Ar, luz e INTEGRAÇÃO

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Concreto e vidro são elementos de destaque nesta residência de 1.500 m² banhada por luz natural

 

De dimensões generosas e elementos contemporâneos, a Casa TRD, projetada pelo escritório Biselli Katchborian Arquitetos Associados, é formada por dois volumes, dispostos de acordo com a geometria não-convencional do terreno, ambos suportados por concreto armado protendido, o que permite minimizar os pontos de apoio, resultando em grandes vãos livres e balanços estruturais. Os moradores, um casal com filhos, desejavam uma casa ampla que visualmente se comunicasse com o exterior, atribuída de certa transparência e luminosidade.

A residência de 1.500 m², localizada em um condomínio em São Paulo, tem forte presença do concreto à vista, deixando evidente seu sistema construtivo. O volume principal é caracterizado pelo uso extensivo do vidro nas fachadas e ainda apresenta uma escada helicoidal, que se destaca no hall da entrada social e se apresenta como um elemento escultórico, um pedido expresso do cliente, que conhece a arquitetura de Oscar Niemeyer e do Palácio Itamaraty. De pé-direito duplo, abriga o programa público da residência, composto pelas salas de estar, estar íntimo e escritório.

 

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O segundo volume abriga o programa privado, composto por sauna, adega, sala de jantar, cozinha gourmet, cozinha, dependência de serviço e cinco suítes. O bloco dos dormitórios apresenta painéis de madeira que controlam a iluminação nos ambientes internos e a sala de jantar conta com uma parede em pedra como pano de fundo, percorrendo toda a sua linearidade, integrando ambientes internos e externos. De organização triangular, o espaço livre formado entre os dois volumes perpendiculares é ocupado pela área de lazer e piscina. Os painéis de madeira que controlam a iluminação nos ambientes internos.

 

Casa TRD Foto Nelson Kon Easy Resize com

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O terreno de formato trapezoidal e irregular, com topografia complexa e  não-convencional, configurou um projeto de formas arrojadas derivadas desta geometria. O Partido Arquitetônico define uma barra perpendicular à divisa lateral e outra perpendicular à rua, que se encontram e se interpenetram em um ângulo agudo, formando um triângulo em planta. A articulação dos volumes delimita uma área externa com piscina, área de lazer e jardins.

Pode-se acessar a casa pelo nível térreo a partir da rua ou pela garagem, que em função do desnível também se acessa de carro pela mesma rua. Com 3 níveis, a casa conta com escadas e elevador. 

 

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Casa TRD Planta superior page Easy Resize com

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Por Redação
Imagens:  Nelson Kon

 

O valor da água!

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Relatório da ONU sobre o Desenvolvimento dos Recursos Hídricos aponta que recuperação só será possível com união de setores

 

Qual é o valor da água? Para além dos custos financeiros mensais, discriminados em faturas, você consegue compreender o real valor que este recurso tem?

No mundo, estima-se que 2,2 bilhões de pessoas (29% da população mundial) vivam sem acesso à água potável, e 4,2 bilhões de pessoas (55% da população mundial) não têm acesso a serviços de saneamento. Inclusive, já conversamos anteriormente sobre os riscos que a falta de saneamento e de água tratada podem causar.

As agências da ONU para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e para Alimentação e a Agricultura (FAO) e a Rede Brasil do Pacto Global divulgaram recentemente o Relatório Mundial das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento dos Recursos Hídricos 2021 (World Water Development Report – WWDR). Considerado o principal relatório sobre a água no mundo, a edição de 2021 trouxe o tema “O Valor da Água”, com informações importantes sobre o uso da água e indicações que podem auxiliar na implementação de uma gestão hídrica sustentável e eficiente.

Seguindo os 5 princípios de valorização da água, estabelecidos pela ONU e pelo Banco Mundial no Painel de Alto Nível sobre a Água, em 2019, o relatório “O Valor da Água” propõe mudanças na forma como a água é avaliada segundo diferentes vertentes – política, social e econômica – demonstrando que a valorização irá depender de circunstâncias variadas.

