A Guardian Glass junta-se à Garantia Solar para oferecer a primeira solução nacional de Integração Fotovoltaica em Edifícios

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O vidro será integrado no sistema de módulos solares da Garantia Solar e poderá ser aplicado como revestimento de fachadas, coberturas e como brises de edifícios

 

Guardian Glass iniciou uma parceria com a Garantia Solar, empresa especializada em sistemas de integração de energia solar na arquitetura, para trazer ao Brasil a primeira solução de Integração Fotovoltaica em Edificações (BIPV, sigla para Building Integrated PhotoVoltaics) desde o início da especificação até a instalação final, tudo em território nacional. A iniciativa segue uma tendência mundial para uma arquitetura mais sustentável e edifícios inovadores, que permitem gerar energia e consumir menos recursos.

O BIPV integra os elementos de geração de energia solar ao próprio design arquitetônico, em vez de adicionar módulos solares convencionais a um edifício apenas após a sua conclusão. A solução ganha relevância à medida que o número de casas, edifícios e prédios públicos que instalam sistemas fotovoltaicos para a geração de energia solar cresce rapidamente.

O sistema BIPV ganha cada vez mais relevância à medida que a conscientização da eficiência energética aumenta. Ele oferece uma abordagem inovadora para a geração de energia solar, combinando funcionalidade com design arquitetônico” – Fábio Reis, Gerente de Desenvolvimento de Produtos da Guardian Glass.

 

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A construção com BIPV acontece com a substituição de materiais de construção convencionais por revestimentos ou coberturas com integração de células fotovoltaicas (Créditos: Solaxess)

 

Com toda a solução agora em território nacional, a Garantia Solar, com o apoio da Guardian Glass, pode atender o Brasil com uma gama completa de BIPV, tanto com vidros de controle solar quanto com opções de módulos coloridos, com especificações totalmente customizadas para cada tipo de projeto, seja ele comercial ou residencial em construção, além de retrofits.

“Percebemos a necessidade e a carência de realmente ter uma empresa que pudesse ir do projeto à instalação final de um sistema BIPV, reunindo os melhores profissionais e empresas que colaboram com o segmento da construção civil há mais de três décadas”, diz Eduardo Lopes, diretor de ESG da Garantia Solar. Ele destaca que outro parceiro desta iniciativa é a Solaxxes, empresa suíça que detém o know-how e a tecnologia que permite dar cor aos módulos fotovoltaicos com alto aproveitamento da luz solar.

Desta forma, a Garantia Solar pretende dar resposta a uma demanda adormecida na arquitetura, disponibilizando soluções BIPV que os clientes valorizam mais do que as alternativas, ajudando-os a gerar energia, a consumir menos recursos e a reduzir as emissões de carbono operacionais dos seus edifícios. “Disponibilizamos agora um produto nobre para o mercado nacional e estamos empenhados em torná-lo acessível, rentável e com retorno do investimento num curto espaço de tempo”, afirma o executivo da Garantia Solar.

Para a arquiteta Clarissa Zomer, diretora de Projetos Arquitetônicos da BIPV Garantia Solar, não faz mais sentido projetar novos edifícios ou reformar fachadas sem considerar a integração da energia solar. “Com as possibilidades que a tecnologia fotovoltaica oferece, o arquiteto poderá manter a estética da obra, agregando benefícios de eficiência e alto desempenho energético, além de usufruir da substituição de materiais passivos por materiais ativos”, explica.

 

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BIPV: o sistema ganha cada vez mais relevância à medida que a conscientização da eficiência energética aumenta (Créditos: Solaxess)

 

Como funciona

A construção com BIPV acontece com a substituição de materiais de construção convencionais por revestimentos ou coberturas com integração de células fotovoltaicas, criando uma dupla função para o sistema fotovoltaico. Assim, diferentes partes da envoltória do edifício passam a gerar energia, como fachadas, coberturas, clarabóias e brises.

O gerente da Guardian explica que, ao servirem simultaneamente como material de envoltória do edifício e gerador de energia, os revestimentos BIPV podem ajudar a reduzir os custos de eletricidade e as emissões de carbono operacionais, bem como aumentar o valor do projeto, acrescentando uma estética inovadora. “Alguns dos principais benefícios do BIPV é poder focar em estratégias para uma arquitetura energeticamente eficiente e auxiliar na pontuação para obtenção de selos e certificações verdes”, diz Reis, ressaltando que a integração do sistema com o edifício torna-se quase imperceptível.

