Clami 2024 lança novas coleções – Himalaya e Mondrian

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Projetadas para se integrar à vida agitada das grandes cidades, novas coleções da marca tem inspiração no oriente e no pintor Piet Mondrian 

 

Clami apresenta suas mais recentes criações, as coleções Himalaya e Mondrian, que refletem uma fusão harmoniosa entre a cultura oriental e a alma racional do renomado pintor Piet Mondrian. As coleções representam polos opostos, com a primeira exalando uma essência feminina e dinâmica, focada no conforto proporcionado pela amplitude de seus móveis, enquanto a segunda transmite uma aura masculina e racional, enraizada no rigor geométrico e nos detalhes. Ambas coleções foram projetadas para se integrar perfeitamente à vida agitada das grandes cidades, complementando-se como o equilíbrio do Yin e Yang. 

A coleção Himalaya, como a montanha mais alta do planeta, entre Nepal e a Índia, é uma viagem imaginária, um encontro mágico da Clami com o Oriente, que nos inspira uma busca interior. Esta coleção traz móveis elegantes e confortáveis, feitos em materiais autênticos e ecológicos, de cores quentes e texturas arrojadas, num estilo suave e acolhedor. O destaque vai para os detalhes dos revestimentos, com composições lineares e orgânicas que encantam os olhares mais exigentes. Além disso, a coleção prioriza a sustentabilidade, utilizando parte da madeira proveniente da Mata Atlântica, considerada como parasita, contribuindo para o benefício do ecossistema como um todo. 

A linha é composta por sofás, poltronas, pufes e chaises que podem ser combinadas distintamente para criar seu próprio estilo. O sistema de sofás oferece máxima versatilidade de composição e está disponível em duas alturas de assento, três tipologias de estrutura: clássico, moderno e contemporâneo e depois tipos de almofadas. Ainda tem cadeiras, banquetas, mesinhas, mesa e buffet. Esta nova linha será vendida exclusivamente pela Clami em todo território nacional. 

 

sofá Himalaya comtemporâneo Ricardo Bello DiasDslr

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Por outro lado, a coleção Mondrian, inspirada na alma racional e masculina do pintor Piet Mondrian e no seu movimento artístico, o Neoplasticismo, apresenta mobiliários concebidos para ambientes mais compactos e práticos, como os encontrados em apartamentos de grandes cidades. Com foco na personalização, nas composições lineares e nos detalhes, a praticidade e a qualidade ergonômica e de conforto são os pilares deste novo acervo. Esta será comercializada em outros estados com assinatura de Ricardo Bello Dias para Studio Clami. 

As peças desta coleção, que vão desde a sala até o quarto, incluem um sistema modular de sofá, chaise-longue e poltronas, mesas de centro, aparadores, escrivaninha, mesinhas de cabeceira e cama. Tudo com um elevado nível de customização: desde o acabamento das estruturas até a altura dos assentos e ao tipo de apoios de braços. Ergonomia e conforto são marcas do DNA desta criação. A Clami visa proporcionar aos seus clientes a experiência de possuir móveis que atendam às suas necessidades e desejos.  

 

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Estas novas coleções tem o traço criativo e assinatura do arquiteto Ricardo Bello Dias que vive e trabalha atualmente entre Europa e Brasil. Frequentou a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da UFPE e graduou-se em 1990. Ricardo hoje tem seu estúdio – Studio Bello Dias – uma agência de consultoria em arquitetura e design sediada em Milão e São Paulo com mais de 25 anos de experiência.

Das cidades Inteligentes às Cidades MIL da UNESCO

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Luiza Trajano, Wellington Nogueira, Rosana Hermann, e demais personalidades debatem sobre o modelo Cidades MIL na visão da UNESCO em evento gratuito na USP

 

No dia 30 de abril, será realizado o evento “Das cidades Inteligentes às Cidades MIL na visão de
UNESCO: fator relacional, visões nacionais e internacionais”. no auditório da Faculdade de Arquitetura
e Urbanismo da USP (FAU-USP), das 14h às 18h. O evento gratuito reunirá os cinco agentes da inovação
nas cidades: fazedores de políticas, educadores, empresários, artistas e cidadãos comuns para debater
sobre novos caminhos e estratégias para desenvolver as cidades.

“Das cidades Inteligentes às Cidades MIL na visão de UNESCO: fator relacional, visões nacionais e internacionais”. é um evento organizado pelo Programa de Integração da América Latina e Caribe da Universidade de São Paulo (PROLAM-USP), a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP (FAU-USP), o Grupo internacional de pesquisa Criatividade, Inovação, Comunicação, Marketing e Cidades da USP (CRIARCOMC), assim como a UNESCO MIL ALLIANCE.

A programação do evento contará com dois painéis, o primeiro às 14h e o segundo às 16h que
debaterão sobre as ações e experiências mundiais que tenham enfoque MIL, em relação ao combate às
fake news, deep fakes e discurso de ódio, combate às desigualdades, o papel do urbanismo e a Inteligência Artificial (IA) na construção dessas cidades, inclusão digital e a regulamentação das tecnologias com a IA.

