Como a visualização de dados pode moldar a arquitetura e as cidades

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Saiba um pouco mais sobre como a visualização de som, imagens e dados demográficos podem inspirar criativamente a Arquitetura.

 

Manuel Lima é um designer e pesquisador conhecido por seu trabalho em visualização e mapeamento de redes complexas. Ele é o fundador do VisualComplexity.com, membro da Royal Society of Arts, e foi nomeado uma das “50 mentes mais criativas e influentes” pela revista Creativity. A entrevista a seguir explora suas inspirações e processos, assim como seus pontos de vista sobre como a visualização dos dados pode ajudar a melhorar a qualidade das nossas cidades.

 

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Anéis e espirais. Christian Tominski e Heidrun Schumann, exposição interativa em espiral aprimorada, 2008. Imagem © The Book of Circles, Manuel Lima

 

O que inicialmente o inspirou a converter dados em imagens?

Manuel Lima (ML): Às vezes é difícil encontrar esse momento específico em que a vida o impele a algo, mas me lembro de uma situação específica em 2004. Eu estava fazendo um mestrado em Belas Artes na Parsons School of Design, em Nova York. Eu estava na plateia assistindo a uma palestra de um professor chamado Christopher Kirwin, que apresentava algo como o “understanding spectrum“. É um diagrama que tem nomes diferentes, mas basicamente mostra como os dados levam à informação, informação ao conhecimento e conhecimento à sabedoria.

Embora minha experiência e treinamento tenham vindo do lado do design industrial, eu estava interessado e queria fazer parte desse processo. Especificamente, construindo uma ponte entre informação e conhecimento, entre produtores e consumidores. Eu acho que é uma das coisas mais difíceis que podemos fazer. Faz sentido quando os seres humanos são ótimos em coletar informações, e é por isso que temos o fenômeno do big data hoje.

Mas agora precisamos entender os dados, transformá-los em informações e, finalmente, em conhecimento. Esse é o nosso maior desafio. Para mim, foi como um chamado. Houve um tempo em que pensei: uau, preciso fazer parte desse movimento. Eu queria trabalhar criando conhecimento e sabedoria através de dados.

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Rodas e tortas. Jess3 Quem ocupa Wall Street ?, 2011. Imagem © The Book of Circles, Manuel Lima

Uma parte importante de saber o que fazer com os dados é saber quais perguntas devem ser feitas. Como você sabe quais são os dados relevantes que devem ser mostrados em meio a tantos?

ML: Eu acho que sempre surge da pergunta que você está tentando responder. Em sua mente, ao tentar realizar uma visualização, você está pensando em uma pergunta que deseja responder ou em uma mensagem que deseja transmitir. Às vezes, os dados que podem servir a esse propósito são ignorados. Então, digamos que você esteja tentando entender melhor os diferentes dados demográficos de um lugar. Provavelmente, tentaremos entender os usuários, no sentido de procurar saber como eles navegam através de um edifício ou projeto urbano. Você tem essa pergunta imediata em mente e os dados podem fornecer essa resposta.

Por isso, os dados sem processamento raramento são suficientes para que um padrão faça sentido. A resposta que você precisa está em visualizá-los. Se necessário, converter e traduzir dados em metáforas visuais e modelos que podem ser entendidos. Desta maneira, é possível responder a esta pergunta por meio de algum tipo de visualização ao mesmo tempo em que serve como mensagem que se deseja transmitir.

Como você faz isso? Como você trabalha?

ML: Hoje existem muitas ferramentas diferentes que você pode usar. Existem diferentes bibliotecas disponíveis para entender o mundo. Ultimamente, estou mais interessado em taxonomia, em entender o sistema. Eu realmente sinto que a visualização de dados é uma linguagem. Da mesma forma que a linguagem escrita é composta por blocos que assumem a forma de palavras que, por sua vez, são combinadas e criam sentenças, o mesmo acontece com a visualização de dados. Temos gráficos que você pode combinar usando cor, tamanho ou forma. E através desse processo, você cria mensagens significativas.

Procuro olhar para as diferentes maneiras pelas quais as pessoas têm usado essa linguagem, entendendo as semelhanças e as diferenças ao longo do tempo, não apenas nos tempos modernos, mas também voltando à história e entendendo como os humanos têm usado as imagens, símbolos e comunicação visual como meio de transmissão de informações.

Sempre fico fascinado por quanto tempo isso acontece. Estamos usando imagens há muito mais tempo do que a linguagem escrita. O alfabeto mais antigo conhecido tem aproximadamente 6.000 anos. O primeiro tipo de representação pictórica remonta a 40.000 anos atrás. Temos usado imagens e símbolos por muito mais tempo do que o sistema escrito. Então, de alguma forma, está embutido em nosso DNA; Temos uma forte inclinação para imagens.

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Ebbs e fluxos. Siori Kitajima e Ravi Prasad (oposto) Luz solar, gordura e felicidade, 2012. Imagem © The Book of Circles, Manuel Lima

Hoje, as pessoas não apenas escrevem e leem mais, mas também veem mais imagens: o Instagram e o Pinterest estão cheios de fotografias de arquitetura e cidades. Isso me leva à próxima pergunta: como você acha que a visualização de dados pode ajudar a arquitetura e as cidades?

ML: Eu acho que pode ajudar de três maneiras diferentes:

Pode servir de inspiração. Uma das melhores coisas que descobri sobre a complexidade visual é que, quando comecei a colocar a ciência por trás disso, há mais de quinze anos, notei uma maravilhosa polinização cruzada de ideias. Recebi e-mails de biólogos inspirados em recursos visuais que viram, por exemplo, algo completamente diferente. E até me lembro de um e-mail de um arquiteto que recebi naquela época; eles estavam usando visualizações que encontraram em uma rede social e estavam aplicando algumas dessas ideias em um edifício. A arquitetura, como qualquer campo criativo, pode ser inspirada por muitas áreas diferentes, uma delas é a visualização. Pode ser uma visualização de som, dados demográficos ou qualquer outra coisa, mas pode ser uma ótima fonte de inspiração.

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Formas e limites. Matteo Bonera, Giulia De Amicis, Francesco Roveta e Mir Shahidul Islam (Agência Visual) Tutti i voli portano a Londra (Todos os vôos estão indo para Londres), 2013. Imagem © The Book of Circles, Manuel Lima

A outra maneira é por meio da metodologia, que também pode ser inspiradora para a arquitetura. Hoje, muitos campos são gerenciados por códigos. Uma das melhores coisas que sigo são as artes generativas e as pessoas que criam arte através de códigos, através de algoritmos. Elas estão criando formas interessantes, imprevisíveis e únicas. Elas não são criadas por computadores, mas por máquinas. Então, eu acho que isso é algo que a arquitetura também está tentando entender: como a forma pode ser criada através de código, algoritmo e máquinas. Me parece muito interessante. Especialmente quando se trata de Inteligência Artificial – e estamos falando muito sobre design orientado por Inteligência Artificial. Há uma oportunidade para a arquitetura alimentada por inteligência artificial, onde podemos criar um elemento de surpresa através desse processo.

