Desde o início do século XXI, observa-se uma retomada visível e crescente do uso da madeira, impulsionada por incentivos à industrialização do setor e ao emprego de práticas de construção sustentáveis.
Construir com madeira significa projetar e executar obras com um material fornecido pela natureza, que é constantemente reposto. Árvores precisam apenas de água, CO2 e luz solar para crescerem. Extraem o gás carbônico da atmosfera, combinando-o com água na forma de carboidratos e liberando oxigênio. O uso da madeira na construção tem como vantagem a retenção de CO2 por longos períodos, o que contribui para a redução das emissões desse gás, um dos principais causadores do efeito estufa.
Amplamente disponível em florestas ao redor do mundo, a madeira é utilizada pela humanidade há milhares de anos. Diferentes culturas desenvolveram técnicas construtivas específicas, adequadas às espécies de árvores e ao clima de cada região, combinadas aos hábitos e ferramentas locais.
Com o surgimento e o desenvolvimento de métodos construtivos que utilizavam materiais como ferro, aço, concreto e plásticos, impulsionados pelo processo de industrialização e pela facilitação do transporte em longa distância, seu uso entrou em declínio a partir do século XIX.
Foi na década de 1970, quando o debate sobre ecologia ganhou destaque nos países desenvolvidos e começou a busca pela redução do consumo de energia e do impacto da indústria da construção civil no meio ambiente, que se iniciaram estudos sobre o uso da madeira em larga escala. Desde o início do século XXI, observa-se uma retomada visível e crescente do uso da madeira, impulsionada por incentivos à industrialização do setor e ao emprego de práticas de construção sustentáveis, avaliadas por programas de certificação e ESG.
Casa Hélio Olga, por Marcos Acayaba Arquitetos. Estrutura de Madeira: Ita Construtora / Foto: Nelson Kon.
A carpintaria artesanal cedeu espaço para empresas que utilizam modelagem computacional na etapa de projeto, máquinas de comando numérico e ferramentas robotizadas na fabricação de peças precisas, além de processos mecanizados de montagem na obra, o que garante controle de qualidade, redução de prazos e previsibilidade de custo.
Moradias Infantis – Fundação Bradesco Canuanã, por Rosenbaum + Aleph Zero. Estrutura de Madeira: Ita Construtora / Foto: Estúdio Palma.
Com a evolução dos estudos sobre incêndio e durabilidade do material, bem como o aumento da oferta de produtos de madeira engenheirada, como MLC, CLT e LVL, tornaram-se viáveis edifícios de maior porte, com grandes vãos e edifícios altos.
Os programas arquitetônicos tradicionais – habitações unifamiliares, galpões, pontes e torres – modernizaram-se e se expandiram para novos usos, como escolas, ginásios, templos, hangares, edifícios multifamiliares, comerciais e de serviços. No Brasil, apesar de algum atraso, já dispomos de recursos técnicos equivalentes aos dos grandes centros.
Restaurante Tuju, por SPBR Arquitetos. Estrutura de Madeira: Ita Construtora / Foto: Alberto Ricci.
Portaria – Condomínio Artesano Galleria, por UnaMunizViegas Arquitetura. Estrutura de Madeira: Ita Construtora / Foto: Bebete Viégas. Ilustração: Túnel de vento virtual.
Ainda é necessária a ampliação da escala, o que é perfeitamente possível com o ordenamento e alinhamento dos setores da cadeia produtiva: plantio, beneficiamento, academia, especificadores, executores e investidores. Já se percebem investimentos em todos os setores mencionados, apontando para um ciclo virtuoso de ampliação do uso da madeira na construção civil e a consequente expansão desse mercado no futuro próximo.
Nosso país tem vocação florestal, com extensas áreas disponíveis para plantio, insolação e regime pluviométrico abundantes. Há um caminho natural para o protagonismo brasileiro neste ramo da construção. Cabe a nós percorrê-lo.
8. Hangar de barcos – Condomínio Brisas de Avaré, por Aflalo/Gasperini Arquitetos. Estrutura de Madeira: Ita Construtora / Foto: Yghor Boy.
*Por Vini Barreto, Diretor de Projetos da ITA Engenharia em Madeira.
Tendência que ganhou força em Paris se espalha pelo mundo e chega reinterpretada em cidades brasileiras como Tijucas (SC), onde aposta na integração entre natureza, bem-estar e mobilidade curta
A ideia de que tudo o que é essencial para o dia a dia, como trabalho, escola, lazer, comércio e saúde, esteja acessível em até 15 minutos a pé ou de bicicleta deixou de ser utopia urbana e se tornou um modelo replicado em dezenas de cidades ao redor do mundo. Batizada de “cidade de 15 minutos”, a proposta ganhou notoriedade internacional após ser adotada por Paris, na França, em um esforço para transformar a capital em um espaço mais saudável, sustentável e voltado à convivência. Desde então, metrópoles como Melbourne (Austrália), Ottawa (Canadá) e Xangai (China) abraçaram o conceito.