Entre os painelistas confirmados estão Luiza Helena Trajano, presidente do Conselho de
Administração do Magazine Luiza; Paulo Henrique Pereira, Secretário Executivo do Conselho de
Desenvolvimento Econômico Social Sustentável da Presidência da República, Rogério Lins Wanderley,
Prefeito da cidade de Osasco, Rosana Hermann, apresentadora e escritora; Wellington Nogueira, ator e
fundador dos Doutores da Alegria; Carmen Marta Lazo, professora titular e diretora de cursos de extensão e do grupo de pesquisa Informação Midiática da Universidade de Zaragoza (Espanha); José Antônio Gabelas Barroso, da Universidade de Zaragoza (Espanha); Devanir Cavalcante, embaixador do Fórum Internacional dos Municípios dos Países BRICS no Brasil; Thomas Law, presidente do Instituto Ibrachina; Marilene Proença Rebello Souza, professora titular na Universidade de São Paulo (USP); Nabil George Bonduki, político e professor titular da Universidade de São Paulo.

A UNESCO lançou, em 20181, o paradigma Cidades MIL (Media Information Literacy) ou Cidades
com Alfabetização Midiática e Informacional (AMI). Este novo paradigma é uma evolução ou tem sinergias com os anteriores de cidade inteligente, resiliente, criativa, educativa, saudável, sustentável, entre outros. Ele visa integrar com inovação e ética, as novas tecnologias com as necessidades dos municípios e suas diversidades, tendo sempre como objetivo alfabetizar ou letrar a toda a população através da educação formal e não formal, na compreensão dessa nova realidade híbrida (física e digital) que está sendo construída de forma acelerada e caótica.

As Cidades MIL se propõem promover espaços urbanos mais humanos construídos a partir da
gestão participativa de suas lideranças e cidadãos, mediante a integração das ciências de dados e sociais, utilizando indicadores e métricas que facilitem práticas transdisciplinares cotidianas que integrem as plataformas digitais e os espaços urbanos de maneira participativa, sempre pensando nos diversos tipos de cidadãos como o centro das ações. Para isto se utilizam indicadores e métricas que podem ser consultados no livro Das Cidades Inteligentes às Cidades MIL, métricas segundo a visão de UNESCO2 que dá título ao evento, mas também no breve texto As Cidades MIL da UNESCO e o futuro dos espaços urbanos3 com o vídeo que o acompanha.

Para contribuir nessa nova compreensão e necessário agir consciente nessa inédita sociedade
mista que está sendo elaborada com um papel preponderante da comunicação, a informação e
plataformas digitais, um dos pontos que resulta essencial é o de alfabetizar e letrar a população no
combate ao que a Organização Mundial da Saúde (OMS) chama de Infodemia, isto é, no combate as fake news, deep fakes, discurso de ódio e desinformação.

Com esse fim se utilizam metodologias, indicadores e métricas que podem ser consultados no
livro Das Cidades Inteligentes às Cidades MIL, métricas segundo a visão de UNESCO4 que dá título ao
evento, mas também no breve texto As Cidades MIL da UNESCO e o futuro dos espaços urbanos5
com o vídeo que o acompanha. Estes indicadores abrangem todos os setores que envolve a gestão de uma cidade, como podem ser os de educação, saúde, comunicação, segurança, arquitetura, urbanismo,
mobilidade urbana, tecnologia, tratamento de populações vulneráveis como mulheres, negros, indígenas, descapacitados, entre outros.

O objetivo fundamental deste evento é contribuir a debater ideias, políticas, estratégias, experiencias e boas práticas que podem ir na linha das Cidades MIL de UNESCO para contribuir a transformar as cidades em espaços mais humanizados, combatendo as desigualdades nos espaços urbanos, utilizando as tecnologias com ética, valorizando as diversidades e transcendendo barreiras culturais.

No dia se presentará pelo seu vice-coordenador o Prof. Dr. Felipe Chibás Ortiz, o Centro Internacional de Inovação e Desenvolvimento de Cidades MIL, na perspectiva da UNESCO (CIIDCMIL). Chibás Ortiz é também o Co-lider internacional do Grupo de Inovação de UNESCO MIL ALLIANCE. Na data se lançara o livro Cidades MIL além da Inteligência Artificial, com Inovação Social, ESG e Agenda 2030,
editado pela Universidade de São Paulo e UNESCO MIL ALLIANCE que possui capítulos de vários dos
panelistas nacionais e estrangeiros, assim como de outros autores dos cinco continentes.

Também se apresentará o Curso MOOC Cidades MIL, que se oferecerá gratuitamente e que pretende formar multiplicadores desse enfoque mais humanista, participativo e inclusivo das cidades e se entregará pela organização do evento o reconhecimento Embaixadores das Cidades MIL no Brasil a personalidades destacadas por trabalhar nessa perspectiva, entre elas a Luiza Trajano, Paula Lima, Rosana Herman Efraim e Welinton Nogueira.

O evento é uma preparação para o IV Simpósio Internacional Pensar e Repensar a América Latina,
que acontecerá na USP em novembro, também organizado pelo Programa de Integração da América
Latina e Caribe da Universidade de São Paulo (PROLAM-USP).

Link para inscrição

 

Serviço
Evento: Das cidades inteligentes às Cidades MIL de UNESCO: fator relacional, visões nacionais e internacionais.
Data: 30 de abril de 2024
Horário: A partir das 14h
Local: Auditório da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU-USP). Rua do Lago, 876 – Cidade Universitária Campus Butantã, Butantã, São Paulo (SP).

