Paulo Mendes da Rocha na Casa da Arquitectura

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Desde maio, mostra dedicada ao Pritzker brasileiro celebra sua vida, obra e trajetória.

 

Este é o ano de Paulo Mendes da Rocha na Casa da Arquitectura, em Matosinhos, no Porto. Desde maio, a casa cultural contempla duas exposições abertas ao público: “Geografias Construídas: Paulo Mendes da Rocha”, com curadoria de Jean-Louis Cohen e Vanessa Grossman e projeto expositivo de Eduardo Souto de Moura e Nuno Graça Moura, na Nave Expositiva; e “Paulo: Para Além do Desenho”, com curadoria de Rui Furtado e Marta Moreira e projeto expositivo de Ricardo Bak Gordon, na Galeria da Casa.

Percorrendo sete décadas de atividade, a imensa obra de Paulo Mendes da Rocha revela-se na Exposição “Geografias Construídas: Paulo Mendes da Rocha” com uma amplitude inédita extraída do imenso acervo entregue à Casa da Arquitectura – Importante lembrar que foi à esta instituição portuguesa que entre 2015 e 2019 o arquiteto e urbanista brasileiro doou em vida a totalidade do seu acervo. A exposição conta com mais de 130 desenhos de projeto e quase uma dezena de maquetes feitas pelo próprio, entre as quais a do Museu Nacional dos Coches, projetado para Lisboa em 2018.

 

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Museu Nacional dos Coches, Lisboa / Fotografia: Divulgação.

 

Já na intitulada “Paulo”, a mostra que vai ocupar a Galeria da Casa oferece ao visitante a oportunidade de ter com o arquiteto brasileiro uma experiência mais íntima, permitindo-lhe ouvir a sua visão do mundo e as suas reflexões sobre tantos temas que o ocuparam e que no fundo, explicam a sua obra.

“Esta será uma grande realização da Casa da Arquitectura para celebrar a pessoa e a obra universal de Paulo Mendes da Rocha, os seus princípios éticos, estéticos e técnicos em todo o mundo e que fará com que estas exposições em Matosinhos sejam de visita incontornável para quem gosta de arquitetura e, particularmente, da obra de Paulo Mendes da Rocha” – Nuno Sampaio, Diretor-executivo.

 

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Poltrona Paulistano / Fotografia: Casa da Arquitectura.

 

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Exposição Geometrias construídas / Fotografia: Casa da Arquitectura.

 

Paralelamente a estas duas exposições vai decorrer um programa de atividades com curadoria do arquiteto Nuno Sampaio, Diretor-executivo e Comissário-geral da CA, da arquiteta Catherine Otondo e da arquiteta e historiadora Vanessa Grossman. Este programa paralelo de grande abrangência vai contar com debates, conferências, visitas de obra e pretende-se que seja uma grande festa da arquitetura e de celebração da obra e da pessoa de Paulo Mendes da Rocha.

O Prémio Pritzker 2006, que foi primeiro associado honorário da Casa da Arquitectura em setembro de 2018 e o mais recente galardoado com a medalha de ouro do Congresso da UIA – União Internacional de Arquitetos, faleceu a 23 de maio de 2021.

 

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Paulo Mendes da Rocha / Fotografia: Maria Isabel Villac

 

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Paulo Mendes da Rocha / Fotografia: DR

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Por Redação Casa e Mercado

Portal Casa da Arquitetura de Curitiba

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Com a finalidade de documentar e valorizar obras da cidade e seus criadores, projeto acontece por meio de colaboração da sociedade civil.

 

A fase modernista na arquitetura de Curitiba começou a ser traçada ainda na década de 1930 com Frederico Kirchgässner, e se estendeu nas demais décadas com obras de João Batista Vilanova Artigas, Rubens Meister, Ayrton “Lolô” Cornelsen e Jaime Lerner, todas começando a ser documentadas no acervo digital lançado em um portal no último dia 23 de maio de 2023 no Museu Oscar Niemeyer para quase 600 pessoas com palestra do jornalista Raul Juste Lores.

Colaborativo e de iniciativa da sociedade civil, sem fins lucrativos, o mais novo portal ‘Casa da Arquitetura de Curitiba’ é local cujo objetivo é de compilar digitalmente o acervo de quase 100 anos da produção arquitetônica moderna e relevante da cidade, documentando, valorizando e promovendo acesso ao patrimônio. “Na CAC, todos são convidados a contribuir e qualquer ajuda para completar o nosso acervo é de grande valia. Caso alguém queira ajudar, pode enviar uma mensagem através do formulário de contato no menu principal do nosso site ou pelo Instagram da Casa da Arquitetura de Curitiba”, reforça André Nacli, artista, fotógrafo e um dos fundadores.

 

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No acervo da CAC está a Residência Jaime Lerner, 1964.

 

No portal, os 100 projetos disponíveis atualmente podem ser filtrados por décadas, arquitetos, região, tipologia ou concurso. Os registros de ampla qualidade possuem liberação de licença de uso para uso acadêmico – parte dos objetivos da CAC é promover pesquisas com melhores qualidades de imagens -; já para fins comerciais, as imagens poderão ser adquiridas diretamente com o seu(sua) autor(a) /fotógrafo(a), com contato direto através do portal ou Instagram.

Facilitar o acesso às obras para fotografá-las ou compartilhar documentos e fotografias históricas são maneiras de contribuir. Para cada projeto e arquiteto, a Casa da Arquitetura de Curitiba busca, além das fotos recentes realizadas por profissionais, ter fotos históricas, documentos históricos e desenhos técnicos.