Agora, a proposta começa a ganhar corpo também no Brasil, reinterpretada de acordo com as características locais. Um exemplo é o Rio Parque, bairro planejado que será lançado ainda este ano em Tijucas (SC), cidade catarinense situada entre três dos maiores polos turísticos e imobiliários do país: Balneário Camboriú, Itapema e Florianópolis. Com mais de 400 mil metros quadrados, o projeto aposta em um modelo urbano integrado à natureza, com parque linear, infraestrutura completa, comércio, serviços e espaços de lazer a poucos passos das residências.
Segundo o empresário Ricardo Laus, fundador da Novo Ambiente Urbanismo e especialista com mais de duas décadas de atuação no setor, a lógica de bairros que oferecem acesso facilitado a tudo o que importa será cada vez mais determinante na valorização imobiliária e no bem-estar das famílias. “As pessoas estão cansadas de perder tempo no trânsito ou viver longe da natureza. Há uma demanda crescente por bairros que ofereçam praticidade sem abrir mão da qualidade de vida. E é isso que vamos construir em Tijucas: um lugar onde dá para viver, trabalhar e conviver com tudo o que é essencial por perto”, afirma.
A proposta se conecta com os princípios da cidade de 15 minutos ao priorizar deslocamentos curtos, promover a mobilidade ativa e transformar o próprio bairro em um centro de convivência. Além do parque linear com mais de dois quilômetros às margens dos rios Tijucas e Oliveira, o projeto contará com cabeamento 100% subterrâneo, drenagem moderna, áreas verdes preservadas, espaços para comércio, lazer e gastronomia.
Para Ricardo, projetos assim só são possíveis quando o planejamento urbano é pensado desde a origem, com uma visão que extrapola o parcelamento do solo. “A construção de um bairro precisa estar conectada a um propósito. No caso do Rio Parque, é a reconexão com o território, com as águas e com uma vida urbana mais equilibrada e humana. O Brasil tem muito a aprender com o que já funciona lá fora, mas também temos a oportunidade de criar soluções autênticas, que respeitem nossa geografia, cultura e estilo de vida”, completa.
A exemplo de Paris, onde antigas vias expressas foram transformadas em parques urbanos para ciclistas e pedestres, Tijucas aposta em um modelo que privilegia o uso inteligente do território, sem abrir mão da infraestrutura e da segurança. A cidade, que já integra a lista das mais promissoras para investimentos imobiliários em Santa Catarina, também se beneficia de uma localização estratégica, boa conectividade e da crescente valorização de áreas próximas à natureza e longe do excesso de adensamento.
“Enquanto metrópoles correm para corrigir erros do passado, cidades em expansão como Tijucas encontram a oportunidade de começar do jeito certo. E é nesse movimento que o Rio Parque se posiciona: como exemplo de urbanismo contemporâneo, inspirado por uma tendência global, mas com raízes locais”, conclui Ricardo.
Presente nos materiais e em seu processo produtivo, a tecnologia exclusiva desenvolvida pela Sabbia busca garantir produtos com durabilidade, alta resistência mecânica e desempenho superiores, alinhados a design moderno, sofisticado, e a conforto máximo.
As tecnologias disponíveis para banheiros são hoje aliadas imprescindíveis para a manutenção da saúde e bem-estar: redução de estresse, melhoria da circulação sanguínea e alívio de dores musculares, qualidade do sono. Essenciais para garantia de eficiência energética, redução do consumo de água, condutas sustentáveis, visando baixo impacto ambiental. Os temas são vários e para entender as soluções em tecnologias, materiais, aplicabilidades e funcionalidades desenvolvidas pela Sabbia, Casa e Mercado entrevista Arthur Weiss, gerente industrial da marca. A Sabbia é uma empresa brasileira, nascida em 2009, referência na fabricação de banheiras de imersão. Confira!
Casa e Mercado: Quais tendências tecnológicas em banheiras e spas estão sendo incorporadas pela Sabbia em seus produtos?
Arthur Weiss: A Sabbia se destaca pela inovação ao incorporar minerais naturais em seus produtos, sendo a primeira empresa no Brasil a utilizar o quartzo — mineral de alta dureza e resistência — na fabricação de banheiras. Pioneira nacional na aplicação da tecnologia solid surface (superfície sólida) em banheiras, cubas e lavatórios, a marca também é a única no país a produzir banheiras, cubas e pias de cozinha à base de quartzo. Alinhada às tendências que promovem a reconexão com a natureza dentro dos ambientes, a Sabbia desenvolveu a linha Duraquartz, composta por superfícies sólidas à base de quartzo. Essa linha oferece banheiras em quatro tonalidades e cubas de cozinha em seis opções de cores, todas inspiradas na estética e na textura das pedras naturais, unindo sofisticação, tecnologia e sensorialidade.
