O BOM projeto!

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Olhar técnico e sensibilidade estética hoje são pré-requisitos essenciais para se projetar cozinhas altamente eficientes, práticas e sofisticadas

 

Multifuncional, a cozinha atual assume um papel protagonista na dinâmica dos lares contemporâneos, integrando funções, conectando pessoas e, por vezes, revelando o estilo de vida dos moradores. A tendência de integração da cozinha com a sala de estar ou jantar hoje transforma a estética do espaço em algo central. A escolha de acabamentos, mobiliário planejado e iluminação deve dialogar com o restante da casa e oferecer um visual acolhedor.

No geral, é preciso garantir fluidez de movimentos, espaços de armazenamento otimizados e ergonomia em todas as etapas do uso. Nesse contexto, os profissionais da área precisam estar atentos a uma série de temas essenciais ao projetar esse ambiente, como funcionalidade e fluxo Inteligente, sustentabilidade e materiais conscientes, personalização e experiência do usuário, até tecnologia e automatização, sem deixar, claro, a praticidade, o design e a sofisticação de lado.

De acordo com os arquitetos à frente da Meneghisso & Pasquotto Arquitetura, ilhas e penínsulas passaram a ser vistas como Projeto do escritório Meneghisso & Pasquotto Arquitetura prezou pela combinação de elementos contemporâneos e integração de ambientes para conceber um apartamento de veraneio prático e acolhedor. Foto: Livia Kras. soluções inteligentes na arquitetura de interiores diante do objetivo de otimizar os espaços, melhorar a circulação e criar áreas multifuncionais, por exemplo. “Enquanto as ilhas oferecem um ponto central para preparo de alimentos, armazenamento e refeições, as penínsulas surgem como alternativas versáteis para espaços menores, mantendo a integração visual com outros ambientes”, comentam.

 

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Projeto do escritório Meneghisso & Pasquotto Arquitetura prezou pela combinação de elementos contemporâneos e integração de ambientes para conceber um apartamento de veraneio prático e acolhedor. Foto: Livia Kras.

 

O fato é que projetar uma cozinha, hoje, exige olhar técnico e sensibilidade estética, mas também escuta ativa e capacidade de antecipar usos futuros. Cada cozinha deve refletir o estilo de vida de quem a utiliza. Moradores que cozinham com frequência precisam de bancadas amplas, boas coifas e armazenamento eficiente. Já para quem valoriza o convívio, a presença de uma ilha gourmet ou balcão para refeições rápidas pode ser mais importante. Ouvir o cliente e traduzir suas rotinas em soluções espaciais é parte fundamental do trabalho. “É preciso que o projeto reflita o cenário de um mundo que valoriza a eficiência sem abrir mão do conforto e do design”, esclarecem.

 

Revestimentos

Na criação de uma cozinha, cada centímetro do projeto carrega um significado funcional e estético — e poucos elementos traduzem isso com tanta força quanto os revestimentos. Piso, paredes, bancadas e frontões não apenas compõem a aparência do espaço, mas também desempenham papéis essenciais na durabilidade, higiene e manutenção do ambiente.

Sendo uma área sujeita à umidade, calor e ao contato frequente com produtos de limpeza e respingos de alimentos, os revestimentos precisam ser resistentes e de fácil manutenção. Materiais de baixa porosidade, superfície esmaltada ou acabamentos acetinados, por exemplo, facilitam a limpeza sem comprometer a aparência.

Em projetos de cozinhas integradas, os revestimentos devem dialogar com os materiais presentes na sala ou área social. Em muitos casos, opta-se por estender o piso da cozinha para o restante da casa, criando unidade visual. Revestimentos com aparência de pedra natural, concreto ou mesmo madeira são escolhas frequentes nesses contextos, garantindo uma linguagem fluida entre os espaços.

Segundo Daniel Mosa, arquiteto e analista de marketing da Formica®, os projetos de arquitetura e interiores possuem uma sensorialidade refinada e é preciso que os fornecedores entreguem produtos alinhados com tais demandas. “A diversificação dos revestimentos permite que o design sensorial seja bem executado. Os projetos de arquitetura e decoração estão cada vez mais personalizados”, comenta.

 

Cozinha Projeto Felipe Carolo Foto Denilson Machado MCA Estúdio () Easy Resize com
Assinado por Felipe Carolo na CASACOR São Paulo 2025, a cozinha acima ilustra a versatilidade dos laminados Formica® para revestir diferentes superfícies. Ser uma cozinha não é uma problema, uma vez que os revestimentos da marca são resistentes à umidade, ao calor e à abrasão. O arquiteto revestiu todo o armário, a bancada e a parede do frontão com o padrão visual Avelã, uma combinação que aguça os sentidos pela charmosa paleta terrosa. Destaque para os cantos arredondados, exemplificando a capacidade dos laminados Formica® de criar designs criativos e orgânicos com praticidade..

 

A escolha de revestimentos também é uma oportunidade para brincar com padrões geométricos, composições monocromáticas ou contrastes dramáticos. Um exemplo é o uso de azulejos hexagonais em meia parede, criando um “efeito em transição” entre o ambiente da cozinha e o living. Já cerâmicas com acabamentos artesanais trazem textura e personalidade às paredes. Ainda, superfícies contínuas em tons neutros, como o cimento queimado ou o porcelanato tipo lastra, criam uma base minimalista ideal para cozinhas integradas e contemporâneas.

 

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O porcelanato Silver, da Villagres, aplicado em grande parte deste apartamento assinado pelo escritório RMV Interiores, serve como base neutra para a composição dos ambientes. Foto: Gustavo Awad.

 

Bancadas e frontões exigem uma escolha estratégica que comunica o estilo do projeto, dita o ritmo da rotina e impacta diretamente na funcionalidade do espaço. Revestimentos como o granito e o quartzito ainda são amplamente valorizados por sua resistência ao calor e riscos. No entanto, superfícies tecnológicas como o Neolith vêm ganhando espaço, oferecendo uma vasta gama de cores, texturas e desempenho superior, com baixa absorção e grande resistência.

José Roberto Codato, sócio-proprietário da Alicante – importadora exclusiva do material no Brasil – conta à CM que o Neolith foi pensado para ambientes de alto desempenho e que um dos destaques do material é sua altíssima qualidade nos acabamentos e texturas. “Acabamentos foscos, brilhantes e texturas realçadas entregam beleza, sofisticação e versatilidade. Sua baixa porosidade impede a absorção de líquidos, tornando a superfície higiênica e fácil de limpar. Além disso, sua resistência à abrasão e a riscos garante durabilidade mesmo com uso intenso no dia a dia”, esclarece.

“A Neolith se destaca justamente por unir tecnologia de ponta com um olhar apurado para o design”, sinaliza o empresário. “A marca investe continuamente em inovação para desenvolver superfícies que reproduzem com f idelidade texturas naturais como mármores, pedras, madeiras e metais — tudo isso com o benefício de um material técnico de alta performance. A ampla paleta de cores e os diferentes acabamentos proporcionam liberdade criativa aos arquitetos e designers”, finaliza.

