A multifuncionalidade do vidro canelado

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Com ampla gama de aplicações e características distintas e versáteis, o vidro canelado tem sido escolha popular entre arquitetos e designers de interiores.

 

O uso do vidro canelado viabiliza uma extensa possibilidade de aplicação do vidro em projetos arquitetônicos, garantindo a passagem de luz e, ao mesmo tempo, privacidade aos ambientes. Muito procurado por profissionais nas décadas passadas, hoje sua aplicação é retomada em projetos contemporâneos de maneiras variadas, podendo estabelecer limites necessários e ainda permitir fluidez de circulação e permeabilidade visual.

As texturas criadas pelo vidro canelado adicionam interesse visual a estrutura arquitetônica. As ondulações que o caracterizam são obtidas a partir do processo de estiragem do vidro liso, o que permite uma fragmentação da imagem que atravessa a superfície em faixas verticais ou horizontais, dependendo de sua orientação.

 

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Neste projeto assinado pelo escritório Prototype, além de compor as divisórias do banheiro da suíte principal, o vidro canelado também foi escolhido para as portas dos armários da cozinha, tanto no lado voltado para a sala, como no voltado para a própria cozinha. Fotografia: Maíra Acayaba.

 

Exatamente nesta distorção que reside muito de seu valor, tornando-o versátil à vários usos: como divisória, de forma isolada ou em composição com outros materiais, como porta de armários e móveis, como elemento decorativo ou estrutural, e como difusor de luz, assegurando redução de brilho e ofuscamento. Além de um clássico divisor de ambientes, pode ser aplicado em paredes, fachadas ou claraboias e oferecer também algum grau de isolamento térmico e acústico, dependendo da sua espessura e do tipo de instalação.

 

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Com o objetivo de evitar a perda da iluminação natural que chega à cozinha a partir da área de serviço, foi instalada uma porta de correr em alumínio preto e vidros canelados na passagem entre os dois ambientes neste projeto do escritório Renato Mendonça Arquitetura. A percepção de um ambiente leve e iluminado é realçada a partir da escolha de revestimentos e elementos claros no ambiente da cozinha. Fotografia: Rafael Renzo.

 

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O projeto, proposto pela Numa Arquitetos como um espaço transformável a partir da manipulação das divisórias articuladas, permite ora a fluidez da circulação, como uma grande praça que expande o campo do aprendizado, ora os limites físicos para salas independentes, mantendo a interface entre interior e exterior a partir do uso do vidro canelado. Fotografia: Divulgação.

 

Na função decorativa, se tornam luminárias e pendentes, mesas e tampos para móveis, dentre outros. Aquém da estética deste vidro, que está entre seus principais benefícios já que se adapta facilmente a diversos estilos de decoração, o vidro canelado não costuma reter sujeira e nem marcar os dedos com o toque no dia a dia.

 

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O projeto do escritório Kiko Salomão para a área presidencial do Bic Banco foi concebido a partir de uma ampla pesquisa de materiais, que resultou na escolha de quatro elementos principais: Limestone; elementos vazados; uma malha metálica com pintura especial e divisórias compostas por um sanduíche de vidro canelado e liso, emolduradas por pórticos de mármores. Fotografia: Fran Parente.

 

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A sala de reunião deste escritório foi projetada por FS Arquitetura de forma integrada ao ambiente de trabalho a partir de divisórias que ficam abertas durante o dia e podem ser fechadas para receber clientes ou fornecedores. O vidro canelado foi disposto na parte central da divisória para garantir maior privacidade para as reuniões, enquanto o vidro liso na base e no topo permite uma maior visibilidade dos ambientes. Fotografia: Eduardo Macarios.

ABERTO3 homenageia casas modernistas de Tomie Ohtake e Chu Ming Silveira

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Exposição que mescla artes visuais, design e arquitetura, ocupa pela primeira vez duas casas brutalistas da década de 1970, a partir de 11 de agosto.

 

A partir de agosto, a ABERTO retorna a São Paulo em sua terceira edição, maior e mais ambiciosa do que as edições anteriores. Após sua edição inaugural na única residência particular remanescente do lendário arquiteto Oscar Niemeyer em São Paulo, e uma segunda edição em uma casa projetada por Villanova Artigas, figura seminal da Escola Paulista de Arquitetura, a excepcional mostra de arte e design deste ano ocupará, pela primeira vez, dois espaços distintos – e será uma ode ao legado artístico e arquitetônico de duas extraordinárias mulheres asiático-brasileiras e suas notáveis casas brutalistas da década de 1970.

Mais que residências, são espaços onde se perpetuam a criatividade, o espírito e a memória dessas duas mulheres para as gerações futuras: uma delas, projetada pelo arquiteto brasileiro Ruy Ohtake para sua mãe, Tomie Ohtake, conceituada artista de origem japonesa, nascida em Kyoto; e a outra, projeto de residência familiar de Chu Ming Silveira, nascida em Xangai, China. Esta última, arquiteta e designer visionária, criadora de um dos grandes símbolos do mobiliário urbano brasileiro, o orelhão.

As casas servirão de pano de fundo para exibições de arte e design, cuidadosamente selecionadas pelo trio de curadores Filipe Assis, Kiki Mazzucchelli e Claudia Moreira Salles em resposta ao ambiente arquitetônico; elementos como concreto aparente e linhas orgânicas serão perfeitamente integrados para aprimorar a experiência artística geral. “Estamos empolgados em revelar as histórias notáveis dessas mulheres extraordinárias e seu profundo impacto na arte, arquitetura e design brasileiros. A mostra não apenas celebra suas contribuições artísticas e arquitetônicas, mas também suas perspectivas imigrantes que moldaram o movimento modernista brasileiro “, explica Filipe Assis, empreendedor de arte e fundador da ABERTO em 2022.  Plataforma de exposição pioneira, a ABERTO celebra e promove o encontro da arquitetura, arte e design em espaços públicos e privados nunca vistos, e reúne as principais instituições culturais, coleções, fundações e galerias, para criar um panorama atraente de obras dos nomes mais proeminentes do Brasil e do mundo.

Essas casas oferecem uma intimidade inesperada, inspirada em designs orientais com tetos baixos que aumentam o envolvimento com a arte, promovendo a contemplação e a interação. Nossa curadoria usa cuidadosamente elementos arquitetônicos – aberturas, ângulos e luz natural – para colocar obras de arte, transformando cada casa em uma tela que combina forma e função para uma experiência imersiva além dos padrões típicos de exposição” – Claudia Moreira Salles.

