Pavilhão Castelatto abre as portas propondo experiências sensoriais

DJI Easy Resize com

Espaço assinado por Mario Biselli e paisagismo de Benedito Abud abriga eventos, exposições, lançamentos e vernissages, conectando a arquitetura à moda, arte, fotografia e cultura.

 

A missão de transcender a simples exposição de revestimentos e proporcionar experiências sensoriais entre a moda, a arte, a fotografia e a cultura foi o ponto de partida para a idealização do Pavilhão Castelatto que abre as portas, em Atibaia, para se tornar um pool cultural fora da Capital.

Quando o fundador Gabriel Bertolacci, convidou o escritório Biselli Katchborian para assinar o projeto, as primeiras conversas surgiram em 2018, mas o projeto efetivamente recebeu os primeiros traços feitos à mão por Mario Biselli em meados de 2020.

Em 2023, o espaço abre as portas em Atibaia, com 1.750 metros quadrados de área construída e foi concebido nos mínimos detalhes, pensando desde a geração de energia sustentável até a personalização de elementos construtivos complexos que não foram encontrados no mercado. Biselli desenhou os brises altos que acompanhavam o pé direito de 5 metros de altura, também foram feitos pivôs que resistissem ao peso de 500 quilos, das portas volantes, além da grande preocupação com os ventos fortes da região, no qual desenvolveram sistemas de fechamento por meio de travas magnéticas.

“É um espaço que convida à exposição, que destaca os produtos e obras de arte nesse ambiente de forma integrada a natureza” – Gabriel Bertolacc, fundador.

 

FJR Easy Resize com

DJI Easy Resize com

FJR Easy Resize com

 

 

FJR HDR Easy Resize com

 

Como extensão do polo industrial totalmente conectado ao verde, o paisagismo de Benedito Abud valorizou a natureza local, onde a arquitetura foi incorporada ao meio, por meio da transparência dos vidros nas laterais, portas e áreas abertas integradas e um extenso espelho d’água da fachada ao interior do Pavilhão.

“Pensamos em como trazer a mata nativa para dentro do espaço e não queríamos cobri-la. Então, conforme a vegetação vai ficando mais próxima, ela vai ficando mais organizada. Quanto mais distante, ela vai ficando desorganizada, assim como é a própria natureza e mata ao fundo” – Benedito Abud, paisagista.

 

DJI Easy Resize com

FJR HDR Easy Resize com

FJR HDR Easy Resize com

FJR Easy Resize com

 

O Pavilhão é autossuficiente por meio de placas de geração fotovoltaicas, que abastecem em 100% a energia necessária para o funcionamento do espaço. Além disso, uma turbina eólica de eixo vertical, encomendada e personalizada na Itália, atrai os visitantes já no jardim da fachada, com seu design escultural inspirado na proporção áurea de Leonardo da Vinci, pelas medidas de altura e design das hélices, que ganha movimento por meio do vento, gerando energia aproveitada pelo local.

Dentro do Pavilhão, o design de interiores assinado por Denise Barreto traz curadoria criteriosa de peças assinadas, como os mobiliários de jaderalmeida. Em cada ambiente, sejam nas áreas internas ou externas, obras de arte de consagradas galerias pelo país foram selecionadas pelos diretores artísticos Osvaldo Costa e Renata Junqueira Azevedo, convidados a fazerem o estudo e seleção das telas, esculturas e fotografias. Segundo Costa, a ideia é sempre renovar as obras contemplando os trabalhos de diferentes galerias e artistas independentes. Além disso, o extenso portfólio dos produtos da marca foi cuidadosamente exposto por meio de instalações de 3,5m de altura, de forma fluída pelo saguão principal do Pavilhão, trazendo uma atmosfera de galeria, onde o visitante consegue contemplar as aplicações em grandes dimensões, como telas emolduradas por painéis de madeira.

 

FJR HDR Easy Resize com

FJR HDR Easy Resize com

FJR HDR Easy Resize com

FJR Easy Resize com

 

Pertencente ao Grupo Dexco, a marca oferece uma linha completa de produtos premium para revestir pisos e paredes em concreto arquitetônico, com grande variedade de formatos, cores e texturas, com as mais versáteis e inovadoras soluções para todos os ambientes e estilos. Sempre atenta às tendências de design, seus produtos promovem um visual exclusivo aos espaços e permitem a personalização dos ambientes com diferentes usos e paginações.

Castelatto
www.castelatto.com.br

 

DJI Easy Resize com

DJI Easy Resize com

 

 

 

 

 

 

Imagens: Divulgação

“Vou a Pé” – Livro mostra cidade como espaço lúdico para primeira infância

() Easy Resize com

As ilustrações de “Vou a Pé” busca explorar as cenas por outra perspectiva, ao representar a cidade a partir da altura de uma criança de 3 anos.

 

A editora Pistache Editorial irá lançar, no dia 12 de agosto, o livro “Vou a Pé”, escrito por Bianca Antunes e Luísa Amoroso. A obra retrata, a partir das caminhadas da pequena Sossô, o papel educador e lúdico do espaço público, e como a interação com a cidade pode ser inspiradora. “Vou a Pé” foi selecionado no edital do Proac 2022, e tem apoio do Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Cultura, Economia e Indústria Criativas; e da iniciativa Urban95, por meio da Fundação Bernard van Leer e do CECIP.

Acompanhada de seu cuidador, Sossô conduz os pequenos leitores para conhecer suas aventuras diárias, do caminho de casa até a escola, explorando a cidade como um grande playground. Não há brinquedos estruturados: Sossô brinca com o que a cidade lhe oferece.

