Cores e confortos

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As cores promovem confortos vários, como térmico, lumínico e, enquanto linguagem arquitetônica, também psicológico.

 

O arquiteto deve obviamente considerar as condições climáticas locais em que se insere a edificação-alvo de seu projeto, assim como sua função (tipologia), seu modo de ocupação. Objetivos? Com coerência, um deles é proporcionar conforto ambiental com reduzido consumo de energia. Logo em início de projeto, deve decidir a adequada aplicação de elementos sombreadores em fachada, por exemplo, adotar soluções em sistemas para iluminação e ventilação naturais (neste caso, a partir de características dos ventos da região, avaliando fatores como sua intensidade e direção).

 

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Expansão do Vale – Studio Heya / Foto: Camila Cossio.

 

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Casa Senses – UP3 Arquitetura / Foto: Denilson Machado – MCA Estúdio.

 

Alto desempenho e eficiência energética promovem conforto térmico aos usuários dos espaços construídos, tendo, como consequência, redução de impactos ambientais e criação de ambientes saudáveis. Imprescindível, assim, a utilização de materiais adequados para cada superfície. Conhecer as características dos materiais construtivos possibilita selecionar aqueles de melhor desempenho em isolamento térmico, por exemplo. Daí a priorização das cores a serem projetadas.

A princípio, edificações com fachadas de baixa absorção com cores claras refletem maior radiação solar, reduzindo índices de calor nos ambientes internos, por exemplo. Porém, o arquiteto Maurício Roriz, quando então professor da Universidade Federal de São Carlos- São Paulo – com forte atuação em pesquisa sobre desempenho térmico em edificações -, destacou ser preciso cautela na hora de escolher tonalidades quanto às cores. Pesquisas, sob sua orientação, indicaram que a cor branco gelo, por exemplo, reflete menos luz do que cores como marfim, pérola, palha (tons de amarelo-claro) e erva-doce (verde-claro). “É preciso ficar atento, porque a coloração das tintas pode enganar. Em ambientes externos, nem sempre as cores mais claras absorvem menos luz solar, uma vez que mais da metade do espectro da radiação solar está na região do infravermelho, que não é visível a olho nu. Com isso, uma superfície visualmente clara pode concentrar mais calor do que uma superfície um pouco mais escura”, disse Roriz à Agência Fapesp.

 

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A Casa dos Tijolos Brancos – Bloco Arquitetos / Foto: Joana França.

 

A tese de doutorado da arquiteta Kelen Dornelles, também destacada junto à Agência Fapesp, demonstra que as cores que mais absorvem calor em superfícies (paredes ou telhados) são o preto (98%), cinza-escuro (90%), verde-escuro (79%), azul-escuro (77%), amarelo-escuro (70%), marrom e vermelho-escuro (70%); o branco absorve 20% do calor solar. A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo – Fapesp é uma instituição pública de fomento à pesquisa acadêmica, ligada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação do governo do Estado de São Paulo.

Os materiais e cores aplicados nas superfícies externas de uma edificação agem como um filtro das radiações solares, determinando as condições térmicas das áreas internas, conforme o índice de reflexão da cor utilizada. O calor que atravessa a envoltória da edificação, por condução térmica, é determinado pelo índice de absorção da radiação solar de uma determinada cor. Quanto maior o índice de absorção, maior será a temperatura superficial externa e maior o calor que atravessará a envoltória da edificação. Portanto, o conhecimento dos índices de reflexão e os coeficientes de absorção de cada pigmento torna-se necessário quando da escolha das cores em projeto. Segundo Gratia, E. e Herde, A. de (2003, in design of law energy office building), pode-se dizer, em geral, que, se o fator de reflexão das paredes internas de um cômodo qualquer em uma edificação for menor que 50%, a luz penetrará com dificuldade em seu interior; ou seja, para melhor iluminação no interior de um ambiente é preferível o uso de pisos e superfícies relativamente claras, com reflexão superior a 50%.

 

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Central St. Giles Court – Renzo Piano + Fletcher Priest Architects / Foto: Michel Denance.

