RESÍDUOS VERDES

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Especialistas debatem a forma correta de lidar com folhas e galhos de árvores que caem ao longo do ano 

 

Em determinadas épocas, o chão das praças e das vias públicas encontra-se forrado de folhas, galhos, troncos e flores que caem das árvores e dos arbustos. O outono é a estação marcada justamente por esse fenômeno. E esses materiais, também chamados resíduos verdes, são varridos pela gestão pública para que não se acumulem. Mas qual seria o fim ideal para resíduos que são descartados pela própria natureza? 

De acordo com a Prefeitura de São Paulo, parte dos resíduos verdes recolhidos em espaços públicos são destinados para projetos de compostagem, que transformam o material orgânico em adubo. Nesses casos, o resíduo verde proveniente da queda natural das árvores é unido aos resíduos gerados pelas podas, capinas e despraguejamentos na cidade. Desse material, 30% é levado para o projeto Feiras e Jardins Sustentáveis, que busca oferecer tratamento para resíduos orgânicos de cerca de 180 feiras livres do município.

A cidade conta, segundo a Prefeitura, com cinco pátios de compostagem, localizados nas subprefeituras da Sé, Lapa, Mooca, São Mateus e Ermelino Matarazzo. Entre janeiro e dezembro de 2020, esses pátios receberam 10,5 mil toneladas de resíduos, e com eles foram produzidas 2,1 mil toneladas de composto orgânico. Esse composto, por sua vez, é utilizado como insumos em jardins e praças públicas. O objetivo com essa medida é evitar que mais resíduos verdes sejam despejados em aterros sanitários. 

Outra parte dos resíduos verdes recolhidos – dessa vez, sem especificação exata das quantidades pela prefeitura – é destinada para ações de paisagismo na cidade. O material é triturado e utilizado para evitar a erosão do solo, aumentar o teor de matéria orgânica e facilitar a fixação de adubos minerais. Até o fechamento da reportagem, a Prefeitura não informou quanto dos resíduos verdes são levados para aterros sanitários. 

 

Aterros x compostagem 

Lígia Pinheiro, professora de planejamento urbano e regional na FMU e doutora em geografia, afirma que o uso dos aterros é de praxe no município. A urbanista menciona como exemplo a subprefeitura da Vila Mariana, que possui maquinário para triturar os resíduos verdes e orgânicos, mas que comumente descarta os materiais em aterros, uma vez que ainda não há uma composteira no local. 

Em Vila Mariana também é feito o reaproveitamento dos resíduos em projetos de jardinagem, como explicado por Lígia Pinheiro. “O resíduo triturado pode servir para fazer uma manta e aumentar os nutrientes no solo. Em algumas condições, quando precisam de produção de serrapilheira, eles têm o triturador, então a matéria orgânica volta para as áreas verdes”, diz. Entretanto, de acordo com a professora, quando não há demanda o material segue para os aterros sanitários.  O problema é que os aterros são espaços com vida útil específicas e a utilização excessiva afeta essa vida útil, tornando necessária a criação de novos aterros. 

“O ideal seria se esses materiais fossem aproveitados de maneira que entrassem num ciclo, em vez de serem descartados” – Lígia Pinheiro, professora de planejamento urbano e regional na FMU. 

 

Iniciativa privada 

A recomendação para o reaproveitamento dos resíduos verdes tem se fortalecido e instituições privadas vêm apostando nessa alternativa. Exemplo é a Trashin, startup focada em gestão de resíduos, que trabalha em três frentes: compostagem; biodigestão, que produz biogás e biofertilizantes; e produção de biomassa, que gera uma fonte energética renovável. 

A compostagem é a mais empregada pela empresa junto aos clientes, segundo Sérgio Finger, fundador e CEO da Trashin. “Completamos os resíduos verdes com um composto para que o próprio cliente faça uso ou para ser utilizado em outras cadeiras, como agricultura, jardinagem e outros setores”, explica. 

De acordo com o empresário, a startup já atuou em escolas, shoppings e parques, nos quais foram recolhidas 200 toneladas de resíduos verdes. “A maior parte desses resíduos é utilizada para biodigestão dentro do próprio gerador, reduzindo custo logístico para levar para outro local e acelerando a transformação do composto”, explica. 

Sérgio Finger analisa que um dos maiores desafios para a realização das transformações dos resíduos é justamente a necessidade de espaço apropriado para instalação dos equipamentos de compostagem e biodigestão, além da logística para levar os resíduos até esses locais.

“Geralmente o custo para a destinação em aterros ou descarte inadequado acaba sendo economicamente mais viável para os geradores. Isso causa um impacto negativo na gestão correta destes resíduos” – Sérgio Finger, fundador e CEO da Trashin.

 

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Outra questão é o custo do tratamento, que não é economicamente favorável quando comparado à destinação para aterros. “O tratamento pode levar um tempo às vezes demorado para tratar esse tipo de resíduo em grande escala. O resultado é uma inviabilidade da operação se comparado a essas soluções de maior impacto negativo ambiental”, explica. 