A curadoria de arte colocará em primeiro plano um conjunto cativante de arte moderna e contemporânea brasileira e internacional por meio de colaborações com galerias renomadas, como Fortes D’Aloia & Gabriel, Mendes Wood DM, Luisa Strina e Nara Roesler, além das galerias globais Lisson e Pace. Enquanto a curadoria de design, de Claudia Moreira Salles, se concentrará em novas peças de mobiliário projetadas pelas famílias Ohtake e Chu especialmente editadas para o evento pela Galeria ETEL, sob a direção de Lissa Carmona.

 

AS CASAS

Residência de Chu Ming Silveira (início dos anos 1970)

Localizada no bairro do Real Parque, em São Paulo, a residência projetada por Chu Ming Silveira no início da década de 1970 destaca-se por sua estrutura arrojada de concreto e vidro.  Chu Ming deixou uma marca indelével na arquitetura residencial, especialmente com essa casa. Distinta do estilo arquitetônico convencional, a casa foi projetada para melhorar a convivência e priorizar a funcionalidade, destinada a ser experimentada, não apenas observada.

A casa receberá uma seleção de Masters e arte pré anos 2000 com trabalhos de Wanda Pimentel, Abraham Palatinik, de quem estará exposto um dos raros remanescentes dos emblemáticos cinecromáticos, as primeiras obras cinéticas produzidas no Brasil,  Anna Maria Maiolino, homenageada com o Leão de Ouro pela Carreira na 60a Bienal de Veneza, Kishio Suga, Lucio Fontana, Maria Martins, e Sheila Hicks: além de obras históricas de artistas cedidas pela galeria internacional Lisson, entre elas uma sala especial da artista Carmen Herrera, e fotos da série Opticks, do fotógrafo Hiroshi Sugimoto, e  uma obra do renomado artista Anish Kapoor.

Por ocasião da ABERTO3, na mesma casa em que foi criado, seu filho mais novo, Alan Chu, celebrará o legado de inovação e criatividade de sua mãe, apresentando mobiliário de seu próprio design, editado pela Galeria ETEL, juntamente com reinterpretações do trabalho original de Chu para a residência.

 

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Laura Vinci, 1962. Todas as Gotas, 2024 – Latão repuxado cromado, 10 peças. Imagem: Cortesia ABERTO.

 

A Casa Ateliê de Tomie Ohtake (1968)

Localizada no bairro do Campo Belo, em São Paulo, a casa-ateliê de 750 m2 onde Tomie Ohtake viveu e trabalhou é um dos primeiros grandes projetos de seu filho, o arquiteto Ruy Ohtake. Um ícone da arquitetura brutalista de São Paulo, a casa incorpora cores vibrantes em seu design, um tributo ao rico legado artístico de Tomie.

Em homenagem a Tomie, Paulo Miyada, curador do Instituto Tomie Ohtake, apresentará uma exposição sobre a vida e a obra da artista, que incluirá itens pessoais, materiais de arquivo e obras de arte.

A ABERTO3 convidou também alguns artistas brasileiros contemporâneos para criarem obras que remetam ao estilo arquitetônico de Ruy Ohtake, ao ambiente, e às histórias da família que ali viveu. Entre eles: Fabio Miguez, que produzirá uma grande pintura que dialoga diretamente com o espaço da casa; Daniel Senise, que produzirá uma pintura cujo tema é a casa,  Fernanda Galvão e Laura Vinci desenvolverão site-specifics; Arthur Lescher apresentará uma escultura que leva, em homenagem, o nome de Tomie; Sandra Cinto apresentará duas pinturas que além de dialogarem diretamente com o espaço, trazem referências de pinturas japonesas; Maria Klabin criará retratos de Tomie e Chu Ming; Luiz Roque, que está gravando um filme sobre a arquitetura de Ruy Ohtake; além de Marcius Galan, Luísa Matsushita e Allan Weber, que estão produzindo obras especialmente para a casa-ateliê.

Entre outras quase duas dezenas de artistas contemporâneos brasileiros que apresentarão seus trabalhos na casa-ateliê Tomie Ohtake, destacam-se Adriana Varejão, Beatriz Milhazes, Solange Pessoa, Luiz Zerbini, Laura Lima e Barrão.

O público encontrará ali também obras de Torkwase Dyson, artista representada pela Pace, que participou da 35ª Bienal de São Paulo com uma mega instalação. Examinando a geografia humana e a história das estratégias de libertação espacial negra, as obras abstratas de Dyson lidam com as maneiras pelas quais o espaço é percebido, imaginado e negociado, especialmente pelos corpos negros e pardos. O espaço reunirá ainda trabalhos de Arlene Shechet – artista atualmente em cartaz no museu a céu aberto Storm King, a 50 milhas de Nova York, que produzirá esculturas especialmente para a ABERTO3.

Rodrigo Ohtake, neto de Tomie, também apresentará uma edição especial limitada de peças de design editadas pela Galeria ETEL. Essa coleção contará com duas peças de Ruy Ohtake e duas criações originais do próprio Rodrigo.

 

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Na parede – Torkwase Dyson – Liveness and Distance, 2022. Acrílica e madeira sobre canvas. Esculturas – Mario García Torres – The moment a piece cardboard became a work of art, n.d, Sem título [untitled], n. d, Figura Reclinada, n. d e Eccentric Polygons, n. d. Bronze patinado. Imagem: Cortesia ABERTO.

 

Serviço
ABERTO3
11 de agosto a 15 de setembro
Ingressos: https://aberto03.byinti.com/#/ticket/
De quarta a sexta 60,00 (inteira) 30,00 (meia entrada)
De sábado e domingo 80,00 (inteira) 40,00 (meia entrada)
Duas casas no mesmo dia: 20% desconto

Residência de Chu Ming Silveira  
Endereço: Rua República Dominicana, 327 – Real Parque, São Paulo
Horário de visitação: quarta-feira a domingo, das 10h às 18h – última entrada 17h


A Casa Ateliê de Tomie Ohtake
Endereço: Rua Antonio de Macedo Soares, 1,800 – Campo Belo, São Paulo
Horário de visitação: quarta-feira a domingo, das 10h às 18h – última entrada 17h

Patrocínio Master: Itaú e Goya
Patrocínio: HStern e ONET
Apoio: Docol, ETEL, Granado, Idea!Zarvos, LAPIMA, Mitsubishi Motors.
Agradecimentos: Cau Chocolates, Le Creuset, ON Running.
Apoio de Mídia: JCDecaux
Apoio Institucional: Instituto Tomie Ohtake

Qualidades INTRÍNSECAS

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Unindo a leveza da transparência com a força da durabilidade, o vidro retoma protagonismo no cenário arquitetônico repleto de charme e tecnologias.

 

Pontuado como um dos grandes curingas da nova arquitetura e presente em casas icônicas como a Glass House de Philip Johnson e a Casa de Vidro de Lina Bo Bardi, referências para projetos até hoje, o vidro é um ótimo representante da modernidade. A amplitude e a atemporalidade do material são algumas características que enfatizam seu uso na construção civil e na arquitetura, podendo ser aplicado em ambientes internos e externos, ora unindo visualmente os espaços, ora garantindo certa privacidade desejada.

