50 espécies da Mata Atlântica que podem ser plantadas na calçada!

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Cartilha lançada pela prefeitura de Salvador pode ser aproveitada por outras cidades, especialmente as que possuem bioma Mata Atlântica.

 

A prefeitura de Salvador, na Bahia, criou o Plano Diretor de Arborização Urbana, e como parte das ações lançou uma cartilha bem completa para plantios nos espaços urbanos. Quais espécies são mais indicadas e como plantar árvores em calçadas são algumas das dúvidas respondidas no documento que, apesar de ser intitulado “Manual Técnico de Arborização Urbana de Salvador”, pode ser aproveitado por qualquer cidade, especialmente as que possuem bioma Mata Atlântica.

Para plantios em passeios, por exemplo, o manual destaca a necessidade de verificar a largura do corredor, para harmonizar a circulação dos pedestres e o desenvolvimento da árvore. É preciso usar espécies com sistemas radiculares que reduzem danos nas calçadas e sistemas subterrâneos como água, esgoto e telefonia. Dentro os fatores de maior importância a se considerar para o plantio estão o porte, formato da copa (reduzindo a demanda constante e dispendiosa por podas) e adaptação ao clima. A distância da árvore de mobiliários urbanos como sinalização de trânsito, semáforos e hidrantes, é outro elemento importante considerado de acordo com o manual.

 

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Um dos diferenciais do documento é o guia com fotografias e a ficha técnica contendo informações e características de cada uma das de 50 espécies indicadas para serem plantadas em ambiente urbano, como ambiente de origem, porte, locais para plantio e folhagem. Todas as plantas citadas são nativas da Mata Atlântica.

A publicação está disponível para download gratuito AQUI.

 

 

 

 

 

Por Redação
Imagem: Divulgação

1º Simpósio Paisagismo e Mata Atlântica

Imagens Recorte MIDIAS

Evento virtual reunirá profissionais de referência no paisagismo brasileiro.

 

De 5 a 9 de outubro acontece o I Simpósio Paisagismo e Mata Atlântica, evento virtual e gratuito, realizado pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP), TV UNESP e a Pró-Reitoria de Extensão Universitária e Cultura (PROEX). O objetivo do evento é mostrar os benefícios do paisagismo para a sociedade, valorizando o meio ambiente e as espécies da flora nativas.

O evento está sendo organizado pelo Prof. Dr. Marcelo Vieira Ferraz (Coordenador da pós-graduação em paisagismo) e por alunos do PET Agronomia e do Grupo de Estudos Verde Livre Paisagismo e Floricultura.

 

“Os jardins e praças brasileiras tem em sua composição plantas exóticas, ou seja, de outros países. Ao mesmo tempo, a Mata Atlântica é um dos biomas mais diversos do planeta, que abriga 70% da população brasileira. Temos um enorme potencial subutilizado. O paisagismo é uma das formas de nos reconectar com a natureza, com o que está próximo de nós, no caso, nossa flora. Por isso, esse evento tem o objetivo de fortalecer, e até mesmo criar, uma consciência ambiental através da educação paisagística, mostrando que o uso de espécies nativas também pode ser um negócio lucrativo, devido ao potencial da nossa flora.” – Prof. Dr. Marcelo Vieira Ferraz.

 

O  evento reúne renomados profissionais do paisagismo brasileiro para falar sobre paisagismo, infraestrutura verde, biourbanismo entre outros temas. Alguns desses profissionais integram a Rede Paisagismo Mata Atlântica, que tem como objetivo pensar ações conjuntas para sensibilizar a sociedade e o mercado, gerando oportunidades de negócios e fortalecendo a cadeia produtiva com a reinserção espécies nativas em seus espaços naturais e urbanos.

As lives terão duração de 30 minutos, seguidos por 15 minutos de perguntas via chat. O evento ocorrerá em tempo real (a partir das 16h) e será transmitido pela TV UNESP pelo link tv.unesp.br/live e também pela TV Cultura no Oeste Paulista (Bauru, Botucatu e Marília).

As inscrições podem ser feitas AQUI.
Os inscritos terão direito a um certificado de participação

 

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Dia 05/10 (Segunda-feira)

Marcelo Ferraz – “Por que Utilizar Plantas Nativas no Paisagismo?”

Thalita Vitachi e Babbie Becattini – “Roda de Conversa: Arquitetura e Paisagismo no Novo Morar”

Dia 06/10 (Terça-feira)

Nicole Sigaud – “Interdependência entre espécies de flora e fauna”

Patrícia Sanches – “Paisagismo e o mosaico de ecossistemas da Mata Atlântica”

Dia 07/10 (Quarta-feira)

Adriano Peres Ribeiro – “Escolhendo mudas de qualidade e noções básicas de cuidados fitossanitário sobre árvores”

Marcelo Vassalo – “Biourbanismo ou Cultura Natureza e Cidade em Transição”

Dia 08/10 (Quinta-feira)

Ricardo Cardim – “O Paisagismo Sustentável para a Realidade” Brasileira”

Pierre André-Martin – “Corredores verdes urbanos e restauro de ecossistemas”

Dia 09/10 (Sexta-feira)

Cecíliia Polacow Herzog – “Paisagismo Ecológico para os Desafios do Presente”

Live 10: Clayton Lino – “A Importância da Mata Atlântica para o Paisagismo e a Rede Paisagismo Mata Atlântica”
O Legado das Águas, maior reserva privada de Mata Atlântica do país, é um dos membros fundadores da Rede e que, atualmente, é um dos principais produtores de espécies da flora nativa para projetos paisagísticos, investindo inclusive em espécies raras e em perigo de extinção. Localizada na região do Vale do Ribeira, no sul do Estado de São Paulo, a área foi adquirida a partir da década de 1940 e conservada desde então pela Companhia Brasileira de Alumínio (CBA), que manteve sua floresta e rica biodiversidade local com o objetivo de contribuir para a manutenção da bacia hídrica do Rio Juquiá, onde a companhia possui sete usinas hidrelétricas.
Hoje, o Legado das Águas é administrado pela empresa Reservas Votorantim.
Fonte: FleishmanHillard Brasil
Imagem: Divulgação