 

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No acervo da CAC está o Museu Oscar Niemeyer, 1967 / Fotografia: João Vitor Sarturi

 

Para um dos arquitetos eternizados no portal, Orlando Busarello, “Todo o entusiasmo para aplaudir e valorizar o projeto colaborativo Casa da Arquitetura de Curitiba. Bravooo ao coletivo que reúne arquitetos, fotógrafos , historiadores e apoiadores. O lançamento do portal no Museu Oscar Niemeyer foi um sucesso, revelou a importância do projeto para a divulgação e valorização da Arquitetura Moderna em Curitiba e mostrou um conjunto de imagens, informações e documentos relevantes para a cultura arquitetônica da cidade. Vida longa para o coletivo, seus colaboradores e apoiadores, que com sua inteligência e competência criaram esta importante forma de registro da memória do patrimônio arquitetônico modernista de Curitiba”, afirma.

 

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No acervo da CAC está a Sede Social do Clube Curitibano, 1966.

 

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No acervo da CAC está a Igreja do Santuário Cristo Rei e São Judas Tadeu, 1975.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: CAC
Imagens: Acervo CAC

 

Celmar traz a singularidade da marcenaria em sua estreia na CASACOR SP

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Referência brasileira na indústria moveleira, Celmar Móveis estreia em CASACOR São Paulo com mobiliários que revisitam técnicas de atelier, aliadas a tecnologia e funcionalidade para moradias.

 

A Celmar Móveis, marca que traz em sua trajetória inovações que definiram o conceito de mobiliário planejado no Brasil, estreia na CasaCor São Paulo em grande estilo, conferindo sofisticação e personalidade à cinco espaços de destaque!

Convidada pela marca para um tour guiado especialíssimo em companhia de Rodrigo Martines, diretor de expansão da Celmar, a Casa e Mercado pôde conferir em detalhes os espaços apresentados por seus idealizadores, como o Loft Celmar – Très Arquitetura, o Loft 011- Marcela Penteado, a Cozinha Funcional – Bruno Moraes, a Casa LG – BC Arquitetos e a Casa Araxá – Navarro Arquitetura. Confira abaixo um pouco mais sobre cada um deles:

 

Loft Celmar

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Loft Celmar – Très Arquitetura / Fotografia: Denilson Machado.

 

Loft Celmar, assinado pela Très Arquitetura, apresenta em 120m² uma marcenaria personalizada e bem estruturada para espaços como cozinha, quarto, living, banheiro e varanda. Com uma paleta acolhedora, de tons terrosos, rosados e brancos, traz a poesia do corpo-morada, personificada na figura e cores do aruá-do-mato, caramujo que leva consigo sua casa por onde quer que vá. A marca reúne neste espaço uma revisitação de peças icônicas da década de 1950 e linhas presentes em projetos nacionais e internacionais.

 

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Na entrada, painéis de muxarabi, executados pela marca conferem um conforto visual ao espaço. No living, o teto inclinado e as texturas na parede enfatizam a marcenaria personalizada e bem estruturada, ressaltando a atmosfera de acolhimento em acabamentos amadeirados.

O aconchego das madeiras clara Nogueira Thar e a escura Nogueira Vêneto, junto com a Laca Rosa Queimado, trazem um destaque para o pórtico que engloba o quarto, banheiro e a cozinha. No quarto, o armário embutido é apresentado em uma releitura do mobiliário lançado pela Celmar, nos anos 1950. A peça que marcou o segmento pela inovação, chega revisitada pelo olhar das profissionais em cores, tecnologias e acabamentos exclusivos para esta edição da mostra. Na cozinha, a sensação de bem-estar é ampliada pela funcionalidade e estética apurada dos armários, com sistema de abertura eletrônico sensível ao toque.

 

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Loft 011- Marcela Penteado / Fotografia: Renato Navarro.

 

No loft 011, de Marcela Penteado, o estilo cosmopolita traz a sofisticação e a funcionalidade do lifestyle paulistano, aliada a uma proposta de relaxamento. A marcenaria foi pensada para dar a ideia de linearidade ao espaço íntimo, em composição com o piso. Desta forma, a madeira Capadócia, com tonalidade mais sóbria, ressaltou o espaço destinado a suíte e closet. Da cabeceira da cama até o pórtico de acesso ao closet e lavabo, a paginação intercalada trouxe uma estética personalizada. Portas pivotantes ocultas com abertura ao toque, se abrem para o closet Linha Fitto, com iluminação em LED nos acabamentos Nude e na madeira que se sobressai pelo projeto.

 

Cozinha Funcional

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Cozinha Funcional – Bruno Moraes / Fotografia: Guilherme Pucci.

 

Cozinha Funcional de Bruno Moraes se apresenta como um espaço vivo, com soluções que fazem da marcenaria, um elemento fundamental para viver experiências. O armário e a bancada trazem um estilo provençal revisitado com a Linha Sarzedas da Celmar. Em tonalidade rosa antigo, ganham os puxadores Zen Manico Di Coltello, em Red Gold escovado, que reforçam a proposta estética. Pensado para ampliar a funcionalidade, o armário conta com uma cristaleira que abriga um fundo falso, com estrutura de passa pratos, para ocasiões de recepções, integrando dois ambientes. Para não comprometer a circulação no espaço pela abertura de uma porta tradicional, o projeto personalizado traz uma ferragem especial em corrediça que encaixa a peça no mobiliário, deixando-a imperceptível entre a marcenaria, para recuo ou avanço, e fechamento no encaixe da dobradiça, após o uso. 