O BIPV ganha ainda mais relevância diante do crescimento acelerado da implantação de painéis solares em prédios, residências e empreendimentos públicos e empresariais dos mais diversos setores. Segundo a Absolar (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica), o Brasil já conta com mais de 2 milhões de sistemas solares fotovoltaicos instalados em telhados, fachadas e pequenos terrenos, que geram 22 GW, consolidando o avanço da energia fotovoltaica no país.

 

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Mighty Buildings: Revolucionando a Construção Sustentável

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Combinação de impressão 3D, robótica e ciência dos materiais abre novos caminhos para a construção civil

 

A Mighty Buildings anuncia participação no Green Interiors Day de Milão, diretamente da Califórnia, para compartilhar suas inovações em casas impressas em 3D. Esta empresa está na vanguarda da construção sustentável, trazendo soluções que são verdadeiramente revolucionárias.

A empresa se destaca por sua capacidade de construir casas sustentáveis em apenas 4 dias, com uma equipe de apenas 4 pessoas, gerando 99% menos desperdício em comparação com métodos tradicionais de construção. Isso não apenas otimiza o processo de construção mas também contribui significativamente para a redução do impacto ambiental.

 

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Um dos aspectos mais impressionantes é o material utilizado pela Mighty Buildings, conhecido como Lumos. Este material inovador cura rapidamente, transformando-se em uma substância 5 vezes mais forte que o concreto, tanto em tensão quanto em flexibilidade, e ainda é 30% mais leve. A combinação de impressão 3D, robótica e ciência dos materiais abre novos caminhos para a construção civil, oferecendo durabilidade, eficiência e sustentabilidade.
Compromisso com o Meio Ambiente
Além da inovação em construção, a Mighty Buildings também se destaca pelo uso de materiais 60% reciclados, reafirmando seu compromisso com práticas sustentáveis. A tecnologia de automação avançada utilizada em sua fábrica permite que a construção seja realizada com precisão, reduzindo o desperdício a quase zero.
A participação da empresa no Green Interiors Day em Milão trará oportunidade para difundir mais sobre como a impressão em 3D pode fortalecer o futuro dos interiores sustentáveis.

Usina Solar utiliza IA para estabelecer padrão de segurança na geração de energia fotovoltaica

Usina terá capacidade de gerar até kilowatt hora Crédito Dago Nogueira Mackenzie ()

Em parceria com Mackenzie e Huawei, Multinacional investiu R$ 1,7 milhões no projeto, que tem foco em pesquisa e desenvolvimento

 

O projeto “Inova Solar: Mackenzie – Huawei” foi inaugurado na última quinta-feira (21), na Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM), campus Higienópolis. A Huawei Digital Power é a unidade de negócios de energia solar da multinacional líder em infraestrutura para Tecnologia da Informação e da Comunicação (TIC) e dispositivos inteligentes.

Alguns dos objetivos são desenvolver pesquisa na geração de energia solar e, com isso, criar uma norma nacional de segurança para instalação, manutenção e prevenção de acidentes, criar um modelo preditivo de previsão de geração de energia e saber como os otimizadores – dispositivos que reduzem o impacto que a sombra causa na instalação – podem melhorar a eficiência do sistema.

A usina terá capacidade de gerar até 20 kilowatt-hora e, por ano, 20 megawatts. Os inversores Huawei instalados na usina possuem a tecnologia AFCI (arc fault circuit interrupter), que monitora a ocorrência de arcos voltaicos, geralmente causados por maus contatos nas instalações, e desligam automaticamente em 0,5s, garantindo a segurança dos sistemas.

O professor da Escola de Engenharia (EE) da UPM e pesquisador integrante do projeto, Bruno Luis Soares de Lima, explica que os inversores solares fabricados no Brasil serão submetidos a testes pela Universidade. “Vamos analisar como a proteção elétrica dos inversores solares se comporta quando submetidos a arcos voltaicos, considerando como parâmetros e procedimento de testes requisitos de normas internacionais”, comentou.

 

Usina terá capacidade de gerar até kilowatt hora Crédito Dago Nogueira Mackenzie ()

 

O Brasil ainda não tem uma norma para a segurança dos sistemas de geração de energia solar, e uma das intenções do projeto é ajudar a criar esse padrão, com base em referências internacionais. “Essa norma está em elaboração pelo comitê da ABNT e quando ela sair o desejo é que o nosso laboratório seja um dos certificadores dos equipamentos”, disse o professor.