 

BANNER CIDA MIL FAU PROLAM ZARA x

 

Dexco aposta em gamificação para apoiar arquitetos, designers e consumidores a combinar produtos e harmonizar ambientes

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Empresa criou o jogo DEXmood, uma ferramenta que facilita a condução de projetos de arquitetura na hora de construir ou reformar

 

A Dexco, maior casa de marcas do Brasil para materiais de construção, reforma e decoração, detentora das marcas Deca, Portinari, Hydra, Duratex, Castelatto, Ceusa e Durafloor, acaba de lançar um jogo, em cartas físicas e aplicativo, para apoiar consumidores e arquitetos a entender quais são os elementos que compõem os espaços de interiores e a harmonizar as soluções oferecidas pelas marcas da empresa da melhor forma possível na hora de reformar ambientes.

Desenvolvido em parceria com a consultoria CoolHow assessoria de construção de conteúdos e inteligência de negócio para geração de aprendizagem, o jogo, chamado DEXmood, é fundamentado em conceitos como a psicologia das cores, neurociência, e a teoria de Gestalt no design gráfico. Foram criadas duas jogabilidades: a Easy e a Pro (profissional), e as descobertas vão depender do modo de jogar e fazer as escolhas.

“Estamos lançando um guia de harmonizações, que virou um game, mas na verdade ele é uma valiosa ferramenta de dados, um sistema que une todas as coleções das marcas da companhia e que mostra uma boa parte da inteligência da empresa de uma forma unificada, sinérgica e integrada para arquitetos e consumidores”, conta Marina Crocomo, diretora de Marketing e Design da Dexco.

 

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Cartas de harmonização: dicas orientam a direcionar a composição e encapsular conceitos

 

A empresa deseja com isso simplificar as reformas e facilitar a combinação de produtos por meio da inteligência consolidada com suas marcas, em diferentes categorias, com amplos portfólios. O lançamento faz parte da estratégia da companhia de se aproximar dos consumidores e profissionais, movimento que tem se intensificado nos últimos anos, e de deixar mais claro para as pessoas a força do conjunto de suas marcas.

 

As quatro personas da reforma

Segundo Marcele Brunel, head do Design Office da Dexco, responsável pela execução do projeto, não foi à toa que foram desenvolvidos dois caminhos de jogabilidade. Na jogabilidade 1, modo Easy, o intuito foi atender diferentes estilos de personas da reforma e do processo de influência. De acordo com uma pesquisa realizada pela Dexco, foram identificadas 4 personas na jornada da reforma e, para atender três delas, a empresa criou a jogabilidade 1: o inexperiente – que está em um caminho inicial e não entende muita coisa de reforma, o ponderado – busca o equilíbrio, mas ainda está em uma linha de escolha segura e o pragmático – perfil totalmente prático, quer algo que vai dar certo e busca não se estressar.

Para o consumidor, a dinâmica é direcionada. Ele terá cartas de mood, cartas de emoção, cor, textura, forma, depois chegará nas cartas de produtos e, por fim, conhecerá o ambiente ideal para ele. Se algumas escolhas durante o percurso não derem match no final, ele volta ao passo anterior, para poder fazer as junções necessárias e criar o seu ambiente.

 

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Cartas de emoções: fundamentais para impulsionar o projeto e orientar a escolha de cores e materiais

 

Já para atender a quarta persona identificada como “rato de reforma” – aquele perfil de consumidor que não é especialista, mas é uma pessoa antenada, que quer experimentar, criar, desenvolver novas opções de ambientes – junto com os arquitetos e os designers, criou a jogabilidade 2, modo Pro.

A diferença entre as duas modalidades é que a destinada para especificadores – arquitetos e profissionais experientes que buscam uma abordagem prática para a concepção e condução de projetos de arquitetura – tem um raciocínio mais livre no processo de composição de ambientes, com orientações e dicas de harmonização, pelas quais eles conhecerão o racional que a Dexco usa internamente. E aquela voltada para o público em geral, tem um raciocínio mais literal e simplificado para ajudar as pessoas a encontrarem a melhor solução para suas casas e ambientes, sem erro.

“A primeira coisa que o usuário vai definir dentro do aplicativo é qual a emoção que ele deseja traduzir em seu ambiente de reforma. Se ele quer um ambiente que transmita calma, ou que transmita alegria, entre outras. A partir daí, ele vai ter as cartas de estilos que transmitem aquela emoção. E depois, vinculados a esses elementos, os produtos que os representam. Tudo vai sendo conectado”, explica Marcele Brunel.

O box com as cartas físicas e o aplicativo foram lançados na Expo Revestir, em São Paulo, maior feira de revestimentos e acabamentos da América Latina. A primeira versão da ferramenta já terá os lançamentos de 2024 e também os que estão linkados dentro do portfólio Dexco com a cor do ano da Pantone – Peach Fuzz – um tom de pêssego aveludado. “Na nossa marca Durafloor, por exemplo, teremos padrões em cores que se assemelham à essa tonalidade do ano de 2024, como o Carvalho Belize, da linha Studio. Então, é uma ferramenta baseada em tendências de mercado extremamente atuais”, ressalta Marina Crocomo.

Depois o guia deve ir para a plataforma de relacionamento com especificadores – DEXperience -, para ser uma ferramenta para os arquitetos parceiros acessarem. E, para os consumidores usarem, a empresa quer levar a ferramenta para os pontos de venda. A versão box estará ainda disponível à venda na loja online da Duratex. E, no futuro, a ferramenta será levada a estudantes, promovendo assim desenvolvimento do conhecimento nos futuros profissionais.

 

O desafio do cross entre marcas

Nos últimos anos, a empresa vem buscando trazer o valor e a força da união das marcas para o mercado. Segundo Marina Crocomo, também existe uma expectativa grande por parte do próprio cliente arquiteto para entender melhor como trabalhá-las juntas. E a empresa vai investir, cada vez mais, em ações que mostrem esse valor para o mercado.

