Biomimética: Observando a natureza!

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Você sabe o que é biomimética?

 

“Bio”, significa vida, e “mimética” significa imitar. A biomimética consiste basicamente em buscar soluções inspirando-se na natureza.

Um design inteligente muitas vezes é fruto de uma sequência de versões que não deram tão certo, ele vai sendo aprimorado e novos produtos vem com melhorias baseadas nas imperfeições da versão anterior, de acordo com feedbacks. É na busca por um design inteligente que a natureza aparece. Afinal, ela nada mais é que um sistema formado por anos de evolução e ciclos de feedback.

A biomimética é uma das principais tendências de design dos próximos anos, ela busca entender mecanismos da natureza para aplicar na tecnologia. Observar e aprender é um bom caminho. Na arquitetura, explorar a biomimética absorvendo as formas da natureza e compreendendo a função dos elementos naturais é um caminho para construções mais orgânicas. Essa função pode ser uma estratégia, um sistema ou uma estrutura, e sua aplicação pode resolver praticamente qualquer problema! A biomimética garante que a solução encontrada seja uma solução sustentável. Afinal, a natureza é a própria sustentabilidade.

 

Um bom exemplo é o The Gherkin, um dos edifícios mais icônicos da Inglaterra. Ele foi um dos primeiros a adotar conceitos modernos de biomimética em sua concepção. A torre de 180 metros de altura possui sistema de ventilação de ar semelhante a esponjas do mar e anêmonas, essas espécies se alimentam direcionando o fluxo da água do mar através de seus corpos. Da mesma forma, o Gherkin é apoiado por uma estrutura de exoesqueleto e é projetado para que a ventilação flua por todo o edifício.

 

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esponja de mar

 

 

Exemplos de biomimética também são aplicados na tecnologia. A moda dos prédios espelhados causou um grave problema ambiental nas cidades. Essas fachadas provocam ilusões de ótica nos pássaros, eles não conseguem visualizar o vidro, que para eles reflete o céu, e acabam esbarrando. Ao observar o comportamento de pássaros na natureza, cientistas perceberam que eles desviavam das teias de aranha. Contudo, as teias de aranha também são praticamente transparentes, mas analisando as características de uma teia de aranha, percebeu-se que elas refletiam raios ultravioletas e os pássaros eram capazes de enxergar esses reflexos e, então, desviavam da teia. A solução encontrada foi desenvolver uma película de vidros que reflete raios ultravioletas. Com essa película, evita-se que os pássaros esbarrem em edifícios com fachadas espelhadas.

 

vidros na arquitetura

 

 

Outro bom exemplo é a de determinada textura, que evita a proliferação de bactérias. Embora a água do mar esteja repleta de microorganismos a pele dos tubarões está sempre limpa e isso ocorre porque sua pele possui uma textura que impede que bactérias se comuniquem e deste modo elas não se reproduzem. A partir da observação desse fenômeno, pesquisadores criaram uma textura que inibe o crescimento de bactérias. A Sharklet se tornou uma ótima opção para substituir o uso excessivo de produtos químicos em hospitais, por exemplo.

 

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Por fim, considerando que a natureza possui milhões de espécies, sistemas e estratégias, a biomimética leva sempre a uma solução original. Cada vez mais, empresas que adotam estratégias sustentáveis têm vantagens competitivas no mercado. Além disso, elas apostam na coexistência harmônica das pessoas com o meio natural e garante uma visão sistêmica.

É a busca por soluções em um sistema que é fruto de muitos anos de evolução: a natureza, que se regenera e utiliza recursos de maneira estratégica. Não existe modelo mais eficiente de reciclagem que uma planta que morre e serve de adubo para que outra planta cresça em seu lugar.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: Ugreen: www.ugreen.com.br
Imagens: Divulgação

De ponta a ponta

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Em obras, a gestão de resíduos deve ser planejada desde o desenvolvimento do projeto até o descarte final dos materiais.

 

Para que um projeto de construção ou reforma seja eficientemente sustentável, todas as etapas devem ter um plano efetivo de gestão de resíduos. O planejamento adequado pode tanto reduzir o volume de descartes como garantir que a disposição final siga as normas nacionais e regionais. Entidades do setor, desde empresas privadas a órgãos do Estado, confirmam que os cuidados com a geração de resíduos devem ser de ponta a ponta.

A analista de meio ambiente do Sindicato da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP), Vanessa Dias, esclarece que a gestão sustentável dos descartes engloba diferentes fatores. Dias pontua a importância de se trabalhar com mão de obra qualificada que saiba evitar retrabalho e desperdício de produtos.

 

“A redução da geração de resíduos se inicia na escolha do terreno, passa pelo desenvolvimento do projeto, pela escolha dos materiais e sistemas construtivos e pela execução da obra (transporte, armazenamento e manuseio dos materiais). Sendo assim, o desafio está em todos os momentos da obra” – Vanessa Dias, analista de meio ambiente do SindusCon-SP

 

Do início

A VG Resíduos desenvolveu um software para auxiliar a gestão de resíduos de diferentes empreendimentos, incluindo obras da construção civil, trazendo levantamentos de como reduzir a geração de resíduos e como descartá-los corretamente. “A primeira coisa a se fazer é estabelecer o Plano de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil (PGRCC), pontuando quais resíduos serão gerados e informando os dados do empreendimento” diz Victor Gomes, analista de sucesso do cliente da empresa.

Seguindo a mesma linha, a arquiteta Veronica Polzer, PhD em resíduos sólidos e sócia fundadora da Polzer Ambiental, explica que toda a gestão se inicia na fase de projeto. “Os canteiros devem prever a segregação correta dos RCCs para que quase 100% dos resíduos sejam valorizados”, diz. Segundo a arquiteta, no projeto é possível prever o fluxo de resíduos do empreendimento e assim determinar espaços adequados para armazenamento de recicláveis, rejeitos e até permitir a compostagem.

