ONU-Habitat lança guia prático para espaços urbanos

un habitat launches my neighborhood a practical guide for achieving sustainable urban spaces

Publicação é dividida em cinco temas que destacam aspectos desejáveis para uma vida urbana mais sustentável e resiliente

 

O Laboratório Urbano UN-Habitat publicou “My Neighborhood”, uma publicação que oferece uma lista de princípios de projeto urbano com o objetivo de criar cidades mais sustentáveis e resilientes. Contendo ações aplicáveis ​​à escala do bairro, o guia se dedica a apresentar uma abordagem integrada que responde a setores-chave, como transporte, iniciativas urbanas locais, moradia, espaços públicos, serviços públicos e outros.

 

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Fossgate em York / Fotografia: cktravels.com

 

A publicação da ONU-Habitat é dividida em cinco temas, cada um destacando aspectos desejáveis ​​da vida urbana: Cidade Compacta, Cidade Conectada, Cidade Inclusiva, Cidade Vibrante e Cidade Resiliente. Oferece princípios acionáveis ​​para ajudar atores urbanos-chave a colaborar e projetar soluções em escala local. O objetivo final da publicação é ajudar a criar bons bairros, entendidos como áreas que proporcionam um ambiente propício para uma melhor qualidade de vida para todos. A escala do bairro garante um impacto máximo dessas estratégias, sem perder de vista os sistemas da cidade que alimentam o bairro.

Juntos, esses capítulos cobrem uma diversidade de indicadores espaciais, como forma, distribuição, proximidade, diversidade, intensidade e conectividade. Em vez de criar uma abordagem linear que divide os assuntos em categorias isoladas, o guia visa conectar as dimensões espaciais de bairros, ruas, espaços abertos e unidades de construção, e destacar como essas características desejáveis ​​funcionam em todas as escalas e dependem umas das outras.

 

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O guia visa ser usado como um banco compartilhado de princípios, oferecendo também uma matriz digital interativa para servir como base para conversas. É dirigido a profissionais de planejamento, urbanistas, especialistas setoriais, grupos da sociedade civil, acadêmicos e representantes governamentais e ONGs. Pode ser usado para iniciar iniciativas interdisciplinares que envolvam grupos comunitários e criar responsabilidade para todos os atores envolvidos.

 

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Programa de Renovação de Habitação – Bairro Mugica – Bueno Aires / Fotografia: cortesia Special Projects Unit Barrio Padre Carlos Mugica

 

Várias outras iniciativas semelhantes se esforçam para ajudar líderes comunitários a criar espaços mais equilibrados, inclusivos e resilientes, com programas diversos voltados para reconsiderar o design apropriado das ruas, criar novos modelos de habitação coletiva ou repensar espaços públicos para receber categorias populacionais negligenciadas. Da mesma forma, em colaboração com a Associação Nacional de Serviços de Saúde, o Heatherwick Studio lançou a iniciativa Heath Street, um guia para repensar ambientes clínicos tradicionais e reimaginar como olhamos para o bem-estar e aspectos de saúde holística da vida urbana. Outras táticas mais subversivas para proteger a comunidade local podem incluir formas disruptivas de arte pública, como grafite de rua e a proteção de espaços para protestos.

CECarbon – Calculadora de Consumo Energético e Emissões de Carbono na Construção Civil

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Ferramenta desenvolvida pelo SindusCon-SP é citada em portaria do Ministério das Cidades e já vem sendo utilizada por construtoras, incorporadoras e projetistas para o cálculo das emissões de GEE.

 

Para a avaliação ambiental da emissão de Gases de Efeito Estufa (GEE) dos projetos de obras habitacionais, elaborados no programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV), o Ministério das Cidades recomenda a utilização da CECarbon – Calculadora de Consumo Energético e Emissões de Carbono na Construção Civil.

A CECarbon foi elaborada pelo SindusCon-SP, por meio de seu Comitê de Meio Ambiente (Comasp), em parceria com a Secretaria Nacional de Habitação do então Ministério do Desenvolvimento Regional, e com a Agência Internacional de Cooperação Alemã (GIZ). A ferramenta já vem sendo utilizada por construtoras, incorporadoras e projetistas para o cálculo das emissões de GEE.

A recomendação consta da Tabela 2 – Especificações Recomendáveis da Obra, do Anexo II da Portaria 725 do Ministério das Cidades, de 15 de junho (DOU de 16/6/2023).

A Portaria 725 traz as novas especificações urbanísticas, de projeto e de obra para empreendimentos habitacionais no âmbito das linhas de atendimento de provisão subsidiada de unidades habitacionais novas em áreas urbanas com recursos do FAR (Fundo de Arrendamento Residencial) e do FDS (Fundo de Desenvolvimento Social), integrantes do MCMV.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte e imagem: Grandes Construções

 

 

Suvinil anuncia nova turma do Pintar o Bem para capacitação de moradores de Paraisópolis

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Pintar o Bem é o programa de apoio social, capacitação e educação da marca e já impactou mais de 28 mil pessoas desde seu lançamento.