Neste ano, a aposta será em orientar como fazer harmonizações de ambientes. O objetivo é que o público possa fazer combinações de produtos a partir daquilo que a empresa conhece, acredita e do que as marcas, juntas, pensam e criam. “Sabemos que ainda é um grande desafio para os consumidores olharem para todos os nossos produtos separadamente e entenderem como é possível combiná-los e associá-los de uma forma única. É isso que estamos buscando incentivar”, conclui Marina.

 

 

 

 

Monólitos independentes

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Monólitos independentes organizam o programa entre áreas íntimas e configuram, entre si, espaços transitórios de estar social

 

Em um terreno generoso e de esquina, o projeto da residência ABC Paulista, assinado por Gui Mattos, parte de uma demolição de uma antiga casa e renovação para uma planta totalmente nova, configurada a partir da leitura do formato do terreno, sua declividade, jardins pré existentes e, por fim, potenciais vistas a serem emolduradas.

Em formato ”T”, a casa se desenvolve em dois eixos: uma ala maior, que cria um muro para o vizinho e é a entrada da casa, transitando entre área social para, em sua outra ponta, se transformar em uma zona íntima. E, no outro sentido, a base desse ”T”, menor em comprimento mas mais alargado, guarda toda a área social, avançando em direção ao ponto mais baixo do lote e abrindo a casa para jardins contemplativos e a área de piscina.

 

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Na rótula de encontro entre os dois braços, uma escada espiral é posicionada, direcionando o morador para um segundo plano de experiência, uma área de quartos extras para convidados e uma zona de lazer, com academia, sauna e sala para massagem. Funcionando independente do resto da casa, esse espaço opera como um uso expandido, pois quando habitada sem visitantes, é fundamentalmente uma casa térrea.

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Olhando por outra perspectiva, o projeto pode também ser definido por dois planos horizontais – estruturas metálicas revestidas por forro em madeira e piso em pedra – com um jogo de movimentação de volumes em seu interior. Monólitos independentes organizam o programa entre áreas íntimas e configuram, entre si, espaços transitórios de estar social.

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Imagens: Manuel Sá

LEED v5 – Estratégias centradas no ser humano

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Próxima versão da certificação LEED impulsionará a descarbonização, melhorias na qualidade de vida e conservação e restauração ambiental

 

Está aberto o primeiro período de comentários públicos para a certificação LEED v5. Este passo é um marco para o LEED e a indústria da construção em geral, fornecendo uma estrutura abrangente para a criação de ambientes construídos sustentáveis, eficientes e resilientes que promovam a responsabilidade ambiental, viabilidade econômica e equidade social.

Centrado em torno de três áreas de impacto, todos os créditos e pré-requisitos do LEED v5 impulsionam melhorias em direção à descarbonização, qualidade de vida e/ou conservação e restauração ambiental.

  • Descarbonização: O LEED v5 concentra-se na redução de todas as fontes significativas de emissões: operacionais, incorporadas, de refrigerantes e transporte.
  • Qualidade de vida: O LEED v5 usa estratégias centradas no ser humano para melhorar a saúde e o bem-estar, a resiliência, a equidade e inclusão para os ocupantes do edifício e suas comunidades.
  • Conservação e restauração ambiental: O LEED v5 enfatiza estratégias e ações que podem ser implementadas a nível individual para limitar a degradação ambiental e contribuir para a restauração dos ecossistemas.

 

“Edifícios oferecem oportunidades imediatas para lidar com as mudanças climáticas, perda de biodiversidade, equidade, saúde e muito mais quando são projetados, construídos e operados com intenção. Esta é a arquitetura por trás do LEED v5, que visa áreas onde o progresso acelerado é mais necessário, ao mesmo tempo que cria caminhos acessíveis e aplicáveis.” – Peter Templeton, presidente e CEO do USGBC.

 

O LEED v5 enfatiza impacto, alinhamento e interconexão para apoiar esforços de sustentabilidade iniciais e contínuos ao longo do ciclo de vida de um edifício. Os destaques de impacto incluem:

  • O LEED v5 Operação + Manutenção coloca edifícios existentes em um caminho para a descarbonização e vincula a certificação de nível Platina a emissões operacionais quase zero.
  • O LEED v5 Projeto + Construção de Edifícios fornece uma estrutura para que novos edifícios alcancem operações com emissões quase zero até 2050, em uma rede descarbonizada, e, no nível Platina, para que os edifícios alcancem operações com emissões quase zero e reduções de carbono incorporadas hoje.
  • Pela primeira vez, as equipes de projeto serão equipadas com informações-chave para orientar a definição de metas e a entrega do projeto, incluindo metodologias de avaliação para resiliência climática, emissões de carbono até 2050 e equidade social. Essas informações ajudarão as equipes de projeto a estabelecer aspirações mais altas, buscar mais inovação e alcançar melhores resultados.
  • Os usuários do LEED v5 receberão um Relatório de Impacto do LEED que os ajudará a medir, gerenciar e comunicar o desempenho de seu projeto e permitirá que façam melhorias ao longo do tempo.

A certificação LEED v5 para Novas Construções (BD+C), Interiores Comerciais (ID+C) e Operações e Manutenção (O+M) estão abertos para comentários públicos entre 3 de abril a 20 de maio de 2024. O comentário público é uma etapa importante no processo de desenvolvimento do LEED, e o feedback de todos os stakeholders é muito bem-vindo. Os rascunhos atuais e os formulários de comentário estão disponíveis no site do USGBC.