Um dos trabalhos iniciais é a retirada de terra em processos de terraplanagem. Contudo, a terra que não tem serventia em determinado terreno pode ser fundamental em outro. Desse modo, segundo Victor Gomes, uma das soluções utilizadas pelas construtoras é o reuso do material descartado em obras da mesma empresa. “Tenho visto clientes nessa fase mandarem a terra para suas outras obras, em vez de mandar para aterros”, conta.

Veronica Polzer ainda afirma que o planejamento deve prever técnicas para redução de desperdícios. Um exemplo é a racionalização da alvenaria, com tamanhos de paredes sem quebras irregulares de blocos. “Assim, todas as peças devem ser projetadas para que os blocos terminem a fiada inteiros ou na metade, gerando menos resíduos”, pontua.

É nesse contexto que construções modulares se tornam apropriadas. A Modularis é uma empresa desse setor e, de acordo com o CEO Paulo Salvador, esse tipo de construção possibilita um amplo reaproveitamento de materiais. “As peças vão se juntando como um lego. O que sobra você guarda e reaproveita. Toda matéria prima tem esse mindset”, explica. Não apenas os materiais podem ser reaproveitados, como obras inteiras. “Fechamos contrato de fabricação de 100 unidades de lojas de varejo. Para isso, contamos com 30 módulos de lojas que estavam em estoque”, conta.

Algumas empresas têm apostado na produção de materiais já com a intenção de facilitar a gestão de resíduos, como é o caso das peças de concreto da Isobloco. Os produtos têm dimensões modulares, mas não se limitam às construções desse tipo. Além disso, dispensam o uso de reboco e chapisco, diminuindo o consumo de matéria-prima e água. “Obras que utilizam esse produto reduzem em até 50% a geração de resíduos. E o que sobrar é reciclado na própria obra, sem necessidade de retorno à fábrica, sem logística reversa”, explica Henrique Ramos, CEO e fundador da Isobloco.

A Trashin, startup focada na gestão de resíduos, aposta na parceria com a Isobloco, utilizando unidade móvel nas próprias obras para reciclar e reutilizar as peças dos produtos descartados. A empresa ainda trabalha em conjunto com a Refaz Mobília, iniciativa que reutiliza madeiras de construção em mobiliários e projetos de interiores. “Trabalhamos com cerca de 60 toneladas ao mês de resíduos de construção. Conseguimos ter o reaproveitamento de plástico, de papel e até mesmo produzir madeira sintética com alta durabilidade com os resíduos gerados”, diz Sergio Finger, CEO da startup.

 

Segregação correta

Para que os materiais possam ser reciclados e reutilizados é fundamental que a segregação seja de acordo com sua classificação. “Não pode haver caçambas mistas, cada material deve ser acondicionado na sua baia, big bag ou caçamba”, explica Veronica Polzer.

A segregação adequada evita a contaminação dos produtos e facilita os processos de reutilização e reciclagem, ideais para reduzir a disposição dos resíduos em aterros. “Se os blocos de concreto não tiverem contaminação, podem ser reaproveitados para outros materiais, como areia, brita, pedriscos, e ser utilizados na mesma obra”, afirma Sergio Finger.

Segundo o CEO da Trashin, os pequenos geradores são os que têm menor aproveitamento dos resíduos, embora os materiais descartados sejam mais concentrados. “Os pequenos geradores têm o problema dos custos da destinação adequada. Geralmente contratam carroceiro para fazer uma destinação irregular. Há muita perda por conta disso”, explica.

Finger lamenta que, nas atuais construções, não se separa nem os resíduos que são coletados pelos municípios. “O correto é separar o reciclável dos outros materiais e procurar empresas que ofereçam soluções regionais. Além disso, é importante olhar o que pode ser reutilizado, doado ou comercializado, como torneiras, portas, entre outros”, pontua.

A arquiteta Veronica Polzer informa que a equipe de obra deve determinar os locais de armazenamento de cada resíduo, de acordo com o fluxo e a geração naquele momento da construção. “A caçamba ainda é vista como uma grande lixeira, onde se pode misturar tudo, quando na realidade os resíduos de obra são fáceis de ser separados, são mais homogêneos que os resíduos domésticos e são gerados em fases distintas da obra”, diz.

O entulho pode ser triturado e transformado em agregado não estrutural, utilizado para pavimentação e enchimento. Já o gesso pode ser beneficiado e se transformar em placas de drywall, A madeira pode ser encaminhada para biomassa. “O objetivo é buscar soluções para promover a não geração dos resíduos, mas se esses forem gerados, o próximo passo é procurar oportunidades de reuso e valorização através da reciclagem e compostagem”, frisa a especialista.

 

Reciclagem e reuso

Leonardo Miranda, professor da Universidade Federal do Paraná, defende que no Brasil falta incentivo para estimular o reaproveitamento dos materiais descartados em obras. “Principalmente resíduos classe A, que são 50% do resíduo gerado. A reciclagem reduziria o descarte irregular e diminuiria os custos da obra, evitando o transporte de entulho, economizando na quantidade de agregado natural. As prefeituras teriam menos gasto com limpeza”, defende o especialista, autor de cerca de 90 artigos sobre reciclagem e reuso na construção civil.

De acordo com o professor, em grandes empreendimentos é possível ter alta economia. Leonardo Miranda relata, como exemplo, o caso de uma construtora que obteve redução de R$ 500 mil nos custos a partir da reciclagem de resíduos nas próprias obras. “Alugaram britador móvel e reciclaram o entulho para subir base dentro do condomínio. Obras pequenas têm menor economia, mas seguem padrão semelhante. Gerar entulho e colocar na caçamba é como jogar dinheiro pela janela”, defende.