Há ainda outros desafios para a transformação dos resíduos verdes, como apontado por Danilo Urias, diretor comercial do grupo Multilixo, empresa especializada em gestão de resíduos. De acordo com o especialista, os desafios variam de acordo com o tipo de tratamento, mas tanto para a compostagem quanto para a transformação em biomassa o desafio está associado à segregação dos materiais.

“Para que possamos recebê-los, o gerador do resíduo deve fazer a sua separação a fim de que não haja mistura/contaminação com outros resíduos” – Danilo Urias, diretor comercial do grupo Multilixo.

Segundo Vinícius Pardini, gerente comercial do grupo Multilixo, a empresa destina folhas e galhos finos para compostagem, unindo-os a outras matérias orgânicas de origem vegetal e animal. Já galhos maiores, troncos de árvores e madeira em geral são destinadas para produzir biomassa. “Já efetuamos serviços de coleta, transporte e reciclagem de resíduos verdes recolhidos em parques municipais em São Paulo e Grande São Paulo em um volume aproximado de 100 toneladas”, explica. 

O grupo Multilixo atualmente tem contrato de varrição com seis consórcios que atuam na gestão de resíduos na cidade de São Paulo. A unidade de Reciclagem Energética já tem parceria com algumas das empresas que integram esses consórcios para recebimento de resíduos verdes. “Acredito que é uma questão de tempo para que as demais empresas dos consórcios também façam uso dessa modalidade de tratamento”, afirma Vinícius Pardini. 

 

Alternativas 

O reaproveitamento dos resíduos verdes pode ocorrer de forma mais simples que o realizado em processos de compostagem e biodigestão: simplesmente não removendo folhas e galhos que caem no solo. É o que defende o doutor em arquitetura e urbanismo Paulo Pellegrino, professor associado da FAU-USP.

“O ideal seria não haver resíduos verdes a serem descartados, mas serem aproveitados in situ, como no preparo de mulching” – Paulo Pellegrino, professor associado da FAU-USP. 

Mulching, ou cama morta, é o reaproveitamento das cascas, galhos, folhas e flores, que caem das árvores como cobertura do solo, nos locais onde não nasce grama ou tem sombra. Segundo o urbanista, a cobertura do solo por esse material orgânico é benéfica pois remete à serrapilheira natural que se forma no solo das matas. Ou seja, é uma forma da própria natureza reaproveitar seus nutrientes. Assim, o solo e as árvores mantêm-se saudáveis, sem necessidade de transportar os resíduos para tratamento, nem de maquinário específico. “Economia de energia com benefícios sociais e ecológicos”, diz o especialista. 

De acordo com Paulo Pellegrino, a gestão pública da cidade de São Paulo tem falhado na gestão dos resíduos verdes. “Houve uma sensível piora nessa questão por conta do corte raso mais frequente da grama, além da poda drástica de arvores e da exposição do solo a processos erosivos”. Em razão disso, o outono é um período em que esse tema merece especial atenção. “Justamente nessa época seca o solo exposto com grama cortada rente não consegue reter umidade, provocando stress hídrico, que seria evitado pela cobertura com material orgânico”, explica. 

A urbanista Lígia Pinheiro lembra que o Plano de Desenvolvimento Urbano Integrado (PDUI) estimula as cidades paulistas a realizarem a gestão dos resíduos de forma consorciada. Ou seja, enquanto município X recebe recursos para fazer a coleta, o município Y recebe para fazer o tratamento, por exemplo. “Resíduos estão nas demandas que devem estar em escala metropolitana”, esclarece. Dessa forma é possível agir de forma integrada para uma gestão mais eficiente. 

Diante desses desafios, o que se entende é que os resíduos verdes têm grande potencial para serem reaproveitados em diferentes frentes, podendo ser utilizados em pequena ou larga escala, servindo para manutenção das áreas verdes e para produção agrícola. O que falta é saber se a gestão pública saberá como gerir e investir no tratamento sustentável desses materiais. 

 

Urbanismo Ativo: Inclua composteiras caseiras em projetos residenciais 

Qualquer pessoa pode se engajar no reaproveitamento de matéria orgânica adquirindo composteiras caseiras. Esses aparelhos podem ser utilizados em residências, transformando resíduos verdes em húmus. É necessário, contudo, alguns cuidados, como explica Thiago Santos, paisagista da J. Lira Green Life. 

Primeiramente, será necessário um espaço físico para a montagem da composteira. Recomendo utilizar as informações da Embrapa Agroecologia sobre o assunto”, diz. O paisagista afirma que há diversas formas de se montar uma composteira, mas que em geral utilizam-se caixas plásticas com encaixes entre elas, de modo que o resíduo sólido orgânico seja depositado nas caixas superiores, e o resíduo líquido vá se acumulando na última caixa. “Existem kits completos com todo o material necessário vendidos em lojas especializadas em jardinagem e agricultura”, informa Thiago Santos. 

Nas composteiras é possível incluir alimentos cozidos ou crus, cascas, bagaços, sementes de frutas, restos de hortaliças, borra de café, e componentes provenientes da madeira, como papel. Contudo, deve-se evitar óleos, gorduras, alimentos salgados, resíduos animais e excesso de cascas de cítricas. “É possível fazer com as folhas das árvores que caem no jardim no outono, desde que observados os passos para montagem da composteira e suas variáveis do processo”, explica. É importante saber, por exemplo, que resíduos secos devem cobrir os resíduos úmidos. Esses cuidados farão a diferença na qualidade da decomposição. 