Se olharmos ao nosso redor, é fácil constatarmos que o produto vem transformando o horizonte das cidades brasileiras e se tornando um componente essencial para os projetos arquitetônicos, especialmente, quando o objetivo é agregar elegância, desempenho térmico, segurança e conforto. Além disso, a transparência corrobora para a iluminação natural e a valorização do décor, que ganha muito mais sensorialidade.

Não podemos deixar de destacar que tamanha variedade de aplicação é fruto da rápida evolução no setor vidreiro, que vem desenvolvendo tecnologias para transformar o vidro comum em um material ainda mais resistente e com características específicas que garantem maior conforto térmico e controle da luminosidade, o que se traduz em temperaturas agradáveis, integração com o ambiente externo e maior sensação de amplitude dos espaços, auxiliando ainda na redução do consumo de energia elétrica e no combate ao desgaste e desbotamento de móveis e estofados.

 

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O ClimaGuard SunLight é um vidro uniforme, de alta durabilidade que por um processo de fabricação exclusivo Guardian oferece uma combinação de benefícios como transparência, proteção contra os raios UV e calor solar. Além do conforto térmico, o vidro contribui para reduzir o consumo de energia elétrica e criar um ambiente agradável. Fotografia: Divulgação Guardian.

 

Em termos de performance, a Guardian Glass está na vanguarda do desenvolvimento de produtos inovadores. “Contamos com o apoio do nosso centro de tecnologia e ciência, o Guardian Glass Science & Technology Center, que atua continuamente para criar produtos e soluções usando a tecnologia mais avançada. Um exemplo é o ClimaGuard SunLight, um vidro que associa a estética neutra do vidro comum ao desempenho energético e bloqueia duas vezes mais calor do que um vidro comum, com baixo índice de reflexão”, comenta Arthur Lacerda Souza, gerente de Inteligência de Mercado da Guardian Glass.

Recentemente, a marca junta-se à Garantia Solar, empresa especializada em sistemas de integração de energia solar na arquitetura, para oferecer a primeira solução nacional de Integração Fotovoltaica em Edificações (BIPV, sigla para Building Integrated PhotoVoltaics), sistema que integra os elementos de geração de energia solar ao próprio design arquitetônico, em vez de adicionar módulos solares convencionais a um edifício apenas após a sua conclusão. Assim, diferentes partes da envoltória do edifício passam a gerar energia, como fachadas, coberturas, clarabóias e brises. Segundo Fábio Reis, gerente de Desenvolvimento de Produtos da Guardian Glass, “o sistema BIPV ganha cada vez mais relevância à medida que a conscientização da eficiência energética aumenta. Ele oferece uma abordagem inovadora para a geração de energia solar, combinando funcionalidade com design arquitetônico”, pontua.

Para a arquiteta Clarissa Zomer, diretora de Projetos Arquitetônicos da BIPV Garantia Solar, não faz mais sentido projetar novas edificaçõres ou reformar fachadas sem considerar a integração da energia solar. “Com as possibilidades que a tecnologia fotovoltaica oferece, o arquiteto poderá manter a estética da obra, agregando benefícios de eficiência e alto desempenho energético, além de usufruir da substituição de materiais passivos por materiais ativos”, explica.

 

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O sistema BIPV integra os elementos de geração de energia solar ao próprio design arquitetônico, em vez de adicionar módulos solares convencionais a um edifício apenas após a sua conclusão. Fotografia: Divulgação Garantia Solar.

 

A solução pretende dar resposta a uma demanda adormecida na arquitetura, disponibilizando soluções BIPV que os clientes valorizam mais do que as alternativas. “Percebemos a necessidade e a carência de realmente ter uma empresa que pudesse ir do projeto à instalação final de um sistema BIPV e disponibilizamos agora um produto nobre para o mercado nacional, acessível, rentável e com retorno do investimento num curto espaço de tempo”, explica Eduardo Lopes, diretor de ESG da Garantia Solar.

Já no design de interiores, o vidro oferece divisórias para ambientes e várias outras funcionalidades. Delimitar espaços sem criar barreiras visuais como as paredes é uma potência que vem sendo explorada nos projetos residenciais. Cada vez mais, grandes acessos em vidro são muito bem-vindos, especialmente em quartos e salas com vista ou acesso para jardins e espaços externos. “As esquadrias minimalistas permitem superfícies ainda maiores de vidro, com um mínimo ruído visual”, comenta a arquiteta Patricia Penna. Segundo ela, as instalações precisam, impreterivelmente, ser realizadas por mão de obra especializada e acompanhando as orientações especificadas pelo fabricante. A delimitação de cômodos pelos vidros é outra perspectiva que também merece ser apreciada; “Com isso conquistamos uma integração convidativa, apesar da divisória”, explica Patrícia.

 

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Com a integração entre o interno e externo, o living e a cozinha gourmet invadem o pátio da piscina e o jardim, sendo este último o grande pano de fundo deste projeto assinado por Patrícia Penna. A tecnologia se faz presente no projeto, que conta com filtro UV nos vidros, protegendo assim os ambientes internos do contato direto com a luz do sol. Fotografia: Leandro Moraes.

 

Atendendo a demanda cada vez mais exigentes dos profissionais do setor, a Blindex® se destaca no quesito segurança. “Um grande destaque quando falamos em tecnologia e segurança é o Blindex® + Segurança que tem a película de segurança, item essencial para evitar acidentes. Caso ocorra algo e o vidro quebre, a película retém os cacos no mesmo lugar, evitando que o usuário se machuque e reduzindo completamente o risco de ferimentos mais graves. O principal diferencial é que o vidro sai de fábrica com a película protetora, ou seja, o vidro sai do processo de têmpera e já recebe a película”, esclarece Glória Cardoso, gerente Geral da Blindex® e da Pilkington.

Ela explica que a película sai instalada de fábrica, após passar por um processo automatizado e o vidro temperado que já é cinco vezes mais resistente do que o comum fica ainda mais seguro. “A diversidade do nosso portfólio de produtos e a versatilidade do vidro viabilizam grandes projetos arquitetônicos e possibilitam que a criatividade e o conhecimento dos arquitetos sejam transformados em realidade”, finaliza Glória.

 

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O Box Chromus, além de ser composto pelo vidro original Blindex ® , possui um kit com acabamento diferenciado, roldanas aparentes e um perfil superior que as protegem e aumenta a segurança do sistema. O modelo conta com regulagem para ajustes de altura e prumo, variedade nas opções de tamanho dos vãos, 4 sistemas de trava de segurança que evita a quebra do vidro e pode ser instalado na versão de 2, 3 ou 4 folhas, frontal ou de canto. Disponível em diversas cores no acabamento. Na imagem, projeto da arquiteta Débora Toledo. Fotografia: Divulgação Blindex.