Uma vez que os resíduos classe A são gerados em maior volume e têm grande potencial de reciclagem, o professor aposta nesse tipo de material para ser processado nas próprias obras. Eles podem ser utilizados em pavimentação, argamassa para tijolos, revestimento ou contrapiso. “Se substituir cerca de 40% do agregado natural por resíduos de construção, já se consegue reusar todo entulho gerado na obra. As argamassas, por exemplo, trazem economia na quantidade de cal que deverá ser usada na construção”, acrescenta.

Considera-se reciclagem quando o resíduo passa por britador ou moinho e tem redução de tamanho de partícula. Pode ser feita na obra por meio de um moinho ou uma usina móvel pequena, que pode ser colocado em qualquer lugar da construção. “Se não for na obra, pode ser feita reciclagem numa usina, seja ela fixa ou móvel. Mas essas usinas seguem uma planta que eu considero meio ultrapassada”, diz Leonardo Miranda.

O professor desenvolveu uma usina móvel, com apoio do BNDES, que funciona com menos mão de obra, controlando a distribuição glanurométrica, removendo as impurezas dos entulhos por meio de ventilação. “Essa usina possui esteiras que fazem movimento radial e jogam o agregado em camadas, de forma a homogeneizar e diminuir variação das propriedades físicas. Fazendo isso, há garantia de que o agregado produzido tenha boa qualidade”, afirma o professor da UFPR.

 

Resíduos perigosos

Um dos pontos cruciais das obras de construção são os resíduos perigosos, como tintas e solventes. Mesmo EPIs contaminados por esses produtos devem ter um descarte específico para que não sejam destinados a aterros irregulares, nem causem problemas de saúde para os trabalhadores. “É necessário cuidado principalmente na utilização do material completo. Não é possível reciclar um balde que ainda tenha tinta, mas se só restar uma camada fina, pode. Tem que haver esse cuidado na utilização”, explica Sergio Finger, CEO da Trashin.

A arquiteta Veronica Polzer informa que, no planejamento, os geradores devem elaborar uma tabela de inventário de todos os materiais e verificar se já existe no mercado um material similar sustentável. “Se não existir, a opção é entrar em contato com o fornecedor e verificar se existe programa de logística reversa para aquele produto”, diz. Se não houver como retornar o produto ou a embalagem para o fabricante, os resíduos devem ser armazenados de acordo com a NBR 11174 e identificados com as respectivas Fichas de Segurança do Produto Químico (FISPQ’s).

E o transporte dos resíduos deve ser realizado por empresas qualificadas para essa função, que atendam aos protocolos regionais exigidos para essa prática. Os meios de transporte utilizados devem garantir a máxima segurança, evitando que os produtos se misturem no trajeto ou caiam nas vias, causando acidentes e contaminações. A responsabilidade compartilhada, prevista pela Política Nacional de Resíduos Sólidos, torna o gerador responsável por todas as etapas do descarte. “Ao contratar um transportador, é essencial verificar toda a documentação e os destinos que irão reciclar os materiais”, aconselha Veronica Polzer.

 

Situação atual

Na opinião de Levi Torres, coordenador da Associação Brasileira para Reciclagem de Resíduos da Construção Civil e de Demolição (Abrecon), houve uma redução no volume de resíduos reciclados nos últimos anos, embora haja um evidente avanço na conscientização ambiental.

O papel do poder público é insuficiente, ainda mais agora com a legislação ambiental mais fragilizada, o que torna a fiscalização das prefeituras e dos estados inócua”, diz.

Segundo Alessandro Azzoni, advogado especialista em direito ambiental e econômico, ainda que a legislação sobre resíduos sólidos tenha aspectos muito positivos, a fiscalização ainda é insipiente. Na cidade de São Paulo, por exemplo, quem fiscaliza crimes ambientais é a Secretaria do Verde do Meio-Ambiente, enquanto quem executa as coletas é a Autoridade Municipal de Limpeza Urbana (Amlurb). “Se houver destinação incorreta, tem que haver notificação e os funcionários das secretarias devem autuar, mas isso só pode ser feito em flagrante. Mas a comunicação entre as secretarias consegue pegar em flagrante? A dinâmica dificulta a aplicação da penalidade”, opina.

No Estado de São Paulo, a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB) informa oferecer para as prefeituras o SIGOR Módulo Construção Civil, ferramenta de gestão que rastreia os resíduos para garantir disposição adequada. A entidade ainda oferece o Fundo Estadual de Prevenção e Controle da Poluição (FECOP) e o Fundo Estadual de Recursos Hídricos (FEHIDRO) para que os municípios adquiram recursos financeiros para reciclar RCC. Dessa forma, é fundamental que o gerador esteja atento para que seus procedimentos se adequem às especificidades regionais.

 

Cabe observar que a maioria das obras são aprovadas somente no âmbito municipal, lembrando que compete aos municípios a elaboração do Plano Municipal de Gestão de Resíduos da Construção Civil, no qual devem constar também as medidas visando a redução da geração” – CETESB.

 

Para Guilherme Arruda, CEO da VG Resíduos, nota-se que as empresas estão mais conscientes quanto à importância da gestão sustentável, impulsionadas principalmente pelos consumidores. “Recentemente fizemos reunião com construtoras de condomínios e o diferencial para a venda de lotes é a sustentabilidade. Por isso se vê, por exemplo, construção de praças com material que sobrou das construções”, relata. De acordo com Lilian Sarrouf, coordenadora técnica do Comitê de Meio-Ambiente (Comasp) do SindusCon-SP, ainda existe uma carência grande com relação à fiscalização nas ruas.

 

“Sabemos que a maior geração de resíduos das cidades é do pequeno gerador, que está mais sujeito às irregularidades, muitas vezes, por falta de conhecimento. Mas o setor tem avançado. Há pouco tempo a preocupação era apenas destinar os resíduos, hoje a busca é por soluções para reciclagem e reutilização, com foco na economia circular” – Lilian Sarrouf, coordenadora técnica do Comasp

 

Outra mudança de mentalidade na construção civil é deixar de ver os resíduos como passivos e sim como geradores de receita. “O segredo é separar os materiais para depois vender para recicladores e outras empresas que poderão usá-los como matéria-prima”, diz Arruda.