Os 5 princípios da valorização da água

Mas, antes de falarmos sobre as diferentes avaliações, vamos conhecer quais são os 5 princípios de valorização da água, segundo a ONU:

  1. Reconhecer e adotar os múltiplos valores da água para diferentes grupos e interesses em todas as decisões que afetam o recurso;
  2. Reconciliar valores e construir confiança – conduzir todos os processos para reconciliar valores de forma equitativa, transparente e inclusiva;
  3. Proteger as fontes, incluindo bacias hidrográficas, rios, aquíferos, ecossistemas associados e fluxos de água usados para as gerações atuais e futuras;
  4. Educar para empoderar – promover educação e conscientização, entre todas as partes interessadas, sobre o valor intrínseco da água e seu papel essencial em todos os aspectos da vida;
  5. Investir e inovar – assegurar o investimento adequado em instituições, infraestrutura, informação e inovação para realizar os muitos benefícios derivados da água e reduzir os riscos.

É importante notarmos que quando falamos sobre a valorização da água, não estamos tratando apenas do aspecto econômico, mas de todos os outros que estão relacionados aos usos da água em sociedade, como os aspectos ecológicos e ambientaisculturais e sociais. A principal proposta do relatório, já que considerar todas essas características, pensando na gestão hídrica integrada, é a solução para evitar a escassez de água, uma das questões que já causam preocupação e, provavelmente, um dos maiores riscos para o futuro do planeta.

Acesse as versões do relatório em português 

 

 

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Dados alarmantes e importantes para o planejamento hídrico

O relatório “O Valor da Água” traz dados atualizados e alarmantes sobre o consumo da água no mundo, principalmente os relacionados aos países em desenvolvimento, que precisam de maior atenção na construção de políticas públicas e infraestrutura para a gestão hídrica.  Além de demonstrar as perspectivas, os desafios e oportunidades, evidenciando a necessidade de uma melhor gestão hídrica para que se possam cumprir os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 das Nações Unidas, o relatório aponta a diferença entre o “valor” e a “valoração” da água. Assim, temos a perspectiva de valor e de valoração da água em relação ao meio ambiente, ao valor da infraestrutura hídrica, em relação aos serviços de abastecimento de água, saneamento e higiene, em relação ao uso na alimentação e agricultura, nos setores de energia, indústria e comércio e, finalmente, aos valores culturais da água.

As perspectivas regionais também são analisadas, com dados relacionados à África Subsaariana, à Região Pan-Europeia, à América Latina e Caribe, à Ásia e Pacífico e aos Estados Árabes.

Entre os dados mais alarmantes estão o aumento do consumo de água doce no último século, 6 vezes maior do que o anterior, e a perspectiva de avanço a uma taxa de 1% ao ano, impulsionado pelo crescimento populacional, pelo desenvolvimento econômico e pelas alterações nos padrões de consumo.

O relatório também ressalta a escassez econômica da água, sofrida por diversas regiões nas quais há recursos hídricos, porém não há infraestrutura para acesso a eles. Ainda segundo o relatório, a previsão de crescimento no consumo mundial de água é de 25% até 2030. Conhecer esses dados é de extrema importância para que possa haver planejamento estratégico, criação de medidas e políticas públicas integradas de gestão dos recursos hídricos. Mas, de acordo com o relatório, a iniciativa não pode ser unilateral.

Apesar da perspectiva desanimadora em relação ao futuro dos recursos hídricos, o relatório da ONU aponta uma solução: o desenvolvimento de políticas hídricas integradas, que considerem os diferentes valores relacionados ao uso da água, e envolvam a participação de diversos grupos nas tomadas de decisões.

Para isso, é importante a adoção da abordagem hidrossocial, utilizada pela Synergia para tratar o tema. Ou seja, deve-se engajar, comprometer e garantir responsabilidade entre todos os atores envolvidos, usuários e gestores, transformando conflitos de uso em acordos, incorporando tecnologias que ofereçam transparência e credibilidade aos dados, que indiquem soluções reparadoras e acessíveis.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: ONU e Synergia
Imagens: Divulgação

D&D Shopping apresenta Mostra Rota do Vinho

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Composta por 22 ambientes, a exposição é um passeio pelas principais regiões do enoturismo

 

O D&D Shopping criou a mostra “Rota do Vinho D&D”, onde arquitetos e designers recriam cenários deslumbrantes, com os melhores vinhos originários de 22 regiões conhecidas pelo enoturismo. A mostra acontece entre os dias 1 a 29 de setembro.