 

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Já as bancadas em inox vêm ganhando espaço nas cozinhas residenciais, trazendo para o ambiente doméstico a robustez e a praticidade típicas dos espaços gastronômicos profissionais. Entre as principais vantagens estão a alta resistência a calor, umidade e impactos, além da superfície não porosa, que evita a proliferação de bactérias e facilita a higienização. Esteticamente, o inox imprime um visual moderno e industrial, funcionando bem em composições contemporâneas.

 

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No restaurante Casa Buriti, espaço assinado pela arquiteta Fernanda Rubatino para a CASACOR SP 2025, a bancada em inox se destaca em meio a um projeto bastante sensorial, que que valoriza a arquitetura biofílica e a estética contemporânea, guiada pela sustentabilidade e pelo conceito de design 360. Foto Denilson Machado MCA Estúdio.

 

Mobiliário planejado

Se a cozinha virou um espaço de prazer e a expressão de um estilo de vida, os móveis e armários planejados passaram a ocupar um papel central no design de interiores. Eles não apenas organizam o espaço, mas moldam a experiência do usuário, conectam ambientes e valorizam cada centímetro disponível. Ao integrar funcionalidade, estética e durabilidade, o mobiliário planejado transforma a cozinha em um ambiente verdadeiramente sob medida, especialmente em cozinhas compactas ou com plantas irregulares. A solução permite criar uma continuidade visual entre a cozinha e os demais espaços, principalmente nos projetos integrados, onde a transição para a sala de jantar ou o estar é fluida.

De acordo com o arquiteto Bruno Moraes, do BMA Studio, o ponto de partida é entender o fluxo da cozinha e a dinâmica dos moradores, sendo a otimização é um requisito indispensável, fundamental para o bem-estar e autonomia do usuário. “Não faz sentido habitarmos em uma casa que nos deixa desconfortáveis. A ergonomia interfere diretamente em nosso humor e saúde”, considera.

 

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Nesta cozinha assinada por BMA Studio, embutiu-se o forno na marcenaria, o cooktop na bancada de lâmina ultracompacta e a calha úmida para armazenar especiarias. Foto: Guilherme Pucci.

 

Ainda, as marcenarias planejadas oferecem uma gama de acessórios que otimizam o dia a dia, como gavetas com divisores para talheres, organizadores internos deslizantes, lixeiras embutidas, cantoneiras giratórias e sistemas de amortecimento nas portas, em que cada elemento é pensado para facilitar o uso e reduzir o desgaste cotidiano.

No quesito design, poderoso recurso de expressão visual, a mistura de texturas — como madeira + pedra + metal — também vem sendo explorada para criar cozinhas com identidade marcante, além da versatilidade de cores. Pitter Schattan, diretor comercial da Ornare, pontua que o mobiliário sob medida tem se consolidado como um recurso estratégico na apresentação de empreendimentos que priorizam design, eficiência e identidade. “Ao levar nossa expertise para esse cenário, conseguimos aplicar aos projetos o mesmo rigor técnico e criativo que define o trabalho da Ornare: soluções sob medida, em sintonia com a arquitetura e desenvolvidas para integrar ambientes com uso inteligente do espaço”, comenta à CM.

 

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O decorado do Vista Alphagran, assinado pela construtora e incorporadora JMF, recebe os armários da linha Linear e os nichos da Timeless Collection, da Ornare. Foto: Divulgação.

 

Vidros

Na evolução dos projetos de interiores, o vidro adquiriu ampla aplicabilidade por unir leveza visual, versatilidade estética e durabilidade. Aplicado em móveis ou atuando como divisórias, o material é um recurso inteligente para criar a sensação de amplitude, se adaptando a diversos estilos de projeto. Em armários superiores com portas de vidro, por exemplo, a transparência (total ou parcial) reduz a sensação de volume e permite composições mais leves, especialmente quando combinadas com iluminação interna.

O uso de vidro texturizado — como o vidro canelado, jateado ou fumê — garante privacidade ao conteúdo interno dos armários ao mesmo tempo em que valoriza a estética do conjunto, criando pontos de interesse visual. Já as divisórias em vidro, com ou sem molduras, mantêm a conexão visual entre os ambientes e permitem que a luz natural se espalhe pela cozinha. Em cozinhas gourmet, portas de correr em vidro permitem isolar o espaço quando necessário, mantendo o design leve e conectado ao restante da casa.

 

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Com o objetivo de evitar a perda da iluminação natural que chega à cozinha a partir da área de serviço, foi instalada uma porta de correr em alumínio preto e vidros canelados na passagem entre os ambientes neste projeto de Renato Mendonça. Foto: Rafael Renzo.

 

Também em alta, o vidro reflecta, uma composição que mescla a transparência com o espelhamento, é ideal para se criar ambientes modernos. “Esse material traz muita sofisticação para o ambiente, além de ser atual e versátil”, explica a arquiteta Natália de Souza, responsável pelo escritório ResiliArt Arquitetura. Segundo a profissional, o material se tornou um dos queridinhos do décor.

 

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O vidro traz protagonismo à cristaleira neste projeto assinado por ResiliArt Arquitetura. Foto: Kelly Queiroz.

 

Arthur Lacerda, o gerente de Marketing da Guardian Glass, ressalta que o vidro com aparência refletiva se integra harmoniosamente a diferentes estilos de decoração, seja em ambientes minimalistas, industriais ou clássicos. “Em cozinhas e banheiros, o uso desse material em armários cria superfícies elegantes e fáceis de limpar. Já em espaços comerciais, como hotéis e restaurantes, ele pode ser explorado para transmitir uma imagem de modernidade e exclusividade”, afirma.

Higiênico e de fácil manutenção, altamente resistente a impactos, calor e umidade, o vidro também vem sendo explorado em nichos ou mesmo como tampos de apoio sobre bancadas de madeira ou pedra. Essas soluções enriquecem o layout com texturas contrastantes e funcionam como vitrines para objetos decorativos, louças ou itens de uso cotidiano.

 

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O SunGuard Solar Reflect Guardian se destaca em projeto assinado pelo arquiteto Júnior Ordonez para o showroom Leo Madeiras. Foto: Divulgação.

Integrada ao ecossistema

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Bambu em foco: arquitetura sustentável e sensível ao entorno marca novo projeto da Perkins&Will em Ubatuba

 

A Perkins&Will São Paulo escolheu o bambu como elemento central do projeto arquitetônico do edifício Bambu, desenvolvido para a Atmosfera Incorporadora. Localizado na Praia Grande de Ubatuba, no litoral norte de São Paulo, o residencial incorpora ripas verticais de bambu tratado em sua fachada, compondo um sistema de brises articulados que conferem movimento, leveza e interação com o ambiente natural. A solução resulta em uma identidade viva e integrada ao ecossistema da Mata Atlântica.