Para Veronica Polzer, a gestão sustentável é mais acessível do que se pensa, depende apenas de uma quebra de paradigma. “As caçambas que separam por tipo de material são mais baratas que as caçambas mistas. Uma obra sustentável está ao alcance de todos, não é difícil de implantar. São mudanças no processo e a conscientização das equipes de obra que fazem toda a diferença”, finaliza.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Por Victor Hugo Felix, jornalista.

 

 

 

IAB lança 2ª etapa do Projeto URBAN 95

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Iniciativa apoia municípios no desenvolvimento de ações para superar desigualdades e melhorar a qualidade de vida de crianças.

 

O Projeto IAB/URBAN 95 que é fruto de uma cooperação técnica entre a Fundação holandesa Bernard van Leer e o Instituto de Arquitetos do Brasil e (IAB) terá sua 2ª etapa com ações realizadas até 2024 nas cidades de Aracaju (SE), Sobral (CE) e Teresina (PI). O objetivo é assessorar os municípios na elaboração de políticas públicas e executar projetos de intervenção físico territorial voltadas ao bem-estar e qualidade de vida das crianças de 0 a 6 anos, facilitando o desenvolvimento de Bairros Amigáveis à Primeira Infância (BAPI).

Para isso, a rede de colaboradores do IAB presta Assistência Técnica em Arquitetura e Urbanismo e desenvolve ações para apoiar os municípios na elaboração de diagnósticos locais sobre a experiência e o acesso do público infantil e seus cuidadores aos espaços urbanos, disponibilizando dados para embasar a construção de políticas públicas mais assertivas. Também está na pauta a capacitação de gestores públicos e técnicos, que recebem apoio para desenvolverem soluções que contribuem para o desenvolvimento integral das crianças a partir da experiência das cidades, identificando e atuando nos territórios onde os bebês e suas famílias estão, em especial aqueles mais vulneráveis.

“É preciso uma cidade inteira para educar uma criança. Uma cidade boa para as crianças será boa para todas as pessoas”, destaca Maria Elisa Baptista, presidente do IAB. Ela acredita que as intervenções propostas pelo projeto IAB/URBAN 95 promovem uma mudança de comportamento e um olhar mais gentil, ao ampliar os encontros e a vida coletiva. Melhoram o acesso e o uso dos serviços de que crianças, pais e cuidadores precisam, reduzindo ainda o estresse e despertando a curiosidade e a alegria.

 

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A seleção das cidades participantes na segunda etapa ocorreu a partir da indicação da Fundação Bernard van Leer, que já possui outras ações em curso nesses municípios. A parceria IAB/Urban95 começou em 2020 e contou inicialmente com a participação do município de Aracaju. Segue abaixo:

 

Teresina

Na capital do Piauí a prefeitura do município entra no contexto de ajudar a fundamentar o projeto IAB/URBAN 95 na cidade e disponibilizar ajuda no processo projetual através da Secretaria Municipal de Planejamento. A equipe ainda está contando com a metodologia elaborada pelo Laboratório Urbano de Paisagem (LUPA) da Universidade Federal do Piauí (UFPI). A coordenação local do projeto é da arquiteta e urbanista Ileana Ferraz.

 

Aracaju

A ideia da segunda etapa é aplicar no território aracajuano algumas propostas presentes no “Caderno de Ferramentas: Soluções de Primeira Infância em espaços públicos e modos ativos de deslocamento em Aracaju”, buscando o engajamento da comunidade. Em 2020, a equipe técnica do IAB envolveu os profissionais do poder público no envolvimento com a agenda da Primeira Infância na cidade. O município contou com consultoria em diversas ações previstas no seu planejamento, oferecida pela URBAN 95, em parceria com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Dentre as ações está o desenvolvimento de projetos de seis praças nos bairros Santa Maria e 17 de março. O projeto executivo foi finalizado e entregue, para que a prefeitura concretize a implantação desses espaços pensados para a primeira infância. A coordenação local em Aracaju é da arquiteta e urbanista Flávia Saldanha.

 

Sobral

No município de Sobral, no Ceará, a equipe do IAB conta com apoio dos servidores da Secretaria de Urbanismo, Habitação e Meio Ambiente. A primeira ação foi realizada em 18 de agosto, para conhecimento do bairro Sumaré, território prioritário onde estão sendo trabalhadas questões voltadas à primeira infância e intervenções urbanas. O roteiro da visita técnica incluiu praças, escolas, comércio e igreja do bairro Sumaré. A coordenação local do projeto é da arquiteta e urbanista Izabela Lima.

 

 

A URBAN 95 é uma iniciativa global da Fundação Bernard van Leer e busca incluir a perspectiva de bebês, crianças pequenas e cuidadores no planejamento urbano, nas estratégias de mobilidade e nos programas e serviços oferecidos nas cidades. Por isso, considera a experiência de uma criança de três anos de idade que, em média, tem até 95cm de altura.

A fundação privada holandesa busca desenvolver e compartilhar o conhecimento de experiências que funcionam no desenvolvimento da Primeira Infância. Ela fornece apoio financeiro e expertise para parceiros de governos, sociedade civil e privada para ajudar no teste e ampliação de serviços que efetivamente melhorem a vida de crianças pequenas e suas famílias. Nos últimos 50 anos, trabalhou em todas as regiões do mundo e firmou parcerias em mais de 25 países, levando a inovações na prestação de serviços e treinamento, amplamente adotados por governos e organizações sem fins lucrativos, sobre como incrementar a saúde, nutrição e educação de crianças pequenas.

 

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Projeto “Motocas na praça”, na Praça da República – Centro de São Paulo.

