Abertas as inscrições para a Convenção Nacional AsBEA 2024

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Com o tema “Raízes Sustentáveis”, 50ª Convenção Nacional AsBEA acontece entre 19 e 22 de junho em Florianópolis

 

Estão abertas as inscrições para a 50ª Convenção Nacional AsBEA, que será realizada entre 19 e 22 de junho em Florianópolis. Organizada pela regional catarinense da Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura (AsBEA), a edição deste ano tem o tema ‘Raízes sustentáveis – Desenvolver cidades plurais com conexão local e visão global’, e contará com palestras e experiências conjuntas para elevar o debate sobre o tema.  As inscrições e a programação completa podem ser conferidas na página da Convenção Nacional no site da AsBEA-SC, abaixo. O evento reunirá profissionais das dez regionais AsBEA do país.

www.asbeasc.org.br/newsite/convencao

Temas como internacionalização da arquitetura, inteligência artificial preditiva e generativa, cidades verdes, arquitetura nos climas extremos e o lugar da memória na arquitetura serão apresentados em painéis com especialistas ao longo dos dias de Convenção Nacional, que será realizada nas dependências do Il Campanário Resort, no bairro Jurerê Internacional. Estará disponível também um tour com guia por alguns dos pontos arquitetônicos de destaque da cidade, com as opções: Ponte Hercílio Luz + Armazém Rita Maria; Distrito de Santo Antônio de Lisboa e Street Art Tour no Centro Histórico. Além disso, será realizado simultaneamente o Festival de Arquitetura de Florianópolis, com atrações abertas ao público em diversos pontos da cidade, de 15 a 23 de junho.

O tema da Convenção surgiu pela necessidade dos profissionais de remodelar o panorama contemporâneo diante da globalização, que demanda que questões ambientais, culturais e sociais sejam abordadas pelo lema de ‘pensar globalmente e agir localmente’.  O evento anual, que reúne arquitetos de todo o país, se propõe a explorar o papel essencial de cada arquiteto e urbanista em uma sociedade em constante transformação, marcada pela diversidade e sustentabilidade.

Danilo Batista, presidente da AsBEA Nacional, justifica a escolha de Florianópolis como sede do evento nacional com base na excelência arquitetônica e urbanística da Ilha de Santa Catarina. “A cidade se destaca como um paradigma arquitetônico de sustentabilidade, que estimula o desenvolvimento de cidades agradáveis e ecológicas para quem as frequenta. É um local que reflete nosso compromisso com uma arquitetura que não só responde às demandas globais, mas também se integra ao contexto local”, considera.

“Além dos arquitetos, queremos atrair também toda a sociedade, quem gosta de arquitetura, arte e urbanismo para esse ponto de encontro, a Convenção Nacional. Será um espaço para falar e estimular que as ideias se entrelacem com as necessidades e formem o alicerce de uma arquitetura verdadeiramente conectada com a comunidade e o ambiente ao seu redor”, conta Ronaldo Martins, presidente da AsBEA-SC.

A Convenção Nacional AsBEA 2024 é uma realização conjunta da AsBEA Nacional e AsBEA-SC, com o apoio nacional do Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU) e do CAU-SC e patrocínio de diversas empresas do setor. Entre os patrocinadores já confirmados estão as empresas Portobello, Sincol, Sto, Lemca, Milliken + Referência SC, Resilienza, Saint-Gobain, Guardian Glass, Habitasul e Officeflex.

 

Serviço
O que: 50ª Convenção Nacional AsBEA 2024
Quando: 19 a 22 de junho
Onde: Florianópolis/SC
Quanto:  Valores e inscrições no site da AsBEA-SC: www.asbeasc.org.br.

Personalidade marcante

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Apartamento repleto de peças assinadas recebe tons escuros que garantem luxo e sofisticação

 

O proprietário deste apartamento de 190m², localizado em Curitiba, é um homem solteiro, empresário, que desejava um ambiente de conforto não apenas para si mesmo, mas também para seus dois filhos. Queria um espaço acolhedor onde pudesse receber amigos e familiares, além de um refúgio para momentos de relaxamento e descanso após longos dias de trabalho.

O objetivo das arquitetas Nicolle Nogueira e Katherine Heim Weber, era criar um espaço funcional que refletisse um bom design, mas também incorporasse obras de arte de alta qualidade. O cliente buscava uma curadoria meticulosa para garantir que o melhor estivesse presente em sua casa. Assim, cada elemento, desde os móveis até os detalhes decorativos, foi cuidadosamente selecionado, priorizando a estética, durabilidade e o impacto visual. O resultado foi um ambiente harmonioso e sofisticado, onde cada peça e cada obra de arte contribuíam para a criação de uma atmosfera única.

O conceito do projeto girava em torno da utilização de cores mais escuras, fortes e intensas, para conferir uma atmosfera de elegância e sofisticação. O quadro vermelho, escolhido como ponto focal, além de refletir a cor preferida do morador, também adicionou toque de modernidade e vitalidade ao ambiente. A aceitação deste elemento de destaque demonstrou a confiança do cliente na visão e expertise do escritório, permitindo assim criar um espaço único e personalizado.

 

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Os destaques do projeto estão nas escolhas do mobiliário, compostas por peças assinadas por grandes nomes do design como Jader Almeida, Luan Del Salvio e Ronald Sasson. A iluminação ganha destaque nas peças desenvolvidas pela Dsgnselo e as obras de arte da Galeria Zilda Fraletti assinadas pelos artistas Marcelo Conrado (obra escolhida foi premiada pelo Brasil Design Award 2020) e India Filipin.

 

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A área social possui uma atmosfera bem masculina, com personalidade marcante, que transmite sofisticação e elegância, além de conforto. O jantar foi concebido como um local versátil e impactante, ideal para encontros familiares e sociais. Quanto à cozinha, sua funcionalidade foi priorizada, mas sem deixar de lado o aspecto estético, com o uso de materiais robustos e detalhes que ressaltam a atmosfera única do ambiente.

O design e a disposição dos espaços foram planejados combinando funcionalidade, conforto e estilo. O foco principal ao selecionar os revestimentos foi garantir qualidade em cada escolha, além de durabilidade e beleza estética. Além disso, cada obra de arte foi selecionada cuidadosamente para complementar e enriquecer o ambiente, agregando camadas de significado e profundidade à composição como um todo. Essa abordagem, que valoriza tanto a qualidade dos materiais quanto a expressão artística, resulta em espaços que impressionam visualmente e contam histórias e despertam emoções.

 

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A área da sacada, por sua vez, foi projetada como um espaço de destaque, onde a paleta de cores escuras se destacou, criando um ambiente acolhedor e marcante, perfeito para momentos de relaxamento e convívio.

 

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Nos quartos, a paleta escura e envolvente continuou presente, proporcionando refúgios íntimos e cheios de personalidade para os moradores, onde pudessem descansar e recarregar as energias. Cada detalhe foi cuidadosamente selecionado para criar uma atmosfera coesa e expressiva em toda a residência.

