Casa e Mercado
Maior estrutura de madeira do mundo é inaugurada no Japão
Passarela foi idealizada para oferecer uma experiência confortável e prática ao público ao longo dos seis meses de Expo 2025 Osaka
Uma imensa passarela circular de madeira com 2 quilômetros de extensão, tornou-se uma das principais atrações da Expo Osaka 2025, no Japão. Projetado pelo escritório Sou Fujimoto Architects, o Grand Ring é a principal via de circulação de visitantes no local da Expo, permitindo um fluxo suave pelo espaço e protegendo as pessoas do vento, da chuva e da luz solar.
Com aproximadamente 2 km de circunferência, esta é a maior estrutura em madeira já construída no mundo. No total, a construção tem uma largura de 30 metros, além de um diâmetro de borda externa de aproximadamente 675 metros, e foi oficialmente certificada como a maior estrutura de madeira do mundo pelo Guinness World Records.

O método construtivo utilizado combina técnicas modernas com a tradicional técnica japonesa de juntas Nuki. Essa técnica, usada em santuários e templos, permite a união das peças de madeira sem o uso de pregos ou parafusos, reforçando o caráter cultural da obra.
Feito, em sua maioria, de cedro e cipreste japoneses locais, além de uma pequena quantidade de pinheiros escoceses importados, tem como destaque a “Sky Walk”, uma área elevada a 12 metros de altura, decorada com flores, que permite uma visão panorâmica da Expo e de seus arredores.

A organização da Expo afirmou que o Grand Ring simboliza o conceito de “Unidade na Diversidade”, um dos temas centrais do evento. A estrutura, além de funcionar como a principal artéria de tráfego de visitantes, reforça o espírito de integração e respeito às tradições.
Embora tenha sido inicialmente planejado para ser desmontado após o encerramento da Expo em 13 de outubro de 2025, as autoridades japonesas estão avaliando a possibilidade de mantê-lo permanentemente.

Galeria de Arte André abre exposições dos artistas Augusto Marx e Raquel Taraborelli
Cerca de 50 obras dos dois pintores fazem parte da nova fase do projeto Monográficas, concebido pelo curador Mario Gioia
A Galeria de Arte André abre, no dia 26 de abril, sábado, como parte do projeto Monográficas, duas exposições simultâneas. Monográficas 6 é dedicada a Antonio Augusto Marx (1919-2008), e Monográficas 7, a Raquel Taraborelli (1957-2020). Com curadoria de Mario Goia, as exposições trazem cerca de 30 pinturas de Marx e mais de 20 de Taraborelli. O projeto foi idealizado por Gioia com o objetivo de exibir com mais fôlego a obra de artistas de reconhecido valor (e que, por vezes, estão com visibilidade menos ostensiva dentro do circuito) que se relacionam com a própria história da galeria, já com 66 anos de atividade na cidade de São Paulo. As mostras anteriores do programa foram dedicadas a Carlos Scliar, Enrico Bianco, Iracema Arditi, Armando Sendin e José Moraes.
Antonio Augusto Marx
Para o curador Gioia, Antonio Augusto Marx é “indubitavelmente um dos maiores pintores do gênero paisagem na história da arte no Brasil”. Arquiteto e urbanista nascido no Rio de Janeiro e que se radicou em São Paulo, retratou em décadas passadas lugares hoje radicalmente transformados, como Paraisópolis, Diadema e outras paisagens antes rurais e hoje intensamente urbanizadas. Assim, essas obras se tornam “quase uma arqueologia”, segundo Gioia.
Mas a mostra atual não se prende ao tom nostálgico. Apresentar as pinturas de Marx hoje atesta “a persistência de um labor contínuo e que não se prendeu a ondas novidadeiras e superficiais”, afirma o curador. Na Galeria de Arte André, Marx expôs em numerosas coletivas e ganhou individual em 1986, com texto de Jacob Klintowitz.