As composteiras geram um composto sólido, conhecido como húmus, que serve como adubo orgânico e substrato de desenvolvimento. “O composto líquido é um excelente adubo de superfície e pode ser diluído e aplicado sobre as folhas, diretamente na terra, ou junto com a água de rega”, finaliza Thiago Santos. 

 

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Por Victor Hugo Felix
Imagens: Divulgação

Aditivo de base renovável favorece reciclagem do asfalto

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Aditivo de alto desempenho permitem pavimentação sustentável com redução de consumo de energia e de emissões

 

A possibilidade de reciclar até 100% das matérias-primas na produção do asfalto sem perda de qualidade é a proposta do rejuvenescedor RheoFalt ® HP-AM, da BASF. Como primeiro rejuvenescedor orgânico do mundo baseado em resina totalmente natural, o aditivo de alto desempenho melhora as propriedades do betume desgastado e endurecido, melhorando inclusive a qualidade do asfalto reciclado (RAP).

“Com excelentes resultados em testes internos e de universidades, foi verificado que o produto nos permite atender à necessidade renovação dos pavimentos já existentes e de construção de estradas sustentáveis. O rejuvenescedor permite usar menor quantidade de novos materiais e leva a uma redução importante no consumo de energia e das emissões de gases de efeito estufa” – Camilo Alvarado, Marketing Industrial de Dispersões, Resinas e Aditivos da BASF da América do Sul.

Com o aumento da mobilidade, além da necessidade de construção de novas estradas, uma grande parte do pavimento existente necessita de renovação devido ao envelhecimento do asfalto antigo, com desgaste do ligante, comprometimento da resistência e fissuras na superfície. A reciclagem do asfalto evita também o descarte de grandes quantidades de resíduos.

 

Resina natural

Com base renovável, as matérias-primas utilizadas para produzir o RheoFalt ® HP-AM têm origem no subproduto agroindustrial da castanha de caju (LCC), que não está em conflito com áreas agrícolas ou com florestas naturais/tropicais. Feito 100% em resina polimérica, não contém solventes e usa energia renovável em sua produção. Devido à natureza de base biológica, as emissões de CO2 são reduzidas pela metade, uma das maiores reduções conhecidas nas indústrias pesadas.

O betume envelhecido do pavimento pode então ser utilizado na reciclagem do asfalto adicionando uma pequena quantidade de agente rejuvenescedor às misturas. Na Europa, o uso do asfalto reciclado (RAP) nas camadas inferior e intermediária está sendo ampliado para uma média de 80% com possibilidade de reciclagem de até 100%. Com RheoFalt ® HP-AM as misturas asfálticas têm uma melhor taxa de penetração, redução da rigidez da mistura e aumento da resistência.

Recentemente, a BASF levou estas e outras soluções ao XXII Congresso Ibero Latino-Americano de Asfalto, evento internacional voltado para a construção de estradas e tecnologias de asfalto, que aconteceu este ano em Granada, na Espanha. O coordenador do laboratório de aplicações da BASF, Luis Borrero e a equipe da companhia realizaram quatro palestras técnicas mostrando o compromisso com a criação de soluções sustentáveis, duráveis, seguras e eficientes para a indústria da construção e asfalto na América do Sul. As apresentações abordaram o impacto do cimento para estabilizar os solos, os benefícios do uso da emulsão trackless bondcoat, a melhoria da segurança viária com slurry seal colorido e a implementação de rejuvenescedores para otimizar o desempenho do asfalto reciclado (RAP).

Em outubro, a equipe também vai marcar presença no 7º Paving Expo evento de infraestrutura viária e rodoviária do Brasil e do Congresso de Infraestrutura e Construção, a Paving Conference, que vai promover debates de alta qualidade com especialistas do setor em São Paulo. A BASF apresentará o portfólio para asfalto durante o congresso no dia 22 de outubro das 13h às 16h. A BASF tem trabalhado em soluções novas e sustentáveis ​​para misturas asfálticas na plataforma central Asphalt Performance e mantém dois laboratórios em Ludwigshafen e Trostberg destinados ao desenvolvimento de novos aditivos de alto desempenho para construção de estradas.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: Maquina e Basf
Imagens: Divulgação

Curso ABD: Como se tornar um Retail Design

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Curso oferecido pela ABD propõe mergulho completo nos bastidores de um projeto, orientando cada passo desde a negociação inicial até a consolidação do case

 

A ABD, Associação Brasileira de Designers de Interiores que conta com cerca de 15.000 Designers de Interiores associados, está promovendo o curso “Como se tornar um Retail Design”, ministrado por Tatiane Romero, diretora fundadora do Escritório Romerolab Design de Varejo, membro do Conselho Deliberativo da ABD, membro do Programa Mulher ABD no CREA/SP e associada RDI (Retail Design Institute Brasil).

