Blindex comemora dois anos de parceria com o Banho Solidário Sampa

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Ação especial para pessoas em situação de rua oferece atendimentos e cuidados básicos de higiene e saúde

 

A Blindex®, referência na indústria brasileira de vidros há mais de 70 anos, celebra dois anos como patrocinadora do Banho Solidário Sampa, projeto que leva muito mais que banho quente às ruas da capital paulista. Para marcar a data, a marca promoveu uma ação especial, oferecendo a todos os assistidos chinelos personalizados e um bolo em clima de festa e acolhimento.

O Banho Solidário Sampa oferece, além do banho, cortes de cabelo e barba, manicure, podologia, atendimento oftalmológico, consultas jurídicas, apoio para reintegração familiar, doação de roupas, calçados, alimentos, livros, brinquedos e kits de higiene. Até os animais de estimação das pessoas atendidas recebem cuidados especiais, com banho em um veículo adaptado.

 

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Criada em novembro de 2019, a ONG intensificou suas atividades em março de 2020, no início da pandemia, e hoje realiza de duas a três ações mensais aos domingos, em praças públicas, atendendo cerca de 300 pessoas por vez. Nas noites de quinta-feira, também distribui lanches na região da Barra Funda.

Com infraestrutura elétrica e hidráulica própria, energia gerada por placas solares e descarte responsável da água tratada pela Sabesp, o projeto alia sustentabilidade e cidadania. As cabines são higienizadas a cada atendimento, garantindo segurança e conforto.

 

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Para Glória Cardoso, Gerente Geral da Blindex® e da Pilkington, a comemoração reforça o propósito comum da parceria: “Há dois anos, quando conheci o Banho Solidário Sampa, me emocionei com a possibilidade de oferecer dignidade através de um banho quente. Hoje, poder comemorar essa trajetória é mais do que celebrar, é retribuir com solidariedade muito do que recebemos.”

Segundo dados do Observatório Brasileiro de Políticas Públicas com a População em Situação de Rua (POLOS-UFMG), com base no CadÚnico, mais de 52 mil pessoas vivem nas ruas de São Paulo. Diante desse cenário, cada ação que contribui para reduzir esse número representa um passo importante para transformar vidas. Com a ação especial de aniversário, a Blindex reafirma seu compromisso com iniciativas que promovem acolhimento, cidadania e novas oportunidades para quem mais precisa.

 

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CONAD 2025 trará reflexões sobre o Futuro

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Idealizado e realizado pela ABD, o CONAD 2025 contará com palestras, conteúdo especializado e feira de expositores à arquitetos, design de interiores e estudantes

 

Que futuro queremos construir? Que marcas desejamos deixar no mundo, nos espaços, nas relações? E se o futuro não fosse um tempo que ainda virá, mas uma dimensão que já pulsa, silenciosa ou vibrante, em cada decisão de hoje?

É com essas perguntas, que o CONAD 2025, que ocorre nos dias 26 e 27 de agosto – presencial e online – convida profissionais, estudantes e pensadores do design de interiores a refletirem sobre o presente como território do porvir. O tema “O Futuro é Agora” nasce da inquietação de perceber que não é possível dissociar a criação do agora das consequências que ela trará. Toda escolha estética, toda solução técnica, toda decisão ética, carrega em si o poder de transformar realidades — materiais, sociais, culturais e humanas.

Durante 02 dias de evento, Designers de Interiores, Engenheiros, Arquitetos e todos que atuam na área de interiores se encontrarão no CREA da Av. Angélica em São Paulo, em um ecossistema de trocas e conhecimento sem igual. Este ano, além dos conteúdos, os participantes também vão viver o design de perto, com uma feira de expositores, experiências e soluções.

4 eixos temáticos serão explorados em 2025: INTELIGÊNCIA HUMANA & TECNOLOGIA, AUTORALIDADE, SUSTENTABILIDADE, EXPERIÊNCIA & CONEXÃO HUMANA.