 

As intervenções estão organizadas em quatro eixos estruturantes. O primeiro é a tomada de decisões com base em dados, usados para melhorar a alocação de recursos e facilitar a coordenação entre os diferentes setores. O segundo eixo tem foco na transformação dos espaços físicos existentes em lugares onde as crianças pequenas brinquem sem perigo e explorem a natureza, e para que seus cuidadores se encontrem e descansem.

A mobilidade para as famílias é o terceiro eixo do projeto, para que cuidadores e crianças pequenas possam caminhar ou andar de bicicleta até serviços de saúde e creches, assim como a lugares onde seja possível brincar sem perigo, e a encontrar fontes de alimentação saudável. Já o quarto eixo tem foco na utilização de serviços, ou seja, visa apoiar programas e políticas que informem os pais e cuidadores sobre o desenvolvimento da primeira infância e compartilhem estratégias e boas práticas para o desenvolvimento infantil.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: CAU +Fundação Bernard van Leer
Projeto Reinaldo Canato, divulgação Projeto URBAN 95 e Fernando Teixeira.

Lançamento: Lina Bo Bardi, O Mobiliário dos Tempos Pioneiros 1947-1958

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Obra literária inédita retrata o pioneirismo conceitual da rica produção de design do mobiliário modernista assinado pela arquiteta Lina Bo Bardi

 

Com o apoio do Instituto Bardi, o curador e galerista Sergio Campos lança o livro “Lina Bo Bardi Designer, O Mobiliário dos Tempos Pioneiros 1947-1958”, pela Artemobilia Publicações, em 10 dezembro, na Casa de Vidro do Instituto Bardi, localizada na Rua General Almério de Moura, 200, no bairro do Morumbi, em São Paulo.

O projeto literário “Lina Bo Bardi, O Mobiliário dos Tempos Pioneiros 1947-1958”, primeiro volume com 356 páginas, de autoria de Sergio Campos, é fruto de uma pesquisa que teve seu início em 2013, durante os preparativos para a exposição homônima no Instituto Bardi/Casa de Vidro, que integrou as comemorações do centenário de nascimento de Lina em 2014, com curadoria do autor.

 

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Capa do livro Lina Bo Bardi Designer – O Mobiliário dos Tempos Pioneiros 1947-1958 – Vol 1 / Foto: Thomas Scheier

 

O livro vem preencher uma importante lacuna na obra da multifacetada arquiteta, e procura mostrar, através de farta documentação escrita e fotográfica, a riqueza e o pioneirismo conceitual da produção de design de mobiliário de Lina Bo Bardi, que desde sua primeira criação, a cadeira do MASP 7 de Abril, influenciou decididamente a primeira geração de designers modernos, como Sergio Rodrigues, que a admirava, e que certa vez me disse em depoimento: pode escrever aí xará, a Lina foi “a primeira estrangeira que vestiu a alma com a camisa brasileira”.

Desenhada em 1947 para ser usada em um pequeno auditório da primeira sede do Museu de Arte de São Paulo, que ela ajudou a fundar, juntamente com seu marido Pietro Maria Bardi e Assis Chateaubriand, a cadeira já traz elementos da nossa cultura popular, como o assento em couro de sola selvagem costurada com barbante, a moda das vestimentas dos povos do sertão, dobrável e empilhável, assim como as populares cadeiras dos circos itinerantes.

O autor relata, em detalhes, a impactante atuação do  Estúdio de Arte Palma, o primeiro escritório de design e arquitetura de interiores do Brasil, cujo móveis, muito adiantes de seu tempo, em boa parte foram inspirados em um dos mais perfeitos instrumentos de descanso, segundo Lina: a rede dos indígenas, os povos originários. Estes móveis diferiam de tudo que já havia sido produzido no Brasil e no mundo e eram encomendados por clientes e arquitetos visionários, como Vilanova Artigas, Rino Levi e Gregori Warchavchik.

 

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Fotografia da Cadeira do MASP 7 de Abril , 1947 | Foto: Sergio Campos

 

Em plena era atômica, Lina Bo Bardi utilizou materiais vernaculares e totalmente inusitados na concepção de muitos dos seus móveis, como sola de couro selvagem, cordas náuticas, conduítes elétricos, cunhas de carro de boi, compensado de pinho, entre outros.  O livro procura mostrar como esta leitura e atitude reverberaram entre os designers contemporâneos, como os geniais Irmãos Campana.

O livro também aborda a editoria de Lina na revista Habitat, referência fundamental entre as publicações ligadas à cultura e arquitetura no século XX no Brasil, espaço em que assume o compromisso com temas que a acompanharão em toda sua trajetória profissional, em seu país de escolha.

 

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Fotografias da Cadeira de cordas, 1948 / Foto: Sergio Campos

 

Um capítulo é dedicado à lendária Casa Bittencourt, em São Paulo, residência da família de Mario Taques Bittencourt, que a encomendou ao arquiteto Vilanova Artigas e que, por sua indicação, foi mobiliada com peças autorais do Estúdio Palma, em 1950. Trata-se de um projeto único que teve a felicidade em reunir o que se tinha de mais vanguardista na arquitetura e no design modernos. Após 70 anos, o mobiliário original foi encontrado, restaurado e reinserido na casa para um inédito ensaio fotográfico por Sergio Campos, o autor.

O ineditismo é uma das marcas registradas da obra literária que oferece generosa documentação nunca publicada, boa parte proveniente dos arquivos do Instituto Bardi/Casa de Vidro, do qual o livro conta com o apoio institucional.

O segundo volume do livro a ser lançado em 2023,  tratará do mobiliário que Lina Bo Bardi criou para sua Casa de Vidro, em 1951, a internacionalmente famosa Bowl Chair, também chamada por Lina como “Tijela”, bem como os móveis que desenvolveu no período em que viveu na Bahia e aqueles especialmente desenhados para o Sesc Pompeia.

