Primeiro Congresso Regional de Profissionais de 2025

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Em ação inédita, Fórum de Políticas Públicas complementa atividades do CRP

 

O desenvolvimento do Estado passa pelas mãos de quem constrói, transforma e inova. É com esse propósito que o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado de São Paulo (Crea-SP) se prepara para o Fórum de Políticas Públicas e para a primeira etapa do Congresso Regional de Profissionais (CRP) de 2025. Os encontros, que tratam de como as profissões da área tecnológica são determinantes para o mundo, acontecem pela primeira vez de forma integrada nos dias 11 e 12 de abril, em São Bernardo do Campo, região metropolitana de São Paulo.

O objetivo, com isso, é que engenheiros, agrônomos, geocientistas, tecnólogos e designers de interiores das Gerências Regionais do Conselho (GREs) 5, 6 e 7 das cidades da Grande São Paulo, ABC Paulista, Litoral Norte, Baixada Santista e Vale do Paraíba, participem ainda mais ativamente das discussões sobre a atuação de suas profissões, absorvendo referências e contribuindo com sugestões de melhorias tanto para os desafios identificados nos seus municípios quanto no próprio Sistema Confea/Crea e Mútua.

As inscrições são gratuitas e estão disponíveis na plataforma Sympla.

 

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Fórum de Políticas Públicas abre a programação na sexta-feira (11/04), a partir das 19h, no Teatro Elis Regina (Rua João Firmino, 900). O evento conta com a presença de autoridades, como o prefeito de São Bernardo do Campo, Marcelo Lima; o secretário de Obras do município, André Marzolla; e o secretário de Desenvolvimento Urbano de São Paulo, Fernando Chucre. O encontro promove ainda uma roda de conversa sobre os desafios do planejamento e da execução de obras nas cidades, sob mediação do professor Wilson Levy, advogado e doutor em Direito Urbanístico pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).

A iniciativa volta a conectar representantes do poder público com os profissionais responsáveis por planejar e implementar projetos de desenvolvimento depois do sucesso da edição do ano passado, quando a série itinerante lançada pela atual gestão do Conselho passou pelas cidades de TaubatéAdamantinaRibeirão Preto e Mogi Mirim, além da capital paulista.

Já no sábado (12/04), é a vez da primeira etapa de 2025 do Congresso Regional de Profissionais (CRP). A abertura está agendada para às 9h30, no campus são-bernardense do Centro Universitário Fundação Educacional Inaciana Padre Sabóia de Medeiros (FEI/Av. Humberto de Alencar Castelo Branco, 3972-B). Em seguida, os participantes se dividem em grupos de discussão com base nos cinco eixos temáticos do evento: acessibilidade e mobilidade urbana; saneamento básico; engenharia pública; qualidade ambiental; e desenvolvimento sustentável energético.

 

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Presidente do Crea-SP, Eng. Lígia Mackey. Foto: Divulgação Crea-SP.

 

Em sua 12ª edição, o CRP representa uma chance única de contribuir com soluções que visam atender às demandas da classe e da sociedade como um todo. O Congresso é realizado a cada três anos. Inicialmente, cada Crea promove suas fases regionais, com espaço aberto para ouvir e identificar propostas nos eixos temáticos. Depois, o Congresso Estadual (CEP) reúne e elege as melhores sugestões para levar ao Congresso Nacional de Profissionais (CNP), onde é feita uma votação para somar as ideias à pauta legislativa do Sistema. “São Paulo é o maior estado em volume de profissionais e de empresas do Brasil. Devemos atuar mais próximos e envolvidos na construção de iniciativas propositivas para melhorar a prática do exercício profissional”, afirma a presidente do Conselho, engenheira Lígia Mackey.

As etapas regionais do Congresso seguem nos próximos meses, envolvendo em diferentes regiões. Após a abertura em São Bernardo do Campo, a segunda etapa está prevista para os dias 23 e 24 de maio, com participação das GREs 1, 8 e 9. Em junho, as discussões continuam com a terceira etapa, nos dias 6 e 7, reunindo as GREs 3, 10 e 12; e a quarta etapa nos dias 27 e 28, voltada às GREs 2, 4 e 11. O encerramento do ciclo acontece na capital paulista, com a etapa estadual programada para os dias 15 e 16 de agosto. Os locais das próximas edições serão divulgados em breve pelos canais oficiais do Crea-SP.