As versões finais do LEED v5, que levará em consideração o feedback recebido durante o período de comentários públicos, estão programadas para serem lançadas no início de 2025. À medida que continuamos o desenvolvimento do LEED v5 ao longo do próximo ano, os projetos poderão se registrar para usar a versão atual do LEED, sendo obrigados a cumprir os requisitos em vigor no momento do registro durante todo o processo de certificação.

As revisões feitas através de comentários públicos ajudarão a garantir que o LEED v5 promova mudanças transformadoras, ao mesmo tempo que permanece acessível e aplicável a todos os tipos de projetos e regiões. Com a contribuição de especialistas técnicos e stakeholders de todo o mundo, o LEED v5 oferecerá uma estrutura abrangente destinada a promover práticas de construção sustentável que catalisem um impacto positivo em escala global.

 

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Por Deisy Verdinez / USGBC

 

Casa da Arquitectura abre concurso para bolsas de estudo em Portugal

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As candidaturas para as 10 bolsas de doutorado com duração anual devem ser feitas até dia 3 de junho 2024

 

A Casa da Arquitectura abriu concurso para a atribuição de 10 bolsas de investigação para doutoramento, financiadas pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT), ao abrigo do protocolo de Cooperação para Financiamento do Plano Plurianual de Bolsas de Investigação para estudantes de doutorado celebrado entre as duas entidades.

As candidaturas para as 10 bolsas de para doutorado devem ser feitas até dia 3 de junho 2024 e destinam-se às áreas de Arquitetura, Urbanismo, Território, com especial relação aos acervos, espólios e coleções da Casa da Arquitectura e conteúdos relacionados com a teoria, história e prática da arquitetura, tecnologia construtiva, sustentabilidade e economia energética ao abrigo do Regulamento de Bolsas de Investigação da FCT (RBI) e do Estatuto do Bolseiro de Investigação (EBI).

“O lançamento destas bolsas representa a concretização do compromisso da Casa da Arquitectura de promover e fomentar a investigação em torno da arquitetura e dos acervos à sua guarda, abrindo assim a possibilidade de produção de novo conhecimento científico a cidadãos portugueses e estrangeiros que se qualifiquem como elegíveis. Esta é uma oportunidade para gerar impacto real e significativo nas transformações na sociedade, no território e na forma como é percepcionada a arquitetura” – Nuno Sampaio, Diretor-executivo da Casa da Arquitectura.

O Arquivo da Casa da Arquitectura conta com 14 acervos/espólios e três coleções de arquitetura com mais de 240 autores e doadores envolvidos, cerca de 3700 projetos e, aproximadamente, 135 mil documentos analógicos e 180 mil documentos digitais. No que toca a acervos individuais de autores nacionais com relevância internacional, o Arquivo da Casa tem ao seu cuidado os de Eduardo Souto de Moura, Pedro Ramalho, João Luís Carrilho da Graça, Manuel Correia Fernandes e Teresa Fonseca, entre outros, a que soma, numa esfera internacional, os espólios dos brasileiros Lucio Costa e Paulo Mendes da Rocha. É a primeira instituição no mundo a fazer Arquivo de arquitetura a partir de coleções territoriais e temáticas de acervo, que possuem recortes bastante distintos.

A Coleção de Arquitetura Brasileira é constituída por 103 projetos, abrangendo um período temporal de 90 anos, reunindo nomes como Gregori Warchavchik, Lucio Costa, Fábio Penteado, Éolo Maia e Jô Vasconcellos, Assis Reis, Vilanova Artigas, Pedro Paulo Saraiva, Paulo Mendes da Rocha, entre outros, mas também escritórios de produção mais recente, como MMBB, Metro Arquitectos, Carla Juaçaba, entre outros.

A Coleção do Metro do Porto, conjunto documental resultante do trabalho de arquitetura produzido para a construção das 82 estações de metro subterrâneas e de superfície e respetiva inserção urbana, é da autoria de vários arquitetos nacionais, como Adalberto Dias, Alcino Soutinho, Álvaro Siza Vieira, Bernardo Távora, Castro Calapez, Eduardo Souto de Moura, Manuel Fernandes de Sá, João Álvaro Rocha, José Gigante, Atelier Risco, Rogério Cavaca e Rui Mealha.

Ainda em desenvolvimento encontra-se uma Coleção totalmente dedicada aos últimos 50 anos da Arquitetura Portuguesa (1974-2024). Dividida em dois momentos, a primeira seleção da coleção abrange o arco temporal 1974-1999 e tem a responsabilidade científica dos arquitetos Graça Correia, João Belo Rodeia e Ricardo Carvalho; a segunda, relativa ao período 1999-2024, esteve sob a responsabilidade dos arquitetos Jorge Figueira, Carlos Machado e Moura e Paula Melâneo.

O acervo de referências bibliográficas da Casa da Arquitectura especializado na área da arquitetura conta, neste momento, com um total de 4100 referências bibliográficas, provenientes de diferentes depósitos e doações, para além de aquisições da própria instituição.

 

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Maquete do Museu dos Coches / MMBB Arquitetos + Paulo Mendes da Rocha + Bak Gordon Arquitectos / Cortesia dos arquitetos.