Raquel Taraborelli
Nascida em Avaré (SP), Raquel Taraborelli também tem um relacionamento longevo com a Galeria de Arte André, e sua prolífica produção de tom neoimpressionista continua a fazer sucesso entre o público. Para Mario Goia, a força motriz do trabalho da pintora é a harmonia. “Talvez um dos maiores atributos do corpus de obra de Taraborelli tenha sido a fidelidade. Então as numerosas paisagens campestres, as marinhas, os exuberantes e diversos vasos e as portas são abundantes em realização pela pintora”, explica o curador.
Gioia considera a nova exposição uma oportunidade de descobrir novas conexões com outros artistas, inclusive Marx. “Ao examinarmos o recorte de agora, contudo, talvez cenas de mar e o intimismo de dependências cotidianas nos traga elos com outras produções para além do que são citadas com frequência acerca da obra. Ou talvez o apuro das naturezas-mortas de vasos (lembremos o desafio recente imposto por Hockney, por exemplo, para renovar tais registros)”.


Com 66 anos de atuação no circuito das artes, a Galeria de Arte André foi fundada em 1959 pelo romeno André Blau. É considerada a maior galeria de arte da América Latina, tendo se tornado uma referência no mercado de arte brasileira. Atualmente dirigida por Juliana Blau, a casa ajudou a forjar o mercado de arte no Brasil e passou por diversos endereços até se consolidar na Rua Estados Unidos, entre a Avenida Rebouças e a Alameda Gabriel Monteiro da Silva.
Conhecida pelo seu acervo de esculturas e obras de artistas como Aldemir Martins, Alfredo Volpi, Bruno Giorgi, Carlos Araujo, Carlos Scliar, Cícero Dias, Clóvis Graciano, Di Cavalcanti, Frans Krajcberg, Guignard, Hector Carybé, Manabu Mabe, Orlando Teruz, Roberto Burle Marx, Sonia Ebling e Tomie Ohtake, entre muitos outros, a casa oferece ao público exposições periódicas e projetos educacionais e culturais.
Serviço
Abertura das exposições Monográficas 6: Antonio Augusto Marx, e Monográficas 7: Raquel Taraborelli
Dia 26 de abril, sábado, das 11h às 15h
Curadoria: Mario Gioia
Período expositivo: de 26 de abril a 31 de maio de 2025
Eficiência Energética: O Impacto das Pontes Térmicas
Tecnologia, conhecimento técnico e boas práticas construtivas são aliados fundamentais na busca por edificações mais sustentáveis e eficientes
A eficiência energética na construção civil visa reduzir o consumo de energia sem comprometer o conforto dos usuários, por meio de soluções arquitetônicas, sistemas inteligentes e materiais de alta performance. Edificações bem projetadas e executadas não apenas consomem menos, como também agregam valor ao imóvel e contribuem para a mitigação dos impactos ambientais.
A busca por eficiência energética nas edificações ganhou status de prioridade global frente aos desafios das mudanças climáticas. No centro dessa discussão está um vilão silencioso, muitas vezes negligenciado: a ponte térmica. Responsável por perdas significativas de energia e desconforto térmico, esse fenômeno quando há uma interrupção na continuidade do isolamento térmico de um edifício, permitindo que o calor (ou frio) “vaze” por meio de materiais com alta condutividade térmica, como concreto, aço ou alumínio. Segundo estudos técnicos, elas podem representar até 30% das perdas de calor em uma edificação, comprometendo o desempenho de sistemas de climatização e, por consequência, elevando os custos operacionais. Essa falha pode até favorecer o surgimento de condensações e mofo, prejudicando a saúde dos usuários.
Para Tatiane Luz, arquiteta e consultora em conforto ambiental, “a eficiência energética começa no projeto. A eliminação de pontes térmicas deve ser considerada desde a concepção arquitetônica, com detalhamentos precisos e materiais adequados.” Ela destaca o uso de mantas térmicas, blocos isolantes, sistemas de fachada ventilada e o BIM como ferramentas essenciais para prever e mitigar esses pontos críticos.