Caixas madeiradas no acabamento Atacama revestem as pilastras e formam as portas escamoteáveis com perfil champagne e vidro incolor. O mesmo padrão cria os brises feitos sob medida, especialmente para o espaço. A ideia de casa que respira como a pele, em referência ao tema corpo e morada, foi personificado no projeto de marcenaria. Pinos nas extremidades de cada peça dão total liberdade de movimento para que as madeiras possam permitir maior integração com o espaço externo ou privacidade.

 

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Detalhe dos brises feitos sob medida / Fotografia: Phoética Ateliê Fotográfico.

 

Casa LG

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Casa LG – BC Arquitetos / Fotografia: Denilson Machado.

 

Na Casa LG, a BC Arquitetos traz em 300m2, a ancestralidade presente em referências de moradias primitivas. Cores e texturas se misturam a soluções hightechs e a mobiliários Celmar, que colaboram para dar o tom estético, artístico e funcional aos espaços.  Destaque para marcenaria executada na ampla estrutura quadriculada que adorna a parede em ponto central do projeto. Os nichos, na tonalidade matizada de marrom terroso, e se estendem ao teto e recebem leve iluminação.

A cozinha traz portas com abertura oculta em tom marrom terroso e Etna, também aplicado no living. No dormitório, bancadas e gaveteiros no modelo bisotê seguem o padrão de cor ligado a terra e ancestralidade.

 

Casa Araxá

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Casa Araxá – Navarro Arquitetura / Fotografia: Denilson Machado.

 

Casa Araxá, projetada pela Navarro Arquitetura traz para uma residência completa, uma releitura de ambientes tradicionais, combinada a uma visão contemporânea da casa mineira. Aconchego e funcionalidade estão presentes em itens de decoração e na marcenaria executada pela Celmar.

A cozinha traz armários com portas cava exclusivas no acabamento madeirado Caramello. Portas basculantes frisadas, nichos e paneleiros, assim como a estante, seguem o acabamento Color Matte cor Onix que dá o tom de modernidade. A suavidade da madeira também compõe a cama desenvolvida para o projeto e reveste teto e colunas. No jardim, divisórias com perfis em bronze e aplicação de vidros canelados e madeira, adoram a área externa.

 

Celmar Móveis

No mercado desde 1950, a Celmar Móveis é referência no setor moveleiro pelos diferenciais oferecidos pela marca, como a utilização de matéria-prima selecionada e associada à tecnologia dos equipamentos, que resultam em um produto com alta qualidade. O respeito com o meio ambiente também faz parte da política da empresa, que utiliza na produção de móveis, exclusivamente chapas provenientes de florestas renováveis e ecologicamente manejadas.

A  marca mantém um acervo que explora toda a história da empresa e do mercado de móveis planejados, na qual se destaca por ter sido a criadora do armário embutido e da cama com gaveta. Em constante evolução, hoje o parque fabril da Celmar que está localizado na cidade de Salto de Pirapora, interior de São Paulo, conta com mais de 50 mil metros quadrados e modernas máquinas com tecnologia de ponta. A marca possui 80 lojas em 25 cidades brasileiras, além da presença internacional em países como Estados Unidos, Suriname e exportações pontuais para Paraguai e Uruguai.

 

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ABSOLAR formaliza adesão à Parceria para o Desenvolvimento do Hidrogênio (H4D) lançada na COP 27

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Com o ingresso, associação torna-se a primeira entidade brasileira do setor privado a integrar a iniciativa.

 

A Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR) acaba de formalizar adesão à iniciativa internacional Hydrogen for Development Partnership (H4D), lançada na COP 27 e liderada pelo Banco Mundial. Com isso, a associação passa a ser a primeira entidade brasileira do setor privado a integrar o grupo, do qual também participam a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) e a Agência de Desenvolvimento do Estado do Ceará (Adece).

O grupo H4D do Banco Mundial é uma nova iniciativa para ajudar a catalisar financiamentos significativos para investimentos em hidrogênio produzido por fontes renováveis, tanto na esfera pública quanto no setor privado. Ao reunir as partes interessadas no desenvolvimento desse combustível sustentável, o grupo atuará na promoção e desenvolvimento de capacidades e soluções regulatórias, modelos de negócios e tecnologias para a consolidação do hidrogênio de baixo carbono e países em desenvolvimento.

O grupo conta atualmente com várias instituições industriais, acadêmicas e de pesquisa, que vão se reunir semestralmente para debates, análises e proposituras junto aos setores público e privado, além de trocar informações sobre as atividades dos parceiros e estabelecer acordos organizacionais para a entrega de tarefas.

“A parceria, inédita para uma entidade de classe no Brasil, é mais uma iniciativa da ABSOLAR para contribuir com o desenvolvimento do mercado brasileiro de hidrogênio verde (H2V), tanto para exportação de seus derivados quanto para consumo doméstico”, comenta Eduardo Tobias, coordenador da Força-Tarefa de Hidrogênio Verde da ABSOLAR e um dos articuladores da parceria da entidade com o Banco Mundial. “É fundamental o Brasil ter representatividade nessas ações multilaterais para construir seu protagonismo nesse mercado tão promissor”, acrescenta.