 

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Imagens: Eduardo Macarios

 

As principais tendências de materiais na arquitetura em 2024

Classic luxury empty room with boiserie on the wall Pink colored

Desde técnicas resgatadas da França Imperial até o uso de materiais sustentáveis, 2024 promete tendências ecléticas na decoração e arquitetura

 

Conhecer quais são as tendências de arquitetura, design e decoração é uma maneira de se manter atualizado com as preferências do mercado imobiliário, seja para vender um imóvel, ou apenas para reformar e deixar o lugar com um toque mais moderno e sofisticado. A cada ano, as tendências mudam; o que no ano anterior era novidade hoje pode ser antiquado, e por esse motivo pode ser difícil acompanhar a evolução das tendências. Abaixo, um guia para conhecer algumas das principais tendências de arquitetura em 2024. Confira!

 

Classic luxury empty room with boiserie on the wall Pink colored

 

Baixo relevo veio para dominar

Os revestimentos em baixo relevo chegaram em 2024 para quebrar a hegemonia do alto relevo. A tendência busca a retomada da técnica milenar de decoração para criar padrões e formas intrincados que trazem personalidade e profundidade ao ambiente.

Existem centenas de estilos diferentes, de padrões geométricos a formas orgânicas contínuas, para uma sensação de fluidez na superfície aplicada.

 

Elementos vazados

Outra forte tendência para arquitetura e design em 2024 está na aplicação de elementos vazados utilizando colunas falsas para criar uma moldura entre cômodos (seja para fazer uma separação imaginária de ambientes ou como artigo para exposição de tapeçaria, treliças e até plantas).

Existem diversos tipos de aplicação de elementos vazados, desde os clássicos cobogós, típicos do Nordeste brasileiro, até apresentações mais modernas, com vidros, madeira e cimento queimado.

 

Uso de boiserie

Muitos podem não conhecer esse estilo pelo nome, mas já podem ter visto em algum filme ou série (especialmente aqueles que se passam no final do século XVIII em diante).

A boiserie é um estilo arquitetônico e de decoração francês que emprega uma espécie de moldura nas paredes para criar um aspecto de painéis (muito utilizado nos palácios da monarquia francesa).

As molduras podem ser feitas de diversos materiais como madeira, MDF, espuma, isopor e até concreto. Além disso, podem ser pintadas da mesma cor da parede para uniformidade e para criar uma área de destaque na parede, seja para pendurar um quadro, destacar uma janela ou um espelho.

 

Aposte no marmorizado

Outra tendência que nunca sai de moda e é atemporal é o uso de revestimentos marmorizados. É uma escolha clássica, que combina com a maioria das decorações e estilos quando utilizado com parcimônia.

Não é preciso gastar muito em uma única placa de mármore importado para ter um resultado impactante. Atualmente existem diversos tipos de revestimentos de porcelanatos e azulejos que mimetizam perfeitamente a estética do mármore e que não são tão caros quanto a pedra em si.

 

Elementos naturais: mais que necessários

Uma forma de trazer aconchego para a decoração e que está em alta em 2024 é o uso de elementos naturais, como madeira, treliça, bambu, rattan e palha indiana.

Esses materiais, além de serem sustentáveis, retiram um pouco daquele sentimento de frieza que algumas decorações mais modernas podem proporcionar e trazem mais calor e aconchego para o ambiente.

 

 

 

 

Por: SimoneN
Imagem: iStock

Espiga de milho: um novo material construtivo

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O material de base biológica recém lançado é mais uma alternativa ecológica para o setor da construção

 

Presente em diversas receitas saborosas, o milho serve de insumo para diversas indústrias. Só no Brasil, estima-se que 65% do milho é utilizado na alimentação animal. Agora, duas companhias se uniram para aproveitar as espigas de milho no desenvolvimento de materiais construtivos – mais precisamente para a construção de paredes.

A proposta da empresa StoneCycling em parceria com a consultoria Circular Matters é reciclar os resíduos orgânicos, desviando-os de aterros sanitários ao mesmo tempo em que produz uma alternativa ecológica ao setor da construção, que, segundo o PNUMA, está fora do caminho para cumprir as promessas de descarbonização até 2050. O aumento global da construção civil elevou as emissões de CO2 para uma alta histórica de 10 gigatoneladas.

A técnica para a criação do material, apelidado de CornWall, envolve um processo de prensagem. Ao aquecer os núcleos orgânicos das espigas de milho a cerca de 150 graus Celsius, os polímeros da biomassa são ativados e formam ligações fortes, o que resulta num produto final forte e estável, afirma a StoneCycling.

O processo de aquecimento é elétrico, que é alimentado por energia renovável, sobretudo proveniente de painéis solares instalados no telhado da unidade de produção. Desta forma, todo o processo de produção não requer uso de combustíveis fósseis. O CornWall é produzido em uma oficina em Antuérpia, na Bélgica.

 

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Aplicação

CornWall é apresentada como uma alternativa ao revestimento de interiores, como os revestimentos cerâmicos. Fornecido com biorrevestimento para torná-lo repelente à umidade, a aplicação inclui acabamento para backsplashes de bares e quartos de hotel. As placas são removíveis e reutilizáveis.

Entre as vantagens do novo produto, além do reaproveitamento dos resíduos da colheita de milho, está a absorção de dióxido de carbono do meio ambiente durante o crescimento do cereal e uma destinação 100% biodegradável ao fim de sua vida útil, eliminando a geração de resíduos. 

A Circular Matters ainda pretende criar um esquema de reciclagem, permitindo a devolução de produtos. As placas poderão ser lixadas e convertidas 100% em um novo produto. A CornWall surge no mercado com disponibilidade de uma textura, oito cores e dois tamanhos. Texturas adicionais serão lançadas e opções personalizadas estão disponíveis para pedidos acima de 1000 m² –  saiba mais no site da empresa.

 

parede milho ciclovivo x

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O conceito “Cidade de 15 minutos”

pedestres ciclistas dinamarca febiyan unsplash

Conceito oficializado pelo urbanista franco-colombiano Carlos Moreno propõe comunidades com acesso a tudo o que se precisa em um trajeto de 15 minutos

 

As cidades abrigam grande parte da população mundial e essa concentração urbana tende a aumentar cada vez mais. Mas como manter a qualidade de vida nessas “selvas de pedra”? Uma das propostas é a cidade de 15 minutos, um conceito de planejamento urbano que, como o próprio nome sugere, visa criar comunidades onde as pessoas possam ter acesso a serviços essenciais se deslocando por no máximo 15 minutos a pé ou de bicicleta.

O conceito incentiva o desenvolvimento de cidades com múltiplos centros, com escolas, hospitais, escritórios, lojas, restaurantes e entretenimento localizados localmente, reduzindo a necessidade de transporte por longas distâncias e, consequentemente, a dependência de carros e veículos motorizados.