“É uma celebração ao olhar curioso das crianças, mostrando que a cidade também é um lugar que ensina, inspira e cria memórias” – Bianca Antunes, coautora do livro.

 

() Easy Resize com

() Easy Resize com

 

As ilustrações de “Vou a Pé” nos levam a explorar as cenas por outra perspectiva, ao representar a cidade a partir da altura de uma criança de 3 anos. É por esse olhar que descobrimos pequenos insetos, grandes degraus, poças d’água, um pouco de fumaça e muitas pernas e bumbuns. Todo esse trajeto é pincelado pelo ritmo da cidade, mas, principalmente, pelo ritmo da criança – um tempo diferente do tempo do adulto, pois Sossô – como todas as crianças – tem o olhar sempre atento para a próxima aventura.

“A criação das cenas foi um processo cuidadoso de representar o olhar curioso da criança, mas não fantasiar por ela. As ilustrações trazem a ludicidade e abrem espaço para mais interpretações, sem colocar todas as respostas”- Luísa Amoroso, coautora e ilustradora do livro.

 

() Easy Resize com

() Easy Resize com

 

O evento de lançamento será dia 12 de agosto – Mês da Primeira Infância – contará com oficinas realizadas pelas arquitetas do coletivo CoCriança, organização que promove processos participativos de intervenção urbana com ênfase nas infâncias. As oficinas irão instigar a descoberta de texturas de elementos naturais e a conexão com a natureza urbana, incluindo a construção de uma maquete com os materiais descobertos na praça Rotary, onde a biblioteca está situada.

A editora irá contribuir para as discussões sobre o tema com mais dois outros eventos: um debate, no dia 21 de agosto, às 19h, sobre Primeira Infância e Espaços Públicos no IAB (Instituto de Arquitetos do Brasil); e uma roda de conversa com Luísa Amoroso, tendo como pauta Ilustrações em Livros Infantis, com data e local a definir.

Este é o terceiro lançamento infantil da Pistache Editorial, seguindo os livros “Invenções para morar” e “Cidades para Brincar”, da série Casacadabra. A editora também coeditou o livro “Cidade, Gênero e Infância”, vencedor do Prêmio IAB-SP (2022), com a Romano Guerra Editora. A Pistache Editorial é uma editora independente que tem como objetivo levar o conhecimento arquitetônico a um público mais amplo. Difundem tanto a técnica quanto os aspectos sociais da arquitetura, incentivando pessoas de todas as idades a desenvolver um olhar crítico sobre a construção da cidade e seus espaços. Sua atuação inclui a publicação de livros infantis sobre arquitetura e urbanismo, bem como a edição de obras e publicações para projetos específicos.

 

vou a pe capa x Easy Resize com

Convite LAYOUT online Easy Resize com

 

Sobre as autoras

Bianca Antunes

Vai a pé observando as pessoas, ouvindo conversas e procurando cheiro de pão fresquinho. Formou-se jornalista pela Escola de Comunicações e Artes da USP e abraçou sua paixão pelas cidades no mestrado em desenvolvimento urbano e cooperação internacional (TU Darmstadt e UIC Barcelona). É cofundadora da Pistache Editorial e do projeto Casacadabra, onde une crianças e cidades escrevendo e produzindo livros e jogos. Também trabalha com o CECIP na iniciativa Urban95, apoiando municípios brasileiros a desenvolver projetos e políticas públicas para a primeira infância.

Luísa Amoroso

Vai a pé contemplando os acontecimentos nas calçadas, olhando as pessoas e procurando barulhinhos da natureza, muitas vezes acompanhando sua filha Sofia, que inspirou este livro. Formou-se em arquitetura e urbanismo pela FAU-USP e logo enveredou para as áreas de ilustração e design. Seu interesse pelas cidades reflete-se em seu trabalho e em seu dia a dia – e aumentou com a chegada da Sofia, que trouxe outro ritmo e novas curiosidades para a observação do que acontece pelas ruas. Já ilustrou paredes, tecidos e muitos livros, em especial para o público infantil.

 

Serviço
Lançamento do livro “Vou a Pé”
Data: 12/08/2023
Horário: 10h às 13h
Oficinas: 11h às 13h
Local: Biblioteca Infantil Monteiro Lobato – Rua General Jardim, 485 – Vila Buarque

Autoras: Bianca Antunes e Luísa Amoroso
Ilustrações: Luísa Amoroso
Editora: Pistache Editorial
Conteúdo: 52 páginas

Site: www.pistacheeditorial.com.br
Instagram: @casacadabra_br

 

 

 

 

 

 

Fonte: Pistache Editorial
Imagens: Luísa Amoroso/Divulgação

 

1ª SEMANA DE ARTE CONTEMPORÂNEA de Ouro Preto

Imagens SITE T Easy Resize com

Com o objetivo de fomentar as expressões artísticas contemporâneas e promover a identidade cultural de Ouro Preto, Instituto de Arte Contemporânea realiza evento entre os dias 11 e 20 de agosto.

 

IA – Instituto de Arte Contemporânea de Ouro Preto realiza a primeira edição da Semana de Arte Contemporânea de Ouro Preto. Com o patrocínio do Instituto Cultural Vale, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, o evento ocorrere entre os dias 11 e 20 de agosto de 2023, com várias ativações em diferentes localidades do centro histórico e nos arredores da cidade de Ouro Preto, em Minas Gerais.

Com o objetivo de fomentar as expressões artísticas contemporâneas e promover a identidade cultural de Ouro Preto, o IA – Instituto de Arte Contemporânea de Ouro, plataforma colaborativa de conjugação e difusão de saberes criativos, promove a 1ª Semana de Arte Contemporânea de Ouro Preto, um panorama artístico e cultural contemporâneo das comunidades do entorno da região de Ouro Preto, em apoio e incentivo ao turismo, à economia criativa e circular da região e à formação educacional e coletiva nacional.