 

O Imposto sobre Carbono: Impulsionando a Mudança Ambiental

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A adoção de impostos sobre carbono como uma das soluções quem vem a contribuir com o combate às alterações climáticas ganha destaque

 

O imposto sobre o carbono serve como uma política fiscal fundamental orientada para o combate às mudanças climáticas, visando a redução das emissões de dióxido de carbono (CO2), um dos principais motores do aquecimento global. Na sua essência, esta política é elegantemente simples: impõe impostos às entidades em proporção direta às suas emissões de carbono. A lógica econômica subjacente é convincente, pois estimula um poderoso incentivo tanto para as empresas como para os indivíduos reduzirem a sua pegada de carbono. O resultado? Uma redução tangível dos efeitos perigosos do aquecimento global.

De acordo com um relatório do Fundo de Defesa Ambiental (EDF, no acrônimo inglês), os impostos sobre o carbono têm sido eficazes em vários países. A Suécia, por exemplo, introduziu um imposto sobre o carbono em 1991 e desde então testemunhou uma notável redução de 26% nas emissões de carbono. Da mesma forma, a Colúmbia Britânica, no Canadá, registou uma redução de 19% no consumo per capita de gasolina apenas alguns anos após a implementação da sua política de imposto sobre o carbono, de acordo com uma investigação realizada pela Sustainable Prosperity.

Isto mostra que os impostos sobre o carbono não só proporcionam um incentivo econômico, mas também produzem resultados tangíveis na redução das emissões. Isto é uma prova do seu potencial para impulsionar mudanças significativas à escala global. Mas o imposto sobre o carbono não envolve apenas tributação; é uma abordagem estratégica que faz parte de uma estrutura mais ampla de soluções de sustentabilidade.

 

O Impacto na Redução de Emissões

Quando se trata de diminuir as emissões de gases com efeito de estufa, o imposto sobre o carbono surge como um fator de mudança. Não é apenas um conceito teórico; fornece resultados tangíveis. Ao impor um encargo financeiro às emissões de carbono, as indústrias são obrigadas a repensar o seu impacto ambiental. Vamos dar uma olhada mais de perto em como isso funciona no mundo real.

Na Suécia, pioneira na tributação do carbono, as emissões diminuíram uns impressionantes 26% desde a introdução do seu imposto sobre o carbono em 1991, conforme relatado pelo Fundo de Defesa Ambiental (EDF). Esta estatística ilustra vividamente o poder dos incentivos financeiros na redução das emissões.

Além disso, um estudo da Sustainable Prosperity revela que a Colúmbia Britânica, no Canadá, registou uma notável redução de 19% no consumo per capita de gasolina apenas alguns anos após a implementação da sua política fiscal sobre o carbono. Estes exemplos do mundo real sublinham a eficácia do imposto sobre o carbono na redução de poluentes nocivos na nossa atmosfera.

 

Promoção de energias renováveis

A mudança para fontes de energia renováveis ​​é uma consequência notável do imposto sobre o carbono. Não é apenas uma teoria, mas um passo concreto em direção a um futuro mais verde. Vamos explorar como essa transição se desenrola e os números por trás dela.

Com as emissões de carbono incluídas nos seus custos operacionais, as empresas são levadas a explorar alternativas energéticas mais limpas. De acordo com dados da Agência Internacional de Energias Renováveis ​​(IRENA), os países com políticas robustas de tributação do carbono testemunharam um aumento nos investimentos em energias renováveis.

Por exemplo, a Dinamarca, que cobra um imposto substancial sobre o carbono, viu a capacidade de energia eólica crescer exponencialmente. Na verdade, a energia eólica cobre agora mais de 54% do consumo de eletricidade do país, conforme relatado pela IRENA. Isto exemplifica como o imposto sobre o carbono incentiva a inovação e o investimento em energia verde.

 

Incentivar a eficiência energética

O imposto sobre o carbono não se limita à redução das emissões; é também um catalisador para melhorar a eficiência energética. Vamos nos aprofundar em como essa abordagem prática funciona e como ela reduz de forma quantificável o desperdício de energia.

As empresas que enfrentam sanções financeiras por emissões excessivas têm uma forte motivação para otimizar o seu consumo de energia. Este impulso em direção à eficiência é apoiado por dados concretos. De acordo com o Conselho Americano para uma Economia Eficiente em Energia (ACEEE), as indústrias sujeitas à tributação do carbono mostraram uma melhoria acentuada na eficiência energética.

Por exemplo, na União Europeia, que possui um sistema robusto de precificação do carbono, as indústrias relataram ganhos de eficiência energética de até 18% entre 2005 e 2016, conforme descrito num relatório da Comissão Europeia. Estas estatísticas demonstram como o imposto sobre o carbono se traduz em poupanças de energia práticas e quantificáveis.

 

Financiamento de Iniciativas Ambientais

Os retornos financeiros dos impostos sobre o carbono não se limitam a equilibrar orçamentos; trata-se de investir em um futuro mais verde e sustentável. Vamos aprofundar as formas concretas pelas quais as receitas fiscais sobre o carbono podem ser um catalisador para iniciativas ambientais e os números que fundamentam esses investimentos.

As receitas geradas pelos impostos sobre o carbono podem ser canalizadas para projetos com impacto positivo direto no ambiente. O florestamento, por exemplo, envolve a plantação de árvores para absorver CO2 da atmosfera. De acordo com o World Resources Institute (WRI), cada dólar investido em florestamento rende impressionantes US$ 2,50 em serviços e benefícios ecossistêmicos.

Os esforços de conservação, outro beneficiário importante das receitas fiscais do carbono, conduzem frequentemente à proteção de ecossistemas vitais. A Nature Conservancy relata que estas iniciativas podem preservar habitats críticos e a biodiversidade, ajudando a mitigar os impactos das alterações climáticas.

Além disso, a investigação em tecnologias sustentáveis ​​é essencial para encontrar soluções inovadoras. De acordo com dados da Agência Internacional de Energia (AIE), os investimentos em tecnologias sustentáveis, incluindo energias renováveis ​​e soluções energeticamente eficientes, duplicaram na última década, com uma parte significativa proveniente de financiamento governamental.

 

Cooperação Global

No domínio das alterações climáticas, a união é a força e o imposto sobre o carbono pode ser uma força unificadora à escala global. Não é apenas teoria; é um caminho prático para colaboração internacional. Vamos examinar os números que ilustram a importância da cooperação global no combate às alterações climáticas.