O combate às pontes térmicas é fundamental em um cenário onde edifícios respondem por cerca de 40% do consumo global de energia, segundo a Agência Internacional de Energia (IEA). A atenção a esses detalhes construtivos alinha-se aos compromissos climáticos globais e à busca por cidades mais resilientes.
Normas como a ABNT NBR 15575 e os critérios de certificações ambientais, como o LEED e o AQUA-HQE, reforçam a importância da análise térmica dos elementos construtivos. Em muitos países europeus, o controle de pontes térmicas já é obrigatório para obtenção do certificado de eficiência energética.
“Identificar e eliminar as pontes térmicas é essencial em projetos que buscam atingir padrões como o Selo Procel Edifica ou as certificações internacionais LEED e Passive House”, destaca a arquiteta e especialista em eficiência energética Marina Leal. “Trata-se de um detalhe construtivo muitas vezes negligenciado, mas com enorme impacto no desempenho global do edifício”.
Com o avanço de tecnologias construtivas e o amadurecimento do mercado, a expectativa é que o combate às pontes térmicas deixe de ser uma recomendação técnica para se tornar uma premissa básica em qualquer projeto comprometido com desempenho, conforto e sustentabilidade.

Para auxiliar no planejamento, o TerMus BRIDGE é um software para o Cálculo Pontes Térmicas com análise de elementos finitos de acordo com as normas técnicas EN ISO 10211:2017, EN ISO 14683:2008 e EN ISO 13788:2013. Graças à entrada gráfica e ao modelador de cálculo numérico, a ferramenta da ACCA (buildingSMART Multinational Member) permite desenhar estruturas iguais às condições reais e obter resultados confiáveis. Importar detalhes construtivos em formato DXF/DWG para desenhar mais rapidamente qualquer ponte térmica.
O software ainda possui integração com o TerMus PLUS, o software ACCA para análise e simulação energética da construção. A ACCA também é conhecida pela sua BIM collaboration platform equipada com todas as principais ferramentas e recursos para gerenciar o processo BIM.
“O BIM pode ter êxito apenas se todos os intervenientes da indústria da construção conseguirem colaborar facilmente para criar e atualizar o modelo de informação. Trabalhamos tendo por objetivo mudar substancialmente o processo BIM para que seja centrado no uso do modelo de informação e não no uso de softwares específicos, como acontece hoje. Acreditamos que o BIM não exista sem o openBIM e transformar o BIM em openBIM® é a nossa missão”, declara Guido Cianciulli, CEO da ACCA software.

