Casa Docol abre as portas em São Paulo

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Docol pretende se aproximar ainda mais de seu público-alvo e ressaltar a importância da água.

 

Seres humanos, animais, vegetais, e o próprio planeta: somos feitos de água e dela precisamos para continuar a existir. Pois esse líquido precioso, finito e fundamental para a vida é o coração da nova Casa Docol, espaço de 800 m2, na Al. Gabriel Monteiro da Silva, em São Paulo.

Com projeto arquitetônico do escritório MM18 Arquitetura, de Mila Strauss e Marcos Paulo Caldeira, a Casa Docol é o primeiro espaço conceito criado pela marca. Lá, profissionais e consumidores finais poderão experimentar os produtos e conhecer os valores da empresa, materializados na própria concepção arquitetônica. 

“Criamos uma casa com essa função de acolhimento. O que queremos mesmo é convidar as pessoas para irem lá e desfrutarem desse momento com a água” – Clarice Scharlau Mello, Gerente de Marketing da Docol.

“A ideia inicial, e que se manteve até o fim, era falar sobre a presença da água. Nós observamos que esse desenho da água se apresenta de forma repetida dentro do nosso corpo (nas veias), na raiz das árvores e no desenho dos rios. Então buscamos esses contornos orgânicos para deixar a água presente e aparente ao longo de todo o espaço…”, conta a arquiteta Mila Strauss, enquanto explica que um “rio” percorre toda a Casa Docol não só marcando essa veia poética, mas também organizando toda a exposição dos produtos e convidando o visitante a conhecer cada peça exposta. 

 

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Na fachada, um espelho d’água é a “nascente” desse rio, que percorre o interior do edifício até o fundo do terreno e depois retorna pelo jardim lateral – o “rio” é alimentado com água de reuso, num circuito fechado, sem desperdício, coerente com o DNA sustentável da empresa, que desde 1990 desenvolve produtos voltados para o uso racional da água.

Ao entrar na Casa Docol, o visitante se depara com uma galeria de design, na qual estão expostos os lançamentos de design autoral da marca, criados por nomes como Angelo Bucci, Estúdio Campana, Gui Mattos, Play Arquitetura e Triptyque. Com a inovação em seu DNA, a Docol tem investido em peças assinadas e ganhado destaque no mercado, junto aos profissionais e em premiações nacionais e internacionais.

 

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A exposição de produtos continua subindo as escadas (ou o elevador, para portadores de necessidades especiais); uma passarela de vidro conecta este andar ao piso superior da edícula, que abriga salas de reunião para especificadores. No térreo da edícula, uma cozinha totalmente funcional permitirá a realização de eventos e workshops. Entre o prédio principal e a edícula, um jardim perfeitamente integrado aos dois blocos funciona como espaço de convívio e também conta com estrutura de projeção para possibilitar treinamentos (e teto retrátil, que permite o uso sob qualquer condição climática). Como se vê, a fluidez da água também se reflete na concepção espacial da Casa Docol.

A vegetação também tem papel importante no projeto, envolvendo o edifício como um todo e marcando presença nos espaços. “É como se tivéssemos trazido um pedacinho de Joinville aqui para São Paulo”, conta Mila, referindo-se ao fato de a sede da empresa ser intensamente arborizada.

 

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SERVIÇO

Al. Gabriel Monteiro da Silva, 1.241, São Paulo – SP

Tel.: (11) 97477-0266

Horário de funcionamento: de segunda à sexta-feira, das 10h às 19h. Sábados das 10h às 14h. Fecha aos domingos. Recomenda-se agendamento prévio.

Concurso busca arquitetos para desenvolver projeto residencial em Curitiba

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A segunda edição do pioneiro Weefor Arq, promovido pela Incorporadora Weefor, tem inscrições abertas; objetivo é estimular o modelo participativo e valorizar a figura do arquiteto.

 

A inovação no mercado imobiliário é extremamente valorizada e se consolidou como um grande diferencial do mercado nos últimos anos. Mas por qual motivo essa inovação não é representativa quando tratamos de espaços para novos profissionais? Por qual motivo muitos profissionais já estabelecidos no setor não conseguem rumar por um caminho mais criativo?