O turismo de vinho é uma das mais fortes tendências no turismo mundial e os profissionais tiveram como desafio trazer o charme das vinícolas para dentro do D&D. Um universo encantador, cheio de sabor, aromas, culturas e conhecimentos. Durante a pandemia, o crescimento do consumo de vinho entre os brasileiros aumentou em mais de 30%. Em média, foram consumidos 2,78 litros de vinho por pessoa, resultando, um consumo total de 501 milhões de litros, comparado a 383 milhões no ano anterior, um valor nunca atingido na história. (Os dados foram divulgados pela plataforma cupomvalido.com.br em parceria com a Abras, Ideal e Statista).

 

 

A proposta da mostra é trazer alguns aspectos que marcam o estilo arquitetônico dessas regiões, além de muito conteúdo sobre o universo do vinho, e – claro – estimular que as pessoas tenham seus próprios cantinhos do vinho, em casa. Tudo atrelado às tendências de decoração brasileira junto com a cultura de cada local. Participam dessa edição: Ana Salama e Gerson Dutra de Sá, Andrea Gonzaga, Anna Parisi, Claudia Gallasso e Daniel Polacchini, Debora Valente, Fabiano e Tania Hayasaki, Fernanda Polichetti Ancona e Camila Bertin, Henrique Derenze e Fernanda Perlaky Derenze, Ieda Korman, Larissa Maia e Selena Boutris, Luis Renato Machado, Luiz Paulo Andrade, Marcio Melo, Mariana Noronha e Samra Akad, Marilia Veiga, Matheus Lima, Paulo Evangelista, Priscila e Bernardo Tressino, Roberto Alves, Selma de Sá, Silvana Lara Nogueira e Zoe Gardini.

 

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Marilia Veiga Mendonza – Argentina

 

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Fabiano e Tania Hayasaki – Brasil

 

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Luiz Paulo Andrade Bordeaux – Franca

 

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Selena Boutris e Larissa Maia Priorato – Espanha

 

Serviço Rota do Vinho D&D

De 01 a 29 de setembro de 2021
Entrada gratuita
Local: D&D Shopping – www.dedshopping.com.br
Imagens: RafaelRenzo

LEÃO DE OURO para Lina Bo Bardi!

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Segundo o curador do evento, Lina representa melhor do que qualquer outra arquiteta o tema da Bienal de 2021.

 

Arquiteta italiana naturalizada brasileira Lina Bo Bardi recebe hoje o Leão de Ouro Especial in memorian pela trajetória e conjunto de sua obra durante a 17ª Mostra Internacional de Arquitetura de La Biennale di Venezia. Lina é a primeira mulher brasileira a conquistar um Leão de Ouro e a terceira arquiteta brasileira a receber a honraria, depois de Oscar Niemeyer (1996) e Paulo Mendes da Rocha (2016).

Com o Leão de Ouro, a criatividade e o talento da mais conhecida arquiteta brasileira, Lina Bo Bardi (1914-1992), são reconhecidos mundialmente Segundo o curador do evento, o arquiteto libanês Hashim Sarkis, Lina representa melhor do que qualquer outra arquiteta o tema da Bienal de 2021, “Como viveremos juntos?”. Nascida em Roma e formada em Milão, a arquiteta veio ao Brasil em 1946 com seu marido, Pietro Maria Bardi, a convite do jornalista Assis Chateaubriand. E foi aqui que desenvolveu sua carreira com obras de relevância internacional, como o Museu de Arte de São Paulo (MASP), o Sesc Pompeia, a Casa de Vidro, o Solar Unhão e o Teatro Gregório de Mattos.

 

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O Sesc Pompeia, obra de Lina Bo Bardi listada como uma das 25 mais importantes obras arquitetônicas do pós-guerra. Pedro Kok.

