A Guardian Glass junta-se à Garantia Solar para oferecer a primeira solução nacional de Integração Fotovoltaica em Edifícios

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O vidro será integrado no sistema de módulos solares da Garantia Solar e poderá ser aplicado como revestimento de fachadas, coberturas e como brises de edifícios

 

Guardian Glass iniciou uma parceria com a Garantia Solar, empresa especializada em sistemas de integração de energia solar na arquitetura, para trazer ao Brasil a primeira solução de Integração Fotovoltaica em Edificações (BIPV, sigla para Building Integrated PhotoVoltaics) desde o início da especificação até a instalação final, tudo em território nacional. A iniciativa segue uma tendência mundial para uma arquitetura mais sustentável e edifícios inovadores, que permitem gerar energia e consumir menos recursos.

O BIPV integra os elementos de geração de energia solar ao próprio design arquitetônico, em vez de adicionar módulos solares convencionais a um edifício apenas após a sua conclusão. A solução ganha relevância à medida que o número de casas, edifícios e prédios públicos que instalam sistemas fotovoltaicos para a geração de energia solar cresce rapidamente.

O sistema BIPV ganha cada vez mais relevância à medida que a conscientização da eficiência energética aumenta. Ele oferece uma abordagem inovadora para a geração de energia solar, combinando funcionalidade com design arquitetônico” – Fábio Reis, Gerente de Desenvolvimento de Produtos da Guardian Glass.

 

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A construção com BIPV acontece com a substituição de materiais de construção convencionais por revestimentos ou coberturas com integração de células fotovoltaicas (Créditos: Solaxess)

 

Com toda a solução agora em território nacional, a Garantia Solar, com o apoio da Guardian Glass, pode atender o Brasil com uma gama completa de BIPV, tanto com vidros de controle solar quanto com opções de módulos coloridos, com especificações totalmente customizadas para cada tipo de projeto, seja ele comercial ou residencial em construção, além de retrofits.

“Percebemos a necessidade e a carência de realmente ter uma empresa que pudesse ir do projeto à instalação final de um sistema BIPV, reunindo os melhores profissionais e empresas que colaboram com o segmento da construção civil há mais de três décadas”, diz Eduardo Lopes, diretor de ESG da Garantia Solar. Ele destaca que outro parceiro desta iniciativa é a Solaxxes, empresa suíça que detém o know-how e a tecnologia que permite dar cor aos módulos fotovoltaicos com alto aproveitamento da luz solar.

Desta forma, a Garantia Solar pretende dar resposta a uma demanda adormecida na arquitetura, disponibilizando soluções BIPV que os clientes valorizam mais do que as alternativas, ajudando-os a gerar energia, a consumir menos recursos e a reduzir as emissões de carbono operacionais dos seus edifícios. “Disponibilizamos agora um produto nobre para o mercado nacional e estamos empenhados em torná-lo acessível, rentável e com retorno do investimento num curto espaço de tempo”, afirma o executivo da Garantia Solar.

Para a arquiteta Clarissa Zomer, diretora de Projetos Arquitetônicos da BIPV Garantia Solar, não faz mais sentido projetar novos edifícios ou reformar fachadas sem considerar a integração da energia solar. “Com as possibilidades que a tecnologia fotovoltaica oferece, o arquiteto poderá manter a estética da obra, agregando benefícios de eficiência e alto desempenho energético, além de usufruir da substituição de materiais passivos por materiais ativos”, explica.

 

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BIPV: o sistema ganha cada vez mais relevância à medida que a conscientização da eficiência energética aumenta (Créditos: Solaxess)

 

Como funciona

A construção com BIPV acontece com a substituição de materiais de construção convencionais por revestimentos ou coberturas com integração de células fotovoltaicas, criando uma dupla função para o sistema fotovoltaico. Assim, diferentes partes da envoltória do edifício passam a gerar energia, como fachadas, coberturas, clarabóias e brises.

O gerente da Guardian explica que, ao servirem simultaneamente como material de envoltória do edifício e gerador de energia, os revestimentos BIPV podem ajudar a reduzir os custos de eletricidade e as emissões de carbono operacionais, bem como aumentar o valor do projeto, acrescentando uma estética inovadora. “Alguns dos principais benefícios do BIPV é poder focar em estratégias para uma arquitetura energeticamente eficiente e auxiliar na pontuação para obtenção de selos e certificações verdes”, diz Reis, ressaltando que a integração do sistema com o edifício torna-se quase imperceptível.

O BIPV ganha ainda mais relevância diante do crescimento acelerado da implantação de painéis solares em prédios, residências e empreendimentos públicos e empresariais dos mais diversos setores. Segundo a Absolar (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica), o Brasil já conta com mais de 2 milhões de sistemas solares fotovoltaicos instalados em telhados, fachadas e pequenos terrenos, que geram 22 GW, consolidando o avanço da energia fotovoltaica no país.

 

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Mighty Buildings: Revolucionando a Construção Sustentável

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Combinação de impressão 3D, robótica e ciência dos materiais abre novos caminhos para a construção civil

 

A Mighty Buildings anuncia participação no Green Interiors Day de Milão, diretamente da Califórnia, para compartilhar suas inovações em casas impressas em 3D. Esta empresa está na vanguarda da construção sustentável, trazendo soluções que são verdadeiramente revolucionárias.

A empresa se destaca por sua capacidade de construir casas sustentáveis em apenas 4 dias, com uma equipe de apenas 4 pessoas, gerando 99% menos desperdício em comparação com métodos tradicionais de construção. Isso não apenas otimiza o processo de construção mas também contribui significativamente para a redução do impacto ambiental.