Pensando nessas importantes perguntas e dificuldades do segmento, a Incorporadora Weefor, de Curitiba (PR), encontrou uma maneira para abrir espaços, reestruturar processos, e atingir um objetivo bem específico: destacar o valor do arquiteto no desenvolvimento de espaços mais integrativos. Em 2019, a empresa lançou o Weefor Arq, um inusitado concurso destinado a contratação de um projeto arquitetônico para o seu então primeiro empreendimento residencial na capital paranaense. A segunda edição é dedicada a um espaço residencial na Av. Sete de Setembro, próximo à Praça do Japão. As inscrições já estão abertas, e vão até 17 de junho, no site weefor.arq.br. 

“O objetivo do concurso é apoiar o desenvolvimento da arquitetura como disciplina fundamental para o desenvolvimento de espaços que promovam experiências mais integrativas do habitar” – Maria Eugenia Fornea, sócia-proprietária da Weefor.

Como cerne de sua atuação, a incorporadora visa questionar certos padrões que dão forma às cidades, desenvolvendo projetos que causem impacto social real e atendam às necessidades das pessoas. É com esse olhar que a comissão julgadora, formada por profissionais renomados selecionados, escolherá um profissional. Fazem parte da comissão julgadora as arquitetas Daila Coutinho, Fernanda Barbara e Luísa Konzen, e os arquitetos Celso Rayol, Fernando Forte e Igor Spanger.

 

Weefor Arq 2022

O modelo participativo é estimulado na seleção através de concurso, colocando o arquiteto no centro do projeto habitacional. “Assim, abre-se maior compreensão para aquilo que será ocupado”, define a sócia da incorporadora. Democratizar e ampliar o pensamento arquitetônico está na base do manifesto do Weefor Arq, destacando tópicos como a preocupação com o entorno do empreendimento, com a mobilidade do espaço e a integração do projeto à cidade.

No Termo de Referência, a WeeFor explica detalhadamente desde o histórico do bairro e do terreno (que abrigava casas construídas nos anos 70), inspirações e expectativas e até o diagnóstico territorial. Entre as diretrizes para desenvolvimento do projeto, estão conceitos como eficiência hídrica, eficiência energética, acessibilidade e bom aproveitamento da configuração do terreno. Conceitos como uso consciente do espaço urbano, sustentabilidade e interação entre moradores são ideais da incorporadora. “Iremos usar a tecnologia empregada neste projeto a favor de um bairro mais colaborativo e sustentável, que fomente a cultura local e dê novas opções de mobilidade para todos”, explica Maria Eugenia Fornea, sócia-proprietária da Weefor.

 

Primeira Edição

Em sua primeira edição, o Weefor Arq foi muito celebrado no cenário nacional. Promovido em parceria com a Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura do Paraná (AsBEA/PR), o concurso recebeu 204 inscrições de 14 estados brasileiros. “Não queríamos um projeto exclusivo, mas sim uma proposta inclusiva, aberta e menos engessada, que envolvesse o maior número de pessoas possível no processo. Acreditamos que conseguimos dar uma ótima oportunidade para pessoas talentosas que até então não tinham acesso a esse mercado tão fechado”, comenta Maria Eugenia.

A edição de 2019 premiou a dupla Baldomero Navarro Gomes e Beatriz Froes Nachtergaele, da NN Arquitetos Associados, que ficou responsável pelo projeto do edifício Muda WF. O empreendimento, atualmente em construção no bairro Água Verde em Curitiba, ocupa uma área de aproximadamente 5250 m². O Muda WF terá 52 unidades de apartamentos que vão de 53 m² a 112 m². Em 2021, o projeto ganhou destaque no prêmio global Iconic Awards 2021: Innovative Architecture, organizado pelo Conselho Alemão de Design.

 

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Edifício Muda WF – da NN Arquitetos Associados.

 

INSCREVA-SE AQUI

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte e imagens: Divulgação Weefor

 

Arquitetos da Cidade: 2° edição destaca trajetória do gruposp

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Coleção Arquitetos da Cidade traz em sua segunda edição projetos selecionados do escritório de arquitetura gruposp.

 

O segundo livro da Coleção Arquitetos da Cidade, que elucida o destaque de escritórios brasileiros no enfrentamento dos desafios inerentes à cidade contemporânea, traz o trabalho do escritório gruposp, coletivo de arquitetura com destaque no cenário nacional e internacional, que pela primeira vez apresenta seu trabalho reunido em publicação específica.