 

Destinatários das Bolsas

As bolsas têm duração anual, renovável até ao máximo de 4 anos e destinam-se a candidatos inscritos ou a candidatos que satisfaçam as condições necessárias para se inscreverem num Programa de Doutoramento e que pretendam desenvolver atividades de investigação conducentes à obtenção do grau académico de doutor, conferido por universidades nacionais.

Podem candidatar-se cidadãos nacionais ou de outros Estados membros da UE e cidadãos de Estados terceiros, apátridas e cidadãos beneficiários de estatuto de refugiado político, desde que apresentem registo de reconhecimento dos graus académicos atribuídos por instituições de ensino superior estrangeiras e registo da conversão da respetiva classificação final para a escala de classificação portuguesa, ou, em alternativa, declaração de honra do candidato em como obteve o reconhecimento do grau estrangeiro equivalente ao de licenciado ou mestre com efeitos ao final do prazo de candidatura.

 

Júri de avaliação

O júri de avaliação dos candidatos nomeado pela Casa da Arquitectura é constituído pelos arquitetos Nuno Grande, Professor Associado do Departamento de Arquitetura da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra, que coordena; Guilherme Wisnik, Professor Livre-Docente na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo; Bárbara Coelho Rodrigues da Silva, Professora no Departamento de Arquitetura da Universidade Autónoma de Lisboa; Edite M. Figueiredo e Rosa, Professora Associada no Departamento de Engenharia Civil e Arquitetura da Universidade da Beira Interior e José Miguel Neto Viana Brás Rodrigues, Professor Catedrático da Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto (FAUP).

São suplentes os arquitetos Graça Correia Ragazzi, Professora Auxiliar Convidada na Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto com Agregação à Universidade do Porto e Pedro Bandeira, Professor Associado na Escola de Arquitetura, Arte e Design da Universidade do Minho.

casadaarquitectura.pt.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: Archdaily

 

BRAZILIAN FURNITURE EM MILÃO: Mostra apresenta 41 lançamentos no Isalone 2024

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Participação de empresas e profissionais brasileiros ao lado das maiores marcas mundiais do setor em Milão, demonstra mais uma vez o posicionamento do setor moveleiro nacional no mercado global

Um dos mais prestigiados eventos do mundo do design e do mobiliário, o Salone del Mobile.Milano 2024, popularmente conhecido iSaloni, será palco de uma grande celebração à criatividade, às matérias-primas, à gestão sustentável e à integração entre a indústria e o design brasileiro. Além de oito empresas brasileiras que exporão suas coleções em posição de destaque na feira — que ocorre entre os dias 16 e 21 de abril de 2024, em Milão, na Itália —, o Projeto Setorial Brazilian Furniture prepara também a mostra “DESIGN + INDÚSTRIA”: apresentando 41 novas peças desenvolvidas por 22 marcas em colaboração com designers nacionais por intermédio do programa.

A mostra ocorre no pavilhão 03 – D21/D23 do tradicional Rho Fiera Milano, expondo em primeira mão os resultados das parcerias promovidas pelo programa entre 2022 e 2023. O Design + Indústria é um componente estratégico do Projeto Brazilian Furniture, iniciativa da ABIMÓVEL (Associação Brasileira das Indústrias do Mobiliário) em parceria com a ApexBrasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos), que visa incrementar a competitividade e, consequentemente, as exportações da indústria de móveis brasileira, promovendo a internacionalização e ampliando a presença dessas marcas no mercado global.

O programa atua em todas as etapas do desenvolvimento e comercialização do produto, desde a concepção até a produção, marketing e promoção comercial, conectando designers e fabricantes de móveis que se alinham e se completam para integrar e impulsionar o potencial criativo e tecnológico do setor moveleiro nacional. As peças e coleções desenvolvidas por meio dessas parcerias combinam, portanto, criatividade e tecnologia, além de sustentabilidade, eficiência produtiva e viabilidade econômica, características que serão destacadas no Salone del Mobile.Milano, considerado a vitrine mais importante para o design de móveis no mundo.

“O desenvolvimento de peças e coleções é um processo complexo que envolve várias etapas, desde a pesquisa de mercado e concepção do produto até a produção e distribuição em larga escala. O Design + Indústria dá suporte às diversas etapas desse processo, colaborando não só em termos estéticos, mas também em eficiência, para que nossa indústria possa desenvolver produtos de qualidade cada vez maior, que atendam aos desejos e necessidades do mercado nacional e internacional” – Cândida Cervieri, diretora executiva da ABIMÓVEL e gerente do Brazilian Furniture

A participação dessas empresas e profissionais brasileiros ao lado das maiores marcas mundiais do setor em Milão, demonstra mais uma vez o posicionamento do setor moveleiro nacional no mercado global, ao mesmo tempo em que destaca todas as particularidades que compõem a chamada “Brasilidade”: a marca registrada do design do país, conhecido por suas matérias-primas naturais, especialmente madeiras nativas e outros elementos como fibras e cordas, couros, tecidos, lãs e tramas; além de cores orgânicas; práticas sustentáveis e técnicas especiais; bem como formas que parecem materializar o ritmo popular brasileiro.

EMPRESAS BRASILEIRAS QUE ESTARÃO EXPONDO NO SALONE DEL MOBILE.MILANO 2024

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INDÚSTRIAS E DESIGNERS QUE ESTARÃO EXPONDO SUAS NOVAS CRIAÇÕES DE FORMA INTEGRADA NO ISALONI POR MEIO DO DESIGN + INDÚSTRIA

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Já o Lounge Brasil, no Hall 03, será o ponto de encontro, em um espaço especialmente projetado para receber, interagir e integrar. A mobília fica por conta da Uultis, marca de alto padrão do Grupo Herval, que leva sofisticação e brasilidade para o ambiente. Elevando ainda mais o conforto e o acolhimento característicos da cultura brasileira, o lounge contará também com a rede Floresta Tropical, da Akra Collection, peça que é uma ode às técnicas tradicionais e fibras naturais encontradas no país.