O curso, que ocorrerá nos dias 21, 22 e 23/05/2024 de forma online, pretende abranger desde a disciplinas essenciais até as diferentes áreas de atuação e serviços oferecidos, orientando o profissional à explorar as oportunidades de mercado, opções de carreira e até mesmo iniciativas empreendedoras.

“Ser da Associação Brasileira de Designers de Interiores é ter a credibilidade de integrar um movimento que desenvolve o nosso mercado em toda a América Latina. Estamos a mais de 40 anos lutando e fazemos a diferença em pontos estratégicos em todo o Brasil. Nosso objetivo é dar cada vez mais conhecimento, força no mercado e diferenciais competitivos para todos” – ABD

 

Conteúdo programático

21/05/2024 – Aula 1 – 19h às 21h (horário de Brasília)

Conhecendo a profissão: disciplinas, atuação e serviços.

22/05/2024 – Aula 2 – 19h às 21h (horário de Brasília)

Como se tornar um Retail Designer: mercado, oportunidades de carreira e negócios.

23/05/2024 – Aula 3 – 19h às 21h (horário de Brasília)

Bastidores passo a passo de um projeto completo, da negociação ao case.

Investimento
Associado: R$ 300,00
Não Associado: R$ 600,00

Mais informações: Curso online: Como se tornar um Retail Designer – ABD

 

INSCREVA-SE AQUI

 

 

 

Tecno lança o primeiro cooktop a indução com coifa retrátil do mundo

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Reconhecida por sua exclusividade e qualidade, a Tecno recebeu o prêmio “Red Dot de design” por proporcionar excelente experiência culinária através do design da coifa retrátil.

 

O Cooktop a indução com coifa retrátil integrada, lançamento mundial e exclusivo da Tecno, representa uma combinação diferenciada e inovadora. Este é o primeiro cooktop a apresentar uma coifa com altura regulável de acordo com a altura da panela, oferecendo praticidade dupla, alta potência de sucção e todos os benefícios associados aos cooktops da marca. 

Esta potente novidade combina duas peças essenciais para qualquer cozinha: o cooktop vitrocerâmico a indução, que dispõe de 4 zonas de aquecimento e 9 níveis de controle de temperatura, e a  função Bridge que aciona simultaneamente duas zonas de aquecimento ampliando a área de preparo, ideal para panelas maiores ou chapas para grelhados. A coifa retrátil integrada possui altura ajustável de até 20,5 cm, adaptando-se ao tamanho das panelas e garantindo uma eficiente remoção de gorduras, juntamente com alta potência de sucção para eliminar odores durante o preparo dos alimentos. 

 

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A integração dessas duas soluções é completa: o sistema de acionamento simultâneo permite que a coifa se eleve ao ligar uma zona de preparo, ajustando automaticamente a velocidade de sucção conforme a potência de indução selecionada para cozinhar. Este lançamento versátil e prático é também uma solução ideal para cozinhas integradas, proporcionando uma harmonização refinada entre a área de preparo e os demais ambientes e com baixo nível de ruído. 

Reconhecida por sua exclusividade e qualidade, a Tecno recebeu o prêmio “Red Dot de design” por proporcionar uma excelente experiência culinária através do design da coifa retrátil. Atualmente, a marca é referência em eletrodomésticos importados premium e lançamentos inovadores que atendem às necessidades dos entusiastas da gastronomia.

 

 

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Jayme Bernardo apresenta coleção inédita

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Modalle lança DOLCE FAR NIENTE em sua primeira colaboração com o selo DIEEDRO, por Jayme Bernardo

 

Durante a 62ª edição do Salone del Mobile.Milano, entre 16 e 21 de abril nos pavilhões de Rho, em Milão, a premiada grife de mobiliário e acessórios outdoor apresenta a Coleção Dolce Far Niente DIEEDRO por Jayme Bernardo. Está é a primeira colaboração DIEEDRO por Jayme Bernardo + Modalle. A nova linha, a ser lançada em Milão, integrará “Alma”, a Coleção 2024 da Modalle Móveis, que também será apresentada durante o evento italiano que é considerado a grande referência mundial em design e tendências para o viver e o morar. Dolce Far Niente, na leitura do próprio selo DIEEDRO, a marca de móveis autorais do arquiteto Jayme Bernardo, foi concebida em plena sintonia com o tema da Coleção 2024 – Alma da Modalle.

 

COLEÇÃO DOLCE FAR NIENTE

A expressão italiana “Il Dolce far Niente”, cujo significado remete à doce indolência ou ao doce prazer de fazer nada, nunca foi tão necessária. Dolce far niente é dar uma pausa na vida corrida e fazer nada – ou quase nada.

“Nossa Coleção nasce para ser um pretexto a mais para uma pausa, um espaço para realmente não fazer nada, viver o momento, enxergar beleza na simplicidade, entender que tão necessário quanto fazer tudo é dar-se ao descanso. Tudo bem não fazer nada hoje. Faça uma pausa, tire o dia para fazer algo que te dá prazer, sem culpa. Existe uma diferença entre ser improdutivo, procrastinar e apreciar os bons momentos da vida”, explica Jayme Bernardo sobre o conceito da Coleção.