As políticas fiscais sobre o carbono implementadas em vários países criam uma frente colaborativa contra as alterações climáticas. De acordo com o Banco Mundial, em 2021, mais de 60 iniciativas de precificação do carbono estavam em operação em todo o mundo, cobrindo cerca de 22% das emissões globais de CO2. Esta estatística sublinha o reconhecimento generalizado da tributação do carbono como uma estratégia viável.

O Acordo de Paris, um acordo internacional histórico, enfatiza ainda mais a importância da cooperação global. O objetivo é limitar o aquecimento global a bem abaixo de 2 graus Celsius e visa empregar esforços para mantê-lo abaixo de 1,5 graus Celsius. O sucesso de tais acordos globais depende do compromisso das nações em reduzir coletivamente as emissões.

 

O Impacto Multifacetado do Imposto sobre Carbono

Ao concluirmos esta exploração do imposto sobre o carbono, é evidente que o seu impacto no nosso mundo é substancial e multifacetado. Ao longo deste artigo, fundamentamos esses impactos com dados do mundo real e insights práticos. Vamos recapitular as principais conclusões que sublinham a importância do imposto sobre o carbono na nossa jornada de sustentabilidade, sempre apoiadas por fontes fiáveis:

1. Redução de emissões

O imposto sobre o carbono é um poderoso impulsionador da redução de emissões. A experiência da Suécia, conforme relatada pelo Fundo de Defesa Ambiental (EDF), mostra uma notável redução de 26% nas emissões desde a implementação de um imposto sobre carbono em 1991. Da mesma forma, a pesquisa da Sustainable Prosperity destaca uma redução de 19% no consumo per capita de gasolina na Colúmbia Britânica, Canadá. , logo após a introdução de políticas fiscais de carbono.

2. Incentivo às energias renováveis

O imposto sobre o carbono desempenha um papel fundamental na promoção de fontes de energia renováveis. A Agência Internacional de Energias Renováveis ​​(IRENA) fornece dados que mostram como os países com políticas robustas de tributação do carbono testemunharam investimentos substanciais em energias renováveis, exemplificados pela impressionante capacidade de energia eólica da Dinamarca, de 54%, cobrindo o seu consumo de eletricidade.

3. Incentivar a eficiência energética

O imposto sobre o carbono atua como um catalisador para melhorar a eficiência energética. As indústrias sujeitas à tributação do carbono relataram ganhos significativos em eficiência energética, conforme observado pelo Conselho Americano para uma Economia Eficiente em Energia (ACEEE). O relatório da Comissão Europeia apoia ainda mais isto, destacando uma melhoria de até 18% na eficiência energética na União Europeia entre 2005 e 2016.

4. Financiamento de Iniciativas Ambientais

A receita gerada pelos impostos sobre carbono não se trata apenas de equilibrar contas; trata-se de investir em nosso meio ambiente. O World Resources Institute (WRI) sublinha o valor dos projetos de florestamento, onde cada dólar investido rende 2,50 dólares em serviços ecossistêmicos. Da mesma forma, a Nature Conservancy destaca o impacto positivo dos esforços de conservação na proteção de habitats críticos e da biodiversidade.

5. Promover a cooperação global

O imposto sobre o carbono tem o potencial de impulsionar a cooperação global em matéria de alterações climáticas. Os dados do Banco Mundial revelam que mais de 60 iniciativas de precificação do carbono estavam em operação globalmente em 2021, cobrindo cerca de 22% das emissões globais de CO2. O Acordo de Paris, um testemunho da colaboração global, enfatiza ainda mais a importância dos esforços unificados na redução das emissões.

 

 

 

 

Fonte/Reprodução: UGREEN
Imagem: Divulgação

São Paulo recebe a 2ª edição do ano da ABUP Decor Show

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Com foco no setor de B2B, o evento conta com 197 expositores de todo o Brasil e revela novos talentos do design.

 

Referência nos segmentos de decoração, mesa posta, utilidades domésticas, presentes, artesanato e design autoral brasileiro, a ABUP Decor Show acontece entre os dias 12 e 15 de agosto, no PRO MAGNO Centro de Eventos, localizado na capital paulista. Com foco no setor de B2B, o evento é organizado pela Associação Brasileira das Empresas de Utilidades e Presentes (ABUP).

A feira representa uma excelente oportunidade para a geração de negócios entre os visitantes compradores e os expositores presentes (que somam 197 empresas), além de apresentar as últimas tendências do mercado em seus segmentos relacionados.

 

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Estreias

Além dos grandes nomes que já estão consagrados na ABUP Decor Show, mais de 20 empresas estão participando pela primeira vez do evento, como: Ali, Amália Home, Aoda Design, Arthí Design, Ateliê Festim, Atelier In Feite, Casa Olin, Comercial Têxtil, Elaine Landulfo, Espaço Mil, Flamini Vidro Arte, Gita Gogoya, IE Home Design, Lazz Interni Móveis, MB Home, Mr. Jean, Liv in Company, Pardis Tapetes, Quadros Divinos, RD Acessórios, Rold Estofados e Sancler Home Design.

 

Incentivando e valorizando os talentos brasileiros:

Como uma associação que atua no crescimento das empresas participantes, por mais um ano a ABUP abre espaço para projetos que visam abrir o mercado para novos e pequenos expositores, assim como profissionais em ascensão, como:

– O Projeto Célula, sob a curadoria de Cristiane Rosenbaum, dedica uma área com a proposta de dar visibilidade aos designers com produção independente e em escala reduzida.

– A Alma Brasileira, sob a curadoria de Cristiane Rosenbaum, uma iniciativa de design autoral que destaca marcas e designers independentes que valorizam a arte e a cultura nacionais.

– Núcleo D.A. -Design Autoralque abarca aqueles que atuam por meio da criação de peças diferenciadas.

– Mãos e Mentes Paulistanas

Nesta edição, a ABUP receberá exposições de oito profissionais selecionados pelo Programa Mãos e Mentes Paulistanas – que tem o objetivo de abrir as portas para novos artesãos paulistanos, qualificá-los e impulsionar suas carreiras empreendedoras.

 

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A Sui convida e provoca o espectador a interagir com cada obra. Assim como na vida, o olhar e as experiências que cada um carrega em si, também levam a flutuar entre a imaginação e o cotidiano. Entre os destaques está toda a delicadeza da escultura Menina e Menino – Bustos (feita em resina com beija-flores em latão banhados a ouro). A marca também traz peças na cor Cobalt Blue,um tom especial escolhido para 2024, como a esculturas Toys (produzidas em resina, com base em pedra sabão e detalhes em latão banhados a ouro).

 

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O Instituto Maria do Barro, de Planaltina, DF (que tem como missão apoiar indivíduos e socialmente vulneráveis) também vem somar ao time da Casa Bonita. A Coleção Barrolândia foi concebida pelas artesãs do instituto em parceria com o arquiteto Gabriel Fernandes. Os tijolos artesanais, que fazem referência às casas simples do interior, emocionaram o público na última edição da CasaCor SP e, agora, estão presentes na ABUP Decor Show.