Com intervenções e políticas urbanas, o planejamento por trás deste conceito iria reduzir a dependência dos veículos, incentivando as viagens ativas (caminhada ou bike). Com isso as emissões de carbono e a poluição atmosférica iriam diminuir e a saúde da população melhorar – graças ao ar mais limpo e à prática mais constante de atividades físicas.

 

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As cidades de 15 minutos envolvem uma série de ideias e projetos que existem há muito tempo. Mas o conceito foi criado “oficialmente” em 2015, pelo urbanista franco-colombiano Carlos Moreno.  Após cinco anos de pesquisa, Moreno revelou o conceito, denominado ville du quart d’heure em francês, na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP21) em Paris. A ideia ganhou força quando a prefeita de Paris, Anne Hidalgo, adotou o conceito em 2019 e o utilizou durante sua campanha de reeleição em 2020, que teve o professor como consultor científico.

“As cidades são os sistemas mais complexos criados pelos humanos. E uma das características de um sistema complexo é a impossibilidade de prever sua evolução. Precisamos considerar as cidades como sistemas complexos e imaginar novas maneiras de gerar soluções adaptáveis” – Carlos Moreno, arquiteto e urbanista.

O conceito de cidade de 15 minutos incentiva o desenvolvimento de cidades com múltiplos centros. No início a teoria foi considerada utópica, mas se mostrou uma solução viável durante a pandemia, quando foi necessário repensar a maneira como as pessoas viviam e se deslocavam pelas cidades. Depois que Paris trouxe a ideia de Moreno para a política urbana, o modelo da cidade de 15 minutos foi adotado em outras cidades, incluindo Houston, Milão, Bruxelas, Valência, Chengdu, Melbourne, Buenos Aires, Xangai, Houston e Edmonton.

 

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A rede C40 Cities, um plataforma que reúne prefeitos do mundo inteiro para promover iniciativas contra as mudanças climáticas, adotou o conceito da cidade de 15 minutos como forma de recuperar as áreas metropolitanas depois do Covid-19.

Hoje, Carlos Moreno está repensando o conceito e trabalhando em uma proposta de cidades de 30 minutos, considerando áreas menos povoadas. Ele é professor associado da Universidade Sorbonne em Paris, desde 2017 e, em em 2021, recebeu o Prêmio Obel pela criação do conceito. O Prêmio Obel é um prêmio jovem que homenageia contribuições arquitetônicas excepcionais para o desenvolvimento humano, seja na forma de um edifício, de um plano diretor, um projeto paisagístico, uma teoria ou uma exposição.

Algumas pessoas defendem a teoria de que o conceito de cidade de 15 minutos poderia ser usado como base para limitar o deslocamento da população pela cidade – uma ideia que foi amplamente desmascarada. Em entrevista ao site especializado Dezeen, Moreno explicou que a ideia de que as pessoas não poderiam circular fora de um raio de 15 minutos é falsa. “Na realidade, com a cidade de 15 minutos, desenvolvemos uma cidade policêntrica com muitas novas ciclovias, novas áreas para pedestres e para propor muitos serviços diferentes”, explica ele.

A cidade dos 15 minutos também foi criticada por alguns que acreditam que o seu objetivo é dificultar a vida de quem opta pelo carro como meio de transporte, já que a ideia é incentivar a caminhada e a bicicleta.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: CicloVivo
Imagens: Febiyan e Divulgação

Expo Revestir e Haus Decor 2024 – Tendências de mercado

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Em sua 22° edição, maior feira de acabamentos e revestimentos da América Latina apresenta inspirações, inovações e tendências para o setor, revitalizando o networking entre empresas e profissionais e reunindo os principais lançamentos e apostas para 2024

 

Realizada entre os dias 19 e 22 de março, a Expo Revestir consolida mais uma vez sucesso de público altamente qualificado, reunindo mais de 300 marcas expositoras em 65 mil m². Foram quatro dias dedicados aos lançamentos, tendências e inovações repletas de design, tecnologia e sustentabilidade, além de promover o network entre os especificadores e players do mercado.

A cerimônia de abertura contou com as palavras de Sérgio Magalhães, presidente do Conselho da Anfacer (Associação Nacional dos Fabricantes de Cerâmica para Revestimentos, Louças Sanitárias e Congêneres), promotora da Expo Revestir, destacando a trajetória de mais de 20 anos da feira e a sua importância e reconhecimento, não somente no mercado nacional, como no internacional. Temas como estímulos às exportações e às lideranças femininas no setor também fizeram parte desta edição. Não somente uma grande plataforma de negócios que dita tendências ao setor da construção, arquitetura e decoração, o evento inspira diretrizes, reunindo o que há de melhor no mercado.

E novamente, simultânea à Expo Revestir, foi realizada a segunda edição da Haus Decor Show, que reúne os principais expositores dos mercados de tintas e vernizes, iluminação, automação residencial e refrigeração. Com parceria do SITIVESP (Sindicato da Indústria de Tintas e Vernizes do ESP), o evento se consolida como a feira oficial deste setor, apresentando lançamentos, muito conteúdo, e movimentando os negócios de toda a cadeia produtiva da construção. Este ano, a tecnologia foi o grande fio condutor, percorrendo cada segmento da feira, da criação de ideias a produtos.

A CM esteve presente e destaca algumas novidades!

 

Assa Abloy

Com foco em inovação aliada ao design, o estande da Assa Abloy recebeu novidades das marcas La Fonte, Yale e Papaiz. A La Fonte apresenta uma nova coleção de puxadores, maçanetas e dobradiças de alto padrão, destacam-se pela diversidade de acabamentos e pela possibilidade de personalização. A Yale, além de trazer uma nova linha de fechaduras de alta segurança, apresenta a Fechadura Digital Reflecta, combinando estilo e tecnologia em um design espelhado, com capacidade para até 30 senhas e alarmes de segurança integrados. Já a Papaiz apresentou sua linha Digital, incluindo a Fechadura Eletrônica de Sobrepor SL125B, resistente à intempérie e indicada para regiões litorâneas. A marca também apresentou as fechaduras eletrônicas para móveis: a Fechadura Eletrônica Biométrica com Puxador, que com capacidade de cadastrar até 20 digitais oferece acesso por impressão digital para móveis de 14mm a 21mm de espessura, e a Fechadura Eletrônica Invisível para Móveis de Madeira, uma solução discreta e eficaz, com suporte para cartão/tag – permitindo o cadastro de até 14 cartões, incluindo um administrador.

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Sherwin-Williams

Este ano a marca homenageia a arte popular e artesanato do Brasil, apresentando o “Morada das Cores”, um estande inovador no formato de condomínio, em que cada casa personifica uma paleta de cores. Uma das casas é inspirada na arquiteta Janete Costa (1932-2008), conhecida por sua abordagem disruptiva às cores e sua pesquisa pioneira sobre a arte popular brasileira, apresentando 12 cores concebidas em colaboração com os filhos da artista, Lúcia e Mario Santos e Roberta Borsoi. Sob direção criativa de Rodrigo Ambrósio, essas tonalidades aquecem, inspiram e celebram a riqueza cultural do Brasil. O estante é composto também por ambientes inspirados nas paletas “Azuis & Verdes”, “Vermelhos & Violetas”, “Escuros & Dramáticos” e “Tons Delicados”, que integram o Colormix 2024 da Sherwin-Williams.