 

Além de considerar os aspectos fisiológicos das cores, a determinar confortos térmico e lumínico, há também de verificar-se os psicológicos e estéticos, escolher os melhores pigmentos para cada usuário (em face de suas projeções pessoais, individuais), já que estes irão influenciar diretamente seus campos sensoriais na percepção dos espaços projetados.  A cor é vetor de linguagem na concretização do espaço construído e relaciona-se com diferentes elementos: forma, dimensão, textura, luz. E sombra.

 

 

 

 

 

 

 

 

Absorção e Difusão Acústica

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Conhecer acústica auxilia na tomada de decisões fundamentadas para incorporar melhor desempenho sonoro aos projetos.

 

Apesar de Acústica ser uma ciência complexa, entender o básico – e tomar decisões eficientes – é muito mais fácil do que se imagina. O primeiro passo é entender que existem duas categorias técnicas usadas em acústica: isolamento e tratamento de som. Insonorização significa “menos ruído” e tratamento, “mais qualidade de som”.

A insonorização é conhecidamente usada em estúdios de gravação de música – mas também pode ser aplicada em locais próximos de grandes avenidas, de escolas, de construções ou até de um vizinho que toca bateria. Insonorizar um ambiente é como protegê-lo contra intempéries: a estrutura deve ser o mais sólida possível e sem furos ou rachaduras.

Para diminuir o ruído entrando ou saindo de uma sala, deve-se então aumentar a massa estrutural das paredes, piso e teto e selar as lacunas de ar em portas, janelas, aberturas para refrigeração e até em tomadas. As medidas adotadas vão depender de quanto barulho há do lado de fora, e de quanto você deseja que ele seja reduzido do lado de dentro.

 

(1) Som incidente / (2) Som refletido / (3) Som transmitido / (4) Som absorvido

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Já o tratamento de som é usado quando deseja-se ter mais qualidade no som dentro de um ambiente – que os clientes se escutem em um restaurante, que os alunos entendam o professor, que toda a plateia aprecie a música em um auditório. Todos os materiais de construção têm propriedades acústicas, pois todos absorvem, refletem ou transmitem sons que os atingem. Quando os sons são refletidos, eles causam um aumento nos níveis gerais de eco e reverberação em um espaço. Ao tratar as salas corretamente, o eco e a reverberação são reduzidos – e para tratar as salas, há dois métodos disponíveis: absorção e difusão do som. As melhores estratégias de tratamento combinam essas duas técnicas.

Absorção sonora é definida como o som incidente que atinge um material que não é refletido de volta. Uma janela aberta é um excelente absorvedor, uma vez que os sons que passam pela janela aberta não são refletidos de volta. Em ambientes fechados, os materiais considerados acústicos são aqueles projetados e utilizados com a finalidade de absorver o som que, de outra forma, poderia ser refletido.Quanto mais fibroso for um material, melhor será a absorção; por outro lado, os materiais mais densos são menos absorventes. As características de absorção acústica dos materiais acústicos variam significativamente com a frequência. Em geral, sons de baixa frequência são muito difíceis de absorver devido ao seu longo comprimento de onda. Somos menos suscetíveis a sons de baixa frequência, o que significa que muitas vezes não precisamos tratar uma sala para absorção de baixa frequência.

 

Tipos de superfícies: (1) Reflexiva / (2) Absortiva / (3) Difusora

superfícies

 

Difusão é o método de espalhar a energia sonora com um difusor para melhorar som em um espaço. Porém, o processo e as ferramentas de difusão sonora são amplamente mal compreendidos, mesmo por alguns profissionais de acústica. A difusão espalha a energia sonora refletida em uma sala, reduzindo também os efeitos prejudiciais do eco forte e da reverberação. Um tipo de difusor é um painel curvo, muitas vezes com uma capa de tecido, que pode ser facilmente colocado em paredes e tetos. Esses tipos de painéis têm a vantagem de espalhar uniformemente reflexos de parede plana que, de outra forma, seriam combinados com ondas sonoras originais para criar interferência destrutiva. Em uma sala de concertos, por exemplo, painéis de difusão são usados para aumentar a riqueza do som e ajudar a criar uma sensação de espaço.

