resultados alcançados.

Essa é uma das lições aprendidas com a pandemia, que vem acelerando importantes movimentos empresariais no setor da construção na direção da transformação digital, governança, responsabilidade socioambiental e solidariedade.

Uma mudança necessária de Mindset empresarial, com foco na Inovação.

 

 

 

Por Por Roberto de Souza, presidente do CTE – Centro de Tecnologia de Edificações ([email protected])

LEGADO VERDE – um portal dedicado ao paisagismo!

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Conheça o primeiro portal dedicado à flora nativa brasileira para profissionais do paisagismo

 

Com a carência em encontrar espécies nativas brasileiras no mercado, o paisagista e artista plástico Roberto Carneiro criou o portal Legado Verde, que tem como objetivo incentivar a produção e a utilização de plantas nativas no paisagismo, bem como difundir a conscientização de exploração sustentável e a preservação dos ricos biomas brasileiros.

Nos anos 1930, o paisagista e artista plástico Roberto Burle Marx revolucionou a estética paisagística com o uso de plantas brasileiras em seus projetos. De lá pra cá, pouca coisa mudou com relação às plantas. Segundo dados do programa Reflora/Flora do Brasil 2020, são reconhecidas quase 50 mil espécies na flora brasileira, das quais 35,5 mil podem ser usadas no paisagismo. No atual cenário, conforme amostragem do botânico e paisagista Ricardo Cardim, estima-se que mais de 90% das plantas comercializadas no paisagismo brasileiro são exóticas, ou seja, de origem estrangeira.

 

Me impressiono com a enorme quantidade de árvores, palmeiras, arbustos e forrações exóticas plantadas em todos os lugares. É preciso virar a chave e começarmos a tratar a nossa biodiversidade com mais consideração e respeito” – Roberto Carneiro.

 

O portal é ilustrado com informações sobre a flora brasileira, fotos de exemplares nativos do Brasil, projetos de paisagismo, além de um blog, que traz temas relevantes abordados pelo Legado Verde e por seus colaboradores. Conta também com um diferencial importante na área para assinantes: ferramentas exclusivas para facilitar a vida de profissionais do setor na busca por produtores/viveiristas e fornecedores de produtos/serviços voltados ao paisagismo.

Em Projetos, aberto a não-assinantes, encontram-se sugestões de utilização da vegetação nativa em áreas diversas. No blog, também aberto a todos os usuários, há conteúdos de interesse geral, como Astrologia no Paisagismo e Frutos Nativos do Bioma Brasileiro. “”É fundamental informar, divulgar, difundir este conhecimento para o maior número de pessoas. Os usuários, clientes e profissionais precisam ter acesso a essas possibilidades. Somente assim será possível ocorrer mudanças na cultura do paisagismo“, diz Roberto.

 

A área do assinante é voltada aos paisagistas, produtores e fornecedores que terão acesso a conteúdos exclusivos. A assinatura anual custa R$ 90,00 (para paisagistas) e R$ 120,00 (para produtores e fornecedores).  Colaboradores convidados e estudantes de paisagismo terão acesso grátis, desde que o cadastro seja aprovado. Ao assinar o portal Legado Verde, os usuários contribuem para o plantio de uma muda de árvore nativa em área de restauração florestal e vão receber um certificado de participação no projeto. Trata-se de uma parceria com a Moetá – Consultoria em Cultura Ecológica.

 

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Veja como funciona a rede de conexão do Legado Verde

Na área do assinante, paisagistas encontram produtores da espécie nativa que necessita para o seu projeto através de um campo de busca. Basta informar o nome científico ou popular da planta. Já em fornecedores, encontram produtos e serviços, distribuídos em mais de trinta categorias, que vão de implantação a manejo, de revestimentos a iluminação, além dos mais variados insumos.

Os produtores/viveiristas terão acesso a um banco de dados, com mais de 1.000 espécies nativas cadastradas para criar uma lista das plantas que comercializa. É através desta lista que os paisagistas terão acesso aos seus dados de contato. Eles também têm acesso à página de fornecedores, onde poderão encontrar produtos/serviços para expandir o seu negócio.

Para fornecedores, o portal disponibiliza mais de trinta categorias para cadastrarem seus produtos/serviços e divulgarem o seu negócio. O Legado Verde estará com a área do assinante aberta, até 20 de fevereiro, para que paisagistas, produtores e fornecedores experimentem as ferramentas do portal.