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Lorenzetti

A Coleção 2024 da Lorenzetti chegou com muita inspiração e personalidade. São produtos com design inspirador, alinhados com as principais tendências contemporâneas de decoração. A nova linha Loren Like da Lorenzetti traz torneiras autênticas, com modelos para lavatório e para cuba de apoio, ideais para projetos modernos. As torneiras são equipadas com mecanismo cerâmico ¼ de volta, permitindo a abertura e fechamento do fluxo de água de maneira rápida e prática. Além disso, o arejador embutido na bica uniformiza o jato d’água, evitando respingo e garantindo economia de até 50%.

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Trisoft

A marca de revestimentos funcionais e soluções acústicas com excelência na fabricação de produtos alinhados com o meio ambiente participa pela quarta vez da Expo Revestir e apresenta lançamentos, como o papel de parede que pode ser retirado e reaplicado sem nenhum dano, o NOT Paper. Além disso, demonstrando a aplicabilidade de suas inovações e produtos, produzidos de matérias primas recicladas e 100% recicláveis, sem a utilização de água, a Trisoft exibiu um vasto catálogo sensorial em seu stand, com o objetivo de entregar um espaço de inspirações, ideias e dicas para as melhores aplicações em ambientes residenciais, corporativos e comerciais.

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Castelatto

Dentre os destaques apresentados pela Castelatto, a Linha Matéria, criada sob o conceito da economia circular, chega com exclusividade no mercado, trazendo como inovação o reaproveitamento de resíduos do ciclo produtivo de louças sanitárias da Deca, marca também integrante do Grupo Dexco, por meio da reciclagem. Composto por seis versões de cores, Barbante, Chumbo, Cinza, Branco, Sálvia e Terracota, os revestimentos de parede são um novo modelo de brick, com espessura fina e material leve, que traz um aspecto visual contemporâneo e destaque para a textura porosa de tijolos aparentes

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Kingspan Isoeste 

Enriquecendo a sua linha de painéis arquitetônicos Benchmark, a Kingspan Isoeste apresentou o seu primeiro modelo de painel de parede translúcido. Batizada de LuminiWall, a novidade proporciona entrada de luz natural aos ambientes, combinando eficiência térmica e design estético, sem comprometer o desempenho dos projetos, contribuindo para a redução nas despesas com energia e consequente emissão de CO2. O produto pode ser utilizado tanto em aplicações verticais quanto horizontais, sendo a solução ideal para fachadas e divisórias internas, entre outras possibilidades.

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Villagres

Os elementos que compõem o ambiente e que proporcionam conexão com a natureza seguem em alta. A equipe de desenvolvimento da Villagres percebeu que questões relacionadas à saúde e ao bem-estar estão em evidência neste segmento e para contextualizar este cenário criou os porcelanatos exclusivos Emanatura, Trevi, Dolce e La Havre (assinada pelo arquiteto Paulo Niemeyer), apresentados na Expo Revestir. A coleção Emanatura foi cuidadosamente elaborada, pensando em explorar elementos estéticos como textura, cores, tipologia e relevo, todos influenciados pela organicidade intrínseca da matéria-prima que compõem a essência do porcelanato. Para áreas internas e externas, está disponível em três cores, calcário, areia e argila.

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Roca

Dois novos modelos de cubas de apoio assinadas por Rodrigo Ohtake, herdeiro projetual de seu pai Ruy Ohtake, para a coleção Ohtake, da Roca, ganham o prêmio Best in Show nesta edição. O prêmio de melhor cuba para as adições, inspiradas na forma da flor copo-de-leite, representa a fusão entre a tradição e a inovação.

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Cerâmica Atlas

No ano em que completa seis décadas de tradição, a Cerâmica Atlas marca mais uma vez presença na Expo Revestir. Criado com tecnologia de ponta, o Atlastec é um piso em porcelana que oferece maior resistência, beleza e praticidade para áreas de alto tráfego, como hospitais, supermercados, centros comerciais e indústrias. O modelo possui alta resistência à abrasão e ruptura, alta resistência química, alta resistência a manchas e ácidos, alta resistência a choque térmico e gelo e menor necessidade de rejuntamento. Disponível nos tamanhos 12×24 (natural e relevo), 30×30 (retificado), hexagonal 11, rodapé 10×30 e acabamentos internos e externos. Breve em 46×46 com novas cores.

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Cosentino

Lançando Dekton® Ukiyo, a Cosentino foi campeã na categoria Melhor Produto de Superfície Ultra Compactado no Prêmio Best In Show deste ano. O produto representa um marco no setor ao apresentar chapas com estruturas caneladas prontas para instalação, uma das primeiras ofertas desse tipo. Criado em colaboração com a designer de interiores Claudia Afshar, foi especialmente projetado para aplicação em revestimentos verticais, desde fachadas e lareiras até móveis personalizados, e estará disponível em acabamento fosco e duas opções de caneluras. Afshar selecionou a dedo cinco cores Dekton® existentes, Bromo, Kreta, Nacre, Umber e Rem, para fornecer uma paleta de cores abrangente para trabalhar de forma independente e em conjunto.

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Kohler

O projeto do estande dividido em duas ruas reverencia os pilares dos produtos da Kohler -cores matte, tecnologia, performance e design – através de displays de chuveiros e torneiras funcionais, banheiros inteligentes e ambientados e cozinhas, além de uma instalação assinada pelas artistas Deby Oizerovici e Gaby Schattan, da By Gabs. O espaço contou ainda com uma arena criativa, para palestras sobre arquitetura e design.  Dentre as novidades, o sistema de chuveiro Statement oferece uma experiência de banho multi-sensorial, permitindo que os usuários tenham total controle da temperatura e fluxo da água.  Os produtos das coleções incluem uma nova gama que inclui chuveiros manuais, sprays corporais, chuveiros de teto e duchas. Graças as válvulas e controles Anthem, cada um pode ser ajustado independentemente para atingir a temperatura desejada e o fluxo de água, com opções que incluem um spray suave do chuveiro de teto e uma massagem forte do chuveiro manual. Disponíveis em dois acabamentos: Cromado Polido e Matte Black. 

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Portobello

A Portobello apresenta ao mercado sua nova Coleção Authentic. Entre os destaques, estão as linhas Folia e Bordas, desenvolvidas em colaboração com o arquiteto brasileiro de renome internacional Isay Weinfeld, que expressa cores em um equilíbrio preciso e uma proposta lúdica e criativa, marcas do design do arquiteto. Para o desenvolvimento da linha Bordas, placas cimentícias robustas, de superfície e contornos irregulares, evocam o imperfeito do fazer artesanal, quase rústico. Em uma paleta de tons suaves e dimensões múltiplas, suas peças podem ser combinadas em composições moduladas, disponíveis em três formatos: Kit Quadrado, Kit Quadrado Reduzido e Peça Individual, em duas opções de cores: Cimentício Cor A (Cinza) e Cimentício Cor B (Argila).