Dos 78 projetos realizados em 15 anos de atuação do escritório de arquitetura fundado por Alvaro Puntoni e João Sodré, nove foram os escolhidos pela organizadora Marta Bogéa na primeira publicação dedicada ao escritório, a Coleção Arquitetos da Cidade – gruposp, feita em parceria entre a Editora Escola da Cidade e as Edições Sesc São Paulo.

O primeiro dos projetos apresentados no livro, de 2013, propõe a criação de um “Museu Difuso e Urbano” para o Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM-SP). Outros projetos institucionais também estão incluídos na publicação: a Escola Estadual Jd. Tatiana (2006-2009), na cidade de Votorantim (SP); a sede nacional do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), em Brasília, (2008-2010), projeto vencedor do concurso público; e a sede da unidade do Sesc Limeira, realizada em parceria com José Paulo Gouvêa e Pedro Mendes da Rocha, também vencedora de concurso nacional.

Em relação aos projetos residenciais, são apresentadas propostas para habitações coletivas, como a Moradia Estudantil da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), em Osasco e São José dos Campos (2015); o Edifício Simpatia (2007-2010), localizado na Vila Madalena, em São Paulo. A elas se somam três casas, localizadas nos bairros do Morro do Querosene e Jardim Paulistano, na capital de São Paulo, e na cidade de Itu, que também têm em comum o olhar sobre a topografia dos terrenos e o diálogo com o espaço público.

O volume conta com colaborações de Angelo Bucci e Jorge Figueira, além de entrevista com Alvaro Puntoni e João Sodré, que coordenam o escritório, conduzida por Marta Bogéa, Mônica Junqueira (professora da FAU-USP) e Pedro Kok (fotógrafo), num diálogo sobre as perspectivas da dupla e sua prática, dando ênfase às colaborações e parcerias, e à construção de um legado propositivo para a arquitetura nas cidades, como a participação do escritório na XVI Bienal de Arquitetura de Veneza, em 2018, numa exposição que discutia a radicalidade dos “espaços sem nome” da arquitetura brasileira como locais de encontro.

 

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Sobre a Coleção
A série Arquitetos da Cidade pretende registrar e divulgar o trabalho de arquitetos cujas ações não perdem a oportunidade de concretizar uma gentileza urbana, ou seja, de qualificar o espaço público com ações positivas. A série busca mostrar projetos que entendem que a arquitetura urbana é arte complexa, determina o desenho da paisagem, influi nas relações sociais e qualifica o espaço para as pessoas. O primeiro livro da série foi dedicado ao escritório paulistano SIAA, lançado em dezembro de 2021 e organizado por Francesco Perrotta-Bosch.

Sobre a organizadora
Marta Bogéa é professora associada da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo, no departamento de projeto. É livre-docente (FAU-USP, 2018); doutora em Arquitetura e Urbanismo (FAU-USP, 2006); mestre em Comunicação e Semiótica (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, 1993); arquiteta-urbanista (UFES, 1988). Atualmente é Vice-diretora do Museu da Arte Contemporânea da USP (2020-2024).

Acesse AQUI

 

 

 

 

Fonte: Escola da Cidade
Imagem: Divulgação

Casa de Vidro: Exposição “De 22 a 72: Bardi e o Modernismo Brasileiro”

Perspectiva da montagem do Circo do Piolin no vuo livre do MASP Lina Bo Bardi Acervo Instituto Bardi x

Mostra comemora os cinquenta anos da exposição ‘Semana de 22: Antecedentes e Consequências’, idealizada por Pietro Maria Bardi no MASP.

 

O Instituto Bardi expõe até dia 2 de julho de 2022, na Casa de Vidro, em São Paulo, a exposição “De 22 a 72: Bardi e o Modernismo Brasileiro”. Com curadoria de Renato Anelli e Eugênia Gorini, a mostra comemora os cinquenta anos da exposição “Semana de 22: Antecedentes e Consequências”, idealizada por Pietro Maria Bardi (La Spezia, Itália, 1900 – São Paulo, Brasil, 1999) no Museu de Arte de São Paulo (MASP) para o primeiro cinquentenário da Semana de Arte Moderna. Inaugurada em 2 de maio de 1972, a mostra no MASP revelava um amplo quadro da modernização de São Paulo. “As obras dos ‘semanistas’ (conforme se referia Bardi) constituíam apenas um momento, seminal e provocador, carregado de potencialidades e contradições.

