Revitalização do Rio Pinheiros é tema da Flip

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A mesa ‘Cidades Resilientes: a questão hídrica’ apresentará diálogo entre Paula Vilela, diretora de saneamento da Ramboll; Marcelo Sporkens, executivo de desenvolvimento de produtos da Amanco Wavin; e a arquiteta Adriana Levisky, autora de ‘Polifonia Urbana’

 

A questão hídrica é um tema relevante no Brasil, país que contém mais água no mundo, com 5,661 bilhões de metros cúbicos. Foi, inclusive, um assunto discutido com afinco na Cop 27. Neste sentido, a Festa Literária Internacional de Paraty, recebe a mesa ‘Cidades Resilientes: a questão hídrica’, na Casa Ramboll, programação oficial da Flip. O encontro conta com o diálogo entre Paula Vilela, diretora de saneamento da Ramboll; Marcelo Sporkens, executivo de desenvolvimento de produtos da Amanco Wavin; e a arquiteta Adriana Levisky, autora de ‘Polifonia Urbana’. A intermediação será feita pela curadora Keila Prado, editora da KPMO – Cultura e Arte.

Como principal tema, destaca-se o projeto de revitalização do Rio Pinheiros, em São Paulo. Com iniciativa da Ramboll Brasil, o projeto utiliza uma tecnologia inovadora, com vasta aplicação no exterior, que será apresentada por Paula Vilela. “Pela primeira vez no Brasil, utilizamos uma tecnologia de injeção de oxigênio dissolvido supersaturado em rios, já consolidada em outros países e que traz inúmeras vantagens na revitalização de corpos hídricos e também na preservação do meio ambiente, com um excelente custo-benefício”, segundo Vilela.

Já a arquiteta Adriana Levisky trará seu olhar em torno da urbanização em relação às questões hídricas, permeando os aspectos culturais, afetivos, sociais, geográficos, econômicos e de governança, também abordados em sua obra ‘Polifonia Urbana: Arquiteturas, Urbanismos e Mediações’, publicada pela editora KPMO, que, inclusive, terá sessão de autógrafos após a mesa.

“O encontro é uma oportunidade para refletirmos sobre a intima relação entre o sentimento de pertencimento e a oportunidade de qualificação, cuidado e governança da vida urbana. Para que estes processos passem a ser mais relevantes em nossas cidades que tão pouco repertório possuem sobre boas práticas e legado em espaços públicos. Portanto, é fundamental que inauguremos ritos onde o reconhecimento das vozes que compõem a cidade e a garantia de soluções de inclusão permitam o bom reconhecimento do território e embasem as intervenções urbanas.” – Adriana Levisky.

O projeto da Casa Ramboll na Flip foi idealizado por Eugênio Singer, diretor geral da Ramboll do Brasil, com curadoria de Keila Prado(KPMO), que há mais de 10 anos constrói um editorial voltado à arquitetura, urbanismo, requalificação urbana, sustentabilidade e meio ambiente.

 

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VEJA AQUI a programação completa da FLIP – 20ª Festa Literária Internacional de Paraty

 

Bertolucci lança coleção Órbita que traz o céu como inspiração

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Os pendentes da nova linha chegam como contraponto conceitual as peças Marbo, lançadas em conjunto e que são referência a tudo que vem da terra.

 

Em parceria com o designer de produtos, Luciano Santelli, a Bertolucci apresenta sua nova coleção de pendentes, batizada de Órbita. Verdadeiras esculturas luminosas, as peças chegam como contraponto conceitual da linha Marbo, lançada em conjunto.

Enquanto a Coleção Marbo traz como referência a potência e fertilidade da terra, com abajures inspirados nas riquezas nativas do solo tupiniquim, a Coleção Órbita se inspirou naquilo que é digno do céu, orbitando e flutuando na poética dança e movimentação dos planetas. Seguindo esta ideia, portando, as coleções acabam sendo complementares e opostas ao mesmo tempo.

 

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Orbita.pe – L1001 – Pendente em latão ou metal, disponível em 3 tamanhos: 1m, 1,5m e 2m e opções de acabamento.

 

Amparado por sua pujante verve artística, o criativo, renomado no trade por sempre valorizar a leveza, a transparência e novas tecnologias em seu trabalho, desenhou itens que podem ser produzidos tanto em latão, como metal, e com adição de madeira natural, o que acaba conferindo ainda mais elegância.

 

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Marbo 3.ab – A1003 – Abajur em LED com pedra de mármore e acabamento em metal.