 

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Um dos aspectos mais impressionantes é o material utilizado pela Mighty Buildings, conhecido como Lumos. Este material inovador cura rapidamente, transformando-se em uma substância 5 vezes mais forte que o concreto, tanto em tensão quanto em flexibilidade, e ainda é 30% mais leve. A combinação de impressão 3D, robótica e ciência dos materiais abre novos caminhos para a construção civil, oferecendo durabilidade, eficiência e sustentabilidade.
Compromisso com o Meio Ambiente
Além da inovação em construção, a Mighty Buildings também se destaca pelo uso de materiais 60% reciclados, reafirmando seu compromisso com práticas sustentáveis. A tecnologia de automação avançada utilizada em sua fábrica permite que a construção seja realizada com precisão, reduzindo o desperdício a quase zero.
A participação da empresa no Green Interiors Day em Milão trará oportunidade para difundir mais sobre como a impressão em 3D pode fortalecer o futuro dos interiores sustentáveis.

Usina Solar utiliza IA para estabelecer padrão de segurança na geração de energia fotovoltaica

Usina terá capacidade de gerar até kilowatt hora Crédito Dago Nogueira Mackenzie ()

Em parceria com Mackenzie e Huawei, Multinacional investiu R$ 1,7 milhões no projeto, que tem foco em pesquisa e desenvolvimento

 

O projeto “Inova Solar: Mackenzie – Huawei” foi inaugurado na última quinta-feira (21), na Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM), campus Higienópolis. A Huawei Digital Power é a unidade de negócios de energia solar da multinacional líder em infraestrutura para Tecnologia da Informação e da Comunicação (TIC) e dispositivos inteligentes.

Alguns dos objetivos são desenvolver pesquisa na geração de energia solar e, com isso, criar uma norma nacional de segurança para instalação, manutenção e prevenção de acidentes, criar um modelo preditivo de previsão de geração de energia e saber como os otimizadores – dispositivos que reduzem o impacto que a sombra causa na instalação – podem melhorar a eficiência do sistema.

A usina terá capacidade de gerar até 20 kilowatt-hora e, por ano, 20 megawatts. Os inversores Huawei instalados na usina possuem a tecnologia AFCI (arc fault circuit interrupter), que monitora a ocorrência de arcos voltaicos, geralmente causados por maus contatos nas instalações, e desligam automaticamente em 0,5s, garantindo a segurança dos sistemas.

O professor da Escola de Engenharia (EE) da UPM e pesquisador integrante do projeto, Bruno Luis Soares de Lima, explica que os inversores solares fabricados no Brasil serão submetidos a testes pela Universidade. “Vamos analisar como a proteção elétrica dos inversores solares se comporta quando submetidos a arcos voltaicos, considerando como parâmetros e procedimento de testes requisitos de normas internacionais”, comentou.

 

Usina terá capacidade de gerar até kilowatt hora Crédito Dago Nogueira Mackenzie ()

 

O Brasil ainda não tem uma norma para a segurança dos sistemas de geração de energia solar, e uma das intenções do projeto é ajudar a criar esse padrão, com base em referências internacionais. “Essa norma está em elaboração pelo comitê da ABNT e quando ela sair o desejo é que o nosso laboratório seja um dos certificadores dos equipamentos”, disse o professor.

Para a Huawei Digital Power, o projeto reflete a visão da multinacional nas ações que promovem inovação, segurança e capacitação, e os resultados vão permitir que a sociedade se beneficie.

“A usina é pequena em relação ao tamanho da Universidade para que tenhamos um controle dos testes, para pesquisa e desenvolvimento. Os resultados vão gerar frutos para serem replicados. É essencial ter segurança para todo mundo, por isso os nossos inversores já são fabricados com essa camada de proteção. Alguns países já têm obrigatoriedade e padrões e é isso que também queremos para o Brasil”, comentou Andrey Oliveira, diretor de soluções residenciais da Huawei Digital Power.

 

Tecnologia, algoritmo e inteligência artificial

A usina solar também conta com soluções inovadoras e inteligência artificial (IA). Um drone vai sobrevoar a instalação para fazer a manutenção do sistema e, a partir do sobrevoo, o dispositivo detecta defeitos.

O projeto Inova Solar: Mackenzie – Huawei também pretende desenvolver um algoritmo de previsão de geração de energia solar, que vai se basear nas medições históricas da usina, nas câmaras que medem o sombreamento e na estação meteorológica que mede os dados climáticos para gerar um modelo de inteligência artificial. A partir desses dados, a expectativa é prever quanto uma usina pode gerar de energia. Atualmente, a falta dessa previsão é uma das dores do mercado de energia fotovoltaica. “A usina entra em operação e muitas vezes gera menos do que foi planejado no projeto”, explicou o professor Bruno.

 

Educação e capacitação

O laboratório será utilizado pelos alunos da graduação do Mackenzie. A usina será incorporada às aulas da disciplina de Geração de Energia. O Corpo de Bombeiros de São Paulo também recebeu um curso de capacitação em energia fotovoltaica, e por meio de EAD (Educação à Distância), os profissionais treinados poderão ministrar aulas para bombeiros dos outros estados do Brasil.

O objetivo é que esses socorristas entendam os riscos, a manutenção da instalação fotovoltaica – que permanece ligada em muitos casos por conta da captação da energia solar – e que tenham conhecimento para realizar salvamentos.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: Mackenzie
Imagem: Dago Nogueira/Mackenzie

Altamente interativo

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Planejamento e gestão do tempo foram cruciais para garantir que projeto em terreno estreito funcionasse sem problemas.