Inaugurada ontem, dia 11 de agosto, data que celebra o 79º aniversário do Museu da Inconfidência, a 1ª Semana de Arte Contemporânea de Ouro Preto proporciona a democratização e o livre acesso aos bens artísticos e culturais da cidade por meio de uma abordagem revolucionária na utilização dos equipamentos históricos. Em um movimento de reinterpretação do patrimônio cultural da cidade, o IA ocupará os espaços históricos com os 30 artistas que passaram pela residência do Instituto, que está em sua 6ª edição, dois artistas locais sobre os quais o Instituto desenvolve pesquisa de vida e obra, um artista ligado à arte sonora e tecnologia, além de 4 shows musicais e um seminário com rodas de conversas e palestras temáticas.

 

ª Semana de Arte Contemporânea de Ouro Preto Advânio Lessa e Emiliana Marquetti IA

image

 

De forma inclusiva e gratuita, a iniciativa oferece uma programação diversificada com artistas locais e convidados, proporciona novas perspectivas e experiências enriquecedoras, com diferentes formas de interação e contemplação artística. As vivências com a arte contemporânea e as ações pedagógicas pretendem ampliar o diálogo reflexivo entre o passado, representado pelo barroco, e o presente artístico e contemporâneo.

Em uma abordagem interdisciplinar, a Semana de Arte explorar as expressões artísticas endêmicas, sob as complexidades do pensamento decolonial, como crítica na desconstrução de estereótipos, na valorização da diversidade étnico-racial, na luta contra o racismo estrutural e no fomento à produção cultural e intelectual de pessoas e comunidades historicamente excluídas.

 

ª Semana de Arte Contemporânea de Ouro Preto IA

image ()

 

Decisivamente, Ouro Preto desempenha um papel fundamental na compreensão da diáspora africana e da gênese da nacionalidade brasileira. A cidade representa um ponto de convergência histórica, cultural e social, onde diferentes influências se entrelaçam para moldar a identidade nacional. A preservação desse legado e a valorização da diversidade cultural são essenciais para compreendermos a história e a formação do Brasil como nação.

Ao longo de sua história, a cidade de Ouro Preto se consagrou pela grandiosidade do Barroco, com o protagonismo e maestria do artista Aleijadinho, e na valorização da cultura popular do Modernismo. Ouro Preto foi berço de uma intensa atividade artística e intelectual durante o período modernista.

Tanto o Barroco quanto o Modernismo foram caracterizados por uma busca por novas formas de expressão e inovação artística. O Barroco introduziu elementos como o uso dramático de luz e sombra, perspectivas complexas e formas escultóricas ornamentadas. O Modernismo, por sua vez, trouxe técnicas inovadoras, como o cubismo, o futurismo e o expressionismo, que desafiaram as convenções artísticas vigentes. Ambos os movimentos enfatizaram a importância da individualidade e da expressão pessoal na arte. O Barroco permitiu que os artistas mostrassem sua criatividade e emoção através de elementos ornamentais e dramáticos, enquanto o Modernismo valorizava a originalidade e a subjetividade na expressão artística.

 

image ()

image

 

Neste cenário excepcional de legado cultural brasileiro, a 1ª Semana de Arte Contemporânea de Ouro Preto tensiona o lugar comum e assegura uma oportunidade para que os artistas e os visitantes possam interagir com o contexto histórico e cultural da cidade, que se tornará um testemunho vivo da diversidade e da evolução da expressão artística no Brasil.

Para maior engajamento e visibilidade, o evento segue com exposições, coletivas e individuais, após o encerramento oficial, no dia 20 de agosto, até o dia 16 de outubro, possibilitando uma imersão mais profunda e duradoura para a apreciação, compreensão e valorização da arte contemporânea na cultura local de Ouro Preto.

 

ª Semana de Arte Contemporânea de Ouro Preto IA

ª Semana de Arte Contemporânea de Ouro Preto IA

 

PROGRAMAÇÃO ARTÍSTICA E CULTURAL

Com a missão de valorizar a produção artística local, são realizadas ações relacionadas aos Programas de Pesquisa em Artes e Tecnologia do IA – Instituto de Arte Contemporânea de Ouro Preto. As atividades ocorrerão em ambientes fechados, ao ar livre e virtualmente, sempre com entrada franca e classificação livre. As exposições seguem abertas por 2 meses.

DESTAQUES DA PROGRAMAÇÃO

11/08 | EXPOSIÇÃO COLETIVA | “ O CORPO INVISÍVEL DA MEMÓRIA

Exposição coletiva com 30 artistas residentes do IA, que está em sua 6ª edição, 20 desses artistas são de Minas Gerais, sendo 10 da cidade de Ouro Preto e região.

11/08 | EXPOSIÇÃO INDIVIDUAL | EMILIANA MARQUETTI

“ANO QUE VEM BRILHAREI”

11/08 | MOSTRA INDIVIDUAL | SITE SPECIFIC | ADVÂNIO LESSA

“SE QUISER SABER DO FIM, PRESTE ATENÇÃO NO COMEÇO”

 

APRESENTAÇÕES MUSICAIS

11/08 e 12/08 | Set Musical | Dj Jahi Amani

12/08 | Show Musical | Atlântica Banda

12/08 | Pocket Show Autoral | “Sofia Só: Ao Cubo!”