Nesse contexto, o Fórum de Políticas Públicas vem como etapa complementar. Realizado na véspera do Congresso, a intenção é ampliar o olhar ao reunir profissionais de diferentes áreas, e com diversas perspectivas, para identificar as necessidades e desafios regionais. Juntos, os eventos formam um percurso contínuo da escuta ao planejamento, fortalecendo a capacidade do Sistema em construir soluções técnicas com impacto social real.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Texto: Divulgação Crea-SP

Indústria do cimento avança para alcançar a neutralidade de carbono em 2050

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Setor desempenha um importante papel na sustentabilidade, principalmente no que tange à questão da substituição de combustíveis fósseis por fontes alternativas

 

*Paulo Camillo Penna

Em novembro, o Brasil será o centro das atenções na agenda ambiental ao sediar a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas, a COP 30. Representantes de 196 países, ONGs, cientistas, líderes do setor privado e sociedade civil estarão reunidos em Belém (PA) para discutir o futuro do meio ambiente, do desenvolvimento sustentável e da transição para uma economia de baixo carbono.

Em apoio a essa agenda, a indústria brasileira do cimento está à frente dos debates do Plano Clima, que será apresentado na COP 30, como uma das referências globais pela baixa emissão no seu processo produtivo, fruto de investimentos, majoritariamente ao longo das últimas duas décadas, em matérias-primas (adições) e combustíveis alternativos (coprocessamento), bem como na melhoria da sua eficiência energética.

O setor está trabalhando junto ao governo na elaboração de metas setoriais contemplando tanto a descarbonização industrial quanto o crescimento econômico do setor para atender a demanda de infraestrutura e habitação, essenciais para o desenvolvimento socioeconômico do país.

Considerada uma atividade intensiva na emissão de gases de efeito estufa (GEE), a produção de cimento responde, globalmente, por cerca de 7% de todo o gás carbônico emitido pelo homem. Entretanto, em função de ações que vêm sendo conduzidas há décadas pelo setor, bem como do próprio perfil de emissões nacionais, no Brasil essa participação é de quase um terço da média mundial – ou 2,3% – segundo o último Inventário Nacional de Gases de Efeito Estufa.

Diante desse desafio de procurar meios para reduzir, ainda mais, as suas já baixas emissões de CO2, a indústria do cimento do Brasil, em parceria com a Agência Internacional de Energia (IEA), a Corporação Financeira Internacional (IFC) – braço do Banco Mundial, o Conselho Empresarial Mundial para o Desenvolvimento Sustentável (WBCSD) e uma série de renomados especialistas de importantes universidades e centros tecnológicos do país, desenvolveram em 2019, o Roadmap Tecnológico do Cimento, um dos mais ambiciosos projetos do setor nas últimas décadas e sem precedentes entre outros setores industriais brasileiros.

De 1990 a 2015, reduzimos em 20% nossa intensidade carbônica, o que significa que foram evitadas 125 milhões de toneladas de CO2 na atmosfera. Nosso plano nos leva além, indicando um potencial de reduzir ainda mais 33% das nossas emissões dentro do processo produtivo, evitando mais 420 megatoneladas de CO2 até 2050. É desafiador, estamos falando de sair de 564kg, o número mais baixo da série histórica, para 365kg de CO2 emitido por tonelada de cimento produzida.

Em 2023 demos um importante passo junto à Global Cement and Concrete Association (GCCA), sendo escolhido como um dos cinco primeiros países a integrar o programa de aceleração de Roadmaps nacionais Net Zero em Carbono. O ambicioso projeto ampliará o alcance do Roadmap de 2019 não somente sobre o processo produtivo do cimento, mas sobre todo o seu ciclo de vida no uso do produto no concreto e na construção, de forma a alcançar a neutralidade em carbono até 2050.

Em fevereiro de 2025 esse compromisso foi fortalecido com a união de esforços entre a Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (UNIDO), o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), o SNIC e o Instituto E+ para a atualização do Roadmap de Descarbonização do setor.

A iniciativa faz parte do Partnership for Net Zero Industry, programa internacional de apoio a países em desenvolvimento para dar mais sustentabilidade a setores cujo processo produtivo é difícil de descarbonizar. A parceria pretende dar continuidade aos trabalhos iniciados em 2023 para uma trajetória de neutralidade climática em 2050.

Ainda na esfera federal, participamos ativamente da Missão 5 da Nova Indústria Brasil (NIB), cujas diretrizes contemplam Descarbonização, Transição Energética e Bioeconomia. Atuando junto com a indústria de base, estamos relacionando uma série de medidas necessárias para acelerar a redução das emissões de GEE. E sem deixar de citar o importante processo de regulamentação do Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões – Mercado de Carbono, que também contou com a articulação da indústria brasileira do cimento e que se inicia em 2025.