 

Mesmo sendo europeia, Lina se tornou uma das principais intérpretes do Brasil para os brasileiros e para o mundo. Não só na Arquitetura, mas também por meio do design de móveis e objetos, das aulas na Universidade Federal da Bahia, dos seus livros e da sua atuação política. Segundo Hashim Sarkis, é uma carreira que destaca o arquiteto como coordenador de visões coletivas.

 

“Sua carreira como designer, editora, curadora e ativista nos lembra o papel do arquiteto como construtor de visões coletivas. Ela também exemplifica a perseverança da arquiteta em tempos difíceis, sejam guerras, conflitos políticos ou imigração, e sua capacidade de permanecer criativa, generosa e otimista o tempo todo. Lina Bo Bardi foi a arquitetura do compromisso comunitário, arquitetura entendida como um serviço coletivo, livre das amarras de qualquer escola de pensamento; uma arquitetura moderna e antiga ao mesmo tempo, popular, vernácula e culta, artesanal e não industrial, respeitadora da tradição mas também inovadora” – Hashim Sarkis, curador da 17ª Mostra Internacional de Arquitetura de La Biennale di Venezia.

 

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A Casa de Vidro, antiga residência de Lina Bo Bardi e P.M. Bardi.

 

Desde sua morte em 1992, a memória e o reconhecimento de seu trabalho são promovidos pelo Instituto Bardi sediado na Casa de Vidro através do acesso ao seu acervo e a promoção de atividades culturais. O novo portal online do Instituto Bardi reúne pela primeira vez uma retrospectiva completa de atividades culturais realizadas até hoje pelo Instituto em seus 30 anos de existência, além de um acervo inédito sobre a vida e obra de Lina Bo Bardi e P.M. Bardi, compilando a bibliografia e mapeando a obra do casal.

O website também dispõe de todas as participações do acervo da Casa de Vidro em exposições através do mundo, somando mais de 200 exibições. O acervo conta com uma página própria e atua também como ferramenta de pesquisa, facilitando a pesquisa de mais de 8 mil desenhos de Lina Bo Bardi. Pela primeira vez serão disponibilizadas também as plantas arquitetônicas da Casa de Vidro, além da possibilidade de alugá-la para apoiar financeiramente o Instituto.

 

Acesse o porta AQUI! 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: Instituto Lina Bo Bardi
Imagens: Pedro Kok e Divulgação

Sherwin-Williams apresenta tintas ecológicas e ações sustentáveis para proteger o planeta

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Empresa adotou metas de sustentabilidade, com o objetivo de diminuir o impacto ambiental em suas operações globais, nos próximos 30 anos 

 

A Sherwin-Williams é líder global na fabricação, distribuição e venda de tintas e vernizes, com presença mundial há 155 anos. A empresa com sede em Cleveland, nos Estados Unidos e atuação no Brasil desde 1944, oferece para arquitetos e consumidores, produtos ecológicos à base de água e sem solvente na fórmula. A linha Eco foi desenvolvida com inovação e componentes exclusivos com o objetivo de trazer para o mercado de tintas soluções com baixo odor, que proporcionam bem-estar e conforto. Para cuidar das pessoas e proteger o planeta criou um pacto ambiental de preservação do meio ambiente, com ações de combate às mudanças climáticas e metas de sustentabilidade para os próximos 30 anos, em suas operações globais. 

 Seguindo o exemplo de outras grandes marcas, que estão investindo em temas voltados para responsabilidade ambiental, está comprometida em reduzir a emissão de gases do efeito estufa em 30% até 2030. Para construir um futuro melhor com o uso consciente e eficiente dos recursos naturais aumentará o uso de energia renovável para 50%, melhorando a eficiência energética em 20% e diminuindo o desperdício em 25% em suas plantas.  

Sendo uma das fabricantes que mais investe em pesquisa e desenvolvimento, a empresa se preocupa com todos os processos que envolvem a produção de tintas e vernizes, colocando em prática normas e diretrizes para alcançar a excelência em produtos e serviços. A companhia é a primeira indústria do mundo certificada pela OHSAS 18001 e a primeira na América Latina a obter o certificado ambiental ISO. 