“Ao rememorar esta exposição, o Instituto Bardi pretende contribuir para o debate sobre o papel do evento de 22 no processo de modernização cultural, social e produtiva do país, a partir da interpretação de Pietro Maria Bardi” – Lorenzo Gemma, diretor executivo da Casa de Vidro.

Apresentando as faces erudita e popular do modernismo brasileiro, “Semana de 22” ocupou dois espaços no museu. Na sala do 1º andar, uma coleção de objetos e obras de arte contextualizava a vida cotidiana na cidade de São Paulo em 1922. A expografia foi dirigida por Bardi e seus assistentes, utilizando painéis, vitrines e alguns cavaletes de vidro criados por Lina Bo Bardi. Já sob o vão livre do MASP, Bardi encomendou a Lina a construção de uma versão reduzida do Circo Piolin, uma homenagem ao palhaço Piolin, tido pelos modernistas como um exemplo de ator moderno e popular.

 

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Circo Piolin no MASP para a exposição “Semana de 22: Antecedentes e Consequências”. Fotografia: Luiz Hossaka / Acervo Instituto Bardi

 

Em “De 22 a 72: Bardi e o Modernismo Brasileiro”, o público poderá conhecer documentos, fotografias e desenhos que registram a montagem de 1972. Além de itens do Centro de Pesquisa do MASP, do MIS e da Coleção Gregório Warchavchick, serão apresentadas peças do próprio acervo do Instituto Bardi. Junto a esses registros históricos, serão reproduzidos textos e trechos de entrevistas de Pietro Maria Bardi, com expressões sobre esse importante episódio da cultura brasileira.

 

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Entre os destaques da mostra da Casa de Vidro estão os desenhos originais de Lina Bo Bardi para o Circo Piolin e a recriação da arte gráfica de Willys de Castro para o cartaz e capa do catálogo. O artista neoconcreto interpretou a visão histórica de Bardi sobre o modernismo ao dispor em uma grelha de 4 x 4 imagens, 16 rostos recortados de 15 pinturas e uma escultura produzidas entre 1890 e 1945. Anita Malfatti, Tarsila do Amaral, Di Cavalcanti, Portinari e Volpi integram o conjunto.

 

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Perspectiva da montagem (1972) do Circo Piolin no vão livre do MASP, ambos projetos de Lina Bo Bardi. Imagem: Acervo Instituto Bardi

 

Recriação da arte gráfica de Willys de Castro para o cartaz e capa do catálogo da exposição “Semana de 22: Antecedentes e Consequências”. Fotografia: Via Levy Leiloeiro

 

 

Exposição “De 22 a 72: Bardi e o Modernismo Brasileiro”
Local Casa de Vidro
Endereço Rua Gen. Almério de Moura, 200 – Morumbi, São Paulo
Visitação até 2 de julho de 2022 | Sextas e sábados, das 10h às 15h30
Ingressos R$ 50 a inteira; R$ 25 a meia-entrada
Agendamento portal.institutobardi.org
Informações infobardi@institutobardi.org | @institutobardi

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: Instituto Bardi
Imagens: Divulgação

Paisagismo sustentável: união de estética, ciência e cultura.

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Livro Paisagismo sustentável para o Brasil, de Ricardo Cardim, traça revisão histórica e propõe novas práticas para a atividade, entre elas o uso prioritário de espécies nativas.

 

Por responder pela criação de áreas verdes que fazem parte do nosso cotidiano, nas cidades ou fora delas, o paisagismo é hoje um assunto de importância vital para a sociedade. Nunca a existência humana causou tanto impacto na natureza como nesse começo de milênio, mas se temos capacidade destrutiva, também está ao nosso alcance, por novos conhecimentos, tecnologias e práticas disponíveis, seu uso adequado e sua restauração. As escolhas do paisagismo se refletem em temas como equilíbrio ecológico, água, solo, saúde pública e valorização cultural de remanescentes naturais. Entretanto, eles pouco entram na pauta da atividade e mesmo no tema do meio ambiente.

