Suvinil anuncia nova turma do Pintar o Bem para capacitação de moradores de Paraisópolis

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Pintar o Bem é o programa de apoio social, capacitação e educação da marca e já impactou mais de 28 mil pessoas desde seu lançamento.

 

A Suvinil, marca de tintas decorativas da BASF, anuncia nova turma para o programa Pintar o Bem, em parceria com o Instituto Alicerce e G10 Favelas. Durante dez semanas, moradores de Paraisópolis, passaram por aulas teóricas e técnicas com foco em formação profissional e educativa.Ao final, os formandos, que receberam bolsa total de mil e cem reais distribuídos ao longo das semanas de aulas, entregaram a revitalização das fachadas de 25 casas da comunidade.

Os participantes desta turma do Pintar o Bem foram selecionados pela Emprega Comunidades e as aulas teóricas, viabilizadas pelo Instituto Alicerce, abordaram disciplinas como: português, matemática, educação digital e financeira, mercado de trabalho e conhecimentos sobre pintura.

“Acreditamos que com as ações de hoje construímos um futuro sustentável e que a educação é uma ferramenta potente para gerar impacto social. O programa Pintar o Bem é como tangibilizamos essa nossa crença. Com o qual podemos somar conteúdo técnico com pedagógico e contribuir para que as pessoas possam prosperar social e economicamente” – Renato Firmiano, Diretor de Marketing da Suvinil.

Com uma turma mista de homens e mulheres, essa nova rodada da segunda fase do programa Pintar o Bem conta com cerca de 25 alunos que saibam ler e escrever e que tenham afinidade com o universo da pintura. Os conteúdos teóricos, viabilizados pelo Instituto Alicerce, ocorrem duas vezes por semana no Pavilhão do G10 Favelas em Paraisópolis e os técnicos passam para quatro vezes na semana, ministradas pela pintora Miriam Muller, que já possui experiências em projetos sociais na formação de mulheres.

Ricardo Oliveira Leite, Gestor de Tribo, do Instituto Alicerce, organização que atua na recuperação da defasagem escolar, reforça que “o Instituto acredita na educação como uma ferramenta poderosa de transformação social, que visa empoderar as pessoas e melhorar a qualidade de vida delas, nos mais diversos ambientes e faixas etárias possíveis. É por meio da nossa metodologia que queremos levar a educação ainda mais longe”.

 

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Turma do Pintar o Bem – Paraisópolis. Foto: ZEST ONE.

 

Para Rejane Santos, fundadora do Emprega Comunidades e co-fundadora do G10 Favelas, bloco de líderes e empreendedores de impacto social nas favelas, parcerias como essas são muito importantes para a sociedade. “Seguimos juntos dando oportunidade e transformando vidas a partir da capacitação profissional e a empregabilidade”, finaliza.

Ao final de todas as etapas, os alunos e alunas certificados pelo programa, fizeram parte da formatura em comemoração com suas famílias, marcando assim, o fim das aulas e a entrega das novas fachadas. A revitalização das casas em Paraisópolis foi realizada com tintas doadas pela Suvinil e ferramentas doadas pela Atlas – foram mais de 500 litros de tinta. A segunda fase do Pintar o Bem, ao total, recebeu um investimento de cerca de meio milhão de reais, impactando, direta e indiretamente, 400 pessoas.

 

Há 4 anos mudando vidas

Lançado em 2020, o Pintar o Bem foi desenvolvido pela Suvinil, com o Centro Integrado de Estudos e Programas de Desenvolvimento Sustentável (CIEDS) e o Banco Afro com o objetivo de oferecer apoio financeiro e capacitação aos pintores que ficaram sem trabalho durante a pandemia. Neste período, o projeto arrecadou cerca de R$ 1,6 milhão, entre a marca e parceiros, impactando positivamente pessoas de diferentes regiões do país.

Em 2022, para ir além e ampliar o acesso à educação de qualidade, à qualificação profissional e às oportunidades de trabalho para pessoas em situação de vulnerabilidade social e econômica, foi lançada a segunda fase do programa em parceria com o Instituto Alicerce, com o objetivo de transformar e impulsionar caminhos de pessoas em situação de vulnerabilidade e apoiar a entrada de homens e mulheres no mercado de trabalho.

“O programa tem um objetivo que vai além da capacitação técnica, ele permite a vivência de uma profissão e as vantagens que uma carreira pode oferecer em termos de pertencimento e transformação social, promovendo o desenvolvimento do cidadão na sociedade e apoiando a autossuficiência e, consequentemente, a autoestima dessas pessoas” – Celdia Bittencourt, Gerente Sênior de Atendimento ao Cliente & Serviços ao Mercado da Suvinil.