 

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Pioneira na criação de diversas invenções práticas e inovadoras no varejo de construção como o rolo de pintura, guia de cor, primeira tinta acrílica e da lata resselável. A marca foi precursora da primeira linha ecológica do mercado ao substituir os solventes das tintas por água, reduzindo assim a toxicidade. A linha Eco apresenta produtos para diversas aplicações como o Sherwin-Williams Eco Resina Térmica, indicado para a redução das ilhas de calor nos grandes centros urbanos, contribuindo para a redução da temperatura das grandes cidades. O produto colore e protege, mantendo a casa mais fresca no verão e quente no inverno. 

O esmalte multi-superfícies Sherwin-Williams Eco Esmalte Base Água foi totalmente reformulado para oferecer melhor acabamento, nivelamento, mais cobertura e proteção a superfícies de metal, madeira, alumínio, galvanizado e zinco. O produto Premium à base de água possui baixo odor, excelente rendimento, secagem rápida e facilidade de limpeza e está disponível em 10 cores prontas nos acabamentos alto brilho e acetinado e mais milhares de tons no Sistema ColorSNAP. 

 

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“SUPERSALONE” – The Lost Graduation Show

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Conheça The Lost Graduation Show no “supersalone” 2021, evento especial de Salone del Mobile.Milano

 

Uma das exposições mais aguardadas é a The Lost Graduation Show, com curadoria de Anniina Koivu, que apresentará 170 projetos de alunos formados entre 2020 e 2021, de 48 escolas de design em 22 países diferentes. Foi uma escolha difícil, dado que quase 300 escolas de design em 59 países responderam à chamada aberta no início de junho. O Salone del Mobile.Milano tem como objetivo apoiar as escolas de design, promovendo a nova geração de designers e narrando seu entusiasmo, coragem e trabalho duro em um momento de grande mudança para a profissão.

 

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Dos países europeus, a Alemanha é a mais representada em termos de escolas (oito, nada menos): a Bauhaus Universität (Weimar), o Hochschule für Technik und Wirtschaft (Berlim), o HFG (Karlsru ele), o UDK (Berlim), a Universidade de Ciências Aplicadas do FHP (Potsdam), o ABK Staatliche Akademie der Bildenden Künste (Stuttgart) e o Weißensee Kunsthochschule (Berlim); em seguida, há a Itália, com seis escolas: o IED, a Universidade Livre de Bolzano,, a Universidade Politécnica de Milão, a Scuola Politecnica di Design e o UNIRISM (San Marino); o Reino Unido com quatro escolas: Central SaintMartins, Falmouth University, Nottingham Trent University e royal Collegeof Art; França com a Ecole des Arts Décoratifs, l’École Nationale Supérieure de Création Industrielle, a Strate School of Design; depois a Polônia com a Academia de Belas Artes (Varsóvia), a Uniwersytet SWPS (Varsóvia), a Academia de Belas Artes (Wrocklaw); Espanha com a Escola DeSenhista e Artes Visuais da Catalunha, a Escola Universitária de Design, Inovação e Tecnologia (Madrid), a IE School of Architecture and Design (Madrid); Bélgica com a University College West Flanders e a Ecole Nationale Supérieure des Arts Visuels de La Cambre; Suíça com ECAL e o Zürcher Hochschule der Künste; Finlândia com a Escola Aalto; os Países Baixos com a Academia de Design di Eindhoven e Suécia com a Universidade de Lund.

O contingente das Américas incluirá a Universidade de Arte + Design emily carr do Canadá e a Université du Québec em Montreal; A Escola Nacional de Arquitetura, Arte e Design Tecnológico de Monterrey do México do México, e o Instituto Pratt dos Estados Unidos (NY) e a Escola de Design de Rhode Island.

Há também escolas na Ásia: Instituto Nacional de Design da Índia e The Design Village; O Instituto de Tecnologia Bandung da Indonésia e o Shenkar College of Engineering de Israel. Projetar. Art; Universidade de Arte Musashino do Japão; Virginia Commonwealth University do Catar; Academia E stroganov do Estado de Moscou; Cingapura,lasalle College of the Arts e Universidade Hanyang da Coreia do Sul.