O livro Paisagismo sustentável para o Brasil: integrando natureza e humanidade no século XXI, de Ricardo Cardim, aborda de forma ampla a relação entre natureza e humanidade no Brasil, país detentor da maior biodiversidade nativa do planeta e com elevada urbanização. Traça uma revisão histórica da atividade, descreve os problemas comuns da natureza projetada e sugere novos caminhos e reflexões sobre a atividade. Com isso, deixa clara a urgência para que a desconexão do paisagismo com o conhecimento científico e aspectos ecológicos e culturais seja revertida.

Cardim foi o idealizador das Florestas de Bolso da Mata Atlântica, plantadas por mutirões voluntários em áreas públicas de São Paulo. Do ativismo ao paisagismo, ele vislumbra uma cidade verde no século 21, que possibilite a harmonia entre a extraordinária natureza nativa herdada pelos brasileiros e a vida humana moderna.

 

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O livro expõe como nossas interações com a natureza se transformaram ao longo do tempo, até chegar aos dias de hoje, e relata, de forma detalhada, os problemas atuais do paisagismo no âmbito público e privado. Com esse panorama, passa a apresentar práticas positivas e possibilidades de atenuar os impactos e riscos relacionados ao manejo da natureza, seja na cidade ou em áreas do interior.

Pouca gente sabe, mas mais de 90% das espécies de plantas comercializadas no Brasil — país de maior biodiversidade do mundo — são exóticas. São plantas de várias partes do mundo que têm suas mudas desenvolvidas e comercializadas globalmente por grandes empresas estrangeiras, que dominam esse mercado desde que ele existe. Como fruto da mentalidade dominante, o paisagismo segue normalmente motivações estéticas e comerciais, difundindo plantas de forma despreocupada, resultando na disseminação de muitas áreas verdes desconectadas da paisagem nativa e também capazes de substituir e degradar a flora e fauna ancestrais, além de apresentar baixo potencial de serviços ecossistêmicos e de uso público.

Paisagismo sustentável pode significar saúde física e psicológica, qualidade ambiental e uma relevante ferramenta de educação e conservação de ecossistemas naturais.

 

Serviço:

Paisagismo Sustentável para o Brasil: integrando natureza e humanidade no século XXI
304 páginas
571 imagens
698 referências bibliográficas
Autor: Ricardo Cardim
Editora Olhares

 

Metaverso: o que já é real no longo caminho até um verdadeiro mundo virtual?

OIP

A recente agitação em cima do Metaverso vem criando expectativas, dúvidas e esperanças sobre como é e será essa incrível nova forma de se conectar ao mundo virtual.

 

A maior parte das pessoas, dos mais leigos aos profissionais de tecnologia, possuem suas ideias do que fazer com o Metaverso. Algumas ideias são realistas para a atualidade, outras são sonhos futuros, dado que esse ainda é um conceito cheio de possibilidades a serem testadas e desenvolvidas na prática.

Apesar das incertezas, há uma verdadeira corrida para ganhar terreno nesses mundos virtuais. Grandes empresas estão buscando maneiras criativas de criar em cima do conceito, cada qual atendendo ao seu nicho, o que é um desafio, já que a ferramenta não foi idealizada, primeiramente, como algo real, mas como parte da ficção. Sendo assim, conhecer seus limites, sem deixar de expandi-los, é uma tarefa árdua e de grande demanda por criatividade e desenvolvimento tecnológico.

A palavra, em si, como ideia ou conceito, é antiga. Foi cunhada pelo escritor norte-americano Neal Stephenson, em seu romance de 1992, Snow Crash. Na ficção científica de Stephenson, pessoas usam avatares para viverem em um mundo digital online para fugir de uma realidade distópica. Não é incomum ver essa ideia dentro desse contexto distópico da ficção, como nos clássicos cyberpunk Neuromancer, de William Gibson, ou filmes como Matrix, das irmãs Wachowski. O livro/filme Jogador Nº 1, de Ernest Cline/Steven Spielberg, chega perto do que se imagina para o metaverso hoje, mas ainda assim se constrói em bases distópicas, considerando uma realidade física pessimista.