 

Esta deslumbrante residência localizada em North Bondi, na Austrália, foi projetada pelo escritório CplusC Architects & Builders visando entretenimento familiar. Um terreno estreito com problemas de visão, somado a um desejo de design solar passivo e iluminação natural, levou a forma resultante. Conceitualmente, o ordenamento territorial da casa separa os espaços social e familiar. No andar de baixo, a cozinha interconectada, sala de estar, jantar e espaços ao ar livre criam um local altamente interativo e envolvente projetado para acomodar grandes grupos. Uma piscina única acima do solo que compartilha uma parede transparente com os espaços sociais atua como uma conexão visual entre os espaços internos e externos, refratando a luz natural em toda a casa.

 

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A piscina foi originalmente projetada como uma estrutura totalmente de concreto e foi ajustada para incorporar a parede de acrílico após o início da construção. Uma ampla gama de negócios foram envolvidos na construção dela. A parede de acrílico exigia que a impermeabilização fosse discretamente integrada com os painéis estruturais e colunas para proporcionar um efeito visual suave. Isso exigiu um alto grau de coordenação e negociação, pois as tolerâncias eram muito apertadas.

 

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No andar de cima, os quartos têm vista para um espaço verde privado na forma de um pátio ou jardim vertical. Telas e plantadeiras personalizadas garantem privacidade para vizinhos e tráfego de pedestres, e são totalmente auto-mantidas e iluminadas por LED. Este projeto marcou a primeira vez que o escritório usou telas FRP como material de fachada e uma certa quantidade de experimentação no local foi necessária para determinar o melhor método de montagem e fixação.

Os painéis exigiram um alto nível de preparação antes da instalação, pré-perfurando os furos para fixar os painéis FRP personalizados do lado com parafusos roscados duplos. A coordenação do encanamento, iluminação e paisagismo foi fundamental para a construção desse intrincado sistema. Além de resolver problemas de privacidade, essas telas permitem mais possibilidades de paisagismo em um local estreito.

 

North Bondi CplusC Bedroom Ensuite () Easy Resize com

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North Bondi CplusC Pool Deck Atrium () Easy Resize com

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O artesanato do edifício é elegantemente revelado na paleta de materiais, que inclui tábuas Kobe inacabadas, concreto polido, madeira expressa, fachada Corten e colunas de aço e madeira que celebram os sistemas estruturais da casa. A decisão de deixar os materiais expostos aumentou significativamente a complexidade da construção, pois eventuais defeitos ou curtos-circuitos na construção seriam visíveis na estrutura acabada. Além disso, a estrutura primordial de madeira/aço que se expressa tanto no interior como no exterior resultou em tolerâncias extremamente apertadas para as instalações de revestimentos e janelas, contribuindo para aumentar o desafio da construção.

O sistema de automação residencial incorpora um sistema Dali e Cbus totalmente programável. O cliente pode selecionar entre uma ampla gama de configurações de iluminação e áudio pré-programadas, bem como configurar suas próprias “cenas” personalizadas para serem operadas com um único toque. Também é possível ativar os acessórios remotamente.

 

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North Bondi CplusC Stairs () Easy Resize com

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Imagens: Murray Fredericks, Clinton Cole, Michael Lassman, Ryan Ng e Jem Cresswell.

 

 

 

Suvinil anuncia nova turma do Pintar o Bem para capacitação de moradores de Paraisópolis

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Pintar o Bem é o programa de apoio social, capacitação e educação da marca e já impactou mais de 28 mil pessoas desde seu lançamento.

 

A Suvinil, marca de tintas decorativas da BASF, anuncia nova turma para o programa Pintar o Bem, em parceria com o Instituto Alicerce e G10 Favelas. Durante dez semanas, moradores de Paraisópolis, passaram por aulas teóricas e técnicas com foco em formação profissional e educativa.Ao final, os formandos, que receberam bolsa total de mil e cem reais distribuídos ao longo das semanas de aulas, entregaram a revitalização das fachadas de 25 casas da comunidade.

Os participantes desta turma do Pintar o Bem foram selecionados pela Emprega Comunidades e as aulas teóricas, viabilizadas pelo Instituto Alicerce, abordaram disciplinas como: português, matemática, educação digital e financeira, mercado de trabalho e conhecimentos sobre pintura.

“Acreditamos que com as ações de hoje construímos um futuro sustentável e que a educação é uma ferramenta potente para gerar impacto social. O programa Pintar o Bem é como tangibilizamos essa nossa crença. Com o qual podemos somar conteúdo técnico com pedagógico e contribuir para que as pessoas possam prosperar social e economicamente” – Renato Firmiano, Diretor de Marketing da Suvinil.

Com uma turma mista de homens e mulheres, essa nova rodada da segunda fase do programa Pintar o Bem conta com cerca de 25 alunos que saibam ler e escrever e que tenham afinidade com o universo da pintura. Os conteúdos teóricos, viabilizados pelo Instituto Alicerce, ocorrem duas vezes por semana no Pavilhão do G10 Favelas em Paraisópolis e os técnicos passam para quatro vezes na semana, ministradas pela pintora Miriam Muller, que já possui experiências em projetos sociais na formação de mulheres.