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Mapas e plantas. Ji Soo Han e Paul Ornsby, Situatorist Drawing Device, 2010. Imagem © The Book of Circles, Manuel Lima

Meu terceiro ponto é que a visualização pode trazer muitas ideias para arquitetos e planejadores urbanos. Um dos grandes projetos que vem à mente se chama Tracing the Visitor’s Eye, construído na cidade de Barcelona há aproximadamente 10 anos. Eles coletaram todas as imagens enviadas para o Flickr que foram tiradas na cidade de Barcelona. Duas coisas eram importantes: o momento em que a foto foi tirada e o local. Eles utilizaram esses dados e recriaram o caminho que as pessoas percorreram pela cidade. Agora imagine a riqueza dessa visualização. De repente, você tem esse mapa de onde as pessoas estão realmente navegando e por quais ruas estão andando. Por onde elas começam? Onde elas terminaram sua jornada? Para um planejador urbano, ou mesmo o prefeito de uma cidade, há muitas ideias realmente interessantes que podem ser derivadas desse processo.

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Nós e links. Justin Matejka e George Fitzmaurice (Autodesk Research) OrgOrgChart: A evolução de uma organização, 2012. Imagem © The Book of Circles, Manuel Lima

O lamentável é que, às vezes, as pessoas que estão tornando as visualizações realmente interessantes não estão necessariamente conversando com as pessoas que podem se beneficiar delas, como arquitetos e urbanistas. Eu acho que há uma grande oportunidade para esse tipo de pensamento estar mais conectado às pessoas que podem se beneficiar dele.

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Uma taxonomia de círculos: 1) Anéis e espirais 2) Rodas e tortas 3) Grades e gratículas 4) Ebbs e fluxos 5) Formas e limites 6) Mapas e plantas 7) Nós e links. Imagem © The Book of Circles, Manuel Lima

Fonte: Archdaily, por Fabian Dejtiar
Todas as imagens são cortesia de Manuel Lima 

Composição EXUBERANTE

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Criativo, exótico e colorido, projeto traz personalização e acrescenta humor aos ambientes, em perfeita alquimia entre estilos.

 

Para este antigo apartamento tradicional dos anos 50 de 800m² localizado em São Paulo, quarto projeto para um casal que gosta da personalização e das características exclusivas que o arquiteto Sig Bergamin atribui aos ambientes, o profissional uniu com maestria e humor um imenso senso de alegria à muita sofisticação. 

O ponto de força do projeto é a biblioteca que passou por grande renovação. Aproveitando a estante existente, originalmente de madeira escura, decidiu-se pintá-la em um tom de verde desenvolvido exclusivamente para o projeto, a fim de iluminar e atualizar a sensação datada do ambiente. Foram necessárias cerca de 10 tentativas para obter a cor certa e chegar a esta incrível e inesperada biblioteca verde.

A ideia para este decor foi de transformar um apartamento datado, com muita cara de antigo, em algo atemporal e com a cara dos proprietários. Para isso unimos cor, texturas, muita arte e design em uma composição de muito humor.” – Sig Bergamin

Sig escolheu as obras de Damien Hirst, Joan Miro e Jeff Koons para criar e completar o sentimento e o humor do ambiente, uma das características mais notáveis do espaço. Os clientes têm grande paixão pela arte e todas as obras integradas ao projeto são de uma coleção pessoal que eles vêm construindo ao longo de muitos anos.

A mesa art déco, uma das peças favoritas do profissional, foi projetada por ele. A madeira possui acabamento brilhante “mel encaracolado” e a parte superior recebeu couro de camelo.

 

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Referências art déco inspiraram e influenciaram todas as decisões e escolhas de móveis e design para o projeto. Painel que divide os ambientes de estar e jantar e permite visibilidade entre eles integra coleção pessoal dos moradores. 

Duas mesas compõem o ambiente e criam dinamismo no espaço. Na parede, quadro de Damien Hirst.

 

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O tecido que reveste as paredes é o mesmo usado nas cortinas. O vermelho nos abajures e nas duas poltronas cria dois pontos focais. Essa relação de elementos clássicos com tecidos e cores modernas é a dualidade empregada quase como regra nos projetos de Sig.

 

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Detalhe da mesa de centro Yves Klein, em um azul exuberante que ilumina o ambiente.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Por Redação

Imagens: Bjorn Wallander

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Exposição AR-te realiza intervenções urbanas com temática ambiental

Thiago C¾stackz Natureza Interrompida Parque Burle Marx Easy Resize com

Projeto multimídia de intervenções urbanas, o AR-te acontece pela primeira vez em São Paulo com o objetivo de contribuir para a reflexão sobre a poluição do ar e questões ligadas à crise climática global.

 

A contaminação do ar e questões ligadas à crise climática global são o fio condutor do projeto AR-te, que leva para diferentes locais da cidade intervenções urbanas inéditas criadas pelos artistas visuais Alex Senna, Flávia Junqueira, Priscila Barbosa e Pedro Varela, além de Thiago Cóstackz, que também assina a curadoria da mostra. Esse grupo possui trabalhos reconhecidos no Brasil e no exterior, e o público poderá conferir suas novas obras até 20 de novembro, instaladas nos parques Água Branca, Burle Marx, Bruno Covas, além do museu Casa das Rosas e Escola Estadual Dom Paulo Loureiro.

Com diferentes linguagens visuais e pensado de forma sustentável, o conjunto expositivo do AR-te busca ao mesmo tempo seduzir pela concepção plástica e provocar reflexões sobre a relação das cidades com o ar e as muitas questões ligadas à poluição e contaminação atmosférica. Somente na cidade de São Paulo, cerca de 11 mil mortes por ano poderiam ser evitadas com a redução da poluição e o aumento de áreas verdes, o que além de salvar vidas, faria a cidade desaquecer cerca de 1c°. (*)

“As obras questionam os observadores sobre nossas responsabilidades com a preservação, mas não fazem apenas alertas ambientais, elas também evocam facetas filosóficas e poéticas que envolvem o ar. Afinal, temos a chance de desenhar um novo caminho para a nossa civilização, mas parece que ainda não estamos nos esforçando o suficiente”- Thiago Cóstackz, curadoria da mostra e autor de expedições artísticas e de instalações em ambientes naturais ameaçados, da Amazônia à Groenlândia.

Durante a temporada, os artistas ministrarão oficinas gratuitas, e ao final da mostra as obras serão doadas a instituições ligadas à preservação do ar e valorização de comunidades tracionais como a Associação Rural Indígena de Rio dos Índios, no Vale do Ceará-Mirim/RN. O AR-te foi idealizado pela Mina Cultural – que assina a gestão do projeto – e pelo artista multimídia Thiago Cóstackz.

 

Sobre as intervenções do AR-te

O artista Thiago Cóstackz leva ao Parque Burle Marx a obra “Natureza Interrompida” (dimensões: 160cm, por 120cm x 90cm; técnica: Polímeros variados reciclados, madeira e metal certificados). Ele apresenta uma espécie de mesa de corte de madeira em que uma figura metamorfoseada é representada diante de uma “serra elétrica”, como se estivéssemos vendo um crime prestes a acontecer. Uma metáfora da natureza confrontada com uma das forças mais transformadoras e destruidoras do planeta: a espécie humana. A intervenção foi feita de forma espelhada para refletir não só o ambiente preservado do parque mas também o observador, outra espécie em risco.