Responsável por cerca de 82 mil empregos, com receita de aproximadamente R$ 26,5 bilhões ao ano, uma arrecadação líquida anual de R$ 4 bilhões em impostos e R$27,5 bilhões de investimentos planejados entre 2023 e 2027, o setor desempenha um importante papel na sustentabilidade, principalmente no que tange à questão da substituição de combustíveis fósseis por fontes alternativas.

A atividade de coprocessamento, responsável pela transição energética em nosso processo produtivo, atingiu sua melhor marca em 2023, antecipando a meta prevista para 2025. Foram 3,25 milhões de toneladas de resíduos processados. A tecnologia evitou a emissão de aproximadamente 3,4 milhões de toneladas de dióxido de carbono (CO₂) na atmosfera em relação aos métodos mais tradicionais de produção, que envolvem o uso do coque de petróleo como combustível.

Atualmente, 32% da matriz energética do setor é composta por fontes renováveis e mais limpas e deverá representar mais de 55% da energia do setor até 2050. Resíduos domésticos pós-triagem continuam sendo a principal alavanca de crescimento futuro. A matriz energética atual está dividida em 68% de fósseis, 18% biomassas (cavaco, licuri, babaçu, caroço do açaí, carvão vegetal, entre outros) e 14% resíduos (pneus inservíveis, resíduos industriais e urbanos).

Entendemos que é preciso avançar em todas as frentes para eliminar ou mitigar as emissões, oferecendo soluções tecnológicas de forma orientada para o futuro. Isso requer ações inovadoras, engajamento ativo e colaboração de muitos atores.

Se 2024 foi o ano mais quente da história recente, foi também um ano aquecido na defesa dos interesses da indústria, a começar pelos projetos de fomento ao consumo de cimento, que avançaram com o Programa Minha Casa, Minha Vida e as obras de infraestrutura de transporte com a expansão do uso do pavimento de concreto na malha urbana e rodoviária.

Todas essas iniciativas reforçam o papel transformador da indústria do cimento para um mundo ecoeficiente, que é o tema central do 9º CBCi – Congresso Brasileiro do Cimento e, pela primeira vez, a Exposição Internacional do Cimento, a EXPOCIMENTO 2025 que serão realizados de 30 de junho a 2 de junho, no Golden Hall WTC em São Paulo e irão apresentar as inúmeras possibilidades de aplicação do cimento Portland, material predominante e vital para a construção civil.

 

(*) Paulo Camillo Penna é presidente da Associação Brasileira de Cimento Portland – ABCP e Sindicato Nacional da Indústria do Cimento – SNIC

Dinamismo volumétrico

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Sob a premissa de um urbanismo focado no pedestre, empreendimento propõe uma forma de habitar que prima pelo bem-estar e em viver a cidade ao seu redor

 

Majoritariamente residencial unifamiliar, o Cap. 1 Três Figueiras, é um empreendimento que propõe o conceito de casas suspensas, tendo os terraços como peças de destaque no projeto assinado pelo escritório OSPA Arquitetura e Urbanismo. Localizado em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, todas as unidades são dispostas de frente, garantindo as orientações leste e oeste, além de visuais de uma das Figueiras que dão nome ao bairro Três Figueiras e se encontra no terreno.

Recentemente, o empreendimento foi destaque no iF Design Award, uma das principais premiações de design do mundo, vencendo na categoria Residential Architecture da edição 2025. Realizado pelo iF International Forum Design GmbH, instituição fundada em 1953 em Hannover, na Alemanha, o concurso contou com quase 11 mil inscrições de 66 países, que concorreram em 75 categorias. Os vencedores foram definidos por 131 jurados de 23 países com base em critérios como concepção, forma, funcionalidade, diferenciação, inovação e sustentabilidade ligadas ao design, elementos evidentes no Cap1 Três Figueiras.

 

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Situado em um bairro bucólico, os terraços são peça importante do projeto. Fotografia: Gabriel Konrath.

 

A volumetria do projeto é fruto da ideia de seguir o padrão geométrico do entorno: os quatro lotes existentes são base para quatro blocos, cada qual com quatro apartamentos escalonados. A edição do prisma original reduz o impacto da edificação na região, afastando-a da via pública a cada pavimento, além de acompanhar a topografia original do terreno e gerar terraços privativos com piscinas lineares, ora a frente do apartamento, ora perpendicular à divisa lateral, criando dinamismo para os volumes.