 

A Suvinil, marca de tintas decorativas da BASF, anuncia nova turma para o programa Pintar o Bem, em parceria com o Instituto Alicerce e G10 Favelas. Durante dez semanas, moradores de Paraisópolis, passaram por aulas teóricas e técnicas com foco em formação profissional e educativa.Ao final, os formandos, que receberam bolsa total de mil e cem reais distribuídos ao longo das semanas de aulas, entregaram a revitalização das fachadas de 25 casas da comunidade.

Os participantes desta turma do Pintar o Bem foram selecionados pela Emprega Comunidades e as aulas teóricas, viabilizadas pelo Instituto Alicerce, abordaram disciplinas como: português, matemática, educação digital e financeira, mercado de trabalho e conhecimentos sobre pintura.

“Acreditamos que com as ações de hoje construímos um futuro sustentável e que a educação é uma ferramenta potente para gerar impacto social. O programa Pintar o Bem é como tangibilizamos essa nossa crença. Com o qual podemos somar conteúdo técnico com pedagógico e contribuir para que as pessoas possam prosperar social e economicamente” – Renato Firmiano, Diretor de Marketing da Suvinil.

Com uma turma mista de homens e mulheres, essa nova rodada da segunda fase do programa Pintar o Bem conta com cerca de 25 alunos que saibam ler e escrever e que tenham afinidade com o universo da pintura. Os conteúdos teóricos, viabilizados pelo Instituto Alicerce, ocorrem duas vezes por semana no Pavilhão do G10 Favelas em Paraisópolis e os técnicos passam para quatro vezes na semana, ministradas pela pintora Miriam Muller, que já possui experiências em projetos sociais na formação de mulheres.

Ricardo Oliveira Leite, Gestor de Tribo, do Instituto Alicerce, organização que atua na recuperação da defasagem escolar, reforça que “o Instituto acredita na educação como uma ferramenta poderosa de transformação social, que visa empoderar as pessoas e melhorar a qualidade de vida delas, nos mais diversos ambientes e faixas etárias possíveis. É por meio da nossa metodologia que queremos levar a educação ainda mais longe”.

 

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Turma do Pintar o Bem – Paraisópolis. Foto: ZEST ONE.

 

Para Rejane Santos, fundadora do Emprega Comunidades e co-fundadora do G10 Favelas, bloco de líderes e empreendedores de impacto social nas favelas, parcerias como essas são muito importantes para a sociedade. “Seguimos juntos dando oportunidade e transformando vidas a partir da capacitação profissional e a empregabilidade”, finaliza.

Ao final de todas as etapas, os alunos e alunas certificados pelo programa, fizeram parte da formatura em comemoração com suas famílias, marcando assim, o fim das aulas e a entrega das novas fachadas. A revitalização das casas em Paraisópolis foi realizada com tintas doadas pela Suvinil e ferramentas doadas pela Atlas – foram mais de 500 litros de tinta. A segunda fase do Pintar o Bem, ao total, recebeu um investimento de cerca de meio milhão de reais, impactando, direta e indiretamente, 400 pessoas.

 

Há 4 anos mudando vidas

Lançado em 2020, o Pintar o Bem foi desenvolvido pela Suvinil, com o Centro Integrado de Estudos e Programas de Desenvolvimento Sustentável (CIEDS) e o Banco Afro com o objetivo de oferecer apoio financeiro e capacitação aos pintores que ficaram sem trabalho durante a pandemia. Neste período, o projeto arrecadou cerca de R$ 1,6 milhão, entre a marca e parceiros, impactando positivamente pessoas de diferentes regiões do país.

Em 2022, para ir além e ampliar o acesso à educação de qualidade, à qualificação profissional e às oportunidades de trabalho para pessoas em situação de vulnerabilidade social e econômica, foi lançada a segunda fase do programa em parceria com o Instituto Alicerce, com o objetivo de transformar e impulsionar caminhos de pessoas em situação de vulnerabilidade e apoiar a entrada de homens e mulheres no mercado de trabalho.

“O programa tem um objetivo que vai além da capacitação técnica, ele permite a vivência de uma profissão e as vantagens que uma carreira pode oferecer em termos de pertencimento e transformação social, promovendo o desenvolvimento do cidadão na sociedade e apoiando a autossuficiência e, consequentemente, a autoestima dessas pessoas” – Celdia Bittencourt, Gerente Sênior de Atendimento ao Cliente & Serviços ao Mercado da Suvinil.

 

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Como forma de acompanhar a efetividade dos impactos sociais do Pintar o Bem, a marca realiza uma pesquisa com os participantes, após formatura, para entender de que forma o programa transforma vidas. Realizada com participantes das nove turmas já formadas, levantamento mostrou que cerca de 40% dessas pessoas, após seis meses do término da participação, já estavam atuando no mercado de pintura e contando com um aumento de renda.

Além disso, as aulas pedagógicas ministradas durante a formação pelo Pintar o Bem alavancaram seus conhecimentos o equivalente a 2,5 anos escolares, em média – 96% relatam uma importante mudança de vida. Esses indicadores revelam a importância da iniciativa como um transformador social, tanto na vida pessoal quanto profissional dos participantes. Desde o lançamento, contemplando as duas fases, o programa já impactou a vida de mais de 28 mil pessoas, direta e indiretamente, com investimento de mais de R$ 2 milhões da Suvinil e seus parceiros.