“O bambu é extremamente versátil e se adapta a diferentes aplicações e formas dentro de um projeto”, afirma Fernando Afonso, Project Designer da Perkins&Will São Paulo. Por ser uma matéria-prima natural de baixo custo e de crescimento abundante na região, o uso do bambu reduz a necessidade de transporte e manejo intensivo, contribuindo para uma construção de baixo impacto ambiental e com menor pegada de carbono — um compromisso assumido pelo escritório.

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Além da estética marcante, o material é leve, durável, de rápido crescimento e altamente eficiente em termos de conforto térmico, especialmente em regiões tropicais e litorâneas. “No Japão, o bambu é amplamente utilizado justamente por sua flexibilidade estrutural, que garante resistência a terremotos. Aqui, ele é ideal para climas quentes e úmidos”, reforça Afonso.

Para intensificar o protagonismo do bambu, a equipe de projeto adotou um revestimento que remete ao cobre esverdeado em pontos estratégicos da edificação, como a entrada e a área da piscina localizada na cobertura, a 20 metros de altura, com vista para o mar. “Usamos tons de verde e materiais que envelhecem com beleza, como o cobre, para evocar a imagem de um bambuzal contemporâneo”, explica Douglas Tolaine, Design Principal do estúdio.

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Implantado em um terreno de 1.843 m², o edifício tem configuração em “U”, abrigando uma praça central com espécies nativas da Mata Atlântica. A proposta valoriza a integração entre natureza e arquitetura, ao mesmo tempo em que assegura que todos os apartamentos tenham vista para o oceano. As unidades, com metragem entre 62 m² e 110 m², se dividem em cinco tipologias.

Internamente, painéis móveis oferecem flexibilidade aos moradores e proteção contra a incidência solar direta. Varandas generosas com jardineiras em madeira, passarelas em balanço, guarda-corpos em aço galvanizado a fogo e o uso de vidro e metal reforçam a composição estética que alia rusticidade e sofisticação.

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A sustentabilidade do projeto vai além da escolha de materiais: o Bambu Atmosfera conta com Estação de Tratamento de Esgoto (ETE), sistema de coleta seletiva, caixas de retenção de águas pluviais e estrutura para reaproveitamento de águas cinzas. A implantação elevada do térreo minimiza o impacto da obra no solo, reduzindo a necessidade de escavações.

Este é o sétimo projeto da Perkins&Will São Paulo em parceria com a Atmosfera Incorporadora, consolidando uma linguagem arquitetônica que privilegia o bem-estar, a inovação e o diálogo responsável com a paisagem natural.

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Imagens: Nelson Kon

 

Aplicabilidade do vidro para o conforto acústico e térmico

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De acordo com a especificadora técnica Alessandra Ribeiro, não há dúvidas quanto à evolução na tecnologia em vidro na indústria, com qualidade e desempenho acústico e térmico cada vez melhores

 

Por Alessandra Ribeiro*

O vidro é um elemento que costuma ocupar boa parcela das fachadas das edificações e, na maioria das vezes, assume o papel principal na atuação do desempenho acústico e térmico das construções.

No que tange ao desempenho acústico, o vidro laminado costuma apresentar uma vantagem quando comparado ao vidro monolítico simples ou mesmo em comparação a alguns vidros insulados, especialmente quando fazemos a laminação de vidros com espessuras distintas, evitando desta forma a queda no índice de redução sonora devido às ressonâncias de frequência crítica.

Apesar de ocupar a maior área de uma esquadria, o vidro não é o único componente construtivo deste sistema. O mecanismo de abertura da janela, o desenho do caixilho, os elementos de vedação, gaxetas, persianas, acessórios e a qualidade da instalação também interferem diretamente na estanqueidade sonora da esquadria. É justamente por conter tantos elementos, que os fabricantes devem sempre testar o desempenho acústico de seus produtos em um laboratório certificado.

Quanto ao desempenho térmico, vidros insulados costumam apresentar um melhor comportamento. A camada de ar entre os vidros aumenta a resistência e reduz a transmitância térmica do conjunto, logo, quanto maior for a camada de ar, melhor. A cor dos vidros, a espessura e seu índice de refletância irão interferir na propriedade do Fator Solar. Essa propriedade está relacionada à quantidade de calor que penetra em um ambiente. Um vidro com FS=0,60, por exemplo, quer dizer que, de 100% da energia solar que incidiu sobre a superfície, 60% passou para o ambiente interno. Logo, um vidro com menor fator solar deixará entrar menos calor na edificação. Entretanto, devemos lembrar que, em geral, um menor fator solar costuma também estar associado a uma menor transmitância luminosa, o que pode implicar nos estudos de iluminação natural.

Se quisermos unir o desempenho acústico com o desempenho térmico, é interessante pensar no uso de vidros insulados, com maior camada de ar, e compostos por vidros laminados, preferencialmente de espessuras distintas. Mas, esta especificação deve sempre levar em conta o Zoneamento Bioclimático e o nível de ruído incidente nas fachadas, assim como o espectro sonoro, se são sons mais agudos ou mais graves, se trata-se de ruído de tráfego rodoviário, etc.

Não há dúvidas quanto à evolução na tecnologia em vidro na indústria, visando a elementos com qualidade e desempenho acústico e térmico cada vez melhores, aptos para atender às demandas mais comuns ou específicas da construção civil. Por outro lado, devemos refletir, enquanto projetistas, que, por melhor que seja o vidro, o conforto térmico e acústico nasce nas estratégias arquitetônicas adotadas no projeto, desde o estudo do entorno e da implantação no terreno, passando pelo desenho da planta baixa e dos elementos propostos para a fachada e cobertura.

 

*Alessandra Ribeiro é  Especificadora Técnica em Vidros de Alto Desempenho e Conforto Acústico.

22º Prêmio Talento Engenharia Estrutural

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Gerdau e ABECE promovem tradicional premiação do setor, que reconhece a importância da construção civil e de engenheiros estruturais em todo o país; inscrições são válidas até dia 30 de junho

 

A Gerdau, maior empresa brasileira produtora de aço, e a ABECE, Associação Brasileira de Engenharia e Consultoria Estrutural, mantém inscrições abertas para a 22ª edição do Prêmio Talento Engenharia Estrutural. Os participantes terão até o dia 30 de junho para se inscrever pelo site oficial.

Considerado o mais importante reconhecimento da engenharia estrutural do País, a premiação é aberta para projetistas de estruturas sediadas no território nacional, associados ou não à ABECE, os quais podem inscrever suas obras de acordo com os critérios estabelecidos para cada uma das quatro categorias: Obras de Pequeno Porte, Construção Industrializada, Obras Especiais e Edificações.

Um mesmo candidato poderá participar em todas as quatro categorias, desde que apresente uma obra distinta em cada uma delas. Trabalhos previamente inscritos e que não foram selecionados como finalistas em edições anteriores poderão ser reapresentados, seguindo os critérios estipulados no regulamento.