Thiago C¾stackz Natureza Interrompida Parque Burle Marx Easy Resize com

 

“Uma Combustão de muitos corpos” (dimensões: 3m x 2m x 60cm; técnica: pintura acrílica sobre madeira certificada) é a obra de Priscila Barbosa instalada no Parque da Água Branca. Nessa instalação feita no formato de uma caixa de fósforos gigante, Priscila ressignifica esse objeto associado à cozinha e a sua dualidade, como algo que pode ser utilizado como ferramenta de insubordinação e confronto, mas que também serve ao preparo dos alimentos, ou até para iniciar o incêndio em uma floresta. No centro da imagem está uma mulher indígena, inspirada nas Potiguaras Ibirapi do Vale do Ceará-Mirim (RN), que tem entre os cabelos a ave “aratinga jandaia”, já extinta naquela região. No verso da obra a mesma ave parece renascer e se projeta sobre o losango da bandeira brasileira.

Priscila Barbosa Uma CombustOo de muitos corpos Parque da ┴gua Branca Easy Resize com

 

No Parque Linear Bruno Covas, o público poderá conferir a instalação “Nuvem”, de Pedro Varella (dimensões: 5m x 2m; técnica: pintura acrílica sobre madeira certificada). “Nuvem” tenta quebrar com a ideia de paisagem com uma única perspectiva, e traz para o espectador uma paisagem fragmentada, com muitos tons de azul que assume formas, histórias diversas e instiga a pensar na preservação, principalmente, em relação aos mares e ao ar.

Pedro Varela Nuvem Parque Linear Bruno Covas Easy Resize com

 

“Amazônia, Lago Janauari, Árvore Samaúma” é o trabalho de Flávia Junqueira, em exposição no museu Casa das Rosas (dimensões: 2,90 cm x 3m; técnica: impressão em lona fixada em estrutura de madeira). A artista usa a fotografia encenada em espaços arquitetônicos ou abertos para criar atmosferas de fantasia. A própria teatralidade existente nos espaços vira elementos pictóricos que que ajudam a compor sua narrativa. Nessa intervenção, Flávia contrapõe o natural e o urbano e exibe a foto da árvore amazônica Samaúma, rodeada por uma instalação de balões coloridos. A árvore conhecida como “mãe da floresta”, pode chegar a 100m e ejeta na atmosfera cerca de 2.000 litros de água por dia, tendo papel protagonista em grande parte das chuvas nas regiões Sudeste e Centro-oeste do Brasil. Também no jardim da Casa das RosasThiago Cóstackz expõe “Air Head”, um balão com forma de cabeça de pássaro que flutua evocando em seu interior um ar contaminado e mortal para qualquer ser vivo.

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Alex Senna, um dos maiores expoentes do movimento de intervenções urbanas, com obras espalhadas por 25 países estampa a sua obra “Neblina” (dimensões: 9m x 3m, técnica: grafite) nos muros da Escola Estadual Dom Paulo Rolim Loureiro, em Guarulhos, na região metropolitana.  “Neblina” é um retrato do nosso tempo, na qual nuvens escuras pairam sobre a civilização, trazendo para os dias de hoje o que era visto como um futuro distante, apocalíptico e irrespirável, dominado pelo plástico e contaminado pelos agentes químicos provenientes das indústrias e do descaso com o meio ambiente. O uso elegante das sombras e do preto e branco guiam o observador por um mundo cheio de simbolismos e retratos emocionais, que visam conscientizar sobre um perigo que já habita nossa rotina: o envenenamento do ar e seus desdobramentos terríveis junto a toda forma de vida na Terra.

Alex Senna Neblina Escola Estadual Dom Paulo Rolim Loureiro Guarulhos Easy Resize com

 

Para saber mais sobre o projeto AR-TE

https://www.instagram.com/projeto.ar_te/

https://youtu.be/73SFl09BrLA

 

Serviço – AR-te, visitação até 20.11, com entrada gratuita

Parque Burle Marx: “Natureza Interrompida”, de Thiago Cóstackz

Av. Dona Helena Pereira de Moraes, 200 – Vila Andrade – São Paulo

Aberto todos os dias, das 7h às 19h

 

Parque da Água Branca – Uma Combustão de muitos corpos”, Priscila Barbosa

Av. Francisco Matarazzo, 455 – Água Branca, São Paulo

Aberto todos os dias das 6h às 20h | entrada gratuita

Parque Linear Bruno Covas – “Nuvem”, Pedro Varela

Av. Magalhães de Castro, 12001 – Cidade Jardim, São Paulo

Aberto todos os dias 24 horas, horário recomendado para visitação: 6h às 18h

 

Casa das Rosas – Amazônia, Lago Janauari, Árvore Samaúma”, Flávia Junqueira

Av. Paulista, 37 – Bela Vista, São Paulo – SP, 01311-000

Aberto todos os dias, das 7h às 22h

 

Escola Estadual Dom Paulo Rolim Loureiro –  “Neblina”, Alex Senna

Av. Domingos Fanganielo, 251 – Pte. Grande, Guarulhos

A obra ficará em muro externo da escola e a visitação pode ser todos os dias,

Centro Cultural Fiesp recebe exposição “Paisagem construída: São Paulo e Burle Marx”

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Mostra traz ênfase para o paisagismo e arquitetura desenvolvidos por Burle Marx na cidade de São Paulo, e ressalta o ativismo ambiental e pioneirismo na defesa da preservação dos biomas sul-americanos do paisagista.

 

A partir de 19 de outubro, o Centro Cultural Fiesp (CCF) recebe a exposição Paisagem construída: São Paulo e Burle Marx, com curadoria de Guilherme Wisnik, Helena Severo e Isabela Ono. Dividida em três eixos principais, a mostra conta com acervo do Instituto Burle Marx, e traz ênfase para projetos de ecologia urbana pensados por Roberto Burle Marx (1909-1994) e seus colaboradores para a cidade de São Paulo, um diálogo entre seus projetos e arquitetos renomados como Rino Levi e Paulo Mendes da Rocha, além de propostas inéditas, não executadas, para espaços públicos da cidade como o Parque Trianon, o Parque Ibirapuera, o Vale do Anhangabaú e a Praça da Sé. A mostra ressalta o ativismo ambiental e pioneirismo na defesa da preservação dos biomas sul-americanos com o pensamento de projetos sobre cidades verdes.

“A partir da contribuição do legado de Burle Marx e seus colaboradores, o Instituto Burle Marx trabalha esse conceito tão atual de construção coletiva. Para nós, o acervo é potente para inspirar e repensar a experiência de vida nas cidades e favorecer óticas plurais, afirmativas e colaborativas” – curadora Isabela Ono.

Na mostra, o público tem a oportunidade de ver os projetos mais icônicos do paisagista e um “Jardim Efêmero” com estruturas verticais na entrada do prédio na Avenida Paulista, desenvolvido pelo escritório Burle Marx, além da exibição de uma animação na fachada do edifício da FIESP. As peças selecionadas para a exposição refletem a pluralidade do trabalho de sete décadas em desenhos, maquetes, plantas de projeto, croquis, fotografias e vídeos; ressaltando a contemporaneidade da narrativa de Burle Marx e do seu legado para se repensar a experiência de vida nas cidades e a construção de espaços públicos.