Para a Huawei Digital Power, o projeto reflete a visão da multinacional nas ações que promovem inovação, segurança e capacitação, e os resultados vão permitir que a sociedade se beneficie.

“A usina é pequena em relação ao tamanho da Universidade para que tenhamos um controle dos testes, para pesquisa e desenvolvimento. Os resultados vão gerar frutos para serem replicados. É essencial ter segurança para todo mundo, por isso os nossos inversores já são fabricados com essa camada de proteção. Alguns países já têm obrigatoriedade e padrões e é isso que também queremos para o Brasil”, comentou Andrey Oliveira, diretor de soluções residenciais da Huawei Digital Power.

 

Tecnologia, algoritmo e inteligência artificial

A usina solar também conta com soluções inovadoras e inteligência artificial (IA). Um drone vai sobrevoar a instalação para fazer a manutenção do sistema e, a partir do sobrevoo, o dispositivo detecta defeitos.

O projeto Inova Solar: Mackenzie – Huawei também pretende desenvolver um algoritmo de previsão de geração de energia solar, que vai se basear nas medições históricas da usina, nas câmaras que medem o sombreamento e na estação meteorológica que mede os dados climáticos para gerar um modelo de inteligência artificial. A partir desses dados, a expectativa é prever quanto uma usina pode gerar de energia. Atualmente, a falta dessa previsão é uma das dores do mercado de energia fotovoltaica. “A usina entra em operação e muitas vezes gera menos do que foi planejado no projeto”, explicou o professor Bruno.

 

Educação e capacitação

O laboratório será utilizado pelos alunos da graduação do Mackenzie. A usina será incorporada às aulas da disciplina de Geração de Energia. O Corpo de Bombeiros de São Paulo também recebeu um curso de capacitação em energia fotovoltaica, e por meio de EAD (Educação à Distância), os profissionais treinados poderão ministrar aulas para bombeiros dos outros estados do Brasil.

O objetivo é que esses socorristas entendam os riscos, a manutenção da instalação fotovoltaica – que permanece ligada em muitos casos por conta da captação da energia solar – e que tenham conhecimento para realizar salvamentos.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: Mackenzie
Imagem: Dago Nogueira/Mackenzie

BIM por meio de Sete Dimensões

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Modelo digital de construções promove maior eficiência em projetos sendo capaz de prever uma construção em todo seu ciclo de vida

 

A Engenharia Civil está se afastando do estigma de setor tradicional, e se aproximando cada vez mais do universo das inovações tecnológicas. Um dos principais protagonistas desse avanço é o BIM, ou Building Information Modeling, uma representação digital abrangente de uma construção ao longo de todo o seu ciclo de vida, abrangendo desde as etapas iniciais de projeto e planejamento até a construção e operação.

A adoção plena do BIM já se mostra fundamental para garantir a eficiência e sustentabilidade em empreendimentos. Com o uso das dimensões que se estendem do 3D ao 7D, é possível ter uma gestão de obras mais eficaz, um planejamento de custos mais preciso e até mesmo identificar problemas antes mesmo do início da construção, revolucionando a forma como os projetos são concebidos e executados.

Para Gustavo Brito, Superintendente de Sistemas de Engenharia, Construção e BIM na Andrade Gutierrez, empresa de engenharia com mais de 70 anos de experiência em obras de grande porte, a representação digital transforma a concepção de projetos na engenharia. Hoje, o que antes era feito no papel pode ser executado digitalmente, diminuindo erros e aumentando a segurança do projeto

“Visualizo um cenário em que o BIM será aplicado em todas as fases do ciclo de vida das construções, desde o planejamento até a conclusão da obra. Além disso, o BIM se estenderá além das estruturas físicas, contribuindo para o desenvolvimento de infraestruturas e projetos de obras sustentáveis”, explica o Superintendente.