Portal https://legadoverde.com.br

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Imagens: Divulgação Legado Verde

Pesquisa da UFSCar estuda diretrizes para redes cicloviárias

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Projeto busca voluntários para responderem questionário online

 

A pesquisa intitulada “Diretrizes para implantação de redes cicloviárias frente às interfaces urbano-rodoviárias utilizando geotecnologias”, desenvolvida no âmbito do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Urbana (PPGEU) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), está convidando pessoas voluntárias para responderem questionário online sobre viagens de bicicleta em redes cicloviárias.

Realizada pela aluna de mestrado do PPGEU Maria Paula Rosa Freato, sob orientação da professora Rochele Amorim Ribeiro, do Departamento de Engenharia Civil (DECiv), a pesquisa tem como objetivo identificar a importância dos critérios das redes cicloviárias para viagens de bicicleta em trechos rodoviários entre cidades de uma mesma região.

Podem participar do estudo pessoas com idade acima de 18 anos e que residam em qualquer localidade brasileira. Não é necessário ter capacidade técnica no assunto, nem experiência com ciclismo. O tempo previsto para resposta é de 10 minutos.

Acesse o questionário AQUI

 

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*Dúvidas podem ser encaminhadas aos e-mails [email protected] e [email protected]. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 52911521.2.0000.5504).

Instituto Favela da Paz é uma das construções mais sustentáveis escolhidas pela COP26

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O Instituto ficou entre os 8 escolhidos na Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima de 2021, como um dos projetos mais sustentáveis do mundo que envolvem a questão urbanística e de conexão com as necessidades das comunidades aonde estão inseridas.

Em sua 26ª edição, a Conferência das partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, que aconteceu de 01 a 12 de novembro, na cidade de Glasgow, na Escócia, escolheu 8 construções entre as mais sustentáveis do mundo. Para isso, levou em conta as soluções aplicadas aos edifícios que podem ajudar o planeta a combater as mudanças climáticas. O Instituto Favela da Paz, localizado no Jardim Ângela, em São Paulo, está entre os escolhidos. O projeto para construção da nova sede do Instituto, que segue diretrizes de sustentabilidade sócio ambiental, já está em fase de captação de recursos e foi assinada pelo Atelier O’Reilly.

O Instituto foi citado junto com projetos como uma escola privada construída toda em bambu em Bali, na Indonésia, e o projeto Tecla, com casas de barro feitas via impressoras 3D a partir de argila crua inteiramente colhida na própria região de Massa Lombarda, na Itália. Entre suas principais características, estão a construção com sistemas híbridos como woodframing, metálica e concreto armado, além de mais de 43 estratégias sustentáveis bioclimáticas ativas e passivas que tem como objetivo reduzir o impacto ambiental, formar mão de obra qualificada na comunidade e promover a saudabilidade dos espaços para o seu público com a utilização de materiais com zero toxicidade. Geração de energia, tratamento de água e a autossuficiência na operação do edifício.

O Jardim Ângela já foi considerado pela ONU um dos lugares mais perigosos para se viver. As ações desenvolvidas pelo Instituto foram capazes de pacificar em parte esta comunidade e hoje, buscam a ampliação através da nova sede e requalificação do entorno, para apresentar-se como um modelo a ser replicado.

 

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Conforme explica Patrícia O’Reilly, autora do projeto da nova sede do Instituto Favela da Paz, as propostas de edificação e urbanização imputam, como ferramentas de transformação, ações que atendem a erradicação da pobreza com formação de mão-obra aplicadas na construção do edifício, como impulso econômico local, reduzindo a desigualdade e educando para a implantação de sistemas construtivos híbridos que permitem o acesso a uma nova forma de fazer.

“o projeto em si e a requalificação urbana do seu entorno geram conexões, além de estabelecerem um diálogo produtivo entre a cooperação e o comportamento social e ético da comunidade” – Patrícia O’Reilly

As etapas do processo e inclusive o que será realizado após sua entrega oferecem, também, novas oportunidades de geração de renda, conexão com o espaço público, e estimulam a sensação de pertencimento do lugar de forma sustentável. Pessoas, arquitetura e urbanismo se entrelaçam na estruturação de um complexo integrado que estabelece um novo paradigma diante das possibilidades de interação que a tecnologia oferece propiciando encontros virtuais que celebram e acessam uma visão de mundo expandida para a também nova realidade do planeta.

