Aquecedores DE ÁGUA

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A busca pela eficiência energética e redução do consumo hídrico.

 

 

Se o uso racional de energia elétrica e a redução de consumo de água são hoje aspectos, em projetos inclusive de interiores, absolutamente relevantes com relação à promoção do menor impacto possível ao meio ambiente, deve-se balizar adequadamente as escolhas quanto a equipamentos de aquecimento de água, considerando-se as várias tecnologias disponíveis no mercado. 

Quanto ao aquecimento a gás (os aparelhos funcionam com gás natural ou com gás liquefeito de petróleo), há basicamente dois tipos de equipamentos para fins residenciais: por passagem e por acumulação. Nos aquecedores por passagem, a água é gradualmente aquecida ao passar por um sistema de serpentina disposta ao redor de uma câmara de combustão, ou seja, dispensando assim reservatório por acumulação. 

Já os por acumulação, o aquecimento ocorre também através de passagem de água por sistema de serpentina, tendo no entanto reservatório por acumulação (água aquecida armazena-se em tanque instalado em forros ou em armários apropriados). A significativa vantagem dessa tipologia é a de sempre existir quantidade razoável de água quente em seu interior e chegar mais rapidamente ao ponto de uso.  Permite ainda atender diversos pontos de consumo ou mesmo um ponto de maior demanda, como banheiras, por exemplo. Vários são os modelos existentes no mercado, dos mais simples aos mais modernos, onde então são embarcadas tecnologias digitais. Importantes as estratégias das empresas fabricantes. 

De acordo com Paulo Galina, gerente de marketing da Lorenzetti, “para economizar na hora do banho, os consumidores também devem procurar, no momento da compra, aquecedores de água a gás que possuam classificação ‘A’ identificados na ENCE (Etiqueta Nacional de Conservação de Energia), fornecido pelo INMETRO, e selo CONPET de eficiência energética”. Essas certificações garantem que os produtos são mais econômicos e eficientes. Com relação aos aquecedores de água elétricos, Paulo Galina, Lorenzetti, destaca “o aquecedor Versátil, que oferece água quente instantaneamente, sem que se perca tempo para o aquecimento esperado para a realização das atividades, evitando desperdício hídrico e de energia elétrica e garantindo total conforto”. 

 

 

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Indicado para utilização em residências com baixa pressão até 20 m de coluna de água, o Aquecedor elétrico Versátil, da Lorenzetti, é ótima solução de aquecimento de água para a pia da cozinha ou lavatório pois permite a utilização direta com torneiras, misturadores e monocomandos. Proporcionando água quente instantaneamente, possui 3 temperaturas e fácil acesso para troca rápida de resistência.  

 

 

 

 

Conforme a Rinnai, seu principal diferencial, enquanto fabricante, é “não abordar o tema de eficiência energética com ‘balas de prata’. A combinação de soluções, o correto dimensionamento e sua adequação às necessidades de cada projeto são essenciais para atingir o nível máximo de eficiência¨, diz Leonardo Abreu, gerente de marketing da marca. “Ajustar o equilíbrio entre aquecedores de passagem e reservatórios, entre gás e solar, é a chave para um projeto de aquecimento eficiente”, complementa. Destaque para o Smartstart: ¨é muito importante mencionar que, para sua eficaz aplicação, ele deve estar integrado na concepção do projeto hidráulico. Ao promover a circulação de água quente, evita-se o desperdício de água em espera; por funcionar apenas em horários programados (ou pela ação do usuário), evita-se o desperdício de gás¨, ressalta. 

Os aquecedores elétricos também podem ser divididos entre de passagem e de acumulação, estes também chamados de boilers, com formato similar aos aquecedores a gás de acumulação, espécie de cilindro metálico. A água acumula-se nesse cilindro e permanece aí aquecida por resistências elétricas. Dentre as vantagens, eficácia na produção de água quente que chega rapidamente ao ponto de consumo e possibilidade de atender diversos pontos de uso. Como apresenta alto consumo de energia, pois trabalha ininterruptamente para manter a água aquecida, para a redução do consumo de energia, aconselha-se a instalação de um relógio que acione o sistema em horários programados do dia, deixando-o desligado o restante do tempo. 

Já o sistema básico de aquecimento de água através da energia solar é composto de coletores solares e reservatório térmico. As placas são responsáveis pela absorção de radiação do sol e o calor captado é transferido para a água que circula no interior de suas tubulações de cobre. O reservatório térmico é um recipiente para armazenamento da água aquecida (cilindro de cobre, inox ou polipropileno, isolado termicamente). Assim, a água é conservada aquecida para consumo posterior, ressaltando que a caixa de água fria é quem alimenta o reservatório térmico do aquecedor solar, mantendo-o sempre cheio. Em sistemas convencionais, a água circula entre os coletores e o reservatório térmico através de um sistema natural chamado termossifão. Mas a circulação de água pode ser feita também através de motobombas, processo chamado de circulação forçada ou bombeado, utilizadas em piscinas. 