PPROGRAMAÇÃO CONAD ABD 2025

26/08/2025 – Terça-feira – 9h: Início do Congresso – Eixo Inteligência Humana X Tecnologia

26/08/2025 – Terça-feira – 10h45 às 11h25: Intervalo – visitação feira

26/08/2025 – Terça-feira – 11h25h: Eixo Inteligência Humana X Tecnologia

26/08/2025 – Terça-feira – 12h30 `as 14h: Almoço Livre

26/08/2025 – Terça-feira – 14h: Retorno do Congresso – Eixo Autoralidade

26/08/2025 – Terça-feira – 16h às 17h: Intervalo – visitação feira + coffee

26/08/2025 – Terça-feira – 16h30: Eixo Autoralidade

26/08/2025 – Terça-feira – 18h: Encerramento do primeiro dia

26/08/2025 – Terça-feira – 19h: Encerramento do primeiro dia na Casa Guararapes – SP

27/08/2025 – Quarta-feira – Credenciamento + visitação feira

27/08/2025 – Quarta-feira – 9h: Início do Congresso – Eixo Sustentabilidade

27/08/2025 – Quarta-feira – 11h às 11h40: Intervalo – visitação feira

27/08/2025 – Quarta-feira – 11h40h: Eixo Sustentabilidade

27/08/2025 – Quarta-feira – 12h30 `as 14h: Almoço Livre

27/08/2025 – Quarta-feira – 14h: Retorno do Congresso – Eixo Experiência e Conexão Humana

27/08/2025 – Quarta-feira – 15h40 às 16h40: Intervalo – visitação feira + coffee

27/08/2025 – Quarta-feira – 16h30: Eixo Experiência e Conexão Humana

27/08/2025 – Quarta-feira – 18h30: Festa de Encerramento

O CONAD é idealizado e realizado pela ABD Associação Brasileira de Designers de Interiores. A única associação nacional de Designers de Interiores, a maior da América Latina, desde 1980 atuando em prol do Design de Interiores.

Com uma base de mais de 30 mil profissionais cadastrados e 15 mil associados ativos, ao longo de quase 45 anos de trajetória, a ABD está presente em todos os estados brasileiros e conta com 18 regionais estrategicamente distribuídas nas principais capitais. A entidade se dedica intensamente à qualificação profissional por meio de uma ampla gama de iniciativas, como eventos regionais, a realização do prestigiado CONAD – Congresso Internacional de Design de Interiores, e a disponibilização de imersões ministradas no formato híbrido.

Além disso, a ABD mantém um Conselho Acadêmico voltado à elevação dos padrões do ensino de Design de Interiores no Brasil, desenvolvendo programas específicos para docentes, coordenadores de curso e estudantes da área. Sob a liderança da presidente Cecília Vieira Gomes e Michele Pires (vice-presidente) e amparada por uma equipe de diretores e conselheiros voluntários, a gestão atual (2025-2027) reafirma seu compromisso com os princípios da inovação, valorização e desenvolvimento contínuo da profissão de Designer de Interiores em território nacional.

 

Marcado pelo dinamismo

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Projeto visa suprir a carência de equipamentos culturais e educacionais da região de Tbilisi, na Geórgia

 

Ser convidativo é um aspecto central que compõe o conceito arquitetônico da terceira Mediateca municipal de Tbilisi, na Geórgia. Com 1200m², o edifício está localizado no centro de um parque – no bairro onde se erguem blocos habitacionais – cercado por vastas zonas industriais. O local funciona como biblioteca tradicional e multimídia para crianças e adultos, além de salas de leitura, áreas de recreação infantil, espaços para palestras e apresentações diversas. A Mediateca também abriga conferências, concertos e exposições.

 

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A edificação revela-se como duas partes distintas reunidas em uma única moldura retangular. Erguido no ponto final do caminho central do parque, o projeto conduz o olhar sob uma estrutura de aço revestida por tecido, que avança em balanço 12 metros à frente. Esse gesto arquitetônico abriga uma composição marcada pelo dinamismo, onde a rampa em espiral se integra de forma fluida ao volume cilíndrico da cafeteria.

No entanto, há uma certa distância até a entrada, mas ao pisar no contorno já se percebe a suavidade do acesso. O formato da rampa é inspirado no escorregador infantil e serve como um gesto de boas-vindas.

 

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Cercado por vidro sem moldura, o interior é organizado por salas ovais funcionais, que também sustentam a carga estrutural do segundo andar.

 

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O edifício também conta com um pátio circular azul no andar superior, que serve como fonte de luz solar e é um local perfeito para eventos ou leitura sob a luz do sol.