 

A exuberância estética dos pendentes, com seus traços retos e cilíndricos, se encaixa em variados tipos de design de interiores, passeando por composições mais minimalistas, até as mais pomposas. Isso porque há, ainda, a possibilidade de variar a aparência das peças com os acabamentos, criando combinações, por exemplo, com a cor preta e detalhes em latão, ou então criar algo mais quente, com toques de madeira.

A Bertolucci possui 66 anos de tradição fabril, dominando todo o processo produtivo de suas luminárias: do conceito inicial ao projeto. Da montagem do protótipo à sua fabricação. Sem esquecer, claro, de sua comercialização. Além disso, entre as empresas do segmento, é a única a contar com design 100% nacional, produzido “in situ”.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: Bertolucci
Imagens: Marco Antonio e divulgação.

5º Prêmio Design Tomie Ohtake abre inscrições

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Premiação realizada pelo Instituto Tomie Ohtake é voltada a universitários(as) e profissionais recém-formados(as) de todas as áreas e concederá a cinco proponentes a verba de R$ 6.000,00 cada para a realização do protótipo de projeto.

 

Estão abertas as inscrições do 5º PRÊMIO DESIGN TOMIE OHTAKE, voltado a universitários(as) e profissionais recém-formados(as) de todas as áreas. A iniciativa consolidou-se como a principal premiação brasileira de mapeamento na área do design, acolhendo múltiplas linguagens, dada a sua transdisciplinaridade, e não se restringindo a categorias, uma vez que contempla projetos de naturezas diversas.

O prêmio, que propõe a cada edição um novo tema para instigar soluções inovadoras que respondam a desafios atuais do cenário socioeconômico, cultural e político, promove, desta vez, a concepção do “Coviver”. A proposta não tem a pretensão de instaurar relações absolutamente novas. Trata-se, antes, de orientar o design a discutir a habitabilidade na Terra, bem como quais são as nossas possibilidades de ação.

Cinco proponentes serão selecionados(as) e ganharão a verba de R$ 6.000,00 cada para a realização do protótipo de seu projeto que será exposto no Instituto Tomie Ohtake, em exposição a ser realizada em maio de 2023. Além disso, dois projetos, dentre aqueles presentes na exposição, receberão como prêmio troféus e publicações do Instituto Tomie Ohtake. As inscrições, que seguem até o dia 10 de janeiro de 2023, são gratuitas e podem ser feitas pelo site https://premiodesign.institutotomieohtake.org.br/.

Com perfil distinto das usuais premiações de design, o PRÊMIO DESIGN TOMIE OHTAKEtem uma proposta inovadora: abdicando de categorias, propõe a cada edição um tema-desafio a estudantes universitários(as). A partir desse tema, projetos podem ser inscritos por universitários(as) e profissionais recém-formados(as) de qualquer área, não se restringindo somente a jovens designers. A ideia é premiar propostas que destaquem e concebam a relação do design com outras áreas, como arquitetura, biologia, engenharia, moda, tecnologia, ciências sociais, entre outras.

Com esses pressupostos, o prêmio procura ressaltar que atualmente as propostas mais contundentes de design acontecem em diálogo com diferentes especialidades, instigando soluções inovadoras que possam responder a questões contemporâneas que discutam nosso cenário social, político, urbano, habitacional, além de novas demandas tecnológicas, novos equipamentos, publicações e mídias digitais.

Nas últimas quatro edições, o PRÊMIO DESIGN TOMIE OHTAKEjá premiou 60 projetos entre os cerca de 700 inscritos, provindos de 25 estados brasileiros e do Distrito Federal. Foram realizadas 700 reuniões com professores e alunos(as) em mais de 50 universidades de todo país e mais de 20 ações educativas em São Paulo e outros estados, entre simpósios, seminários, cursos, oficinas, conversas, palestras e lives.

Podem se inscrever ao 5º PRÊMIO DESIGN TOMIE OHTAKE, estudantes de graduação com matrícula vigente em curso de nível técnico e/ou superior de qualquer área, incluindo, mas não se limitando à graduação em design, reconhecido ou autorizado pelo MEC. Podem ter nacionalidade brasileira ou estrangeira, desde que residentes no país há, pelo menos, dois anos; Profissionais que tenham concluído a graduação nos últimos cinco anos em qualquer curso de nível técnico e/ou superior reconhecido ou autorizado pelo MEC. ADefinir imagem destacadassim como os(as) estudantes, os(as) profissionais podem ter nacionalidade brasileira ou estrangeira, desde que residentes no país há, pelo menos, dois anos. São aceitas ainda inscrições de grupos de pesquisa, associações interdisciplinares ou coletivos cujos(as) integrantes sejam estudantes de graduação ou recém-graduados(as), desde que todos(as) os(as) membros(as) respondam às condições elencadas acima.