 

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Para Rodrigo Sauaia, CEO da ABSOLAR, o H2V tem o potencial de se tornar em pouco tempo um eixo estratégico na transição energética e descarbonização dos setores produtivos, de diversos segmentos. “Além de sustentável, pode ser utilizado em diversas aplicações, reduzindo drasticamente as emissões de gases de efeito estufa de setores de difícil descarbonização, tais como: fertilizantes nitrogenados, mineração, siderurgia, produção de metanol, de aço, transporte aéreo, marítimo e terrestre de veículos pesados, entre outros”, explica Sauaia.

Já Ronaldo Koloszuk, presidente do Conselho de Administração da ABSOLAR, destaca que, para que o mundo atinja a neutralidade de emissões de gases de efeito estufa até 2050, o Brasil precisa fazer a sua parte e pode, inclusive, transformar este desafio em uma grande oportunidade de acelerar seu desenvolvimento socioeconômico e ambiental.

“O Brasil pode produzir o hidrogênio verde mais barato do mundo, por conta de possuir uma matriz elétrica eminentemente de fontes renováveis, o que coloca o País na perspectiva de se tornar o maior fornecedor global do combustível para os mercados europeus e outros. E mais: pode estabelecer um caminho perene de reindustrialização, possibilitando a atração de novas fábricas, mais capital estrangeiro, novas oportunidades de negócios e novas tecnologias”,  conclui Koloszuk.

Fundada em 2013, a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR) é a entidade do Brasil que reúne todos os elos da cadeia de valor da fonte solar fotovoltaica e demais tecnologias limpas, incluindo armazenamento de energia elétrica e hidrogênio verde. Com associados nacionais e internacionais, de todos os portes, a entidade é fonte de informação e articulação em prol da transição energética sustentável do Brasil.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: ABSOLAR
Imagem: Divulgação ABSOLAR

Legislação reforça papel da construção civil no manejo dos resíduos

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Política Nacional de Resíduos Sólidos estabelece critérios para que construtoras possam fazer a gestão correta do material descartado das obras.

 

 

A legislação brasileira, nos últimos anos, se tornou ainda mais rígida para garantir que os resíduos da construção civil (RCC) sejam descartados sem causar prejuízos ambientais. Não basta contratar um caçambeiro para remover o entulho de uma construção, sem saber qual será a destinação dos resíduos. É necessário um planejamento completo para que haja, de um lado, menor geração de resíduos, e de outro, a destinação correta de todo o material descartado.

O que rege esse tema no Brasil é a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), instituída pela Lei Nº 12.305/2010. Segundo Alessandro Azzoni, advogado especialista em direito ambiental e econômico, a lei trouxe profundas mudanças nesse tema, seguindo os direcionamentos da Lei Nº 11.445/2007 de saneamento básico.

Um dos principais pontos do PNRS diz respeito à responsabilidade compartilhada, que torna os geradores de resíduos responsáveis pela destinação do material descartado. “Antes, se o caçambeiro jogasse o entulho da obra na rua, de forma irregular, era responsabilidade apenas do caçambeiro. Com a Lei, o dono do resíduo também será responsabilizado, seja criminalmente, administrativamente ou em termos de responsabilidade ambiental”, explica Alessandro Azzoni.

Outro ponto de destaque no PNRS é a determinação da logística reversa, na qual se torna necessário o setor produtivo fabricar produtos que possam ser reciclados após seu uso. “Desse modo, o produtor vai calcular qual o custo da reciclagem e investir em produzir o que seja economicamente viável ser reciclado”, diz o especialista. Dessa forma, é possível aumentar o volume de materiais reciclados no mercado e reduzir o descarte de rejeitos.

“Os aterros se tornaram inviáveis, seja pelo rigor da lei ou pelo fato de que nenhuma cidade quer esse tipo de passivo ambiental, porque desqualifica a região mesmo se seguir as normas” – Alessandro Azzoni, advogado especialista em direito ambiental e econômico.

O PNRS é bastante claro ao distinguir resíduos de rejeitos. Resíduo é o que pode ser reaproveitado, seja por meio de reciclagem ou de reutilização. O rejeito é o que não pode ser reaproveitado, portanto deve seguir para aterros. Entretanto, destinar materiais para aterros está cada vez mais custoso, segundo Alessandro Azzoni. Os aterros estão cada vez mais distantes dos grandes centros urbanos, o que encarece o transporte. O que o PNRS faz é justamente criar meios de reduzir o volume de rejeitos e assegurar que os resíduos tenham o reaproveitamento adequado.

 

Plano Nacional de Resíduos Sólidos

A Lei Nº 12.305/2010 frisa a necessidade de se criar planos de gestão de resíduos sólidos em diferentes âmbitos, seja nacional, estadual ou municipal, além de estimular a criação de planos intermunicipais, para uma gestão integrada dos resíduos. Atualmente está em vigor o Plano Nacional de Resíduos Sólidos estabelecido em 2018, que deve ser renovado a cada quatro anos. Entretanto, segundo o Perfil dos Municípios Brasileiros (Munic 2017), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cerca de 50% dos municípios não têm um plano de gestão de resíduos sólidos.