 

CONVITE LANCAMENTO DO LIVRO LINA BO BARDI DESIGNER O MOBILIARIO DOS TEMPOS PIONEIROS VOL AUTOR SERGIO CAMPOS Easy Resize com

LANÇAMENTO DO LIVRO

LINA BO BARDI DESIGNER | O MOBILIÁRIO DOS TEMPOS PIONEIROS 1947-1958 | VOL 1</

AUTOR SERGIO CAMPOS

10 DE DEZEMBRO | SÁBADO | DAS 11H ÀS 15H

INSTITUTO BARDI/CASA DE VIDRO

https://portal.institutobardi.org/

Rua General Almério de Moura, 200, Morumbi, São Paulo, SP

Entrada gratuita

Da natureza ao lar

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Racionalidade e condutas sustentáveis exigiram do projeto adequar-se às melhores práticas construtivas.

 

Um casal, dois filhos e o desejo de uma casa com o maior contato possível com a natureza. O terreno encontrado pela família, plano e amplo, em um bairro jardim em São Paulo, era um pomar: uvaieiras, pitangueiras e, especialmente, jabuticabeiras. O projeto adequado deveria então preservar as espécies frutíferas e, assim, pensar uma arquitetura que se integrasse à paisagística. Não deu outra: concluída em 2019, em área construída de 248,5 m2, apenas um pavimento para o contato direto com o terreno, a Casa das Jabuticabeiras conta inclusive com uma praça na cobertura, integrando-a com a paisagem arborizada do bairro.

A estrutura é mista, em alvenaria estrutural, com um único pilar central em concreto aparente e cobertura pré-moldada, e garantiu a execução de grandes vãos sem vigas aparentes, suportando sobrecarga de 800 kg por metro quadrado, advinda da área relativa ao telhado verde.

“Preservar essas árvores era essencial; se por um lado restringia o projeto, por outro criou-se a oportunidade de pensar uma arquitetura em torno do paisagismo existente” – Terra e Tuma

 

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O projeto previu vãos envidraçados tanto para os jardins externos como para o pátio interno, garantindo iluminação e ventilação naturais, proporcionando economia de energia, integração de espaços e, por conta de vidros laminados e seu fator solar, conforto térmico.

 

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Como a conduta sustentável era o lema, definiu-se um sistema conjugado de aquecimento solar e a gás para um tanque de 600 litros, com automatização através de um controlador central, possibilitando diversas configurações de uso – inclui-se, por exemplo, um sistema de standby para épocas de férias dos moradores. Buscando maior eficiência energética e economia de água, foi instalado um sistema de captação de água de chuva, direcionada a um tanque de acúmulo, para filtragem e reuso, com redistribuição setorizada ao longo dos jardins do térreo e da cobertura.

Nas áreas externas, utilizou-se forração do piso com seixos para não se perder a permeabilidade do terreno. Nas áreas de uso mais intenso, como garagem e calçada, piso drenante que garantiu 90 por cento de permeabilidade. No que concerne à gestão de resíduos na fase construção, foi implementado sistema de big bags para destinação de resíduos de papel, papelão e plástico para reciclagem. Ótima prática.

 

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Por Redação
Imagens: Pedro Kok

“Urban Arts In Loco” apresenta a visão criativa de arquitetos, decoradores e designers

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Lançamento do livro marca o novo momento da maior rede de galerias do Brasil, que acaba de apresentar a nova identidade visual, comunicação e posicionamento.

 

Nos últimos 13 anos, a Urban Arts se consolidou no mercado de arte contemporânea e se tornou pioneira no setor ao transformar a vida de muitos clientes e artistas, que hoje vivem desse trabalho. Agora, a Urban Arts vive um novo momento, em que quer elevar o seu status por meio de uma nova identidade visual, comunicação e posicionamento, dando um passo importante para se diferenciar ainda mais e se tornar mais ousada, contemporânea, democrática e acessível.

Pensando nisso e seguindo a premissa de sua principal mensagem – Espalhando arte, revelando artistas, formando colecionadores –, a marca lança um novo livro, “Urban Arts In Loco”, onde expõe o seu trabalho, além de uma seleção de 64 profissionais e o registro de suas criações, que apresentam obras que fazem parte do acervo.

 

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As mais de 200 páginas são repletas de arte, design, cores, personalidade e inventividade, assim como a essência da galeria e contam com projetos de renomados arquitetos e decoradores que participam do projeto, incluindo Maurício Arruda, Sig Bergamin, Luciano Dalla Marta, Bloco Arquitetos, Eloy e Freitas, Arquideias, Raquel Lezsy, entre outros.

 

“Decorar com quadros é mais do que apenas deixar sua casa bonita. É expressar sua personalidade e suas emoções através da arte que mais te representa. É mostrar quem você é sem precisar dizer uma só palavra” – André Diniz, fundador da Urban Arts.

 

Simultaneamente ao lançamento do livro, que acontecerá no dia 7 de dezembro, a marca inaugura sua nova galeria, situada na Praça Vilaboim, no bairro do Higienópolis, em São Paulo, famoso pela arquitetura modernista que inspirou o novo projeto arquitetônico e de rebranding da empresa. O jornalista Marcelo Lima também comandará, no evento, o talk “Visões e Perspectivas”, em que serão apresentadas tendências das feiras de Londres, Paris e Milão.

 

 

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Imagens: Renato Navarro

FEIRA NA ROSENBAUM Pelo Brasil – Edição comemorativa

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Para esta edição especial, a feira elegeu os estados do Acre, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco e Rio de Janeiro para representar as 5 regiões do país.

 

De 03 a 11 de dezembro, a FEIRA NA ROSENBAUM realiza a edição de final de ano na Unibes Cultural, instituição que promove a cultura, o empreendedorismo criativo e as causas sociais. Com significados e memórias, o espaço escolhido para sediar o evento faz parte da trajetória de sucesso da Feira. Inclusiva e plural, a Unibes traz em seu DNA a alma brasileira, essência da Feira na Rosenbaum.

