Arqos apresenta DISTRITQ, o bairro design movido pelo urbanismo consciente

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 Com 600.000 m² de urbanismo assinado e arquitetura autoral, envolto em 3,5 milhões de m² de natureza preservada, o projeto é pioneiro em Alphaville.

 

Um bairro inteiro de design, com projetos que exaltam a arquitetura e a paisagem urbana, onde a natureza molda um novo conceito de vida. Assim será o DISTRITQ, o bairro idealizado pela incorporadora Arqos com a proposta de levar uma nova centralidade para Alphaville, no município de Santana do Parnaíba, localizado a cerca de 30 minutos da capital, a partir do urbanismo consciente.

O DISTRITQ é resultado de dois anos de estudo e trabalho intenso, com projeto urbanístico assinado pelo escritório Natureza Urbana, com o objetivo de ser referência em planejamento urbano. Dentre as suas premissas está a exaltação da arquitetura brasileira, por meio de projetos com design autoral, a partir da promoção do desenvolvimento sustentável com projetos certificados internacionalmente, ao mesmo tempo em que a natureza abundante do entorno representa a extensão de cada empreendimento previsto, conectada também aos sistemas de lazer. Tudo isso dentro de um contexto de bairro planejado, que contará com uma associação de moradores e monitoramento ativo de segurança 24 horas, voltado ao estímulo da conexão das pessoas e da mobilidade, com fácil acesso a lojas, escolas, hospitais, academias, parques, restaurantes e instituições culturais.

Inovador, o DISTRITQ foi planejado a partir do conceito da cidade de 15 minutos, que representa a mobilidade acessível e ativa, centralidades de diversas escalas para atendimento das demandas tanto dos moradores, quanto do comércio, dos serviços e do lazer, que conviverão de maneira harmoniosa, o que estimulará a sustentabilidade econômica do local.

 

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O projeto prevê três centralidades que congregam residenciais, comércios e praças: “Temos uma centralidade na parte alta e, tirando partido dos terrenos disponíveis, criamos uma centralidade logo na entrada do bairro, com um caráter comercial e esportivo, como uma espécie de clube do bairro e um polo gastronômico”, explica o urbanista Pedro Lira, que assina o projeto urbanístico.

A primeira centralidade desenvolvida será o Boulevard, considerado o ponto de entrada para o DISTRITQ. Vizinha da renomada Escola St. Nicholas, essa centralidade recebe esse nome pela grande calçada que serve como praça e área de lazer ao longo da Av. Honório Álvares Penteado e abrigará quatro empreendimentos, dentre eles, projetos arquitetônicos assinados pelos escritórios FGMF e aflalo/gasperini, além do Mirante Arqos, um espaço gastronômico e de convivência para os moradores com vista para a reserva biológica. O Boulevard tem a premissa de estimular o encontro entre os condomínios e os espaços públicos, com destaque especial para a esquina do Boulevard.

 

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Localizado no ponto mais alto do DISTRITQ, o BLVD ALTI, novo empreendimento vertical projetado por aflalo/gasperini arquitetos, se destaca por integrar arquitetura contemporânea e vistas naturais. Com seis torres de cinco andares o projeto oferece apartamentos com metragem variada, gardens e coberturas, além de espaços verdes e 24 áreas de lazer, com arquitetura ecoeficiente e certificação EDGE.

 

O DISTRITQ também completará mais duas centralidades de diferentes escalas, todas associadas ao espaço público e a mobilidade. Uma delas será a Urbe, centralidade principal do bairro, que apresentará um projeto de paisagismo urbano único, desenvolvido pelo escritório Natureza Urbana, especialista no desenho de espaços públicos. Sua avenida principal possuirá passeios largos, arborizados e com mobiliário urbano contemporâneo, conectados a pequenos pontos comerciais ao longo de sua extensão. Além das áreas comerciais e de serviços, a Urbe tem a previsão para lançamento de 10 empreendimentos residenciais, com arquitetura autoral conectada às áreas de lazer do bairro e mais de 15.000 de ABL (área bruta locáveis) para fins comerciais.

Para completar, a centralidade Alameda contará um condomínio residencial misto, composto por torres e casas, sendo o empreendimento mais exclusivo do DISTRITQ. Projetado pelo escritório Perkins&Will, a centralidade exalta a conexão com a natureza por meio de uma arquitetura com grandes vãos, e amplos espaços de lazer, incluindo um clube completo que retoma a essência da arquitetura vernacular bandeirista de maneira contemporânea. O projeto urbanístico e de paisagismo, assinado pelo escritório Sergio Santanna, possuirá calçadas largas, ruas em nível privilegiando o pedestre, e com eixos visuais bem demarcados entre as áreas de lazer.

 

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De acordo com Felipe Chukr, CEO da Arqos, o maior diferencial do DISTRITQ é o fato de ser um bairro com identidade, marcado pela arquitetura autoral, com segurança, mobilidade, senso de comunidade, com uma gama de projetos ecoeficientes e certificados, que têm a natureza como protagonista. “Buscamos estruturar nosso bairro por meio de centralidades, espaços públicos, linguagem única em toda a comunicação, rotas de transporte ativo, como as Paradas Arqos, dentre outras soluções em meio à mata preservada para promover a experiência de vida harmoniosa. É um projeto grandioso, que tem a missão de transformar a forma de viver ao longo dos próximos anos, deixando um legado para a cidade, como um recorte do melhor da arquitetura brasileira, tendo a natureza como protagonista”, ressalta.