Além do apoio do Instituto Alicerce e do G10 Favelas, a atuação do Pintar o Bem em Paraisópolis contou com diversos outros parceiros que contribuíram para a viabilização de todas as frentes, como: Emprega comunidades (G10), que atua no recrutamento e acompanhamento dos participantes; Revitaliza (G10), startup responsável pela dinâmica de revitalização das fachadas; Mãos de Fadas (G10), responsáveis pela frente de alimentação do programa; e Costurando Sonhos (G10), que produziram as sacolas entregues na formatura.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: Máquina
Imagem: Divulgação Suvinil

Casa e Mercado promove Ciclo de Palestras na Belas Artes

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Ciclo de Palestras promovido pela CM pretendeu fomentar aprendizados aos alunos do Centro Universitário Belas Artes e permitir um diálogo aberto entre bem sucedidos escritórios do cenário atual e futuros profissionais.

 

Na primeira quarta-feira do mês de dezembro, a Casa e Mercado promoveu, junto ao Centro Universitário Belas Artes, um ciclo de palestras destinadas aos alunos sobre os seguintes assuntos: Arquitetura, Urbanismo e Design. A ocasião contou com a especial participação do estúdio ACIA Arquitetos e dos escritórios BLOCO Arquitetos e TRIPTYQUE Architecture. No final de cada apresentação foi aberto um bate-papo para perguntas e respostas no momento presente, enriquecendo a experiência dos alunos e palestrantes.  

Em síntese, os principais assuntos abordados pelos primeiros profissionais em palco, da ACIA Arquitetos, navegaram sob o tema “O Futuro das Cidades”. Fabio Aurichio e Ricardo Baddini, Sócios-fundadores do estúdio, iniciaram a apresentação comentando sobre como o período pandêmico do Covid-19 afetou a convivência humana e transformou o cenário atual urbano, sinalizando que se estabeleceu em sociedade um certo “efeito pendular” (ficar indo de um ponto ao outro). A apresentação dos arquitetos então sugeriu algumas ideias e reflexões sobre como melhorar esse impasse e assim regenerar a comunidade, colocando a cidade como fomentadora de integrações. A policentralidade também foi levada em pauta como um modelo humano – a cidade de 15min, o Plano de Paris: viver, trabalhar e prosperar sem grande deslocamento.

“As cidades devem se adaptar às pessoas, transformando os espaços em “placemaking” – que significa criar lugares, mas o conceito vai muito além dos espaços físicos. Essa abordagem tem o objetivo de transformar bairros, cidades e regiões. E o foco dessa transformação é a conexão entre as pessoas, ou seja, o futuro das cidades é pelo caminho da humanização!” –  Fabio Aurichio, sócio-fundador da ACIA Arquitetos. 

 

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Logo em seguida, o escritório BLOCO Arquitetos, formado pelo trio Daniel Mangabeira, Matheus Seco e Henrique Coutinho, discutiram sobre questões de  “Processo e Identidade”. Diante disso, apresentaram cases singulares, esmiuçando projetos e técnicas utilizadas na elaboração de cada um deles. Dentre alguns destaques, o sistema “Off Grid” – sistema isolado e autônomo que tem como principal característica o “auto sustento”, ou seja, um sistema não conectado à rede elétrica que armazena a energia solar excedente em baterias para ser utilizada quando não houver outro meio de produção; e a “Fossa Ecológica” – um sistema de tratamento de esgoto que utiliza processos naturais para a decomposição da matéria orgânica sendo uma alternativa à fossa séptica, que utiliza produtos químicos para o tratamento do esgoto. 

O projeto da Casa Bacuri, que pertence a Mariana Siqueira, foi um dos mais detalhados pelos sócios. Os arquitetos relataram os desafios de criação, trazendo aos espectadores um pouco das soluções elaboradas às demandas solicitadas. O ideal, por exemplo, era conseguir manter as árvores do local e otimizar os recursos disponíveis, como criar uma estrutura de madeira laminada para coletar a água da chuva, que posteriormente teria usos diversos. “Tivemos a ideia de dar o nome à casa de Bacuri, que faz referência a uma planta do cerrado, por ser muito resistente”, explicaram. 

“Uma coisa que a gente tenta é não chegar com uma ideia pré concebida. Queremos primeiro entrar no lugar, sentir o lugar, pois ele é que orienta nosso trabalho. As ideias são projetos que não tenham o que ser tirado deles, ou seja, os princípios continuam sendo os mesmos, de repetição e adaptação de linguagem.” – BLOCO Arquitetos

 

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Por fim, foi a vez da TRIPTYQUE Architecture que trouxe como tema central “O Vocabulário Sustentável”. Gustavo Panza, diretor de Arquitetura do escritório, apresentou a história da arquitetura e da própria TRIPTYQUE, apontando estratégias e modificações que ocorreram com o tempo. Para conduzir a conversa no momento atual, foram citadas teorias e dados de pesquisas, apontando características e singularidades da Arquitetura Européia e Brasileira. Gustavo contou sobre como sua experiência no “Xingu” o ensinou a trabalhar com elementos mais sustentáveis e os desafios de aplicar tais conceitos. Dentre alguns projetos que melhor ilustram as premissas do escritório, Edifício De Uso Misto, Conjunto Modular e Conjunto Multifamiliar,  destacou o retrofit na Cidade Matarazzo.