12/08 | Show Musical  | Craca E Dani Nega

12/08 | INSTALAÇÃO OUVIR | CRACA BEAT

 

AÇÕES PERFORMÁTICAS

12/08 | 14/08 a 16/08 | “Faca” | Beatriz Toledo

12/08 | “Literaturapradançar” | Henrique Rocha E Julliano Mendes

13/08  | “Eu, O Fantasma Que Vos Fala” | Abiniel Nascimento

19/08 | Sublimar_4” | Lü Coelho E Sofia Só

 

LANÇAMENTO DE LIVROS

12/08 | Frans Krajcberg (1921-2017) “[…] Ao Acordar, A Natureza Estava Preta E Branca.”

Em Diálogo Com O Fotógrafo Luiz Garrido, Edições Pinakotheke

17/08 |  “O Negro Visto Por Ele Mesmo” De Beatriz Nascimento | Editora Ubu

19/08 | “Corpos Creep” Por Christine Greiner

14/08 a 16/08 | AÇÕES PÚBLICAS COMUNITÁRIAS

Mostra | Ana Fátima Carvalho | “Estandarte”

Oficina | Jorge Lopes | “Presenças”

Oficina | Bárbara Bija | “Um Plano Infalível”

Ação | Lygia Peçanha | “Museu Das Confidências”

 

ENCONTROS COM A ARTE CONTEMPORÂNEA

17/08 | Mesa 1 | “Reencenar O Mistério”

18/02 | Mesa 2 | “Memória, Arte Contemporânea E Patrimônio”

19/08 | Mesa 3 | “Fabulações E Processos Decoloniais Na Arte Contemporânea”

 

OFICINAS EDUCATIVAS

Oficinas com intervenções dos artistas residentes | Ação educativa desenvolvida pela educadora Fabíola Rodrigues

10 ações em escolas públicas: 5 no distrito de Antônio Pereira e 5 na cidade de Ouro Preto

 

PROGRAMAÇÃO COMPLETA
https://ia.art.br/semana-de-arte-contemporanea-edicao1-2023-programacao/

 

image ()

 

 

SERVIÇOS

IA – INSTITUTO DE ARTE CONTEMPORÂNEA DE OURO PRETO REALIZA A 1ª SEMANA DE ARTE CONTEMPORÂNEA DE OURO PRETO

11 A 20 DE AGOSTO DE 2023 | OURO PRETO | MG

ENTRADA FRANCA

  • Ações Artísticas Comunitárias | Locais: Alto das Dores, Distrito de      Antonio Pereira e Praça Tiradentes;
  • Mostra Coletiva | Local: Museu da Inconfidência;
  • Mostras Individuais | Local:  Sala Athaíde no Anexo do Museu da Inconfidência e Adro da Igreja de Nossa Senhora do Carmo;
  • Programa IA de Arte e Tecnologia | Local: Galeria Nello Nuno na FAOP – Fundação de Arte de Ouro Preto;
  • Seminários, Debates, Palestras | Local: Auditório do Museu da Inconfidência;
  • Atrações Musicais e Performances | Local: Adro da igreja de Nossa Senhora das Dores;
  • Lançamentos de livros | Local: sala IA – FAOP – Fundação de Arte de Ouro Preto.

 

image ()

Roda de conversa discute influências indígenas no design contemporâneo

Mesa Beiju Yankatu Divulgação () () Easy Resize com

Evento no Museu A CASA reúne designers que incorporam saberes e técnicas do Xingu em suas criações.

 

No dia 12 de agosto, sábado, às 11h, o Museu A Casa do Objeto Brasileiro promove o Papo de Casa, evento mensal que ressalta a produção artesanal e o design brasleiro. A ideia é apresentar e discutir projetos que têm resultado de experiências que olham para a arte e para a produção indígena como elementos fundamentais na formação do design contemporâneo brasileiro.

Com mediação da jornalista Regina Galvão, os designers Maria Fernanda Paes de Barros, Nadezhda Mendes da Rocha e Rodrigo Silveira se reúnem para compartilhar suas experiências recentes com comunidades do Xingu, no sul da floresta amazônica, no Mato Grosso. “Quando nós olhamos para o cotidiano indígena brasileiro e seus objetos, fica claro que, para além da função, a estética é uma preocupação nas suas produções. Os bancos, as panelas, as redes, os trançados e outros elementos básicos comprovam que a estética é um dos elementos fundadores da cultura brasileira muito antes do processo de colonização”, revela Maria Fernanda, que é fundadora da Yankatu e tem parcerias com indígenas Mehinaku e Pataxós.

 

Maria Fernanda Paes de Barros Divulgação Easy Resize com

Mesa Beiju Yankatu Divulgação () () Easy Resize com
Mesa Beiju. Maria Fernanda Paes de Barros têm representado o Brasil em importantes eventos internacionais como a Bienal de Design de Tel Aviv.

 

Filha caçula de Paulo Mendes da Rocha (1928-2021), Nadezhda realizou um antigo sonho de seu pai ao “vestir” a emblemática cadeira Paulistano, projetada pelo renomado arquiteto em 1957, com capas de tecido de fibra natural, feitas por indígenas. A ideia original de Paulo era estabelecer relações com os povos originários, enaltecendo sua cultura. O desejo passou a ser concretizado quando, em 2019, a designer visitou a aldeia Kamayura, no Alto Xingu. Ao conhecer o trabalho têxtil da etnia, viu a possibilidade de fazer as capas com os artesãos. No projeto, que durou quatro anos, os revestimentos foram concluídos em um processo coletivo.

 

Naná Mendes da Rocha Easy Resize com
Naná Mendes da Rocha reeditou a cadeira paulistano, ícone do design brasileiro, criado por seu pai.