Com uma proposta única na região, o DISTRITQ se integra a uma das maiores reservas biológicas do estado de São Paulo, a ReBio Tamboré, reconhecidamente uma das maiores em perímetro urbano do país, totalizando 3,5 milhões de m² de Mata Atlântica preservada. A soma das áreas verdes é de 7,73 hectares de domínio público, 81,7 hectares de reserva legal e 72,86 hectares de reserva biológica. Todo o projeto paisagístico do DISTRITQ utilizará espécies nativas da Mata Atlântica, bioma da vizinha Reserva Biológica, que abraçará o bairro e garantirá o contato perene com o verde, promovendo a integração ambiental. A área conta com 18 nascentes, 193 espécies vegetais, 121 espécies de aves e 42 de répteis e anfíbios e 34 de mamíferos.

 

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Entre os principais pilares do DISTRITQ com relação ao desenvolvimento sustentável estão previstas soluções para as mudanças climáticas. “Atualmente, as chuvas e as ilhas de calor são as principais consequências das mudanças climáticas. Por isso, é proposta a integração dos espaços e que a própria natureza seja o elemento principal norteador dos projetos, gerando um microclima agradável e único. Apostamos na economia verde e nas SBNs (Soluções Baseadas na Natureza) para resolver, por exemplo, drenagens de formas sustentável”, explica o autor do projeto urbanístico e fundador do escritório Natureza Urbana.

Chukr afirma que a idealização do projeto do DISTRITQ segue princípios sustentáveis já reconhecidos pelo mercado com o Vista Alta, o empreendimento inaugural da incorporadora, que obteve a certificação preliminar EDGE (Excellence in Design for Greater Efficiencies), com validação do GBCI (Green Business Certification Inc), superando consideravelmente os percentuais mínimos de 20% de economia de água, energia e emissão de pegada de carbono exigidos. “A nossa iniciativa, além de valorizar a região, é ecoeficiente e sustentável. Prova disso é que, a partir do Vista Alta, a Arqos foi a primeira incorporadora a receber o Selo de Desenvolvimento Sustentável da cidade de Santana do Parnaíba”, complementa.

 

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Texto e imagens: Divulgação

Electrolux Projeta traz programação que exalta tradição, design e inovação para a Semana Criativa de Tiradentes

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Electrolux transformará o evento em uma Semana Bem Vivida, onde visitantes poderão participar de diferentes ações e garantir a entrada para palestra do @LifebyLufe, embaixador da marca, sobre sustentabilidade e criatividade em projetos arquitetônicos.

 

A Electrolux, marca de eletrodomésticos mais lembrada do Brasil*, entende que em uma “casa bem vivida” os espaços inspiram, respeitam o meio ambiente e celebram a conexão entre o design e a vida cotidiana. E é para inspirar, e ser inspirada, que a marca estará, pelo terceiro ano consecutivo, na Semana Criativa de Tiradentes, através da sua plataforma para arquitetos e decoradores, o Electrolux Projeta, que busca estreitar relações e contribuições entre esses profissionais com a comunidade local e a sustentabilidade, exaltando a união entre tradição, artesanato e inovação.

“A Semana Criativa de Tiradentes é um momento de troca essencial. Conseguimos mostrar como a Electrolux está na vanguarda do design sustentável e como nosso conceito de ‘Sua Casa Bem Vivida’ se materializa em soluções que trazem bem-estar e cuidado para as pessoas e para o planeta. Ao lado da vibrante comunidade criativa local, celebramos a brasilidade e o talento único do que é feito no país, reiterando que é possível transformar a vida das pessoas através de escolhas eficientes e de um design que valoriza o essencial, com respeito às nossas raízes e cultura” – Sofia Ribeiro de Almeida, Gerente de Marketing Sênior da Electrolux.

 

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Experiências de marca

A Electrolux fará uma série de ativações que dialogam diretamente com designers e arquitetos. Entre os destaques está o talk “Escolhas que Inspiram: Sustentabilidade e Criatividade na Arquitetura”, apresentado por Lufe Gomes, autor do projeto @lifebylufe e embaixador da marca. Na conversa, Lufe aborda a importância da sustentabilidade como pilar de projetos inovadores, destacando, por exemplo, como os produtos da Electrolux são pensados para trazer maior eficiência à economia de água e energia, aliados a designs funcionais e elegantes que completam a casa dos consumidores.

Outra iniciativa durante a Semana Criativa de Tiradentes são as estações de hidratação EcoPlus, onde os visitantes poderão consumir gratuitamente água purificada com a tecnologia de ponta dos purificadores de água Electrolux.

Além disso, os visitantes podem participar da Rota Electrolux Projeta, que começará no Espaço Cultural Aimorés. Durante o trajeto será possível conferir os produtos da marca em diversos espaços inspiradores da cidade, que combinam criatividade e sustentabilidade. Aliás, o Electrolux Projeta sintetiza essa relação da marca com arquitetos e designers. Trata-se de uma plataforma desenvolvida para esse público, onde é possível encontrar notícias, informações, arquivos técnicos dos produtos da marca e inspirações sobre a arte de criar lares bonitos e eficientes. O objetivo principal é colaborar com esses especialistas para projetar espaços que integrem os produtos da Electrolux de maneira funcional, estética e sustentável.