 

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A St. James lança a coleção MINPIN, por Matteo Cibic, que foi apresentada na última edição do Salone Del Mobile. Milano. A nova linha, que remete à tradição das pratarias francesa e britânica do século XIX, também aposta na criatividade, ao buscar inspiração no conto “Billy e os Minpins”, do escritor britânico Roald Dahl. A narrativa tem como linha condutora o universo fantástico, onde pequenas criaturas viviam em uma floresta, convivendo em harmonia com a natureza e espalhando alegria. O espírito lúdico do designer italiano associado ao seu olhar atento aos detalhes foi o combustível para criar as peças que combinam forma e função.

 

Serviço

ABUP Decor Show
Data: de 12 a 15 de agosto de 2024
Local: PRO MAGNO Centro de Eventos
Av. Profa. Ida Kolb, 513, Jardim das Laranjeiras / São Paulo- SP 

Horário de funcionamento da feira:
De 12 a 14 de agosto, das 10h às 19h
Dia 15 de agosto, das 10h às 17h 

Horário de credenciamento presencial:
De 12 a 14 de agosto, das 9h às 18h
Dia 15 de agosto, das 9h às 16h
Informações: www.abup.com.br/decorshow/

Território de aprendizagem

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Além de abrigar mais crianças, novas aldeias pretendem aumentar a autoestima das crianças através da utilização de técnicas locais, criando uma ponte entre o vernáculo e um novo modelo de habitação sustentável.

 

Segundo as equipes que assinam o projeto da Aldeia InfantilEscola Fazenda Canuanã, Rosenbaum + Aleph Zero, a imensidão da savana tropical brasileira, a infinidade do céu e o saber popular foram a inspiração central para elaboração deste espaço. “É a amplitude que nos toca, juntamente com a beleza das pessoas que ali vivem”, comentam.

Algumas perguntas que permearam o início – Como a arquitetura marcada por memórias, técnicas, estéticas e ritmos se tornaria relevante para este local? Como lidar com esse site em que a cultura atual se moderniza e se abstém de qualquer memória por um sonho reproduzido? Como intervir em um lugar marcado pelo trabalho manual da agricultura e da natureza indígena? – orientaram o projeto que caminha para a transformação, resgate cultural, incentivo às técnicas construtivas locais, belezas indígenas e seus saberes, juntamente com a construção da noção de pertencimento, necessária para o desenvolvimento das crianças da escola Canuanã.

A nova organização nas aldeias baseia-se, em primeira instância, na necessidade de agregar valores a todo o complexo existente, bem como potencializar a ideia de pertencimento dos alunos a Canuanã. Desmistificar o estatuto da escola como único espaço de aprendizagem e transformá-la num território com valor de casa.

 

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Para isso, a nova residência está organizada principalmente em duas aldeias, uma para estudantes do sexo masculino e outra para estudantes do sexo feminino. Essa separação já estava presente no esquema da escola e foi mantida. Neste novo momento, as casas não serão mais conformadas por grandes dormitórios, mas por 45 unidades de 6 alunos cada. Com este ato de redução do número de alunos por sala, pretendemos melhorar a qualidade de vida das crianças, a sua individualidade e, consequentemente, o seu desempenho académico.

 

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Adjacentes aos dormitórios encontram-se diferentes espaços de interação como sala de TV, espaço de leitura, varandas, pátios, redes, entre outros. Todos esses programas complementares foram elaborados em conjunto com os alunos com o objetivo de melhorar a qualidade de vida e refinar o vínculo entre os alunos e a escola.

Desta forma, para além de albergarem um maior número de crianças, as novas aldeias pretendem aumentar a autoestima das crianças através da utilização de técnicas locais, criando uma ponte entre as técnicas vernaculares e um novo modelo de habitação sustentável.

Além de abrigar um número maior de crianças, as novas aldeias pretendem aumentar a autoestima das crianças através da utilização de técnicas locais, criando uma ponte entre o vernáculo e um novo modelo de habitação sustentável.

 

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A localização das moradias não reside mais no coração da fazenda como costumava ser, pois ela deve ser preenchida com programas diretamente relacionados ao ato de aprender. As novas habitações, maiores e mais arejadas, localizam-se em pontos estratégicos que orientam o novo crescimento da quinta, organizando o território e possibilitando uma melhor leitura espacial e funcional da escola.

 

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Imagens: Leonardo Finotti

Documentários inéditos levam parte do 6º Festival Indígenas.BR para todo o Brasil

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Documentários inéditos, abertura de exposição itinerante do Museu da Língua Portuguesa, lançamento de dicionário Xikrin-Português e outras atrações fazem parte da sexta edição do Indígenas.BR

 

Atualmente, existem mais de 305 povos indígenas no Brasil, com uma população total de cerca de 1,7 milhão de pessoas, de acordo com o Censo de 2022 do IBGE. Para criar pontes e diálogos com a pluralidade desse universo repleto de simbologia, e como celebração do 9 de agosto – Dia Internacional dos Povos Indígenas, o Centro Cultural Vale Maranhão, realiza a sexta edição do Indígenas.BR – Festival de Músicas Indígenas. Até 10 de agosto, uma programação que destaca a diversidade de músicas, línguas, danças, estilos e saberes dos povos originários leva para o centro do debate temas urgentes relacionados aos direitos dos povos indígenas.

Com curadoria da musicista e pesquisadora Magda Pucci e da jornalista e cantora Djuena Tikuna, o festival apresenta documentários inéditos de povos indígenas maranhenses, além de shows, abertura de exposição itinerante, lançamento de dicionário em uma língua indígena, desfile de moda originária e oficina de saber em extinção. 

Em sua sexta edição, o festival desponta como um dos principais espaços de debate sobre cultura indígena no Brasil. “Desde as primeiras edições, pensamos o festival para ser uma constante dentro de nossa programação. É um espaço garantido para que os povos originários se expressem a partir da sua própria lógica de pensar e se relacionarem com o território em que vivem. O festival também é um instrumento de salvaguarda desses conhecimentos, já que conseguimos, para além das atrações ao vivo, gerar conteúdos e registros de memória”, afirma Gabriel Gutierrez, diretor do Centro Cultural Vale Maranhão.

 

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Cena do documentário Piraí Os Cantos da Encantaria Akroá Gamella.