Cadeira Paulisano Xingu laranja () Easy Resize com

Cadeira Paulisano Xingu azul () Easy Resize com

 

Rodrigo Silveira também deve apresentar como o design contemporâneo pode inovar com base nos saberes indígenas. No Projeto Soma, ele e artesãos da etnia Mehinaku, moradores das aldeias Kaupüna e Utawana, no Alto Xingu, desenvolveram na oficina do designer e marceneiro, na Barra Funda, em São Paulo, nove bancos em formato de animais da fauna brasileira. Da pesquisa de Rodrigo, em meio a comunidades ribeirinhas e indígenas, desdobraram-se estudos sobre técnicas de trabalho de antes da colonização. Assim, nasceu a intenção de intensificar esse processo de troca: aliar a cultura de realização de bancos em formas de animais, já existente na população do Xingu, com as técnicas de marcenaria utilizadas por ele ao longo da sua carreira.

 

Rodrigo Silveira Divulgação Easy Resize com
Rodrigo Silveira participou do Projeto Soma, com banco inspirados na fauna da região amazônica.

 

banco do Projeto Soma FOTO Douglas Ferreira () Easy Resize com

 

Serviço

Papo de Casa | “A arte indígena como protagonista do design brasileiro”
Quando: Sábado, 12 de agosto de 2023, às 12h
Onde | Museu A Casa do Objeto Brasileiro – Av. Pedroso de Morais, 1216 – Pinheiros, SP
Entrada gratuita, sujeito à lotação.
Informações: (11) 3814-9711 | (11) 94254-1179 (WhatsApp)
Mais informações: www.acasa.org.br

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: Museu A Casa do Objeto Brasileiro
Imagens: Douglas Ferreira e Divulgação

Cúpula da Amazônia: pela primeira vez, economia circular é tema em declaração da América do Sul

Rf rs lpr Easy Resize com

Em meio às definições, pauta da economia circular foi citada como um dos itens a serem promovidos na área de economia para o desenvolvimento sustentável.

 

Nos últimos dias 8 e 9 de agosto aconteceu a Cúpula da Amazônia, que reúne chefes de estado dos oito países que concentram a floresta em seu território – Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela – e tem como principal pauta o desmatamento zero até 2030. O objetivo do encontro é evitar o ponto de não retorno, que poderia transformar a floresta em savana e gerar uma verdadeira catástrofe ambiental.

Em meio às definições, houve um avanço importante para a pauta da economia circular, que foi citada nos ‘Objetivos e princípios transversais para a implementação da Declaração de Belém’ como “um dos itens a serem promovidos na área de economia para o desenvolvimento sustentável”. Confira o parágrafo na íntegra:

  1. Promover a inovação de tecnologias para a sustentabilidade das cadeias produtivas da agropecuária, da pesca e da aquicultura, da silvicultura, da agrossilvicultura, da agricultura familiar e de outras áreas prioritárias, por meio do manejo integrado da floresta em pé e do uso sustentável dos recursos naturais, da geração de conhecimento, da recuperação de áreas degradadas, do fomento a práticas agrícolas sustentáveis e da agroecologia, reconhecendo os conhecimentos e as práticas da produção agrícola tradicional, outras abordagens inovadoras, sistemas de produção aquícola mais sustentáveis, a produção e o uso de energias renováveis e a promoção da economia circular para aprimorar os sistemas agroalimentares e a segurança alimentar das populações amazônicas, de acordo com as legislações nacionais e mecanismos de monitoramento existentes em seus respectivos territórios na Amazônia;

Essa é a primeira vez que o tema entra em uma declaração da América do Sul, principalmente com foco na regeneração. Isso demonstra que os governantes estão valorizando o tema e que ele está conquistando sua relevância internacional – ou seja, torna-se uma pauta cada vez mais importante a ser discutida.  De acordo com Luisa Santiago, líder da América Latina da Fundação Ellen MacArthur:

“Os países amazônicos começaram a compreender a importância de medidas de economia circular e, principalmente, numa perspectiva de regeneração da natureza. A economia circular é um modelo capaz de ajudar a natureza e as empresas a prosperarem a partir do design de produtos e modelos de negócios. A partir desta declaração da Cúpula, estamos confiantes de que a região pode liderar esta transição econômica.” – Luisa Santiago, líder da América Latina da Fundação Ellen MacArthur.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: Fundação Ellen MacArthur
Imagem: Divulgação Mercur

Reorganizando o layout

Foto Easy Resize com ()

Nova distribuição e maior integração dos espaços reformula totalmente residência com projeto original de 1960.  

 

Esta residência de 1100m², localizada no coração de um bairro nobre em São Paulo, foi construída pelos avós do atual proprietário, nos anos 60. Antes da reforma promovida pelo arquiteto Guilherme Torres, a casa possuía um estilo neoclássico e apresentava uma planta muito compartimentada. Em total sintonia com as solicitações do morador, um jovem DJ e produtor musical, dono de um estilo despojado e sofisticado, o projeto remodelou completamente a distribuição espacial dos ambientes, abrindo grandes vãos, movendo e criando novas estruturas que transformaram a casa numa obra contemporânea. 

 

Foto Easy Resize com ()

Foto Easy Resize com ()

 

Adotando uma paleta de materiais atemporais, a composição dos elementos proporcionou uma estética elegante e de beleza única aos espaços, como os mármores brasileiros brancos contrastando com uma primorosa marcenaria em ébano.  O mobiliário foi inteiramente desenhado pelo profissional, que também é designer. Os sofás são revestidos parte em tecido, parte em couro, num sistema modular que permite infinitas combinações, e a mesa de jantar, propositalmente montada com apenas uma cadeira, mantem o clima dramático da decoração. As paredes ebanizadas ocultam portas e espaços como a adega, que é separada do escritório com uma ilha de degustação e por painéis de acrílico que acomodam vinhos, uma paixão do proprietário.