“A Gerdau tem o orgulho de, mais uma vez, participar e promover este prêmio, reforçando nossa parceria com a ABECE e reconhecendo os profissionais que contribuem para a evolução da engenharia estrutural e da construção civil em nosso país. Por meio dessa iniciativa também reafirmamos nosso compromisso com o fortalecimento da cadeia do aço, incentivando a inovação em setores fundamentais para o desenvolvimento econômico do Brasil” – Débora Baum, líder de marketing da Gerdau.

Os projetos serão avaliados por uma comissão de profissionais e julgados sob diversos aspectos, tais como: concepção estrutural, processos construtivos/uso adequado de materiais, originalidade, monumentalidade, implantação harmônica em relação ao ambiente, e esbeltez/deformabilidade. A estrutura utilizada pode ser de qualquer tipo, como concreto armado, concreto protendido, metálica, de madeira, alvenaria ou mista.

No site do prêmio, será aberta uma área de votação na qual o visitante poderá escolher um dos trabalhos inscritos dentre todas as categorias. A comissão julgadora poderá selecionar um projeto vencedor como “Destaque do Júri” e uma menção honrosa para a obra que se destacar em “Sustentabilidade”. O vencedor de cada categoria receberá um troféu alusivo ao prêmio, enquanto os segundos colocados ganharão uma placa alusiva de menção honrosa, além de diplomas de participação no concurso.

“O Prêmio Talento Engenharia Estrutural é uma importante referência para a categoria por reforçar a valorização do engenheiro estrutural e por possibilitar a participação de profissionais de todo o País. A iniciativa permite que projetos desafiadores e comprometidos com a qualidade e segurança sejam revelados e valorizados por meio do talento dos seus executores. E contar com a parceria da Gerdau durante todos estes anos na promoção de um evento tão importante para a categoria é muito gratificante” – Ricardo Borges Kerr, Presidente da ABECE.

O Prêmio Talento Engenharia Estrutural foi criado em 2003, durante a gestão do então presidente engenheiro Júlio Timerman, e consolidou-se ao longo das últimas décadas como uma das mais importantes premiações da engenharia brasileira, ao reconhecer e valorizar as realizações dos projetistas de estruturas.

Nos últimos 22 anos, a premiação já avaliou mais de 03 mil projetos, nos quais os premiados se destacaram como obras de referência na Engenharia Estrutural. A longevidade do prêmio, assim como a credibilidade conquistada, é resultado da seriedade, do respeito pelos trabalhos inscritos e, também, da transparência que marcam a conduta, tanto da comissão julgadora quanto das organizações envolvidas no prêmio.

Os vencedores desta 22ª edição serão revelados no dia 02 de outubro, durante evento em São Paulo (SP).

Serviço
Inscrições: até 30 de junho, pelo site oficial

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Texto e imagem: Divulgação Gerdau e ABECE.

10° edição da Modernos Eternos BH será realizada na Escola Estadual Afonso Pena

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Mostra ocupa icônico edifício histórico de Belo Horizonte e abre as portas do patrimônio para a cidade

 

Em 2025, a Modernos Eternos BH celebra sua 10ª edição reafirmando seu compromisso de valorizar e ressignificar edifícios icônicos da capital mineira. Desta vez, a mostra ocupa a Escola Estadual Afonso Pena, um dos marcos arquitetônicos e educacionais de Belo Horizonte, localizado na Av. João Pinheiro, 450, no bairro Boa Viagem. O evento será o ponto de partida para o restauro completo do edifício, previsto para o segundo semestre deste ano, reforçando a importância de preservar a memória e o patrimônio da cidade.

De 24 de junho a 20 de julho, a Modernos Eternos transforma o prédio em um espaço vibrante com mais de 45 ambientes assinados por grandes nomes da Arquitetura e Design, que apostam no mix&match de peças vintage, antigas e contemporâneas para apresentar as últimas tendências do setor.

A mostra traz ainda uma extensa programação de palestras, exposições, oficinas e apresentações artísticas para pensar a cultura e a arte, a partir de temas de história, decoração, moda, design, gastronomia e mais. “A Modernos Eternos BH assumiu o propósito de convidar a cidade a redescobrir e vivenciar seu patrimônio histórico, e ao lado do que há de mais contemporâneo. Este ano, além de celebrarmos 10 edições, temos a honra de ocupar a Escola Estadual Afonso Pena em um momento especial, marcando sua renovação por meio de melhorias estruturais, de acessibilidade e conforto para a comunidade escolar, trazendo luz à sua trajetória. Será uma experiência inesquecível e uma honra para a Modernos Eternos fazer parte disso”, destaca Josette Davis, realizadora da mostra.

 

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Foto: Gustavo Xavier.

 

Datado da inauguração da cidade, em 1897, o imóvel que abriga a Escola Estadual Afonso Pena é uma das edificações mais antigas de Belo Horizonte, originalmente projetada dentro do plano urbanístico de Aarão Reis para a nova capital mineira. Com detalhes ornamentais marcantes e uma estrutura que atravessou o tempo mantendo sua imponência, a arquitetura do prédio segue um estilo eclético com influência neoclássica, com ares de modernidade e referência às cidades europeias na época. Suas linhas sóbrias e proporções equilibradas se destacam na paisagem da região, refletindo a sofisticação construtiva da virada do século XIX para o XX.

A instituição, reconhecida pela excelência educacional desde seus primórdios, foi idealizada para ser um marco de qualidade, recebendo a elite intelectual e social da cidade, desde sua inauguração. Em sua trajetória, acolheu importantes personagens da história mineira e brasileira, sendo um polo de produção cultural e educativa. Passaram por lá estudantes ilustres como os Drs. Aluísio Clemente Lima e Gilberto Clemente Faria, Dr. Abgard Renaut, Dr. Luis Adelmo Lodi, Oto Barcelos Corrêa, Dr. Abílio Machado, Fernando Sabino, Guimarães Rosa, cujas histórias e legados serão lembrados durante a Modernos Eternos.

 

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Fotos: Carol Davis.

 

Além da Escola Afonso Pena, a 10ª Modernos Eternos BH também ocupa o casarão tombado que hoje é a Casa Una Anima Lab, e que foi construído em 1913 para ser a residência de Afonso Pena Jr., na Rua dos Aimorés, 1451, bem ao lado do outro prédio, com o qual possui uma ligação histórica. O espaço vai receber mais ambientes da mostra, criando um circuito interligado e surpreendente.

 

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Foto: Gustavo Xavier.