Edital, mais informações e inscrições em: https://premiodesign.institutotomieohtake.org.br/.

 

 

9º Prêmio Arquitetura Tomie Ohtake AkzoNobel

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O Prêmio busca mapear e reconhecer produções arquitetônicas contemporâneas que englobam formas inovadoras de pensar, produzir, transmitir e transformar espacialidades.

 

O Instituto Tomie Ohtake e a AkzoNobel seguem mapeando a produção arquitetônica contemporânea, ao destacarem, pelo nono ano consecutivo, projetos significativos construídos no panorama atual brasileiro. A novidade é que, além da categoria Profissional, a nona edição reintroduz a categoria Universitária, que fez parte da sexta edição da premiação, realizada em 2019. As inscrições gratuitas devem ser feitas on-line até 1º de dezembro de 2022, onde estão disponíveis informações completas sobre a premiação. Propostas serão orientadas pelo tema “Memórias, transformações e resistências nos territórios e nas paisagens”.

Podem se inscrever profissionais da arquitetura de nacionalidade brasileira, ou estrangeira, que vivam no Brasil há pelo menos cinco anos, e que apresentem projetos construídos durante os últimos dez anos, bem como estudantes do ensino superior regularmente matriculados ou recém-formados (até dois anos) em cursos de arquitetura de nível superior reconhecidos ou autorizados pelo MEC, brasileiros ou estrangeiros residentes no país há pelo menos um ano.

São quatro os critérios fundamentais que nortearão a seleção dos dez projetos da categoria Profissionais do 9º Prêmio Arquitetura Tomie Ohtake AkzoNobel: o uso de tecnologias ativadoras que permitam atualizações ou interpretações sobre materiais, métodos construtivos, aspectos sustentáveis, saberes e memórias; obras que abarquem inovações no cotidiano impactando o dia-a-dia de comunidades e garantindo otimização dos usos, circulação e aspectos recreativos para grupos sociais diversos; projetos efêmeros ou permanentes que priorizem expressão, ação e atuação no território; e ainda cor.

 

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8º Prêmio Arquitetura Tomie Ohtake AkzoNobel / Fotografia: Ricardo Miyada

 

Já estudantes que se interessem pela categoria Universitária devem submeter seus projetos a partir do tema “Memórias, transformações e resistências nos territórios e/ou nas paisagens”. A provocação lançada busca estimular olhares sobre possibilidades de atuação em territórios a partir de pesquisas desenvolvidas no âmbito acadêmico e que se desdobrem em práticas projetuais. Mais informações estão presentes no edital da premiação.

O júri dessa edição, formado por Carol Tonetti, Catherine Otondo, Clevio Rabelo, Ester Carro e Thais Troncon Rosa, será responsável pela seleção dos dez trabalhos selecionados entre os Profissionais e mais três entre os Universitários, que participarão da exposição na sede do Instituto Tomie Ohtake, com realização prevista para maio de 2023. Na inauguração do evento, serão anunciados três projetos premiados da categoria Profissional e um na categoria Universitária.

 

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8º Prêmio Arquitetura Tomie Ohtake AkzoNobel / Fotografia: Ricardo Miyada

 

Sobre o Prêmio

O Prêmio busca reconhecer as produções arquitetônicas de destaque na cena contemporânea brasileira, valorizando as formas inovadoras de pensar e construir o espaço social, contribuindo, assim, com o desenho do panorama atual da arquitetura nacional nos seus mais variados contextos. Os projetos selecionados participam da exposição na sede do Instituto Tomie Ohtake e são apresentados em catálogo. As obras premiadas serão registradas com vídeo experimental e analítico da edificação realizado por cineasta em início de carreira. O Prêmio Arquitetura Tomie Ohtake AkzoNobel é resultado de uma parceria entre o Instituto Tomie Ohtake e a AkzoNobel, multinacional holandesa que atua nos segmentos de tintas e revestimentos, e se insere nas perspectivas do Instituto, enquanto instituição cultural, ao promover iniciativas no campo da arquitetura, do urbanismo, das artes plásticas e do design.