 

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Como forma de acompanhar a efetividade dos impactos sociais do Pintar o Bem, a marca realiza uma pesquisa com os participantes, após formatura, para entender de que forma o programa transforma vidas. Realizada com participantes das nove turmas já formadas, levantamento mostrou que cerca de 40% dessas pessoas, após seis meses do término da participação, já estavam atuando no mercado de pintura e contando com um aumento de renda.

Além disso, as aulas pedagógicas ministradas durante a formação pelo Pintar o Bem alavancaram seus conhecimentos o equivalente a 2,5 anos escolares, em média – 96% relatam uma importante mudança de vida. Esses indicadores revelam a importância da iniciativa como um transformador social, tanto na vida pessoal quanto profissional dos participantes. Desde o lançamento, contemplando as duas fases, o programa já impactou a vida de mais de 28 mil pessoas, direta e indiretamente, com investimento de mais de R$ 2 milhões da Suvinil e seus parceiros.

Além do apoio do Instituto Alicerce e do G10 Favelas, a atuação do Pintar o Bem em Paraisópolis contou com diversos outros parceiros que contribuíram para a viabilização de todas as frentes, como: Emprega comunidades (G10), que atua no recrutamento e acompanhamento dos participantes; Revitaliza (G10), startup responsável pela dinâmica de revitalização das fachadas; Mãos de Fadas (G10), responsáveis pela frente de alimentação do programa; e Costurando Sonhos (G10), que produziram as sacolas entregues na formatura.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: Máquina
Imagem: Divulgação Suvinil

Sobre as águas

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Biblioteca flutuante une construção sustentável e educação ambiental

 

Flutuando sobre o Lago Mamori, na floresta amazônica, uma nova proposta de construção ecológica e socialmente inclusiva começa a ganhar forma. Trata-se da Biblioteca Comunitária Flutuante do Mamori, com cerca de 35 m², desenhada por Marko Brajovic em parceria com a bióloga e biomimetista Alessandra Araújo, com o designer Nacho Marti e com toda a comunidade local. “Com infraestrutura leve e simples, porém eficaz, o projeto funcionará como referência e aprendizado para a construção sustentável e educação ambiental. Ele apresenta um protótipo de arquitetura experimental, com uso de materiais locais e reciclados”, afirma Marko.

Como destaque de reaproveitamento, a cobertura da biblioteca será composta por telhas feitas a partir de garrafas PET recicladas. Além de ser uma solução sustentável, foi uma escolha pensada para resistir ao clima da região, com chuvas constantes e ventos fortes, que não permitem o uso de recursos tradicionais no teto. Para a estrutura, que deveria acompanhar o subir e descer da água, peças de madeira sobrepostas e parafusadas criam um sistema leve e eficiente.

O projeto propõe um processo colaborativo com a comunidade do Lago Mamori, na Amazônia legal, envolvendo construção sustentável e educação” – Marko Brajovic

Projetada para atender a população de quase 2.200 habitantes que vive à margem do Lago Mamori, a Biblioteca Flutuante contará com um acervo voltado à preservação cultural e natural, ecologia, tratamento de resíduos sólidos e reciclagem. Sua arquitetura foi pensada para se mimetizar com a paisagem.

 

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Com arquitetura orgânica e vernacular, a biblioteca contará com dois acessos. Sem vidros, as portas receberão apenas telas mosquiteiras. Construída essencialmente com materiais locais e reciclados, conta com teto de telhas de garrafas PET.

Em seu interior, a biblioteca contará com uma mesa para até oito pessoas, no centro, estantes para abrigar os livros e esteiras, no chão, para os pequenos. A estrutura foi projetada para comportar até quatro toneladas, mas a ideia é que apenas dez pessoas a utilizem simultaneamente.

 

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Depois de grandes pesquisas e experimentações em design e arquitetura com um forte relacionamento com a comunidade local, o Atelie Marko Brajovic apontou que muitos problemas locais estão diretamente relacionados à tecnologias e materiais de construção industrializados. Por isso, para a Biblioteca Flutuante, voltaram os olhos para técnicas e materiais locais, respeitando a comunidade.

Para que o sistema ficasse leve e se adaptasse às mudanças da água, que tem uma maré que sobe por volta de 8 a 10 metros por ano, o arco superior da biblioteca foi construído com uma técnica que Leonardo da Vinci utilizava na construções de pontes, com peças de madeira sobrepostas e parafusadas.

Envolver a comunidade local em todo o processo construtivo foi uma das preocupações do Atelie Marko Brajovic. Ainda em andamento, a previsão é que a biblioteca seja concluída no início de 2021.

 

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A Biblioteca Flutuante conta com uma estrutura de madeira, leve e em formato de arco, que é recoberta por um teto de telhas de garrafa PET. Internamente, o espaço foi pensado para comportar até dez pessoas.

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Por Marcela Millan
Imagens: Atelier Marko Brajovic