 

SERVIÇO

MODERNOS ETERNOS BH 2025
P7 Criativo: Rua Rio de Janeiro, 471 / 1704 – Belo Horizonte MG

Data: 24/06 a 20/07
Locais:
– Escola Estadual Afonso Pena – Av. João Pinheiro, 450, Boa Viagem
– Casa Una Anima Lab – Residência de Afonso Pena Jr. – Rua dos Aimorés, 1451
Instagram: @modernoseternosbh
Site: modernoseternosbh.com

 

 

Criare apresenta sua nova coleção Íris

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Novos acabamentos e soluções ampliam possibilidades de personalização para ambientes planejados

 

Quando você olha para o mundo, você realmente o enxerga? A Criare provoca essa reflexão com o lançamento da Coleção Íris, que propõe uma nova forma de olhar os espaços — mais sensível, mais pessoal. A nova coleção é a simbiose perfeita entre design e experiência, com lançamentos criados para manifestar a personalidade de cada pessoa por meio de cores, texturas e acabamentos.

A marca aposta em uma seleção inédita de materiais, frentes, painéis e sistemas que transformam projetos em narrativas visuais, revelando a identidade de quem habita cada espaço. Mais do que funcionalidade, os novos produtos traduzem estilo, autenticidade e atenção aos detalhes.

 

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Novos BP’s traduzem textura, cor e sensações

A marca lança seis novos BP’s que ampliam as possibilidades criativas, com texturas marcantes, cores que despertam sensações e acabamentos que reforçam a proposta de ambientes personalizados e cheios de identidade.

Entre os lançamentos, o BP Opus une veios de madeira e brilho metalizado, enquanto o BP Finesse traz elegância com seu padrão inspirado no tecido Chevron. Já o BP Trevo traz um verde suave e orgânico que remete à natureza, assim como o BP Nogueira Avena, com tons terrosos e linhas naturais.

Com foco em suavidade e acolhimento, o BP Brulée apresenta um bege cremoso e luminoso, enquanto o BP Azul Etéreo oferece um tom acinzentado delicado e sofisticado. Os acabamentos também estão disponíveis nos acabamentos laca e vidro.

 

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Novos ripados da Linha Arch

A Linha Arch apresenta três novos modelos de ripado que reinterpretam elementos da paisagem e da cultura brasileira em superfícies elegantes e escultóricas. O ripado Lapa tem ritmo marcado por curvas suaves e simétricas, inspirado nos icônicos arcos do bairro carioca, criando uma composição visual fluida e envolvente.

O ripado Jalapão traz linhas onduladas que remetem às dunas do cerrado, com desenho contínuo e delicado que valoriza a luz e a sombra. Já o ripado Noronha apresenta formas mais robustas e espaçadas, evocando a imponência da paisagem vulcânica da ilha. As três versões estão disponíveis nas cores dos BPs, além de acabamentos em laca e em todas as cores de Criacolors.

 

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Novas frentes ampliam possibilidades de personalização

A Criare amplia seu portfólio de frentes para oferecer ainda mais versatilidade aos projetos planejados. A icônica porta Shaker em BP ganha novas versões e acabamentos, incluindo a porta Shaker em BP Vidro, que adiciona leveza e luminosidade aos ambientes; a porta Shaker em BP Tecido, que une textura e sofisticação; além de opções editáveis, que permitem personalização de medidas conforme viabilidade técnica.

A linha conta ainda com a porta Vêneto, com ripado vazado que une estética e funcionalidade — ideal para áreas que requerem ventilação ou um toque diferenciado no visual. Já a porta Provençal Grid traz ares coloniais revisitados com elegância e simetria em suas travessas, disponível nos acabamentos laca acetinada e Criacolors acetinada. A versão Provençal Editável também permite ajustes de largura e altura, reforçando a proposta da marca de entregar soluções sob medida para cada estilo de viver.

 

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Nova Linha Passaggio: portas e sistemas deslizantes

A Criare lança também a Linha Passaggio, que reúne portas de passagem e sistemas deslizantes com design sofisticado e alto desempenho técnico. Produzidas em MDP com 37 mm de espessura e estrutura interna de aço, as novas portas Cammino estão disponíveis nas versões Reta, Cava 250 mm e Cava 1100 mm, que garantem resistência ao empenamento e acabamento impecável.

Complementando a linha, a porta Cammino Alumínio combina perfis de alumínio com pintura nas tonalidades da marca e vidro translúcido. Com 35 mm de espessura, oferece leveza visual e funcionalidade para diversos projetos.

Já os novos sistemas de abertura unem estética e praticidade. O sistema deslizante Cammino, suspenso e oculto, conta com roldanas e amortecedores embutidos, que garantem abertura suave e silenciosa. Já o sistema pivotante assegura alta performance com mecanismos superiores e inferiores aplicados diretamente à folha, disponível nas versões zincada ou inox.

A marca também apresenta a dobradiça embutida, invisível quando fechada, com regulagem 3D e abertura de até 180°, além da dobradiça sobreposta, prática e funcional, que dispensa recortes na instalação.

 

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Detalhes que fazem a diferença

A Criare amplia as possibilidades de personalização com novidades que reforçam o cuidado com cada detalhe. A estrutura metálica editável ganha nova dimensão de tubo (15x15mm) e recebe três novas tonalidades: Branco, Brisa e Platina, que também estão disponíveis para acabamentos metálicos de pés, longarinas, perfis lineares, montantes e acessórios atenuadores.

Outra novidade são os puxadores em madeira, feitos em Tauari brasileiro, reforçam a elegância natural do mobiliário. Já os puxadores personalizados com iniciais oferecem exclusividade e identidade aos ambientes.

 

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Imagens: Roberta Gewerh.

Fundação Bienal de São Paulo anuncia lista de participantes de sua 36ª edição

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Intitulada “Nem todo viandante anda estradas – Da humanidade como prática”, a 36ª Bienal de São Paulo reúne 120nparticipantes no Pavilhão da Bienal e mais cinco na Casa do Povo, propondo uma reflexão urgente sobre humanidade, natureza e escuta

 

A Fundação Bienal de São Paulo anuncia a lista dos participantes da 36ª Bienal de São Paulo – Nem todo viandante anda estradas – Da humanidade como prática, que acontecerá de 6 de setembro de 2025 a 11 de janeiro de 2026, no Pavilhão Ciccillo Matarazzo, em São Paulo, com visitação gratuita.

Com conceito criado por Bonaventure Soh Bejeng Ndikung, ao lado dos cocuradores Alya Sebti, Anna Roberta Goetz e Thiago de Paula Souza, da cocuradora at large Keyna Eleison e da consultora de comunicação e estratégia Henriette Gallus, a próxima edição se inspira no poema “Da calma e do silêncio”, da poeta Conceição Evaristo, e tem como um dos principais alicerces a escuta ativa da humanidade enquanto prática em constante deslocamento, encontro e negociação.

 

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Antonio Társis – Vista da instalação Storm in a Teacup, Carlos/Ishikawa, Londres (20 de setembro – 19 de outubro de 2024). Cortesia do artista; Carlos/Ishikawa, Londres; e Fortes D’Aloia & Gabriel, São Paulo / Foto: Damian Griffiths.