 

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Fotos: Nakanimamasakhlisi

FAU USP recebe o lançamento do livro Königsberger Vannucchi [et al.]

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Ao trazer o lançamento para dentro da universidade, o evento aproxima a formação acadêmica da prática profissional em sua complexidade e escala, oferecendo aos estudantes a oportunidade de dialogar com uma trajetória consolidada e inovadora

 

A FAU USP recebe o lançamento do livro Königsberger Vannucchi [et al.] em um encontro que reúne arquitetura e debate. A atividade acontece durante uma das aulas da graduação e propõe uma conversa sobre o papel da arquitetura contemporânea na construção da urbanidade e da paisagem da cidade de São Paulo.

Com a presença dos sócios fundadores Jorge Königsberger e Gianfranco Vannucchi e dos professores Agnaldo Farias e Luís Antônio Jorge, que escreveram ensaios críticos para o livro, o evento apresenta projetos emblemáticos do escritório, que ao longo de cinco décadas tem contribuído de forma decisiva para o redesenho da paisagem urbana paulistana. A partir desses projetos, serão discutidas as múltiplas camadas que envolvem a arquitetura em grande escala: as demandas do cliente, os desafios legais e técnicos, os impactos no entorno urbano e as contribuições à cidade.

O livro, editado pela Romano Guerra e organizado por Pedro Vannucchi e Silvana Romano Santos, oferece um panorama crítico da atuação da Königsberger Vannucchi, um dos mais longevos e atuantes escritórios do país. Muitos de seus colaboradores atuais — dos estagiários aos diretores — são egressos da FAU USP, o que reforça os laços entre o escritório e a escola.

 

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Königsberger Vannucchi [et al.] arquitetura
organização
Pedro Vannucchi e Silvana Romano Santos

textos
Maria Alice Junqueira Bastos, Ruth Verde Zein, Luciana Tombi Brasil, André Marques, Cecília Rodrigues dos Santos, Agnaldo Farias, Luís Antônio Jorge, Renato Anelli e Luiz Alberto Backheuser

projeto gráfico
Dárkon V Roque

edição
Romano Guerra Editora

dados técnicos
504 p., 23,4 x 27 cm
ilustrado, colorido, desenhos e fotos

ISBN 978-65-87205-32-8

Preço de capa R$ 280,00
(preço promocional no
lançamento R$ 150,00)

 

Trisoft cria experiência de imersão acústica e sensorial na Inter-Noise 2025

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Integrando performance, design e sustentabilidade em seu estande, participação da Trisoft reforça o posicionamento da marca como agente de transformação

 

Como patrocinadora Diamante da Inter-Noise 2025, a Trisoft apresenta um espaço que convida os visitantes a escutarem — e sentirem — o futuro da acústica. A instalação da marca propõe uma jornada imersiva por soluções que aliam tecnologia, estética e responsabilidade ambiental, posicionando a Trisoft como referência em conforto acústico sustentável.

Projetado para dialogar com os sentidos, o estande convida os participantes a atravessarem uma sequência de arcos iluminados, em um túnel que reproduz a atmosfera natural de uma floresta. Elementos como forros orgânicos, painéis de parede e nuvens acústicas se integram ao conceito de imersão, refletindo a versatilidade da lã de PET reciclada como matéria-prima de design e engenharia.

 

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Com mais de 60 anos de trajetória, a Trisoft já transformou mais de 6 bilhões de garrafas PET em soluções acústicas decorativas, térmicas e funcionais. Toda a linha é 100% reciclável, livre de aditivos químicos, atóxica, hipoalergênica e de fácil instalação. Além disso, a empresa mantém um sistema próprio de logística reversa, reafirmando seu compromisso com a inovação responsável.

A Inter-Noise, conferência internacional anual sobre controle de ruído e acústica, organizada pelo International Institute of Noise Control Engineering (I-INCE), representa um marco para o setor de acústica mundial — e a participação da Trisoft reforça o posicionamento da marca como agente de transformação. Ao integrar performance, design e sustentabilidade, a Trisoft prova que o futuro da acústica não precisa abrir mão do conforto — nem do planeta. Este ano, o evento será realizado em São Paulo, Brasil, de 24 a 27 de agosto, no WTC Events Center e Sheraton WTC Hotel.