O PNRS decreta que empresas e profissionais responsáveis por obras de construção e reforma criem Planos de Gerenciamento de Resíduos Sólidos da Construção Civil (PGRCC), que devem seguir as diretrizes do Plano Municipal e Estadual e ser apresentados às autoridades competentes da região. Em linhas gerais, o PGRCC deve contar com as seguintes informações:

  1. Caracterização: o gerador deve identificar, classificar e quantificar os resíduos gerados nas obras;
  2. Segregação: deve-se, ainda, separar os resíduos a partir de sua classificação, o que pode ser feito no próprio canteiro de obras ou em locais licenciados para esse tipo de atividade;
  3. Acondicionamento: o armazenamento adequado dos materiais, a fim de que possam ser reciclados, reutilizados ou descartados corretamente.
  4. Transporte: empresas devidamente licenciadas devem prestar esse serviço, portanto é importante identificar quem serão os responsáveis por essa atividade; e
  5. Destinação: além de identificar qual fim será dado a cada tipo de resíduo, é fundamental apontar quais empresas serão responsáveis pelos processos de reciclagem, reutilização e descarte, a fim de compartilhamento das responsabilidades.

A Lei 12.305/2010 pede, ainda, que se apresente metas e procedimentos para a redução da quantidade de resíduos e a periodicidade da revisão do PGRCC. Mesmo que o município não tenha um plano estabelecido, ainda é necessário que a empresa crie o próprio. Os planos devem estar de acordo com as orientações do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), órgão do Sistema Nacional do Meio Ambiente (Sisnama), descrevendo cada tipo de resíduo gerado e como esses materiais serão manejados.

 

Conama

A resolução nº 307/2002 do Conama trata diretamente sobre resíduos da construção civil. Nela, os RCC são separados em 4 classes e a cada uma é apresentada uma forma de tratamento adequada.

 

  • Classe A

Exemplos

Resíduos reutilizáveis ou recicláveis como agregados, provenientes de construções, demolições, reformas, entre outros, tais como componentes cerâmicos, argamassa, concreto e peças pré-moldadas de concreto

Destinação

Deverão ser reutilizados ou reciclados na forma de agregados ou encaminhados a aterro de resíduos classe A de reserva de material para usos futuros

  • Classe B

Exemplos

Resíduos recicláveis como plástico, papel, metal, papelão, vidro, madeira e embalagens vazias de tinta e gesso

Destinação

Deverão ser reutilizados, reciclados ou encaminhados a áreas de armazenamento temporário, sendo dispostos de modo a permitir a sua utilização ou reciclagem futura

  • Classe C

Exemplos

Resíduos para os quais não foram desenvolvidas tecnologias ou aplicações economicamente viáveis que permitam a sua reciclagem ou recuperação

Destinação

Deverão ser armazenados, transportados e destinados em conformidade com as normas técnicas específicas

  • Classe D

Exemplos

Resíduos perigosos como tintas, solventes, óleos e outros, além daqueles contaminados ou prejudiciais à saúde oriundos de demolições, reformas e reparos de clínicas radiológicas, instalações industriais e outros, bem como telhas e demais objetos e materiais que contenham amianto ou outros produtos nocivos à saúde

Destinação

Deverão ser armazenados, transportados e destinados em conformidade com as normas técnicas específicas

 

A resolução nº 307/2002 do Conama não detalha, contudo, quais destinações exatas cada tipo de resíduo deve receber. Cabe aos demais planos municipais ou intermunicipais, com trabalho realizado pelos órgãos competentes, direcionarem o tratamento para cada descarte.

Por exemplo, a Autoridade Municipal de Limpeza Urbana da cidade de São Paulo (Amlurb), órgão responsável pela gestão de resíduos na capital paulista, indica dois guias para os geradores de RCC: um para pequenos geradores, responsáveis por cerca de 70% dos resíduos da cidade, outro para grandes geradores.

A seguir, algumas das indicações quanto à reutilização de materiais dentro ou fora no canteiro de obras dos grandes geradores:

Residuos

 

O guia conta ainda com indicações para o uso de materiais após sua reciclagem, como se vê a seguir:

Residuos

residuos

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Do pequeno ao grande gerador, é necessária máxima atenção às determinações das leis e das orientações dos órgãos responsáveis para garantir máxima qualidade na gestão dos resíduos em canteiros de obras.

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) traz sua própria classificação de resíduos e alguns planos de gestão podem se pautar nesse modelo para realizar a segregação e o tratamento dos materiais. Pela NBR 10004, os resíduos se dividem em:

Classe I – perigosos;
Classe II-A – não inertes;
Classe II-B – inertes.

Os resíduos inertes são aqueles que, em contato com a água, não sofrem transformações físicas, químicas ou biológicas, e assim não se decompõem e se mantêm praticamente inalterados ao longo do tempo. Exemplos: entulhos de demolição, pedras, areia, sucata de ferro, entre outros.

Os resíduos não inertes, por sua vez, podem apresentar propriedades biodegradáveis, comburentes ou solúveis em água. Se tratados, são materiais que também podem permanecer inativos. Exemplos: restos de madeira, produtos têxteis (incluindo EPIs não contaminados), fibras de vidro, gessos, lixas, entre outros.

Outras indicações da ABNT quanto a RCC, que são:

  • NBR 15112 – Determina os requisitos exigíveis para projeto, implantação e operação de áreas de transbordo e triagem de resíduos da construção civil e resíduos volumosos
  • NBR 15113 – Determina os requisitos mínimos exigíveis para projeto, implantação e operação de aterros de resíduos sólidos da construção civil classe A e de resíduos inertes.
  • NBR 15114 – Determina os requisitos mínimos exigíveis para projeto, implantação e operação de áreas de reciclagem de resíduos sólidos da construção civil classe A.
  • NBR 15115 – Estabelece os critérios para execução de camadas de reforço do subleito, sub-base e base de pavimentos, bem como camada de revestimento primário, com agregado reciclado de resíduo sólido da construção civil, denominado agregado reciclado, em obras de pavimentação.
  • NBR 15116 – Traz requisitos para que agregados reciclados de resíduos sólidos da construção civil sejam utilizados na execução de camadas de pavimentação.