Além disso, o Projeto Brazilian Furniture colabora também com ações exclusivas no circuito FuoriSalone, que ocorre em diversos pontos da cidade de Milão e arredores entre 15 e 28 de abril de 2024, ampliando o alcance da sua influência e mostrando a diversidade do design e da indústria nacional. Destaque para a “Coccoloba – Brazilian Exhibition”, que reúne 53 empresas e designers nacionais, sob organização da ApexBrasil com apoio da ABIMÓVEL e curadoria de Bruno Simões.

A Ornare também aproveita a ocasião da Semana de Design de Milão 2024 para inaugurar sua primeira flagship store na Europa, localizada no histórico Palácio Gallarati no coração do “Quadrilatero della Moda”, marcando mais um passo significativo na internacionalização do mobiliário brasileiro com apoio do Projeto Brazilian Furniture. Simultaneamente, a ETEL apresenta a exposição “Reset Modernity, Reinstituting Nature”, uma celebração do encontro entre a tradição e a inovação por meio do artesanato e de materiais naturais, com peças de designers renomados e uma homenagem a Percival Lafer, um icônico arquiteto e designer brasileiro, também com apoio da ABIMÓVEL e da ApexBrasil por meio do Brazilian Furniture.

Mobiliário brasileiro também ganha os distritos de design de Milão: Fuorisalone 2024

Além do iSaloni, o Projeto Brazilian Furniture colabora também com ações exclusivas no circuito FuoriSalone, que ocorre em diversos pontos da cidade de Milão e arredores, ampliando o alcance da sua influência e mostrando a diversidade do design e da indústria nacional. Destaque para a “Coccoloba – Brazilian Exhibition”, organizada pela ApexBrasil com apoio da ABIMÓVEL, sob curadoria de Bruno Simões.

A exibição ocorre de 15 a 28 de abril de 2024, como parte da programação da INTERNI “Cross Vision”, maior exposição no circuito FuoriSalone, que é realizada na charmosa Università degli Studi di Milano, reconhecida mundialmente como um palco de design e inovação. 

Inspirado na Coccoloba gigantifolia, uma intrigante espécie de árvore descoberta na Amazônia brasileira, que encanta por suas grandes folhas que podem chegar a 2,50 m de comprimento por 1,44 m de largura, ganhando também as páginas do popular livro dos recordes, o Guinness World Records, o conceito da exibição brasileira exalta a grandeza e a beleza da Coccoloba, mas também como ela se adapta e prospera em condições adversas, servindo como uma metáfora poderosa ao design brasileiro, numa espécie de manifesto de inovação, sustentabilidade e resiliência. 

Dessa forma, ao levar o trabalho de 53 empresas e designers nacionais para uma das principais vitrines da Semana de Design de Milão, a ação amplia ainda mais a narrativa sobre o potencial do Brasil em influenciar o futuro do design com soluções criativas e sustentáveis, harmonizando cultura, natureza, indústria e tecnologia.

Para visitas guiadas promovidas pelo projeto, lojistas, arquitetos, especificadores e demais interessados podem enviar e-mail para projetos@abimovel.com.

 

Ornare expande presença internacional com primeira flagship em Milão

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Nova flagship store de 450 m² será inaugurada no famoso Quadrilatero della Moda, região conhecida por marcas de alto padrão.

 

Ornare, marca internacional de mobiliário sob medida de alto padrão, anuncia a abertura de sua primeira flagship store na Europa, situada em Milão, Itália. O local escolhido para abrigar a unidade de 450m² foi o imponente Palazzo Gallarati, datado do século XVIII, localizado no famoso Quadrilatero della Moda, na Via Manzoni, região conhecida pelas diversas marcas de alto padrão. A abertura está prevista para abril de 2024, coincidindo com a Semana de Design de Milão.

A Timeless Collection, desenvolvida pelo Studio Ornare, sob direção de Murillo Schattan, será a grande protagonista da nova flagship ao lado da nova linha Colette, lançamento 2024 da marca. “Ornare está preparada para encantar e inspirar, elevando a experiência do mobiliário de alto padrão a níveis de sofisticação e inovação com as suas coleções exclusivas”, assegura Esther Schattan, sócia-fundadora da marca.

Com um design de personalidade e sem excessos, a Timeless Collection é composta por móveis atemporais e feitos para durar gerações. A escolha da madeira maciça certificada, aliada à alta tecnologia e manufatura, garante um resultado de alta qualidade e duradouro. Quem passar pela flagship Milão poderá conhecer de perto as linhas Timeless Bookshelf, Timeless Closet, Timeless Beauty, Edge Desk e Timeless Bar. Já a linha Colette destaca-se por sua ampla variedade de composições e design elegante, e inclui diversos ornamentos, como mísula, rodapé, rodateto, prateleiras, pés, tampos de mesa, paneleiro e portas com molduras entalhadas inspiradas em boiserie.

 

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Complementam ainda a decoração do novo showroom as cozinhas nas linhas Minimal, Round, Linear, Shaker e Colette, os closets Stripe, 270º, Ikigai, Wall System, Crystal Case e Wire, painel Move, o conjunto de armários Little Luxury Beauty, além de acessórios como pufs, barras Shaker e mancebos Ornare.