 

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Paralelamente à exposição física, todos os trabalhos selecionados serão carregados em uma plataforma digital – @thelostgraduationshow – a fim de alcançar um público ainda maior e permitir um contato direto com os jovens criativos. Um júri de especialistas internacionais e protagonistas do mundo do design avaliará os projetos em exposição e atribuirá prêmios aos melhores de cada categoria.

 

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Chiaki YOSHIHARA seam of skin Credit Yunosuke ISHIBASHI Easy Resize com

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: Salone del Mobile.Milano
Imagens: Divulgação Salone del Mobile.Milano

MASP divulga projeto inédito de expansão

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Projeto arquitetônico do MASP em Expansão vai aumentar a área do Museu em 6.945 m2 com novo complexo vizinho sustentável

 

Previsto para inaugurar em 2024, o novo projeto irá aumentar 66% da área expositiva do Museu, com 14 andares de galerias, salas de aula, reserva técnica, laboratório de restauro, restaurante, loja e áreas de evento – conectadas ao edifício de 1968 através de uma galeria subterrânea – ampliando as atividades e a capacidade de receber visitantes.

O METRO Arquitetos Associados, escritório comandado pelos sócios Martin Corullon e Gustavo Cedroni, está à frente do projeto arquitetônico do MASP em Expansão, um ousado plano que vai aumentar em 6.945 m² a área do Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand com um novo complexo. 100% financiado por doações de pessoas físicas, o novo prédio – batizado de Pietro Maria Bardi – funcionará no que foi um dia o edifício Dumont-Adams, vizinho da sede do Museu.

 

“Pensamos em uma solução arquitetônica para expandir o espaço e atuação do museu equiparando a estrutura física à sua ambição institucional, transformando-o para as próximas gerações” – Martin Corullon, sócio do METRO.

 

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Os 14 andares do anexo serão ocupados por cinco galerias expositivas e duas galerias multiuso, representando um aumento de 66% de área expositiva do MASP. O edifício também abrigará restaurante, bilheteria, loja, reserva técnica, salas de aula e laboratório de restauro. Ao final da reforma, a área total do MASP será de 17.680 m² – hoje, são 10.485 m².

O projeto desenhado por Corullon e Cedroni inclui uma passagem subterrânea – já autorizada pela Prefeitura de São Paulo e com publicação em decreto municipal – que conectará o primeiro subsolo do edifício anexo, a 3.25 metros sob o nível da Avenida Paulista, com o primeiro subsolo do edifício histórico do MASP, 5.10 metros abaixo do nível do vão livre, passando sob as calçadas da avenida e cruzando o trecho inicial da Rua Prof. Otávio Mendes.Outra transformação importante será a transferência da bilheteria para o novo prédio, liberando o vão livre e devolvendo a este espaço a sua utilização como praça pública, uso defendido por Lina Bo Bardi desde que idealizou a atual sede do MASP.

 

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O edifício terá os pavimentos junto ao chão totalmente transparentes, em diálogo com o vão livre, e os andares superiores revestidos com chapas metálicas perfuradas e dobradas, que permitirão uma imagem monolítica sem inviabilizar as vistas da paisagem e a entrada de luz natural através de aberturas estrategicamente posicionadas, de acordo com as necessidades dos espaços internos.

Visando soluções sustentáveis para reduzir a pegada de carbono, o projeto do METRO contará com certificação LEED (Leadership in Energy and Environmental Design). Entre outros fatores o uso de LED em toda a iluminação e o sombreamento proporcionado pela fachada dupla, diminuindo a carga térmica interna e aliviando o sistema de climatização, tornam o edifício ambientalmente eficiente.

O projeto arquitetônico é uma coautoria do escritório de Corullon e Cedroni com Júlio Neves, arquiteto que ocupou o cargo de presidente do MASP por 14 anos, de 1995 a 2009 e é responsável pelo projeto legal do edifício.