Segundo a Lei 12.305/2010, resíduos perigosos são aqueles que apresentam riscos à saúde pública e ao meio ambiente em razão de suas características de inflamabilidade, corrosividade, toxicidade, patogenicidade, carcinogenicidade, teratogenicidade e mutagenicidade. Na construção civil, isso inclui também materiais oriundos de demolições em clínicas radiológicas, instalações industriais, lâmpadas fluorescentes, pilhas, baterias, dentre outros. Além, é claro, de equipamentos de proteção individual (EPIs) contaminados.

Os cuidados com resíduos perigosos são mais rigorosos e demandam triagem específica, que deve ser feita por profissional da saúde e da segurança do trabalho habilitado para esse serviço. Assim, exige-se a criação do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA), o Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional (PCMSO) e Laudo Técnico das Condições do Ambiente de Trabalho (LTCAT), constatando os procedimentos que serão adotados para manejo adequado dos resíduos.

O responsável pela obra deve contratar empresas especializadas para o transporte do material. Contudo, cada unidade da federação tem legislação própria definindo os critérios para a atuação regular das empresas que fazem o transporte e a destinação final dos resíduos perigosos. Os materiais precisam receber tratamento especial antes de serem despejados em aterros, como coprocessamento, que usa a combustão dos resíduos para gerar o clínquer, matéria-prima na fabricação de cimento.

 

 

Por Victor Hugo Felix, jornalista.

Conexão Setorial CM – Alicante: Uma conversa sobre revestimentos!

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Arquitetos e designers de interiores participam de Brunch à convite da Casa e Mercado para dialogar sobre revestimentos e suas aplicabilidades na construção civil.

 

Junto à Alicante, que desde 1995 importa e distribui soluções de qualidade em superfícies, a Casa e Mercado promoveu nesta última quinta-feira, dia 22/06, um Brunch para arquitetos e designer de interiores, a fim de provocar uma profunda abordagem sobre revestimentos e suas aplicabilidades na construção civil. Em uma roda de conversa mediada por Renato Marin, Diretor da Casa e Mercado, os profissionais trouxeram questões relacionadas ao tema em um bate-papo direto com o Diretor da Alicante, José Roberto Codato, que apresentou soluções, tirou dúvidas e contou um pouco sobre a trajetória da Alicante, empresa que oferece grande variedade de pedras naturais, como mármores, granitos, travertinos, limestones, quartzitos e ônix, além de ampla lista de produtos industrializados de base mineral, para aplicabilidades diversas.

“Hoje, no nosso mercado, existe uma concorrência bastante severa e nós temos que nos aproximar do público especificador. A maneira encontrada entre nós e a Casa e Mercado mostrou-se bastante eficiente. Os profissionais dos escritórios de arquitetura e designer de interiores, que são os especificadores de produtos, são fundamentais para nosso crescimento e para o desenvolvimento do nosso negócio pois é necessário que haja especificações de nossas marcas dentre nosso amplo portifólio. Eles estão bastante habituados a participar de palestras onde eles são os ouvintes, mas percebe-se que é realmente mais rico que eles debatam conosco, participem, tragam suas problemáticas, enfrentamentos, para que a gente possa saber o que eles querem, qual a dificuldade que eles têm em especificar determinados produtos e quais os caminhos percorridos desde sua especificação até o produto instalado na casa do cliente. Este formato permitiu que a gente se tornasse também o ouvinte, algo que só tem a engrandecer nosso relacionamento com os profissionais.” – José Roberto Codato, Diretor da Alicante.

 

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O brunch para o encontro foi realizado no Meu Quintal Eventos, em Perdizes.

 

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Dentro todas as soluções, um dos produtos apresentados por ele ao grupo é o Neolith: superfície de alta performance com base mineral obtida através de um processo de produção altamente tecnológico conhecido como sinterização. Para múltiplas aplicações, o produto é eco-sustentável e 100% reciclável, disponível em grande variedade de cores e acabamentos, algo que proporciona liberdade estética para especificação como revestimento em projetos.

 

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O Diretor da Alicante, José Roberto Codato, apresentou algumas soluções em revestimentos aos profissionais presentes.

 

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Neolith – Bancadas de Cozinha e Paredes / Fotografia: Divulgação Alicante

 

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Neolith – Pisos / Fotografia: Divulgação Alicante

 

O encontro foi marcado por intenso diálogo entre os profissionais presentes, que trouxeram ao grupo as problemáticas enfrentadas na hora de especificar revestimentos em seus projetos.  Por cerca de duas horas, o grupo debateu sobre as soluções disponíveis no mercado e sobre o relacionamento delicado que se estabelece com clientes e construtoras, levantando questões como maturidade de mercado, raízes culturais, sustentabilidade e nobreza de materiais, questões que impactam diretamente os custos e prazos para a realização de uma obra.

“O encontro foi uma excelente oportunidade de conhecer pessoalmente o José Roberto da Alicante e o grupo de arquitetos que participaram. A troca de experiências foi muito enriquecedora. Achei a iniciativa muito boa!” – Pierina Piemonte, arquiteta e sócia do escritório LP+A Arquitetura.