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Energia solar atinge 22 gigawatts e ultrapassa R$ 114,2 bilhões em investimentos no Brasil

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Desde 2012, setor gerou mais de 660 mil empregos e evitou a emissão de 30,6 milhões de toneladas de CO2 na geração de eletricidade.

 

O Brasil ultrapassou uma nova marca histórica, a de 22 gigawatts (GW) de potência instalada da fonte solar fotovoltaica, somando as usinas de grande porte e os sistemas de geração própria de energia elétrica em telhados, fachadas e pequenos terrenos, o equivalente a 10,8 % da matriz elétrica do País.

Segundo mapeamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), de janeiro até a metade de novembro deste ano, a energia solar cresceu 59,4%, saltando de 13,8 GW para 22 GW. Nos últimos 150 dias, o ritmo de crescimento tem sido de praticamente um GW por mês, o que coloca a fonte na terceira posição da matriz elétrica brasileira (julho: 16,4 GW, agosto: 17,5 GW, setembro: 18,6 GW, outubro: 21,1 GW, novembro: 22 GW).

De acordo com a entidade, desde 2012 a fonte solar já trouxe ao Brasil cerca de R$ 114,2 bilhões em novos investimentos, mais de R$ 35,7 bilhões em arrecadação aos cofres públicos e gerou mais de 660 mil empregos acumulados. Com isso, também evitou a emissão de 30,6 milhões de toneladas de CO2 na geração de eletricidade.

 

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Para Rodrigo Sauaia, CEO da ABSOLAR, o crescimento da fonte solar fortalece a sustentabilidade e a competitividade dos setores produtivos brasileiros, fatores cada vez mais importantes para a economia nacional e para o cumprimento dos compromissos ambientais assumidos pelo País. “Finalmente, o Brasil acordou para a energia solar e seus benefícios, cujo crescimento acelerado colocará, em breve, a fonte fotovoltaica na segunda posição da matriz elétrica nacional”, comenta. “A fonte ajuda a diversificar o suprimento de energia elétrica do País, reduzindo a pressão sobre os recursos hídricos e o risco de ainda mais aumentos na conta de luz da população”, acrescenta Sauaia.

 

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À exemplo, o Google inaugurou, em 2022, um novo campus na Califórnia que possui mais de 90 mil módulos fotovoltaicos. O local, que é capaz de gerar até 7 MW de potência, tem seu teto projetado para formar uma espécie de “escama de dragão”, o que possibilita capturar a luz do sol de vários ângulos.

 

O Brasil possui mais de 7 GW de potência instalada em usinas solares de grande porte. Desde 2012, as grandes usinas solares já trouxeram ao País cerca de R$ 31,2 bilhões em novos investimentos e mais de 210 mil empregos acumulados, além de proporcionarem uma arrecadação aos cofres públicos que supera R$ 10,8 bilhões.

No segmento de geração própria de energia, são praticamente 15 GW de potência instalada da fonte solar. Isso equivale a cerca de R$ 82,9 bilhões em investimentos, R$ 24,9 bilhões em arrecadação e mais de 450 mil empregos acumulados desde 2012, espalhados pelas cinco regiões do Brasil. A tecnologia solar é utilizada atualmente em 99,9 % de todas as conexões de geração própria no País, liderando com folga o segmento.

“O crescimento acelerado da energia solar é tendência mundial, impulsionado principalmente pelos altos preços da energia elétrica, pela redução dos custos da energia solar e pelo aumento do acesso a financiamentos competitivos para compra de novos sistemas. O Brasil possui um dos melhores recursos solares do planeta. Com boas políticas públicas, poderemos nos tornar uma liderança solar internacional”, conclui Ronaldo Koloszuk, presidente do Conselho de Administração da ABSOLAR.

 

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O edifício da Copenhagen International School, uma escola para crianças e adolescentes, é um outro exemplo de um edifício que tem o sol como uma das principais fontes de energia. O prédio é coberto por 12 mil módulos fotovoltaicos, que fornecem aproximadamente 50% da energia do local.

 

Marco legal da geração própria de energia renovável

Conforme acordo firmado entre o Congresso Nacional, o Ministério de Minas e Energia (MME), a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e as entidades representativas do setor, a Lei nº 14.300/2022 estabelecia um prazo que garante a manutenção das regras atuais até 2045 aos consumidores que solicitarem o parecer de acesso de sistemas de geração própria renovável, até 12 meses da data de publicação da lei.