 

Fortalecendo o posicionamento da “Sua Casa Bem Vivida”

A participação da Electrolux na Semana Criativa de Tiradentes é mais um reflexo do conceito de “Sua Casa Bem Vivida”. Ao longo do ano, por exemplo, a marca realizou ações marcantes como a parceria inédita com o Big Brother Brasil e o lançamento da batedeira exclusiva em parceria com a Maizena, além da recém apresentada linha de geladeiras multidoor. Todas essas iniciativas destacam a busca pela excelência em design e inovação, sempre com foco na sustentabilidade e no bem-estar.

“A Semana Criativa de Tiradentes exemplifica esse nosso conceito. Queremos inspirar não apenas a escolha de produtos, mas, sim, um estilo de vida que equilibre design, funcionalidade e respeito ao meio ambiente,” conclui Sofia Ribeiro de Almeida.

 

Serviço
Palestra: Escolhas que inspiram: sustentabilidade e criatividade na arquitetura com Lufe Gomes
Dia 19 de outubro, a partir das 16h
Local: Espaço Festivo – Villa Chafariz

  • Fotógrafo, criador de conteúdo e embaixador da Electrolux, Lufe Gomes, vai falar sobre como a sustentabilidade pode ser trabalhada de forma criativa em projetos arquitetônicos. Durante a Semana Criativa, os produtos da seleção Electrolux EcoPlus serão apresentados como os grandes aliados dos arquitetos e designers de interiores na busca por projetos responsáveis com o meio ambiente. Para participar desta palestra, você deve ser uma das 150 primeiras pessoas a completar uma rota proposta pela marca e fazer check in nesses espaços através do QR Code. A rota será divulgada no momento da retirada do crachá de credenciamento.
  • *Fonte: Kantar, Brand Health Track, conduzido entre jan-dez 2023 com 1169 adultos de 25 a 70 anos que possuem ou alugam uma casa e têm pelo menos 2 eletrodomésticos domésticos.

 

 

Conhecimento Ancestral

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Projeto de coleção de mobiliário busca respeitar tantos os conhecimentos tradicionais como as novas tecnologias, resultando em um mix amazônico de tradição e contemporaneidade.

 

Com o objetivo principal de gerar visibilidade para a carpintaria amazônica e renda para os carpinteiros participantes, o Projeto Pallas é uma coleção de mobiliário feita de forma colaborativa entre grandes designers nacionais e carpinteiros amazônicos, sob a direção criativa da Guá Arquitetura, uma empresa de arquitetura e design que tem orgulho de suas origens amazônica. “Acreditamos no fortalecimento dos carpinteiros e na preservação dos seus saberes tradicionais, levando reconhecimento e oportunidades para as comunidades ribeirinhas, garantindo assim a continuidade da carpintaria tradicional amazônica”, explica Luís Guedes, à frente da Guá Arquitetura junto com Pablo Vale.

 

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Para o projeto, Luís Guedes e Pablo do Vale, sócios na Guá Arquitetura, trabalham em colaboração com o Mestre Josa, carpinteiro experiente que se destaca pela atenção aos detalhes e ousadia de soluções estruturais empíricas, resultado de profundo conhecimento sobre as condições locais e as madeiras nativas.

 

O projeto pretende também financiar uma série de ações que objetivam o benefício de comunidades ribeirinhas e promover a difusão de técnicas de carpintaria que vem sendo documentadas pelo projeto Carpinteiros da Amazônia – outro projeto que a Guá Arquitetura vem desenvolvendo com as comunidades ribeirinhas do Pará.

Além disso, a visibilidade trazida pelo projeto pode ser importante para inverter as pressões constantes de aculturação que tem contribuído para a desvalorização do ofício da carpintaria pelo próprio olhar dos ribeirinhos: as singulares construções de madeira da região estão gradativamente sendo substituídas por estruturas de alvenaria brancas e sem personalidade, ao mesmo tempo em que a nova geração demonstra pouco interesse em aprender a arte da carpintaria.

 

 

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No projeto, Jay Boggo desenvolve um mobiliário em colaboração com o Mestre Edson.

 

Para o Pallas, a Guá Arquitetura reuniu um time de designers de peso. Bel Lobo (M.O.O.C) Jay Boggo, Gabriel Kogan, Clara Figueiredo e a própria Guá Arquitetura trabalham em colaboração com mestres carpinteiros e são nomes confirmado para a primeira coleção, com lançamento nacional previsto para 2024.

Imprescindível destacar que a origem da madeira é uma prioridade no Projeto Pallas e conta com o suporte da VEDAC, empresa que resgata vestígios de madeiras de lei desprezadas pela indústria tradicional devido a nós e outras características orgânicas que impactam a uniformidade nas peças. Essas ações, ao lado de outras como o combate à monoextração e o uso de manejo sustentável, preservam os ecossistemas da região amazônica, valorizando importância do uso responsável dos recursos naturais.

 

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Bel Lobo, Fernanda Carvalho, Lola Belchi e Mari Travasso participam do projeto através da m.o.o.c., desenvolvedora de móveis e objetos, em colaboração com o Metre Vandiley.