Ricardo Oliveira Leite, Gestor de Tribo, do Instituto Alicerce, organização que atua na recuperação da defasagem escolar, reforça que “o Instituto acredita na educação como uma ferramenta poderosa de transformação social, que visa empoderar as pessoas e melhorar a qualidade de vida delas, nos mais diversos ambientes e faixas etárias possíveis. É por meio da nossa metodologia que queremos levar a educação ainda mais longe”.

 

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Turma do Pintar o Bem – Paraisópolis. Foto: ZEST ONE.

 

Para Rejane Santos, fundadora do Emprega Comunidades e co-fundadora do G10 Favelas, bloco de líderes e empreendedores de impacto social nas favelas, parcerias como essas são muito importantes para a sociedade. “Seguimos juntos dando oportunidade e transformando vidas a partir da capacitação profissional e a empregabilidade”, finaliza.

Ao final de todas as etapas, os alunos e alunas certificados pelo programa, fizeram parte da formatura em comemoração com suas famílias, marcando assim, o fim das aulas e a entrega das novas fachadas. A revitalização das casas em Paraisópolis foi realizada com tintas doadas pela Suvinil e ferramentas doadas pela Atlas – foram mais de 500 litros de tinta. A segunda fase do Pintar o Bem, ao total, recebeu um investimento de cerca de meio milhão de reais, impactando, direta e indiretamente, 400 pessoas.

 

Há 4 anos mudando vidas

Lançado em 2020, o Pintar o Bem foi desenvolvido pela Suvinil, com o Centro Integrado de Estudos e Programas de Desenvolvimento Sustentável (CIEDS) e o Banco Afro com o objetivo de oferecer apoio financeiro e capacitação aos pintores que ficaram sem trabalho durante a pandemia. Neste período, o projeto arrecadou cerca de R$ 1,6 milhão, entre a marca e parceiros, impactando positivamente pessoas de diferentes regiões do país.

Em 2022, para ir além e ampliar o acesso à educação de qualidade, à qualificação profissional e às oportunidades de trabalho para pessoas em situação de vulnerabilidade social e econômica, foi lançada a segunda fase do programa em parceria com o Instituto Alicerce, com o objetivo de transformar e impulsionar caminhos de pessoas em situação de vulnerabilidade e apoiar a entrada de homens e mulheres no mercado de trabalho.

“O programa tem um objetivo que vai além da capacitação técnica, ele permite a vivência de uma profissão e as vantagens que uma carreira pode oferecer em termos de pertencimento e transformação social, promovendo o desenvolvimento do cidadão na sociedade e apoiando a autossuficiência e, consequentemente, a autoestima dessas pessoas” – Celdia Bittencourt, Gerente Sênior de Atendimento ao Cliente & Serviços ao Mercado da Suvinil.

 

suvinil divulga Easy Resize com

 

Como forma de acompanhar a efetividade dos impactos sociais do Pintar o Bem, a marca realiza uma pesquisa com os participantes, após formatura, para entender de que forma o programa transforma vidas. Realizada com participantes das nove turmas já formadas, levantamento mostrou que cerca de 40% dessas pessoas, após seis meses do término da participação, já estavam atuando no mercado de pintura e contando com um aumento de renda.

Além disso, as aulas pedagógicas ministradas durante a formação pelo Pintar o Bem alavancaram seus conhecimentos o equivalente a 2,5 anos escolares, em média – 96% relatam uma importante mudança de vida. Esses indicadores revelam a importância da iniciativa como um transformador social, tanto na vida pessoal quanto profissional dos participantes. Desde o lançamento, contemplando as duas fases, o programa já impactou a vida de mais de 28 mil pessoas, direta e indiretamente, com investimento de mais de R$ 2 milhões da Suvinil e seus parceiros.

Além do apoio do Instituto Alicerce e do G10 Favelas, a atuação do Pintar o Bem em Paraisópolis contou com diversos outros parceiros que contribuíram para a viabilização de todas as frentes, como: Emprega comunidades (G10), que atua no recrutamento e acompanhamento dos participantes; Revitaliza (G10), startup responsável pela dinâmica de revitalização das fachadas; Mãos de Fadas (G10), responsáveis pela frente de alimentação do programa; e Costurando Sonhos (G10), que produziram as sacolas entregues na formatura.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: Máquina
Imagem: Divulgação Suvinil

Jardim Filtrante: o que é e como funciona?

O sistema usa plantas aquáticas nativas para filtrar poluentes Foto Giselle Cahú ARIES CITinova Easy Resize com

Jardins Filtrantes unem tratamento da água com restauração natural do ecossistema.

 

Um estudo recente da Nature alerta que a poluição das águas poderá causar uma crise de abastecimento hídrico até o final do século 21. A qualidade da água será, especialmente, pior em parte da América do Sul, da África subsaariana e do sudeste da Ásia – regiões já vulneráveis. Reverter esse cenário exigirá que autoridades governamentais priorizem o desenvolvimento sustentável. Neste sentido, soluções baseadas na natureza, como é o caso dos jardins filtrantes, podem tornar-se cada vez mais comuns.

O jardim filtrante é uma abordagem que combina a eficácia do tratamento dos efluentes com a restauração natural do ecossistema aquático de rios. A tecnologia oferece uma solução “dois em um”: a poluição do esgoto e a contaminação das águas pluviais.

Um bom exemplo de aplicação de jardim filtrante ocorreu em Niterói, no Rio de Janeiro, com a criação do Parque Orla Piratininga Alfredo Sirkis. Buscando melhorar a qualidade da água da Lagoa de Piratininga, foram inseridas plantas que ajudam a limpar a água para filtrar as impurezas da águas pluviais e das três principais bacias hidrográficas que desaguam no local: Bacia do Rio Cafubá, Bacia do Rio Arrozal e Bacia do Rio Jacaré.