“As cidades foram sendo geradas com discrepância e mal planejamento fazendo com que haja uma forte resiliência à natureza. Por isso, realmente procuramos meios mais sustentáveis.” –  Gustavo Panza, diretor de arquitetura da TRIPTYQUE Architecture. 

 

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Por Redação
Imagens: Phoética

 

Jogo de tabuleiro com soluções urbanas é lançado no Catarse

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“Trilhas Urbanas” diverte enquanto estimula a cooperação para resolução de problemas, a construção de cidadania e o debate de políticas públicas.

 

Vencedor do 5o Prêmio de Design do Instituto Tomie Ohtake (2023), o Trilhas Urbanas é um jogo de tabuleiro no qual, a cada passo, os jogadores mudam o futuro da cidade, une divertimento, imaginação e soluções urbanas avançadas. Para garantir sua produção, a Pistache Editorial está em um financiamento coletivo pela plataforma Catarse. A campanha fica aberta até 10 de outubro. O Trilhas Urbanas tem design de jogo de autoria da urbanista e arquiteta Beatriz Martinez e ilustrações de Bruna Martins.

 

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Enquanto um jogador cria desafios que podem acontecer no território-tabuleiro, os outros participantes precisam encontrar as soluções nas cartas que têm nas mãos – e que cartas! O jogo traz, em suas cartas de soluções, o que há de mais inovador em temas como mobilidade urbana, meio ambiente, patrimônio histórico, cultura, espaços de brincar na cidade, entre outros. Todas as soluções são baseadas em ferramentas implementadas e testadas por urbanistas de vanguarda pelo mundo.

O jogo foi testado durante 3 anos e passou por 2 protótipos. Foi utilizado em processos participativos com crianças, em jogatinas com a família, em eventos de jogos com adultos. É uma ótima pedida para escolas, na discussão sobre temas urbanos.

Pensado para crianças a partir de 7 anos, a mecânica de jogo valida o conhecimento dos participantes e ajuda o grupo a se desenvolver e a pensar junto sobre questões da vida real. Ao mesmo tempo em que é divertido, o Trilhas Urbanas promove a reflexão de forma natural e instigante. “Eu aprendi muito com esse jogo porque inventei soluções para os problemas da cidade que eu nem imaginava que podiam ser resolvidos. Mesmo os desafios mais difíceis, quando pensamos juntos, chegamos numa boa solução. Além disso, comecei a pensar no que posso fazer para melhorar a praça aqui na frente do CCA”, contou Pedro, 12 anos, que participou de uma partida em um processo participativo em São Paulo conduzido pelo CoCriança, parceiro implementador do jogo.

 

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Tabuleiro: caminho que se cria

O tabuleiro do Trilhas Urbanas é formado por 9 peças: a casa (início), a escola (fim) e 7 territórios que devem ser selecionados no início da partida, de acordo com a escolha dos jogadores – é nesses territórios que os desafios acontecem e as soluções serão aplicadas.

No processo de desenho do tabuleiro, Beatriz Martinez chegou a um formato curvo. “As peças tortuosas do tabuleiro representam uma forma de sair do quadro, de romper a margem, de se enveredar pela cidade e por um caminho que nunca é reto”, explica Beatriz.

Por isso, também, o formato do tabuleiro proporciona diversas formas de montagem: a partir da experiência dos jogadores, pode-se selecionar os territórios onde os desafios irão acontecer, e montar da forma que mais fizer sentido para o grupo. As ilustrações contribuem com cor, movimento e diversão – e, não importa a forma de montagem, as ilustrações sempre se encaixam.

Os sete territórios são: avenida, praça, escadaria, rua comercial, patrimônio histórico, rio e praia.

 

Mecânica do jogo

É o jogador da vez, com os dados de ícones, que formula o desafio que será enfrentado pelos outros participantes. Por isso, cada rodada tem uma história diferente para ser solucionada.

Já os outros jogadores buscam em suas cartas de solução a melhor ferramenta para o desafio proposto – e precisam defendê-la com bons argumentos, pois todos os jogadores votam na melhor solução. Cada voto é transformado no número de casas que o jogador irá andar. Quem chegar primeiro ao final do tabuleiro é o vencedor. “É um jogo divertido para pensar em soluções que podem virar realidade. A gente usa muito a criatividade, brincando”, conta João, 10 anos, que jogou o Trilhas Urbanas na fase de testes.

Mas o jogo é semicooperativo: há sempre dois problemas gerais da cidade que precisam ser solucionados na partida, e só há um vencedor se todos, em parceria, puderem resolver esses problemas durante o jogo.

 

O financiamento coletivo

Para tornar o jogo realidade, a Pistache Editorial vai iniciar um financiamento coletivo, de 29 de agosto a 10 de outubro. É possível apoiar com contrapartidas a partir de 45 reais. A contrapartida que inclui o jogo é de 245 reais (nas primeiras 48 horas, o jogo estará com desconto, saindo a R$ 220). Há também opções de kits de jogos para escolas e uma opção inovadora: a recompensa “Apoie uma escola” – nela, o apoiador pode escolher ou sugerir uma escola pública para receber um kit de jogos e debate.