 

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Fotografia: Gabriel Konrath.

 

Visando gerar maior privacidade entre as unidades e reforçar o conceito de casas suspensas, cada apartamento ganha uma bandeja com seção “U” em concreto aparente, coroada na sua frente pela piscina revestida em pedra Hijau. A disposição dos ambientes na planta de cada unidade busca posicionar áreas sociais em frente ao terraço, o que, juntamente com as amplas esquadrias piso-teto, borra as delimitações entre áreas externas e internas.

 

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Fotografia: Gabriel Konrath.

 

As áreas condominiais são propostas na fachada do pavimento térreo, seguindo a premissa de um urbanismo focado no pedestre e em uma cidade mais permeável visualmente. A edificação ganha uma área que, no dia a dia, é entendida como um lounge, uma extensão do hall de acesso. Conforme a necessidade, divisórias retráteis acústicas são fechadas, garantindo o isolamento para o uso privativo.

 

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Fotografia: Gabriel Konrath.

 

Os mais de 50 metros de testada são utilizados para um jardim escalonado que faz a transição entre a calçada pública e as áreas condominiais do projeto. Com paisagismo de Alex Hanazaki, um jardim vertical se estende por toda a divisa dos fundos, sendo visto pelas suítes de todas as unidades.

 

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Fotografia: Gabriel Konrath.

 

 

DESIGNERS GROUP GALLERY estreia na SP-ARTE 2025

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Com olhar atento ao inédito, a participação da Designers Group Gallery na SP-Arte 2025 sinaliza novas possibilidades para o design autoral brasileiro

 

Em sua estreia na 21ª edição da SP-Arte, a Designers Group Gallery apresenta uma curadoria dedicada à arte funcional, assinada por Ana Scheuer Leão de Moura e Neto Tavares, dupla à frente da marca. A seleção reúne obras de nove criativos brasileiros, entre artistas e designers, em um conjunto de quinze peças únicas e em edições limitadas. A galeria propõe a convergência entre design contemporâneo e expressão artística, com criações que investigam a materialidade, os processos e a potência narrativa dos objetos.

Com narrativas visuais singulares, as obras em exibição tensionam contrastes entre técnicas, materiais e abordagens estéticas. O elenco expositivo é formado por Bettina Heuer, Clemilson Saints, Eduardo Montani, Felipe Rezende, Gustavo Dias, Luisa Attab, Maximiliano Crovato, Rodrigo Zampol e Simone Coste, nomes que representam diferentes gerações e abordagens no design autoral brasileiro.

Entre os destaques da mostra, o Bar Nouveau inaugura a colaboração entre a designer Luisa Attab e o artista Clemilson Saints. O móvel articula geometrias assimétricas e linhas diagonais à intervenção escultórica do artista, que imprime à superfície cenas da fauna e flora brasileiras. Com alto grau de detalhamento, Clemilson esculpe relevos orgânicos que evocam animais silvestres e marinhos em movimento, traduzidos em uma composição poética e de forte presença visual. Com acabamento artístico em argamassa branca, aplicada de forma artesanal sobre o móvel, o bar revela textura sensorial e presença gráfica, consolidando-se como obra híbrida entre objeto de design e obra de arte.

 

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Bar Nouveau, colaboração entre a designer Luisa Attab e o artista Clemilson Saints. Fotografia: Yuri Vilhena.

 

Dentre as outras propostas da galeria, ganham relevo a estreia de Rodrigo Zampol no design de mobiliário com a série Ragisména em bronze fundido, composta por mesa e banco em edição limitada; a poltrona Elemento, de Eduardo Montani, primeira criação do artista que transita da cerâmica para o mobiliário, em um diálogo entre escultura e função; e a poltrona  Lican, de Gustavo Dias, peça única inspirada no vulcão Licanbur  no Deserto do Atacama, que traduz a força da paisagem em uma composição bruta e monolítica, onde escultura e funcionalidade se equilibram.

A poltrona São Francisco, assinada por Felipe Rezende, é inspirada nas icônicas club armchairs e smoking armchairs, originalmente concebidas para os exclusivos clubes franceses que recebiam os americanos no pós-guerra. Seu nome faz alusão à curvatura sinuosa do encosto, que remete ao delta do rio São Francisco, o Velho Chico. 

 

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Da esquerda para a direita, Poltrona São Francisco de Felipe Rezendo, Série Ragisména de Rodrigo Zampol e Poltrona Elemento, de Eduardo Montani | Fotografia: Leila Viegas.