 

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Elinor Bunin Munroe Film Center, de Rockwell Group. Foto: Albert Vecerka / Esto

 

Quando uma onda sonora atinge um material acústico, a onda sonora faz vibrar as fibras ou partículas do material absorvente. Esta vibração provoca pequenas quantidades de calor devido ao atrito e, assim, a absorção sonora é realizada por meio de energia para conversão de calor. Para a grande maioria dos materiais acústicos convencionais, a espessura do material tem o maior impacto nas qualidades de absorção de som do material. Enquanto a composição inerente do material acústico determina seu desempenho, outros fatores podem ser usados para melhorar ou influenciar o desempenho acústico. Por exemplo, a incorporação de um espaço aéreo atrás de um teto acústico ou de um painel de parede geralmente melhora o desempenho de baixa frequência.

Ao dispor elementos absortivos e difusores no ambiente, o nível de ruídos indesejáveis, na forma de ecos e reverberações, é diminuído. O ruído é um termo relativo e pode variar de baixos níveis de som intrusivo em um ambiente silencioso a sons altos em um ambiente já ruidoso. É um termo relativo e pode variar de baixos níveis de som intrusivo em um ambiente silencioso a sons altos em um ambiente já ruídos. Quando os níveis de ruído são suficientemente altos, o ruído de fundo pode mascarar os níveis de som da fala que desejam ser ouvidos.

Os restaurantes podem ser exemplos clássicos de interferência excessiva de ruído devido à falta de qualidade ou quantidade suficiente de materiais absorvedores de som que impedem o acúmulo excessivo de ruído. Os clientes têm de falar cada vez mais alto para serem ouvidos e, ao fazê-lo, competir entre si, aumentando assim os níveis de som para níveis ainda maiores. O tratamento acústico adequado evitará o acúmulo de ruído refletido e reduzirá significativamente a necessidade das pessoas falarem mais alto para conversarem umas com as outras, por exemplo.

 

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Restaurante kOi, por box: arquitectos. Foto: Ivo Tavares Studio.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Reprodução: por Eduardo Souza – Archdaily
Imagens gráficas: Acoustical Surfaces

Atmosfera de uma casa

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Empresa de ‘art advisory’ investe em ambiente funcional, com o conforto e a atmosfera de uma casa.

 

Abrigar o novo espaço da KURA, consultoria de arte pioneira fundada por Camila Yunes Guarita, na rua Oscar Freire, em São Paulo, foi a missão concedida para o escritório de arquitetura KAS ARQ. Desenvolver um local apropriado para a exposição de obras de arte que proporcionasse, ao mesmo tempo, o acolhimento e a sofisticação de uma casa, era a premissa do projeto que ficou a cargo da equipe liderada por Klaus Schmidt.

Salas de reunião, áreas de trabalho e espaço destinado a receber colecionadores e parceiros distribuem-se nos 100m² do imóvel, totalmente reconstruído para dar lugar a ambientes modernos e funcionais, sem renunciar ao aspecto de ‘casa’, facilmente percebido já ao adentrar. Ali, um cubo revestido de madeira, do piso ao teto, transmite a sensação de conforto que o projeto pedia. “Para dar ênfase ao volume e realçar sua atmosfera residencial, tudo lá é de madeira: paredes, forro, piso, biblioteca e persianas.

Nossa escolha foi pela sucupira em ripas, cuja cor mais escura cria um contraste interessante com o branco do entorno. O assoalho de madeira delimita esse ambiente, como um tapete sobreposto ao piso de cimento branco”, revela Klaus. Para realçar a atmosfera intimista, no lounge a iluminação é mais amena e possui tonalidade aquecida. “Nosso objetivo com isso foi enfatizar que não se trata de um espaço exclusivamente expositivo e sim de um lugar para receber e conversar”, pontua
Schmidt.

 

Kura Arte Foto Ruy Teixeira () Easy Resize com

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Os demais ambientes, destinados à exibição de arte, aproximam-se do conceito de ‘Cubo Branco’ cunhado por Brian Doherty (1928-2022): geometria espacial simples, paredes brancas e iluminação controlada. Para isso, o forro foi demolido para aumentar o pé-direito e ganhar amplitude visual, o que proporcionou imponência ao espaço, além de possibilitar a exposição de obras de arte de maior porte.