A lei também previa prazos e compromissos para cada uma das partes, dentre eles um prazo máximo de até 180 dias, contados da data de publicação da lei, para sua integral regulamentação pela Aneel e implementação pelas concessionárias e permissionárias de distribuição de energia elétrica. Porém, a Aneel e as distribuidoras não têm sido capazes de cumprir diversos dos prazos da lei, o que tem acarretado inúmeros empecilhos, atrasos, prejuízos e dificuldades para os consumidores brasileiros interessados em gerar a sua própria energia renovável.

Diante deste desafio, tramita no Congresso Nacional o importante Projeto de Lei nº 2.703/2022 (PL 2703/2022), do Deputado Federal Celso Russomanno, que propõe prorrogar em 12 meses o prazo para protocolar os pedidos de solicitação de parecer de acesso, medida que conta com o apoio da ABSOLAR e do setor solar fotovoltaico brasileiro. Com isso, o PL 2703/2022 tem ganhado cada vez mais força entre os parlamentares e a própria sociedade brasileira, dado que restabelece a decisão do Congresso Nacional sobre o tema e proporciona mais segurança jurídica, previsibilidade, estabilidade e equilíbrio para a geração própria renovável e os consumidores.

 

Sobre a ABSOLAR

Fundada em 2013, a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR) congrega empresas e profissionais de toda a cadeia produtiva do setor solar fotovoltaico com atuação no Brasil, tanto nas áreas de geração distribuída quanto de geração centralizada. A ABSOLAR coordena, representa e defende o desenvolvimento do setor e do mercado de energia solar fotovoltaica no Brasil, promovendo e divulgando a utilização desta energia limpa, renovável e sustentável no País e representando o setor fotovoltaico brasileiro internacionalmente.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: ABSOLAR
Imagens: Divulgação

 

Mostra do arquiteto Isay Weinfeld em exibição na Galeria Idea!Zarvos

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Exposição reúne seleção de obras dentre referências e memórias afetivas do arquiteto, que lhe serviram de inspiração ao longo dos anos.

 

Inspirações reunidas ao longo da vida e obras de arte tridimensionais compõem a mostra ‘Supercalifragilisticexpialidocious’, do arquiteto paulistano Isay Weinfeld, em exibição na Galeria Idea!Zarvos, em São Paulo. A mostra é batizada pelo nome extenso, mas escolhido por Weinfeld para expressar algo esplêndido, magnífico, sublime – palavra essa que se tornou popular mediante uma das canções do filme Mary Poppins (1964), interpretada por Julie Andrews e Dick Van Dyke.

Entre referências sensoriais e criativas que fazem parte do repertório de Weinfeld, a mostra apresenta imagens do projeto de arquitetura da Villa Savoye (1928), de Le Corbusier, trechos da música ‘Desde que o Samba é Samba’ (1993), cantada por João Gilberto, e do filme ‘Melancolia’ (2011), de Lars Von Trier. As andanças do arquiteto por mercados de pulgas ao redor do mundo renderam outra parte da exposição: assemblages, ou seja, montagens feitas por ele próprio, juntando objetos encontrados em feirinhas de rua. Vale pontuar que esta é a segunda vez que o acervo é exposto ao público: a estreia foi na última Semana de Design de Milão, em junho deste ano, na programação de eventos do Fuorisalone, abrigados na Università Degli Studi di Milano. Ao todo, serão 22 obras, entre músicas, filmes e assemblagens feitas a partir de objetos garimpados pelo profissional.

 

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Obra Solidão, 2018 / Foto: Djan Chu

 

Além de idealizador da mostra e criador de algumas das obras em exibição, Weinfeld é também o autor do projeto de arquitetura da própria Galeria Idea!Zarvos, espaço de mais de três mil metros quadrados, no bairro Jardins, planejado para abrigar conversas e reflexões sobre arquitetura, cidades, arte e design. No local, áreas verdes, ao ar livre, conduzem ao anfiteatro circular, iluminado por uma claraboia, palco para talks, debates e palestras. O endereço concentra ainda unidades decoradas de seis edifícios lançados pela incorporadora Idea!Zarvos em 2022.

 

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Local Galeria Idea!Zarvos
Endereço Rua Sampaio Vidal, 978 – Jardim Paulistano, São Paulo – SP
Abertura 16 de novembro, às 19h
Período até fevereiro de 2023
Visitação de segunda a domingo, das 10h às 19h, inclusive feriados

Smart Cities: como a transformação digital pode melhorar os centros urbanos?