 

Documentários inéditos de povos indígenas maranhenses

A celebração do Dia Internacional dos Povos Indígenas (9/8) será iniciado com a estreia do documentário Piraí – Os Cantos da Encantaria Akroá Gamella  . O filme, produzido exclusivamente para o festival Indígenas.BR, conta com a direção de Djuena Tikuna e Diego Janatã e fotografia de Vinicius Berger. A obra mostra como os Akroá Gamella resistem na baixada maranhense em um processo de retomada coletiva pelo seu território e pela sua identidade enquanto povo indígena. Assim, seguem na cantoria da resistência, com a força dos encantados e na proteção de João Piraí, o pai desse lugar de encantaria.

O Festival também traz Ka’apor – Guardiões dos Cantos e da Floresta, também dirigido por Djuena Tikuna e Diego Janatã, com fotografia de Vinicius Berger. O documentário mostra pássaros e cantos que não se calam na Amazônia maranhense, território dos guardiões da floresta, moradores da mata, os Ka’apor. As cantorias ecoam pela terra indígena Alto Turiaçu e, durante os rituais de nominação, regados a muito cauim, também é possível ouvir os raros apitos de canela do gavião real e o repenicado dos tambores de cedro escavado, coberto com couro de guariba. O pajé, com seu cigarro de tawari e resina de breu, seu canto em transe e o maracá hipnótico, convoca os Karuwara, após uma viagem ao cosmos indígena, em busca dos espíritos que curam e, desde sempre, guardam a floresta, morada dos Ka’apor.

O lançamento de documentários de povos maranhenses produzidos pelo CCVM são uma tradição do festival Indígenas.BR e encorpa o acervo da videoteca do Centro Cultural Vale Maranhão, que tem grande histórico de produções audiovisuais indígenas disponível no site https://ccv-ma.org.br/videoteca

 

Sobre a programação presencial

  • Exposição itinerante do Museu da Língua Portuguesa

Encerrando o festival, no dia 10 de agosto, será aberta ao público a exposição Nhe’ẽ Porã: Memória e Transformaçãorealizada pelo Museu da Língua Portuguesa, com correalização do Centro Cultural Vale Maranhão e articulação e patrocínio máster do Instituto Cultural Vale por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura – Lei Rouanet.

São Luís será a terceira cidade brasileira a receber a exposição sobre línguas indígenas do Brasil, que propõe um mergulho na história, memória e realidade atual dos idiomas dos povos originários do Brasil, através de objetos etnográficos, arqueológicos, instalações audiovisuais e obras de arte. A exposição busca mostrar outros pontos de vista sobre os territórios materiais e imateriais, histórias, memórias e identidades desses povos, trazendo à tona suas trajetórias de luta e resistência, assim como os cantos e encantos de suas culturas.   A curadoria é da artista indígena e mestre em Direitos Humanos Daiara Tukano, e a cocuradoria é da antropóloga Majoí Gongora.

Uma das novidades da itinerância em São Luís são os objetos coletados em sítios arqueológicos do Maranhão que pertencem ao acervo do Centro de Pesquisa e História Natural e Arqueologia do Maranhão, do Museu Casa de Nhozinho e do próprio Centro Cultural Vale Maranhão.

  • Lançamento de dicionário Xikrin-Português

Para marcar o Dia Internacional dos Povos Indígenas, a Vale e o Instituto Indígena Botiê Xikrin (IBX) apresentam o Dicionário Ilustrado Xikrin-Português. A obra, que está alinhada aos compromissos da Ambição Social da Vale de apoiar os indígenas no acesso aos seus direitos, reúne cerca de 400 verbetes em quatro livros digitais e tem o propósito de auxiliar como material didático e em pesquisas de alunos e professores de escolas da Terra Indígena Xikrin do Cateté, no Pará. O lançamento acontece na inauguração da exposição Nhe’ẽ Porã: Memória e Transformação.

 

Compartilhamento de saberes em extinção

O arco de boca Kaingang é longo e com uma curvatura suave, quase reto. No Dia Internacional dos Povos Indígenas, será realizada a oficina Arco de Boca Kaingang, onde saberes relativos a esse raro instrumento serão compartilhados com pessoas de gerações mais novas, interessadas em fortalecer os saberes ancestrais do povo Kaingang. Gomercindo Salvador Kanhgág é o único ancião que ainda toca o instrumento, o que torna essa troca de experiências ainda mais necessária e urgente.

“As músicas e performances desse festival são reflexos das jornadas de pessoas indígenas que revelam suas formas de pensar a respeito de territórios, corpos e ancestralidades. Cada canto nos conduz pelos caminhos percorridos por essas pessoas, que foram guiadas por suas próprias histórias, mostrando um modo único de habitar o mundo. O Indígenas.BR – Festival de Músicas Indígenas é uma celebração dessas vozes e sons que carregam a essência de comunidades inteiras, oferecendo uma experiência imersiva e transformadora, permitindo que todos nós, ouvintes e participantes, possamos compartilhar e aprender com a sabedoria ancestral que ressoa em cada canto”, explica a curadora Magda Pucci.

 

Música indígena ecoa no Teatro Arthur Azevedo

A abertura do festival contou com a apresentação da cantora Djuena Tikuna que recebeu convidados para o espetáculo Torü Wiyaegü, um ritual de resistência ancestral que traz as canções do último álbum da artista, lançado em 2022.

O show contou com a participação especial de alguns dos artistas que também compõem a programação do festival, como o tradicional grupo Wotchimaücü, artistas indígenas do povo Ka’apor, Akroá Gamella, do povo Tikuna e uma projeção mapeada assinada pela artista visual Roberta Carvalho. Também se juntaram à Djuena a cantora paraense Aila e as maranhenses Flávia Bittencourt e Emanuele Paz. Ao longo dos dias de festival, também se apresentarão no CCVM grupos das etnias Kaingang Nẽn Ga (PR) e Gavião (MA), e o DJ Eric Terena (MS).

O Indígenas.BR – Festival de Músicas Indígenas é gratuito. Toda a programação é realizada no Centro Cultural Vale Maranhão, que fica localizado na Rua Direita, nº 149, Centro Histórico de São Luís.

 

Serviço

O quê: Indígenas.BR – Festival de Músicas Indígenas
Quando: 7 a 10 de agosto
Onde: CCVM – Rua Direita, nº 149, Centro Histórico

www.youtube.com/centroculturalvalemaranhao

Ponte Simone-Veil é aberta ao público em Bordeaux

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Em construção há quase uma década, ponte introduz um novo espaço público à cidade, priorizando a funcionalidade e o uso futuro pelos moradores de Bordeaux.

 

Projetada pela OMA / Rem Koolhaas e Chris van Duijn, a Ponte Simone Veil foi inaugurada oficialmente em Bordeaux, França, sendo a sexta travessia sobre o Rio Garonne.  Conectando os municípios de Floirac e Bègles e oferecendo a Bordeaux um novo espaço público, a plataforma se estende por 548 metros de cada lado, com uma largura de 44 metros.