 

Ins

 

Saiba mais sobre o projeto e a captação de recursos aqui:

http://atelieror.com/?portfolio=nova-sede-instituto-favela-da-paz

 

 

 

Nos 20 anos do Estatuto da Cidade, CAU SP promove ciclo de debates

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O I Ciclo de Debates sobre Política Urbana e Ambiental à luz dos Estatutos da Cidade e da Metrópole terá transmissão ao vivo pelo canal do YouTube do Conselho paulista

 

Entre os dias 3 e 8 de novembro, o Conselho de Arquitetura e Urbanismo de São Paulo (CAU/SP) promoverá o ‘I Ciclo de Debates sobre Política Urbana e Ambiental à luz dos Estatutos da Cidade e da Metrópole’, reunindo especialistas, professores e pesquisadores de universidades e representantes do poder público em torno dos desafios de planejamento e gestão dos municípios e das regiões  metropolitanas. O objetivo é reunir subsídios e contribuições para a construção da agenda urbana e ambiental do CAU/SP e o debate considerará as exigências e avanços contidos nos Estatutos da Cidade e da Metrópole.

O Estatuto da Cidade (lei n° 10.257/2001) regulamenta os arts. 182 e 183 da Constituição, possibilitando o desenvolvimento de uma política urbana, e visando à construção de cidades sustentáveis.

Já o Estatuto da Metrópole (lei nº 13.089/2015) vem suprir um grande hiato em relação ao planejamento regional. Estabelece diretrizes gerais para o planejamento, a gestão e a execução das funções públicas de interesse comum (FPIC) quanto às regiões metropolitanas (RM) e aglomerados urbanos (AU).

Conforme o IBGE, o país conta com 74 Regiões Metropolitanas. O Estado de São Paulo abriga a maior delas, a RM de São Paulo, com 39 municípios e total estimado de 21 milhões de habitantes.

 

I Ciclo de Debates sobre Política Urbana e Ambiental à luz dos Estatutos da Cidade e da Metrópole
Datas
 3, 4 e 8 de novembro de 2021
Horário a partir das 17h
Transmissão via pelo canal YouTube do CAU/SP

Programação

3/11

17h Abertura
Com
 Catherine Otondo, Presidência do CAU/SP

17h10 A Contribuição do arquiteto e urbanista Flávio Villaça no planejamento e na produção socioespacial urbana
Com
 Conselheira Denise Antonucci (CPUAT-CAU/SP); Maria Lúcia Refinetti (FAUUSP); Beatriz Kara José (Universidade Paulista e Centro Universitário Senac); e Fernanda Haddad (Universidade Paulista)

17h50 Debate

4/11

17h Abertura
Com
 Debora Prado Zamboni, CPUAT- CAU/SP

17h10 Debate sobre a política urbana e ambiental à luz do Estatuto da Cidade
Com
 Dânia Brajato (Universidade Federal do ABC); Rosie Yamaguti (Universidade Federal do ABC); Douglas Tadashi, defensor público e integrante do LABHAB (FAUUSP)

17h50 Debate

8/11

17h Abertura
Com
 Nadia Somekh, Presidência do CAU/BR; Catherine Otondo ou Poliana Risso, Presidência do CAU/SP; e Mônica Antonia Viana, Coordenadora da CPUAT- CAU/SP

17h10 Painel 1 – Panorama da Política Urbana e Ambiental no contexto metropolitano na América Latina e no Brasil
Mediação
 Mônica Antonia Viana, Coordenadora CPUAT/CAU SP
Relatoria Gabriela Morita, Conselheira CPUAT/CAU SP; Cid Blanco, Observatório Metropolitano ODS (METRODS) e Comissão para os ODS do IAB; Vicente Trevas, Instituto AMSUR; Bárbara Oliveira Marguti, IPEA

17h50 Painel 2 – Governança interfederativa, financiamento e gestão democrática das metrópoles
Mediação
 Danila Martins Battaus, Conselheira CPUAT/CAU SP
Relatoria Velta Maria Krauklis de Oliveira, CAU/SP; Paula Ravanelli Losada, IBDU; Luciana Royer, FAUUSP; Danielle Klintowitz, Instituto Pólis