 

Foto Easy Resize com ()

Foto Easy Resize com ()

V Easy Resize com

Foto Easy Resize com

 

No piso superior, uma generosa suíte de 140m² integra quarto, terraço, closet e banheiros sem divisões formais. Novamente aqui, o mobiliário foi desenvolvido especialmente para estes espaços, que se abrem para painéis metálicos pretos perfurados onde é possível observar as copas das árvores que circundam toda a construção.

​Detalhes minimalistas e paletas de materiais ricos, mas reservados, caracterizam o nosso trabalho. Buscamos priorizar uma residência com espaços amplos e integrados para torná-la contemporânea e adequada ao gosto do proprietário.” – Studio Guilherme Torres

Os painéis criam um forte efeito gráfico “pixelado”, atribuindo certo surrealismo ao projeto que propõe uma marcação forte de mobiliário e faz uso de materiais resistentes, como concreto, mármores brancos e painéis de madeira de ébano – além dos vidros, que amplificam a entrada de ventilação natural em todos os ambientes.

 

Foto Easy Resize com

Foto Easy Resize com ()

Foto Easy Resize com

 

 

 

 

 

 

 

 

Por Redação
Imagem: Denilson Machado – MCA Estudio

Descubra a importância de desenvolver habilidades de gerenciamento de projetos desde a infância

Imagens SITE Easy Resize com

Ricardo Triana, diretor-geral do Project Management Institute para a América Latina, explica quais são os benefícios de incluir essas práticas no desenvolvimento de crianças a partir dos cinco anos de idade.

 

Gerenciar projetos arquitetônicos, pequenos ou grandes, já é algo desafiador em circunstâncias normais. Quando falamos de projetos inovadores ou megaprojetos, o tamanho desse desafio aumenta exponencialmente. Algo visionário, nunca antes realizado, demanda pesquisa extensa e planejamento minucioso. Obras grandiosas, que envolvem um número enorme de pessoas e equipes, requerem excelente comunicação e organização. Se acrescentarmos em meio a isso uma pandemia, quando o trabalho passou a ser remoto em sua maior parte e a humanidade teve de aprender a viver constantemente com o medo, incertezas e sofrimentos, esse desafio parece impossível de ser realizado.

Desde então, tivemos de aprender novas formas de gerenciar projetos. Mas não foi só isso o que mudou. Para que possamos criar transformações profundas a partir de tudo o que temos vivido, precisamos começar a enxergar o trabalho de outra forma também. É necessário que sejamos mais do que bons profissionais técnicos. Temos de refletir sobre o legado que nosso trabalho deixará e tornar projetos de impacto social uma prioridade estratégica, uma forma de espalhar o bem. É isso o que podemos ver na lista dos 50 Projetos Mais Influentes de 2021, publicada anualmente pelo Project Management Institute (PMI). A partir das cinco obras de arquitetura contempladas, podemos refletir sobre como a arquitetura e o gerenciamento de projetos podem e devem ser usados como catalisadores de ações sociais e culturais que vão deixar uma herança para a sociedade.

A primeira dessas obras é a de reconstrução do complexo da mesquita Al-Nouri, em Mossul, Iraque, que existia há quase 850 anos e foi destruído em 2017 pelo grupo extremista Estado islâmico (EI). Muito mais do que construções, os prédios que compunham o complexo eram símbolos de identidade e resiliência para os iraquianos. Reconstruí-los, além do esforço técnico, a cargo de um comitê que inclui especialistas em engenharia, restauração, arquitetura, paisagismo e arqueologia, tem exigido sensibilidade e diálogo entre a UNESCO, responsável por gerenciar o projeto, e a população local, que terá na reconstrução a oportunidade de promover reconexão com a própria identidade, cultura e história.

Já a Expo 2020 Dubai, como está sendo chamada a mais recente edição das já tradicionais World Expos, reúne pela primeira vez na história do evento mais de 190 países, cada um com seu pavilhão próprio, que, somados entre si e aos pavilhões centrais do evento, resultam em mais de 200 prédios conectados por linhas próprias de transporte público e rodovias que ligam os diferentes espaços, distribuídos em uma área de 4.400 quilômetros quadrados. Um imenso desafio de gerenciamento de projetos, com o objetivo de promover um grande encontro cultural: nesses espaços, cada nação mostra o que há de mais importante em sua cultura e história, e exibe, por meio das construções dessas áreas, as últimas novidades da tecnologia e inovação, conectando passado, presente e futuro em um único evento. E, para além dessa reunião cultural onde os visitantes terão a oportunidade inédita de conhecer, em um único lugar, os destaques de cada um desses países, ao longo das 10 semanas de evento também estão sendo realizados painéis para discutir e encontrar propostas de solução e inovação para os assuntos de grande urgência para a humanidade, uma forma de deixar um patrimônio para a sociedade, mesmo após o término da Expo 2020.

Em outro continente, no projeto do Museu Edo de Arte da África Ocidental, tudo começou pela escavação, ou seja, pelo resgate da história do povo nigeriano, que ficou soterrada nas ruínas da antiga capital do Reino de Benin. Apesar de o início da obra ter como foco recuperar objetos que ajudem a contar essa história, o propósito do projeto é humanizar a arte africana e mostrar como o passado tem impacto no presente. Para conseguir isso, utiliza-se da arqueologia para resgatar elementos históricos que serão restaurados e incorporados na arquitetura do museu, criando muito mais do que um espaço, um local onde pessoas poderão conhecer e apreciar uma cultura antiga que esteve escondida durante tanto tempo.