 

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Gabriel Kogan, arquiteto e crítico, e Clara Figueredo, fotógrafa, historiadora de arte, curadora e escritora, criam em colaboração com Mestre Ozeias.

 

 

 

 

 

 

 

Imagens: Luis André Guedes, Jefferson Farias e Kauê Barp.

Da natureza exuberante

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Máximo aproveitamento dos materiais locais e mão de obra da região garantem uma construção sustentável, respeitosa às soluções tradicionais do interior do Brasil.

 

O terreno onde foi construída a Casa RB, para um casal que que sempre teve uma ligação muito forte com a Serra da Mantiqueira e sua natureza exuberante, era um pasto de uma antiga fazenda. Uma solicitação dos proprietários, o projeto do imóvel de 380m², assinado pelo escritório Falchi Arquitetura, deveria utilizar materiais e mão de obra da região. “Como no pasto havia muitas pedras soltas resolvemos utilizá-las para construir as paredes principais da casa e fazer disso a linha mestra que orientou todo o nosso projeto”, comentam os arquitetos José Claudio Falchi e Gabriella Holanda.

A casa de linhas simples e explorou então ao máximo a beleza dos materiais. O projeto previu a abertura de portas e janelas em quase todos os espaços para a linda vista, com o lago em primeiro plano e o Vale do Paraíba ao fundo. O posicionamento da residência no terreno garantiu ventilações cruzadas para os ambientes, sempre mantendo diálogo constante com a natureza ao redor.

 

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A estrutura do telhado e as madeiras utilizadas nos pisos, nas portas e janelas vieram de um armazém antigo que foi comprado no interior de Minas e desmontado. De fato, a sustentabilidade foi uma das prioridades do projeto, que reutilizou materiais como o assoalho de ipê e a porta de pinho-de-riga, vindos de casas demolidas.

 

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As paredes feitas de pedras brutas reforçarem o estilo rústico e oferecem conforto térmico, mantendo o calor da lareira no inverno e trazendo frescor no verão, garantindo assim ambientes agradáveis. “Ao invés usar novas tecnologias, utilizamos os talentos locais e o que há de mais tradicional nas construções no interior do Brasil. Toda a marcenaria foi desenhada pelo nosso escritório e executada na região de São Francisco Xavier”, pontuam os profissionais.

 

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Mantendo um diálogo constante com a natureza ao redor, foram utilizados madeira de demolição e troncos de eucalipto no teto e nos caixilhos. Na cozinha, fogão a lenha e bancadas da cozinha de Vermelhão. “Utilizamos as vigas de madeira antiga para fazer a estrutura aparente do telhado e as tábuas para fazer o piso, as portas e janelas”, comentando os arquitetos.

 

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Imagens: Edson Ferreira

 

Como o crescimento do PIB movimenta o mercado da construção?

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“Promover uma ampla discussão sobre medidas estruturais, consistentes e que gerem resultados permanentes é imprescindível”, comenta Eduarda Tolentino, CEO da BRZ Empreendimentos, neste artigo.

 

*Por Eduarda Tolentino

O PIB do Brasil cresceu 1,4% no segundo trimestre do ano, superando as expectativas do mercado, que projetava um avanço de 0,9%. Esse resultado foi o mais forte desde o quarto trimestre de 2020. Nesse ritmo, as projeções para a expansão do PIB no ano devem se aproximar de 3% contra os 1,59% projetados pelo relatório Focus em janeiro.

Assim, trago observações relevantes sobre este tema inspirada em um texto do José Urbano Duarte:

“O mercado imobiliário anda de lado há 10 anos. E a razão não é falta de demanda ou incapacidade de produzir e ofertar mais.  Nove em cada dez transações imobiliárias de compra e venda regularmente efetuadas no mercado brasileiro são realizadas com financiamentos habitacionais tradicionais. Nesse contexto, é simples afirmar que o mercado não cresce especialmente porque as condições de financiamento impedem.”

 

O crescimento do PIB na construção civil

A atual condição do país que afeta a dinâmica é objetiva e estrutural, diferentemente das anteriores que tinham perfil mais conjuntural.

Qualquer medida que não enfrente o desafio estrutural será paliativa. Importante, mas paliativa. Ainda inspirada nas palavras de José Urbano Duarte, a liberação do compulsório é relevante, mas não a solução como um todo. O financiamento da produção com recursos de mercado também é uma medida temporária e arriscada, pois oferece uma solução de curto prazo e exige 1,5 vezes mais funding direcionado do que o alocado à produção.

Sobre as estruturas, ele cita duas. A primeira é o mercado secundário, que exige a renúncia de algumas premissas exclusivas de rentabilidade, especialmente quando se tem uma visão de curto prazo focada apenas no produto (financiamento/agentes financeiros). Isso pode representar uma mudança importante na maneira como o negócio é visto, principalmente para incorporadoras e construtoras.

A segunda é a necessidade de  foco no funding tradicional, sendo essencial direcionar os dois principais fundos de maneira clara  conforme seu propósito principal. O FGTS deve continuar voltado ao público de baixa renda (popular), enquanto a Poupança deve atender o segmento de Média e Alta Renda (MAP).

 

Como o setor imobiliário pode aproveitar o aumento do PIB

As vantagens do aumento do PIB são várias, mas só vamos conseguir aproveitá-las se estivermos preparados. Nesse contexto, as empresas devem adotar algumas medidas estratégicas para surfar essa onda, em vez de apenas observá-la.