 

Freepik

 

Gustavo ainda destaca as inovações tecnológicas que acompanham o desenvolvimento do BIM. “A tecnologia está moldando o BIM de maneiras surpreendentes. Já estamos incorporando recursos como Realidade Aumentada (AR) e Realidade Virtual (VR) aos modelos, proporcionando uma experiência imersiva para clientes, engenheiros, arquitetos e nossa equipe de campo que executará as atividades. Essa visualização detalhada permite que os envolvidos ‘caminhem’ virtualmente pelo empreendimento antes mesmo do início da construção, o que melhora significativamente o entendimento do projeto e reduz as alterações durante a execução da obra”, elabora

O avanço do BIM também está sendo impulsionado pela expansão do 5G no país. Com a internet ultrarrápida, a expectativa é de um gerenciamento ainda mais apurado das informações geradas por meio do BIM, permitindo um acompanhamento e planejamento mais preciso de cada obra. “Com o BIM, conseguimos fazer projetos muito mais detalhados, unindo informações à modelagem 3D. Assim, é possível erros, acelerar o acesso à informação e tornar a etapa do planejamento mais eficiente. Com o 5G, isso tende a ser potencializado”, completa o executivo.

Grandes construtoras, como a Andrade Gutierrez, estão despendendo esforços para que suas obras sejam pioneiras nos avanços tecnológicos. Um exemplo prático é o Vetor AG, programa de inovação aberta da construtora, que se conecta com startups nacionais e internacionais, fomentando a inovação no setor e impulsionando a busca por soluções que resolvam os desafios dos projetos.

Desde a sua criação, já foram mais de 1500 conexões com startups e 30 contratações para empresas externas atuarem em obras da Andrade Gutierrez. André Medina, Superintendente de Inovação da AG e responsável pelo programa, explica que a busca pelas soluções está sempre alinhada com as necessidades dos clientes da construtora e com suas inovações internas, como o BIM, e que muitas vezes as tecnologias conversam entre si.

“A conexão com startups permite uma visão mais ampla do mercado além do setor de engenharia. Muitas vezes conseguimos trazer para o nosso meio uma tecnologia não nativa da construção, mas que nos auxilia a solucionar um problema. Além disso, conseguimos promover um networking entre empresas a fomentar a inovação aberta”, conclui Medina.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Imagem: Divulgação

CECarbon – Calculadora de Consumo Energético e Emissões de Carbono na Construção Civil

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Ferramenta desenvolvida pelo SindusCon-SP é citada em portaria do Ministério das Cidades e já vem sendo utilizada por construtoras, incorporadoras e projetistas para o cálculo das emissões de GEE.

 

Para a avaliação ambiental da emissão de Gases de Efeito Estufa (GEE) dos projetos de obras habitacionais, elaborados no programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV), o Ministério das Cidades recomenda a utilização da CECarbon – Calculadora de Consumo Energético e Emissões de Carbono na Construção Civil.

A CECarbon foi elaborada pelo SindusCon-SP, por meio de seu Comitê de Meio Ambiente (Comasp), em parceria com a Secretaria Nacional de Habitação do então Ministério do Desenvolvimento Regional, e com a Agência Internacional de Cooperação Alemã (GIZ). A ferramenta já vem sendo utilizada por construtoras, incorporadoras e projetistas para o cálculo das emissões de GEE.

A recomendação consta da Tabela 2 – Especificações Recomendáveis da Obra, do Anexo II da Portaria 725 do Ministério das Cidades, de 15 de junho (DOU de 16/6/2023).

A Portaria 725 traz as novas especificações urbanísticas, de projeto e de obra para empreendimentos habitacionais no âmbito das linhas de atendimento de provisão subsidiada de unidades habitacionais novas em áreas urbanas com recursos do FAR (Fundo de Arrendamento Residencial) e do FDS (Fundo de Desenvolvimento Social), integrantes do MCMV.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte e imagem: Grandes Construções

 

 

Altamente interativo

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Planejamento e gestão do tempo foram cruciais para garantir que projeto em terreno estreito funcionasse sem problemas.

 

Esta deslumbrante residência localizada em North Bondi, na Austrália, foi projetada pelo escritório CplusC Architects & Builders visando entretenimento familiar. Um terreno estreito com problemas de visão, somado a um desejo de design solar passivo e iluminação natural, levou a forma resultante. Conceitualmente, o ordenamento territorial da casa separa os espaços social e familiar. No andar de baixo, a cozinha interconectada, sala de estar, jantar e espaços ao ar livre criam um local altamente interativo e envolvente projetado para acomodar grandes grupos. Uma piscina única acima do solo que compartilha uma parede transparente com os espaços sociais atua como uma conexão visual entre os espaços internos e externos, refratando a luz natural em toda a casa.