 

Simone Coste apresenta uma mesa de jantar em vidro, inspirada no Hotel Ice, na Suécia, evocando a geometria e a transparência de blocos de gelo. O bufê esculpido em Ônix Tanzânia por Bettina Heuer revela a potência escultórica da pedra, equilibrando densidade e leveza visual. Encerrando a seleção, Maximiliano Crovato apresenta uma luminária de vocação brutalista, inspirada nas bolas de demolição das décadas de 1950 e 1960.

 

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Buffet Dominó, por Bettina Heuer. Fotografia: Divulgação.

 

Serviço

DESIGNERS GROUP GALLERY NA SP-ARTE 2025
Setor Design | Estande DS12
02 A 06 DE ABRIL
PAVILHÃO DA BIENAL | PARQUE IBIRAPUERA | SÃO PAULO

Tomie Ohtake em exposição no Roca São Paulo Gallery

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Mostra com esculturas da artista evidencia sua relação com a arte, a arquitetura e a fluidez das formas

 

Com gestos precisos e traços intuitivos, Tomie Ohtake (1913 – 2015) explorou a organicidade em esculturas que simulam a pintura, e que muito se assemelham ao fluxo da água. Em uma série de peças que integram o acervo da Casa Ateliê Tomie Ohtake, fios de arame se transmutam em obras tridimensionais, dialogando com a arquitetura e o espaço. Ícone da arte abstrata, buscou a beleza da transformação em gestos fluidos, encantando o público com sua visão singular em obras que celebram a poesia do movimento e a força da criação humana.

Parte desse legado pode ser vista na exposição Tomie Ohtake: Gestos Fluidos”, realizada no Roca São Paulo Gallery até 15 de abril. Com curadoria de Ana Carolina Ralston, a mostra reafirma o vínculo entre a marca espanhola Roca e a família Ohtake, uma parceria premiada nacional e internacionalmente, que atravessa gerações e se mantém viva no design e na criatividade.

A exposição das obras de Tomie Ohtake celebra a interseção entre arte, design e a harmonia fluida presente nos traços pictóricos e na abordagem orgânica que caracterizam sua assinatura. Assim como a água, elemento central na Roca, as criações da artista revelam um dinamismo contínuo e intuitivo, refletido nas curvas das esculturas”, destaca Ana Carolina Ralston, pesquisadora de arte e curadora da mostra.

 

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Exposição Tomie Ohtake: Gestos Fluidos, com curadoria da Ana Carolina Ralston, no Roca São Paulo Gallery l Foto: Jonatas Marques.

 

A exposição acontece em um momento especial, que marca dez anos da ausência de Tomie Ohtake, uma artista que segue conquistando novas gerações. Seu trabalho está presente em importantes acervos, como o do MoMA, e recentemente foi celebrado na Biennale de Veneza. Agora, essa trajetória ganha um novo capítulo no Roca São Paulo Gallery, consolidando o espaço como um ponto de encontro entre arte, arquitetura, inovação e sustentabilidade.

A identidade da Roca manifesta-se em cada iniciativa dos Roca Galleries, um projeto cultural e global que promove o diálogo entre diversas expressões criativas. No Brasil, essa vocação se concretiza no Roca São Paulo Gallery, espaço dedicado à inovação e à cultura. A marca também é patrocinadora a SP-Arte 2025, principal plataforma do mercado de arte e design no Brasil.

 

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Exposição Tomie Ohtake: Gestos Fluidos, com curadoria da Ana Carolina Ralston, no Roca São Paulo Gallery l Foto: Jonatas Marques.

 

Exposição: Tomie Ohtake: Gestos Fluidos

Período:até 15/04
segunda a sexta-feira, das 10h às 19h
sábado, das 10h às 14h
Local: Roca São Paulo Gallery
Av. Brasil, 2188 – São Paulo – SP

 

 

Casa Bontempo – um novo espaço dedicado à arquitetura, arte e design

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Com projeto arquitetônico assinado pelo escritório FGMF, a Casa Bontempo abre as portas ao público hoje, dia 2 de abril

 

No último dia 20 de março, São Paulo celebrou a inauguração de um novo ponto de encontro para trocas culturais e experiências ligadas à arquitetura, arte, moda, gastronomia e ao design, sempre valorizando a brasilidade.  Localizada na Avenida Rebouças, coração paulistano, a Casa Bontempo é a materialização da essência da Bontempo. Nela será possível conhecer mais sobre a história de 46 anos de uma marca que é referência em movelaria de alto padrão e que está presente em todas as regiões do Brasil e no exterior; bem como ter a oportunidade de interagir com o mobiliário de autoexpressão totalmente personalizado em cada um dos ambientes da Casa.