Com curvas acolhedoras e proporções equilibradas, a Banheira Bahia é um convite diário ao relaxamento. Seu design atemporal e minimalista permite fácil integração em diferentes estilos de projeto, tornando-a uma escolha versátil e elegante. Produzida em Duramatt, material exclusivo da Sabbia, ela oferece um acabamento acetinado de toque sedoso, que potencializa a sensação de conforto e bem-estar. Foto: Divulgação.
CM: Qual o processo de desenvolvimento de produtos mais eficientes no que concerne ao consumo de energia e água?
AW: A Sabbia adota um processo de fabricação altamente eficiente e sustentável, com foco na redução do consumo de energia e água em todas as etapas produtivas. Todos os produtos são feitos com a tecnologia solid surface, que dispensa etapas como pintura ou queima — comuns na produção de materiais cerâmicos —, as quais demandam fornos que ultrapassam mil graus e utilizam grandes volumes de água. Ao contrário da fabricação de banheiras em acrílico, que exige altas temperaturas para moldar as chapas, o processo da Sabbia ocorre majoritariamente em temperatura ambiente. Além disso, não há necessidade de água nas etapas de produção, nem de acabamento com tinta. Esse modelo produtivo torna a Sabbia uma referência em eficiência energética e hídrica no setor, reafirmando seu compromisso com práticas sustentáveis e com o menor impacto ambiental possível.
Ideal para ambientes que pedem um toque de exclusividade, a Cuba Ametista 16 combina elegância, amplitude e alta performance. Seu design generoso proporciona funcionalidade exemplar, com excelente escoamento e visual refinado. O destaque fica por conta da tampa de válvula no mesmo material da peça, que oculta o canal de escoamento com discrição, sem comprometer a eficiência. Foto: Divulgação.
CM: Quais os materiais utilizados por Sabbia para garantir durabilidade, resistência e fácil limpeza?
AW: Os produtos Sabbia são desenvolvidos com altos percentuais de cargas minerais, entre elas o quartzo — reconhecido por sua elevada dureza e resistência. Totalmente livre de porosidade, impede a absorção de líquidos e sujeiras, tornando a limpeza muito mais fácil e eficiente. Além da durabilidade e resistência mecânica, os materiais oferecem acabamento sofisticado e toque agradável, unindo funcionalidade e estética em um único produto.
CM: Há opções de produtos Sabbia com materiais recicláveis?
AW: Na Sabbia, adotamos práticas que reforçam nosso compromisso com a sustentabilidade, inclusive por meio do reaproveitamento de materiais. Um exemplo é a criação das nossas mini banheiras, que são oferecidas como brindes para arquitetos e outros profissionais do setor. Elas são produzidas a partir das aparas e sobras da produção das banheiras em tamanho real, o que contribui para eliminar o descarte de resíduos e fechar um ciclo sustentável dentro da empresa. Fomos precursores no desenvolvimento dessas miniaturas, que rapidamente se tornaram um sucesso entre os profissionais — muitos arquitetos inclusive gostam de colecioná-las. Embora esse processo de reaproveitamento seja relativamente recente, e nem todas as mini banheiras distribuídas até hoje tenham sido feitas com esse material, ele já representa um avanço importante nas nossas práticas sustentáveis e criativas.
Com 120 cm de comprimento, o Lavatório Tibet 120 é a solução ideal para projetos que exigem um design imponente e funcional. Seu tamanho generoso permite o uso simultâneo por duas pessoas e oferece amplo espaço para acomodar bandejas de apoio, perfeitas para objetos pessoais ou itens decorativos. Produzido com o renomado Duramatt, o material combina durabilidade com um acabamento impecável, garantindo não só beleza, mas também praticidade e resistência para os melhores projetos. Foto: Divulgação.
CM: Quais as regulamentações são adotadas por Sabbia para produção de seus produtos, garantindo conformidade e segurança?
AW: A Sabbia adota como referência normas europeias de qualidade e segurança, reconhecidas internacionalmente por sua exigência técnica e rigor nos critérios de avaliação porque o Brasil não possui regulamentações específicas voltadas à produção de banheiras de imersão em solid surface (superfície sólida). Diante disso, ao seguir essas diretrizes, garantimos que nossos produtos atendam aos mais altos padrões de desempenho, durabilidade e segurança, mesmo em um cenário de ausência de normativas locais. Essa escolha reforça o nosso compromisso com a excelência, responsabilidade e inovação contínua no desenvolvimento de soluções para o bem-estar e conforto dos nossos clientes.
CM: Quais as opções em sistemas de aquecimento de água podem ser integradas às banheiras e spas Sabbia?