Diferente da ficção, por mais pessimista que possamos ser, o mundo não é tão obscuro. A ideia do Metaverso atual não vem de encontro à uma fuga de uma realidade com baixa qualidade de vida, onde não há escolha a não ser tentar anestesiar a dor do cotidiano. Ela surge como um solucionador de diversas questões práticas e até focadas em facilitar e melhorar o que é real.

 

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Liberland Metaverse por Zaha Hadid Architects. Imagem Mytaverse.

 

O Metaverso ganhou notoriedade com promessas futuras, mas ele já é uma realidade bem sólida para muitas empresas. A BMW, por exemplo, utilizou a solução Omniverse da NVIDIA, que já existe no mercado brasileiro, para desenvolver uma réplica de uma de suas fábricas, criando um gêmeo digital, ou digital twin, dessa estrutura real, contando com simulações de funcionários e robôs para compor o cotidiano e funcionamento da fábrica. Essa criação da fábrica virtual da BMW gerou uma economia de milhões de dólares e fez com que a BMW fizesse uma simulação de como funcionaria antes de colocar tudo em um ambiente de produção.

Para empresas como a BMW, assim como de tantas outras indústrias que podem utilizar o NVIDIA Omniverse, o Metaverso é bem real, funcional e provedor de resultados que vão da segurança à melhores planejamentos logísticos e de retorno de investimento. Na simulação, é possível estudar cenários com consequências físicas reais, considerando o comportamento das pessoas, entendendo pontos de atenção nas linhas de produção, entre tantas outras funcionalidades.

É como criar um mundo onde se pode testar antes de se investir no mundo real, conhecendo riscos, benefícios e possibilidades. Além disso, é possível que equipes globais atuem juntas construindo e manipulando o digital twin. Os setores que já são beneficiados por esse tipo de ferramenta incluem a arquitetura, a engenharia, a manufatura, a mídia e entretenimento e a supercomputação. É possível simular cidades inteiras, a fim de calcular diversos cenários úteis.

Longe de ser uma “Matrix”, o Metaverso é um mundo 3D virtual compartilhado, que promove interatividade, imersão e colaboração, e tem utilidades muito maiores do que “viver em uma realidade virtual”, mesmo que isso seja possível um dia. Apesar disso, diferente da ficção, o que levará as pessoas a esse mundo virtual não será a falta absoluta de esperança no real, mas sim as possibilidades de expansão da realidade.

 

 

 

Por Marcio Aguiar , diretor da divisão Enterprise da NVIDIA para América Latina.
Imagem: Divulgação

Conexão com a natureza

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Projeto com inspiração nos 4 elementos da natureza e que une o espaço de lazer, lareira e piscina com revestimentos fora do óbvio é destaque em Santa Catarina.

 

A busca pela conexão com a natureza e seus quatro elementos é a inspiração do projeto executado pelo arquiteto Thiago Biff, em uma residência na cidade de Araranguá, em Santa Catarina. Com área total de 110 m², o destaque da casa, dentro do Residencial Açores, é para a área de lazer, com salão de festa e piscina. O objetivo da família era criar um ambiente de descanso e paz em meio à cidade, conectado com elementos naturais para relaxar e também receber amigos. Nas palavras do arquiteto, o projeto é “um oásis urbano, como um resort banhado pelo mar caribenho”.

“Todo o projeto foi elaborado para que a estética e usabilidade fossem integrados. Isso claramente é evidenciado na piscina e na lareira. Seja frio ou calor, a família pode aproveitar todos os benefícios que o espaço oferece, já que conseguimos incluir os quatro elementos da natureza no local: água, terra, fogo e ar.” – Thiago Biff.

 

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Com um salão de festa com cozinha, bancada, banheiro, sofá e TV, o ambiente externo da casa se destaca pela piscina com queda d´água simulando uma cachoeira, borda infinita, praia, raia e Jacuzzi, revestida com o porcelanato Atlantis, da Portinari. Da mitologia grega, a lenda de Atlantis, um paraíso perdido nas profundezas do oceano, carrega muitas teorias, das céticas às mais fantasiosas. Aqui, o mistério da lenda está representado na paleta de cores subaquáticas e na beleza e na diversidade encontradas nas cenas marinhas, dando um toque mágico à piscina.