Em uma iniciativa conjunta com a Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Ministério do Turismo da Secretaria Especial de Cultura do Estado de São Paulo, a FEIRA NA ROSENBAUM promove a diversidade e as riquezas culturais do Brasil, em uma potente e efetiva ação empreendedora. Como agente catalisador da economia circular e criativa, a mostra coletiva reunirá 120 marcas de criativos de todo o Brasil, entre artistas, artesãos, comunidades criativas tradicionais e designers independentes.

 

“A gente vai encerrar o ano celebrando o Brasil. Um Brasil que é um só, ao mesmo tempo que é diverso, que é múltiplo, que acolhe diferentes saberes e cresce na troca e no encontro. Vamos celebrar o Brasil que dialoga, que se afeta com a beleza, com a sensibilidade, com as experiências e as histórias de cada povo que habita essa extensão imensa de terra. Nossa curadoria vai trazer as criações de artesãos, artistas, designers e mais criativos das 5 regiões do país, e propor uma viagem pelo Brasil por meio de cada objeto criado pelas mãos, mentes e corações de quem faz a Feira. Percebo como é importante apoiar esses criadores que estão fazendo trabalhos autênticos e que refletem a alma brasileira. Na Feira na Rosenbaum, as pessoas podem encontrar  artistas e designers que venho conhecendo ao longo desses 11 anos, além de parcerias que são frutos dos encontros proporcionados por esse movimento, que são, para mim, o maior motivo de celebração dentro dessa rede que conseguimos criar juntos” – Cris Rosenbaum, Idealizadora e curadora da Feira na Rosenbaum.

 

FEIRA NA ROSENBAUM PELO BRASIL EDICAO DE FINAL DE ANO A DE DEZEMBRO UNIBES CULTURAL

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Com o propósito de democratizar o acesso ao design autoral, a feira inova ao oferecer oportunidades a um número maior de criativos, em um único espaço físico. Sustentável e social, a edição será realizada em 2 momentos expositivos, de 03 a 07 e de 08 a 11 de dezembro. Na energia de acolhimento, a mostra coletiva terá mais expositores, entre novos talentos e marcas parceiras, que apresentarão produtos autorais de decoração, design, arte, moda, bem-estar e gastronomia.

Para esta edição especial, a feira elegeu os estados do Acre, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco e Rio de Janeiro para representar as 5 regiões do país, uma homenagem à relevância cultural, histórica e artística dos destinos escolhidos para sediar as edições itinerantes realizadas pelo Brasil, durante o ano de 2022.

 

CRIATIVOS EM DESTAQUE

ACRE | MINAS GERAIS | PARANÁ | PERNAMBUCO | RIO DE JANEIRO

 

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Do Acre, Sagrado Barro

 

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De Minas Gerais, Aveia Tapeçaria e Carlos Penna Design

 

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Do Paraná, Estúdio Tekoha , Alya Velas e N.Rocha

 

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De Pernambuco, Mano de Baé, Azulerde e Ceramiquinho

 

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Do Rio de Janeiro, Prosa, Koord, Nina Elias e Voador Tecelagem

 

 

CRIATIVOS EDIÇÃO FINAL DE ANO

ADUE | ALMERINDA MALAQUIAS | ALLUMETES | ALYA VELAS | AMYI PERFUMES | A PROFUNDA | ARQVO | ATELIER BURITI | AURI ATELIER | AVEIA TAPEÇARIA | AYA PITAYA | AZULERDE | BAGBAG  STORE | BARBARAH | BAUTTI | BEELIVING MEL | BIAM DHIFA  | BIOUTÉ |  BOSSAPACK | CACAWAY | CAMILA ROMERO | CARLOS PENNA | CASA DI EVA | CAYA CONCEPT | CERAMIQUINHO | CURA QUE FLUA | DE ARAQUE | D E N G O | DIANA CORDOBA | DOM DESIGN SUSTENTÁVEL | ESTÚDIO AVELÓS | ESTÚDIO CRUZETA | ESTÚDIO LENHA | ESTÚDIO RIPA | FINA OFICINA | F O Z | GREGHI DESIGN | HOLI HOME | IAIA ESTÚDIO | INATU | INSTITUTO KABU | JANA FAVORETO | JÉSSICA DE BERTOLO | KOORD | LA CONDESA | LERBÔ | LOJA PROSA | LU MADRE | MAHTA | MANIOCA | MANO DE BAÉ | MARCA DE BIQUINI | MARIA NUVEM | MOMA NATURAL | MYA SWIMWEAR | NA SUPERFÍCIE | NANAG | NINA ELIAS STUDIO | N ROCHA | O BELO NO PAPEL | OLEA SABOARIA | O MAGOGA | OPANO | ORIENTA VIDA | PAVIO DE VELA | PATSY ARTE BORDADA | PRIMEIRA FOLHA | RISO TROPICAL | RODA | SABOARIA BRASIL | SACOLA TROPICAL | SAGRADO CERÂMICA | SATTVA | SCHIZZIBOOKS | SILENE LOLE | SOUL BRASIL | STUDIO DALZOTTO | STUDIO ÍMÃ | STUDIO PEDRO LEAL | TATIANA QUEIROZ | TEKOHA | TELA | THAIS COSTA | TRANSBORDO ME | U!DRESS | URUCUNA | VENTO VELAS | VIAJANTESS | VOADOR TECELAGEM | XINGU | ZSOLT

 

COMIDINHAS

ALKIMIA | CAFÉ DA GRAZY | DA PRI PRA AÍ | DO ORIENTE AO POTE | ESCOLA SORVETE | FAZENDA LILLA | FIOCA | INFUSIVA CHÁ | KIRO | LILIRÊ | O PÃO DE MEL | PÃO DI QUEIJO DA MINEIRA | QUINTA DO QUIRIRI | SALUMERIA MAYER | SNACK COLHEITA | SINGLE FIN GIN | TOMATEIRAS ETC