 

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SP-Arte Rotas 2025 ocupará a ARCA com cerca de 65 projetos curados

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Com expositores do Brasil e de países da América Latina, o Rotas também apresenta uma programação especial de Talks, reunindo artistas, curadores, pesquisadores e especialistas

 

Após três edições bem-sucedidas como Rotas Brasileiras, a feira evolui e passa a se chamar SP-Arte Rotas. A mudança reflete um movimento já presente: ampliar o olhar para além do território nacional, sem perder de vista os vínculos com a produção artística brasileira.

SP-Arte Rotas é uma feira de arte que se move com o tempo. Nascida com o olhar voltado para a produção brasileira, ela se reinventa para refletir a pulsação do mundo contemporâneo. Mais do que um território geográfico, Rotas é uma plataforma de conexões, deslocamentos e descobertas. Um ponto de convergência entre artistas, galerias e públicos que traçam os rumos da arte agora. Este ano, de 27 a 31 de agosto, a SP-Arte Rotas ocupará a ARCA com cerca de 66 projetos curados, reunindo galerias, instituições culturais e iniciativas que expandem o debate sobre arte contemporânea.

Orbitam esta edição temas como erotismo, território e ambientalismo em suportes variados, entre pinturas, esculturas, cerâmicas e obras têxteis. A feira amplia seu escopo curatorial e consolida sua vocação como um espaço de descoberta, conexões e circulação da arte brasileira e latino-americana.

Pelo segundo ano consecutivo, Rodrigo Moura, curador do Malba (Buenos Aires), assina a direção artística de Rotas. Ele também é o responsável pelo setor Mirante, que reúne artistas de gerações e pesquisas distintas entre si: pinturas, esculturas e instalações, principalmente em grande escala. O Mirante se coloca no centro da feira como um disparador de rotas e reflexões, provocando diálogos em torno das várias identidades brasileiras.

Entre os nomes confirmados estão galerias de trajetória consolidada como Luisa Strina, Almeida & Dale, Gomide&Co, Mendes Wood DM, Vermelho, Luciana Brito, Flexa, Galatea, Mitre e Martins&Montero, ao lado de estreantes na feira como MT Projetos de Arte, MaPa Foto, Isla Flotante (Argentina) e Xapiri Ground (Peru).

ACESSE a lista de expositores AQUI!

 

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Foto: Divulgação Rotas.

 

Palco SP-Arte

A programação de conversas vai de quinta, dia 28 de agosto, a sábado, dia 30, e contempla papos descontraídos entre artistas e curadores. As mesas não serão transmitidas ou gravadas, então a oportunidade de vê-las é ao vivo.

Dia 28 de agosto, quinta-feira:

15h | Rebeca Carapiá conversa com Deri Andrade

16h | Para além da visão
Vivian Caccuri e Karola Braga; mediação de Felipe Molitor

17h | O reencontro com Otto Stupakoff
Bob Wolfenson e Rubens Fernandes

18h | Como nasce um museu: a chegada do Museu Vassouras
Catarina Duncan e Laura Rago

Dia 29 de agosto, sexta-feira:

15h | Latin American Art in a Global Context
Vivian Crockett, Eugenio Viola, Larry Ossei-Mensah e Margot Norton
(em inglês)

16h | Arte brasileira e internacionalização: a perspectiva do artista
Tiago Mestre e Edu Silva; mediação de Brunno Silva

17h | Manauara Clandestina conversa com Deri Andrade

Dia 30 de agosto, sábado:

14h30 | Do alto do Mirante
Rodrigo Moura conversa com Paloma Bosquê, Patricia Leite e Ana Prata

16h | Arte popular: como colecionar
Edmar Pinto Costa e Alexandre Martins Fontes; mediação de Amanda Tavares

17h | Transe: found in translation
Lucas Albuquerque, Caio Carpinelli, Emilia Estrada, Fernão Cruz, Marina Woisky e Marlan
Cotrim

 

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Vik Muniz, Vista de Botafogo e do Pão de Açúcar (a partir de Malta), 2009. © cortesia Frente / James Lisboa.

 

Convidados internacionais

A SP-Arte tem se dedicado, ano após ano, a fortalecer sua programação VIP e a construir pontes entre o Brasil e o mundo. Nesta edição de SP-Arte Rotas, a feira mais do que duplicou o número de convidados internacionais em relação ao ano passado, entre curadores, diretores de instituições, pesquisadores, colecionadores e outros profissionais que atuam em diferentes pontos do circuito da arte contemporânea.