18h30 Painel 3 – Desafios do Planejamento e Gestão das RMs no Território Paulista à luz do Estatuto da Metrópole
Mediação Teresinha Debrassi, Conselheira CPUAT- CAU/SP
Relatoria Ailton Pessoa de Siqueira, Conselheiro  CPUAT- CAU/SP; Marcos Vinholi e/ou Ortiz Junior, SDR/Governo do estado de SP (a confirmar); Sânia Dias Baptista,  especialista em Planejamento urbano e regional (Emplasa); Angélica Alvim, FAU Mackenzie (recursos hídricos); Rafael Calabria, IDEC (mobilidade urbana)
Acompanhamento e relatoria Mariana Fialho Nascimento
+ Contribuições via chat

19h30 Considerações das relatorias: principais contribuições e propostas
Relatores
 Conselheira Gabriela Morita; Velta Maria Krauklis de Oliveira, CAU/SP; e Conselheiro Ailton Pessoa de Siqueira

20h Encerramento
Com
 Mônica Antonia Viana, Coordenadora CPUAT- CAU/SP

 

 

 

Fonte: CAU SP

Imagem: Ilustrativa

 

Forbes Italiana destaca um dos co-fundadores responsável pela construção da primeira cidade inteligente brasileira

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O executivo ganhou destaque ao liderar o seu negócio de grande impacto em terras brasileiras, que coloca o bem-estar das pessoas acima do lucro

 

Giovanni Savio, co-fundador da Planet Smart City – que idealizou e construiu três cidades inteligentes e inclusivas em terras brasileiras, foi destaque na Forbes Italiana como um dos 100 empresários e gerentes italianos que estão liderando seus negócios com a visão de grandes líderes, levando em conta o momento delicado pelo qual a sociedade atravessa.

Fundada em 2015, a proptech possui escritório no Brasil e em diferentes países. Foi Savio quem implantou a Planet no Brasil junto com Susanna Marchionni que coordena as operações no País. A Smart City Laguna, que é a primeira cidade inteligente brasileira, foi construída do zero – da infraestrutura ao aplicativo em uma área de 330 hectares, que é semelhante a um “condomínio aberto” de grandes proporções – ou uma pequena cidade, com capacidade de abrigar até 25 mil moradores quando estiver completamente pronta.

O projeto que combina planejamento sustentável, conectado e colaborativo foi idealizado para acolher diferentes classes sociais, incentivando o senso de comunidade a partir do compartilhamento de espaços públicos e de serviços disponíveis, pensados para melhorar a qualidade de vida dos moradores. O executivo comenta sobre a importância de ter investido em digitalização para oferecer um projeto que é único e em um lugar onde a habitação de qualidade é um privilégio para poucos.

 

“A Smart City Laguna foi o nosso primeiro projeto que o público entendeu e confiou. A chegada inesperada da pandemia fez com que a nossa equipe e outras empresas buscassem por recursos tecnológicos para conectar a sociedade durante o isolamento social. O momento delicado só mostrou a importância de continuar investindo cada vez mais em tecnologia e na digitalização de serviços e projetos voltados para o mercado imobiliário que muitas vezes é deixado de lado” – Giovanni Savio, co-fundador da Planet Smart City.

 

A empresa proptech Planet Smart City projeta e constrói cidades e bairros inteligentes inclusivos, que fornecem mais do que apenas residências e melhora a qualidade de vida de seus moradores, aplicando sua experiência em integração de soluções inteligentes, tecnologias digitais, serviços e inovação social. O grupo fundado em 2015 pelos especialistas imobiliários italianos Giovanni Savio e Susanna Marchionni é líder global em Cidades Inteligentes Inclusivas, e tem sede em Londres, com escritórios na Itália, Brasil, Reino Unido e India. A Planet está executando um plano de expansão que inclui o lançamento de 30 projetos no mundo até 2023.

A proposta única da Planet se tornou realidade no Brasil, onde estão sendo construídos  projetos horizontais – Smart City Laguna (CE), Smart City Natal (RN), Smart City Aquiraz (CE)  – e verticais na cidade de São Paulo, com mais de 2.500 apartamentos com o parceiro local InLoop com a marca Viva!Smart.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: Visar Planejamento
Imagens: Divulgação