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Deca

A linha Deca You amplia o conceito de versatilidade com os novos toalheiros térmicos que complementam a linha de acessórios, trazendo maior funcionalidade e estética compatível com diferentes linhas de metais Deca. A aplicação de parede garante maior conforto na saída do banho, enquanto a de piso privilegia o bem-estar em outros espaços, uma vez que pode ser transportada para diferentes cômodos da casa ou ser fechada e guardada. Os toalheiros contam com timer que permite programar ciclos com desligamento automático. Com uma temperatura máxima de 70°, oferecem total estabilidade e podem ser utilizados de forma contínua e segura. Disponível no acabamento Cromado e na tonalidade Black Matte, em D.Coat – tecnologia exclusiva Deca que oferece cores de alta performance aos metais – com maior durabilidade e resistência a corrosão, nas voltagens 110V e 220V.

Deca Toalheiro Térmico Deca You de Piso V Black Matte (créditoDivulgação) Easy Resize com

 

Durafloor

Com um padrão de catedrais leves, o piso laminado Nagoya, da linha Nature, lançamento 2024 da Durafloor, evidencia a suavidade na passagem de cores, trazendo harmonia. Feito em HDF (High Density Fiberboard) de madeira reflorestada, conta com a tecnologia Protekto Plus, diferencial que torna o revestimento mais protegido de vírus e bactérias por um período maior, oferecendo eficácia imediata com 99% de inativação viral no primeiro minuto. Traz também como diferencial o sistema Super Click, que torna a instalação do piso laminado mais rápida e fácil, com encaixe entre uma régua e outra, simplificando a desmontagem. Por ser considerado flutuante, possibilita que seja colocado por cima de outros revestimentos. Indicado para uso residencial e comercial está disponível nas dimensões 7×187 x1340mm.

Durafloor Piso Laminado Nagoya – Linha Nature (crédito Divulgação) Easy Resize com

 

Doka

A Doka Bath Works tem se destacado no segmento de banheiras freestanding. Entre os lançamentos, apresenta uma tonalidade inédita da linha Rivvo e um novo modelo de Banheira Air Massage X, além da linha de Banheiras Texture, da linha Rainbow com sua ampla diversidade de tonalidades, das banheiras de imersão Victoria+Albert e as queridinhas banheiras de jatos de ar invisíveis – Air Massage X, que são um destaque a parte para os amantes de Freestanding.

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Lepri

Para o desenvolvimento da coleção MOBILI CREARE, os designers da Lepri buscaram referências na década de 70, quando os móbiles invadiram os quartos infantis. “Móbile significa “móvel” em latim, uma escultura cinética flutuante em sua essência que preenche um espaço tridimensional geralmente não ocupado por outros objetos.  A coleção, que oferece a funcionalidade de uma textura arquitetônica e cria efeitos de luz e sombra com a iluminação, é produzida com argila e auxilia na climatização do ambiente, proporcionando conforto térmico.

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Docol

Convidados pela Docol a projetar um misturador, o Quaglio Simonelli é um premiado estúdio de design baseado em Paris, reconhecido pelos detalhes poéticos e surpreendentes que incorpora a seus projetos. Idealizado como um volume arquitetônico em balanço assimétrico, o misturador monocomando Naiade, versões para cozinha e lavatório, reúne dois elementos de formas simples que criam composição fluida. A leve bica metálica pousada sobre um cilindro robusto sugere um equilíbrio dinâmico, na iminência do movimento, percepção reforçada pelo uso de dois materiais diferentes. A base do monocomando é produzida com o exclusivo Neoclast®, material de alto desempenho composto de resina e agregados minerais, que tem superfície não porosa e suave ao toque, em três opções de cores: giz, areia e basalto.

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Lukscolor

Durante a Haus Decor Show, a Lukscolor apresenta Tidal Wave como a “Cor do Ano de 2024”. Trata-se de um tom que simboliza a conexão com a natureza e a renovação de energias e transmite uma sensação de movimento contínuo. A marca também apresenta uma paleta complementar de cores, permitindo que designers, arquitetos e entusiastas do design de interiores explorem sua criatividade e transformem espaços com uma estética contemporânea.

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Roca Cerámica

A Série Capolavoro conta com tecnologias exclusivas da marca, como a Mineral Lab que utiliza uma granilha especial formada por minerais nobres, traz estampa e efeitos surpreendentes que reproduzem a estética da rocha natural e são percebidos ao toque. As lâminas SuperFormatos com dimensões que impressionam reforçam a caráter nobre da série e permitem sua aplicação em pisos, paredes ou painéis, além de tampose bancadas.

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Tarkett

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Fonte e imagens: Divulgação

Novas tendências para a construção civil

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Sustentabilidade é imperativo e Inteligência Artificial não vai substituir bons profissionais

 

tecnologia tem mudado a forma de se fazer Engenharia e, embora este seja um desafio, ainda bem. O mundo precisa construir uma nova economia e isso inclui, necessariamente, transformações. Uma das vantagens de atuar no mercado de construção civil há mais de 30 anos, é acompanhar este processo de perto. Falar em sustentabilidade, por exemplo, não é mais opcional, é imperativo. A construção civil é uma área que produz muitos resíduos e tem um consumo considerável de energia, por exemplo. Felizmente, a cada dia surgem novas soluções que ajudam o setor a diminuir seu impacto. Estar aberto a elas significa não apenas fazer a sua parte para lidar com a emergência climática ou atender a consumidores cada vez mais preocupados com a questão, mas também reduzir gastos.

Apesar de, frequentemente, ser necessário um investimento inicial em novas tecnologias, aderir a elas ajuda a otimizar processos e a economizar no longo prazo. Isso sem falar que os governos costumam dar incentivos fiscais e financiamentos especiais para projetos sustentáveis, a exemplo do IPTU Verde, que traz descontos no imposto a obras que implementam sistemas ecoeficientes em vários municípios.

Segundo o United States Green Building Council (USGBC), o Brasil é o quinto com mais construções sustentáveis no mundo em uma lista de 180 países. Utilizar técnicas ou materiais ecológicos é uma das formas de fazer isso, para que uma obra seja, de fato, considerada sustentável, é preciso muito mais. Eficiência energética e gestão de resíduos, por exemplo, fazem parte do combo.

Vale citar aqui o BIM (Building Information Modeling – Modelagem da Informação da Construção, em português), uma metodologia que utiliza um conjunto de softwares e ferramentas que integram projetos em diversas etapas da construção civil e, assim, tornar as obras mais rápidas, baratas e sustentáveis. Isso é possível porque, com uma melhor visualização dos projetos, a solução permite diminuir o desperdício de materiais e o gasto de energia, por exemplo. Obras feitas com o BIM costumam custar até 20% menos, além de serem concluídas com mais agilidade.