A tecnologia é uma das marcas do projeto. Thiago conta que o sistema de som da área interna e externa é controlado pelo celular. O controle de ar-condicionado e a iluminação e temperatura da piscina têm tecnologia aplicada também no aquecimento e tratamento da água. O tratamento da água é feito com ozônio, que exige menos manutenção e deixa menos odor que o cloro.

 

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Na varanda, o revestimento ficou por conta da coleção Munich, também da Portinari, saindo do óbvio e se estendendo do piso as paredes. Com uma paleta de cores frias e mega formato, as peças têm a característica marcante de um cimento desgastado nas bordas, trazendo personalidade e neutralidade à composição. Além disso, traz a segurança do acabamento antiderrapante para a área ao entrono da piscina.

A integração entre as duas áreas também é proporcionada pelas grandes portas de vidro que correm e se abrem totalmente. A bancada de 12 lugares em granito preto faz a ligação entre cozinha e churrasqueira com o restante do ambiente. Uma cadeira de balanço, também na cor preta, destaca a varanda.

Fechando o conjunto, o balaço externo reforça o movimento e leveza do projeto. As pedras naturais, madeiras nobres e o elemento água também ganharam destaque, contrastando com os detalhes em preto em suas linhas e imprimindo, assim, a modernidade do espaço. Tudo isso integrado a vasta vegetação.

 

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Imagens: Portinari/ Divulgação

 

Salva Design de Mobiliário lança concurso de design de produto

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Objetivo é estimular e valorizar a criação nacional assinada por novos talentos e profissionais já atuantes na área.

 

A Salva Design de Mobiliário, empresa gaúcha especialista em mobiliário de couro e em design com traços que valorizam a brasilidade, acaba de lançar o Concurso Design Salva. Em sua primeira edição, o concurso busca incentivar o design nacional e reunir talentos para futuros desenvolvimentos de produtos. “O Brasil tem múltiplas origens, culturas e comportamentos. É o país da criatividade e da originalidade, e o design feito aqui ousa nos traços e na mescla de materiais, refletindo, nas criações, toda a ginga brasileira. Nosso concurso nasce para valorizar ainda mais o que é feito por aqui”, diz Thiago Enzweiler, diretor da Salva.

O concurso realizará uma grande premiação para dois vencedores, sendo uma categoria dedicada a projetos de novos talentos e outra para profissionais da área. Poderão ser criadas peças de design de mobiliário para uso residencial ou corporativo, sendo elas sofás e poltronas revestidas em couro. As duas peças vencedoras serão produzidas pela Salva, além de expostas em feiras e eventos do mercado mobiliário. Também farão parte da coleção 2023 da marca, fato pelo qual os designers vencedores ganharão 5% de royalties por suas respectivas peças durante todo o período de comercialização.

Podem ser inscritos desenhos exclusivos, que não foram apresentados e desenvolvidos para outras marcas de mobiliário, que não tenham sido implementados no mercado e também não submetidos em nenhum concurso de design de produto anterior. Além disso, o couro deve ser usado como principal revestimento da peça.

 

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Poltrona Caroa Efetti Cognac Tanatto Preto Salva Design de Mobiliario Easy Resize com

Inscrições

Para participar da primeira edição do Concurso Design Salva 2022, o participante deverá enviar seu projeto para o e-mail concursodesignsalva@gminuano.com.br. Este envio deve conter os seguintes itens: nome, conceito, história, apresentação do processo de geração de ideias, sketch, render da peça apresentada e projeto com detalhamento técnico – todos considerados critérios de avaliação. O envio do sketch deverá ser feito através de um PDF ou de documento escaneado. O prazo final para o envio de todo o material é 31 de maio e os vencedores serão conhecidos no dia 06 de dezembro, durante evento exclusivo promovido pela Salva.

O júri será composto de especialistas representantes do design brasileiro e setores afins, convidados pela Salva. O processo de avaliação será online, de acordo com os critérios previstos no regulamento do concurso. O regulamento e o cronograma completo, com as datas de todas as fases do concurso, podem ser acessados no site oficial da premiação: concursodesignsalva.com.br.

A Salva é especialista em mobiliário em couro e tem a brasilidade como paixão. A fim de exaltar todo esse orgulho, a marca tem como inspiração as diversas regiões do Brasil e todo o universo que as compõe. As linhas orgânicas e fluídas do mobiliário possuem design autoral e as coleções também possuem peças assinadas por designers brasileiros de mesma essência, que encontram na mistura de materiais inspiração para sofás, poltronas, mesas e cadeiras.