 

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A piscina foi originalmente projetada como uma estrutura totalmente de concreto e foi ajustada para incorporar a parede de acrílico após o início da construção. Uma ampla gama de negócios foram envolvidos na construção dela. A parede de acrílico exigia que a impermeabilização fosse discretamente integrada com os painéis estruturais e colunas para proporcionar um efeito visual suave. Isso exigiu um alto grau de coordenação e negociação, pois as tolerâncias eram muito apertadas.

 

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North Bondi CplusC Front Courtyard () Easy Resize com

 

No andar de cima, os quartos têm vista para um espaço verde privado na forma de um pátio ou jardim vertical. Telas e plantadeiras personalizadas garantem privacidade para vizinhos e tráfego de pedestres, e são totalmente auto-mantidas e iluminadas por LED. Este projeto marcou a primeira vez que o escritório usou telas FRP como material de fachada e uma certa quantidade de experimentação no local foi necessária para determinar o melhor método de montagem e fixação.

Os painéis exigiram um alto nível de preparação antes da instalação, pré-perfurando os furos para fixar os painéis FRP personalizados do lado com parafusos roscados duplos. A coordenação do encanamento, iluminação e paisagismo foi fundamental para a construção desse intrincado sistema. Além de resolver problemas de privacidade, essas telas permitem mais possibilidades de paisagismo em um local estreito.

 

North Bondi CplusC Bedroom Ensuite () Easy Resize com

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O artesanato do edifício é elegantemente revelado na paleta de materiais, que inclui tábuas Kobe inacabadas, concreto polido, madeira expressa, fachada Corten e colunas de aço e madeira que celebram os sistemas estruturais da casa. A decisão de deixar os materiais expostos aumentou significativamente a complexidade da construção, pois eventuais defeitos ou curtos-circuitos na construção seriam visíveis na estrutura acabada. Além disso, a estrutura primordial de madeira/aço que se expressa tanto no interior como no exterior resultou em tolerâncias extremamente apertadas para as instalações de revestimentos e janelas, contribuindo para aumentar o desafio da construção.

O sistema de automação residencial incorpora um sistema Dali e Cbus totalmente programável. O cliente pode selecionar entre uma ampla gama de configurações de iluminação e áudio pré-programadas, bem como configurar suas próprias “cenas” personalizadas para serem operadas com um único toque. Também é possível ativar os acessórios remotamente.

 

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Imagens: Murray Fredericks, Clinton Cole, Michael Lassman, Ryan Ng e Jem Cresswell.

 

 

 

Casa e Mercado promove Ciclo de Palestras na Belas Artes

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Ciclo de Palestras promovido pela CM pretendeu fomentar aprendizados aos alunos do Centro Universitário Belas Artes e permitir um diálogo aberto entre bem sucedidos escritórios do cenário atual e futuros profissionais.

 

Na primeira quarta-feira do mês de dezembro, a Casa e Mercado promoveu, junto ao Centro Universitário Belas Artes, um ciclo de palestras destinadas aos alunos sobre os seguintes assuntos: Arquitetura, Urbanismo e Design. A ocasião contou com a especial participação do estúdio ACIA Arquitetos e dos escritórios BLOCO Arquitetos e TRIPTYQUE Architecture. No final de cada apresentação foi aberto um bate-papo para perguntas e respostas no momento presente, enriquecendo a experiência dos alunos e palestrantes.  

Em síntese, os principais assuntos abordados pelos primeiros profissionais em palco, da ACIA Arquitetos, navegaram sob o tema “O Futuro das Cidades”. Fabio Aurichio e Ricardo Baddini, Sócios-fundadores do estúdio, iniciaram a apresentação comentando sobre como o período pandêmico do Covid-19 afetou a convivência humana e transformou o cenário atual urbano, sinalizando que se estabeleceu em sociedade um certo “efeito pendular” (ficar indo de um ponto ao outro). A apresentação dos arquitetos então sugeriu algumas ideias e reflexões sobre como melhorar esse impasse e assim regenerar a comunidade, colocando a cidade como fomentadora de integrações. A policentralidade também foi levada em pauta como um modelo humano – a cidade de 15min, o Plano de Paris: viver, trabalhar e prosperar sem grande deslocamento.