 

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Fazenda Vargem Grande | Acervo Instituto Burle Marx

 

Débora Viana, Gerente Executiva de Cultura do Sesi-SP, explica que sediar a exposição é uma das formas de reiterar o compromisso que a instituição possui de fomentar o cenário cultural e artístico por meio de obras, de artistas e da participação do público a potenciais de criação, de reflexão e de experimentação. “Para o Sesi-SP, é de extrema importância a formação de novos públicos em artes, a difusão e o acesso à cultura de forma gratuita. Sendo assim, desenvolvemos e realizamos projetos das mais diversas áreas e convidamos o público a imergir no universo do conhecimento e da arte”, declara Débora Viana.

Burle Marx pensava além de seu tempo, já em sua época (40-50 anos atrás) buscava colocar em prática temas tão atuais como a renaturalização das cidades. Era capaz de ter uma visão a longo prazo, tão cara ao desenvolvimento das grandes cidades, que hoje sentem a necessidade de revisar seus modelos e estruturas por conta da intensa impermeabilização do solo e carência de espaços verdes.

 

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Os módulos “Ecologista urbano” e “Projetos em São Paulo” acabam por assumir um tom mais político na mostra, nos quais são apresentados alguns dos projetos elaborados por Burle Marx para a cidade de São Paulo, a pedido do poder público.

“Burle Marx é reconhecido como o mais importante e inovador paisagista brasileiro do século XX. Ao transformar jardins em campos de experimentação da arte moderna, introduziu um novo paradigma, rompendo com a tradição europeia. A exposiçãoPaisagem Construída – São Paulo e Burle Marx apresenta aspectos pouco explorados de sua obra. Burle Marx foi pioneiro na construção do conceito de ecologia Urbana ao introduzir em seus projetos elementos da flora nativa que contratavam com as formas geométricas e duras do concreto. É recorrente dizer que ele apontou para a necessidade de repensar o conceito de cidade a exposição apresenta, também, alguns projetos, elaborados por ele para a cidade de São Paulo não executados: Ibirapuera, Parque Trianon, Praça da Se entre outros”, confirma a curadora Helena Severo. Os três eixos da exposição:

 

Ecologista Urbano: ativismo pela sustentabilidade – documentos, reportagens, fotos e filmagens das expedições de Burle Marx.

Neste núcleo são apresentados documentos e situações políticas nas quais Burle Marx se envolveu para protestar contra os desmatamentos de florestas brasileiras, sobretudo aqueles realizados pelo governo e por grandes empresas capitalistas. Burle Marx foi um defensor da preservação da natureza e lutava contra a monocultura. “Ele fazia muitos alardes contra a monocultura; como, por exemplo, devastar uma mata rica em espécies e depois plantar somente eucalipto.”, comenta o curador Guilherme Wisnik.

 

Obras Icônicas: obras relevantes na construção do espaço público, memória-viva de um Brasil moderno e reverente à natureza.

Para este segundo eixo foram selecionadas obras muito importantes para o desenvolvimento e melhorias do espaço público. Poderão ser vistas imagens do extenso calçadão que percorre as praias da Zona Sul carioca; fotos do paisagismo feito por Burle Marx no Parque do Flamengo (RJ) e do Parque del Este em Caracas, na Venezuela, por exemplo. Integra este núcleo uma sala escura sensorial, chamada de “espaço penetrável”, com projeções de imagens sobre tecidos pendurados na sala. A proposta é levar ao público fotografias de jardins e calçadas criadas por Burle Marx e seus colaboradores, oferecendo uma experiência de imersão nas obras notáveis realizadas pelo paisagista através do Escritório Burle Marx. Uma verdadeira experiência sensorial acompanhada pelo som de Tom Jobim – outro grande expoente da cultura moderna brasileira e carioca.

 

Projetos em São Paulo:

Ocupando a área central da expografia, este núcleo traz um conjunto de obras construídas por Burle Marx e sua equipe no estado de São Paulo, sendo a maioria obras privadas. Aqui o público poderá ver jardins e pisos em edifícios, casas e fazendas; além do diálogo entre projetos executados em parceria com arquitetos renomados de São Paulo, como Rino Levi, Marcello Fragelli, Hans Broos e Paulo Mendes da Rocha. Por fim, serão apresentadas, também, propostas inéditas e não realizadas para espaços públicos da cidade como os projetos para o Parque Trianon, Parque Ibirapuera, Praça da Sé e Vale do Anhangabaú. Um vídeo-animação produzido para a mostra será exibido apresentando os três projetos não executados – Parque Ibirapuera, Praça da Sé e Vale do Anhangabaú –, com fotos aéreas dos espaços como são hoje, e depois uma transição em que aparecem implantações dos projetos de Burle Marx para que imaginemos como os espaços ficariam, junto a uma narração que explica a visualização do percurso.

 

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Sobre Roberto Burle Marx: a partir de Guilherme Wisnik

Burle Marx é uma figura pioneira, esteve sempre à frente de seu tempo em seus projetos, executando ideias que só foram ganhar forma depois de muitos anos, como o emprego de práticas que envolviam sustentabilidade, por exemplo. Sua carreira de paisagista teve início na década de 1930, e seus primeiros projetos foram no Rio de Janeiro. Posteriormente foi para Recife, contratado como Diretor do Departamento de Parques da cidade, e assim deu início a uma carreira sólida como paisagista de espaços públicos. Com os anos foi conquistando reconhecimento internacional e estabeleceu-se como uma sumidade na área.

“Ele [Roberto Burle Marx] se volta para a questão não só do olhar sobre a natureza, da manipulação de certas espécies [de plantas], mas também para a preservação dela. Boa parte da riqueza do trabalho de Burle Marx está ligada ao fato de que ele fez muitas expedições, não só no Brasil, mas na América do Sul, em busca de novas espécies, e de conhecer os ecossistemas. Ele trazia mudas de espécies que ia gostando e conhecendo pelo caminho.”, explica o curador G. Wisnik.

Burle Marx plantou essas mudas em seu sítio, “Santo Antônio da Bica” – hoje conhecido como Sítio Roberto Burle Marx, pertencente ao IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), e localizado em Guaratiba, no Rio de Janeiro. “O sítio foi fundamental porque se transformou em um grande viveiro. Todas essas mudas que ele trazia, ia plantando e cultivando lá; então quando ele criava os jardins dele, tinha acesso a essas plantas, não dependia de plantas que estavam no mercado. E isso deu muito mais liberdade e potencial para os seus jardins.”, comenta Wisnik.

As expedições – para o cerrado e para a Amazônia brasileira, por exemplo -, levaram a uma politização muito grande, porque ele percebeu com isso o quanto a floresta brasileira vinha sendo devastada, começou a fazer grandes manifestos nos jornais. Burle Marx entrou em brigas abertas com grandes capitalistas, como a empresa alemã Volkswagen, nos anos 70, que havia comprado uma fazenda no Pará e desmatou/incendiou a mata para executar sua produção automotiva em larga escala.