 

Os artistas participantes da 36ª Bienal de São Paulo são:

Adama Delphine Fawundu; Adjani Okpu-Egbe; Aislan Pankararu; Akinbode Akinbiyi; Alain Padeau; Alberto Pitta; Aline Baiana; Amina Agueznay; Ana Raylander Mártis dos Anjos; Andrew Roberts; Antonio Társis; Behjat Sadr; Berenice Olmedo; Bertina Lopes; Camille Turner; Carla Gueye; Cevdet Erek; Chaïbia Talal; Christopher Cozier; Cici Wu; Cynthia Hawkins; Edival Ramosa; Emeka Ogboh; Ernest Cole; Ernest Mancoba; Farid Belkahia; Firelei Báez; Forensic Architecture; Forugh Farrokhzad; Frank Bowling; Frankétienne; Gê Viana; Gervane de Paula; Gōzō Yoshimasu; Hajra Waheed; Hamedine Kane; Hamid Zénati; Hao Jingban; Heitor dos Prazeres; Helena Uambembe; Hessie (Carmen Lydia Đurić); Huguette Caland; I Gusti Ayu Kadek Murniasih (Murni); Imran Mir; Isa Genzken; Joar Nango com a equipe de Girjegumpi; Josèfa Ntjam; Juliana dos Santos; Julianknxx; Kader Attia; Kamala Ibrahim Ishag; Kenzi Shiokava; Korakrit Arunanondchai; Laila Hida; Laure Prouvost; Leiko Ikemura; Leila Alaoui; Leo Asemota; Leonel Vásquez; Lidia Lisbôa; Lynn Hershman Leeson; Madame Zo; Madiha Umar; Malika Agueznay; Manauara Clandestina; Mansour Ciss Kanakassy; Mao Ishikawa; Márcia Falcão; Maria Auxiliadora; María Magdalena Campos-Pons; Marlene Almeida; Maxwell Alexandre; Meriem Bennani; Metta Pracrutti; Michele Ciacciofera; Ming Smith; Minia Biabiany; Moffat Takadiwa; Mohamed Melehi; Moisés Patrício; Myriam Omar Awadi; Myrlande Constant; Nádia Taquary; Nari Ward; Nguyễn Trinh Thi; Noor Abed; Nzante Spee; Olivier Marboeuf; Olu Oguibe; Oscar Murillo; Otobong Nkanga; Pélagie Gbaguidi; Pol Taburet; Precious Okoyomon; Raukura Turei; Raven Chacon com Iggor Cavalera & Laima Leyton; Rebeca Carapiá; Richianny Ratovo; Ruth Ige; Sadikou Oukpedjo; Sallisa Rosa; Sara Sejin Chang (Sara van der Heide); Sérgio Soarez; Sertão Negro; Sharon Hayes; Shuvinai Ashoona; Simnikiwe Buhlungu; Song Dong; Suchitra Mattai; Tanka Fonta; Thania Petersen; Theo Eshetu; Théodore Diouf; Theresah Ankomah; Trương Công Tùng; Tuần Andrew Nguyễn; Vilanismo; Werewere Liking; Wolfgang Tillmans; Zózimo Bulbul.

Outros cinco participantes integram a 36a Bienal como parte do programa de Afluentes na Casa do Povo, com curadoria de Benjamin Seroussi e Daniel Blanga Gubbay: Alexandre Paulikevitch; Boxe Autônomo; Dorothée Munyaneza; Marcelo Evelin; MEXA.

 

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Christopher Cozier – Turbulence (Version 2), 2021. Tinta sobre papel e ripas de madeira. Dimensões variáveis. Vista da instalação no The Stavanger Art Museum. Cortesia do artista / Foto: Markus Johansson.

 

A equipe conceitual inspirou-se nos fluxos migratórios das aves como guia metodológico para a seleção dos participantes, incluindo os trajetos do gavião-de-cauda-vermelha entre as Américas, do pássaro combatente entre Ásia Central e Norte da África, ou do trinta-réis-ártico em seus longos percursos polares. As trajetórias dessas aves, que cruzam continentes e zonas climáticas com precisão, servem como metáfora para a própria curadoria: assim como as aves, também carregamos memórias, experiências e linguagens ao cruzar fronteiras. Migramos não apenas por necessidade, mas como forma de transformação contínua.

“Este processo metodológico nos ajudou a evitar as classificações a partir dos Estados-nação e das fronteiras. Por meio dos sentidos de navegação dos pássaros, de seu impulso de deslocamento por terras e águas, de seu senso de sobrevivência, de sua compreensão expandida de espaços e tempos, assim como de suas urgências e agências, pudemos nos envolver com práticas artísticas em diversas geografias, enquanto refletimos sobre o que significa unir a humanidade, no contexto da 36ª Bienal de São Paulo” – Bonaventure Soh Bejeng Ndikung.

Os participantes desta Bienal também vêm de regiões perpassadas por rios, mares, desertos e montanhas, cujas águas e margens acompanham histórias de migração, resistência e convivência. Rios como o Tâmisa, o Amazonas, o Hudson, o Limpopo ou o Essequibo, e a Baía de Matanzas orientam o mapeamento simbólico da origem e das rotas dos artistas, valorizando práticas de múltiplos territórios e em suas águas compartilhadas.

 

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Edival Ramosa – Título desconhecido [Studi per il sole], 2004. Acrílico e tinta acrílica. Dimensões: 14 x 23 x 23 cm / Foto: Estúdio em Obra.

“Foi por esses caminhos que conseguimos reunir artistas de todas as regiões do mundo para a 36ª Bienal de São Paulo. A água é fundamental para a existência humana e a base da vida. Os temas das Invocações da Bienal são organizados ao redor desses múltiplos corpos d’água — oceanos, mares, lagos, rios e córregos — e suas confluências, como os estuários. Eles servem de metáforas para os encontros entre culturas, seres humanos, outros seres animados e inanimados, e para o que podemos aprender uns com os outros. Apesar dos esforços da humanidade para controlar os fluxos das águas e os voos dos pássaros, todas as águas se conectam e os pássaros ainda migram sem passaportes e vistos. Os humanos poderiam ser melhores se aprendessem com os outros seres”, conclui Ndikung.

A lista inclui participantes que exploram linguagens como performance, vídeo, pintura, som, instalação, escultura, escrita e experimentações coletivas e musicais, entre outras. Muitos participantes também propõem investigações baseadas em práticas comunitárias, ecologias, oralidades e cosmologias não ocidentais.

A 36ª Bienal de São Paulo iniciou-se com o programa das Invocações, que percorreu diferentes continentes entre novembro de 2024 e abril de 2025 e estabeleceu diálogo com saberes e práticas locais em Marrakech, Guadalupe, Zanzibar e Tóquio.

 

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Song Dong – Vista da instalação no Ennova Art Museum, Langfang, 2021–2022. Cortesia do artista.