Tipos mais comuns de pontes térmicas e como resolvê-los
- Junções parede-chão: Isole a junção entre a parede e o piso usando isolamento contínuo ou adicionando isolamento como uma ruptura térmica.
- Junções parede-telhado: Certifique-se de que o isolamento é contínuo na junção entre a parede e o telhado. Isso pode ser obtido usando SIPs e ICFs ou detalhando cuidadosamente o isolamento.
- Molduras de janelas e portas: Escolha caixilhos de janelas e portas com isolamento térmico integrado ou use caixilhos isolados para minimizar a transferência de calor. Além disso, certifique-se de que a instalação de janelas e portas esteja devidamente vedada e isolada para evitar lacunas que possam levar a pontes térmicas.
- Varandas e Estruturas em Balanço: Use rupturas térmicas estruturais, como conectores de ruptura térmica, para minimizar a transferência de calor entre o interior e o exterior do edifício na varanda ou nas conexões da estrutura em balanço.
- Penetrações e Aberturas: Isole e vede em torno de penetrações, como tubos, dutos e tomadas elétricas, para evitar pontes térmicas. Considere o uso de tubos e dutos pré-isolados ou a adição de isolamento ao redor das penetrações.
- Estrutura de aço e metal: Estruturas de aço e metal podem criar pontes térmicas significativas. Considere o uso de materiais de estrutura alternativos, como madeira ou painéis de metal isolados, para mitigar isso. Se for necessária estrutura de aço ou metal, considere adicionar isolamento contínuo externo para minimizar as pontes térmicas.
Ativos para a cidade
Bem integrados ao espaço público, empreendimentos com fachada ativa qualificam a experiência de morar e valorizam a circulação urbana, privilegiando acessos e melhorando a qualidade de vida local.
Edifícios com pavimento térreo destinado a comércios, serviços, espaços culturais e livre circulação configuram um modelo de empreendimento cada vez mais crescente, que promove valorizar o espaço público e a convivência entre as pessoas, prevendo interação ativa com o espaço urbano ao seu redor.
Apesar de não ser uma novidade – vide o Conjunto Nacional, projetado pelo arquiteto David Libeskind, e o Copan, assinado por Oscar Niemeyer, ambos em São Paulo – foi em 2014 que o novo Plano Diretor passou a estimular o recurso urbanístico das fachadas ativas ao torná-las áreas não computáveis nos novos empreendimentos, fomentando assim um novo desenho urbano e transformando a maneira como as pessoas circulam e se veem no espaço público. Não somente, ao inserir fachadas ativas em um empreendimento, a incorporadora ganha o benefício de mais área, lucrando ainda com a venda ou aluguel dos imóveis que ocupam o térreo do edifício, estimulando o comércio qualificado.
Não à toa, trazer às calçadas lojas, restaurantes, mercados, farmácias e galerias, é algo que se alinha à ideia da “Cidade de 15 minutos”, um dos grandes conceitos do urbanismo atual, criado pelo pensador franco-colombiano Carlos Moreno. Resumidamente, significa planejar o tecido urbano de maneira que os habitantes encontrem o que precisam (escola, trabalho, serviços, compras, lazer) a uma distância de 15 minutos a pé ou de bicicleta. Ainda, a facilidade de acesso à serviços essenciais diminui a necessidade do carro, algo que vai de encontro a sustentabilidade e impacta diretamente a qualidade de vida urbana.


Outro aspecto crucial que se destaca nas ruas com edifícios que possuem fachadas ativas é a qualidade do caminhar. Calçadas largas, arborizadas ou sombreadas, valorizadas como espaços de interação e descanso, trazem benefícios para a saúde pública, estimula o comércio local e reforça a identidade de bairros urbanos, além de contribuir para uma experiência mais aprazível, incentivando a convivência e proporcionando um refúgio em meio ao cenário urbano.
O fomento a presença contínua de transeuntes é também uma crítica aos conceitos modernistas predominantes nos anos 1960, que defendiam a construção de edifícios elevados sobre pilotis, recuados e murados, de modo que os espaços públicos permeassem toda, e somente, a vizinhança. A escritora e ativista social norte-americana Jane Jacobs é referência quando o assunto é o desenho dos municípios e em seu livro Morte e Vida de Grandes Cidades (1961) defende construções que permitam o contato visual entre seus interiores e os espaços públicos, possibilitando a atuação dos “olhos das ruas”: observadores urbanos que exercem uma forma de vigilância natural sobre as atividades locais, gerando maior segurança uma vez que desencoraja confrontos e distúrbios graças a sua presença ativa e circulação dinâmica.


Dentre incorporadoras que inovaram e viraram uma tendência de mercado, a Idea!Zarvos revolucionou o cenário urbano ao apostar justamente em prédios residenciais e corporativos que miram um consumidor que valoriza a qualidade arquitetônica e a relação do edifício com o entorno, sendo responsável pela idealização de empreendimentos emblemáticos com alto potencial de valorização, de projetos únicos assinados por arquitetos e escritórios premiados, como Isay Weinfeld, Marcio Kogan, Nitsche Arquitetos, Andrade Morettin, FGMF, Jacobsen, Gustavo Utrabo e Carvalho Araújo.
“Fachadas ativas são um valor e uma prioridade para a Idea!Zarvos, mesmo antes de serem formalizadas no Plano Diretor em 2014. Essa é uma das formas que arquitetura pode contribuir para uma cidade mais generosa e humana”, explica Otavio Zarvos, sócio fundador da incorporadora. O pioneirismo, inclusive, é marca registrada de Otavio: foi dele a ideia de incluir a relação com a cidade nos croquis dos projetos, solicitando aos colaboradores que os prédios com a sua marca fossem bonitos, funcionais e gentis com o entorno imediato. “Vale destacar que as fachadas ativas contribuem para a vitalidade urbana, uma vez que ajudam a manter a cidade viva e fortalecem a comunidade. Esses espaços incentivam a inclusão social ao proporcionar pontos de encontro acessíveis para diferentes grupos da sociedade”, contextualiza Zarvos.