“As cidades devem se adaptar às pessoas, transformando os espaços em “placemaking” – que significa criar lugares, mas o conceito vai muito além dos espaços físicos. Essa abordagem tem o objetivo de transformar bairros, cidades e regiões. E o foco dessa transformação é a conexão entre as pessoas, ou seja, o futuro das cidades é pelo caminho da humanização!” –  Fabio Aurichio, sócio-fundador da ACIA Arquitetos. 

 

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Logo em seguida, o escritório BLOCO Arquitetos, formado pelo trio Daniel Mangabeira, Matheus Seco e Henrique Coutinho, discutiram sobre questões de  “Processo e Identidade”. Diante disso, apresentaram cases singulares, esmiuçando projetos e técnicas utilizadas na elaboração de cada um deles. Dentre alguns destaques, o sistema “Off Grid” – sistema isolado e autônomo que tem como principal característica o “auto sustento”, ou seja, um sistema não conectado à rede elétrica que armazena a energia solar excedente em baterias para ser utilizada quando não houver outro meio de produção; e a “Fossa Ecológica” – um sistema de tratamento de esgoto que utiliza processos naturais para a decomposição da matéria orgânica sendo uma alternativa à fossa séptica, que utiliza produtos químicos para o tratamento do esgoto. 

O projeto da Casa Bacuri, que pertence a Mariana Siqueira, foi um dos mais detalhados pelos sócios. Os arquitetos relataram os desafios de criação, trazendo aos espectadores um pouco das soluções elaboradas às demandas solicitadas. O ideal, por exemplo, era conseguir manter as árvores do local e otimizar os recursos disponíveis, como criar uma estrutura de madeira laminada para coletar a água da chuva, que posteriormente teria usos diversos. “Tivemos a ideia de dar o nome à casa de Bacuri, que faz referência a uma planta do cerrado, por ser muito resistente”, explicaram. 

“Uma coisa que a gente tenta é não chegar com uma ideia pré concebida. Queremos primeiro entrar no lugar, sentir o lugar, pois ele é que orienta nosso trabalho. As ideias são projetos que não tenham o que ser tirado deles, ou seja, os princípios continuam sendo os mesmos, de repetição e adaptação de linguagem.” – BLOCO Arquitetos

 

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Por fim, foi a vez da TRIPTYQUE Architecture que trouxe como tema central “O Vocabulário Sustentável”. Gustavo Panza, diretor de Arquitetura do escritório, apresentou a história da arquitetura e da própria TRIPTYQUE, apontando estratégias e modificações que ocorreram com o tempo. Para conduzir a conversa no momento atual, foram citadas teorias e dados de pesquisas, apontando características e singularidades da Arquitetura Européia e Brasileira. Gustavo contou sobre como sua experiência no “Xingu” o ensinou a trabalhar com elementos mais sustentáveis e os desafios de aplicar tais conceitos. Dentre alguns projetos que melhor ilustram as premissas do escritório, Edifício De Uso Misto, Conjunto Modular e Conjunto Multifamiliar,  destacou o retrofit na Cidade Matarazzo.

“As cidades foram sendo geradas com discrepância e mal planejamento fazendo com que haja uma forte resiliência à natureza. Por isso, realmente procuramos meios mais sustentáveis.” –  Gustavo Panza, diretor de arquitetura da TRIPTYQUE Architecture. 

 

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Por Redação
Imagens: Phoética

 

Estudo inédito faz análise do cenário das Cidades Inteligentes e aponta caminhos

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Levantamento realizado pela Deloitte e encomendado pela NEC entrevistou representantes dos governos – nas esferas municipal, estadual e federal – da indústria e das universidades, com o objetivo de identificar recomendações para a viabilização de cidades mais modernas e estruturadas.

 

O fato de mais da metade da população mundial viver atualmente em áreas urbanas faz com que as grandes cidades estejam inchadas e, consequentemente, enfrentem enormes desafios no sentido de atender às necessidades dos seus habitantes. Ao observar as perspectivas para o futuro, é possível encontrar dados indicando que, até 2050, esse índice alcançará os 68%, quando 2,5 bilhões de pessoas adicionais vão popular as metrópoles. No Brasil, por exemplo, 84% dos 210 milhões de habitantes vivem, atualmente, distribuídos em áreas urbanas. Tendo em vista que são organismos complexos, ligados a ações das iniciativas públicas e privadas, os municípios precisam contar cada vez mais com recursos tecnológicos a fim de tentarem solucionar problemas nas mais diferentes vertentes, como mobilidade, energia, saneamento e, principalmente, segurança.