A Coleção Dolce Far Niente DIEEDRO por Jayme Bernardo para Modalle é composta por um sistema modular de sofás outdoor, que se encaixam perfeitamente também em projetos indoor. Com estilo minimalista, a Coleção tem estrutura em alumínio e encosto trançado em corda náutica chata de 6mm, assento tapeçado fixo e tapeçaria de encosto removível.

 

 

Dolce Far Niente Modular System + Stella Coffee Table Design DIEEDRO by Jayme Bernardo Modalle Móveis Alma Collection Ph Erico Hiller () Easy Resize com

 

MESA DE CENTRO STELLA

A Mesa de Centro Stella é a personificação do requinte e do design inovador. Inspirada na beleza celestial, seu formato quase estrelado cria uma atmosfera de elegância e modernidade.

Com base em madeira teca e tampo em vidro 15mm, é perfeita para áreas externas, Stella é mais que uma mesa: é um convite ao dolce far niente, a arte de desfrutar a doçura de não fazer nada. Sua estrutura robusta e seu design sofisticado proporcionam o cenário ideal para momentos relaxantes e memoráveis ao ar livre, refletindo a essência de uma coleção que celebra a tranquilidade e a beleza da vida.

Dolce Far Niente Modular System + Stella Coffee Table Design DIEEDRO by Jayme Bernardo Modalle Móveis Alma Collection Ph Erico Hiller Easy Resize com

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Imagens: Divulgação

Feito sob medida

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Projeto que transforma residência em Santo Amaro, São Paulo, une elegância e funcionalidade

 

O escritório de arquitetura Estúdio Maré, liderado pela arquiteta Lívia Leite e sua equipe multifacetada,  assina mais uma transformação residencial. Desta vez, o foco recai sobre um apartamento em Santo Amaro, São Paulo, resultando em uma reforma completa que elevou uma moradia a novos patamares de sofisticação e praticidade.

Com uma área de 110m², o antigo apartamento foi reformulado para atender às necessidades de um casal de novos moradores. O ponto de partida ousado foi a ampliação da sala, estratégia que envolveu o reposicionamento do lavabo e a abertura da parede para a cozinha. O resultado imediato foi a criação de ambientes mais iluminados e espaçosos, proporcionando uma atmosfera convidativa e acolhedora.

 

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Um diferencial marcante desse projeto é a total personalização da marcenaria e marmoraria, desenhada minuciosamente pelo Estúdio Maré. Cada detalhe foi pensado para atender às necessidades específicas do espaço, resultando em soluções sob medida que agregam valor estético e funcional à residência.

A sala, agora generosamente ampla, revela-se como o epicentro da convivência: um sofá ilha inteligentemente posicionado delimita dois ambientes distintos, promovendo uma fluidez entre a área de estar e a de TV. A proximidade com a cozinha permite que a sala de jantar – estrategicamente posicionada junto à ilha com banquetas, sirva não apenas para refeições diárias, mas também para receber grupos maiores em eventos especiais.

 

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A paleta de cores foi cuidadosamente trabalhada, com destaque pontual para elementos como o frontão da cozinha, alguns móveis e revestimentos. O mobiliário maior, por sua vez, foi escolhido com tons neutros e atemporais, conferindo uma elegância rigorosa ao ambiente.

A restauração do piso de madeira antigo da sala preserva as desvantagens do espaço, enquanto nos quartos, um novo piso vinílico, no mesmo tom da madeira, adiciona uma camada moderna e aconchegante.

 

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Os banheiros, especialmente os compartilhados pelos dois quartos menores e o da suíte, passaram por uma completa revitalização nos acabamentos, proporcionando uma visão luxuosa e funcional. A suíte do casal, além de abrigar móveis de guarda-roupas, foi inteligentemente projetada para incluir um espaço dedicado ao trabalho, unindo praticidade e conforto.

 

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Imagens: Monica Assan

Qualidades INTRÍNSECAS

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Unindo transparência, durabilidade e repleto de novas tecnologias, o vidro assegura protagonismo no cenário arquitetônico atual

 

Pontuado como um dos grandes curingas da nova arquitetura e presente em casas icônicas como a Glass House de Philip Johnson e a Casa de Vidro de Lina Bo Bardi, referências para projetos até hoje, o vidro é um ótimo representante da modernidade. A amplitude e a atemporalidade do material são algumas características que enfatizam seu uso na construção civil e na arquitetura, podendo ser aplicado em ambientes internos e externos, ora unindo visualmente os espaços, ora garantindo certa privacidade desejada.

Se olharmos ao nosso redor, é fácil constatarmos que o produto vem transformando o horizonte das cidades brasileiras e se tornando um componente essencial para os projetos arquitetônicos, especialmente, quando o objetivo é agregar elegância, desempenho térmico, segurança e conforto. Além disso, a transparência corrobora para a iluminação natural e a valorização do décor, que ganha muito mais sensorialidade.

Não podemos deixar de destacar que tamanha variedade de aplicação é fruto da rápida evolução no setor vidreiro, que vem desenvolvendo tecnologias para transformar o vidro comum em um material ainda mais resistente e com características específicas que garantem maior conforto térmico e controle da luminosidade, o que se traduz em temperaturas agradáveis, integração com o ambiente externo e maior sensação de amplitude dos espaços, auxiliando ainda na redução do consumo de energia elétrica e no combate ao desgaste e desbotamento de móveis e estofados.