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Já é possível projetar a construção virtual antes do início da obra, alinhando todos os pontos necessários e com acompanhamento em tempo real de todas as partes.

 

As cidades brasileiras vêm enfrentando diversos desafios, como ineficiência devido a processos burocráticos, envelhecimento da infraestrutura e problemas de tráfego nos grandes centros urbanos. Por isso, é evidente que, cada vez mais, devem repensar seus processos, principalmente no que diz respeito à colaboração e transparência, construção de obras e gestão da informação.

Nesse cenário, a transformação digital avança como uma grande aliada dos municípios com foco em transformá-los em cidades inteligentes ou smart cities. Quarenta anos atrás, as empresas fabricantes e distribuidoras de tecnologia resolviam o desafio de trazer os softwares para o Brasil, e agora, estão voltadas a entender os desafios de cada região para implementar inovações que solucionem necessidades específicas.

A era digital está colocando à prova a indústria de arquitetura, engenharia e construção. O desafio é simples: se adaptar em um panorama mundial onde a tecnologia acelera o ritmo e muda as regras constantemente. A incessante concorrência, as novas demandas dos consumidores e empresas, a gestão de custos e a retenção de pessoas qualificadas obrigam o setor a incorporar a tecnologia como base de qualquer mudança. Portanto, as empresas precisam de soluções que ajudem no planejamento e gestão de obras de forma sustentável e eficiente.

Uma delas é o BIM (Building Information Modeling), metodologia que atrela processos digitais a modelos tridimensionais para compor modelos virtuais precisos de uma construção.

Alinhadas a metodologia, existem diversas soluções que trazem vantagens para as cidades, como a capacidade de escanear ambientes e transformá-los em modelos 3D para a realização de levantamentos em softwares de engenharia. Para executar essa mesma função no formato tradicional, que utiliza trena e fotos, o tempo médio de trabalho é de dois dias. Já com a tecnologia, é possível realizar o mesmo processo em cerca de 10 minutos, e ainda com uma precisão milimétrica, que evita retrabalhos.

 

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Smart Cities e a Inovação no mercado de engenharia

No contexto do momento atual, a palavra-chave para conseguirmos inovar no setor de engenharia é a democratização. Quanto mais municípios tiverem acesso a essas soluções, mais conseguiremos avançar com o desenvolvimento das regiões de forma geral.

A gestão dos setores públicos será otimizada a um custo baixíssimo de implementação perto do retorno gigantesco que ganharão. Desde o cadastro de ativos do município, até a execução de obras, os resultados entregues pela tecnologia geram um grande impacto.

Um dos grandes desafios do setor público hoje é a execução de obras, que enfrenta questões como adequação de prazos e orçamentos, os quais, em casos de erros, trazem enormes prejuízos.

Já o plano de execução do BIM prevê extensões, tipos de documentos, metodologias a serem utilizadas, e forma de medir. Atualmente, já é possível projetar a construção virtual antes do início da obra, alinhando todos os pontos necessários, e com acompanhamento em tempo real de todas as partes. Com isso, é possível projetar uma redução de até 20% nos custos das obras.

Do lado dos orçamentos, existem soluções extremamente práticas que realizam a estimativa de obras, atendendo outro grande desafio das cidades. A precisão dessas plataformas é tão impressionante que chega a 97%.

Ou seja, contando com a transformação digital para transformar os municípios, é possível melhorar a gestão da informação; executar o planejamento urbano de uma maneira mais eficiente; melhorar a mobilidade atrelada à sustentabilidade; realizar uma gestão inteligente dos resíduos sólidos; obter maior precisão orçamentária; e aumentar a velocidade no ciclo de vida dos projetos em até 40%. Todas essas vantagens corroboram para uma melhor administração pública, que impactam diretamente na qualidade de vida da população.

Além disso, a tecnologia também proporciona outras oportunidades para os municípios, como visibilidade pública de projetos e de infraestrutura, garantindo maior transparência; redução de custos e de desgaste com fornecedores durante a execução de obras; diminuição de aditivos com valores que fogem à capacidade financeira da cidade; e otimização de investimentos públicos de maneira articulada e integrada.

Para acelerarmos o processo de implementação dessas tecnologias e avançar com o desenvolvimento das smart cities, agora precisamos superar a barreira cultural, que hoje ainda é um dos maiores impeditivos para a transformação digital no setor público tão habituadas a seguirem modelos tradicionais. O setor privado já compreendeu que a tecnologia é uma grande aliada de produtividade, redução de aditivos, e transparência, e o setor público deve seguir o mesmo caminho.