 

CONVITE FEIRA NA ROSENBAUM PELO BRASIL EDICAO DE FINAL DE ANO A DE DEZEMBRO UNIBES CULTURAL

 

EDIÇÃO DE FIM DE ANO | FEIRA NA ROSENBAUM PELO BRASIL
03 a 11 de dezembro – 11h às 20h.
UNIBES CULTURAL – Rua Oscar Freire, 2500.
Entrada Gratuita | Pet Friendly

Instalação The Hive apresenta ícones de metrópoles globais de ponta cabeça

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Em NY, primeira escultura pública e permanente dos artistas Elmgreen & Dragset faz referência a silhuetas de marcos arquitetônicos de diferentes cidades.

 

Suspenso no teto do hall de entrada da Moynihan Train Hall, a nova estação de trem de Manhattan, em Nova York, a instalação The Hive, assinada pela dupla Elmgreen & Dragset, oferece uma visão surreal e fantástica de uma metrópole global de ponta cabeça. Feito a partir de um conjunto de modelos de até nove metros de altura de arranha-céus que pendem de cabeça para baixo como estalactites do teto, a instalação define a entrada da 31st Street para o Train Hall.

 

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Aproximadamente 100 arranha-céus de alumínio fazem referência a silhuetas de icônicas arquiteturas da cidade de Chicago, Hong Kong, Kuala Lumpur, Londres, Paris e, claro, Nova York. A instalação, primeira escultura pública permanente dos artistas em Nova York, destaca a globalização do projeto arquitetônico e traz um senso de admiração e humanidade ao espaço público, evocando certo orgulho cívico e deleite para as gerações futuras. Uma base espelhada permite que os passageiros se sintam projetados na paisagem urbana e cria uma espécie de miragem de uma cidade imaginária, explicaram os artistas.

O trabalho foi batizado de The Hive para refletir como as cidades, com sua riqueza de diversidade, funcionam porque as pessoas aceitam certas regras para coexistir, em enorme colaboração para que todos sobrevivam.

 

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Desde 1995, a dupla artística Elmgreen & Dragset cria esculturas e instalações que encorajam novas perspectivas sobre as estruturas e sistemas que governam nossas vidas. Suas obras transpõem e realocam objetos do cotidiano em arranjos e cenários inesperados, muitas vezes com humor subversivo. The Hive é a primeira escultura pública permanente dos artistas em Nova York.

 

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Fonte: Elmgreen & Dragset
Imagens: Nicholas Knight

 

 

 

 

 

Museu do Pontal é o primeiro no Brasil a produzir 100% da energia que consome

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A instalação do sistema fotovoltaico foi possível graças ao apoio do Instituto Cultural Vale, patrocinador estratégico do Museu do Pontal por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

 

O Museu do Pontal anuncia a instalação de 150 painéis solares que permitem à instituição alcançar a marca de produção de 100% de energia limpa para seu consumo total. Com esta iniciativa, em 25 anos a economia será de quase R$ 10 milhões.

A trajetória para a autonomia energética é resultado da dedicação do Museu do Pontal em desenvolver o projeto arquitetônico da nova sede, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, com princípios de sustentabilidade. A começar pelo rigoroso estudo da Casa do Futuro sobre o caminho do sol ao longo do ano e o regime de ventos, que permitiu a definição de estratégias em conjunto com o escritório Arquitetos Associados, para garantir o conforto térmico e a iluminação dos espaços com o menor gasto energético possível.

 

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Entre as soluções sustentáveis encontradas para a redução de impactos ambientais se destacam o pé direito de oito metros, janelas com quebra-sol (brise-soleil) e ventilações naturais cruzadas – que contribuem também para a redução da emissão de gases poluentes. Nos 2.600 metros quadrados de área construída, o projeto buscou ainda o máximo possível de iluminação natural, através de grandes janelas e portas de vidro. O conjunto das ações realizadas permite ao Museu do Pontal ter uma economia de 75% no gasto de energia. A reutilização da água de chuva para os jardins,que junto ao sistema de irrigação gera uma economia de cerca de 80% no uso de água, é outro dado de sustentabilidade. O Museu do Pontal tem coleta seletiva de todo o lixo.

No terreno total de 14 mil metros quadrados, 10 mil metros quadrados são de área verde, com projeto paisagístico do Escritório Burle Marx. São dezenas de milhares de mudas de 73 espécies nativas brasileiras, de árvores frutíferas e vegetação tropical às paisagens da caatinga. Esta área verde contribui expressivamente para a diversidade botânica local, melhora do ambiente para pássaros, e a purificação e umidificação do ar da região, capturando CO2 e devolvendo oxigênio para a atmosfera.

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Museu do Pontal. Foto: Anderson Casulo.
SISTEMA FOTOVOLTAICO DO MUSEU DO PONTAL

Geração média mensal estimada: 9.485,47 kWh/mês
Potência do sistema: 74,25 kWp
Vida útil do sistema: 25 a 35 Anos
Painel Fotovoltaico Longi de 500W: 150 unidades

 

GERAÇÃO DE ENERGIA SOLAR NO BRASIL

De acordo com a Aneel, em 2022 o Brasil ultrapassou a marca de 16 gigawatts de potência instalada de energia solar, somando 11 GW dos sistemas de geração própria de energia e 5 GW das usinas de grande porte. Embora ainda seja o décimo terceiro no ranking mundial de energia solar, segundo especialistas, o Brasil tem potencial para chegar ao top 5 desse ranking. Para pessoas físicas, instituições e empresas, o aumento em julho de 64% nas bandeiras tarifárias, torna a geração própria de energia uma estratégia ainda mais relevante.