 

Jardim Filtrante no Parque Orla de Piratininga Niterói (RJ) Foto Arquivo Phytorestore Easy Resize com
Jardim Filtrante no Parque Orla de Piratininga. Foto: Arquivo Phytorestore.

 

Mais recentemente, o sistema de jardim filtrante foi aplicado na foz do Riacho do Cavouco, um afluente do rio Capibaribe em Recife, Pernambuco. No projeto, o tratamento 100% natural ocupa uma área de 7 mil m².

 

Jardim Filtrante no Riacho do Cavouco Recife (PE) Foto Arquivo Phytorestore Easy Resize com
Jardim Filtrante no Riacho do Cavouco. Foto: Arquivo Phytorestore.

 

Ambos projetos foram realizados pela empresa Phytorestore, a mesma que atuou na despoluição do rio Sena, em Paris, e há anos implanta projetos também no Brasil. O jardim filtrante já foi inserido, por exemplo, no Centro de Pesquisa e Inovação da L’Oréal, no Rio de Janeiro, e no complexo industrial da Natura – o Ecoparque, no Pará. 

Os jardins filtrantes são tecnologias baseadas na natureza para tratamento de águas efluentes e lodos. Em tal sistema, a vegetação substitui o uso de agentes químicos artificiais, mantendo o ecossistema equilibrado sem prejudicar os biomas aquáticos e as diversas formas de vida presentes ali.

A empresa Phytorestore Brasil explica que o jardim filtrante utiliza um sistema de fitorremediação, uma filtragem biológica, composta por camadas de vegetação e substrato natural, que trabalha em conjunto para remover eficientemente os poluentes do esgoto. O processo garante o tratamento dos resíduos poluentes antes que sejam lançados no meio ambiente. Além de tratar águas residuais, o sistema de jardim filtrante também pode ser projetado para o tratamento das águas de rios e cursos d’água contaminados. 

“Por meio de uma combinação de processos naturais, a água é filtrada e despoluída à medida que flui por meio das áreas de vegetação específicas. Isso não apenas melhora a qualidade da água, mas também estimula a regeneração de ecossistemas fluviais degradados” – Thierry Jacquet, paisagista, engenheiro ecológico e planejador urbano, fundador da Phytorestore Brasil.  

 

O sistema usa plantas aquáticas nativas para filtrar poluentes Foto Giselle Cahú ARIES CITinova Easy Resize com
O sistema usa plantas aquáticas nativas para filtrar poluentes. Foto: Giselle Cahú.

 

Desta forma, a solução promove a conservação da água, a proteção da vida aquática e a mitigação da poluição do solo, contribuindo para um ambiente mais saudável e equilibrado. Altamente adaptáveis, os jardins filtrantes podem ser implementados em diferentes escalas, desde residências até grandes instalações industriais. Independentemente do tamanho do projeto, a eficácia e os benefícios ambientais desta solução são mais do que garantidos.

As soluções baseadas na natureza são reconhecidamente ferramentas úteis para combater as mudanças climáticas e a perda de biodiversidade. Neste ano, por exemplo, uma relatório da OIT (Organização Internacional do Trabalho) estimou que tais soluções podem gerar mais de 20 milhões de empregos. Ainda assim, há poucos projetos sendo realizados em grande escala no Brasil. Uma pesquisa conduzida pelas universidades de São Paulo (USP) e da Federal do ABC (UFABC) revelou que tais soluções são pouco adotadas em municípios brasileiros mesmo quando os gestores conhecem o conceito.

 

 

Casa e Mercado promove Ciclo de Palestras na Belas Artes

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Ciclo de Palestras promovido pela CM pretendeu fomentar aprendizados aos alunos do Centro Universitário Belas Artes e permitir um diálogo aberto entre bem sucedidos escritórios do cenário atual e futuros profissionais.

 

Na primeira quarta-feira do mês de dezembro, a Casa e Mercado promoveu, junto ao Centro Universitário Belas Artes, um ciclo de palestras destinadas aos alunos sobre os seguintes assuntos: Arquitetura, Urbanismo e Design. A ocasião contou com a especial participação do estúdio ACIA Arquitetos e dos escritórios BLOCO Arquitetos e TRIPTYQUE Architecture. No final de cada apresentação foi aberto um bate-papo para perguntas e respostas no momento presente, enriquecendo a experiência dos alunos e palestrantes.  

Em síntese, os principais assuntos abordados pelos primeiros profissionais em palco, da ACIA Arquitetos, navegaram sob o tema “O Futuro das Cidades”. Fabio Aurichio e Ricardo Baddini, Sócios-fundadores do estúdio, iniciaram a apresentação comentando sobre como o período pandêmico do Covid-19 afetou a convivência humana e transformou o cenário atual urbano, sinalizando que se estabeleceu em sociedade um certo “efeito pendular” (ficar indo de um ponto ao outro). A apresentação dos arquitetos então sugeriu algumas ideias e reflexões sobre como melhorar esse impasse e assim regenerar a comunidade, colocando a cidade como fomentadora de integrações. A policentralidade também foi levada em pauta como um modelo humano – a cidade de 15min, o Plano de Paris: viver, trabalhar e prosperar sem grande deslocamento.

“As cidades devem se adaptar às pessoas, transformando os espaços em “placemaking” – que significa criar lugares, mas o conceito vai muito além dos espaços físicos. Essa abordagem tem o objetivo de transformar bairros, cidades e regiões. E o foco dessa transformação é a conexão entre as pessoas, ou seja, o futuro das cidades é pelo caminho da humanização!” –  Fabio Aurichio, sócio-fundador da ACIA Arquitetos. 