A primeira delas é investir na análise de demanda dos imóveis. Aqui, os comitês de gestão devem abrir o olho para o monitoramento dos indicadores de consumo, intenção de compra e o crescimento populacional das regiões. A partir disso, é possível entender o que o mercado pede: se é habitação popular, médio padrão ou alto luxo.

Outro ponto importante é realizar um estudo de viabilidade e preço de insumos. Com a demanda de imóveis aumentando, a busca por materiais de construção acompanha o movimento — o que impacta e muito no preço. O cimento, o aço e o vidro são os primeiros da lista a serem avaliados. Assim, se houver sinais de que o PIB e os preços continuarão crescendo, as construtoras podem decidir antecipar compras de materiais ou adotar práticas que reduzam a dependência de insumos tradicionais.

Não podemos esquecer de manter um olhar atento e cauteloso  nesses momentos.  É interessante fazer uma análise macro de riscos, pois  cenários de crescimento do PIB podem vir acompanhados de volatilidade em outras áreas, como inflação, câmbio ou pressões políticas. Então, nada melhor do que se precaver e fazer uma avaliação cuidadosa dos riscos envolvidos nos projetos, considerando tanto o crescimento do PIB quanto outros fatores macroeconômicos.

 

O desafio por trás de um crescimento ainda maior

Em relação a funding, um dos pontos principais recai sobre a necessidade de adotarmos uma postura proativa, priorizando  planejamento e processos  em vez de reagir às emergências previstas. Ainda mais em um contexto que afeta tanto a perenidade do acesso à moradia quanto a previsibilidade do setor.

Promover uma ampla discussão sobre medidas estruturais, consistentes e que gerem resultados permanentes é imprescindível. Poucos setores da nossa economia impactam tanto a população quanto a construção civil, seja no ambiente, na inovação ou na geração de empregos em diferentes níveis.

Em um país como o Brasil, em que o déficit habitacional é de  sete milhões de pessoas, criar mecanismos que reduzam o custo do capital para linhas de crédito imobiliário é uma boa saída.

 

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Se quisermos, de fato, mudar o gráfico acima para promover um crescimento significativo, é necessário que as agendas conjunturais sejam priorizadas  por todos os envolvidos do setor.Mas, é ainda mais  importante que as questões estruturais recebam a devida atenção. Os ventos precisam soprar a favor. Que eles não resolvam mudar a direção!

 

 

*Eduarda Tolentino é CEO da BRZ Empreendimentos, incorporadora nascida em 2010, em Belo Horizonte. Com inovação em seu DNA, a companhia investe fortemente em ações de tecnologia dentro de seus projetos – brz@nbpress.com.br.

Esplanada da Liberdade pretende ser novo símbolo de diversidade cultural em São Paulo

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Projeto aspira uma ampla praça pública para implementação de diversos usos, possibilidades de interação e experiências para quem frequenta o famoso bairro no centro da capital.

 

O bairro da Liberdade, um dos locais mais vibrantes e turísticos da cidade de São Paulo, está prestes a presenciar mais um marco em sua trajetória: a construção da Esplanada da Liberdade, um projeto urbanístico que prevê a criação de um complexo sociocultural com teatro, áreas comerciais, espaços de convivência e um memorial étnico-cultural que homenageia as diversas comunidades que ajudaram a moldar a identidade da capital paulista.

Esse ambicioso projeto, que integra o plano de revitalização do centro da cidade, é fruto de uma Parceria Público-Privada (PPP) entre a Prefeitura de São Paulo e a iniciativa privada. A pedido do órgão municipal, múltiplos escritórios de arquitetura nacionais e internacionais enviaram propostas de estudos elaborados, sendo escolhida para a consulta pública o conteúdo da Effect Arquitetura, que atuou ativamente na restauração do Museu da Vacina e Biblioteca do Butantan, além das reformas do Zoológico e dos parques Villa-Lobos e Candido Portinari.

O Procedimento de Manifestação de Interesse, mais conhecido como PMI, é um processo administrativo que permite que os órgãos públicos solicitem estudos para projetos de interesse social, contando com a ajuda da iniciativa privada. Esses estudos de viabilidade tem a finalidade de subsidiar a administração pública com informações para estruturação de concessões e Parcerias Público-Privadas (PPPs).

 

Por dentro do projeto

Situada no coração do bairro da Liberdade, a Esplanada será erguida sobre três lajes que conectarão quatro importantes viadutos da região: o Shuhei, o Mie Ken, o Cidade de Osaka e o Guilherme de Almeida. Esses viadutos, que cortam o bairro, serão transformados em plataformas de integração entre o espaço urbano e cultural da cidade, trazendo à tona a história e a importância multicultural da região.

 

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Projetado pela prefeitura em R$ 333 milhões, o projeto está sendo discutido em consulta pública e a expectativa é que as obras tenham duração de cinco anos | Imagem: Projeto 3D da Effect Arquitetura.

 

Segundo Erick Tonin e Celso Grion, especialistas em planejamento urbano e sócios à frente da Effect Arquitetura, um dos pontos centrais da proposta é a reconstrução do emblemático Teatro São Paulo, demolido nos anos de 1970 para dar lugar à Ligação Leste-Oeste, um dos mais importantes eixos viários da capital. A nova versão do teatro promete ser um ponto de encontro cultural onde apresentações teatrais, musicais e eventos artísticos poderão acontecer, resgatando a tradição de um dos mais icônicos palcos da cidade.