 

Serviço 

Paisagem construída: São Paulo e Burle Marx
Curadoria: Guilherme Wisnik, Helena Severo e Isabela Ono
Expografia:Álvaro Razuk
Local: Centro Cultural Fiesp – Av. Paulista, 1313, São Paulo – SP
Período expositivo: 19 de outubro até 05 de fevereiro
Horários de visitação: Quarta a domingo, das 10h às 20h
Entrada gratuita

sesisp.org.br/cultura/
https://centrocultural.fiesp.com.br/

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: a4&holofote e Centro Cultural Fiesp
Imagens: Acervo Instituto Burle Marx e Divulgação

 

 

3° edição NaLata Festival Internacional de Arte Urbana

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Terceira edição do NaLata promove a resistência por meio da modificação da paisagem de São Paulo através do grafite.

 

Pela terceira vez consecutiva, o NaLata Festival Internacional de Arte Urbana transforma a paisagem da cidade de São Paulo a partir da valorização da arte de rua. Com início em 15 de outubro, o evento conta com 14 artistas e acontece nos bairros de Pinheiros, Vila Madalena e na França. O governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, apresenta a edição de 2022 do festival. Com coprodução da Agência InHaus, NaLata e C.B ME, a curadoria artística é de Luan Cardoso, com patrocínio das empresas Tiger, QuintoAndar, Mars, Suvinil, Loga e copatrocínio da Bom Ar.

A fim de promover a democratização da arte nos espaços urbanos, como uma espécie de museu a céu aberto, o tema proposto para esta edição é Resistência. “O NaLata proporciona uma experiência cultural diferente em um espaço aberto, que está sempre em constante movimento. Para nós, a arte é uma importante ferramenta de resistência, (de)marcação de espaços e transformação. Reunir obras de novos artistas com nomes já consagrados é um grande ganho para a cidade, que cada vez mais se torna relevante no cenário mundial de muralismo”, comenta Luan Cardoso.

 

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Obra Chromadynamica para Valência (2020) de Felipe Pantone | Imagem cortesia de Felipe Pantone | Crédito FPSTUDIO

 

O argentino Felipe Pantone é um dos artistas convidados para integrar o grupo de talentos que transmutará cenários da capital paulista. Grande nome da arte contemporânea e reconhecido mundialmente, é grafiteiro desde os 12 anos. Em seu trabalho, utiliza muito da colisão entre o passado analógico e o futuro digital. Para Felipe, sua arte é uma forma de reflexão sobre como consumimos informações visuais. Além disso, para ele, graças aos avanços tecnológicos e à invenção de televisões e computadores, a percepção humana de luz e cor mudou completamente.

Seu conterrâneo, o artista e arquiteto Pastel FD também participa do festival. Sua obra não segue o padrão convencional de arquitetura e está orientada para a criação de um diálogo natural com o meio ambiente. Seu estilo floral traz referências à flores e plantas que crescem entre calçadas e em ambientes urbanos, como uma crítica ao reflexo humano de controle do espaço.

O pintor e escultor alexHORNEST, um dos nomes pioneiros do grafite das ruas de São Paulo, se inspira na relação entre a cidade e seus habitantes para compor suas obras. O artista acredita ainda na possibilidade de interação entre o trabalho e o espectador, onde um depende do outro para existir. Para criar texturas e contraste entre as camadas, alexHORNEST costuma utilizar uma mistura de tinta a óleo, acrílica e automotiva como principal elemento de suas pinturas, potencializando a tridimensionalidade – uma constante em suas produções.

Já o brasileiro Arlin Graff, que atualmente vive em Cleveland, utiliza elementos geométricos para compor suas obras e também se inspira na fauna selvagem, fazendo estudos aprofundados sobre cada animal a fim de entender a construção anatômica e o comportamento instintivo deles. Graff trará ao NaLata a pintura de uma onça-pintada, ressignificando a paisagem da Rua Pedroso de Morais, em Pinheiros.

Outro destaque será Rafael Sliks, um dos principais nomes do cenário mundial da arte urbana. Seu estilo pessoal faz referência a grandes figuras como Lascaux, Da Vinci, Magritte e Yves Klein, sem perder a identidade urbana e muito influenciada pelo skate e pela memória afetiva das HQs lidas na infância. No NaLata, Slikspintará sua primeira empena no Brasil.
A artista visual Manuela Navas também se apresentará. Utilizando técnicas de pintura, fotografia e xilogravura, ela costuma retratar em seus trabalhos cenas do cotidiano, quase sempre protagonizadas por corpos negros e femininos.

Representando a primeira geração de grafiteiros do Brasil, Speto trará aos arranha-céus de São Paulo seu estilo único, inspirado no folclore e na literatura de cordel brasileira. Nos anos 80, ainda adolescente, o artista comprou sua primeira lata por incentivo do filme Beat Street e nos anos 90, já estava auxiliando na construção da identidade visual de bandas renomadas da época, como Planet Hemp, Raimundos e Nação Zumbi.

Vai estar no evento o muralista contemporâneo Apolo Torres, que já teve trabalhos expostos no Brasil, na Itália e nos Estados Unidos. Reconhecido por estampar em suas obras diferentes perspectivas sobre o mundo e sobre o corpo em que habita, Apolo propõe a este festival uma empena que reproduz o interior de vários apartamentos, refletindo o modo de vida do cidadão paulistano.

 

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Obra Luz Negra, de Monica Ventura, ficará no Largo da Batata de 15 a 30 de outubro | Crédito Acervo da artista

 

Mônica Ventura levará a instalação Luz Negra para a região do Largo da Batata . “Uma mulher negra feliz é um ato revolucionário” é a frase da escritora Juliana Borges exposta no letreiro criado por Mônica. Seu trabalho gira em torno da complexidade da mulher preta inserida em diversos contextos sociais e culturais.

O paulistano Ise é mais uma das atrações do festival. Sua proposta é desenvolver trabalhos relacionando retratos e identidades através de pequenos grafites espalhados pela cidade, simbolizando personagens urbanos e cotidianos.

Éder Oliveira participa do NaLata colorindo os arredores da Rua Inácio Pereira da Rocha, na região de Pinheiros. Natural da região do Salgado paraense, possui trabalhos em acervo no Centro de Arte Dos de Mayo, em Madri, do Itaú Cultural, do Museu de Arte de Belém e do Museu de Arte do Rio, entre outros.

Artista e ativista, Panmela Castro desenvolveu sua trajetória na arte a partir de vivências no subúrbio carioca. Cria da pichação, dos bailes funk e do surfe ferroviário, ela exibirá essas influências em sua instalação “Amor Vandal”, parte da série de espelhos que também estão expostos na 13ª Bienal do Mercosul.

Filipe Grimaldi é um dos nomes brasileiros de peso que compõem o time de talentos da edição de 2022 do NaLata. Formado em design gráfico, ele utiliza letras, palavras e frases como sua principal característica, em que o contraste cromático também se faz muito presente.

A edição deste ano do NaLata inclui ainda a produção de um painel na França, assinado pelo brasileiro Thiago Nevs, que foi um dos ganhadores do concurso Novos Talentos Murais SP, realizado na edição de 2020, a fim de introduzir novos nomes à cena artística paulistana. Localizada na comuna de Biarritz, esta será a primeira incursão internacional do festival.