Principais características:

• Fomento à cooperação para resolução de problemas

• Estímulo à cidadania e ao direito à cidade

• Fomento ao debate de políticas públicas

• Tomada de decisão para a construção de cidades mais humanas

• Proporciona um ambiente lúdico e criativo de aprendizado urbanístico

• A cidade como cenário para diferentes disciplinas escolares, baseando-se nas habilidades da BNCC (Base Nacional Comum Curricular)

• Introduz os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da ONU (ODS) de forma lúdica, mas aplicado em contexto real e cotidiano

• Design e mecânica de jogo vencedores de prêmios: Projeto vencedor do 5o Prêmio Design Tomie Ohtake

 

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SERVIÇO – TRILHAS URBANAS

Tipo Jogo de tabuleiro
Idade A partir de 7 anos
Número de jogadores 3 a 4 (jogo base); 3 a 6 (jogo completo)
Design de jogo Beatriz Martinez
Ilustrações Bruna Martins
Publicação Pistache Editorial
Financiamento coletivo De 29 de agosto a 10 de outubro
Entrega dos jogos dezembro de 2023

Imagens: Divulgação Trilhas Urbanas

 

Estudo inédito faz análise do cenário das Cidades Inteligentes e aponta caminhos

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Levantamento realizado pela Deloitte e encomendado pela NEC entrevistou representantes dos governos – nas esferas municipal, estadual e federal – da indústria e das universidades, com o objetivo de identificar recomendações para a viabilização de cidades mais modernas e estruturadas.

 

O fato de mais da metade da população mundial viver atualmente em áreas urbanas faz com que as grandes cidades estejam inchadas e, consequentemente, enfrentem enormes desafios no sentido de atender às necessidades dos seus habitantes. Ao observar as perspectivas para o futuro, é possível encontrar dados indicando que, até 2050, esse índice alcançará os 68%, quando 2,5 bilhões de pessoas adicionais vão popular as metrópoles. No Brasil, por exemplo, 84% dos 210 milhões de habitantes vivem, atualmente, distribuídos em áreas urbanas. Tendo em vista que são organismos complexos, ligados a ações das iniciativas públicas e privadas, os municípios precisam contar cada vez mais com recursos tecnológicos a fim de tentarem solucionar problemas nas mais diferentes vertentes, como mobilidade, energia, saneamento e, principalmente, segurança.

Com um olhar analítico junto aos municípios que já introduziram as diversas ferramentas de tecnologia em suas rotinas, a Deloitte, organização com o portfólio de serviços profissionais mais diversificado do mundo, elaborou um estudo, a pedido da NEC, no intuito de fazer um Raio-X desse segmento: o de Cidades Inteligentes (Smart Cities). O material intitulado “Insights sobre Cidades Inteligentes no Brasil para formuladores de políticas e gestores públicos | Alavancando tecnologias para o desenvolvimento sustentável” ouviu profissionais da área pública – das esferas federal, estadual e municipal -, da indústria, como fabricantes, fornecedores, prestadores de serviços e associações, além de acadêmicos, para entender quais são as dores e as carências no âmbito das cidades brasileiras e como elas podem evoluir para serem mais modernas e eficientes.

“A segurança de uma cidade inteligente se faz com tecnologia, integração da vizinhança, inclusão social, soluções urbanísticas, espaços compartilhados e ocupação das áreas públicas, gerando pertencimento ao lugar. Adotando diversas soluções inovadoras, como análise de dados, é possível proporcionar ambientes mais harmoniosos, facilitando as tomadas de decisão mais claras sobre os desafios urbanos. Iniciativas como essa só podem ser elaboradas com um olhar mais amplo, dentro de um ciclo de planejamento com diagnóstico e análise, metas e projetos em todas as escalas da cidade” – Alberto Boaventura, gerente-sênior para a indústria de Tecnologia, Mídia e Telecomunicações da Deloitte.

“O conteúdo traz recomendações de priorização de políticas públicas, focadas em políticas que propiciem o desenvolvimento de aplicações TIC (tecnologia da informação e comunicação) e investimentos associados. Entre as prioridades sugeridas estão: coordenação de políticas em todas as esferas do poder público; planos de longo prazo; padronização de um modelo de acesso e unificação de dados; padronização na gestão pública digital; arquitetura padronizada; criação de desenvolvimento e inovação; viabilização da infraestrutura de conectividade; promoção e ampliação das parcerias público-privadas (PPPs);  Modelo de concessão pública exclusiva para a exploração de serviços da Cidade Inteligente; acesso ao financiamento de projetos de Cidade Inteligente e, finalmente, Segurança pública como grande promotora do bem-estar social” – Márcia Ogawa, sócia líder da indústria de Tecnologia, Media e Telecomunicações da Deloitte.