O novo teatro será uma homenagem ao edifício original e que dialoga com o passado por meio do uso de códigos cromáticos e formas simbólicas que remetem aos diversos povos e culturas que formaram São Paulo” – Erick Tonin, sócio da Effect Arquitetura.

Além dele, a Esplanada contará com praças públicas, área comercial e estacionamento que atenderá às altas demandas de circulação da região. O projeto ainda prevê a construção de um edifício corporativo e um rooftop, reforçando a integração entre cultura, lazer e negócios na mesma área.

 

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O antigo Teatro São Paulo, erguido em 1919, ainda é lembrado por muitos pela imponência das instalações, mas foi demolido em prol do desenvolvimento viário | Imagem: Projeto 3D da Effect Arquitetura.

 

Benefícios para a população

Dentre os objetivos da Esplanada da Liberdade, de acordo com Celso Grion, está o de devolver à população um espaço que, no passado, foi suprimido pela expansão viária e criação da Radial Leste, que cortou o bairro, resultando na perda de praças e outros edifícios históricos. Além disso, a proposta busca não apenas beneficiar os moradores do bairro, mas também desafogar as congestionadas ruas da Liberdade que já não conseguem acomodar o crescente fluxo de comércios, pessoas e atividades, ameaçando perder seus atrativos por conta da falta de organização urbana e infraestrutura adequada.

Essa é uma importante intervenção urbana para a cidade, pois o centro de São Paulo vem passando por um processo de decadência com problemas relacionados à segurança, infraestrutura e perda de espaços públicos de qualidade. A construção da nossa proposta da Esplanada da Liberdade surge como uma resposta a essa demanda, oferecendo um projeto que resgata a história e foca em um futuro mais inclusivo”, ressaltam os especialistas da Effect.

O projeto como um todo traz referências das diversas culturas e povos que ajudaram a formar a metrópole que hoje conhecemos. Desde o paisagismo, com a adoção de espécies nativas da mata atlântica, o desenho do piso das praças que retoma e demarca o antigo caminho do mar que por ali passava, a escolha dos materiais e cores comuns às diferentes culturas, como a cobertura escultórica em madeira, e com a incorporação de um equipamento cultural de memória, todos esses pontos tornam o projeto uma constituição única de diversidade e inclusão devido ao potencial de contar a história dos povos que originaram e formam, até hoje, o bairro e a cidade.

 

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O memorial será vital para fortalecer o sentimento de pertencimento e reconhecer as lutas e conquistas dos grupos | Imagem: Projeto 3D da Effect Arquitetura.

 

O projeto também propõe uma revitalização econômica da região central de São Paulo. A área comercial atrairá investidores e empreendedores, gerando emprego e renda para a população, e o novo espaço será um ponto de encontro para o comércio local, fortalecendo as pequenas e médias empresas que já atuam na região. “Em termos de urbanização, o projeto é uma oportunidade única de modernizar a infraestrutura do bairro e criar um ícone para a cidade”, reflete Celso Grion.

Com um planejamento urbano voltado para a sustentabilidade, a Esplanada deverá incluir soluções de melhorias da infraestrutura, da eficiência hídrica e da gestão da água com soluções de drenagem e com a adoção de infraestruturas verdes. A diversificação da matriz hídrica com a adoção de fontes alternativas de água não potável – água de chuva, drenagem de fundação e água de reuso dos esgotos sanitários, incluindo a macro e micro setorização dos espaços –, serão um grande diferencial. Ademais, também estão previstas soluções de mobilidade, acessibilidade e espaços verdes que melhorem a qualidade de vida dos moradores e transeuntes, bem como a integração de pedestres e ciclistas, também estão considerados como meios de incentivar o uso de transportes não poluentes com vistas à promover um ambiente mais saudável para todos.

 

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Com lojas, serviços e restaurantes que reforçarão o comércio tradicional da Liberdade, o projeto expandirá a infraestrutura para acomodar o crescente fluxo de visitantes, gerando empregos diretos e indiretos tanto na fase de construção, quanto na gestão dos novos espaços | Imagem: Projeto 3D da Effect Arquitetura.

 

Uma nova era para a Liberdade

A conclusão do projeto promete transformar a Liberdade em um novo local de convergência para paulistanos, residentes de outros estados e turistas, mostrando que, mesmo em meio ao caos urbano, é possível engendrar espaços de convivência e celebração da história coletiva da cidade, destacando a contribuição de indígenas, africanos escravizados, portugueses, italianos, japoneses e outros imigrantes que influenciaram a cultura e urbanização de São Paulo.

A proposta da Effect Arquitetura se fundamenta em três pilares de ‘Liberdade’: o direito à existência, que preserva as culturas originárias e suas rotas ancestrais; o direito à vida, igualdade e independência, homenageando a comunidade negra e sua luta por liberdade com espaços de memória material e imaterial; e o direito de ir e vir, ao celebrar a importância dos imigrantes, especialmente das culturas orientais, com elementos arquitetônicos que evocam suas tradições. “Essas colunas estão refletidas na arquitetura, paisagismo e escolha de materiais sustentáveis, como madeira e barro, que evocam as tradições já mencionadas, bem como a simbologia de tradições italianas fundidas nos espaços de convivência”, pontuam os sócios.