 

Por Jairo Guimarães

*Jairo Guimarães é Diretor de Soluções Engenharia Digital da Pars, distribuidora de softwares referência em soluções para o mercado de AEC.

Instituto Pedra realiza visita guiada e gratuita ao Conjunto Arquitetônico e Histórico da Vila Itororó

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A visita tem como tema “Conhecendo a história de São Paulo através dos tijolos da Vila Itororó” . É necessário fazer inscrições e as vagas são limitadas.

 

O Instituto Pedra, organização da sociedade civil autora do projeto arquitetônico de restauro da Vila Itororó e da gestão do Galpão Aberto (entre 2013 e 2018), vem realizando obras na cobertura da “Casa 8”, também conhecida como “Clube Éden”, na Vila Itororó, no bairro da Bela Vista em SP, com a reforma do telhado e impermeabilização da laje, etapa viabilizada pelo Pro-Mac – Programa Municipal de Apoio a Projetos Culturais da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo e com o patrocínio da Marsh Brasil. No dia 30 de novembro (quarta-feira) será realizada uma visita gratuita e guiada ao projeto arquitetônico de restauração da Vila, no bairro da Bela Vista. É necessário fazer inscrição e as vagas são limitadas a 20 pessoas.

 

Vista geral da Vila Itororo sem data Acervo Milu Leite Easy Resize com

Vista geral da Vila Itororo com destaque para a Casa a esq sem data Acervo Milu Leite Easy Resize com

 

A Casa 8 é o principal palco de eventos e espetáculos na Vila Itororó desde a reabertura em setembro do ano passado e a recuperação de sua cobertura é fundamental para salvaguardar o patrimônio construído da casa que está na atual entrada principal da Vila.

 

Vista da Casa enquanto o time Eden Liberdade F C ocupava o terreo da edificacao sem data Acervo Benedito Lima de Toledo Easy Resize com

Vista da Casa enquanto o time Eden Liberdade F C ocupava o terreo da edificacao sem data Acervo Benedito Lima de Toledo Easy Resize com

 

A primeira etapa do projeto de restauração da Vila durou 5 anos e englobou a realização dos projetos arquitetônicos para todas as 11 edificações e áreas comuns do conjunto, o restauro de 4 casas, a elaboração e gestão do Programa Vila Itororó Canteiro Aberto e a edição de dois livros e dois vídeos sobre a Vila Itororó, sendo viabilizado pela Lei Federal de Incentivo à Cultura, com patrocínio do BNDES, Itaú, Camargo Corrêa e IBM.

 

Vila Itororo Fot Mayra Azzi Acervo Instituto Pedra Easy Resize com

Vila Itororo Foto Mayra Azzi Acervo Instituto Pedra Easy Resize com

 

Sobre a oficina “Conhecendo a história de São Paulo através dos tijolos da Vila Itororó”, segundo os pesquisadores.

“Tijolos, telhas, manilhas hidráulicas e outros elementos construtivos cerâmicos, embora tenham origem milenar, somente se tornaram populares no Brasil com a industrialização do país, na virada do século XIX para o século XX. O seu uso, na cidade de São Paulo, foi um dos propulsores para o expressivo crescimento urbano vivenciado naquele momento, representando a “virada” da cidade colonial, que era produzida com técnicas construtivas em terra crua – mais lentas e artesanais – para a cidade “moderna”, onde a alvenaria de tijolos cerâmicos e outros elementos industrializados possibilitaram um encurtamento dos tempos construtivos e o surgimento de novas escalas arquitetônicas e urbanas.

A Vila Itororó é um conjunto arquitetônico que é testemunho desse processo, em que pode ser vista uma grande variedade desses materiais cerâmicos, de diversas procedências e com as mais variadas aplicações. Estudos recentes, realizados durante as obras de restauração do conjunto arquitetônico da Vila Itororó, trouxeram à tona essa variedade de origens e técnicas de aplicação, que acabam representando um momento muito específico da história da construção civil em São Paulo, onde a substituição de materiais, por conta da industrialização, ocorreu de forma muito intensa e, ao mesmo tempo, experimental.

Essas pesquisas fizeram uma abordagem de natureza arqueológica, ou seja, utilizando de análises qualitativas e métricas feitas no local, junto com informações bibliográficas, para compreender o contexto histórico e os fenômenos sociais que produziram aquele conjunto arquitetônico, formulando diversas hipóteses sobre a sua produção e modificação ao longo do tempo, que resultaram em uma arquitetura singular, hoje valorizada como patrimônio cultural.