Em termos de performance, a Guardian Glass está na vanguarda do desenvolvimento de produtos inovadores. “Contamos com o apoio do nosso centro de tecnologia e ciência, o Guardian Glass Science & Technology Center, que atua continuamente para criar produtos e soluções usando a tecnologia mais avançada. Um exemplo é o ClimaGuard SunLight, um vidro que associa a estética neutra do vidro comum ao desempenho energético e bloqueia duas vezes mais calor do que um vidro comum, com baixo índice de reflexão”, comenta Arthur Lacerda Souza, gerente de Inteligência de Mercado da Guardian Glass.

 

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O ClimaGuard SunLight é um vidro uniforme, de alta durabilidade que por um processo de fabricação exclusivo Guardian oferece uma combinação de benefícios como transparência, proteção contra os raios UV e calor solar. Além do conforto térmico, o vidro contribui para reduzir o consumo de energia elétrica e criar um ambiente agradável / Fotografia: Divulgação

 

Recentemente, a marca junta-se à Garantia Solar, empresa especializada em sistemas de integração de energia solar na arquitetura, para oferecer a primeira solução nacional de Integração Fotovoltaica em Edificações (BIPV, sigla para Building Integrated PhotoVoltaics), sistema que integra os elementos de geração de energia solar ao próprio design arquitetônico, em vez de adicionar módulos solares convencionais a um edifício apenas após a sua conclusão. Assim, diferentes partes da envoltória do edifício passam a gerar energia, como fachadas, coberturas, clarabóias e brises. Segundo Fábio Reis, gerente de Desenvolvimento de Produtos da Guardian Glass, “o sistema BIPV ganha cada vez mais relevância à medida que a conscientização da eficiência energética aumenta. Ele oferece uma abordagem inovadora para a geração de energia solar, combinando funcionalidade com design arquitetônico”, pontua.

Para a arquiteta Clarissa Zomer, diretora de Projetos Arquitetônicos da BIPV Garantia Solar, não faz mais sentido projetar novas edificaçõres ou reformar fachadas sem considerar a integração da energia solar. “Com as possibilidades que a tecnologia fotovoltaica oferece, o arquiteto poderá manter a estética da obra, agregando benefícios de eficiência e alto desempenho energético, além de usufruir da substituição de materiais passivos por materiais ativos”, explica.

A solução pretende dar resposta a uma demanda adormecida na arquitetura, disponibilizando soluções BIPV que os clientes valorizam mais do que as alternativas. “Percebemos a necessidade e a carência de realmente ter uma empresa que pudesse ir do projeto à instalação final de um sistema BIPV e disponibilizamos agora um produto nobre para o mercado nacional, acessível, rentável e com retorno do investimento num curto espaço de tempo”, explica Eduardo Lopes, diretor de ESG da Garantia Solar.

 

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O sistema BIPV inte¬gra os elementos de geração de energia solar ao próprio design arquitetônico, em vez de adicionar módulos solares convencionais a um edifício apenas após a sua conclusão / Fotografia: Divulgação

 

Já no design de interiores, o vidro oferece divisórias para ambientes e várias outras funcionalidades. Delimitar espaços sem criar barreiras visuais como as paredes é uma potência que vem sendo explorada nos projetos residenciais. Cada vez mais, grandes acessos em vidro são muito bem-vindos, especialmente em quartos e salas com vista ou acesso para jardins e espaços externos. “As esquadrias minimalistas permitem superfícies ainda maiores de vidro, com um mínimo ruído visual”, comenta a arquiteta Patricia Penna. Segundo ela, as instalações precisam, impreterivelmente, ser realizadas por mão de obra especializada e acompanhando as orientações especificadas pelo fabricante. A delimitação de cômodos pelosvidros é outra perspectiva que também merece ser apreciada; “Com isso conquistamos uma integração convidativa, apesar da divisória”, explica Patrícia.

 

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Com a integração entre o interno e externo, o living e a cozinha gourmet invadem o pátio da piscina e o jardim, sendo este último o grande pano de fundo deste projeto assinado por Patrícia Penna. A tecnologia se faz presente no projeto, que conta com filtro UV nos vidros, protegendo assim os ambientes internos do contato direto com a luz do sol / Fotografia: Leandro Moraes

 

Atendendo a demanda cada vez mais exigentes dos profissionais do setor, a Blindex® se destaca no quesito segurança. “Um grande destaque quando falamos em tecnologia e segurança é o Blindex® + Segurança que tem a película de segurança, item essencial para evitar acidentes. Caso ocorra algo e o vidro quebre, a película retém os cacos no mesmo lugar, evitando que o usuário se machuque e reduzindo completamente o risco de ferimentos mais graves. O principal diferencial é que o vidro sai de fábrica com a película protetora, ou seja, o vidro sai do processo de têmpera e já recebe a película”, esclarece Glória Cardoso, gerente Geral de Vidros para Arquitetura da Blindex® e da Pilkington. Ela explica que a película sai instalada de fábrica, após passar por um processo automatizado e o vidro temperado que já é cinco vezes mais resistente do que o comum fica ainda mais seguro. “A diversidade do nosso portfólio de produtos e a versatilidade do vidro viabilizam grandes projetos arquitetônicos e possibilitam que a criatividade e o conhecimento dos arquitetos sejam transformados em realidade”, finaliza Glória.