Estão previstas colaborações importantes para o evento de inauguração, que deve acontecer em abril de 2024, coincidindo com a Semana de Design de Milão. São nomes como o estúdio de porcelana líquida Heloísa Galvão, o atelier de design colecionável By Gabs, a designer Elisa Atheniense, a marca de acessórios e utensílios para cozinha Le Creuset, a fashion stylist Renata Correa, o designer de joias Carlos Penna, a arte têxtil de Paola Müller, as velas aromáticas da Forbici Candle & Co., projetos de iluminação da WeLight, Lumini, de luminárias decorativas, Marina Conde, consultora de arte, Vivian Coser Arquitetos, A-ro Studio, St James, com objetos de decoração em prata, Stone Marmi Boutique, de pedras naturais e revestimentos exclusivos, responsáveis pelas chapas de pedras.

Além disso, durante o evento será apresentado o projeto “Art All Around”, em colaboração com a especialista em arte, Marina Conde e parceria das galerias brasileiras Fortes D’Aloia & Gabriel e Galeria VANDL, além de artistas internacionais como a alemã Veronika Kellndorfer, o italiano Lorenzo Pingitore e o espanhol José Luis Puche.

“Esta iniciativa transformará nosso showroom em uma galeria de arte viva, proporcionando uma experiência única ao unir design e expressão artística”. O espaço será ocupado por obras de talentosos artistas, em parceria com galerias de prestígio, estabelecendo um diálogo inovador entre a diversidade artística contemporânea e nosso mobiliário exclusivo Ornare”, acrescenta Esther.

 

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Nova tecnologia permite criar superfícies texturizadas e expressivas

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A disponibilidade de software de geração de imagens ultrarrápido e as oportunidades de fabricação que a impressão 3D traz abre um novo mundo para os arquitetos explorarem

 

Os avanços na tecnologia de impressão 3D estão progredindo num ritmo sem precedentes, acompanhados pelo aumento na capacidade computacional para manipular e criar geometrias complexas. Essa sinergia oferece aos arquitetos um alto grau de liberdade artística em relação às texturas que podem ser geradas, graças à alta resolução e à capacidade de fabricação rápida. Se as dificuldades técnicas inerentes à produção estivessem fora de questão e os arquitetos pudessem esculpir virtualmente qualquer coisa em uma fachada, o que eles fariam?

Embora tenhamos visto desenvolvimentos no campo da impressão 3D de alta resolução na forma de protótipos, no último ano, testemunhamos a concretização de projetos arquitetônicos utilizando essa tecnologia nas fachadas. O Studio RAP em Amsterdã efetivamente fabricou sistemas modularizados impressos em 3D que utilizam geometrias geradas algoritmicamente. No ano passado, concluíram a “Ceramic House”, uma loja boutique em Amsterdã, construída usando azulejos de cerâmica impressos individualmente em 3D montados em uma estrutura de aço inoxidável cortada a laser, empregando um design algorítmico inspirado na arte da tecelagem.

 

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Ceramin House – Studio RAP / Riccardo De Vecchi

 

Até o momento, grande parte dos protótipos arquitetônicos impressos em 3D tem se baseado na manipulação de sua viabilidade estrutural e no processo de fabricação em camadas, testando materiais e os limites da arquitetura de alta resolução. Muitas pesquisas da ETH Zurich exploraram o potencial da impressão 3D na fabricação de peças ricas em detalhes, no desenvolvimento de colunas de concreto ornamentadas e em telas de metal. Além disso, técnicas de construção tradicionais e habilidades artesanais também serviram de inspiração para criar peças impressas em 3D altamente texturizadas.

 

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Concrete Choreography – ETH Zurich / Alex Crettenand

 

Entre protótipos que exploram as oportunidades artísticas usando essa tecnologia estão algumas obras de Michael Hansmeyer e, mais recentemente, Barry Wark. Ambos trabalham com arte gerada por computador inspirada na natureza. Michael Hansmeyer e Benjamin Dillenburger desenvolvem algoritmos com base em processos observados na natureza; esses algoritmos criam geometrias incrivelmente complexas que eles conseguiram imprimir em 3D, como a “Parede Arabesca” e o “Digital Grotesque II”. A obra de arte desenvolvida por IA de Barry Wark imita os processos de erosão da natureza, criando formas que confundem os limites entre o orgânico e o ornamental.

 

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Parede em 3D / Cortesia Barry Wark

 

A incorporação dessas tecnologias na arquitetura ainda está em seus estágios iniciais. À medida que a impressão 3D e a tecnologia de geração de imagens avançam, inevitavelmente surgem questões sobre arte, decoração e ornamentação na arquitetura. Será que este se torna o espaço para trabalhos interdisciplinares entre arquitetura e arte? Será uma oportunidade para os arquitetos se inspirarem na arte e na escultura? Com a capacidade de produção de imagens em nossas mãos, não faz sentido seguir noções nostálgicas de ornamento. A disponibilidade de software de geração de imagens ultrarrápido e as oportunidades de fabricação que a impressão 3D traz abre um novo mundo para os arquitetos explorarem – criando novas possibilidades de criatividade e inovação, bem como a chance de trazer texturas mais expressivas à nossa arquitetura e às cidades.

 

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Ceramin House – Studio RAP / Riccardo De Vecchi

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Por: Carla Bonilla Huaroc (Diogo Simões)