 

Casa NaLata

A programação do NaLata Festival integra arte urbana, música, workshops e eventos. Com isso, foi criada a Casa NaLata, como espaço de convivência e troca, onde toda essa movimentação artística acontecerá. A programação é gratuita e terá workshops ministrados pela Sticker Up e pelo coletivo de arte SHN, além de instalações assinadas pelos artistas Theodoro Autops, Gueto, Coyo, Loucos, Gui Ga e Lixomania. “O NaLata reforça o poder de transformação do meio pela arte”, comenta Juliano Libman, sócio da agência InHaus.

As principais ativações dos patrocinadores também ocorrem na Casa NaLata. A ambientação realizada pela Suvinil tem a cor tendência para o ano de 2023. A Tiger, cerveja puro malte, terá um bar exclusivo no local, onde também promoverá uma exposição que dialoga com a cultura urbana, trazendo o skate como um novo suporte para criações artísticas de renomados artistas da cena do grafite. Já o QuintoAndar marcará presença no lounge, com uma exposição de lambe-lambes que mostra que morar melhor é diferente para cada pessoa e que o morar, vai além das quatro paredes de um apartamento, valorizando o entorno e a comunidade. Os lambe-lambes poderão ser retirados gratuitamente pelo público. O ambiente também disponibilizará um mapa das empenas realizadas pelo NaLata desde sua primeira edição, em 2020.

“A Casa NaLata é um espaço de convivência, resistência e ocupação da cidade de São Paulo através da arte, onde todos são convidados para participar das diversas ativações e atividades artísticas,” informa Luiz Restiffe, sócio da agência InHaus.

A programação completa da Casa NaLata poderá ser conferida AQUI!

 

Sobre NaLata Festival

Idealizado e curado por Luan Cardoso, com coprodução da Agência InHaus, comandada por Juliano Libman e Luiz Restiffe, NaLata e C.B ME, o NaLata Festival Internacional de Arte Urbana traz para a população paulistana a oportunidade da vivência da arte, por meio de obras de muralistas importantes da cena do grafite mundial desde sua primeira edição, em 2020. O governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, apresenta esta edição, que conta com o patrocínio de Tiger, QuintoAndar, Mars, Suvinil, Loga e co-patrocínio da Bom Ar.

A cobertura do festival também pode ser acompanhada pelo site.

 

Serviço

Casa NaLata
Endereço: Rua Teodoro Sampaio, 2833 – Pinheiros, São Paulo
*Horário de funcionamento: Sexta e sábado das 14:00 às 23:00 e domingo das 14:00 às 18:00
Entrada gratuita

As empenas podem ser conferidas nos seguintes endereços:

alexHORNEST – Rua Inácio Pereira da Rocha, 80 – Pinheiros, São Paulo
Apolo Torres – Rua Arthur de Azevedo, 1985 – Pinheiros, São Paulo
Arlin Graff – Rua Pedroso de Morais, 227 – Pinheiros, São Paulo
Éder Oliveira – Rua Inácio Pereira da Rocha, 80 – Pinheiros, São Paulo
Felipe Pantone – Av. Brigadeiro Faria Lima, 628 – Pinheiros, São Paulo
Filipe Grimaldi – Rua Teodoro Sampaio, 2550 – Pinheiros, São Paulo
Manuela Navas – Rua Pedroso de Morais, 227 – Pinheiros, São Paulo
Panmela Castro – Rua Guaicuí, 47 – Pinheiros, São Paulo
Pastel – Av. Faria Lima, 558 – Pinheiros, São Paulo
Rafael Sliks – Rua Fernão Dias, 594
Speto – Av. Brigadeiro Faria Lima, 628 – Pinheiros, São Paulo
As instalações e intervenções artísticas dos artistas Mônica Ventura e Ise serão na região do Largo da Batata.

 

 

 

 

Herman Miller e HAY apresentam nova versão da clássica coleção Eames

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A coleção celebra o talento dos designers do passado e do presente, reunindo fãs de longa data de Eames, Rolf e Mette Hay, e os designs que os inspiraram.

 

A Herman Miller, em colaboração com a marca de design dinamarquesa HAY, apresenta a coleção Herman Miller x HAY, uma reinterpretação para o século XXI de oito clássicos Eames de meados do século passado. Com paletas de cores novas e inspiradas e materiais atualizados, a coleção é uma combinação poderosa do design original e atemporal com um ponto de vista contemporâneo. A parceria também encerra um ciclo para os fundadores da HAY, Rolf e Mette Hay, admiradores de design moderno, da Herman Miller e dos Eames.

“A Herman Miller é construída sobre um legado de riscos assumidos e colaboração criativa. Com esta coleção, a HAY reconfigura cuidadosamente os clássicos Eames em uma colaboração inovadora e ousada. Uma visão única de cor, da evolução de materiais inteligentes e uma história lindamente interconectada de parceria de design que aproveita o espírito atemporal da Herman Miller” – Ben Watson, presidente da Herman Miller.

 

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Em antecipação ao 20º aniversário da HAY em 2022, a Herman Miller procurou Rolf e Mette com um desafio flexível: o que as duas marcas de design poderiam fazer juntas que não poderiam criar sozinhas? A resposta: uma nova visão da paleta de cores original e da criatividade de materiais da coleção de móveis Eames feita pela Herman Miller para oferecer um grupo de peças evidentemente da Eames e exclusivas da HAY. Impulsionada pela curiosidade e pela diversão, a filosofia de Rolf e Mette, bem como sua íntima parceria de design, esta nova coleção também se alinha com suas maiores influências, Charles e Ray Eames, cuja sinergia única levou ao status de ícone no design moderno.

Mette cita a abordagem lúdica, mas rigorosa, dos Eames ao design como modelo para o seu próprio processo e de seu marido Rolf. “Eles foram muito inovadores ao tirar proveito das novas tecnologias”, disse Rolf Hay. “E eles se divertiam.” Como seus antecessores, os Hay sempre foram motivados pela certeza de que o bom design é para todos, um princípio fundador por trás da marca.

“Desde a criação da HAY, nosso objetivo tem sido dar aos nossos clientes acesso a obras dos melhores designers do mundo, designers que entendem que quem deseja criar design industrial de alta qualidade para muitos precisa encontrar modos de produção inteligentes” – Rolf e Mette Hay, fundadores da HAY.

Em relação a isso, ele destaca a história de fabricação inovadora e engenharia de precisão da Herman Miller: “Se olhamos para um produto como a cadeira Aeron, há apenas uma empresa que poderia desenvolver uma cadeira com tanta complexidade – e essa é a Herman Miller. É preciso uma grande paixão pelo design e um legado pioneiro na produção.”

 

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A HAY consultou os arquivos da Herman Miller em busca de referências que pudessem ajudar a modernizar a abordagem da empresa à cor sem recriá-la diretamente. ” Estando bastante familiarizada com a gama de cores existente, minha intenção era focar em olhar para frente, em vez de olhar muito para trás”, diz Mette Hay. Ela aprofundou ainda mais a pesquisa investigando as peças efêmeras de Eames catalogadas pela arquivista da MillerKnoll, Amy Auscherman; protótipos de móveis únicos listados em sites de leilões e em catálogos de museus; e tecidos de Alexander Girard fora de linha, arquivados no estúdio da marca têxtil Maharam, em Nova York.