“O encontro promovido pela Casa e Mercado foi muito bem vindo e importante para que nós, arquitetos, pudéssemos estar em contato com uma empresa líder, esclarecendo dúvidas técnicas, o que nem sempre é possível com o pessoal comercial, visto que muito antes da compra vem a especificação em projeto e essa deve estar correta em uso e aplicação. Também destaco que a interação com outros colegas e escritórios, trazendo nossas experiências do dia a dia é muito enriquecedora e ajuda a promover um consciente coletivo muito além da temática do encontro. De vivência diária no exercício profissional.” – Eduardo Guima – escritório Guima Arquitetos Associados

“Tivemos uma troca muito eficiente de experiências entre especialistas em materiais e especialistas em projetos. As questões abordadas refletiram diretamente nossos desafios, enquanto arquitetos, nas especificações para nossos projetos. Essa partilha interdisciplinar, com certeza, dará suporte a novas parcerias de excelência.” –  Nataly Gregório, arquiteta na ACIA Arquitetos.

 

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Da esquerda para a direita: Renato Marin, Diretor da Casa e Mercado, Rose Corsini, Nataly Gregório, Italo Santana, Barbara Beraldo, o Diretor da Alicante José Roberto Codato, Eduardo Guima, Flávia Lago, especificadora Alicante, Michel Stein Valente, Maria Carolina Balaiuna, Juliana Felicíssimo, Pierina Piemonte.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Por Redação Casa e Mercado
Imagens: Phoética Ateliê Fotográfico

Casa Museu Ema Klabin recebe o XVI Encontro Brasileiro de Palácios, Museus-Casas e Casas Históricas

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Encontro contará com especialistas representando diversos museus brasileiros, como as casas museus Ema e Eva Klabin, a Casa de Vidro, o Museu Judaico de São Paulo, o Museu das Culturas Indígenas, o Museu Paulista, o Museu das Favelas, o Museu da Câmara dos Deputados, entre outros.

 

Anualmente, palácios, museus-casas e casas históricas reúnem-se em São Paulo para refletir sobre temas importantes para melhorar as boas práticas nessas instituições. Neste ano, o XVI Encontro Brasileiro de Palácios, Museus-Casas e Casas Históricas será organizado, pela primeira vez, pela Casa Museu Ema Klabin, no Jardim Europa. O evento será realizado nos dias 28 e 29 de junho e contará com duas palestras e cinco mesas-redondas com a participação de profissionais de diversos museus brasileiros. São 100 vagas presenciais e transmissão ao vivo pelo canal da Casa Museu Ema Klabin no YouTube.

As inscrições podem ser realizadas pelo link: https://forms.gle/VsP1pW5XPBVJX44C9

 

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Casa Museu Ema Klabin conta com uma coleção que abrange 35 séculos de arte e cultura. Foto: Nelson Kon.

 

O XVI Encontro Brasileiro de Palácios, Museus-Casas e Casas Históricas propõe uma ampla discussão sobre a memória e o patrimônio material e imaterial preservado pelas diversas tipologias de museus-casas. Este ano, o encontro buscará reavaliar as narrativas e as formas de comunicação com o público, bem como as lembranças e esquecimentos que estão na própria definição do que é patrimônio.

A abertura do evento, na quarta-feira, 28 de junho, às 10h, traz para o debate o tema  Os desafios dos museus na atualidade: entre a preservação, a sustentabilidade e a comunicação do patrimônio cultural e contará com as presenças do curador da Casa Museu Ema Klabin, Paulo de Freitas Costa, e do diretor do Museu Nacional de Soares dos Reis, António Ponte, que também é vice-presidente do DEMHIST-ICOM, Comitê Internacional para os Museus de Casas Históricas do Conselho Internacional de Museus.

A cerimônia de abertura no dia 28, às 14h, abordará a nova definição de museus aprovada pelo ICOM em 2022, indagando sobre os efeitos dessa atualização para as casas museus. O encontro conta com Bruno Brulon, professor na Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO) e da University of St Andrews (Escócia) e membro do Comitê Internacional de Museologia (ICOFOM); e Renata Motta, Diretora Executiva do IDBrasil Cultura, Educação e Esporte, Organização Social responsável pela gestão do Museu do Futebol e do Museu da Língua Portuguesa. O encontro conta com a mediação de Paulo de Freitas Costa, curador da Casa Museu Ema Klabin.

 

Temas importantes

O encontro terá ainda outros temas importantes como: O papel de arquivos e bibliotecas na construção da memória; Todas as formas de morar; Casas de escritores: memória e esquecimento; Ações de museologia e conservação; A narrativa das coleções museológicas: entre a materialidade e a imaterialidade.

A mesa de encerramento, no dia 29 de junho, das 17h30 às 19h, terá como tema o patrimônio nacional e vai falar sobre o dia 8 de janeiro, data da invasão dos prédios do Congresso Nacional, Supremo Tribunal Federal e Palácio do Planalto por extremistas que depredaram o patrimônio público e diversas obras de arte. A mesa contará com as presenças de Thiago Perpétuo, superintendente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) no Distrito Federal, e de Marcelo Sá de Sousa, diretor do Museu da Câmara dos Deputados. A mediação é de Ruth Levy, museóloga da Casa Museu Eva Klabin (Rio de Janeiro).

 

Museus históricos pelo mundo

Embora voltado a questões específicas da situação de museus brasileiros, o encontro também se alinha à proposta do DEMHIST para a conferência a ser realizada em outubro, em Belgrado, na Sérvia, com o tema Remembrances of Things Lost.