 

A expografia da 36ª Bienal de São Paulo

O projeto arquitetônico e expositivo é assinado por Gisele de Paula e Tiago Guimarães. “Inspirado pela fluidez dos rios e pela imagem do estuário presente na proposta curatorial, o espaço expositivo está sendo desenhado como um percurso sensorial, trazendo margens sinuosas que convidam à escuta, ao encontro e à pausa. A proposta valoriza o vazio como força e o espaço como paisagem em constante movimento. Como viandantes, não repete o caminho, mas se reinventa ao seguir num rito contínuo de transformação e presença”, afirmam os arquitetos.

A expografia da 36ª Bienal de São Paulo evoca a natureza fluida e transformadora dos rios. Como um corpo em movimento, que atravessa, contorna e reinventa o espaço, a exposição se constrói em diálogo com a ideia de travessia. Formas orgânicas e estruturas leves compõem uma paisagem sensorial. Mais do que delimitar percursos, a expografia propõe modos de estar e de se mover, entendendo o fluxo como forma de existência. O projeto contou também com consultoria inicial de arquitetura da Agence Clémence Farrell.

“A 36ª Bienal de São Paulo coloca-se como um marco na história da instituição por sua duração expandida de quatro meses, de setembro de 2025 a janeiro de 2026. A iniciativa tem como objetivo ampliar o acesso do público, promovendo cultura e educação para uma quantidade maior de visitantes. Nossos frequentadores contam, ainda, com a possibilidade de usufruir de um programa educativo que é referência mundial, e que também foi ampliado nesta edição, reforçando o nosso compromisso com o caráter educacional da mostra.” – Andrea Pinheiro, presidente da Fundação Bienal de São Paulo.

A Fundação Bienal de São Paulo agradece seu parceiro estratégico Itaú, seus patrocinadores máster Bloomberg, Bradesco, Petrobras, Instituto Cultural Vale, Citi e Vivo, e sua transportadora oficial Royal Air Maroc.

 

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Emeka Ogboh – Ámà: The Gathering Place, 2021. Vista da instalação no Gropius Bau, Berlim. Cortesia do artista / Foto: Luca Girardini.

 

Serviço

36ª Bienal de São Paulo – Nem todo viandante anda estradas / Da humanidade como prática [Not All Travellers Walk Roads / Of Humanity as Practice]

Curador geral: Bonaventure Soh Bejeng Ndikung / Cocuradores: Alya Sebti, Anna Roberta Goetz, Thiago de Paula Souza / Cocuradora at large: Keyna Eleison / Consultora de comunicação e estratégia: Henriette Gallus.
Quando: 6 set 2025 – 11 jan 2026
Onde: Pavilhão Ciccillo Matarazzo Parque Ibirapuera · Portão 3 · São Paulo, SP entrada gratuita

Cozinhas inteligentes: a inegável tecnologia

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Hoje, mais do que potência e beleza, a escolha por um aparelho ou acessório envolve impacto sustentável, ciclo de vida do produto e economia a longo prazo

 

Nos últimos anos, a cozinha deixou de ser apenas um espaço funcional onde se prepara refeições e passou a ocupar o centro das atenções em projetos de arquitetura e interiores. O espaço se transformou em um ambiente de convivência, expressão de estilo e, principalmente, em um laboratório de inovações tecnológicas.

Nesse cenário, os eletrodomésticos assumem papel de protagonistas, não apenas pelo design arrojado, mas pela capacidade de aliar alta performance com responsabilidade ambiental. Mais do que tendência, trata-se de uma evolução inevitável, impulsionada por uma nova geração de consumidores e profissionais que entendem que viver bem hoje é, de fato, viver de forma responsável.

Indo de encontro a esta demanda, os eletrodomésticos atuais incorporam sistemas inteligentes que otimizam o uso de energia, água e tempo. A redução no uso de recursos naturais é um dos pilares dos lançamentos mais recentes. Máquinas de lavar louça, por exemplo, utilizam sensores para adaptar o ciclo à quantidade de louça e ao nível de sujeira, economizando até 80% de água em comparação com a lavagem manual. Já os refrigeradores classe A+++ consomem até 60% menos energia do que modelos antigos, graças à melhoria nos compressores e no isolamento térmico.

De acordo com Joyce Nardin, gerente de marketing do Grupo TECNO, os lançamentos da marca unem a praticidade de modulagem de Duos de refrigeradores e freezers de 60 cm, à já reconhecida tecnologia de performance em preservação de alimentos. “O sistema Multi-flow de circulação de ar, funções Drink Cool, Super Cool (resfriamento) e Super Freeze (congelamento rápido), entre outras tecnologias, fazem parte dos nossos produtos. Além disso, refrigeradores com certificação RoHS garantem que não há utilização de substâncias perigosas em sua fabricação, tais como o chumbo, mercúrio, cádmio e certos tipos de cromo e bifenil”, sinaliza.

 

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Os refrigeradores VINTAGE DUO TR28 e TR32, de 60 cm de largura, chegam para complementar cozinhas de alto desempenho sem renunciar à estética. Os modelos oferecem resfriamento e congelamento mais eficiente dos alimentos, com menores níveis de ruído e de consumo de energia.

 

 

Além dos eletrodomésticos tradicionais, diversas soluções tecnológicas vêm sendo incorporadas aos equipamentos e acessórios da cozinha, ampliando a funcionalidade, o conforto e a personalização. Atualmente, é possível criar rotinas integradas, contribuindo para uma gestão mais eficiente de recursos. Torneiras com sensores de movimento e arejadores evitam o desperdício de água, enquanto sistemas de filtragem e reaproveitamento de água residual ganham espaço como soluções sustentáveis e tecnológicas.

Paulo Galina, gerente de marketing da Lorenzetti, sinaliza como a marca alia soluções inteligentes à sustentabilidade, buscando o equilíbrio entre desempenho e consumo consciente. “Nos metais para cozinhas, a marca incorpora atributos indispensáveis, como acionamento rápido e suave com vedação cerâmica ¼ de volta, que proporciona maior controle no fechamento e abertura da água, evitando gotejamentos e vazamentos. As torneiras e monocomandos também contam com arejadores, que misturam ar ao fluxo e reduzem significativamente o consumo de água sem comprometer a pressão, proporcionando uma experiência de uso mais confortável, eficiente e funcional. Já as bicas móveis e/ou flexíveis nos produtos facilitam o direcionamento da água, agilizando as tarefas e contribuindo para evitar desperdícios”, informa.

A Lorenzetti foi, inclusive, pioneira ao apresentar para o mercado as bicas flexíveis de silicone com a linha Loren Flex. “Para a Lorenzetti, a cozinha do futuro será um ambiente que combina praticidade, inovação, sustentabilidade e design, refletindo os novos hábitos e as necessidades do consumidor moderno. A marca acompanha de perto as feiras internacionais e realiza pesquisas com consumidores e profissionais da área, o que a permite lançar soluções inovadoras e alinhadas às expectativas do mercado”, ressalta Paulo.