 

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Logo em seguida, o escritório BLOCO Arquitetos, formado pelo trio Daniel Mangabeira, Matheus Seco e Henrique Coutinho, discutiram sobre questões de  “Processo e Identidade”. Diante disso, apresentaram cases singulares, esmiuçando projetos e técnicas utilizadas na elaboração de cada um deles. Dentre alguns destaques, o sistema “Off Grid” – sistema isolado e autônomo que tem como principal característica o “auto sustento”, ou seja, um sistema não conectado à rede elétrica que armazena a energia solar excedente em baterias para ser utilizada quando não houver outro meio de produção; e a “Fossa Ecológica” – um sistema de tratamento de esgoto que utiliza processos naturais para a decomposição da matéria orgânica sendo uma alternativa à fossa séptica, que utiliza produtos químicos para o tratamento do esgoto. 

O projeto da Casa Bacuri, que pertence a Mariana Siqueira, foi um dos mais detalhados pelos sócios. Os arquitetos relataram os desafios de criação, trazendo aos espectadores um pouco das soluções elaboradas às demandas solicitadas. O ideal, por exemplo, era conseguir manter as árvores do local e otimizar os recursos disponíveis, como criar uma estrutura de madeira laminada para coletar a água da chuva, que posteriormente teria usos diversos. “Tivemos a ideia de dar o nome à casa de Bacuri, que faz referência a uma planta do cerrado, por ser muito resistente”, explicaram. 

“Uma coisa que a gente tenta é não chegar com uma ideia pré concebida. Queremos primeiro entrar no lugar, sentir o lugar, pois ele é que orienta nosso trabalho. As ideias são projetos que não tenham o que ser tirado deles, ou seja, os princípios continuam sendo os mesmos, de repetição e adaptação de linguagem.” – BLOCO Arquitetos

 

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Por fim, foi a vez da TRIPTYQUE Architecture que trouxe como tema central “O Vocabulário Sustentável”. Gustavo Panza, diretor de Arquitetura do escritório, apresentou a história da arquitetura e da própria TRIPTYQUE, apontando estratégias e modificações que ocorreram com o tempo. Para conduzir a conversa no momento atual, foram citadas teorias e dados de pesquisas, apontando características e singularidades da Arquitetura Européia e Brasileira. Gustavo contou sobre como sua experiência no “Xingu” o ensinou a trabalhar com elementos mais sustentáveis e os desafios de aplicar tais conceitos. Dentre alguns projetos que melhor ilustram as premissas do escritório, Edifício De Uso Misto, Conjunto Modular e Conjunto Multifamiliar,  destacou o retrofit na Cidade Matarazzo.

“As cidades foram sendo geradas com discrepância e mal planejamento fazendo com que haja uma forte resiliência à natureza. Por isso, realmente procuramos meios mais sustentáveis.” –  Gustavo Panza, diretor de arquitetura da TRIPTYQUE Architecture. 

 

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Por Redação
Imagens: Phoética

 

Jogo de tabuleiro com soluções urbanas é lançado no Catarse

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“Trilhas Urbanas” diverte enquanto estimula a cooperação para resolução de problemas, a construção de cidadania e o debate de políticas públicas.

 

Vencedor do 5o Prêmio de Design do Instituto Tomie Ohtake (2023), o Trilhas Urbanas é um jogo de tabuleiro no qual, a cada passo, os jogadores mudam o futuro da cidade, une divertimento, imaginação e soluções urbanas avançadas. Para garantir sua produção, a Pistache Editorial está em um financiamento coletivo pela plataforma Catarse. A campanha fica aberta até 10 de outubro. O Trilhas Urbanas tem design de jogo de autoria da urbanista e arquiteta Beatriz Martinez e ilustrações de Bruna Martins.

 

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Enquanto um jogador cria desafios que podem acontecer no território-tabuleiro, os outros participantes precisam encontrar as soluções nas cartas que têm nas mãos – e que cartas! O jogo traz, em suas cartas de soluções, o que há de mais inovador em temas como mobilidade urbana, meio ambiente, patrimônio histórico, cultura, espaços de brincar na cidade, entre outros. Todas as soluções são baseadas em ferramentas implementadas e testadas por urbanistas de vanguarda pelo mundo.

O jogo foi testado durante 3 anos e passou por 2 protótipos. Foi utilizado em processos participativos com crianças, em jogatinas com a família, em eventos de jogos com adultos. É uma ótima pedida para escolas, na discussão sobre temas urbanos.

Pensado para crianças a partir de 7 anos, a mecânica de jogo valida o conhecimento dos participantes e ajuda o grupo a se desenvolver e a pensar junto sobre questões da vida real. Ao mesmo tempo em que é divertido, o Trilhas Urbanas promove a reflexão de forma natural e instigante. “Eu aprendi muito com esse jogo porque inventei soluções para os problemas da cidade que eu nem imaginava que podiam ser resolvidos. Mesmo os desafios mais difíceis, quando pensamos juntos, chegamos numa boa solução. Além disso, comecei a pensar no que posso fazer para melhorar a praça aqui na frente do CCA”, contou Pedro, 12 anos, que participou de uma partida em um processo participativo em São Paulo conduzido pelo CoCriança, parceiro implementador do jogo.