 

Serviço

XVI Encontro Brasileiro de Palácios, Museus-Casas e Casas Históricas
28 e 29 de junho
100 vagas presenciais

Casa Museu Ema Klabin
Rua Portugal, 43 – Jardim Europa, São Paulo, SP, Brasil

Transmissão ao vivo via www.youtube.com/emaklabin
Emissão de certificado para quem acompanhar, no mínimo, 75% da programação.
Programação completa e inscrições: https://forms.gle/VsP1pW5XPBVJX44C9

Entrada franca*

 

Rapha Preto abre galerias de arte em Alphaville

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Espaços nascem do anseio do artista em usar a arte como ferramenta de inclusão e agradecimento.

 

O artista visual e designer Rapha Preto inaugurou em maio deste ano duas galerias de arte, ao mesmo tempo, em Alphaville, município nobre de São Paulo. ‘Rapha Preto Art Gallery’ atende aos propósitos do artista que, entre outros, é levar sua arte para outros públicos, fora da capital paulista e ‘Infinito Criativo Art Gallery’ tem como principal objetivo, apresentar a capacidade criativa de artistas dentro do espectro autista.

Sob a curadoria de Rapha e de Grazi Gadia, professora de artes para pessoas com autismo no Arts & Hearts e curadora de diversos festivais de artes para autistas e de vários congressos sobre autismo no Brasil e no EUA, as galerias, cada uma com 60 metros quadrados, abrem com as exposições “O Começo” e “Infinito Criativo” cujas obras são o verdadeiro e mais fiel retrato do trabalho mais puro de todos os artistas, cada qual com sua especialidade. Assim, “O Começo”, em exibição na Rapha Preto Art Gallery, apresenta cerca de dez trabalhos icônicos de Rapha, entre os quais Favo, Armor, Jequitibá, quatro obras que compõem a coleção Meu Interior, entre outros.

Já “Infinito Criativo” traz doze trabalhos ao todo, sendo que cada artista assina três. São eles: Nicholas Britos Sales, Lucas Ksenhuk, Chris Zumark e Henrique Ferreira. Rapha conta que para a escolha dessas obras, “a curadoria levou em conta o talento destes artistas que como o transtorno do espectro do autismo (TEA) é diverso e diferente. Cada artista tem um estilo próprio, técnica e temas diferentes que os inspiram. Ao mesmo tempo, a exposição tem uma unidade, todas as obras dos quatro artistas com autismo traduzem seus sentimentos, suas emoções e experiências que só a condição de autista pode lhes dar.”

 

As galerias

O artista explica que a abertura da Rapha Preto Gallery é algo remete ao começo de sua trajetória, sobre a aprendizagem, a força e a resiliência como ferramentas para um propósito, enquanto a Infinito Criativo Gallery é o ponto de partida de algo maior, uma forma de agradecimento. “Abrir essa galeria é o início da devolução para o mundo de tudo que um dia aprendi com um grande amigo que mudou a minha vida. É o início de um legado e carinho que quero deixar em sua homenagem”, pontua Rapha.

 

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Rapha Preto Art Gallery / Fotografia: Valentin Studio.

 

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Rapha Preto Art Gallery / Fotografia: Valentin Studio.

 

Sobre Projeto Infinito Criativo

O nome que dá vida ao projeto, surge em 2022 a partir do símbolo do infinito que é, igualmente, a representação do autismo. ‘Infinito Criativo’ é um projeto do Studio, idealizado pelo artista Rapha Preto que tem entre seus objetivos realizar a inclusão no mercado de trabalho de jovens no espectro autista. Empreendedor nato, usa seu know how para inserir, por meio de sua mentoria, a comunidade autista no universo do design e da arte voltados para a arquitetura.

 

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Infinito Criativo Art Gallery / Fotografia: Valentin Studio.

 

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Infinito Criativo Art Gallery / Fotografia: Valentin Studio.

 

Rapha Preto Gallery | Infinito Criativo Art Gallery
Alameda Araguaia 171 – Alphaville
Horário de funcionamento: segunda à sexta-feira, das 9h às 18h | sábados das 10h às 16h | Fecha aos domingos e feriados.
@rapha_preto
@projetoinfinitocriativo
@raphapretogallery_alphaville

Tecnologia Urbana

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Destaque na Categoria Gold do If Design Award 2023, a estação de carregamento E-LOAD é solução urbana para carregamento de bicicletas elétricas.

 

As bicicletas elétricas estão cada vez mais populares e sendo utilizadas para diversos fins: lazer, trabalho, deslocamento. Para apoiar esta mudança bem-vinda em direção a uma ‘nova mobilidade’, as estações de carregamento para e-bikes são uma adição valiosa à infraestrutura. No entanto, eles ainda não são uma categoria de produto estabelecida.

Destaque na Categoria Gold do If Design Award 2023, as estações de carregamento E-LOAD preenchem essa lacuna. A alemã Jordan / Friwo aplicou a estética elegante e monumental do design EV a esta coluna de carregamento para bicicletas elétricas, junto à Design3, agência independente que apoia start-ups e empresas com foco em pesquisa de UX, estratégia de design, design de produto e design de interface do usuário. “E-load tem um design uniforme e combina bem com outros acessórios urbanos, como iluminação pública”, concluiu o júri da premiação.

 

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O produto está equipado com a tecnologia de carregamento dos maiores fornecedores de bicicletas elétricas e está disponível como carregador duplo ou único, com funções diretamente acessíveis, fácil de usar: o plugue de carregamento é claramente visível através do elemento de disco destacado.

 

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Imagens: Divulgação Jordan / Friwo