 

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O Box Chromus, além de ser composto pelo vidro original Blindex ® , possui um kit com acabamento diferenciado, roldanas aparentes e um perfil superior que as protegem e aumenta a segurança do sistema. O modelo conta com regulagem para ajustes de altura e prumo, variedade nas opções de tamanho dos vãos, 4 sistemas de trava de segurança que evita a quebra do vidro e pode ser instalado na versão de 2, 3 ou 4 folhas, frontal ou de canto. Disponível em diversas cores no acabamento. Na imagem, projeto da arquiteta Débora Toledo / Fotografia: Divulgação

 

 

 

 

 

 

 

Museu A CASA abre inscrições para 9º Prêmio Objeto Brasileiro

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Premiação destaca o melhor da cena artesanal e do design brasileiro. Vencedores participam de exposição em São Paulo!

 

Até o dia 31 de maio de 2024, o Museu A Casa do Objeto Brasileiro recebe inscrições para o 9º Prêmio Objeto Brasileiro, que tem como objetivo trazer reconhecimento a artesãos, artistas populares, designers e outros profissionais das áreas criativas. Idealizado pela economista Renata Mellão, fundadora e diretora da instituição, a ação destaca o melhor da produção artesanal e do design contemporâneo no Brasil.

“Desde 2008, nós realizamos edições bienais que têm iluminado projetos que resultam da perfeita união entre o design e o artesanato. É um movimento que mobiliza o setor artesanal, incentiva a troca de saberes e nos permite conhecer projetos inovadores e carregados de brasilidade” – Renata Mellão

Dividido nas categorias Autoral, Coletiva e Socioambiental, o Prêmio recebe inscrições de profissionais já renomados e também de jovens talentos que ganham a chance de ter notoriedade nacional por meio de uma exposição física realizada na sede do museu, em Pinheiros, na cidade de São Paulo. Além de objetos, o prêmio também avalia projetos que tenham como tema principal a geração de renda e a sustentabilidade de comunidades artesanais.

 

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Luminária Carnaúba Nequinha / Fotografia: Salvador Cordaro

 

Neste ano, serão 15 premiados nas três categorias. Para tanto, um júri técnico formado por profissionais renomados da área deve escolher os objetos vencedores e menções honrosas, a partir de critérios como qualidade estético-formal, desenvolvimento sustentável, valorização do patrimônio cultural brasileiro, impacto e geração de renda nas comunidades artesanais, entre outros. “Para o júri, nós sempre buscamos escolher tanto designers, que conseguem trazer uma visão do dia a dia do mercado e da indústria, quanto profissionais da academia, que nos ajudam a compreender de forma mais profunda a relevância social e econômica destes trabalhos”, completa Renata.

 

Mulheres Coralinas + Marcus Camargo º Prêmio Divulgação Easy Resize com
Mulheres Coralinas + Marcus Camargo/ Fotografia: Divulgação

 

As inscrições devem ser feitas de forma online, por meio de formulário a ser preenchido no portal www.acasa.org.br. Além de informações pessoais e dos objetos, os participantes devem disponibilizar fotos dos trabalhos. Os objetos e projetos premiados integrarão uma mostra presencial prevista para estrear em novembro de 2024, quando se dará a entrega dos prêmios. Além disso, os selecionados terão uma premiação em dinheiro.

Inscrições: CLIQUE AQUI

 

Serviço

Inscrições 9º Prêmio Objeto Brasileiro
Onde: www.acasa.org.br
Período: de 01 de abril a 31 de maio de 2024
Informações para imprensa
angelo@bacuricomunica.com  | (11) 98437-9422 (apenas imprensa)
Informações para o público
premio@acasa.org.br | (11) 3814-9711 | 94254-1179 (Whatsapp)

 

Banco Paçoca AMAT Design º Prêmio FOTO Divulgação Easy Resize com

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Banco Paçoca AMAT Design / Fotografia: Divulgação

Consciência construtiva

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Inovações em materiais à base de plantas oferece novas possibilidades para a reutilização de materiais e a descarbonização do ambiente construído

 

É empolgante notar que, em um contexto marcado por um horizonte global e ecológico desafiador, a comunidade arquitetônica mantém uma abordagem positiva ao buscar uma reavaliação do que fazemos e como fazemos arquitetura; um movimento que ganha relevância devido ao surgimento de novas gerações mais conscientes ambientalmente, como a Geração Z e Alpha.

Hoje estamos testemunhando o desenvolvimento de novas filosofias de produção, como materiais à base de plantas, que adotam práticas voltadas para favorecer o uso de recursos derivados de plantas, reduzir a dependência de processos extrativos e promover alternativas conscientes e sustentáveis em diversos aspectos da fabricação e produção de materiais na arquitetura.