 

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Casa Bontempo. Foto: Fran Parente.

 

A Casa de 1.500m2 tem projeto arquitetônico assinado pelo premiado escritório FGMF Arquitetos e pelo paisagista Luiz Carlos Orsini, e traduz em seu ambiente a proposta de ser um refúgio em meio ao cenário urbano e um palco para conexões significativas. A proposta artística do espaço ganha forma com seu acervo permanente de obras brasileiras, sob a curadoria de Ana Carolina Ralston. Dentre as artes, uma escultura de 2,7m, de Tomie Ohtakeque é inédita para o público; duas obras criadas especialmente para a Casa, uma do artista amazonense Bu’ú Kennedy, e outra do paulista Taygoara Schiavino; e a obra “The lake, after Tarsila do Amaral”, de Vik Muniz.

 

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Imagem Ilustrativa – Casa Bontempo. Crédito Casini.

 

O evento de inauguração contou com a presença de nomes ilustres como Paola Carosella, Tiago Iorc, Marcelo Rosenbaum, Thássia Naves, Amanda Ferber e Stephanie Ribeiro, que foram recepcionados pelos fundadores da Bontempo, Rudimar e Rosmar Stedile, e pela Gerente Executiva e líder do projeto, Rafaela Stedile. Em meio à arte e ao design, a noite se encerrou com uma apresentação inédita e exclusiva para os presentes no encontro das vozes do MPB Roberta Sá e Jota.pê, em um convite à experiência de um Brasil sofisticado, diverso e autêntico, pronto para ser vivido. O DJ Zé Pedro foi o responsável por manter o clima da festa e encerrou a noite com um set exclusivo para o evento.

“Essa noite está sendo exatamente o que sonhamos para a Casa Bontempo, um espaço repleto
de pessoas felizes, conversando, fazendo conexões, se inspirando e inspirando outras pessoas.
Na minha opinião, este evento é uma antecipação do que ainda está por vir, e é por este motivo
que pensamos e desenvolvemos este projeto”, afirma Rafaela.

 

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Executivos Bontempo. Foto: Lu Prezia, Ale Virgilio e Rafael Cusato.

 

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Jota pê e Roberta Sá. Foto: Lu Prezia, Ale Virgilio e Rafael Cusato.

 

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Rudimar Stedile Fernando Forte (FGMF) e Rosmar Stedile. Foto: Lu Prezia, Ale Virgilio e Rafael Cusato.

 

Ainda no dia 20, a Bontempo apresentou a primeira coleção de mobiliário solto da marca “Coleção Casa 001/25”, assinada por Roberta Rampazzo, Atelier BAM Design, FGMF Arquitetos, Bruno Faucz e Luan Del Savio, grandes nomes do design brasileiro. Entre arte, música e design, a Casa Bontempo chega para ser um convite à experiência, retratando um Brasil sofisticado, diverso e autêntico, pronto para ser vivido.

 

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Poltrona de Côté e Mesa maquete, de Atelier BAM Design, e Sofá versa, de FGMF. Foto: Rafael Cusato.

 

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“The Lake after Tarsila do Amaral”, de Vik Muniz. Foto: Rafael Cusato.

 

Serviço
Casa Bontempo Avenida Rebouças, 1669 – São Paulo, Brasil
https://www.casabontempo.com.br
@casabontempo

 

 

 

 

Refúgio sofisticado

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Localizada no coração da Mata Atlântica, projeto combina rusticidade e elegância, com soluções que garantem conforto e integração com a paisagem natural

 

Localizada em meio à exuberante vegetação de Ubatuba, litoral norte de São Paulo, a Residência ISA, assinado pelo escritório Pitta Arquitetura, foi projetada como uma casa de veraneio de 250m², em um lote de 500m², que valoriza a natureza ao redor e oferece um refúgio de sofisticação e conforto.

O projeto se destaca pela escolha de materiais naturais como madeira, pedra e grandes painéis de vidro, criando uma integração perfeita entre os ambientes internos e externos. “A proposta foi criar um espaço que trouxesse o máximo de tranquilidade, harmonia e contato com a natureza, oferecendo aos moradores uma casa para momentos de lazer, mas com conforto e sofisticação”, explica o arquiteto responsável pelo projeto.