Entre esses nomes, estão Lucas Morin, curador do Jameel Arts Centre, em Dubai; Vivian Crockett, curadora do New Museum, em Nova Iorque; Larry Ossei-Mensah, curador, crítico e cofundador da Artnoir, ONG dedicada a ampliar vozes de artistas, curadores e comunidades negras nas artes; Jennifer Inacio, curadora-associada no Pérez Art Museum Miami e Katherine Brodbeck, curadora de arte contemporânea no Dallas Museum of Art. Pelo segundo ano consecutivo, também vem para a feira o colecionador David Teplitzky e Will Palley, apresentador do podcast “Art From the Outside”.

 

SP-Arte Rotas 2025
Local ARCA – Av. Manuel Bandeira, 360 – São Paulo.
Data 27–31 agosto
Horários
27 de agosto: convidados
28 de agosto: 13h às 20h
29 e 30 de agosto: 12h às 20h
31 de agosto: 12h às 19h

 

Bienal de Arquitetura de Veneza: compromisso socioambiental

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Conheça três pavilhões da Bienal de Arquitetura de Veneza 2025 que se destacam por suas soluções focadas em sustentabilidade e em respostas inventivas aos desafios urbanos e ambientais atuais

 

A Bienal de Arquitetura de Veneza 2025 – 19ª Mostra Internacional de Arquitetura, se configura como um dos eventos mais importantes do calendário global de arquitetura, reunindo arquitetos, designers e pensadores de todo o mundo. Desde maio deste ano, a exposição oferece uma plataforma para explorar tendências contemporâneas, inovações sustentáveis e abordagens criativas frente aos desafios urbanos e ambientais. Com pavilhões nacionais, exposições individuais e instalações experimentais nos espaços icônicos de Giardini e Arsenale, a Bienal promove um diálogo global sobre o papel transformador da arquitetura na sociedade, conectando o legado histórico de Veneza à visão futura da profissão.

Abaixo, destacamos três pavilhões que se sobressaem por suas propostas inovadoras, centradas em soluções sustentáveis e em respostas inventivas – e ancestrais – aos desafios urbanos e ambientais atuais; projetos que ilustram como a arquitetura pode assumir um compromisso socioambiental, oferecendo referências valiosas para a construção de cidades mais resilientes e inclusivas.

 

Pavilhão Ucraniano – uma arquitetura vernacular e de emergência

O pavilhão ucraniano na 19ª Exposição Internacional de Arquitetura – Bienal de Veneza investiga a convergência entre técnicas de construção tradicionais e soluções improvisadas em contextos de guerra. Intitulada “DAKH (ДАХ): Hardcore Vernacular”, a mostra explora o conceito de telhado (“dakh” em ucraniano) como abrigo fundamental na arquitetura, analisando tanto a tradição construtiva do país quanto a realidade contemporânea marcada pela vigilância aérea de seu território. Sob a curadoria de Bögdana Kosmina, Michał Murawski e Kateryna Rusetska, a exposição apresenta seis instalações na Sale d’Armi do Arsenale e um programa itinerante chamado Hardcore Planetário.

O elemento central da exposição, DAKH , é uma pré-imagem dinâmica de um telhado vernacular ucraniano, concebido pela arquiteta, artista e curadora Bögdana Kosmina. Sua forma, estrutura, materialidade e espírito emergem do Atlas da Arquitetura Tradicional Ucraniana , um projeto de pesquisa de 50 anos realizado por três gerações de arquitetas: Tamara, Oksana e Bögdana Kosmina. O objetivo do elemento é afirmar que os processos de reconstrução a longo prazo têm muito a aprender com a inteligência enraizada do vernáculo emergencial, e que o processo de reparo deve começar enquanto a devastação e o perigo ainda persistem.

A exposição que compreende seis elementos – dentre registros e documentos audiovisual. Já o programa Hardcore Planetário tem como objetivo construir conexões entre a Ucrânia e coletivos internacionais, explorando as seguintes questões: Como a experiência do vernáculo de emergência difere entre os lugares sujeitos à guerra? Como o “hardcore” do tempo de guerra, as muitas camadas de tecido geológico, social e construído, funcionam como um local de comunalização? Como a coletividade de emergência em condições de guerra pode ser transformada em um assentamento social sustentável, equitativo e justo?