AW: As banheiras Sabbia são desenvolvidas com paredes sólidas compostas por alta concentração de minerais naturais, o que garante excelente isolamento térmico. Isso permite que a água permaneça quente por muito mais tempo, reduzindo a necessidade de reabastecimento com água aquecida — o que significa menor consumo de água e energia elétrica. Para o enchimento das banheiras é necessário um ponto de água com água quente. Quando a residência já conta com aquecimento a gás, a integração é simples e direta. Para obras ou reformas que não dispõem desse tipo de sistema, existe a opção de instalar um aquecedor elétrico, que é de fácil instalação e oferece uma solução prática e eficiente para proporcionar uma experiência completa de banho de imersão. Essa versatilidade garante que qualquer consumidor, independentemente da estrutura da sua casa, possa transformar o banheiro em um verdadeiro spa particular, sem complicações.
Para quem rompe padrões e busca mais do que funcionalidade, a Banheira Angra é uma peça de destaque — onde design escultural, ergonomia e conforto se unem em uma experiência digna de um SPA. Produzida com materiais não porosos e higiênicos, a Banheira Angra reflete o compromisso da Sabbia com qualidade e praticidade. Foto: Ederson Bonamigo.
CM: Quais os produtos com tecnologias integradas de automação?
AW: Na Sabbia, a tecnologia e a sensibilidade humana caminham lado a lado. Nosso processo produtivo integra sistemas de automação e células robotizadas em etapas estratégicas da fabricação, garantindo precisão, eficiência e padronização de qualidade. Ao mesmo tempo, mantemos o acabamento final como uma etapa manual, realizado com extremo cuidado — em especial por mulheres, cuja atuação se destaca pela meticulosidade, atenção aos detalhes e sensibilidade estética. Esse equilíbrio entre tecnologia e o olhar humano é um dos diferenciais da Sabbia, refletindo diretamente na excelência do acabamento, no toque sofisticado e na beleza única de cada produto.
CM: Há opções com integração a outros sistemas como iluminação e som?
AW: Na Sabbia, priorizamos a essência do banho de imersão como um momento de pausa, silêncio e conexão com o corpo. Nossa proposta é proporcionar um ambiente de relaxamento puro e natural, no qual o simples uso de sais de banho, por exemplo, já oferece benefícios comprovados para a saúde e o bem-estar. Ao invés de integrar tecnologias como som ou iluminação diretamente nas banheiras, incentivamos que o ambiente ao redor seja preparado de forma personalizada, respeitando o estilo e as necessidades de cada usuário — com velas, luz indireta, aromas e sons suaves, criando um verdadeiro ritual de autocuidado.
CM: Há opções Sabbia para atender projetos sob medida (personalizados/customizados)?
AW: A Sabbia oferece uma linha com dimensões variadas e bem planejadas, capaz de atender desde projetos amplos e sofisticados até ambientes mais compactos e minimalistas. Embora trabalhemos com medidas padrão, nossa variedade de modelos foi pensada para se adaptar com elegância e funcionalidade a diferentes estilos, espaços e necessidades. Essa versatilidade permite que arquitetos, designers e clientes finais encontrem soluções que se encaixam perfeitamente em seus projetos — sempre com o design atemporal, o conforto e a qualidade que são marcas registradas da Sabbia.
A Cuba Farm 60, também conhecida como Cuba Fazenda, é uma tendência crescente que combina o charme atemporal do passado com as necessidades contemporâneas. Seu design exclusivo traz um toque rústico e sofisticado, ideal para quem busca dar à cozinha um estilo único e acolhedor. A característica que se destaca é a parte frontal projetada para fora da bancada, criando um efeito visual marcante que transforma o ambiente, tornando-o ainda mais envolvente e funcional. Foto: Divulgação.
Com presença consolidada no Brasil e nos Estados Unidos, a Artefacto reafirma seu papel como referência global em mobiliário de alto padrão com DNA autoral
Unindo inovação e sofisticação em mobiliário, Artefacto conquista três dos mais respeitados prêmios internacionais do setor: Prize Designs for Modern Furniture + Lighting, Iconic Awards: Innovative Architecture e Good Design Award.
O Prize Designs for Modern Furniture + Lighting 2025 — criado em 1950 pelo Museu de Arte Moderna de Nova York (MoMA) e com curadoria inicial do lendário Edgar Kaufmann Jr. — premiou a mesa Lux (melhor mesa de centro) e a poltrona Solis (melhor poltrona). Ambas fazem parte da coleção Arcanum, lançada em março deste ano, e levam a assinatura da arquiteta e diretora criativa da marca, Patrícia Anastassiadis.
Mesa Lux. Foto: Marco Antonio.
A poltrona Solis também foi destaque no Iconic Awards: Innovative Architecture 2025, promovido pelo German Design Council, instituição centenária referência em excelência criativa na Europa. Nessa premiação, além da Solis, foram reconhecidos o módulo Baco e a mesa de centro Hipos — peças que se destacaram na categoria Furniture por suas formas esculturais e originalidade formal. O Iconic já premiou nomes como Zaha Hadid Architects, Foster + Partners e Philippe Starck.
Poltrona Solis. Foto: Marco Antonio.