Quanto a expectativas tecnológicas do setor, a Rinnai lançou, ao final de 2019, um módulo controlador WiFi para alguns modelos de sua linha de aquecedores a gás (E17, E21, E27 e E33). “Esse módulo hoje permite o controle do ajuste de temperatura do aquecedor, obtenção de relatórios de uso e consumo e definição de parâmetros para economia, como limitação do tempo de banho”, informa Leonardo de Abreu. “Para o futuro, a ideia é integrar esses dados com a possibilidade de serem acessados por assistentes técnicos remotamente, para diagnóstico de eventuais problemas e, também, para interligar outros aparelhos como, por exemplo, o Smartstart”, sintetiza. 

 

 

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O módulo controlador WIFI permite que aquecedores Rinnai sejam monitorados e controlados através de smartphones, com relatórios de uso e consumo. É possível ainda ajustar a temperatura através do aplicativo e estimar tempo e custo de banho, obtendo relatórios de uso e diagnóstico. Compatível com os modelos E17, E21, E27 e E33 – nas versões Top e Standard. 

 

 

 

 

Para a Lorenzetti, ”o mercado de aquecedores de água a gás tem se estabelecido rapidamente nas regiões Sul e Sudeste do Brasil, cenário este impulsionado principalmente pelas grandes e médias construtoras, em que os novos apartamentos estão sendo entregues com os pontos hidráulicos e de gás prontos para receberem os aquecedores a gás. A tendência é que esse crescimento acelerado prossiga”. 

Sobre aquecedores elétricos, “a busca pelo conforto em atividades rotineiras é o principal motivo para o estímulo da compra. Nos dias mais frios, essa procura fica ainda mais acentuada, período em que fazer a barba ou lavar a louça carecem de água aquecida para que as tarefas sejam executadas com mais conforto. O conforto do lar se torna uma das principais premissas e o aquecedor elétrico é um forte aliado nesse sentido”, finaliza Galina. 

 

 

 

 

 

Por Redação
Imagens: Divulgação

 

 

ENERGIA e Diversão

BIG ARC Copenhill Image by Rasmus Hjortshoj

Usina de energia elétrica Copenhill, em Copenhague, segue o zeitgeist de sustentabilidade e integração social

 

BIG ARC Copenhill Image by SLA
Sob o parque, fornos, vapor e turbinas convertem 440.000 toneladas de resíduos por ano em energia limpa, o suficiente para fornecer eletricidade e aquecimento urbano para 150.000 casas.

 

Após quase uma década de construção, a Copenhill – usina de geração de energia a partir de resíduos – foi inaugurada este ano, em Copenhague. Localizada em uma área industrial perto do  centro da cidade, a Copenhill atingiu suas aspirações e se tornou uma usina de 41.000 m², com centro de recreação urbana e centro de educação ambiental, transformando a infra-estrutura social em um marco arquitetônico.

A ideia surgiu em 2002, proposta pelo escritório de arquitetura dinamarquês, atualmente conhecido como Bjarke Ingels Group (BIG), mas passou a ser construído a partir de 2011, já com a inclusão de ideias hedonísticas do primeiro gerador de anéis de vapor do mundo e o financiamento coletivo através do site Kickstarter. Na época, o projeto era a maior iniciativa ambiental da Dinamarca, com orçamento de 3,5 bilhões de coroas dinamarquesas.

 

BIG ARC Copenhill Image by Soren Aagaard
Os volumes internos da usina são determinados pelo posicionamento e organização de suas máquinas na ordem de altura, criando um telhado eficiente e inclinado para um terreno de esqui de 9.000 m².

 

Criada  para substituir a fábrica adjacente de trituração da Amagerfor, integrando as mais recentes tecnologias em tratamento de resíduos e desempenho ambiental, a construção também se alinha ao objetivo de Copenhague, em se tornar a primeira cidade do mundo neutra em carbono até 2025.

“Quando a construção começou, a profissão também mudou. Nos tornamos mais sintonizados com a crise climática e a relação entre construção e impacto ambiental. Ao mesmo tempo, adotamos novos programas de construção e formas de envolvimento com a comunidade” – Bjarke, arquiteto e CEO do BIG.

BIG ARC Copenhill Image by Aldo Amoretti
Localizada na orla industrial de Amager, as instalações industriais cruas tornaram-se o local para esportes radicais, desde o wakeboard até corridas de kart, esqui, caminhadas e escaladas.

 

O parque de 16.000 m² procura dar um novo propósito ao edifício tipicamente não utilizado pelo público, através da introdução de uma programação que inclui contemplação da natureza ao redor, trilhas, pista de corrida, parques infantis e paredes de escalada. Já no inverno, mais de 500 metros de pistas de esqui esperam os mais aventureiros.

 

 

 

Por Redação
Imagens: Divulgação