Também é importante estarmos atentos ao assunto do momento: a Inteligência Artificial (IA). A construção civil já está sendo impactada por soluções que vem da área. O próprio BIM, que acabei de citar, está ligado a ela. O que a IA tem feito é, basicamente, otimizar o trabalho dos profissionais da área tecnológica, ajudando-os a ficarem menos sobrecarregados com demandas manuais, possibilitando que eles possam pensar em melhorias para fazer mais e melhor.

Não acredito que a IA vai fazer as pessoas perderem seus empregos. O trabalho do engenheiro civil vai continuar sendo crucial para a segurança de todo tipo de edificação. As máquinas precisam ser supervisionadas. Afinal, se um prédio ou uma ponte colapsar, quem vai ser responsabilizado? É claro que para usar bem tanta novidade, precisamos entender como elas funcionam e a capacitação é essencial. O mercado vai sim exigir que as pessoas saibam trabalhar com a tecnologia e quem não se adaptar vai ficar para trás.

 

*por Lígia Marta Mackey – engenheira civil e presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado de São Paulo (Crea-SP)

20ª edição SP–Arte celebra cena cultural

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De 3 a 7 de abril, evento movimenta o Pavilhão da Bienal com galerias de arte, estúdios de design, editoras e instituições culturais

 

O momento é de celebração: há 20 anos, nascia a SP–Arte. Hoje, consolidada como a maior feira do hemisfério sul e com sua relevância cravada no cenário nacional e internacional, o evento criado por Fernanda Feitosa em 2004 se destaca pelo pioneirismo, resiliência e inventividade. Desde a sua fundação, a SP–Arte tem sido uma plataforma de destaque para a promoção da arte contemporânea do Brasil e do mundo.

Os principais artistas da atualidade já passaram pela feira, entre eles nomes como Ai Weiwei, Damien Hirst, Jeff Koons, Lynda Benglis e Olga de Amaral. Ao longo desses 20 anos, a SP–Arte participou da formação de acervos de grandes museus, assim como de relevantes coleções particulares. Já estiveram nos corredores do evento colecionadores de peso como Mera e Don Mera Rubell, Karen e Christian Boros, Martin Margulies, Patricia e Gustavo Cisneros.

Ao longo dos anos, diversas obras apresentadas na SP–Arte foram incorporadas ao acervo de grandes instituições de arte do país. O programa de doações da feira, que já virou praxe entre colecionadores e expositores, estimula que pessoas físicas e jurídicas adquiram e doem trabalhos de arte apontados pelos museus como essenciais para formar suas coleções.

Somente nos últimos dez anos, foram mais de 170 obras incorporadas pela Pinacoteca de São Paulo, o Masp, o MAM-SP, o MAR, o Museu Nacional de Belas Artes, entre outros, e doadas por pessoas físicas e jurídicas como o grupo Iguatemi São Paulo e a colecionadora Cleusa Garfinkel. Artistas como Jonathas de Andrade, Lucia Koch, Marcelo Cidade, Cristiano Lenhardt, Laura Lima e Jaime Lauriano estão entre os contemplados.

Mais do que uma feira, a SP–Arte se tornou um catalisador para o crescimento e reconhecimento do mercado de arte brasileiro, conectando galerias, artistas e apreciadores de arte em um ambiente vibrante e dinâmico. Impulsionando e transformando o mercado, a feira se consolidou como uma plataforma que proporciona o intercâmbio entre galerias, artistas, curadores e pesquisadores.

Engajada desde o início em estimular a produção dos diferentes agentes do sistema de arte brasileiro, entre 2012 e 2014 a feira cedeu espaço ao “Laboratório Curatorial”, programa concebido e realizado por Adriano Pedrosa (curador da Bienal de Veneza deste ano) com o intuito de estimular jovens curadores a desenvolverem projetos expositivos. O laboratório serviu como uma plataforma de profissionalização na área de curadoria, selecionando nomes como Bernardo Mosqueira, Fernando Oliva, Marta Mestre e Tomás Toledo.

Entre 2014 e 2019, o programa “Solo”, outro setor curado, levou aos visitantes exposições individuais de artistas selecionados por curadores como Alexia Atala, Cauê Alves, Rodrigo Moura e Jacopo Crivelli Visconti, que também esteve à frente dos projetos curatoriais “Open Plan”, em 2016, e “Repertório”, em 2017 e 2019.

“Estamos muito entusiasmados em celebrar esta importante marca com nossa 20ª edição da SP–Arte”, diz Fernanda Feitosa, idealizadora do evento. “Ao longo dos últimos 20 anos, testemunhamos um incrível crescimento e transformação no cenário artístico do Brasil todo, e estamos orgulhosos de ter desempenhado um papel fundamental nesse processo. Esta edição promete ser uma celebração verdadeiramente extraordinária da arte, cultura e criatividade”, complementa Feitosa.

Ocupando o Pavilhão da Bienal entre os dias 3 e 7 de abril, a 20ª edição da SP–Arte irá reunir mais de 190 expositores, entre galerias de arte, estúdios de design, editoras e instituições culturais. O evento proporciona a exibição de artistas renomados, bem como de talentos emergentes. A programação da feira conta ainda com conversas com artistas, audioguias e lançamentos editoriais.

 

Destaques

Arte: 1º e 2º andares

No primeiro e no segundo andar do pavilhão, estarão concentradas as galerias de arte moderna e contemporânea, instituições culturais, espaços autônomos, além da Arena Iguatemi – que receberá os Talks SP–Arte. Entre as nacionais, destaques para expositores como Fortes D’Aloia & Gabriel, que apresentará dois estandes, um deles solo da artista Yuli Yamagata. O projeto de Luisa Strina destacará obras de Marepe e também de Anna Maria Maiolino – homenageada com o Leão de Ouro na Bienal de Veneza deste ano. Já a curadoria da Almeida & Dale inclui Tarsila do Amaral, Sérgio Camargo e Lygia Clark – atualmente em cartaz na Pinacoteca.

Presente desde a primeira edição da SP–Arte, a Raquel Arnaud que comemora 50 anos em 2024 leva ao pavilhão obras de nomes como Iole de Freitas, Jesús Rafael Soto, Sergio Camargo, Tunga e Waltercio Caldas. Já Nara Roesler destaca obras de Tomie Ohtake, artista presente na Bienal de Veneza deste ano.

A Gomide&Co apresenta um projeto especial de ukiyo-e, xilogravuras orientais produzidas por meio de matrizes nas quais se processavam pigmentos mais ou menos raros, transferidos para a superfície do papel por diferentes processos de fricção manual. Em seu projeto a galeria apresenta uma seleção de artistas como Utagawa Kunisada II, Utagawa Kuniaki, Tsukioka Yoshitoshi e Toyohara Kunichika. A Lima Galeria, de São Luís (MA), leva ao pavilhão os artistas Thiago Martins de Melo, Silvana Mendes, Gê Viana, Tassila Custodes, Carchíris e Zimar.