Somando ao reconhecimento internacional, a mesa Radix — integrante da coleção Vér — foi contemplada pelo tradicional Good Design Award, promovido pelo Museu de Arquitetura e Design do Chicago Athenaeum. Criado em 1950, o prêmio celebra os projetos mais inovadores do design mundial em diversas áreas.
Coleção Vér Mesa Radix Grande. Foto: Victor Affaro.
“Ser reconhecido por instituições como o MoMA, o German Design Council e o Chicago
Athenaeum é uma validação profunda da nossa trajetória e do compromisso com a inovação estética que move a Artefacto”, afirma Paulo Bacchi, CEO da Artefacto. Segundo ele, conquistar o Prize Designs for Modern Furniture + Lighting 2025 com a Solis e a Lux, o Iconic Awards com Solis, Hipos e Baco e o Good Design Award, com a mesa Radix é uma honra que projeta, com ainda mais força, o design brasileiro no cenário internacional. “São criações que traduzem o equilíbrio entre forma, função e identidade — desenvolvidas com excelência pela nossa diretora criativa Patrícia Anastassiadis”, complementa Bacchi.
Em 12 ambientes criados por renomados arquitetos e designers, empresa apresenta novos televisores com telas de até 115’’, tecnologia QD-Mini LED, áudio Bang & Olufsen e obras de arte
Os visitantes da CASACOR 2025, principal evento de arquitetura, paisagismo e design de interiores das Américas, que acontece até dia 3 de agosto, tem a oportunidade de conhecer o que há de mais inovador em tecnologia para TVs. A TCL é pela primeira vez Parceira Oficial de TV do evento e leva para a mostra seus novos televisores gigantes (alguns deles inéditos no mercado brasileiro) com tecnologia QD-Mini LED e recursos que transformam sua casa em uma galeria de arte particular.
Líder mundial no mercado de TVs em categorias como TVs ultragrandes, TVs Mini LED e Google TVs (segundo dados da consultoria Omdia), a TCL exibe no evento produtos de última geração como parte de 12 ambientes planejados por renomados arquitetos e designers.
“A 38ª edição da CASACOR São Paulo traz um dos maiores fabricantes mundiais de TVs, uma grande marca, reconhecida por estar em projetos de destaque na cultura e no esporte em diversos países. Um novo parceiro, com DNA focado em sustentabilidade e dedicado ao futuro das pessoas e do planeta”, afirma André Secchin, CEO da CASACOR.
A CASACOR São Paulo deste ano está sendo realizada pela primeira vez no Parque da Água Branca e traz como tema “Semear Sonhos”. A propostaé a criação coletiva de futuros desejáveis, promovendo a integração entre cidade e natureza e incentivando a colaboração entre diferentes áreas, em busca de soluções inovadoras e sustentáveis. Na abertura da mostra, a Casa e Mercado conversou com Dale Chen, diretor de marketing da TCL para a América Latina. “A TCL é a segunda maior fabricante de televisões no mundo. Aqui, na CASACOR São Paulo, temos a 4a geração dos televisores. Essa é a primeira participação da marca nesta mostra que é artística, de alta qualidade, fashion. Gostamos muito desse tipo de iniciativa e possuímos iniciativas similares na TCL. Existe uma relação próxima entre o conceito de hoje da CASACOR – ‘Semear Sonhos’ – e a nossa tag line: ‘Inspiring Greatness’, por isso decidimos participar”, comenta Chen, ao relatar que a marca também está interessada em lifestyle como um todo e em como a tecnologia pode trazer para o consumidor a melhor experiência.
A iniciativa TCL Art estabeleceu parcerias de grande expressão em várias partes do mundo, como o Centro Pompidou, em Paris, na França; o museu The National Gallery, em Londres, Reino Unido; o Museu Histórico de Shaanxi, na China; e a SP-Arte, no Brasil, sempre em busca de estreitar a conexão com o público apaixonado pelas expressões artísticas. Além disso, a marca apoia o icônico TCL Chinese Theater, em Los Angeles.
Um dos pontos que deixa claro a forte ligação dos equipamentos TCL com a arte é o Art Gallery, recurso presente em TVs como a C6K, que transforma sua casa em uma galeria particular. Mesmo com a televisão desligada, é possível programar a exibição na tela de centenas de obras de diferentes épocas, com uma qualidade de imagem digna de um quadro. “Temos ótimos conexões por todo o mundo, inclusive também parcerias com artistas do Brasil e Argentina”, ressalta Chen. “E, de fato, a qualidade dos painéis honram a relação da marca com a arte”, pontua Náiade Nunes, editora da Revista Casa e Mercado, que conferiu de perto os televisores.