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A residência de dois pavimentos foi implantada de forma a otimizar a ventilação cruzada e a iluminação natural. Um dos maiores desafios foi o terreno estreito e comprido, o qual foi superado ao trazer o jardim para dentro da sala, criando uma conexão visual contínua com o verde ao redor.

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Grandes beirais foram incorporados para garantir conforto térmico, enquanto a área externa conta com varanda, deck e sauna, criando o ambiente perfeito para relaxamento. Além disso, o jardim é um elo de ligação com a extensa área verde preservada que leva até o rio, oferecendo aos moradores a oportunidade de remar até a praia.

“A proposta do projeto foi criar espaços fluidos, onde as áreas se conectam de forma orgânica, e ao mesmo tempo garantir que a casa tivesse a privacidade necessária, sem perder a conexão com o verde e o entorno”, afirma o arquiteto.

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A residência conta com um andar térreo dedicado à área social, com cozinha integrada e espaços que se abrem para o jardim e deck da piscina. Há também uma suíte acessível, que foi solicitada pelos clientes.

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O andar superior abriga 3 suítes amplas, todas com grandes janelas que proporcionam vistas privilegiadas da copa das árvores e da área verde. A suíte máster possui uma sacada com vista para a piscina e a vegetação.

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Imagens: João Paulo @jpimage_arq

Instituto Tidelli ensina mulheres a gerar renda a partir de resíduos têxteis

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Dois quilômetros de resíduos têxteis: completando dois anos, o instituto baiano ensina mulheres a criar produtos com sobras de tecido e corda

 

Famílias do bairro Morada das Lagoas, em Salvador, mudaram de vida há dois anos, após a criação do Instituto Tidelli. Uma porta para novas oportunidades em uma das áreas mais afetadas pela pobreza no país, a instituição visa capacitar mulheres para criar produtos a partir de resíduos têxteis.

Segundo Tatiana Mandelli, fundadora do instituto, o parque fabril da região tem grande peso socioeconômico, já que muitos moradores trabalham por ali. No entanto, ainda há carência de oportunidades. “O Instituto Tidelli é uma ferramenta para criar novas oportunidades. Nosso sonho é que mulheres conquistem sua independência financeira por meio do empreendedorismo social”, diz ela.

Dois quilômetros de resíduos de tecido ocupavam um galpão da fábrica da Tidelli antes da criação do instituto. Confrontada com essa realidade, Tatiana se sentiu impelida a mudar o curso de desperdício da indústria. O projeto nasceu da união entre responsabilidade social e ambiental, com oficinas que permitem às artesãs locais desenvolverem coleções de acessórios e objetos decorativos com as sobras de cordas e outros materiais, que antes eram descartados e hoje viram arte.

 

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Instituto Tidelli une responsabilidade social e ambiental em ações que capacitam artesãs e oferecem canais para geração de renda. Foto: Instituto Tidelli, Divulgação.

 

“Hoje atuamos com duas oficinas fixas, uma de costura e outra de artesanato. Algumas das mulheres que já passaram pelo Instituto Tidelli foram contratadas em empresas e outras tocam seus próprios negócios, com sua própria confecção”, conta Carlos Eduardo Guimarães, diretor do Instituto Tidelli.

Os projetos são viabilizados por meio da parceria com a Associação Amolla, que coordena a produção. Quatro máquinas de costura foram doadas, triplicando o número de ferramentas disponíveis anteriormente na associação.

 

Vidas transformadas

Atualmente, vinte e duas mulheres produzem peças das coleções do instituto, cuja renda é completamente revertida para financiar as atividades. Nos últimos dois anos, o Instituto Tidelli vendeu mais de seis mil peças por todo o Brasil e repassou cerca de 460 mil reais para as artesãs. “Mal o Instituto Tidelli chegou aqui e mudou muita coisa. Trouxe para a Associação o artesanato, a costura. Chegou na hora certa”, conta Mestre Pituba, diretor da Amolla.

Além das capacitações, a parceria entre o Instituto Tidelli e a Amolla oferece atividades educativas e culturais, como aulas de reforço escolar e capoeira. Guimarães diz que a expansão abre espaço para as famílias e promove um senso de comunidade.

“Foi um projeto que praticamente me salvou. Devolveu a dignidade a muitas mulheres que às vezes têm um filho, mas o pai não ajuda. Com certeza, mudou a minha vida e a de toda a minha família”, diz Mariana Costa, costureira formada pelo instituto.