 

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Exposição ucraniana na 19ª Bienal de Arquitetura de Veneza, 2025. Imagens: Valentyna Rostovikova.

 

Pavilhão Marroquino – a terra como um material de construção sustentável

O Pavilhão Marroquino destaca a arquitetura marroquina de terra e as técnicas tradicionais de construção. A mostra, intitulada Palimpsesto Materiae, foi curada pelos arquitetos Khalil Morad El Ghilali e El Mehdi Belyasmine. Unindo técnicas tradicionais e recursos digitais, a exposição apresenta trabalhos têxteis da arquiteta e artista Soumyia Jalal, acompanhados de hologramas de artesãos e instalações sensoriais. A narrativa enfatiza a terra como recurso renovável e material sustentável, destacando a construção em terra como elemento essencial para preservar o patrimônio arquitetônico e enfrentar desafios ecológicos e sociais contemporâneos. Palimpsesto Materiae convida a repensar a relação da arquitetura com os materiais de construção, promovendo práticas construtivas profundamente conectadas às tradições locais.

A instalação se debruça sobre a rica tradição da arquitetura milenar em terra do país, revelando suas sutis variações regionais e investigando de que maneira práticas ancestrais podem oferecer respostas aos dilemas contemporâneos. No contexto da exposição, a construção em terra é apresentada como um repertório de técnicas que têm na terra crua seu material central, contemplando métodos históricos como taipa, adobe e espiga. Entre os atributos ressaltados estão o reduzido impacto ambiental, a eficiente regulação térmica e a valorização de recursos locais. O conceito dialoga ainda com a arquitetura em terra em sentido amplo, englobando o uso de materiais naturais — lama, argila e solo — como elementos estruturantes e expressivos na construção.

 

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Pavilhão marroquino na 19ª Bienal de Arquitetura de Veneza. Imagens: Samuele Cherubini.

 

Pavilhão Mexicano – o potencial ecológico dos sistemas agrícolas ancestrais

Intitulada “Chinampa Veneta”, a participação mexicana na 19ª Exposição Internacional de Arquitetura – Bienal de Veneza convida à reflexão sobre a maneira como habitamos, cultivamos e projetamos o mundo que compartilhamos. Frente à crise ecológica global, a exposição destaca as chinampas, antigo sistema agrícola mesoamericano com mais de quatro mil anos de história. Esse saber ancestral, que entrelaça paisagem, infraestrutura e técnica, é reinterpretado no contexto da Bienal, criando um ecossistema vivo dentro da cidade de Veneza. O Pavilhão Mexicano se desdobra em duas “encenações”: uma instalada no Arsenale e outra construída sobre a água.

As Chinampas ainda são usadas hoje em Xochimilco, um ecossistema histórico de lagos ao sul da Cidade do México, onde apoiam o cultivo de flores, vegetais e outros alimentos. Erguidas em lagos rasos a partir de blocos retangulares de sedimentos, lama e vegetação, essas estruturas formam padrões geométricos que geram canais e ampliam as margens dos lagos, criando refúgios ecológicos para a biodiversidade. Como um sistema ancestral, cada componente desempenha funções essenciais para a vida: captura de carbono, purificação da água, produção de alimentos e geração de oxigênio. Segundo os curadores da exposição, as chinampas ilustram uma concepção de mundo na qual os seres humanos fazem parte integral dos ciclos naturais, um equilíbrio que, segundo eles, foi interrompido pelo impulso da modernidade de exercer controle sistemático sobre a natureza.

A exposição enfatiza que a saúde do solo está diretamente ligada ao bem-estar da sociedade. A equipe curatorial descreve sua abordagem como “encenações”, incorporando o conceito de processos naturais na exposição por meio de dois projetos que recriam o sistema chinampa. Ambas as partes da exposição também estabelecem fortes conexões com o contexto veneziano, adicionando uma interpretação contemporânea ao sistema tradicional.