Nesta oficina, convidamos o público a participar dessas reflexões, estimulando um olhar atento para os materiais e componentes construtivos de edifícios históricos, ao identificar sua diversidade e suas características, contextualizadas historicamente.”

 

Cartaz Oficinas Vila Itororo Easy Resize com

 

Sobre o Instituto Pedra

Instituto Pedra é uma organização da sociedade civil sem fins lucrativos que desenvolve ações no campo do patrimônio cultural. Possui projetos nos estados de Minas Gerais, Bahia, Rio de Janeiro e São Paulo como, por exemplo, o projeto de restauração de fachadas do Edifício Copan e a restauração, com criação de centro cultural, na Vila Itororó em São Paulo; recuperação do complexo arquitetônico e acervo histórico do Palácio Itamaraty no Rio de Janeiro; inventário do acervo de Frans Krajcberg e restauração do Parque do Queimado na Bahia; idealização da Escola de Ofícios Tradicionais de Mariana e a restauração da Igreja de São Francisco de Assis e da Casa do Conde de Assumar, em Mariana; e restauro e expografia do Museu Boulieu, em Ouro Preto, entre outros.

 

 Quarta-feira – 30 de novembro – 14h

Visitas guiadas trazem um panorama do projeto de restauração até a execução de parte da obra de restauro, e o projeto para a Casa 8. A atividade será conduzida por Mariana Victor, arquiteta coordenadora do Instituto Pedra, e Alan Gualberto, gerente de projetos da instituição.

Link para Inscrição: Limitado a 20 pessoas

Inscrição para a oficina “Visita mediada às obras na Casa 8 da Vila Itororó” (google.com)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Imagens: Mayra Azzi, Acervo Instituto Pedra, Acervo Milu Leite e Acervo Benedito Lima Toledo.

 

Intercambiando as vistas!

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Estrutura em aço, uso abundante do vidro e uma camada de videiras cobrindo o exterior estabelecem limite visual indefinido para que moradores possam ser expostos à natureza.

 

A casa Hillside está localizada em uma encosta a oeste da cidade de Hue, no Vietnã. Os arquitetos da Cote Arquitetos tornaram isso o mais simples possível devido à beleza inerente do terreno circundante. A casa foi projetada com dois andares no ponto mais alto do local, proporcionando uma vista deslumbrante das encostas circundantes.

 

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O primeiro e o segundo andares são duas caixas empilhadas com vazios sólidos continuamente entrelaçados para ventilar eficazmente e trazer mais luz natural para cada canto, criando o ambiente de vida para a própria casa. As vistas são penetradas através de muitas camadas de vazios, gerando a profundidade do espaço.

O mezanino é formado pela diferença de altitude entre o subsolo e o primeiro andar; é um terraço projetado para conectar a vista das encostas à casa e vice-versa. A ampliação do segundo pavimento acima do bloco do primeiro pavimento e do mezanino permite que a casa controle os ângulos de sol e crie uma área de sombra ao redor do nível inferior. A área sombreada entre o segundo e o mezanino serve como amortecedor de ar, permitindo que a casa seja ventilada e resfriada.

 

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A casa destina metade da área para open space para facilitar o acesso das pessoas à natureza, enquanto a outra metade é destinada às necessidades essenciais do proprietário. Do primeiro ao segundo andar, os espaços são interligados por uma cadeia de ligações entre escadas, corredores e terraços que circundam o núcleo vazio no meio da casa. O grande vazio promove a convecção do ar de resfriamento da casa e amplia a vista da casa para as encostas.

Ao nos aproximarmos da casa, nos sentimos imersos na natureza tropical graças à fachada e ao corredor verde. A fachada com videiras verdes ao longo do telhado, corredor e varanda modera a luz direta do sol, permitindo efetivamente que os raios de sol fluam para o vazio e proporcionando privacidade para a área interna. Esta é uma maneira útil de minimizar a radiação e filtrar a luz solar. A casa tem uma estrutura de estrutura de aço com uma casca de cobertura, incluindo uma porta de alumínio, uma superfície de concreto leve e uma camada de videiras cobrindo o exterior.

 

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Um caminho cortado no chão se abre para um porão, permitindo que veículos familiares acessem o centro da casa. Existem duas passarelas ajardinadas ao longo da encosta em direção ao salão e um pátio para churrasco em ambos os lados.

 

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Fonte: Archdaily
Imagens: Hoang Le