Os Eames trabalharam em estreita colaboração com Alexander Girard, que foi o diretor fundador da divisão têxtil da Herman Miller e tornou-se seu amigo e colaborador frequente. A inovação de Girard no âmbito têxtil, empregando combinações de cores ousadas e incomuns, bem como paletas sutis, discretas e com texturas, ofereceu aos Eames uma ampla gama de opções no sentido de aprimorar ainda mais seus desafiadores móveis de meados do século passado.

Rolf aponta para os muitos designers da história “que são ótimos em dar forma ao design industrial, mas carecem de [desenvolvimento de] cor e textura”. Não era o caso de Charles e Ray Eames. Eles tinham uma sensibilidade fantástica, e trabalhar com Alexander Girard foi inspirador para ambos, assim como trabalhar com seus têxteis tem sido para nós.”

A visão de cores de Mette nesta coleção é uma homenagem ao olhar artístico de Ray Eames e ao mundo de cores que ultrapassa os limites de Girard. A coleção inclui sete colorações energizantes destinadas à interação e combinações infinitas, incluindo cores como Toffee, Iron Red e Powder Yellow. Complementando a paleta de cores principal, está um sofá Eames compacto de edição especial estofado em uma cor de 1955 do tecido Jacob de Girard, fielmente reeditado por Maharam para a colaboração a pedido de Mette.

 

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A paleta de materiais inovadora da coleção foi ampliada em outras partes da coleção, inclusive com o Eames Hang-It-All, que ostenta bolas de vidro fundido no lugar da madeira pintada original, representando um novo jogo de cor, tato e utilidade. As mesas Eames Wire Base Low e a Universal Base Round, agora com tampos de vidro fundido, trazem arte e dimensão artística a qualquer espaço. Como parte do compromisso da MillerKnoll de reduzir seu impacto ambiental, as cadeiras de concha de plástico moldado, com e sem braços, contêm 100% de plástico reciclado pós-industrial disponível na paleta de seis cores projetada pela HAY; e as cadeiras Eames Wire são revestidas a pó para uso externo com almofadas opcionais estofadas em tecido externo tom sobre tom. A releitura de Hay da icônica cadeira em madeira compensada moldada Eames, agora em uma coloração verde esmeralda onipresente nas coleções adicionais mais vendidas da HAY, é um dos produtos favoritos de Mette e Rolf; na verdade, um dos protótipos originais dos Eames está hoje na
sala de estar dos dois na Dinamarca.

A coleção está disponível na América do Norte, América do Sul, Ásia, Austrália e África desde o dia 21 de setembro de 2022.

Para conhecer a coleção completa, acesse https://www.hermanmiller.com/hmxhay-collaboration/

 

Sobre a Herman Miller

Desde 1905, a Herman Miller é guiada por um compromisso com projetos de resolução de problemas que inspiram o melhor nas pessoas. Ao longo do caminho, a Herman Miller estabeleceu relacionamentos críticos com os designers mais visionários da época, de grandes nomes de meados do século passado, como George Nelson, o Eames Office e Isamu Noguchi, a visionários orientados para a pesquisa, como Robert Propst e Bill Stumpf – e com estúdios inovadores de hoje como o Industrial Facility e o Studio 7.5. Do o nascimento de móveis ergonômicos à fabricação de algumas das peças mais icônicas do século XX, a Herman Miller passou o último século sendo pioneira em design original e atemporal que causa um impacto duradouro, ao mesmo tempo em que constrói um legado duradouro de design, inovação e bem social. A Herman Miller faz parte da MillerKnoll (NADSAQ:MLKN), um coletivo de marcas dinâmicas que se reúnem para projetar o mundo
em que vivemos.

Nossa História – Herman Miller

 

Sobre a Hay

Fundada em Copenhague em 2002 com a ambição de criar móveis contemporâneos para a vida moderna, a HAY continua a criar produtos de alta qualidade e bem projetados em colaboração com alguns dos designers mais talentosos, curiosos e corajosos do mundo. Inspirada nos princípios da arquitetura e na natureza dinâmica da moda, a marca HAY encontrou um público internacional entusiasmado. Por meio de nosso compromisso com processos de fabricação industrial sofisticados, nos esforçamos para tornar um bom design
acessível.

HAY.dk – produtos mais recentes, notícias de designers e informações do varejista

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Contos mediterrâneos

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De tons arenosos e integrando cactos esculturais ao paisagismo, suítes do hotel se misturam à paisagem.

 

Aninhado entre as montanhas de Batroun e seu mar, o mais recente projeto de hospitalidade, de Carl Gerges Architects, é um refúgio de tons de areia, texturas ricas e vegetação exuberante, inspirado em paisagens e contos mediterrâneos. “Capo” é um hotel boutique e resort, arquitetonicamente reminiscente de um anfiteatro romano, usando simetria clássica e detalhes intrincados para proporcionar uma sensação de equilíbrio em toda a propriedade, ao mesmo tempo em que homenageia a história da terra. Disposto em cinco níveis descendentes, levando até a costa do mar cintilante de Batroun , o protagonista principal é onipresente, glorioso a cada curva.

A entrada dramática do resort é alinhada com cactos esculturais e copas brancas ondulantes que levam ao espaço ao ar livre principal, onde um majlis almofadado cerca uma fogueira central. À noite, os hóspedes são convidados a observar as estrelas perto de uma piscina longitudinal cheia de nenúfares, que cria uma sensação de tranquilidade e emoldura a vista cintilante. Este diálogo com o mar e o céu é mantido intencionalmente desimpedido em toda a propriedade como forma de conectar-se com os fenícios que foram mestres marinheiros e experientes navegadores celestes nesta mesma costa.

 

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De longe, a arquitetura lembra um veleiro: o simbolismo não se perde em Capo, apropriadamente chamado de “Capitão” – invocando antigas civilizações libanesas em um dos portos mais antigos do mundo – e criando um diálogo aberto entre nossos ancestrais, as estrelas, o mar e o momento presente.

As piscinas de vários níveis são ponto de encontro de uma cena local eclética: suas formas inusitadas acompanham a topografia natural do terreno, criando contornos únicos que evocam o litoral. O acabamento arenoso da piscina imita habilmente a cor do mar em qualquer ponto do dia, criando uma sensação de infinito.

 

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Capo é construído quase inteiramente usando uma mistura única de areia e cimento da praia, refletindo tons dourados quentes da costa, da qual o resort parece emergir. De longe, as suítes do hotel se misturam à paisagem. Após uma inspeção mais detalhada, os interiores são elegantes, monocromáticos e discretos com um acabamento limpo, as colossais portas deslizantes convidam a vistas amplas do mar para dentro.

O banheiro possui um pátio privativo cuidadosamente plantado, proporcionando ao chuveiro uma experiência imersiva ao ar livre. Cada quarto tem sua piscina privativa e terraço, permitindo que os hóspedes relaxem em seu pequeno oásis privado enquanto ainda estão na presença do mar.