 

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Pavilhão Java e Jam – I/thee / Fotografia: Breyden Anderson.

 

Uma vantagem excepcional dos materiais à base de plantas está na diversidade de oportunidades para seu desenvolvimento, refletindo a variedade vista na natureza entre várias espécies; e vale ressaltar que uma quantidade significativa da matéria-prima utilizada normalmente seria categorizada como resíduo se não fosse utilizada. Estamos então testemunhando o surgimento de materiais inovadores que contribuem para a descarbonização de nosso ambiente, aproveitando recursos pouco explorados que de outra forma poderiam ser considerados lixo. Conheça então abaixo alguns exemplos que se destacam pelo seu potencial, escalabilidade e diversas aplicações no campo da arquitetura:

 

Painéis de parede de palha

O sistema é composto por painéis com um quadro de madeira de estudo duplo e um preenchimento homogêneo de palha, representando 98% de sua estrutura e destacando-se pela ausência de colas ou produtos químicos em seu processo de produção. No geral, uma das principais vantagens desses painéis de parede de palha – desenvolvidos pela EcoCocon – está no fato de que a palha é obtida como um subproduto da agricultura, apresentando uma alternativa renovável rápida em comparação com a madeira.

Atualmente, são empregados na construção de paredes exteriores, oferecendo adaptabilidade em uma variedade de projetos, que vão desde residências unifamiliares até estruturas de vários níveis, já que esse painel oferece uma estrutura de carga com altos níveis de isolamento. A versatilidade do sistema é evidente em sua incorporação de vários formatos de painéis criados para cenários específicos, permitindo o cumprimento de diversos requisitos de design e estruturais. Enfatizando a capacidade do painel de capturar carbono atmosférico, a construção modular de palha desempenhará um papel significativo na transição para materiais que atendam às necessidades ambientais.

 

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Painéis de palha / Fotografia: Divulgação EcoCocon.

 

Concreto Biorreceptor

Se trata de um tipo de concreto com maior porosidade do que a média, criado usando 90-95% de concreto reciclado e revestido com revestimento de parede de musgo. De acordo com a Respyre, que iniciou a pesquisa sobre esse material há 18 anos, o revestimento contém nutrientes, água e esporos de musgo, que são pulverizados na superfície de concreto. Eles destacam que esse método de pulverização acelera processos que “de outra forma aconteceriam através do instinto da natureza”. Isso resulta em um material que oferece benefícios como conversão de gases de efeito estufa, promoção da biodiversidade, redução do efeito de ilha de calor e sustentabilidade.

Para alcançar escalabilidade, a equipe possui um viveiro eficiente que fornece musgo para projetos de até 37.500 m² a cada 12 semanas. Ao terceirizar a produção de concreto e colaborar com parceiros em larga escala, eles podem operar de forma rápida e eficiente, concentrando-se no cultivo de musgo. No geral, a Respyre prevê que sua pesquisa possa abrir caminho para estruturas autônomas no futuro, permitindo a integração perfeita de ambientes naturais em áreas urbanas. Essa acessibilidade contribui para um futuro sustentável, reformulando nossa percepção da construção, transformando-a em um fenômeno natural, em vez de um incômodo humano.

 

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Concreto Bioreceptor / Divulgação: Respyre.

 

Painéis de grama perene de rápido crescimento

Com base em apenas dois recursos – grama e resina livre de formaldeído – a Plantd criou uma alternativa ao painel de tiras orientadas (OSB), eliminando a “necessidade” de derrubar árvores. A base desse material está em enfrentar o aquecimento global capturando eficientemente o excesso de dióxido de carbono na atmosfera. Isso é realizado cultivando uma grama perene de crescimento rápido e aprimorando o processo de produção para convertê-lo em um painel à base de plantas adequado para revestimento de parede e coberturas de telhado.

Para a equipe e em relação à escalabilidade, “estabelecer uma nova cadeia de suprimentos agrícolas e projetar e construir equipamentos de fabricação proprietários é inerentemente desafiador”, então o foco principal está em concluir uma linha de produção 100% elétrica, modular e contínua. Conforme declarado pela Plantd e considerando a urgência da crise climática, “é crucial focar na redução das emissões de carbono incorporadas de todos os novos projetos de construção”. Assim, a solução de painéis de grama e a produção de materiais carbono negativos contribuem para a redução das emissões de carbono incorporadas no ambiente construído. Em grande escala, esses materiais carbono negativos podem transformar edifícios de um problema de aquecimento global em uma solução.

 

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Painéis de grama perene / Fotografia: Divulgação Of Plantd.

 

Embora a maioria dos materiais de construção na arquitetura estejam associados a processos que deixam uma pegada de carbono discernível, cada inovação em materiais à base de plantas oferece novas possibilidades para a reutilização de materiais e a descarbonização do ambiente construído.  No futuro, provavelmente testemunharemos a evolução e integração dessas abordagens em novas construções, dando origem a propostas de construção inovadoras e esteticamente distintas que, em vez de operar na paisagem, se misturam com ela.

 

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Fotografia: Divulgação Of Plantd.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: Archdaily / Eduardo Souza (Tradução)