Japan House São Paulo traz arquiteto japonês Shigeru Ban ao Brasil
Na ocasião, Shigeru Ban falará sobre sua carreira, focando na importância dos impactos sociais e ambientais de seus projetos
Especialmente no dia 2 de maio, às 15h, o arquiteto japonês vencedor do prêmio Pritzker 2014, Shigeru Ban estará em São Paulo para uma palestra exclusiva na Japan House São Paulo, na Avenida Paulista, dentro da programação paralela da exposição “Princípios japoneses: design e recursos”, em cartaz na instituição nipônica. Na ocasião, um dos mais importantes do universo da arquitetura fala sobre sua carreira, focando na importância dos impactos sociais e ambientais de seus projetos. A participação presencial é gratuita e a inscrição prévia deve ser realizada pela plataforma Hoppin. A palestra contará com tradução simultânea Inglês-português e Libras.
Durante sua passagem pelo Brasil a convite da Japan House São Paulo, Shigeru também realiza uma atividade em Brasília, no Distrito Federal, promovida pela Agência de Cooperação Internacional do Japão-JICA, a Universidade de Brasília e a JHSP com apoio Embaixada do Japão no Brasil.
Atualmente, dois de seus trabalhos estão em exibição na exposição “Princípios Japoneses: Design e Recursos”, com curadoria da Diretora Cultural da Japan House São Paulo, Natasha Barzaghi Geenen, no térreo da instituição: a Paper Log House e o CARTA Bench, ambos feitos majoritariamente de tubos de papelão e madeira, materiais de baixo custo e fáceis de serem encontrados, muitos deles inclusive descartados pela indústria. Os projetos são pensados para priorizar execuções simples, podendo ser construídos de forma colaborativa para servirem como habitação temporária em situações emergenciais, como no caso de desastres naturais. A exposição “Princípios Japoneses: Design e Recursos” teve seu término prorrogado por mais um mês, até o dia 8 de junho.