 

MASP EXPANSAO SUBSOLO ®METRO ARQUITETOS Easy Resize com

MASP EXPANSAO SUBSOLO ®METRO ARQUITETOS Easy Resize com

MASP EXPANSAO TERREO ®METRO ARQUITETOS Easy Resize com

 

Há seis anos colaborando com o MASP, o METRO foi responsável pelo redesenho dos icônicos cavaletes de vidro desenvolvidos por Lina Bo Bardi que foram reinstalados no museu em 2016 e também foi responsável pelo projeto de 28 exposições no Museu como Arte da França: de Delacroix a Cézanne (2015), Portinari popular (2016) e A Mão do Povo Brasileiro, 1969/2016 (2016-2017), além de criar novas expografias de mostras como Histórias afro-atlânticas (2018), eleita pelo jornal norte-americano The New York Times como uma das melhores daquele ano. São também os responsáveis pelo desenvolvimento do Plano Geral de Intervenções no Museu, de 2016, com a definição dos projetos e obras de infraestrutura que vêm sendo realizadas como a troca dos elevadores, a reforma do grande auditório e a nova área administrativa do museu.

 

 

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Fonte: METRO
Imagens: Divulgação METRO

 

Uso da metodologia BIM na Linha 6-Laranja de metrô de SP

Montagem BIM Divulgacao ACCIONA

ACCIONA retoma a construção da Linha 6-Laranja com a utilização da metodologia BIM

 

Em outubro de 2020 a ACCIONA retomou a construção da Linha 6-Laranja do metrô de São Paulo, que é o maior projeto de infraestrutura público-privado (PPP) em desenvolvimento na América Latina e o maior em infraestrutura da história da companhia. Com evidentes benefícios para a população, a Linha 6 fará ligação entre as estações São Joaquim e Brasilândia, em um trecho de 15 km com 15 estações distribuídas ao longo da sua extensão. Conectando o centro da capital com o seu extremo noroeste e cruzando diversos bairros onde estão localizadas as principais universidades da cidade.

A obra foi retomada com melhorias além da implementação de novos e mais eficientes métodos de trabalho que também auxiliam na otimização de processos. Uma destas melhorias é a utilização da metodologia BIM (Building Information Modeling).

A ACCIONA já possui um grande compromisso com essa metodologia há alguns anos e está implementando o BIM com grande sucesso em vários de seus projetos em todo o mundo, tanto em edifícios quanto em infraestruturas. A empresa já tem casos de sucesso semelhantes, como o Bonde de Sydney e a extensão da Linha Vermelha do metrô de Dubai.

A metodologia BIM é baseada em um modelo digital do empreendimento em 3D, que é elaborado ainda na fase de projeto e desenvolvido ao longo da construção. Através desse modelo, é possível fazer a integração de todos os participantes: projetistas, subcontratados, fabricantes, entre outros. Todos fazendo um trabalho colaborativo na atualização do modelo em tempo real. E isso permite o acesso total das informações, que são geradas a qualquer momento e local. Além disso, com o uso do BIM é possível minimizar o uso do papel – outro ponto importante nas políticas de sustentabilidade da empresa.

 

Montagem BIM Divulgacao ACCIONA

 

O modelo BIM permite que o projeto seja visualizado e planejado com maior precisão desde a sua pré-construção. Alguns dos benefícios são: a detecção precoce de conflitos, erros e contratempos (internos ou externos) – o que elimina possíveis “perdas de tempo” com refações e ainda minimiza ou elimina possíveis mudanças com alto custo nas etapas de trabalho.

No caso da Linha 6-Laranja, a implementação desta metodologia ao longo da construção, desde as primeiras fases do projeto, permitirá que os modelos contenham os dados necessários para todas as demais etapas de construção. Alcançando, assim, uma única fonte de dados e informações geométricas que serão atualizadas ao longo de todo o processo. Com essas informações é possível perceber que o modelo BIM não é apenas um modelo geométrico em 3D. Ele também contém uma grande quantidade de informações que dão suporte em todas as fases do projeto, bem como na melhor tomada de decisão possível.

Além disso, ele também ajuda a criar um “inventário completo da construção” o que gera um grande banco de informações que constituirá um registro digital de toda a obra, podendo ser usado como modelo para demais obras no futuro.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Por Pedro Rey Antón, Especialista em BIM na ACCIONA; Alessandra Barbetta e Bruna Vieira, Projetistas BIM na ACCIONA.
Imagens: Divulgação ACCIONA

Conheça o Place, ferramenta que reúne dados urbanísticos e valores praticados

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Startup fornece todas as variáveis da incorporação de um terreno em tempo real 

 

Estudos de viabilidade construtiva e financeira de terrenos, que consistiam numa das etapas mais morosas da incorporação imobiliária, passam, agora, a serem fornecidos em tempo real. O Place, startup do grupo de desenvolvimento imobiliário OSPA, utiliza algoritmos para cruzar dados urbanísticos com valores praticados pelo mercado na região.  