 

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Serviço:

Concurso Design Salva
Site: http://concursodesignsalva.com.br/
Instagram: https://www.instagram.com/salvamobiliario/

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Por: Mcomm Comunicação
Imagens: Divulgação

Estação de metrô construída em aço começa a funcionar integralmente em São Paulo

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Estação Vila Sônia da Linha 4-Amarela chama a atenção pela beleza arquitetônica; trajeto completo liga região central à zona oeste da capital.

 

Entregue em dezembro de 2021, a Estação Vila Sônia do Metrô de São Paulo tem possibilitado o funcionamento de um novo trecho de 1,5 km da Linha 4-Amarela, o que garante aos 84 mil usuários mais conforto e rapidez no deslocamento diário. A edificação vai além da estação de metrô subterrânea e possui ainda um terminal de ônibus urbanos intermunicipais e municipais.

Com funcionamento parcial desde a entrega, a estação recebeu autorização da Secretaria de Transportes Metropolitanos (STM) do Governo do Estado para funcionar plenamente a partir de hoje (terça-feira, dia 10/05), das 4h40 às 0h, fazendo com que a Linha 4-Amarela possa realizar o seu trajeto integral – da Estação da Luz à Vila Sônia – ao longo dos dias úteis, finais de semana e feriados.

 

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O projeto arquitetônico da estação, idealizado pelo escritório Fernandes Arquitetos Associados, chama a atenção de quem passa pelo local: o aço utilizado na construção garantiu enorme liberdade na arquitetura do projeto, resultando em uma obra arrojada e de expressões arquitetônicas marcantes. O aço também contribuiu para uma obra com melhor aproveitamento do espaço interno e aumento da área útil devido à capacidade do material construtivo vencer grandes vãos e ter como prioridade a flexibilidade para tornar mais fáceis a passagem de utilidades como água, ar-condicionado, eletricidade, esgoto, telefonia, entre outros.

Ao todo, são 22 mil m² de área construída, com uma cobertura metálica de 16 módulos, composta por 980 m² de vidro, 10 mil m² de telhas e extensão total de 212 metros, pesando 482 toneladas. A área destinada exclusivamente à parada dos ônibus e acomodação dos passageiros ocupa 11 mil m² do total de área construída. Vila Sônia também ostenta uma grande cúpula de vidro que foi construída e utilizada para levar iluminação natural do nível da rua, na entrada do terminal até a estação, que tem nove pavimentos entre acessos, mezanino, bilheterias, áreas de cabos e salas técnicas, além das duas plataformas laterais com 138 metros cada. Para sua construção, foram escavados 82 mil m³ e utilizados 48,5 mil m³ de concreto com 7 mil toneladas de aço.

A estação possui dois acessos, um de cada lado da Av. Prof. Francisco Morato. O mezanino está inserido dentro de um túnel de “ligação”, que cruza as plataformas. A cobertura é formada por vigas altas de concreto armado, que vencem o vão maior, além disso possuem aberturas circulares sobre as vias com o objetivo de dar mais leveza estética e estrutural. Outro elemento importante da concepção do projeto é um grande volume cônico invertido que fecha o vazio entre o nível da rua e o nível do mezanino. O volume sugere uma sustentação da grande cobertura e é totalmente fechado com esquadrias de vidro e alumínio o que proporciona ventilação permanente e uma grande entrada de ar e luz ao mezanino.

 

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Para o Centro Brasileiro de Construção em Aço (CBCA), o uso do aço na construção da estação é colocado em destaque especialmente em sua cúpula, uma parte do projeto que só pode ser idealizada graças às estruturas metálicas presentes. “Nesse caso, as estruturas de aço, juntas do concreto, foram capazes de garantir resistência à compressão da obra, além de fornecer maior durabilidade à sustentação de pedra da construção. O resultado final permitiu não apenas um edifício com visual flexível e arrojado, mas que também apresenta maior proteção contra a corrosão do aço.”, destacam.

 

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Fonte: CBCA
Imagens: Daniel Rodrigues dos Santos e Divulgação Fernandes Arquitetos Associados.