Com um olhar analítico junto aos municípios que já introduziram as diversas ferramentas de tecnologia em suas rotinas, a Deloitte, organização com o portfólio de serviços profissionais mais diversificado do mundo, elaborou um estudo, a pedido da NEC, no intuito de fazer um Raio-X desse segmento: o de Cidades Inteligentes (Smart Cities). O material intitulado “Insights sobre Cidades Inteligentes no Brasil para formuladores de políticas e gestores públicos | Alavancando tecnologias para o desenvolvimento sustentável” ouviu profissionais da área pública – das esferas federal, estadual e municipal -, da indústria, como fabricantes, fornecedores, prestadores de serviços e associações, além de acadêmicos, para entender quais são as dores e as carências no âmbito das cidades brasileiras e como elas podem evoluir para serem mais modernas e eficientes.

“A segurança de uma cidade inteligente se faz com tecnologia, integração da vizinhança, inclusão social, soluções urbanísticas, espaços compartilhados e ocupação das áreas públicas, gerando pertencimento ao lugar. Adotando diversas soluções inovadoras, como análise de dados, é possível proporcionar ambientes mais harmoniosos, facilitando as tomadas de decisão mais claras sobre os desafios urbanos. Iniciativas como essa só podem ser elaboradas com um olhar mais amplo, dentro de um ciclo de planejamento com diagnóstico e análise, metas e projetos em todas as escalas da cidade” – Alberto Boaventura, gerente-sênior para a indústria de Tecnologia, Mídia e Telecomunicações da Deloitte.

“O conteúdo traz recomendações de priorização de políticas públicas, focadas em políticas que propiciem o desenvolvimento de aplicações TIC (tecnologia da informação e comunicação) e investimentos associados. Entre as prioridades sugeridas estão: coordenação de políticas em todas as esferas do poder público; planos de longo prazo; padronização de um modelo de acesso e unificação de dados; padronização na gestão pública digital; arquitetura padronizada; criação de desenvolvimento e inovação; viabilização da infraestrutura de conectividade; promoção e ampliação das parcerias público-privadas (PPPs);  Modelo de concessão pública exclusiva para a exploração de serviços da Cidade Inteligente; acesso ao financiamento de projetos de Cidade Inteligente e, finalmente, Segurança pública como grande promotora do bem-estar social” – Márcia Ogawa, sócia líder da indústria de Tecnologia, Media e Telecomunicações da Deloitte.

O estudo também se baseou em pesquisa documental, fonte que trouxe muitas informações sobre as práticas de sucesso no País e no exterior. Os casos de sucesso de centros urbanos, como os municípios de Tigre e Buenos Aires, na Argentina, de La Reina (distrito de Santiago), no Chile, e de Santander, na Espanha, mostram que é possível conseguir uma melhora consistente em áreas nas quais as respectivas administrações enfrentavam grandes desafios. A cidade argentina de Tigre, por exemplo, tinha problemas com a segurança da população e, por isso, implantou um sistema de segurança, composto por mais de 2 mil câmeras estrategicamente instaladas nas ruas, sistemas de Inteligência Artificial, Detecção de Comportamento e Reconhecimento Facial, tudo isso interligado no Centro de Comando e Controle. Desde o início do projeto, que foi implantado pela NEC, no papel de integradora, em 2011, foi possível reduzir cerca de 80% da taxa de roubos de veículos e o turismo no local cresceu 20%.

Em La Reina, por sua vez, a substituição da infraestrutura pública de iluminação por lâmpadas de tecnologia LED e o monitoramento das luminárias em tempo real melhorou a eficiência energética na vizinhança e também a percepção de segurança, por tornar o lugar mais bem iluminado. A segurança, inclusive, é um ponto importante no estudo, uma vez que se trata do tema mais recorrente apontado entre as cidades da América Latina. A oferta de serviços de saúde vem em seguida, entre as preocupações dos latinos, como se vê na tabela abaixo:

 

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O levantamento realizado pela Deloitte traz um conteúdo subdividido em seis domínios, sendo eles Transporte e Mobilidade, Indústria e RH, Qualidade de vida (segurança pública, saúde, gerenciamento de espaços urbanos e controle de poluição), Recursos e Energia, Governança e Construção e Infraestrutura.  Tendo em vista esse contexto, foi adicionado um capítulo exclusivamente dedicado às barreiras para implantação das Cidades Inteligentes, agrupadas de acordo com a natureza de cada uma delas, como: ordem político-administrativa; conhecimento e capacitação; econômica; jurídica ou tecnológica. Com relação às barreiras político-administrativas, por exemplo, os entrevistados destacaram a falta de planejamento e de foco que existe no Brasil. O desafio neste quesito, segundo os depoimentos, é dissociá-lo do ciclo eleitoral de quatro anos, colocando em prática uma visão de longo prazo, que saiba onde se deseja chegar e contenha um plano de ação com etapas a serem cumpridas.