 

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Tabuleiro: caminho que se cria

O tabuleiro do Trilhas Urbanas é formado por 9 peças: a casa (início), a escola (fim) e 7 territórios que devem ser selecionados no início da partida, de acordo com a escolha dos jogadores – é nesses territórios que os desafios acontecem e as soluções serão aplicadas.

No processo de desenho do tabuleiro, Beatriz Martinez chegou a um formato curvo. “As peças tortuosas do tabuleiro representam uma forma de sair do quadro, de romper a margem, de se enveredar pela cidade e por um caminho que nunca é reto”, explica Beatriz.

Por isso, também, o formato do tabuleiro proporciona diversas formas de montagem: a partir da experiência dos jogadores, pode-se selecionar os territórios onde os desafios irão acontecer, e montar da forma que mais fizer sentido para o grupo. As ilustrações contribuem com cor, movimento e diversão – e, não importa a forma de montagem, as ilustrações sempre se encaixam.

Os sete territórios são: avenida, praça, escadaria, rua comercial, patrimônio histórico, rio e praia.

 

Mecânica do jogo

É o jogador da vez, com os dados de ícones, que formula o desafio que será enfrentado pelos outros participantes. Por isso, cada rodada tem uma história diferente para ser solucionada.

Já os outros jogadores buscam em suas cartas de solução a melhor ferramenta para o desafio proposto – e precisam defendê-la com bons argumentos, pois todos os jogadores votam na melhor solução. Cada voto é transformado no número de casas que o jogador irá andar. Quem chegar primeiro ao final do tabuleiro é o vencedor. “É um jogo divertido para pensar em soluções que podem virar realidade. A gente usa muito a criatividade, brincando”, conta João, 10 anos, que jogou o Trilhas Urbanas na fase de testes.

Mas o jogo é semicooperativo: há sempre dois problemas gerais da cidade que precisam ser solucionados na partida, e só há um vencedor se todos, em parceria, puderem resolver esses problemas durante o jogo.

 

O financiamento coletivo

Para tornar o jogo realidade, a Pistache Editorial vai iniciar um financiamento coletivo, de 29 de agosto a 10 de outubro. É possível apoiar com contrapartidas a partir de 45 reais. A contrapartida que inclui o jogo é de 245 reais (nas primeiras 48 horas, o jogo estará com desconto, saindo a R$ 220). Há também opções de kits de jogos para escolas e uma opção inovadora: a recompensa “Apoie uma escola” – nela, o apoiador pode escolher ou sugerir uma escola pública para receber um kit de jogos e debate.

Principais características:

• Fomento à cooperação para resolução de problemas

• Estímulo à cidadania e ao direito à cidade

• Fomento ao debate de políticas públicas

• Tomada de decisão para a construção de cidades mais humanas

• Proporciona um ambiente lúdico e criativo de aprendizado urbanístico

• A cidade como cenário para diferentes disciplinas escolares, baseando-se nas habilidades da BNCC (Base Nacional Comum Curricular)

• Introduz os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da ONU (ODS) de forma lúdica, mas aplicado em contexto real e cotidiano

• Design e mecânica de jogo vencedores de prêmios: Projeto vencedor do 5o Prêmio Design Tomie Ohtake

 

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SERVIÇO – TRILHAS URBANAS

Tipo Jogo de tabuleiro
Idade A partir de 7 anos
Número de jogadores 3 a 4 (jogo base); 3 a 6 (jogo completo)
Design de jogo Beatriz Martinez
Ilustrações Bruna Martins
Publicação Pistache Editorial
Financiamento coletivo De 29 de agosto a 10 de outubro
Entrega dos jogos dezembro de 2023

Imagens: Divulgação Trilhas Urbanas

 

Estudo inédito faz análise do cenário das Cidades Inteligentes e aponta caminhos

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Levantamento realizado pela Deloitte e encomendado pela NEC entrevistou representantes dos governos – nas esferas municipal, estadual e federal – da indústria e das universidades, com o objetivo de identificar recomendações para a viabilização de cidades mais modernas e estruturadas.

 

O fato de mais da metade da população mundial viver atualmente em áreas urbanas faz com que as grandes cidades estejam inchadas e, consequentemente, enfrentem enormes desafios no sentido de atender às necessidades dos seus habitantes. Ao observar as perspectivas para o futuro, é possível encontrar dados indicando que, até 2050, esse índice alcançará os 68%, quando 2,5 bilhões de pessoas adicionais vão popular as metrópoles. No Brasil, por exemplo, 84% dos 210 milhões de habitantes vivem, atualmente, distribuídos em áreas urbanas. Tendo em vista que são organismos complexos, ligados a ações das iniciativas públicas e privadas, os municípios precisam contar cada vez mais com recursos tecnológicos a fim de tentarem solucionar problemas nas mais diferentes vertentes, como mobilidade, energia, saneamento e, principalmente, segurança.

Com um olhar analítico junto aos municípios que já introduziram as diversas ferramentas de tecnologia em suas rotinas, a Deloitte, organização com o portfólio de serviços profissionais mais diversificado do mundo, elaborou um estudo, a pedido da NEC, no intuito de fazer um Raio-X desse segmento: o de Cidades Inteligentes (Smart Cities). O material intitulado “Insights sobre Cidades Inteligentes no Brasil para formuladores de políticas e gestores públicos | Alavancando tecnologias para o desenvolvimento sustentável” ouviu profissionais da área pública – das esferas federal, estadual e municipal -, da indústria, como fabricantes, fornecedores, prestadores de serviços e associações, além de acadêmicos, para entender quais são as dores e as carências no âmbito das cidades brasileiras e como elas podem evoluir para serem mais modernas e eficientes.