A primeira encenação está localizada dentro do Arsenale e mostra chinampas em vários estágios de desenvolvimento, começando com a regeneração de uma chinampa a partir de um chapin, um pequeno cubo de lama rica em nutrientes que contém uma semente. A segunda encenação flutua na Lagoa de Veneza, evocando o Teatro del Mondo de Aldo Rossi, que concebeu o teatro como um fulcro entre a arquitetura e a imaginação. Aqui, o teatro se torna o Chinampa del Mondo, de frente para o ambiente construído da cidade.

 

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Pavilhão mexicano na 19ª Bienal de Arquitetura de Veneza, 2025. Imagens: Ricardo de la Concha.

 

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Chinampa Veneta, 2025, Colagem sobre uma imagem do Teatro del Mondo de Aldo Rossi. Imagem: Divulgação. Chinampa Veneta.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte Bienal de Arquitetura de Veneza 2025/Archdaily

O goiano Eduardo Faduled abre ateliê em São Paulo

Ambiente ateliê Faduled Art Studio foto Paulo Freitas Easy Resize com

Com a mostra “Cyclus”, ateliê nasce como novo espaço expositivo e local de experimentação

 

Concebido como obra site-specific, inteiramente pensado, produzido e pintado pelo artista Eduardo Faduled, a Faduled Art Studio inaugura hoje, 16 de agosto, no bairro do Jardins, região nobre da capital paulista. Concomitante à abertura do espaço, o artista nascido em Goiás em 1980 e radicado em São Paulo desde 2000, anuncia a mostra “Cyclus”, em que apresenta 20 obras inéditas, entre desenhos e pinturas.

O espaço que agora abriga ateliê e exposição, localizado na Rua Haddock Lobo, “era uma tela em branco, um cubo vazio, com paredes intactas, exatamente o que buscava à época”, conta o artista visual. Após dois anos de acirradas e ininterruptas intervenções, o ambiente hoje é composto, predominantemente, por cores azul, rosa, dourado e preto, preenchido, agora, do teto ao chão com formas fluidas e performáticas.

Os 60 metros quadrados do espaço também estão emoldurados por quadriculados em led e outros materiais, como colagens e poliuretano. O ateliê Faduled Art Studio é, nas palavras de seu fundador, um convite ao espectador para experimentar sua interpretação de experiência estética. Para ele, a concepção do local foi uma performance, assim como se dá toda a sua atuação na arte.

“Cyclus” que significa ‘clico’ em latim, “representa, na minha visão, um período intenso de criação do espaço e das obras num determinado contexto. Nesse sentido, ciclo remete a um tempo determinado de uma criação específica, que foi concebida, regada, acumulada e guardada por esses dois anos. A exposição, ao mostrar o lugar e abrir ao público completa esse ciclo, e um novo se abre. A própria linguagem dos trabalhos de se criar uma ideia de camadas simbólicas em que as borboletas/mariposas carregam, também influi num ciclo de começo, meio e fim” – Eduardo Faduled

 

Ambiente ateliê Faduled Art Studio foto Paulo Freitas Easy Resize com

 

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Ambiente ateliê Faduled Art Studio. Foto: Paulo Freitas.

 

O nome do Studio é outra construção: Fadul, seu sobrenome de origem árabe-libanesa, significa ‘nobre’, ‘virtuoso’ que, somado ao final ‘ed’, iniciais de Eduardo, intitula o estúdio que, sem qualquer pretensão, mas como qualquer projeto, nasce para ser vitorioso. Graduado em economia, trabalhava em um banco e, expatriado pela empresa para Nova Iorque, onde viveu por dois anos, ganhou o ‘codinome’ Faduled para contatos de email corporativo. E tem mais: o prefixo ‘fadu’, significa destino e quando somado ao sufixo ‘led’ que em latim, significa luz, podem ser lidos, juntos, como ‘destino iluminado’.

Com três ‘momentos’ distintos, sendo estúdio, ateliê e espaço expositivo, todos entrelaçados, o estúdio funciona como espaço fotográfico e audiovisual em meio a anteparos. O ateliê concentra a produção artística e o espaço expositivo compõe-se de mapoteca e arara. O discurso visual que abrange todos os trabalhos é resultado do arcabouço de informações visuais, ideias e conhecimento adquirido ao longo dos estudos, visitas em exposições e experiências pessoais. De desenho solto e linguagem fluida, o carvão vegetal é na maior parte das vezes o ponto de partida para suas criações. Assim, inclusive, nasceram os desenhos que preenchem as paredes de seu ateliê. Inspirado por nomes como Henri Matisse, Basquiat, passando por Willem de Kooning e Andy Warhol, lona e outros materiais são a base para registrar essa interlocução entre os artistas e suas respectivas obras, nas criações de Faduled.