 

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O Loren Loft Gourmet é a escolha ideal para cozinhas e espaços gourmet compactos. Com linhas suaves e um elegante acabamento brushed nickel, o monocomando se destaca pela saída independente para água filtrada, proporcionando mais praticidade e sustentabilidade no dia a dia.

 

Ainda, na nova geração de eletrodomésticos, sensores, inteligência artificial e algoritmos de aprendizado se aliam para criar experiências cada vez mais personalizadas, inclusive no combate ao desperdício. A chamada “Internet das Coisas” (IoT) transformou os eletrodomésticos em dispositivos conectados a um ecossistema digital doméstico. Por meio de smartphones ou tablets, o usuário pode monitorar, controlar e até diagnosticar falhas nos equipamentos remotamente. Já existem modelos que se comunicam com assistentes virtuais como Alexa, Siri ou Google Assistant, respondendo a comandos de voz.

Refrigeradores com sensores que monitoram os níveis de temperatura e umidade garantem melhor conservação dos alimentos com menor gasto energético. Algumas já contam com inteligência artificial para sugerir receitas com os ingredientes disponíveis, fazer lista de compras ou enviar alertas sobre o vencimento de produtos, reduzindo o desperdício alimentar.

Os fornos e cooktops inteligentes, por sua vez, oferecem controle preciso de temperatura e conectividade via aplicativos, permitindo programações à distância e até mesmo ajustes automáticos com base no tipo de alimento. Aqui, a automação garante não só praticidade, mas menor consumo de energia ao evitar aquecimentos desnecessários. Tainá Schwamberger, Gestora de Comunicação e Marketing da Fischer, nos conta que eficiência energética é um assunto tratado com muita responsabilidade pela marca. “Somos a única marca que disponibiliza uma calculadora energética em nosso site. Com ela, é possível selecionar um produto, indicar o tempo de uso e escolher a fornecedora de energia da sua região. Em poucos cliques, o consumidor descobre quanto custa usar os produtos Fischer. Isso gera mais segurança, transparência e, claro, eficiência”, sinaliza.

Segundo Tainá, a marca investe em pesquisa e desenvolvimento com o objetivo de trazer ao mercado tecnologias e inovações que tornem a rotina dos consumidores mais leve e prática, onde a tecnologia não está apenas ligada ao desempenho dos produtos, mas à responsabilidade ambiental.

 

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O Forno Multipreparo de Embutir Fischer Platinium Ebony entrega tudo o que há de mais moderno e tecnológico. Com capacidade 35 litros, reúne em um só produto Forno Elétrico, Forno à Vapor e Micro-ondas. O modelo conta com função Air convection turbo, Air convection gratinador, micro-ondas, cozimento a vapor, além das funções adicionais de manter aquecido, esterilização de utensílios, descongelar e descalcificação. Possui painel touch screen, corpo interno em aço Inox, lâmpada interna, reservatório de água e prato com sistema flat plate, onde o prato não é giratório..

 

A presença da tecnologia, no entanto, não compromete a elegância do projeto — muito pelo contrário. No quesito design, linhas minimalistas, acabamentos sofisticados e integração perfeita com os mobiliários tornam as peças verdadeiros elementos arquitetônicos. Equipamentos embutidos, com superfícies touch e materiais recicláveis, refletem a busca por funcionalidade aliada ao bom gosto. A personalização também ganha força: muitas marcas já permitem escolher cores, texturas e painéis que se harmonizam com o restante da decoração, assim como acabamentos diversos.

Joyce Nardin pontua que o Grupo Tecno cultiva a visão de que a cozinha não é apenas um espaço de preparo, mas de relacionamento, expressão e convivência. “Há 25 anos, quando o mercado brasileiro de cozinhas começava a descobrir o design como elemento central da casa, o Grupo trouxe para o país uma curadoria de marcas com alta tecnologia agregada que ajudou a transformar não só ambientes como cozinhas e áreas gourmet, mas também a relação das pessoas com estes ambientes. São peças que vão além da função: participam do cotidiano, acolhem, recebem e transformam”, comenta.

E finaliza: “Além disso, os novos conjuntos de refrigeradores e freezers da Tecno chegam para complementar cozinhas de alto desempenho, com belíssimas estéticas residenciais que proporcionam integração perfeita seja em projetos com a coleção Vintage ou Professional”. Toda essa tecnologia não seria completa sem um propósito ambiental.

Marcas de ponta também vêm investindo em processos produtivos mais limpos, com o uso de materiais recicláveis e desmontáveis, facilitando o descarte consciente ao fim da vida útil dos produtos. Além disso, muitas empresas oferecem programas de logística reversa e incentivos para a substituição de eletros antigos por modelos mais eficientes. Na era do design sensorial e da automação personalizada, a cozinha se reinventa como um espaço de performance tecnológica e consciência ecológica. A tecnologia deve, porém, estar a serviço da simplicidade e da eficiência. Inteligente e comprometida com

Para diferentes perfis

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Projeto assinado por W.Arquitetura, de 130 m², equilibra estética e otimização de custos, pensando na versatilidade para aluguel

 

Situado no bairro dos Jardins, em São Paulo, o apartamento RL – IC passou por uma reforma completa sob a assinatura de Paula Warchavchik, à frente do escritório W.Arquitetura. O projeto teve como premissa a funcionalidade e a flexibilidade de uso, uma vez que o imóvel foi concebido como investimento para locação, tanto em contratos de longa duração quanto por plataformas digitais. Com isso, a proposta arquitetônica valorizou a versatilidade dos ambientes, o aproveitamento inteligente da planta original e o uso de soluções acessíveis, mas com forte apelo estético.

 

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O projeto explora uma linguagem contemporânea com influências do estilo industrial. Concreto aparente, vigas expostas e painéis em MDF amadeirado compõem uma estética descomplicada e acolhedora, em sintonia com a proposta de um apartamento funcional e adaptável a diferentes perfis de moradores.

A área social teve papel central na renovação. Sala e cozinha foram integradas para ampliar os espaços e favorecer a entrada de luz natural, um cuidado importante em apartamentos voltados para outras fachadas, como é comum na região.

 

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A lavanderia foi compactada, abrindo caminho para uma cozinha aberta, com bancada de aço e mobiliário Securit reaproveitado de outro imóvel e adaptado ao novo layout.

 

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A planta original passou por uma reconfiguração completa. Em vez de múltiplas suítes, o projeto optou por três dormitórios, o que amplia o potencial comercial da unidade. Um dos quartos é uma suíte com banheiro ampliado; os outros dois compartilham um segundo banheiro reformulado.

 

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Um novo lavabo também foi criado a partir do espaço antes ocupado por um boiler, permitindo, além disso, a ampliação do hall de entrada e a inclusão de um roupeiro no corredor.

 

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Imagens: Julia Herman