A Cerrado destaca trabalhos de Siron Franco, Amilcar de Castro, Manuela Costa Silva, Estevão Parreiras, Raylton Parga, Adriana Vignoli, Talles Lopes, José Bento e Dalton Paula – artista que também foi selecionado para a Bienal de Veneza deste ano. Marcelo Guarnieri leva ao pavilhão um projeto solo de José Resende, um dos artistas mais importantes da escultura brasileira. Diambe e Flávio Cerqueira, com representação anunciada recentemente pela Simões de Assis, apresentam esculturas em bronze desenvolvidas especialmente para a ocasião. A galeria também enfatiza obras de artistas que participam pela primeira vez do evento e de Ione Saldanha e Cícero Dias, artistas cujos espólios são representados pela galeria e também estarão em exposição na Bienal de Veneza deste ano.

Outro destaque é o coletivo MAHKU, presente no stand da Carmo Johnson Projects. O coletivo também integra a Bienal de Veneza 2024 com uma pintura mural inédita e monumental na fachada do Pavilhão Central da Bienal. Já a galeria Superfície leva a obra de Celeida Tostes, artista que dedicou a vida ao diálogo entre arte e educação, ampliando o pensamento no campo da escultura.

 

Galerias internacionais

Entre os destaques internacionais da 20ª edição figuram a Continua (Itália, França, China, Brasil e Dubai), Galería de las Misiones (Uruguai), Galería Sur (Uruguai), Gallery Nosco (Bélgica), Herlitzka & Co. (Buenos Aires), La Balsa Arte (Colômbia), Papai Contemporary (Noruega), Piero Atchugarry (Uruguai), RGR Galería (Venezuela), Ricardo Fernandes (França), Salar Galería (Bolívia) e Zielinsky (Barcelona).

Design e editoras: térreo

O destaque deste ano é a exposição Tátil: materiais no design contemporâneo, curada por Livia Debbané. A coletiva destaca a investigação de matérias-primas e apresenta uma paisagem sensorialmente diversa do design ligado ao ambiente doméstico. Com 25 peças criadas por designers estabelecidos ou em sua primeira década de trajetória, os projetos da exposição mostram como as qualidades próprias de cada material informam processos criativos, incentivam práticas sustentáveis e propõem estéticas inovadoras.

Em 2024, a feira celebra o crescimento de mais de 50% do setor em relação à edição passada, reunindo agora 67 expositores ao todo. No setor, o público poderá conferir trabalhos de grandes nomes do mobiliário brasileiro moderno e contemporâneo, como ETEL, ,ovo, Rodrigo Silveira, Jacqueline Terpins, irmãos Campana, Lina Bo Bardi, Jorge Zalszupin e Joaquim Tenreiro.

A Teo, loja e galeria criada há duas décadas pelos irmãos Lis e Teo Vilela Gomes e referência na sustentação da relevância do design modernista das décadas de 1930 a 1970 no Brasil, estará presente com um preview da exposição Dar forma à Forma. A seleção trará algumas das peças mais emblemáticas da Forma, empresa originalmente idealizada por Lina Bo Bardi, Pietro Maria Bardi e Giancarlo Palanti no início dos anos 50, e à época chamada Pau Brasil – com inspiração na matéria-prima que, juntamente ao Jacarandá, era pela primeira vez utilizada por ícones do design internacional.

 

Instituições culturais, espaços autônomos e editoras

Instituições culturais, como MAM, MASP, Instituto Inhotim e IAC participam da SP–Arte com suas respectivas lojas de objetos de arte e design. A curadoria também conta com espaços autônomos como: Solar dos Abacaxis, Casa do Povo e Pivô. O MAM levará para a SP–Arte o Clube de Colecionadores 2024, que apresenta obras dos artistas André Ricardo, George Love e Lucia Laguna. Selecionadas pelo curador-chefe do museu, Cauê Alves, as obras são produzidas em tiragens limitadas de 70 exemplares e incorporadas ao acervo do museu. Editoras também participam da feira, entre elas: Cobogó, BEĨ, Taschen e Ubu. Destaque para a Desapê, que apresenta com exclusividade uma série de 20 xilogravuras inéditas de Edgar Calel, artista indígena guatemalteco que integrou a 35ª Bienal de São Paulo e foi mencionado nas edições de 2022 e 2023 na seleção Power 100 da ArtReview, uma das revistas mais importantes de arte contemporânea internacional.

 

Programação

Talks SP–Arte na Arena Iguatemi

Realizado com o apoio do Iguatemi, o programa de conversas da feira busca aproximar o público da produção de importantes artistas brasileiros. Nesta edição, participantes de gerações e em fases de carreira diversas conversam com curadoras de arte sobre os principais aspectos de sua obra – das poéticas que permeiam sua pesquisa artística ao cotidiano de um ateliê. Veja abaixo a programação completa.

 

Arena Iguatemi
Quinta-feira, dia 04

14h Vik Muniz conversa com Catarina Duncan
15h Paula Siebra conversa com Fernanda Brenner
16h Maria Prata entrevista André Namitala
17h Yuli Yamagata conversa com Fernanda Brenner
18h Gervane de Paula conversa com Carollina Lauriano + lançamento editorial

 

Sexta-feira, dia 05

14h Adriana Varejão conversa com Catarina Duncan
15h Vinícius Gerheim conversa com Carollina Lauriano
16h Igi Lola Ayedun conversa com Carollina Lauriano
17h Lidia Lisbôa conversa com Catarina Duncan
18h Tiago Sant’Ana conversa com Catarina Duncan + lançamento editorial

 

Sábado, dia 06

14h Lançamento do livro “Julia Kater”, com a presença da artista. Além disso, outros talks pelo pavilhão já estão confirmados. O artista Artur Barrio vêm a São Paulo para uma conversa com o curador João Fernandes, do Instituto Moreira Salles, no dia 4 de abril, quinta-feira, às 15h, no Collectors Lounge. No mesmo dia e horário, a Teo promove no setor Design uma conversa entre Teo Vilela Gomes, Tainá Azevedo e Amanda Carvalho, curadores da mostra “Dar forma à Forma”.

 

Audioguias

Os audioguias temáticos da SP–Arte propõem uma experiência imersiva que permeia artistas e obras de arte expostas pelos expositores. Nesta edição, os audioguias são formulados e narrados por Victor Gorgulho, Thais Rivitti, Renata Felinto e Giancarlo Hannud. É possível ouvi-los antes, durante ou depois do seu passeio e descobrir mais sobre temas instigantes da arte brasileira. As transcrições dos audioguias estarão  disponíveis no site oficial do evento.

 

Um modernismo para deglutir, por Giancarlo Hannud

Partindo da década de 1920, o audioguia busca pelos “acepipes, pitéus e quitutes” da produção artística brasileira daquele período até chegar aos anos 70. Neste roteiro, o modernismo brasileiro surge importando as linguagens formais do exterior, mas, ao encarar suas próprias contradições, torna-se multifacetado, jorrando o gozo da alegria em meio à dor.