 

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Imagem: cortesia OMA / Clement Guillaume

 

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Imagem: cortesia OMA / Clement Guillaume

 

A construção desafia o design convencional de pontes contemporâneas, propondo um espaço urbano onde diferentes programações podem ocorrer; o design se inspira em exemplos históricos como a Ponte Rialto de Veneza e a Ponte Galata em Istambul, que serviram para lazer e comércio, integrando diversos modos de tráfego para reimaginar a ponte como uma avenida contemporânea para a vida metropolitana de Bordeaux.

Projetada para criar uma ligação para as áreas em ambos os lados do Garonne, ela incorpora áreas naturais ao tecido urbano reutilizando uma antiga rodovia, fornecendo continuidade para o território da cidade por meio de seu desempenho como uma plataforma urbana na paisagem. “Esta ponte é para as pessoas, não para os conhecedores. Em vez de se concentrar na forma, o projeto se concentra na performance. Em vez de gastar seu orçamento em ginástica estrutural, ela dobra a largura com um espaço público para servir e conectar as duas comunidades adjacentes que até agora não desenvolveram uma identidade forte. No modelo de pontes como a Rialto em Veneza, este espaço público extra pode ser usado para qualquer propósito: popular, comercial, cultural ou político”, afirma Rem Koolhaas, Sócio da OMA.

 

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Imagem: cortesia de Bordeaux Metropole / JB Menges

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte:

 

 

Dicas de como manter a casa organizada e otimizar a rotina!

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Além de inúmeros benefícios que impactam a saúde física e emocional dos moradores, espaço limpos e ordenados transmitem uma sensação de realização e controle.

 

Manter a casa organizada vai além de simplesmente garantir um espaço visualmente agradável; trata-se de cultivar um ambiente que promove bem-estar, eficiência e harmonia. A organização doméstica desempenha um papel crucial em vários aspectos da vida cotidiana, impactando tanto a saúde mental quanto a física. Quando cada item tem seu lugar e a desordem é minimizada, há menos sobrecarga visual e mental. Isso cria um ambiente mais tranquilo e propício ao relaxamento.

Em um espaço bem-arranjado, as tarefas domésticas são realizadas com mais facilidade e rapidez. A busca constante por objetos perdidos é eliminada, economizando tempo e energia que podem ser direcionados para atividades mais produtivas ou prazerosas. Cozinhar, por exemplo, torna-se uma atividade mais prazerosa quando todos os utensílios e ingredientes estão devidamente armazenados e acessíveis. A manutenção da limpeza também é facilitada, já que um ambiente organizado é mais fácil de limpar e manter.

A saúde física também se beneficia, pois a acumulação de poeira e sujeira é reduzida em um espaço ordenado, o que contribui para a melhoria da qualidade do ar e para a prevenção de alergias e doenças respiratórias. Além disso, a organização pode ajudar a evitar acidentes domésticos, uma vez que objetos fora do lugar não oferecem riscos de tropeços e quedas.

Em recente workshop para a Tok&Stok, a personal organizer Rafa Oliveira, fundadora do maior canal de organização do Brasil com mais 12 anos de experiência no setor, trouxe dicas exclusivas para proporcionar ainda mais harmonia para o dia a dia e introduzir pequenos hábitos na hora de arrumar a casa. Confira abaixo:

 

1- “Organizar a organização”

Como primeiro passo, a organizer traz a ideia de uma “organização organizada”, reforçando a importância de não deixar tudo para um único dia da semana – comumente aos sábados e domingos – e, sim, trazer pílulas de arrumação para dentro da rotina. Aqui, a sugestão é realmente ter um cronograma estipulado: 20 minutos para organizar a gaveta de camisetas na segunda-feira; 15 minutos para ajustar as roupas penduradas em cabides na quinta-feira. Assim, o tempo é melhor aproveitado e os finais de semana ficam reservados para momentos especiais entre família e amigos, tornando o hábito fácil de ser implementado dentro da rotina.

2 – “Desapegue”

Nada melhor do que organizar uma quantidade menor de coisas, certo? Por isso, a principal dica anda lado a lado com o consumo consciente e a economia circular. Para Rafa Oliveira, desapegar é essencial para manter a vida e a casa organizada. Apenas 20% das roupas do nosso guarda-roupa são utilizadas com frequência, então, a ideia é trazer o hábito do desapego de pouco em pouco para o dia a dia, começando com o exercício de realizar uma doação, pelo menos, uma vez ao mês. Além disso, é essencial tratar esse assunto de forma prática: sem justificar que não é possível doar uma peça porque aquela pessoa querida te presenteou.

3 – “Setorizar é importante!”

Reforçando o caminho de “organizar a organização”, a ideia é olhar para armários e guarda-roupas de maneira estratégica, como se cada parte fosse um setor e trazendo mais clareza e visibilidade para o processo. “Roupas em cabides”; “gavetas”, “dispensa de alimentos”, “louças de jantar”… torna-se muito mais fácil começar o processo olhando para cada um dos setores do que para tudo ao mesmo tempo.

4 – “Tirou, guardou”

Para de fato criar costume, as pílulas durante o cotidiano são essenciais. Para isso, a técnica do “tirou, guardou” ajuda a manter tudo em seu devido lugar. Tentar fazer e organizar exatamente após o momento da bagunça evita o acúmulo e a sobrecarga para o final de semana.

5 – “De maneira prática…”

Além dos conselhos para fortalecer o hábito dentro da rotina, algumas dicas práticas também caem bem para o dia a dia:

  • No inverno, é indicado fazer uma limpeza dentro dos armários pelo menos uma vez por mês, devido ao mofo ocasionado pelo período;
  • Com a troca de estações, a ideia é deixar itens menos utilizados em caixas, deixando-os longe dos espaços mais práticos e facilitando a rotina;
  • Sapateira apenas para sapatos? As sapateiras de parede são ótimas para organizar diferentes tipos de objetivos e ainda otimizar espaços;
  • Caixas organizadoras decoradas são excelentes opções para trazer um toque especial ao visual do ambiente;
  • Malas de viagem podem ser ótimas organizadoras funcionais dentro do guarda-roupa;
  • Escorredores dobráveis aparecem como soluções para otimizar espaço e trazer um visual mais clean, já que as cozinhas estão cada vez mais integradas com o resto da casa;
  • Porta-revista de escritório pode ser uma opção excelente para organizar garrafinhas e mantimentos dentro da dispensa;
  • Percorra a casa pela manhã para recolher itens que não pertencem a cada ambiente, já recolocando-os em seu devido lugar;
  • Apoiadores de livros podem ser ótimos organizadores! O item funciona para criar divisões entre as roupas dentro de gavetas, caixas e armários e ajudam a trazer facilidade na hora de procurar pelos objetos.

 

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Imagem: Divulgação Tok&Stok