Casas super conectadas compostas e administradas por equipes de robôs domésticos.
Robótica e automação estão presentes em qualquer previsão de como viveremos no futuro e nos últimos anos vimos espaços sendo transformados pelas tecnologias. Ainda que entender a forma como operam seja extremamente complexo, o objetivo principal das tecnologias é tornar a vida mais simples, segura e fácil.
Por definição, DOMÓTICA é a automação residencial globalmente inteligente, funcionando como um sistema que facilita os processos, conectando entre si dispositivos e aparelhos que se ligam e conversam através de um controle centralizado, acessado por computadores, tablets ou telefones celulares. Inclui-se aí não só luzes, eletrodomésticos, tomadas elétricas, sistemas de aquecimento e refrigeração, mas também alarmes, portas, janelas, detectores de fumaça, câmeras de vigilância, entre muitos outros sensores e aparelhos. Aplicativos de monitoramento podem fornecer informações acuradas sobre a casa, apresentando relatórios detalhados sobre equipamentos que poderiam estar funcionando melhor ou gastando menos. As casas super conectadas serão compostas e administradas por equipes de robôs domésticos, a decoração adaptável à espaços, consumos de água e luz reduzidos. Espaços que receberem a incidência moderada de sol, vento ou fontes de energia geotérmica, coletarão mais energia do que consomem e venderão eletricidade para a rede elétrica.
Mas dados e tecnologia são evoluções previstas. Grandes arquivos de design poderão ser transferidos, tornando a residência um centro de impressão 3D, capaz de produzir roupas, brinquedos, equipamentos esportivos, ferramentas e outros itens. Com uma vasta gama de dispositivos e sistemas robóticos entrando no mercado, arquitetos e designers enfrentam o desafio de projetar e especificar a implementação desses sistemas. À medida que sistemas como o Google Home, Alexa e Amazon Echo se tornam mais comuns e a inteligência artificial se torna mais sofisticada, a integração das mais diversas aplicações nos espaços residenciais deve entrar cada vez mais em nossos cotidianos. Além dos smartphones e computadores pessoais, eletrodomésticos e sensores são capazes de identificar padrões, processar informações e executar tarefas através de comandos ou automaticamente.
O modo de operar a Construção Civil inova pela implementação de novas tecnologias focadas em aumentar a produtividade e eficiência do trabalho. A influência dos sistemas BIM, da construção modular e a prefabricação permitem a realização de alguns processos controlados fora da obra, enquanto a Impressão 3D, a Automação e a Inteligência Artificial nos fazem pensar em um futuro em que as obras da construção civil estarão totalmente automatizada. O projeto de um sistema automatizado para uso industrial, por exemplo, deve ter a premissa da segurança. Não queremos apenas dizer que um operador humano pode acidentalmente cometer erros ao operar uma máquina manualmente, mas um sistema industrial automatizado não pode cometer erros que coloquem em risco a vida e a integridade das pessoas. A maioria dos sistemas automatizados é concebida também para economizar energia elétrica. Já que, a perda de tempo nos processos gera desperdício energético, vale lembrar que do total de energia consumida no Brasil, aproximadamente 43% é consumida pelo setor industrial. Maquinário inteligente é sinônimo de economia. Somado a isso, o uso inteligente de recursos simplifica as tarefas de trabalho intensivo e minimiza a criação de materiais e resíduos.
As Smart Houses, com tecnologias associadas à automação, robótica e algoritmos unem-se à arquitetura para trazer soluções que aumentam o conforto dentro de nossas casas através de Domótica. Aumentar a segurança, melhorar a vida de pessoas com deficiência ou idosos, economizar recursos e facilitar o cotidiano são algumas das premissas para a automatização integrada.
Por Redação
Imagem: Ilustrativa