Sobre Shigeru Ban
Nasceu em 1975, em Tóquio. Estudou arquitetura na Cooper Union, em Nova Iorque e estabeleceu escritórios em Tóquio, Paris e Nova Iorque. É conhecido por sua arquitetura com o uso de tubos de papelão e estruturas inovadoras de madeira. Entre as suas principais obras estão: Centro Pompidou-Metz (2010), Catedral de Papelão (2013), Museu de Arte da Prefeitura de Oita (2014), La Seine Musicale (2017), Centro do Patrimônio Mundial do Monte Fuji na província de Shizuoka (2017), SIMOSE (2023), Museu da Cidade de Toyota (2024), entre outras. Fundou a Voluntary Architects’Network (VAN), uma organização não governamental em 1995. Reconhecido por suas numerosas contribuições para as vítimas de desastres em todo o mundo, foi laureado com o Prêmio Pritzker de Arquitetura (2014), o Prêmio Madre Teresa de Justiça Social (2017), o Prêmio Princesa das Astúrias da Concórdia (2022) e Prêmio Praemium Imperiale de Arquitetura (2024). Atualmente, é professor especial convidado do Instituto de Tecnologia Shibaura.
Serviço
Palestra com Shigeru Ban
Quando: 2 de maio, às 15h
Local:Japan House São Paulo (Avenida Paulista, 52 – São Paulo/SP)
Participação presencial gratuita mediante inscrição prévia pelo Hoppin.
Vagas limitadas
Exposição “Princípios Japoneses: design e recursos”
Período: de 25 de março a 8 de junho de 2025
Local: Japan House São Paulo (Avenida Paulista, 52 – São Paulo/SP)
Horário de funcionamento: de terça a sexta, das 10h às 18h e sábados, domingos e feriados, das 10h às 19h.
Entrada gratuita. Reserva online (opcional):https://agendamento.japanhousesp.com.br/
Fischer e Alicante recebem profissionais em noite gastronômica
Mais uma vez, Conexão Setorial CM convida profissionais da arquitetura e do design de interiores para encontro com dois grandes fornecedores do mercado
A Fischer, fabricante nacional de eletrodomésticos e grande variedade de produtos, que atende há mais de 60 anos o setor da Arquitetura e Construção Civil, recebeu no último dia 16 um grupo seleto de arquitetos e designers de interiores em seu showroom Fischer Design Haus, para um japan night à convite da Casa e Mercado, com direito a dicas culinária da Chef da casa, Ana Chapela.
O encontro também foi marcado pela presença da Alicante, importadora e distribuidora de soluções de qualidade em superfícies, há 30 anos no mercado. A empresa, que oferece grande variedade de pedras naturais, como mármores, granitos, travertinos, limestones, quartzitos e ônix, além de ampla lista de produtos industrializados de base mineral, para aplicabilidades diversas, apresentou aos presentes um pouco sobre as características do Neolith: superfície de alta performance bastante aplicada em bancadas de cozinha, com base mineral obtida através de um processo de produção altamente tecnológico conhecido como sinterização.


Na ocasião, os profissionais puderam conhecer de perto, tirar dúvidas e dialogar sobre os produtos de Fischer e Alicante dispostos no showroom, em uma noite descontraída que uniu gastronomia e design de modo a criar uma imersão dentro do universo dos produtos e das capacidades e tecnologias envolvidas em cada um.



Para demostrar os produtos em funcionamento, a Chef Ana Chapela finalizou alguns pratos no decorrer da noite, enquanto a mesa posta contemplou pranchas de Neolith como pratos, oferecendo aos convidados a oportunidade de experenciar o produto e conhecer seus benefícios, como a não absorção de molhos e fácil limpeza posterior.


“Participar dos eventos da Casa & Mercado amplia nosso repertório e faz com que estejamos mais atentas a marcas e produtos que não estavam no nosso radar. Nesse evento da Fischer e Alicante pude ver mais de perto a funcionalidade de alguns produtos, conhecer as novas tecnologias das marcas e isso é essencial para o nosso processo criativo no escritório.” – Renata Lacerda, arquiteta sócia do escritório CASATRIX.
“Tivemos o prazer de sermos convidadas para um Encontro Gastronômico onde fomos apresentadas a linha de eletrodomésticos FISCHER, uma empresa de equipamentos para cozinhas e churrasqueiras. É muito prático ter uma empresa de ponta com linhas completas e de fabricação nacional. Achamos ótimo a parceria com a ALICANTE no evento, pois tivemos a oportunidade de nos atualizar dos novos lançamentos das pedras sinterizadas NEOLITH, as quais já utilizamos em nossos projetos, assim como conhecer a linha completa da FISCHER e ainda degustar a deliciosa refeição preparada pela chefe ANA CHAPELA e equipe!!” – Silmara Lanatovitz, arquiteta.



“O evento da Casa e Mercado foi uma experiência às escuras… A única coisa que eu tinha conhecimento era o local antenado: Fischer Design Haus, onde já fiz alguns cursos. Conheci a Neolith by Alicante, um produto com vários acabamentos e de uma beleza ímpar. Completando a vivência, uma chef coordenando um jantar japonês divino harmonizado com vinho branco. E ainda ganhamos mimos da Sakura e um caderno de anotações da Neolith… Encantada do começo ao fim!!!” – Mon Liu, arquiteta.