QD-Mini LED
O padrão de qualidade das novas TVs TCL conta com a quarta geração da sua avançada tecnologia QD-Mini LED. Ela promove a combinação inteligente dos Pontos Quânticos (Quantum Dots) e os Mini LEDs. Os Mini LEDs são milhares de pequenas luzes de fundo, muito menores que os LEDs tradicionais, que iluminam o painel da TV. Essa miniaturização permite um controle muito mais preciso da iluminação em diferentes áreas da tela, o chamado local dimming (escurecimento localizado). O resultado? Pretos mais profundos, brancos mais intensos e um contraste que faz as imagens saltarem aos olhos, com detalhes nítidos tanto nas cenas escuras quanto nas mais claras.
TCL ADVANCED 4K QD-Mini LED TV C6K
Quem for à CASACOR tem a oportunidade de conhecer a TCL ADVANCED 4K QD-Mini LED TV C6K, produto que acaba de chegar ao mercado brasileiro e irá revolucionar o acesso às TVs de altíssima qualidade de imagem e áudio. Com características avançadas e design impressionante, a C6K proporciona uma experiência de entretenimento única, seja para filmes, séries ou jogos, com uma qualidade inigualável de 4K e tecnologias de ponta. Os novos modelos serão apresentados em uma ampla gama de tamanhos, com disponibilidade em 55”, 65”, 75”, 85” e 98”.
Equipada com uma tela HVA de alto contraste e baixa reflexão, a C6K é ideal para quem busca qualidade de imagem mesmo em ambientes iluminados. Sua tela Matte HVA (presente nos modelos de 85” e 98”) ainda reduz significativamente o reflexo, oferecendo mais conforto visual e eficiência energética. Essa tecnologia proporciona 5x mais contraste, quando comparada a um produto convencional, e amplo ângulo de visão de até 178°. Com um design minimalista e sem bordas, ela maximiza a área da tela, oferecendo uma estética moderna e imersiva.
Som de orquestra
Para criar uma experiência imersiva sem precedentes, a TCL alia em alguns de seus modelos mais recentes a revolucionária tecnologia de QD-Mini LED ao áudio excepcional da Bang & Olufsen, uma verdadeira referência em matéria de som de altíssima qualidade. Desde 1925, a Bang & Olufsen tem proporcionado ao mundo um áudio que supera expectativas. Esta forte parceria associa o que há de melhor em tecnologia e design em produtos inovadores.
TCL Green
A marca ainda dá foco ao meio ambiente, através do TCL Green. Além de produtos e televisores, investe em atitudes que cuidam do planeta e geram uma vida mais sustentável. Chen esclarece à CM: “O grupo TCL também traz painéis solares que coletam energia solar, para proteger a terra e reciclar a energia. Nossos produtos seguem as políticas ESG que permitem isso. Estamos inclusive buscando certificação de pegada neutra de carbono. É inegável que somos responsáveis por cuidar do meio ambiente”, finaliza o diretor de marketing da TCL para a América Latina.
Nos projetos contemporâneos, espelhos atuam como elementos de conexão visual e sensorial entre materiais diversos, criando composições sofisticadas, equilibradas e funcionais
Para muito além de sua função prática, o espelho ocupa hoje um papel de destaque na arquitetura e no design de interiores contemporâneos. Usado estrategicamente, esse elemento é capaz de transformar ambientes, conferindo amplitude, luminosidade e sofisticação, ao mesmo tempo em que estabelece diálogos visuais entre espaços e objetos.
O uso do espelho como recurso arquitetônico está diretamente associado à capacidade de “ludibriar” o olhar e alterar a percepção espacial. Em ambientes compactos — como banheiros, corredores, halls e apartamentos urbanos — a inserção de espelhos em paredes inteiras ou painéis verticais cria a sensação de duplicação, fazendo com que o espaço pareça maior do que realmente é. O reflexo prolonga as linhas do ambiente, reforça a continuidade e reduz a sensação de confinamento, tornando-se um aliado precioso em plantas enxutas.
Longe da estética funcionalista, ganharam status decorativo e escultórico. A Cebrace, a maior produtora de vidros planos do pais segundo o Panorama Abravidro 2024, confirma à CM que os espelhos passaram a ser incorporados como elementos estratégicos para manipular luz, profundidade e percepção espacial. De acordo com Luciana Teixeira, coordenadora do Mercado de Decoração e Interiores da Cebrace, os vidros decorativos e arquitetônicos estão em transformação, impulsionado por inovação, sustentabilidade e novas demandas da construção civil.
Casa Conceito, projeto da arquiteta Nágila Andrade. Foto: Divulgação.
Formato orgânicos, acabamentos diversos, lapidações diferenciadas e molduras integradas ao mobiliário conferem um toque de elegância ao ambiente. Quando usados em combinação com materiais nobres — como mármore, madeira ou metal — reforçam a narrativa visual do projeto. “Os Espelhos Cebrace são amplamente reconhecidos por sua capacidade de transformar ambientes. Possuem alta qualidade de reflexão, o que permite ampliar a luminosidade e criar a sensação de espaços mais abertos e arejados. Disponíveis em tons prata, cinza e bronze, nossos espelhos se adaptam a diferentes estilos de decoração”, comenta a coordenadora.
