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Tecnologia evita impactos ambientais no combate à corrosão

Processo de proteção catódica realizada por equipamento portátil diminui a necessidade de jateamento, a ocorrência de acidentes,  vazamentos e a depreciação de máquinas e estruturas

 

Com inúmeros malefícios ao meio ambiente, a tradicional operação de combate à corrosão de navios-plataforma, equipamentos e estruturas de aço está perdendo espaço para o processo de passivação. A proteção catódica (técnica usada para controlar a corrosão de uma superfície metálica) promove a formação de uma película protetora de elétrons e propicia a blindagem das superfícies de aço – o que evita seu desgaste e torna superado o processo de jateamento a base d´água (Ultra alta pressão), que causa prejuízos ambientais.

Acidentes como vazamentos de combustíveis e produtos químicos – bem como a utilização de milhares de litros de água para o jateamento – resultaram ultrapassados depois que uma equipe técnica de brasileiros desenvolveu esta nova tecnologia, já utilizada em empresas como Sabesp, Suzano, Qualy, entre outras. Atuando há 42 anos no segmento, o especialista em eletrônica Francisco Muller faz parte da equipe de desenvolvedores do equipamento portátil – o Anodo Passivar – que emite micropulsos elétricos de 0,05 Ampères para gerar uma película protetora de elétrons que blinda o aço da ação destrutiva da corrosão.

Cada equipamento é projetado para produzir uma trama de proteção de uma área de 40 m² e pode ser monitorado a distância. “Ao tornar desnecessário o jateamento regular das estruturas, evita-se, por exemplo, o consumo anual de 6.220.800 litros de água doce, utilizados no jateamento de um navio-plataforma”, compara Muller.

 

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Além da vantagem financeira – uma vez que a passivação custa 65% menos que o processo convencional de jateamento e pintura -, o ganho ambiental com o equipamento portátil Anodo Passivar assegura a integridade dos dutos e das estruturas a serem protegidas, o que evita vazamentos dos produtos transportados, como gasolina, álcool ou qualquer outro produto químico e poluentes.

Com a passivação da estrutura, as rodadas cíclicas de jateamento se tornam desnecessárias. Os resíduos tóxicos e dejetos resultantes de constantes jateamentos são acondicionados em contêineres especiais e acabam armazenados em aterros sanitários.

O Anodo Passivar não é vendido, mas alugado por um prazo mínimo de três anos, com garantia contra eventuais defeitos advindos de sobrecarga ou variação de tensão. O equipamento não atende somente o setor naval. Todos os segmentos onde houver aço e, inevitavelmente, corrosão podem contratar o serviço de passivação. Os resultados são os mesmos em torres eólicas, pontes de aço, portos marítimos, linhas de gás, minerodutos, gasodutos, indústria de turbina, de celulose, farmacêuticas etc.

No processo de passivação – após a despesa inicial do projeto para o orçamento – serão instalados os aparelhos necessários para cobrir toda a área de ação da estrutura de aço. Um pequeno projeto de 40 m2, como em veículos leves – caminhões ou tratores -, pode ser instalado em três horas. O cliente terá um custo mensal de manutenção com a garantia de que cada equipamento Anodo Passivar dura, em média, dez anos. O tempo de instalação varia de acordo com o tamanho da área a ser passivada.

 

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Fonte: Passivar
Imagens: Divulgação

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