“Como um dos principais players mundiais desse mercado, atuando no fornecimento de soluções e integração de projetos, a NEC encomendou esse estudo com o objetivo de trazer à luz as necessidades que ainda existem no nosso país e que, em muitas vezes, podem ser melhoradas com a utilização da tecnologia. Esse estudo pode servir como um farol a nos indicar o caminho por onde seguir na estruturação de cidades mais modernas, justas e preparadas para atender às necessidades dos cidadãos com a ajuda de ferramentas que já existem e estão trazendo excelentes frutos ao redor do mundo” –  José Renato de Mello Gonçalves, presidente da NEC no Brasil.

Quando a questão são as tecnologias mais facilitadoras no contexto das Cidades Inteligentes existentes, é possível destacar Internet das Coisas (IoT), Plataformas de Gestão para Cidades InteligentesBig DataAnalytics e Inteligência Artificial, Identificação Biométrica, Blockchain, conectividade e 5G; Realidade Virtual, Digital Twin e Metaverso, cada um em seu respectivo estágio de maturidade. O capítulo que se dedica às tecnologias, como IoT, Big Data, Analytics, IABlockchain e 5G, se aprofunda na utilização dessas ferramentas no contexto das cidades.

Para conferir o estudo na íntegra, acesse o link, mediante preenchimento do formulário:
https://docs.nec.com.br/insights-sobre-cidades-inteligentes-completo

 

Crea-SP lança Manual REURB

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Material foi elaborado por Comitê do Conselho com diretrizes sobre regularização fundiária urbana.

 

O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado de São Paulo (Crea-SP) lançou, durante o 2º Workshop sobre Regularização Fundiária Urbana (REURB), realizado no último dia 15/08, um manual orientativo sobre a atuação dos profissionais da área tecnológica nesse processo tão importante para o planejamento urbano, que é a formalização de moradias.

O Manual REURB é fruto de um trabalho do Comitê de Regularização Fundiária do Crea-SP e tem como objetivo servir de apoio para profissionais e poder público. Com explicações detalhadas, a cartilha está disponível para download no link. “É um material vasto, que teve a participação de especialistas não só da área tecnológica, para que os gestores públicos possam ser mais assertivos em suas ações”, ressaltou o engenheiro Joni Matos Incheglu, conselheiro do Crea-SP e membro do Comitê.

“A iniciativa é significativa para trazer as novidades da área e temas em alta para o nosso aperfeiçoamento profissional, como é a discussão sobre REURB. Uma questão social e fundamental nas cidades que o Conselho está nos permitindo aprofundar” – geólogo Laert Rigo, Presidente da Associação dos Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos de São Carlos (AEASC).

Fora o lançamento do conteúdo, o workshop contou com painelistas convidados que trataram das diversas frentes relacionadas ao tema, como modalidades das Engenharias, Agronomia e Geociências, aplicabilidades técnicas e demais questões que envolvem a regularização de moradias, além da apresentação de estudos de caso do planejamento urbano. Foram três painéis sobre processos jurídicos e a importância da integração com profissões, uma vez que a regularização fundiária urbana requer um conjunto de medidas e ações voltadas para o desenvolvimento das cidades de maneira mais sustentável. “O intuito foi trazer essa discussão técnica, buscando cada vez mais a presença de profissionais capacitados no mercado de trabalho”, enfatizou a coordenadora do Comitê de REURB do Crea-SP, engenheira Caroline Macedo.

Sobre o Crea-SP - Instalada há 89 anos, a autarquia federal é responsável pela fiscalização, controle, orientação e aprimoramento do exercício e das atividades profissionais nas áreas da Engenharia, Agronomia e Geociências. O Crea-SP está presente nos 645 municípios do Estado, conta com cerca de 350 mil profissionais registrados e 95 mil empresas registradas.