Para que o uso do espelho seja realmente eficaz, o arquiteto deve considerar o que será refletido. Um posicionamento equivocado pode duplicar elementos indesejados, como prateleiras desorganizadas, áreas de serviço ou corredores estreitos. Por outro lado, refletir janelas, jardins, obras de arte ou luminárias pendentes potencializa a beleza da composição e valoriza a luz natural.
Casa Conceito, projeto de Cristina Arcoverde & Tuvinha Papaleo. Foto: Tarso Figueira.
O uso modular ou fragmentado, com paginações geométricas ou assimétricas, permite criar painéis personalizados que funcionam como obras de arte refletoras. Já em ambientes corporativos ou comerciais, grandes espelhos podem ser aplicados como revestimentos, criando uma atmosfera contemporânea e de impacto visual. “Os espelhos criam efeitos de luz e sombra, reflexos múltiplos e profundidade visual — quase como uma instalação artística”, finaliza Luciana.
Sala Íntima, da arquiteta Paloma Ávila – Espelho Cebrace Bronze. Foto: Divulgação.
Sobre a Cebrace
A Cebrace é uma joint-venture entre os grupos NSG/Pilkington e Saint-Gobain. Fundada em 1974, reúne em seu processo de fabricação o know-how e a tecnologia dos dois grupos do setor de vidros.
Manual apresenta conteúdo completo, atualizado e indispensável para quem busca entender e diagnosticar processos de deterioração em estruturas de concreto armado
A Gerdau, produtora brasileira de aço, lançou o “Manual de Corrosão de Estruturas de Concreto”, durante uma palestra no 10º Congresso Internacional de Corrosão – Intercorr, que foi realizado em São Paulo, entre os dias 8 e 11 de julho. Desenvolvido pela Gerdau, em parceria com o Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo (IPT), o manual apresenta, de forma didática, os principais mecanismos que levam à corrosão, discute a vida útil e o comportamento da interface concreto-armadura nos estados passivo (protegido) e ativo (corroído) e, especialmente, traz orientações sobre como realizar uma investigação técnica criteriosa e minuciosa das manifestações patológicas das estruturas. A publicação inclui procedimentos de ensaios de campo e laboratoriais para avaliação da corrosão, dos materiais e dos métodos de proteção.
De acordo com a gerente geral de Marketing da Gerdau, Débora Junge Baum, “ao disponibilizar este conteúdo de forma acessível, a Gerdau reforça seu compromisso de mais de 124 anos com a qualidade e segurança na construção civil. O objetivo é ampliar o conhecimento técnico, fomentar a cultura da inspeção e dos ensaios de avaliação do concreto e das armaduras, e contribuir para que mais estruturas alcancem sua vida útil de projeto com segurança e desempenho”.
O manual foi distribuído em primeira mão aos participantes da palestra “Corrosão de Estruturas de Concreto: fundamentação teórica e procedimentos de ensaios e análises aplicáveis em campo e em estudos laboratoriais”, que contou com a presença da autora da publicação, Adriana de Araújo, pesquisadora do IPT.
“’O Manual de Corrosão de Estruturas de Concreto’ foi desenvolvido como uma ferramenta de apoio técnico e prático para engenheiros, arquitetos, técnicos, pesquisadores e demais profissionais da cadeia da construção civil. Para aproximar o conteúdo do dia a dia, ele reúne experiências reais, análises realizadas em campo e laboratório, além de um acervo fotográfico exclusivo que ilustra diferentes situações observadas nas estruturas. Além disso, são apresentados métodos de prevenção e controle da corrosão, com a discussão de boas práticas que contribuem para aumentar a durabilidade das estruturas”, afirma a autora.
O lançamento da publicação no Intercorr esteve alinhado ao objetivo do evento de proporcionar oportunidades para a troca de experiências, apresentação de novas tecnologias e debates sobre práticas de controle e mitigação da corrosão. O congresso foi direcionado a profissionais, pesquisadores, acadêmicos, estudantes e demais interessados na área de corrosão e proteção.
Manual de Corrosão de Estruturas de Concreto – ACESSE AQUI
Com tecnologia em light wood frame, Tecverde alia inovação e sustentabilidade para combater desigualdade educacional e acelerar entregas com padrão de qualidade e eficiência
Três unidades de ensino, com um total de 26 salas de aula, serão construídas no Estado do Paraná, unindo a mais avançada tecnologia disponível no setor de construção civil à inovação e à sustentabilidade. Com investimento de cerca de R$ 20 milhões, a Tecverde levará infraestrutura educacional de qualidade a mais de 1.000 crianças e adolescentes nos municípios de Foz do Iguaçu, Ponta Grossa e Rio Branco. A iniciativa, realizada em parceria com o FUNDEPAR, visa combater a desigualdade de acesso à educação por meio da construção de escolas em regiões com pouco ou restrito acesso aos grandes centros.