 

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A vegetação em toda a propriedade anima o cenário: plantas delicadas como juncos, gramíneas e palmeiras perenes balançam e badalam com o vento – enquanto cactos esculturais, agave e oliveiras ficam suspensos em um momento de quietude. Os jardins meticulosamente cuidados conectam visualmente os diferentes espaços, transformando o local em um santuário botânico.

 

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Por Carl Gerges Architects
Imagens: Carl Gerges

 

 

SESC 24 DE MAIO recebe evento de lançamento da coleção Arquitetos da Cidade

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A coleção Arquitetos da cidade, uma coedição das Edições Sesc SP com a Editora Escola da Cidade, tem evento de lançamento marcado para outubro no Sesc 24 de Maio.

 

No dia 15 de outubro (sábado) às 11h, o Sesc 24 de Maio recebe o evento de lançamento da coleção Arquitetos da Cidade com um bate-papo entre os arquitetos Guilherme Wisnik, Marta Bogéa, Ana Vaz Milheiro e Fabio Valentim. A coleção é uma coedição das Edições Sesc SP com a Editora Escola da Cidade e se propõe a registrar e divulgar o trabalho de arquitetos cujas ações qualificam o espaço público com ações positivas. A série busca mostrar projetos que entendem que a arquitetura urbana é uma arte complexa, determina o desenho da paisagem, influi nas relações sociais e qualifica o espaço para as pessoas. O primeiro título foi dedicado ao escritório paulistano SIAA, organizado por Francesco Perrotta-Bosch; na sequência, foi lançado o livro gruposp, com organização de Marta Bogéa; já a última obra lançada foi o MMBB, organizado por Guilherme Wisnik. Além desses volumes, estão ainda para ser publicados os títulos dedicados aos escritórios H+F, Apiacás e Nitsche.

 

SERVIÇO
Lançamento da coleção Arquitetos da Cidade

Data: 15 de outubro. Sábado, às 11h
Local: Espaço de Tecnologia e Artes (4º andar) – Sesc 24 de Maio – Rua 24 de Maio, 109
Classificação: Livre

 

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Imagens: Divulgação

 

Livro digital dá o passo a passo para implantar os critérios ESG

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Material produzido pela Phomenta traz aspectos teóricos, estratégias que devem ser seguidas e reúne cases reais de negócios que se uniram a organizações.

 

A sigla ESG – Environmental, social and Governance (ambiental, social e governança) – ganhou força no Brasil em meados de 2020, impulsionada pela pandemia, e tem dominado as discussões do mundo corporativo. O setor privado nunca foi tão questionado sobre suas práticas e pressionado a adotar modelos de gestão que não foquem apenas no lucro. Ainda que se conheça a necessidade de adaptação rápida, muitas empresas ainda não sabem como incorporar os critérios no dia a dia. Para ajudar nesse percurso, a Phomenta publicou o e-book Como as ONGs podem apoiar as empresas nas metas ESG, disponível para download gratuito aqui!

A publicação traz um amplo conteúdo que reúne teoria, indicação de práticas a serem adotadas e exemplos de empresas brasileiras que obtiveram resultados positivos na área. “O ESG é um conjunto de práticas que as empresas podem adotar para melhorar a relação com o meio ambiente e com seus parceiros (colaboradores, clientes e comunidade), além de qualificar as práticas de compliance e de governança corporativa”, explica a gerente de programas corporativos da Phomenta, Clarissa Pires.

De acordo com Clarissa, a popularização do ESG envolve não só a demanda do mercado financeiro para que as empresas investidas adotem as metas ESG, mas também o crescimento de um novo padrão de consumo, em que os clientes mostram-se mais preocupados com a ética e a sustentabilidade ao comprarem um produto ou serviço. “Empresas que adotam práticas ESG têm mais retornos financeiros, por isso, é estratégico fazer essas mudanças”.

 

Parceria com ONGs 

Trabalhar em conjunto com as organizações do Terceiro Setor é uma forma de concretizar as estratégias ESG, especialmente no que diz respeito ao “S” de social. “As ONGs são especialistas em solucionar problemas que a gente enfrenta como sociedade e, muitas vezes, elas podem ter as respostas de que as empresas precisam, por exemplo: como melhorar a questão da desigualdade na comunidade de entorno. A ONG pode ser parceira para que a empresa consiga, mais rápido e com muito mais efetividade, resolver um problema identificado. Além disso, a ONG também pode prestar serviços de consultoria em áreas como diversidade, empregabilidade e ambiental”, detalha Clarissa.

Negócio de impacto que, entre outras atividades, promove a conexão entre empresas e ONGs por meio de iniciativas como programa de voluntariado corporativo, a Phomenta trouxe para o e-book o conhecimento construído ao lado de clientes que estão se tornando referência na área de ESG.

“Nós criamos programas de voluntariado corporativo em que os colaboradores da empresa atuam como consultores de gestão de uma ONG. Essa é uma forma de impactar a comunidade levando conhecimento do mundo corporativo para as organizações sociais, maximizando o impacto delas. Esse programa também é um treinamento em que o colaborador aprende metodologias de inovação e gestão. Levar capacitação para os colaboradores é uma das metas do “S” de ESG. O que a Phomenta faz é ajudar na criação de uma cultura pró-impacto na empresa, envolvendo os colaboradores. Participar de um programa de voluntariado traz mais consciência e o colaborador vê que o empregador está atuando na área socioambiental, o que é valorizado e traz reflexos nas taxas de retenção e satisfação”, explica Clarissa.

 

Exemplos práticos

Um destaque do e-book Como as ONGs podem apoiar as empresas nas metas ESG é que não fica preso às teorias. O material também ilustra os conceitos trazendo quatro cases reais de empresas que investiram no braço social do ESG e estão obtendo resultados positivos a partir de parcerias com ONGs. Um desses exemplos é o Banco Alfa, cujos colaboradores, por meio do programa de voluntariado, estabeleceram estratégias para melhorar a implantação e o acompanhamento dos projetos do Instituto Reciclar, organização de São Paulo que auxilia jovens em situação de risco e vulnerabilidade social na inserção no mercado de trabalho.

“Os resultados do programa demonstram como o engajamento dos colaboradores foi enorme. É gratificante ver que todos estão alinhados com nosso propósito de ser uma empresa cada vez mais cidadã. Todos estão interessados em criar valor. Não só alinhados, mas com sede de querer fazer mudanças e de ver mudanças concretas. Viabilizarmos isso é a forma mais valiosa de contribuição que podemos oferecer”, avalia a superintendente de ESG do Banco Alfa, Fabiana Fischer Teixeira de Souza Herani.

De acordo com Fabiana, a parceria com a Phomenta é exemplo de como a empresa tem estruturado seu pilar de responsabilidade social. “Nossa ideia foi linkar diretamente nossas ações internas com nossas ações externas, buscando organizações que trabalhassem em temas que são tratados e desenvolvidos internamente no nosso pilar de Diversidade, Equidade e Inclusão. Assim, o impacto social que buscamos abarca diretamente nosso propósito de ter uma sociedade mais inclusiva”, finaliza.

 

ESG PHOMENTA capa Easy Resize com

Download gratuito aqui!