Criar um prédio com design inovador, futurista, onde serão realizadas exposições e outros eventos com um propósito bem definido: encontrar soluções para problemas atuais como forma de desenhar o futuro – essa é a proposta do Museu do Futuro, em Dubai. Por meio das diversas inovações aplicadas no projeto e na construção, como um modelo de energia 3D que exigiu mais de 50 soluções de design sustentáveis – entre elas, arquitetura solar passiva e tecnologias de reúso de água e energia, mostra-se que o futuro começa a ser definido agora, pelas ações que todos nós decidimos pôr em prática com pensamentos que vão além do momento presente.

Por último e certamente não menos importante, gostaria de destacar o projeto Thinking Huts, de uma jovem de apenas 21 anos que tem o propósito de transformar a realidade de crianças, aumentando o acesso delas à educação. Maggie Grout pretende criar escolas de baixo custo e tempo de construção por meio da impressão 3D em concreto, algo até o momento inédito no mundo. A unidade-piloto está sendo feita em Madagascar e utilizará material local como forma de reduzir o custo e a pegada de carbono, assim como mão de obra da região, tornando o projeto socialmente sustentável também.

Entre todos os projetos mencionados acima, podemos perceber a importância da tecnologia e inovação para torná-los realidade. Segundo o relatório Global Megatrends 2022 do PMI, a disruptura digital é uma das tendências para este ano – não há quase nenhum campo de esforço que esteja livre do constante impulso da mudança tecnológica.

A transformação digital estava em curso antes do advento da pandemia da Covid-19, com muitas organizações a redefinirem os seus principais modelos de negócio para ganharem vantagem competitiva num mercado de produtos e ideias em constante mudança. Nesse período, a transformação se tornou agora uma atividade normal e necessária.

Nesse período, tivemos muitos aprendizados do ponto de vista técnico-profissional, sem dúvida. No entanto ouso dizer que os aprendizados mais importantes que tiramos são os humanos, que, espero, levaremos para sempre conosco e colocaremos em prática em todos os âmbitos da vida.

 

Sobre o PMI

O Project Management Institute (PMI) é a principal associação do mundo para os profissionais que consideram o gerenciamento de projetos, programas e portfólios a sua profissão. Por meio da defesa de direitos, colaboração, educação e pesquisa globais, o PMI trabalha para preparar mais de três milhões de profissionais em todo o mundo para a The Project Economy: a economia do futuro, em que o trabalho e as pessoas são organizados em torno de projetos, produtos, programas e fluxos de valor. Com um histórico de 50 anos, o PMI trabalha em quase todos os países do mundo para promover carreiras, melhorar o sucesso empresarial e amadurecer ainda mais a profissão de gerenciamento de projetos com padrões reconhecidos globalmente, certificações, comunidades, recursos, ferramentas, pesquisa acadêmica, publicações, cursos de desenvolvimento profissional e oportunidades de networking. Como parte da família PMI, o site interativo ProjectManagement.com® cria comunidades globais online que oferecem mais recursos, ferramentas melhores, redes maiores e perspectivas mais amplas.

Acesse www.pmi.orgwww.projectmanagement.com, www.facebook.com/PMInstitute e @PMInstitute no Twitter.

 

 

Conheça os vencedores do 1º Hackathon do Crea-SP

link () Easy Resize com

Das 16 equipes concorrentes, três foram premiadas durante o 2º Simpósio Nacional de Cidades Inteligentes que ocorreu entre os dias 4 e 5 de agosto.

 

Depois de mais de uma semana integradas, participando de treinamentos on-line e imersas no universo do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado de São Paulo (Crea-SP), as 16 equipes do primeiro desafio hackathon do Conselho se reuniram para apresentar seus projetos e concorrer ao prêmio final, o que aconteceu em Santos entre os dias 4 e 5 de agosto, durante o 2º Simpósio Nacional de Cidades Inteligentes. A iniciativa de promover um hackathon, como são chamadas as maratonas de programação a partir da análise de dados, surgiu em mais uma busca do Crea-SP por soluções inteligentes para otimizar os serviços para os profissionais da área tecnológica, com foco na Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) e na Certidão de Acervo Técnico (CAT).

As equipes estiveram presentes no evento realizado na Baixada Santista, onde, na sexta-feira (4/08), muitos dos maratonistas se conheceram pessoalmente pela primeira vez, já que a interação de times vinha sendo realizada em ambiente virtual. Os times se empenharam e trabalharam, desde o dia 27 de julho, no desenvolvimento de novos projetos e na preparação da apresentação de suas propostas para uma das etapas mais importantes, o pitch, momento que eles tiveram para convencer a banca julgadora da funcionalidade de suas ideias, o que aconteceu no sábado (5/08), durante o segundo dia da programação do Simpósio.

Os vencedores foram definidos ali mesmo. Quem levou o primeiro lugar foi a equipe 11, formada pelos desenvolvedores Emily Souza Silva e Josias Martins Caitano, e pelas engenheiras Laís Zarpelon e Stéfany Mikaelle da Silva Lima, que contou sobre a motivação de tudo: “Quando eu era estagiária, preenchia as ARTs para os engenheiros. Por isso, fico muito feliz em saber que o nosso trabalho desenvolvido vai contribuir para beneficiar a todos”, afirmou Stéfany.

A proposta levou o prêmio de R$ 5 mil e tratava da simplificação da ART com a inserção de QR Code nas obras para consulta; introdução de uma nova modalidade de pagamento chamada ART Cash, possibilitando o pagamento do documento em tempo real; otimização do preenchimento no sistema com o salvamento de dados; além de sugestões de modelos prontos tanto para ART quanto para CAT, atendendo a maior dificuldade entre os profissionais. Laís Zarpelon, que é inspetora do Crea-SP, completou: “Foi uma experiência muito boa. É uma realização ver que conseguimos cumprir até o final com o nosso projeto e levar esse prêmio para casa”.