No futuro, o desejo é expandir a capilaridade. “Queremos abrir espaço para outras indústrias doarem resíduos, ampliar essa corrente com mais parceiros e atender mais pessoas. No curto prazo, queremos estruturar a captação de recursos para expandir o projeto em outras comunidades”, finaliza Guimarães.

 

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Em dois anos, o Instituto Tidelli repassou 460 mil reais para mais de vinte artesãs, resultado da venda de acessórios e peças decorativas. Foto: Instituto Tidelli, Divulgação.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Texto e imagens: Divulgação Instituto Tidelli

O Salone del Mobile.Milano 2025 lança um novo Desafio: Construir mundos adequados para o futuro.

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A edição de 2025 do Salone, na Fiera Milano, Rho de 8 a 13 de abril, está reforçando seu papel como acelerador estratégico de excelência setorial impulsionadora da mudança

 

A contagem regressiva para a 63ª edição do Salone del Mobile.Milano (8 a 13 de abril, Fiera Milano, Rho) começou e mais uma vez promete ser o principal evento internacional do setor, com mais de 2.000 expositores, 148 marcas, incluindo iniciantes e retornos, ocupando mais de 169.000 m² de espaço de exposição líquido totalmente esgotado, incluindo mais de 32.000 metros quadrados entregue ao tão aguardado regresso na sequência do sucesso da edição de 2023 A Cidade Luz da Bienal Euroluce (mais de 300 marcas, de 25 países). Sem mencionar o SaloneSatellite, com 700 designers com menos de 35 anos e 20 escolas e universidades internacionais.

Os números resumem o resultado de intensa atividade de observação e promoção de um evento que, todos os anos, ganha a confiança de uma cadeia de abastecimento nacional e internacional que reconhece o papel da Salone como plataforma estratégica para negócios, inovação sustentável e internacionalização, no seu compromisso contínuo de interceptar um público cada vez mais amplo e perfilado de profissionais de todo o mundo (mais de 370.000 de 146 países em 2024).

Mais uma vez, novas visões alimentarão um Programa Cultural do mais alto nível com 3 específicas instalações, no Salone e na cidade: PierreYves Rochon. Villa Héritage (Pavs. 1315), Paolo Sorrentino. La dolce attesa (Pavs. 2224), Robert Wilson. Mãe (Museo Pietà Rondanini Castello Sforzesco). Um foco multidisciplinar no design de iluminação, o protagonista absoluto da primeira edição do The Euroluce International Lighting Forum (10 a 11 de abril, The Forest of Space Arena por Sou Fujimoto, Pav. 2); as Conversas de Futuros de Elaboração e Mesas Redondas que reunirão algumas das mentes mais brilhantes sobre a cena contemporânea; e, por último, uma campanha de comunicação Thought for Humans (Pensamento para Humanos.) lembrandonos como todo projeto deve responder, em nome da inteligência emocional, às necessidades dos seres humanos.

 

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Preliminar Exposição Mother – Robert Wilson. Foto: Divulgação.

 

Exibição anual

Acompanhado pela nova campanha de comunicação Thought for Humans., idealizada pela Dentsu Itália criativa, que confiou ao fotógrafo americano Bill Durgin a tarefa de tornar tangível a sutil relação entre o ser humano e o material, a edição de abril de 2025 do Salone apresentam quatro exposições anuais: o Salone Internazionale del Mobile, o International Furnishing Exposição de Acessórios, Workplace3.0 e S.Projeto, para um total de mais de 1.000 marcas, incluindo 73 primeiras participações. Em linha com o caminho evolutivo empreendido desde 2023, os visitantes estarão no centro de uma experiência cada vez mais fluida e integrada novamente este ano.

Em termos de layout, a inovação é o redesenho em forma de loop de quatro pavilhões (1315 e 2224). Toda a exposição será acessível através de novas rotas temáticas, permitindo que os visitantes apreciem as características distintivas de cada um.

No SaloneSatellite,tema da 26ª edição é Novo Artesanato: um Novo Mundo, um convite para reimaginar o universo dos produtos artesanais, para além do vernáculo. O objetivo é ativar uma ponte entre o património e o futuro, partindo da ideia de que o artesanato é capaz de novas interações com o design contemporâneo em nome da sustentabilidade e do valor das identidades culturais locais. Uma reflexão poderosamente estimulante para um setor que, em seus múltiplos produtos, deve responder às necessidades da demanda em constante evolução e de novas geografias de exportação.

Conheça a fundo toda a programação no site oficial, AQUI.