O estudo também se baseou em pesquisa documental, fonte que trouxe muitas informações sobre as práticas de sucesso no País e no exterior. Os casos de sucesso de centros urbanos, como os municípios de Tigre e Buenos Aires, na Argentina, de La Reina (distrito de Santiago), no Chile, e de Santander, na Espanha, mostram que é possível conseguir uma melhora consistente em áreas nas quais as respectivas administrações enfrentavam grandes desafios. A cidade argentina de Tigre, por exemplo, tinha problemas com a segurança da população e, por isso, implantou um sistema de segurança, composto por mais de 2 mil câmeras estrategicamente instaladas nas ruas, sistemas de Inteligência Artificial, Detecção de Comportamento e Reconhecimento Facial, tudo isso interligado no Centro de Comando e Controle. Desde o início do projeto, que foi implantado pela NEC, no papel de integradora, em 2011, foi possível reduzir cerca de 80% da taxa de roubos de veículos e o turismo no local cresceu 20%.

Em La Reina, por sua vez, a substituição da infraestrutura pública de iluminação por lâmpadas de tecnologia LED e o monitoramento das luminárias em tempo real melhorou a eficiência energética na vizinhança e também a percepção de segurança, por tornar o lugar mais bem iluminado. A segurança, inclusive, é um ponto importante no estudo, uma vez que se trata do tema mais recorrente apontado entre as cidades da América Latina. A oferta de serviços de saúde vem em seguida, entre as preocupações dos latinos, como se vê na tabela abaixo:

 

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O levantamento realizado pela Deloitte traz um conteúdo subdividido em seis domínios, sendo eles Transporte e Mobilidade, Indústria e RH, Qualidade de vida (segurança pública, saúde, gerenciamento de espaços urbanos e controle de poluição), Recursos e Energia, Governança e Construção e Infraestrutura.  Tendo em vista esse contexto, foi adicionado um capítulo exclusivamente dedicado às barreiras para implantação das Cidades Inteligentes, agrupadas de acordo com a natureza de cada uma delas, como: ordem político-administrativa; conhecimento e capacitação; econômica; jurídica ou tecnológica. Com relação às barreiras político-administrativas, por exemplo, os entrevistados destacaram a falta de planejamento e de foco que existe no Brasil. O desafio neste quesito, segundo os depoimentos, é dissociá-lo do ciclo eleitoral de quatro anos, colocando em prática uma visão de longo prazo, que saiba onde se deseja chegar e contenha um plano de ação com etapas a serem cumpridas.

“Como um dos principais players mundiais desse mercado, atuando no fornecimento de soluções e integração de projetos, a NEC encomendou esse estudo com o objetivo de trazer à luz as necessidades que ainda existem no nosso país e que, em muitas vezes, podem ser melhoradas com a utilização da tecnologia. Esse estudo pode servir como um farol a nos indicar o caminho por onde seguir na estruturação de cidades mais modernas, justas e preparadas para atender às necessidades dos cidadãos com a ajuda de ferramentas que já existem e estão trazendo excelentes frutos ao redor do mundo” –  José Renato de Mello Gonçalves, presidente da NEC no Brasil.

Quando a questão são as tecnologias mais facilitadoras no contexto das Cidades Inteligentes existentes, é possível destacar Internet das Coisas (IoT), Plataformas de Gestão para Cidades InteligentesBig DataAnalytics e Inteligência Artificial, Identificação Biométrica, Blockchain, conectividade e 5G; Realidade Virtual, Digital Twin e Metaverso, cada um em seu respectivo estágio de maturidade. O capítulo que se dedica às tecnologias, como IoT, Big Data, Analytics, IABlockchain e 5G, se aprofunda na utilização dessas ferramentas no contexto das cidades.

Para conferir o estudo na íntegra, acesse o link, mediante preenchimento do formulário:
https://docs.nec.com.br/insights-sobre-cidades-inteligentes-completo

 

Crea-SP lança Manual REURB

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Material foi elaborado por Comitê do Conselho com diretrizes sobre regularização fundiária urbana.

 

O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado de São Paulo (Crea-SP) lançou, durante o 2º Workshop sobre Regularização Fundiária Urbana (REURB), realizado no último dia 15/08, um manual orientativo sobre a atuação dos profissionais da área tecnológica nesse processo tão importante para o planejamento urbano, que é a formalização de moradias.

O Manual REURB é fruto de um trabalho do Comitê de Regularização Fundiária do Crea-SP e tem como objetivo servir de apoio para profissionais e poder público. Com explicações detalhadas, a cartilha está disponível para download no link. “É um material vasto, que teve a participação de especialistas não só da área tecnológica, para que os gestores públicos possam ser mais assertivos em suas ações”, ressaltou o engenheiro Joni Matos Incheglu, conselheiro do Crea-SP e membro do Comitê.

“A iniciativa é significativa para trazer as novidades da área e temas em alta para o nosso aperfeiçoamento profissional, como é a discussão sobre REURB. Uma questão social e fundamental nas cidades que o Conselho está nos permitindo aprofundar” – geólogo Laert Rigo, Presidente da Associação dos Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos de São Carlos (AEASC).

Fora o lançamento do conteúdo, o workshop contou com painelistas convidados que trataram das diversas frentes relacionadas ao tema, como modalidades das Engenharias, Agronomia e Geociências, aplicabilidades técnicas e demais questões que envolvem a regularização de moradias, além da apresentação de estudos de caso do planejamento urbano. Foram três painéis sobre processos jurídicos e a importância da integração com profissões, uma vez que a regularização fundiária urbana requer um conjunto de medidas e ações voltadas para o desenvolvimento das cidades de maneira mais sustentável. “O intuito foi trazer essa discussão técnica, buscando cada vez mais a presença de profissionais capacitados no mercado de trabalho”, enfatizou a coordenadora do Comitê de REURB do Crea-SP, engenheira Caroline Macedo.