A ferramenta informa ao usuário, a partir do fornecimento do endereço ou de um clique em seus mapas, área total de terrenoszona, coeficiente de aproveitamentoprojeções sobre área privativa, valor do metro quadrado do projeto a ser construídoVGV, e todos os custos, da oferta aos proprietários (à vista ou permuta) aos do projeto em si (obras, outorgas, projeto, aprovação, marketing, impostos, comissões etc.) e retorno sobre o investimento, lucro líquido e margem líquida sobre custos totais. 

Em funcionamento em São Paulo desde junho, a ferramenta acaba de ser lançada em Porto Alegre e, ainda neste ano, estará operacional em Miami, onde projetos arquitetônicos realizados por outras empresas da OSPA proporcionaram o conhecimento de mercado e da legislação local necessário para o funcionamento da plataforma.  

 

A maneira como o sistema foi desenvolvido permite que ele seja facilmente adaptado para que funcione em qualquer município. Por exemplo, a alteração de alturas máximas e percentuais de recuos de cada zona estabelecidos pelos planos diretores demanda poucas horas de trabalho. Em breve, o Place funcionará em outras cidades. A meta é que opere em todas do país, o que dará incorporadores de diferentes regiões a segurança necessária para empreender em simultaneamente em várias praças” – Flávia Tissot, COO da startup

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Voltado a incorporadores, fundos de investimento imobiliário, arquitetos e imobiliárias, o Place também atende às necessidades de proprietários, que, sem acesso ao potencial construtivo e financeiro de seus terrenos, nunca sabequanto valem, de fato, seus bens. “Algumas funcionalidades, como o potencial construtivo e financeiro, valor de um lote à vista ou para permuta, permanecerão gratuitas. Isso facilita as negociações ao dar segurança para quem oferta um lote e ao incorporador, que, por sua vez, sabe quanto pode pagar sem comprometer o retorno pretendido”, diz Flávia.  

Desenvolvida pela equipe de TI da OSPA, a ferramenta se vale algoritmos para obter e cruzar informações de diversas fontes, desde valores de metro quadrado de lançamentos – atualizados continuamente – a dados relativos à legislação urbanística, estes bastante dispersos 

 

 

“Sites de prefeituras mostram, por exemplo, que o terreno está em determinada zona. Identificada essa informação, é necessário entrar em outro endereço para saber qual o coeficiente. Já a altura máxima está em outra tabela. São diversas páginas com interfaces pouco amigáveis que fornecem dados em diferentes formatos. No Place, essas e as demais variáveis que compõem a planilha de incorporação são fornecidas em tempo real, em uma tela interativa que dispõe de mapa 3D, onde se visualiza o que ocupa o lote e o seu entorno” – Flávia Tissot, COO da startup.

 

 

Place Formato Retrato Easy Resize com

 

A partir de outubro, o Place disponibilizará outras funcionalidades que comporão pacotes pagos. Os estudos incorporarão também o envelope legal e será possível acionar filtros para a seleção de terrenos com características específicas, a fim de que o incorporador possa visualizar apenas os que dispõem das que atendem às necessidades de seus projetos, como áreas com determinadas dimensões, bairros, zonas, altura máxima, valores de metro quadrado, dentre outros. 

Para um incorporador focado em alto padrão, por exemplo, poderá escolher filtrar apenas os lotes do Itaim, que possuam até mil metros quadrados de área, localizados na Zona ZEU e que tenham um valor de venda de metro quadro superior a R$ 20 mil. Já para empresas de pequeno porte, o interesse poderá ser por terrenos com até 500 metros quadrados em bairros mais afastados. Enfim, será possível visualizar apenas terrenos que se enquadram ao projeto que se pretende realizar”, conclui. 

 

Imagens SITE Easy Resize com

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte:
Imagens: Divulgação