 

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Em termos de concepção espacial, o projeto foi pensado para se adaptar continuamente às necessidades e expectativas das comunidades locais | Imagem: Projeto 3D da Effect Arquitetura.

 

Atualmente aprovada pela Câmara de São Paulo, a proposta do projeto está em fase de consulta pública, período em que o município recebe sugestões e recomendações tanto da população, quanto de empresas interessadas na concessão. O início das obras está previsto para 2025.

A participação ativa dos cidadãos essa etapa é fundamental para garantir que os elementos identitários e históricos sejam adequadamente representados. Com a opinião das populações locais e a evolução do projeto ao longo de suas diferentes fases, esperamos que a esplanada se transforme num símbolo de união e diversidade, reafirmando São Paulo como uma cidade que honra suas raízes e celebra sua pluralidade”, acreditam Erick e Celso.

 

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A Esplanada da Liberdade propõe um diálogo contínuo entre passado e futuro com referências simbólicas, cromáticas e materiais que se conectam às tradições culturais dos povos que ali viveram | Imagem: Projeto 3D da Effect Arquitetura.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Texto e Imagens: Divulgação Effect Arquitetura

 

 

Brasil possui mais de 1,5 mil barragens com alto risco e potencial de dano em caso de rompimento

Créditos Victor Oliveira Easy Resize com

Dados da pesquisa informam que, no ano passado, aconteceram 50 ocorrências de acidentes ou incidentes nas barragens, em grande parte relacionados a chuvas intensas e acúmulo de água.

 

Mesmo após os desastres ocorridos em Mariana e Brumadinho, o cenário das barragens brasileiras ainda é alarmante. É o que indica o RSB 2023 (Relatório de Segurança de Barragens), divulgado em junho deste ano pela ANA (Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico), que revela que 1.591 estruturas de todo o país podem ser classificadas como de alto risco e com potencial de dano em caso de rompimento, equivalente a 6% do total. Segundo o documento, apenas 5.916 das mais de 25 mil áreas avaliadas estão enquadradas na PNSB (Política Nacional de Segurança de Barragens).

Para Rogério Neves, CEO da CPE Tecnologia, empresa que atua no mercado de soluções para geotecnologia, este é um cenário extremamente preocupante. “Estamos falando de um estudo que avaliou quase 26 mil estruturas com função de barragem ao longo de todo o ano de 2023. Se desse montante, mais de 1,5 mil estão em grau de alto risco, significa que o poder público e a iniciativa privada devem agir rapidamente para prevenir novas catástrofes, como houve em Mariana e Brumadinho”, pontua o executivo, que acrescenta ainda que “os dois casos já deveriam ter sido o suficiente para que os locais em situação de risco fossem desativados e para outras áreas passarem a ser monitoradas com mais afinco e com o uso de tecnologias mais avançadas”.

Um dos caminhos enxergados por Neves é a inclusão dos investimentos em tecnologias no Novo PAC do Governo Federal. Segundo ele, “é essencial que os aportes feitos contemplem não apenas a construção, mas o monitoramento frequente e a modernização de estruturas já existentes por todo o país para atender demandas de diversos segmentos, inclusive as barragens. Esses recursos devem, inclusive, contemplar o uso de ferramentas tecnológicas capazes de auxiliar os profissionais na tomada de decisões por meio do mapeamento e concepção de cenários precisos”.

Outros dados da pesquisa informam que, no ano passado, aconteceram 50 ocorrências de acidentes ou incidentes nas barragens, em grande parte relacionados a chuvas intensas e acúmulo de água. Além disso, 229 estruturas foram classificadas como prioritárias para revisão de segurança, sendo que em 170 delas já foram constatados os mesmos problemas em anos anteriores. “Praticamente todos os números desse levantamento nos revelam um cenário alarmante, por isso, precisamos muito de ação, tanto do poder público quanto das empresas. Temos tecnologia para isso e expertise dos profissionais do setor, então temos que ir em frente e agir”, finaliza o executivo da empresa que atua no mercado de soluções para geotecnologia desde 1974 e é pioneira na implantação de algumas tecnologias no mercado brasileiro.

 

 

 

 

 

 

Imagem: Victor Oliveira

 

OIAMO estreia na PAD LONDON DESIGN + ART

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A convite da Brazil Modernist / Pereira & Matisa, a Oiamo apresentará ao público internacional uma série de 7 esculturas luminosas.

 

O designer gaúcho Tiago Braga estreia com a sua marca Oiamo na prestigiada PAD LONDON DESIGN + ART, feira dedicada exclusivamente ao design do século 20 e contemporâneo, que acontece de 8 a 13 de outubro em Berkeley Square, no distrito de Mayfair, em Londres. O evento, que é um dos mais importantes do calendário europeu de design, será o palco para o lançamento da Coleção Arandu Estelar.

A convite da Brazil Modernist / Pereira & Matis, renomada galeria parisiense especializada em design colecionável brasileiro, tanto do meio do século XX quanto contemporâneo, a Oiamo apresentará ao público internacional uma série de 7 esculturas luminosas. Criadas por Tiago Braga em colaboração com as artesãs da Ladrilã, uma comunidade rural do sul do Brasil, as peças refletem a riqueza das tradições artesanais e culturais dessa região.