Reverência cultural
Repleta de referências, Farm Londres faz visitantes embarcarem em uma viagem pela diversidade da flora e fauna brasileiras
A fim de proporcionar a condução de uma experiência de ocupação de espaços com a introdução de objetos e instalações que referenciam a cultura brasileira, o projeto de arquitetura para a loja da Farm, em Londres, assinado pelo escritório Rosembaun, celebra o universo tropical – forte característica da marca – desde a porta de entrada até seu interior.
Localizada na King’s Road, a fachada original do edifício recebeu, sobre as vitrines e porta de acesso, uma intervenção em chapa de latão com elementos que traduzem a identidade da marca brasileira executados pela equipe de design da Farm.
No centro do espaço, representando o Rio de Janeiro, Pantanal e a Amazônia, destaca-se um painel de marchetaria de 26 metros, criado pelo artista amazonense Maqueson Pereira da Silva. A técnica tradicional da marchetaria combina delicadas camadas de madeira sustentável para criar ilustrações autênticas e realistas.


O projeto é repleto de itens feitos à mão, que traduzem brasilidade através da valorização do ser humano, seus saberes ancestrais e tecnologias sociais com impacto de transformação nas comunidades brasileiras. O caixa, por exemplo, é revestido com cerâmica solar desenvolvida pela Rosenbaum e produzida pela Portobello, utilizando a casca do sururu em sua composição.
A comercialização deste insumo, acontece através do Entreposto do Sururu na Comunidade do Vergel em Maceió, Alagoas, que faz parte do projeto Maceió Mais Inclusiva Através da Economia Circular e visa dar destino à 300 toneladas de concha mês.


A arara, que serpenteia a loja, cria um percurso de exposição afastado das paredes. O projeto propôs uma decoração de aspecto imersivo, graças ao abundante uso de elementos que representam a flora e fauna brasileiras.
Os provadores feitos de palha de Buriti são uma criação exclusiva da artista Alê Sisdelli. A ideia é que os clientes se sintam transportados para um ambiente que homenageia não apenas a árvore da vida para algumas comunidades indígenas, mas toda a diversidade que a rodeia.



Imagens: Michael Franke
IED São Paulo abre as portas para o público com oficinas e experiências imersivas no Open Day 2025
Programação reserva espaço para bate-papos sobre o mercado de trabalho, os diferenciais da metodologia IED e as possibilidades de carreira no setor criativo
No dia 8 de maio, o Istituto Europeo di Design (IED) promove mais uma edição do Open Day, evento gratuito que convida o público a experimentar na prática o universo do design. A programação é voltada para quem deseja entender como funcionam os cursos de graduação da instituição e conhecer de perto suas metodologias, processos criativos e as principais tendências do setor.
Durante a tarde, os visitantes participam de oficinas práticas conduzidas por professores e coordenadores do IED, em áreas como Design de Moda, Design de produto, Design Gráfico e Design Digital. As atividades incluem desde fotografia com celular e criação de flip-books até experimentos com biomateriais e inteligência artificial.
A programação ainda reserva espaço para bate-papos sobre o mercado de trabalho, os diferenciais da metodologia IED e as possibilidades de carreira no setor criativo. É uma oportunidade de conhecer, de forma leve e interativa, o cotidiano de quem estuda design. Além das oficinas, o espaço contará com estações sensoriais e experiências imersivas — com música, projeções e instalações que reforçam a proposta do IED de estimular a criatividade em todos os sentidos.
As inscrições já estão abertas e podem ser feitas pelo site oficial do IED São Paulo:
Open Day 2025 | Conheça o IED

Destaques da programação
14h às 15h — Recepção e apresentação do IED
15h às 16h — Bate-papo com diretores e coordenadores
15h às 16h30 — Oficinas práticas:
- Criando seu Flip-Book
- Fotografia com celular para redes sociais
- Autorretrato com inteligência artificial
- Receitas do futuro: biomateriais
- Oficina do amanhã — Hoje é 2.124!
- Construindo o meu primeiro móvel
- Fotografia e Produção de Moda
- Croquis de Moda e Mixed Media
- Estamparia Artesanal Experimental