 

link () Easy Resize com

 

Em segundo lugar, com prêmio de R$ 3 mil, ficou a equipe do engenheiro Gabriel Gomes Bifaroni, dos desenvolvedores João Rubens Belluzzo Neto e Luiz Gustavo Cavina Faria, da publicitária e designer Talita Costa Belluzzo e do marqueteiro Thiago Henrique Silva. Único engenheiro do time, Gabriel falou sobre a sua colaboração no desafio tecnológico. “Assim que fiquei sabendo do hackathon, vi que precisava participar, e foi maravilhoso me envolver e me dedicar para aprimorar uma área que eu amo, que é a engenharia”, enfatizou.

Talita também contou sobre a sua primeira participação em um hackathon. “Meu irmão, o João, que também está na equipe, já se envolveu em outros desafios. Apesar de não ser da área, topei vir junto, e foi uma experiência muito enriquecedora, por ter uma diversidade de pessoas e conhecimentos envolvidos. Superou minhas expectativas”, declarou.

 

link () Easy Resize com

 

A desenvolvedora Luciana Oliveira Pimentel e o engenheiro Marcos Camargo Lima Filho formaram a dupla do time 14, que levou o terceiro lugar na competição e a recompensa de R$ 2 mil. “Estou cursando ciências da computação e foi uma oportunidade de trazer soluções do que estou aprendendo para dentro do Conselho, do qual também faço parte. Fiquei feliz de ter participado e conquistado a terceira colocação”, afirmou o engenheiro.

 

link () Easy Resize com

 

O desenvolvedor Bruno Cunha Araújo e o engenheiro Isac Santos Andrade, da equipe 8, também receberam suas honras, com uma menção de destaque pelo trabalho desenvolvido. O presidente do Crea-SP, engenheiro Vinicius Marchese, parabenizou a participação de todas as equipes e aproveitou para ressaltar a importância da iniciativa!

“Tentar melhorar os serviços de ART e CAT no sistema é um dos nossos maiores desafios, por isso foi fundamental contar com ideias tão revolucionárias e interessantes. Graças à dedicação de todas as equipes que viraram a noite pensando em alternativas, os profissionais da área tecnológica poderão, em breve, contar com serviços ainda melhores” – engenheiro Vinicius Marchese, presidente do Crea-SP.

Instalada há 89 anos, a autarquia federal é responsável pela fiscalização, controle, orientação e aprimoramento do exercício e das atividades profissionais nas áreas da Engenharia, Agronomia e Geociências. O Crea-SP está presente nos 645 municípios do Estado, conta com cerca de 350 mil profissionais registrados e 95 mil empresas registradas.

 

link () Easy Resize com

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: Crea-SP
Imagens: Divulgação Crea-SP

 

 

 

ETEL lança edição limitada da Estante Artigas 166

DSC Easy Resize com

Desenhada pelo arquiteto Vilanova Artigas em 1983, edição limitada da peça será lançada durante a exposição ABERTO/02.

 

A ETEL, editora de design fundada por Etel Carmona, lança durante a segunda edição da ABERTO, plataforma que integra arquitetura, arte, e design, a edição limitada da Estante Artigas 166, desenhada pelo arquiteto Vilanova Artigas em 1983. A peça foi desenvolvida sob medida para a casa da sua filha Rosa Camargo Artigas e será editada pela primeira vez em parceria com o Instituto Virgínia e Vilanova Artigas – fundado em 2020 e dedicado à memória do arquiteto e de sua companheira.

O móvel tem o formato quadrado, com 9 nichos, cinco vazados e três fechados com portas de fórmica colorida – vermelho, amarelo e azul – tons primários que dialogam com a coloração de muitas das obras do arquiteto modernista. Para essa edição especial, a estante será comercializada em três configurações – completa, vertical e horizontal, a partir do estudo da peça original e dos esboços do próprio Artigas. Serão produzidas até 30 unidades do módulo completo e 15 das versões menores vertical e horizontal, com certificação da ETEL e do Instituto.

 

DSC Easy Resize com

 

Com seu trabalho pioneiro de reedições, a ETEL dá nova luz a desenhos primorosos da produção moderna no Brasil, descoberta tardiamente e hoje considerada uma das mais relevantes do período no mundo. Uma produção caracterizada pelo fazer artesanal e uso de matérias-primas preciosas, criada por arquitetos e artistas empenhados em evidenciar a cultura local sob influência das vanguardas internacionais.

O resgate é baseado em metodologia rigorosa, fidelidade aos originais e intenso diálogo com institutos e famílias que representam obras. Compõem a coleção, curada por Lissa Carmona, peças de: Oscar Niemeyer, Lina Bo Bardi, Jorge Zalszupin, Sergio Rodrigues, Oswaldo Bratke, Branco & Preto e Giuseppe Scapinelli, entre outros. A continuidade do legado moderno se dá por preeminentes criadores contemporâneos, entre eles: Isay Weinfeld, Arthur de Mattos Casas, Claudia Moreira Salles, Carlos Motta, Etel Carmona, Lia Siqueira e Dado Castello Branco.

Serviço
ABERTO 02
De 13 de agosto a 17 de setembro
Endereço: Rua Comendador Elias Zarzur, 2036 | Alto da Boa Vista, São Paulo – SP
Aberta ao público, de quarta a domingo, das 9h30* às 17h.
Última entrada: 16h30.