 

Faduled Art Studio – @faduled.art
Exposição: Cyclus
Rua Haddock Lobo, 1244 – 2º andar
Período expositivo: 18 de agosto a 19 de setembro
Horário de visitação: segunda à sexta-feira das 13h às 18h – Fecha sábados e domingos
Entrada gratuita

 

Artista Eduado Fadul Teixeira em ambiente de ateliê Faduled foto Paulo Freitas () Easy Resize com
Artista Eduado Fadul Teixeira em ambiente de ateliê Faduled. Foto Paulo.

Blindex realiza evento sobre o papel da liderança na preservação da segurança da mulher

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O evento híbrido reuniu cerca de mil pessoas e contou com a participação da apresentadora Ana Hickmann

 

No último dia 08 de agosto, a Blindex®, marca com mais de 70 anos de tradição na fabricação de vidros de segurança, realizou a quinta edição do Fórum “Transparência com Elas”, sob o tema “O Momento da Colheita”. O evento reuniu cerca de mil pessoas para discutir a participação da mulher na indústria vidreira e no mercado de trabalho como um todo. O evento faz parte da campanha que acontece em todo o Brasil, chamada “Agosto Lilás”, que tem o objetivo de conscientizar e mobilizar a sociedade pelo fim da violência contra a mulher.

O Fórum foi conduzido por Glória Cardoso, Gerente Geral da Blindex, que durante todo o evento conectou o público à mensagem central: cada passo, desafio e conquista na trajetória de uma mulher faz parte de um poderoso ciclo de plantio e colheita.

A Orquestra Sinfônica Jovem Chiquinha Gonzaga, formada exclusivamente por meninas da rede pública de ensino do Rio de Janeiro, fez a abertura do evento e na sequência, a filósofa Kelly Aguiar conduziu uma reflexão profunda sobre propósito, resiliência e o valor atemporal de cultivar ideias, trazendo à tona as barreiras invisíveis do universo feminino no ambiente de trabalho.

Bia Kern, Presidente do IMEC, Instituto Mulher em Construção, contou a sua história e os desafios da formação técnica de mulheres em situação de vulnerabilidade, mas também lembrou que as mulheres são muito mais detalhistas e cuidadosas nas obras, por exemplo. Bia também compartilhou histórias transformadoras de empreendedorismo social, mostrando como o trabalho prático e o engajamento comunitário podem mudar vidas — especialmente de mulheres em situação de vulnerabilidade. “O Instituto já formou mais de 8 mil mulheres e estamos animadas com os avanços da primeira turma de mulheres vidreiras, que está recebendo total apoio da Blindex”, comemora a Presidente.

 

foto oficial TCE () () Easy Resize com

 

Thays Oliveira, fundadora da “Plantinha de Geladeira”, falou sobre os desafios do empreendedorismo feminino, como idealizou seu produto com base em design emocional e a repercussão depois que a apresentadora Ana Maria Braga conheceu e divulgou o seu produto no programa Mais Você.

Para encerrar, a apresentadora Ana Hickmann e a delegada Dannyella Pinheiro, Titular da 3ª Delegacia da Mulher em SP, exploraram o tema “Quando o silêncio dá lugar à voz alta – O papel da liderança na preservação da segurança da mulher” e enfatizaram como é importante denunciar os casos. A conversa, mediada por Glória Cardoso, mesclou experiências pessoais com estratégias práticas de liderança, reforçando que respeito, segurança e igualdade é uma responsabilidade coletiva.

“O momento da colheita não é apenas uma celebração. É um chamado à ação para nutrir as sementes que plantamos ao longo dos anos e para garantir que s mulheres também recebam um campo fértil, repleto de oportunidades e igualdade. Essa é uma mobilização importante que reafirma o nosso compromisso com a construção de um ambiente de trabalho mais seguro e acolhedor para as mulheres”, finaliza Glória.

O evento foi híbrido e transmitido ao vivo no YouTube. A gravação está disponível no canal oficial da empresa.

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Imagem: Divulgação Blindex