A precariedade estrutural ainda é um dos principais entraves para a educação pública no Brasil. De acordo com a fiscalização realizada por 32 Tribunais de Contas em 2023, 57% das salas de aula são inadequadas para a aprendizagem. Entre os problemas mais recorrentes estão ventilação e iluminação precárias, infiltrações, ausência de banheiros, falta de água potável e inexistência de bibliotecas ou laboratórios. Essa realidade afeta diretamente a saúde, o bem-estar e o rendimento dos estudantes, além de comprometer o desenvolvimento acadêmico e limitar futuras oportunidades.
Frente a esse cenário, a industrialização da construção surge como uma aliada estratégica da educação. No modelo light wood frame, a Tecverde produz painéis de madeira estruturada, que vão substituir os tijolos da construção convencional. Além disso, ele otimiza o tempo de produção e reduz significativamente a geração de resíduos e o consumo de água ao longo do processo. Os painéis, por exemplo, saem de fábrica já com as partes elétrica e hidráulica já instaladas. No canteiro de obras, eles são conectados uns aos outros através do sistema plug-and-play. Toda essa tecnologia permite que as unidades escolares sejam concluídas com agilidade e sem interrupção do calendário letivo.
Além de ser cerca de 80% mais leve que a construção convencional, o light wood frame proporciona isolamento térmico superior, oferecendo mais conforto aos alunos. Outro diferencial é sua capacidade de armazenar carbono, transformando os ambientes escolares em referências de sustentabilidade — o espaço ideal para ensinar, na prática, os valores da preservação ambiental e do desenvolvimento sustentável.
“O sistema construtivo que utilizamos é um exemplo do potencial da tecnologia quando aliada à preservação ambiental e ao desenvolvimento sustentável. Mais do que uma solução construtiva, ela representa nosso compromisso com a inovação e com a criação de espaços que impulsionam a educação de forma eficiente e responsável”, afirma Luíza Treiger, Diretora Comercial da Tecverde.
Ao criar do zero uma varanda inexistente, o escritório Passos Arquitetura redesenha o layout original e incorpora gestos da arquitetura japonesa para devolver ao apartamento a presença do tempo, do vento e do verde
Em uma rua tranquila no Jardim Paulista, zona oeste de São Paulo, o Apartamento Tatuí partiu de um desejo: recriar, em meio ao concreto, a experiência de morar com o pé no chão — mesmo estando no alto. O desafio era transformar um apartamento convencional em um refúgio urbano com alma de casa, onde o verde, a luz e a brisa fizessem parte da rotina.
Assinado pela Passos Arquitetura — estúdio que se destaca por projetos residenciais e comerciais marcados por escuta, afeto e desenho sob medida — o projeto nasceu no contrapé de um movimento urbano. Logo após a aquisição do imóvel, a paisagem em frente começou a ser tomada por um novo edifício. Com a iminente perda da vista e do respiro, surgiu a necessidade de criar camadas de proteção — visuais, físicas e afetivas.
A resposta veio em forma de layout e leveza. O novo desenho fragmenta a planta tradicional em núcleos que orbitam com fluidez: estar, TV, jantar e cozinha se distribuem organicamente e se conectam por vigas aparentes que sugerem uso, sem impor rigidez. O verde, por sua vez, atravessa e costura esses espaços.
O gesto mais radical — e talvez o mais simbólico — foi a criação da varanda, inexistente na planta original. Abrir esse espaço foi como esculpir uma nova relação entre dentro e fora: uma área de transição, contemplação e pausa, onde o flamboyant do entorno se converte em cenário vivo, numa ode ao conceito japonês do shakkei (“cenário emprestado”).
O percurso social se transforma quase em ritual. Quem entra no apartamento é conduzido por etapas: do hall à varanda, passando por um tsuboniwa — pequeno jardim interno típico das residências japonesas — e pelos ambientes de estar. Ao longo de toda a extensão da nova varanda, um jardim contínuo dilui as fronteiras entre interior e exterior, ativando a sensação de abrigo em meio à cidade.
O projeto apostou em soluções enxutas — e cheias de intenção. No lugar do forro tradicional, uma estrutura de paricá aparente percorre os ambientes, embutindo luz, som e alma com leveza. As ripas funcionam como luminárias e costuram o espaço de forma contínua — um gesto simples, bonito e eficiente.
A marcenaria desenhada sob medida costura a identidade do apartamento com precisão de alfaiataria. O sofá central acolhe e conecta, como um abraço no espaço. Já a mesa de jantar, com encaixes inspirados na tradição japonesa, materializa a leveza e o rigor da proposta — uma peça que parece flutuar entre memória e função.
Mais do que adaptar um apartamento, o projeto do Apto Tatuí reinventa o morar em altura. Com soluções simples e gestos precisos, a arquitetura se torna linguagem — silenciosa, essencial e profundamente viva.