Sobre o Crea-SP - Instalada há 89 anos, a autarquia federal é responsável pela fiscalização, controle, orientação e aprimoramento do exercício e das atividades profissionais nas áreas da Engenharia, Agronomia e Geociências. O Crea-SP está presente nos 645 municípios do Estado, conta com cerca de 350 mil profissionais registrados e 95 mil empresas registradas.

 

 

Precariedade habitacional na América Latina é tema de projeto colaborativo

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“Cidades Invisíveis, Pessoas Incríveis” analisa áreas marginalizadas em Macapá, São Paulo e Cidade Juarez, no México.

 

A falta de moradia adequada é um dos maiores desafios para os governos e populações dos países da América Latina. A precariedade habitacional se manifesta por meio de favelas, cortiços e conjuntos habitacionais degradados. Em busca de alternativas para melhorias concretas, uma grande equipe de acadêmicos, com participação de líderes comunitários, criou o projeto colaborativo “Cidades Invisíveis, Pessoas Incríveis”. O primeiro resultado das ações foi um documentário que mostra, por meio de entrevistas e registros audiovisuais, o uso do espaço público e esforços de mobilização social em áreas marginalizadas de três cidades: Macapá (conhecidas como ressacas, localizadas na Amazônia brasileira), Paraisópolis (a maior comunidade da capital paulista, que completou 100 anos em 2021) e Sendero de San Isidro (em Cidade Juarez, no México, fronteira com os Estados Unidos). Três universidades latino-americanas estão envolvidas no projeto: Universidade Federal do Amapá, em Macapá, Universidade Presbiteriana Mackenzie, em São Paulo, e Universidad Autónoma de Cidade Juarez, no México.

“A América Latina é o lugar mais desigual do planeta e na configuração de suas cidades é possível realizar aproximações espaciais que ultrapassam os limites geográficos. Entre Macapá, São Paulo e Cidade Juarez existem imensas distâncias geográficas, porém, encontramos problemas semelhantes entre eles: falta de infraestrutura, exclusão social e pobreza. A falta de água nas casas também é apontada no documentário como um problema grave enfrentado pelos moradores”, explica Bianca Moro de Carvalho, coordenadora do projeto, doutora em Arquitetura e Urbanismo e mestre em Planejamento Urbano.

 

 

A cidade de Macapá é apresentada através da problemática das ressacas, que são áreas alagadas que concentram moradias de risco na capital. Essas regiões recebem grande número de migrantes do interior da Amazônia que buscam encontrar novas oportunidades de emprego, saúde e educação para suas famílias. São Paulo, a cidade mais rica do Brasil, é apresentada através de Paraisópolis, a quinta maior favela do Brasil. A comunidade é reconhecida por sua força de mobilizações sociais fortemente organizadas. No México, na Cidade Juarez, a precariedade destaca-se no conjunto habitacional San Isidro. Construído pelo governo mexicano, na região há falta de infraestrutura e a localização distante da cidade tem provocado abandono de milhares de casas. “Cidades Invisíveis, Pessoas Incríveis” também analisa o papel das lideranças locais na construção de espaços inclusivos e no exercício da cidadania.

“Essas pessoas muitas vezes são relegadas ao esquecimento porque fazem um trabalho silencioso. Precisamos dar visibilidade a eles e suas ações inspiradoras. É importante a própria comunidade identificar pessoas que estão realizando trabalho de grande importância para a sociedade, e entrar em contato conosco através da plataforma Cipesin, pois o projeto traz mensagens que funcionam como gritos de socorro. Identifica carências de infra-estrutura de nossas cidades, ao mesmo tempo que revela a necessidade de melhoria da qualidade de vida” – Bianca Moro de Carvalho

 

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O próximo trabalho, que também vai incluir documentário e entrevistas, será realizado no sertão da Bahia, em Bom Jesus da Lapa. O projeto usa a metodologia da mídia participativa, que pode ser uma forma criativa para o exercício da cidadania dos moradores das áreas segregadas,além de ser uma ferramenta que permite a inclusão social de moradores de regiões vulneráveis. A técnica utiliza recursos audiovisuais e mídia como forma de compreensão da linguagem urbana, arquitetônica e cultural. A proposta é registrar as condições de habitabilidade, informalidade e organização social dos assentamentos precários das populações de áreas fragilizadas, trazendo a possibilidade de ouvir suas vozes.

Conheça o projeto Cipesin
Site: https://cipesin.com

 

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8ª edição do Connected Smart Cities & Mobility

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Evento revela as cidades mais inteligentes e conectadas do país e propõe debate de ideias e projetos para dar eficiência à relação entre os municípios e seus habitantes.

 

A 8ª edição do Connected Smart Cities & Mobility, principal encontro nacional entre sociedade civil, academia, iniciativa privada e poder público para o debate e apresentação de projetos sobre cidades inteligentes e mobilidade urbana, ocorrerá agora em outubro.