 

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Coleção Arandu Estelar: Uma Ponte entre o Céu e a Terra

Inspirada nas formas orgânicas das nuvens e na cosmovisão do povo indígena Guarani, a Coleção Arandu Estelar reúne mais de 300 pétalas de pura lã, feltradas e costuradas à mão, um recurso natural, renovável e biodegradável. A lã, extraída de maneira respeitosa, promove a saúde dos rebanhos e contribui para a economia circular.

Os processos criativos por trás dos artefatos culturais da coleção destacam a materialidade da lã gaúcha, as tradições artesanais do extremo sul brasileiro e o conhecimento ancestral da Cultura Estelar, uma herança cultural inestimável dos povos indígenas do Pampa. As esculturas, ao filtrar a luz suave através da lã, evocam o animismo – a crença de que entidades não humanas possuem uma essência espiritual – criando uma experiência sensorial que transmite uma sensação de relaxamento e uma conexão espiritual profunda.

As esculturas luminosas da Coleção Arandu Estelar transcendem a funcionalidade do design, servindo como um lembrete da urgente necessidade de legitimação e demarcação das terras indígenas. Os Guarani, um dos povos indígenas mais numerosos do Brasil, continuam a enfrentar desafios como insegurança territorial, discriminação e repressão. “A astronomia cultural tem várias definições formais, mas, em poucas palavras, é o estudo da relação que os humanos têm com o céu noturno,” explica Tiago Braga, destacando a importância de compreender e respeitar essas tradições culturais profundas que guiam a vida dos povos indígenas.

 

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A Voz das Artesãs e a Resistência Cultural

Trabalhar com a lã de ovelha é manter viva a memória da minha avó e aumentar a conscientização sobre o valor da matéria-prima que ainda hoje é desprezada por produtores que não conhecem a sua importância”, afirma Tânia Tunes Furtado, líder do coletivo de artesãs da Associação Ladrilã. Sua declaração ecoa o espírito de resistência cultural e a importância de preservar as tradições ancestrais em um mundo em constante mudança.

O projeto é fruto de uma etnografia realizada por Tiago Braga em Viamão, Rio Grande do Sul, onde ele estudou profundamente o modo de vida e os saberes ancestrais nas terras tradicionais do povo Guarani (Ñandeva e Mbya). Weramibim, líder da comunidade indígena Kaaguymirim, resume a ligação intrínseca entre céu e terra para os Guarani: “Tudo que está no céu, está também aqui na terra”. Para este povo, o céu não é apenas um elemento de adoração, mas uma parte vital da organização comunitária e dos rituais de sobrevivência.

 

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SERVIÇO

OIAMO NA PAD LONDON | DESIGN + ART
BRAZIL MODERNIST / PEREIRA & MATIS | STAND C6
https://www.padesignart.com/en/exhibitor/brazilmodernist/
08 A 13 DE OUTUBRO | 2024
BERKELEY SQUARE
LONDON W1J 6EN | UK

PAD LONDON
https://www.padesignart.com/en/london/
HORÁRIOS: Preview colecionadores: 08 de outubro, das 11h às 20h;
Abertura VIP: 09 de outubro, das 11h às 20h;
Abertura ao público: 10, 11 e 12 de outubro, das 11h às 20h e 12 de outubro, das 11h às 18h.

Iluminado e Multifuncional

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Com abundante luz natural, projeto contempla espaços amplos e flexíveis planejados para que todos os colaboradores tenham acesso à vista da cidade

 

Organizar os espaços de trabalho, colaborativos e de reuniões deste escritório, situado em um edifício com certificação LEED em São Paulo, foi o objetivo principal do projeto de interiores assinado pela Capote Marcondes Longo Arquitetura e Urbanismo.

A recepção é marcada por dois acessos distintos: o pórtico amarelo à direita dá acesso ao espaço das equipes, enquanto o pórtico à esquerda conduz a um corredor com ambientes colaborativos e de reuniões. Uma parede de vidro texturizado autoportante separa a recepção dos ambientes de trabalho, permitindo a entrada de iluminação natural e, ao mesmo tempo, garantindo a privacidade de ambos os espaços.

 

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Na área de trabalho, os espaços foram planejados para que todos os colaboradores tenham acesso à vista da cidade, desde as estações de trabalho até a extremidade oposta do escritório. Ali, um amplo e flexível espaço multiuso pode acomodar eventos, comemorações e workshops. Esse ambiente é separado da sala do conselho por uma divisória retrátil, adaptando-se conforme a necessidade da empresa.

 

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Os forros rebaixados originais foram substituídos por elementos acústicos pintados de branco aplicados diretamente na laje, criando uma sensação de amplitude. A iluminação e ventilação natural são controladas por sistemas de automação, como ar-condicionado e persianas, em conformidade com as premissas dos edifícios com certificação LEED.

Materiais naturais foram amplamente utilizados, especialmente na recepção, com pisos, forros e paredes do elevador revestidos por ripas de madeira. A curadoria do mobiliário inclui peças sob medida e outras clássicas do design brasileiro, todas projetadas para aliar ergonomia e eficiência ao ambiente corporativo.

 

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Imagens: André Scarpa