 

Saturado de imagens, limpamos os olhos para (re)ver pela primeira vez, por Victor Gorgulho

Este audioguia propõe um percurso em que a experiência de circulação pela feira de arte – usualmente pautada pelo excesso de estímulos e por uma rarefeita absorção dos trabalhos de arte ali expostos – seja substituída por uma caminhada mais lenta, pontuada por pausas, respiros e brechas convidativas à reflexão por parte do público visitante.

 

Salvando a vida que é sua: a criação de seus próprios modelos, por Renata Felinto

Assim como na obra “Em busca dos jardins de nossas mães: uma prosa mulherista”, da escritora norte-americana Alice Walker, o audioguia investiga a importância das referências para artistas da afro-diáspora. No roteiro estão criadores/as que permitiram-se a liberdade e o desafio de enunciar seus próprios paradigmas conceituais, temáticos e estéticos, rompendo barreiras nas produções contemporâneas de seu segmento étnico-social.

 

Natureza, corpo e paisagem na produção feminina contemporânea, por Thais Rivitti

Um passeio por obras feitas por artistas mulheres que escolhem a relação com a natureza como motor de suas pesquisas. Neste audioguia as linguagens são múltiplas, mas as perguntas se mantêm constantes. Como respeitar as formas de vida não humanas? Como agir e transformar o mundo sem recair em relações de exploração? Como valorizar as atividades ligadas ao cuidado e manutenção da vida?

 

Estande Vivo

Será dedicado ao tema da sustentabilidade e contará com a consultoria da curadora Mirtes Marins de Oliveira. Nas últimas edições, a Vivo tem destacado temas importantes para a contemporaneidade, como LGBTQIA+ e povos indígenas.

 

Estande Vivara

A Vivara estreia como patrocinadora master da SP–Arte com o Vivara Art Box. O espaço, customizado por Filipe Jardim, terá um bar com drinques artsy.

 

Arte para leilão

Arte para Arte é um leilão organizado por Adriana Varejão e Pedro Buarque de Holanda, em benefício de seis organizações sem fins lucrativos. O leilão será realizado na quinta-feira, dia 4 de abril, no Hotel Emiliano, e as obras serão expostas no dia de abertura da SP–Arte no Collectors Lounge. Doaram obras para o leilão Adriana Varejão, Alex Cerveny, Emmanuel Nassar, Luiz Zerbini, Marcela Cantuária, Márcia Falcão, Nilda Neves, Vik Muniz e Vivian Caccuri.

 

Circuito SP–Arte by Blue Moon

A convite de Fernanda Feitosa, fundadora e diretora da SP–Arte, o arquiteto Isay Weinfeld realiza na Casa SP–Arte a mostra Funil, organizada em colaboração com Lucas Jimeno. A mostra acontece de 23 de março a 30 de abril, no contexto da comemoração de 20 anos de SP–Arte.

O evento dá início ao Circuito SP–Arte by Blue Moon, agenda completa de aberturas, conversas, visitas guiadas e ateliês abertos que movimentam a cidade antes e durante a feira, estendendo-se até dia 7 de abril. A Blue Moon é a cerveja oficial do evento.

As atividades incluem aberturas e encerramentos de exposições, conversas, visitas guiadas e a possibilidade de visitar ateliês de artistas e designers.

O projeto na Casa SP–Arte, que combina arte e contemporânea e design pelo olhar experiente de Isay Weinfeld construído ao longo de uma carreira que já soma 50 anos, propõe uma ocupação da casa projetada pelo artista e arquiteto Flávio de Carvalho. Nos anos 30, Carvalho propôs novas formas de habitar o lar e, Weinfeld, nesta exposição, convida novamente o público a pensar uma vivência dentro deste espaço.

Funil é resultado de uma vida inteira que se reflete nas escolhas e disposição das obras, dos móveis e tecidos. A mostra é aberta à interpretação de cada um ao se deparar com trabalhos carregados de simbolismo, memórias e relações afetivas, ao mesmo tempo, muito pessoais quanto universais.

Confira a agenda completa em: sp-arte.com/agenda/.

 

SP–Arte
3–7 abril 2024
Localização
Pavilhão da Bienal
Parque Ibirapuera, portão 3

Horários
03 abril: convidados
04–05 abril: das 13h às 20h
06–07 abril: das 11h às 19h

Ingressos
R$ 80 inteira
R$ 40 meia-entrada
https://bilheteria.sp-arte.com/

Com a presença da natureza

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Residência incorpora materiais sustentáveis e promove integração entre externo e interno, priorizando a presença da natureza

 

Localizada na Praia do Forte, um vilarejo que fica pertinho de Salvador, a Casa Neo foi projetada levando-se em consideração o ambiente litorâneo, priorizando a presença da natureza e integrando os jardins à área interna. Contemplando 356 m² de área construída, projeto arquitetônico e de interiores é assinado pelo escritório da arquiteta Tatiana Campos Melo. O local abarca uma base do Projeto Tamar, onde é possível conhecer profundamente sobre a vida marinha e a preservação das espécies de tartarugas e, de quebra, observá-las.

Para além da estética e funcionalidade, a arquiteta orientou suas escolhas considerando a sustentabilidade e observando de perto a procedência dos insumos e a indústria envolvida, de modo a garantir a qualidade e durabilidade dos materiais e minimizar o impacto ambiental da construção. A madeira foi o material predominante na casa, contribuindo para uma estética quente e acolhedora; uma solução que também considerou a resistência do material à maresia e às intempéries características de ambientes litorâneos. A harmonização dos tons quentes da madeira foi equilibrada com a utilização de pisos e tecidos de cores neutras, criando um ambiente aconchegante e leve, ideal para o lazer e convívio da família e amigos.

 

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O projeto contemplou também ambientes amplos e integrados, eliminando barreiras físicas ou visuais a fim de promover a sensação de fluidez e conexão entre a área externa e interna da residência. De encontro a isso, foram utilizados cobogós feitos de bambus, permitindo a entrada do verde através da varanda, ressaltando a utilização consciente de materiais adequados para o ambiente litorâneo em que a casa está localizada.

 

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A amplitude dos espaços e a ausência de fronteiras permitem que a brisa marinha e a luz natural se infiltrem graciosamente, criando uma atmosfera que convida à descontração e à comunhão. Os elementos da decoração ecoam um compromisso com a sustentabilidade. A construção prioriza a presença da natureza ao integrar os jardins às áreas internas e fazer uso predominante da madeira. 

 

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Nesta fachada posterior, os quartos se abrem para o verde com portas que vão do chão ao teto e se alojam nas extremidades. A área externa cumpre bem sua função de conectar a residência com a natureza, A decoração preza por ambientes acolhedores e cheios de equilíbrio, criando um visual amplamente harmonioso entre cores e formas.

 

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Imagens: Gabriela Daltro