Realizado de 4 a 5 de outubro de 2022, no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo, e também no dia 6 de outubro, mas apenas na versão digital, o evento é esperado com muita expectativa pela iniciativa privada e pelas gestões públicas em todo o país, porque é durante o Connected Smart Cities & Mobility que é revelada qual a cidade mais inteligente e conectada do país.

Trata-se da edição 2022 do Ranking Connected Smart Cities, elaborado em parceria com a Urban Systems. O ranking CSC é um minucioso levantamento que identifica as cidades que melhor se posicionaram na avaliação de critérios por eixos de mobilidade, urbanismo, meio ambiente, tecnologia e inovação, economia, educação, saúde, segurança, empreendedorismo, governança e energia. A edição 2022 do Ranking Connected Smart Cities coletou dados e informações de todos os municípios brasileiros com mais de 50 mil habitantes, totalizando 680 cidades.

No ano passado, São Paulo (SP) se manteve no primeiro lugar geral do ranking. Florianópolis (SC) foi a segunda colocada, seguida de Curitiba (PR), Brasília (DF), São Caetano do Sul (SP), Rio de Janeiro (RJ), Campinas (SP), Niterói (RJ) e Salvador (BA). Também foram premiadas as cidades de Balneário Camboriú (SC), Belo Horizonte (MG), Barueri (SP), Palmas (TO), e Jaguariúna (SP). Prefeitos e secretários municipais receberam o troféu de cidade mais inteligente e conectada do Brasil.

 

Soluções inteligentes para cidades inteligentes

A transformação da pirâmide demográfica, os fluxos migratórios acelerados pela pandemia, a recessão econômica mundial que pressiona e transforma as relações de trabalho e as formas de consumo, entre tantas outras “novas” realidades deflagradas nos últimos dois anos evidenciaram a necessidade de propor o debate em torno das transformações necessárias nas relações entre os centros urbanos e seus habitantes. É nesse contexto que o Connected Smart Cities & Mobility acontece.

Temos como propósito aproximar os stakeholders e promover as boas práticas e os projetos que viabilizem melhorias concretas na experiência cotidiana de cada indivíduo. O objetivo do Connected Smart Cities & Mobility é trazer soluções para tornar as cidades brasileiras mais inteligentes, humanas e sustentáveis e, por isso, reunimos empresas de diversos segmentos de atuação e o poder público para que juntos viabilizem sinergias que promovam desenvolvimento” – Paula Faria, CEO da Necta – Conexões com Propósito, idealizadora do evento.

O evento tem 12 palcos simultâneos nas quais as seguintes temáticas serão abordadas por especialistas: cidades prósperas, cidades empreendedoras, cidades participativas engajadas urbanismo sustentável nas cidades, cidades conectadas, cidades resilientes e inclusivas, mobilidade para as pessoas, mobilidade ativa, mobilidade compartilhada, veículos elétricos, data analytics e tendências, conectividade e integração.

Além de rodadas de negócios e workstations, o Connected Smart Cities & Mobility conta com a participação de empresas líderes em soluções inteligentes para mobilidade, urbanismo, meio ambiente, energia, tecnologia e inovação, educação, saúde, segurança e empreendedorismo.

 

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Prêmio

Ainda durante o Connected Smart Cities & Mobility acontece também a premiação dos melhores projetos inovadores, orientados para a resolução de problemas das cidades e elaborados por pessoas jurídicas de direito público ou privado, com sede no Brasil.

Este ano, o prêmio está dividido em duas categorias: Negócios Pré-Operacionais, referindo-se a iniciativas que ainda não atingiram o break even e que estão sendo financiadas por investimentos e não pelo resultado das receitas e lucros gerados. A segunda categoria são Negócios em Operação, ou seja, produtos ou serviços que já tenham gerado receita para suas empresas e que estão plenamente disponíveis no mercado.

Na oitava edição, o prêmio é uma iniciativa da plataforma Connected Smart Cities & Mobility, da Necta, em parceria com a Neurônio Ativação de Negócios e Causas.

 

AirConnected

Simultaneamente ao Connected Smart Cities, a Necta organiza o AirConnected – Transporte Aéreo Resiliente, Flexível e Tecnológico, evento dedicado à cadeia do transporte aéreo para debater a colaboração entre os diferentes atores, com a finalidade de encontrar alternativas sustentáveis, considerando a necessidade de flexibilidade e adequação de todos os envolvidos.

Em 2022 o evento traz uma novidade: o lançamento do Connected Urban Air Mobility (CUAM), conectando as novas soluções de mobilidade aérea, como eVTOLs e aeronaves regionais elétricas, com a discussão da cadeia de transporte aéreo, de cidades e mobilidade urbana, eventos simultâneos e complementares ao CUAM.

Em 2021, o Connected Smart Cities & Mobility e o AirConnected reuniram mais de 300 palestrantes e, aproximadamente, 600 pessoas no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo, além de 2.400 acessos que foram registrados na plataforma de transmissão online.

 

SERVIÇO

8ª Connected Smart Cities & Mobility e Airconnected

Quando: 4 a 5 de outubro de 2022 (presencial) e 6 de outubro (digital).
Onde: Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo.
Inscrições: clique aqui.