“A segurança de uma cidade inteligente se faz com tecnologia, integração da vizinhança, inclusão social, soluções urbanísticas, espaços compartilhados e ocupação das áreas públicas, gerando pertencimento ao lugar. Adotando diversas soluções inovadoras, como análise de dados, é possível proporcionar ambientes mais harmoniosos, facilitando as tomadas de decisão mais claras sobre os desafios urbanos. Iniciativas como essa só podem ser elaboradas com um olhar mais amplo, dentro de um ciclo de planejamento com diagnóstico e análise, metas e projetos em todas as escalas da cidade” – Alberto Boaventura, gerente-sênior para a indústria de Tecnologia, Mídia e Telecomunicações da Deloitte.

“O conteúdo traz recomendações de priorização de políticas públicas, focadas em políticas que propiciem o desenvolvimento de aplicações TIC (tecnologia da informação e comunicação) e investimentos associados. Entre as prioridades sugeridas estão: coordenação de políticas em todas as esferas do poder público; planos de longo prazo; padronização de um modelo de acesso e unificação de dados; padronização na gestão pública digital; arquitetura padronizada; criação de desenvolvimento e inovação; viabilização da infraestrutura de conectividade; promoção e ampliação das parcerias público-privadas (PPPs);  Modelo de concessão pública exclusiva para a exploração de serviços da Cidade Inteligente; acesso ao financiamento de projetos de Cidade Inteligente e, finalmente, Segurança pública como grande promotora do bem-estar social” – Márcia Ogawa, sócia líder da indústria de Tecnologia, Media e Telecomunicações da Deloitte.

O estudo também se baseou em pesquisa documental, fonte que trouxe muitas informações sobre as práticas de sucesso no País e no exterior. Os casos de sucesso de centros urbanos, como os municípios de Tigre e Buenos Aires, na Argentina, de La Reina (distrito de Santiago), no Chile, e de Santander, na Espanha, mostram que é possível conseguir uma melhora consistente em áreas nas quais as respectivas administrações enfrentavam grandes desafios. A cidade argentina de Tigre, por exemplo, tinha problemas com a segurança da população e, por isso, implantou um sistema de segurança, composto por mais de 2 mil câmeras estrategicamente instaladas nas ruas, sistemas de Inteligência Artificial, Detecção de Comportamento e Reconhecimento Facial, tudo isso interligado no Centro de Comando e Controle. Desde o início do projeto, que foi implantado pela NEC, no papel de integradora, em 2011, foi possível reduzir cerca de 80% da taxa de roubos de veículos e o turismo no local cresceu 20%.

Em La Reina, por sua vez, a substituição da infraestrutura pública de iluminação por lâmpadas de tecnologia LED e o monitoramento das luminárias em tempo real melhorou a eficiência energética na vizinhança e também a percepção de segurança, por tornar o lugar mais bem iluminado. A segurança, inclusive, é um ponto importante no estudo, uma vez que se trata do tema mais recorrente apontado entre as cidades da América Latina. A oferta de serviços de saúde vem em seguida, entre as preocupações dos latinos, como se vê na tabela abaixo:

 

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O levantamento realizado pela Deloitte traz um conteúdo subdividido em seis domínios, sendo eles Transporte e Mobilidade, Indústria e RH, Qualidade de vida (segurança pública, saúde, gerenciamento de espaços urbanos e controle de poluição), Recursos e Energia, Governança e Construção e Infraestrutura.  Tendo em vista esse contexto, foi adicionado um capítulo exclusivamente dedicado às barreiras para implantação das Cidades Inteligentes, agrupadas de acordo com a natureza de cada uma delas, como: ordem político-administrativa; conhecimento e capacitação; econômica; jurídica ou tecnológica. Com relação às barreiras político-administrativas, por exemplo, os entrevistados destacaram a falta de planejamento e de foco que existe no Brasil. O desafio neste quesito, segundo os depoimentos, é dissociá-lo do ciclo eleitoral de quatro anos, colocando em prática uma visão de longo prazo, que saiba onde se deseja chegar e contenha um plano de ação com etapas a serem cumpridas.

“Como um dos principais players mundiais desse mercado, atuando no fornecimento de soluções e integração de projetos, a NEC encomendou esse estudo com o objetivo de trazer à luz as necessidades que ainda existem no nosso país e que, em muitas vezes, podem ser melhoradas com a utilização da tecnologia. Esse estudo pode servir como um farol a nos indicar o caminho por onde seguir na estruturação de cidades mais modernas, justas e preparadas para atender às necessidades dos cidadãos com a ajuda de ferramentas que já existem e estão trazendo excelentes frutos ao redor do mundo” –  José Renato de Mello Gonçalves, presidente da NEC no Brasil.

Quando a questão são as tecnologias mais facilitadoras no contexto das Cidades Inteligentes existentes, é possível destacar Internet das Coisas (IoT), Plataformas de Gestão para Cidades InteligentesBig DataAnalytics e Inteligência Artificial, Identificação Biométrica, Blockchain, conectividade e 5G; Realidade Virtual, Digital Twin e Metaverso, cada um em seu respectivo estágio de maturidade. O capítulo que se dedica às tecnologias, como IoT, Big Data, Analytics, IABlockchain e 5G, se aprofunda na utilização dessas ferramentas no contexto das cidades.

Para conferir o estudo na íntegra, acesse o link, mediante preenchimento do formulário:
https://docs.nec.com.br/insights-sobre-cidades-inteligentes-completo