 

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A fim de decorar e quebrar o branco absoluto dos demais ambientes, há detalhes em madeira distribuídos pelos móveis e paredes. É o caso da parede que divide a sala de trabalho da sala de reunião, construída com cobogós. Esse elemento simples, comumente encontrado em construções modernistas, ganhou um novo significado ao ser decorado com a madeira sucupira e a cortina de linho, a qual pode ser fechada quando se quer maior privacidade. Klaus explica que “por se tratar de um elemento vazado, o cobogó exerce a função de separar as salas sem perder a conexão visual entre elas e, por isso, optamos por ele para não perder amplitude no local.”

 

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Kura Arte Foto Ruy Teixeira () Easy Resize com

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A escolha dos móveis e acabamentos dão o toque final ao novo escritório. Dutos galvanizados aparentes trazem um aspecto mais industrial, mas esses coexistem com elementos sofisticados, como persianas de madeira natural e cortinas de linho, conferindo um contraste elegante e uma atmosfera íntima e acolhedora. Nesse contexto, a escolha do mobiliário ganha proeminência. Móveis modernistas dos anos 1950-1960, adquiridos em antiquários, dialogam com peças de design contemporâneo, criando um choque intencional de estilos, formas e materiais.

 

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No lounge, o sofá vintage de Percival Lafer e o par de poltronas de José Zanine Caldas dividem espaço com a mesa de centro do jovem designer Lucas Recchia, confeccionada em bronze e vidro fundido. Nas palavras de Klaus Schmidt, a combinação incomum de materiais, acabamentos e mobiliário conferem personalidade única à nova sede da KURA.

 

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Fundada em 2018 por Camila Yunes Guarita, a KURA é uma empresa de consultoria que orienta na aquisição e venda de obras de arte, além de trabalhar na gestão de coleções particulares e institucionais e na criação de projetos e experiências únicas neste universo. Através de uma equipe especializada e multidisciplinar e uma rede de parceiros que incluem os principais agentes do mercado (artistas, galerias, casas de leilões, feiras, museus e instituições), a KURA atua com transparência e profissionalismo atendendo seus clientes de forma personalizada.

 

 

 

 

 

 

 

 

Imagens: Ruy Teixeira

 

Conexão Setorial CM – Fischer e Alicante recebem profissionais em noite gastronômica

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À convite da Casa e Mercado para dialogar com dois grandes fornecedores do mercado, profissionais da arquitetura e do design de interiores participam de noite culinária.

 

A Fischer, fabricante nacional de eletrodomésticos e grande variedade de produtos, que atende há mais de 60 anos o setor da Arquitetura e Construção Civil, recebeu no último dia 26 um grupo seleto de arquitetos e designers de interiores em seu showroom Fischer Design Hauspara um noite gastronômica realizada pela Casa e Mercado com direito a receitas e aula culinária da Chef da casa, Ana Chapela.

O encontro também foi marcado pela presença da Alicante, importadora e distribuidora de soluções de qualidade em superfícies, há 30 anos no mercado. A empresa, que oferece grande variedade de pedras naturais, como mármores, granitos, travertinos, limestones, quartzitos e ônix, além de ampla lista de produtos industrializados de base mineral, para aplicabilidades diversas, apresentou aos presentes um pouco sobre as características do Neolith: superfície de alta performance bastante aplicada em bancadas de cozinha, com base mineral obtida através de um processo de produção altamente tecnológico conhecido como sinterização.

 

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Para demostrar os produtos em funcionamento, a Chef Ana Chapela preparou os pratos durante o evento, sob os olhos dos convidados, explicando o preparo e os ingredientes de cada um! Ao fim, os participantes levaram para casa dois pequenos carinhos: uma amostra do Neolith e o cardápio da noite.

Na ocasião, os profissionais puderam conhecer de perto, tirar dúvidas e dialogar sobre os produtos de Fischer e Alicante dispostos no showroom, em uma noite descontraída que uniu gastronomia e design de modo a criar uma imersão dentro do universo dos produtos e das capacidades e tecnologias envolvidas em cada um.

“Foi ótima a noite! Fomos muito bem recebidos pelas marcas, o jantar estava delicioso e foi muito bacana acompanhar o processo de preparo com a chefe. Além disso, claro, foi bem proveitoso ver de perto os produtos, fica mais fácil de especificar nos projetos!” – Eduardo Moreira, arquiteto no escritório de Consuelo Jorge.

 

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Chef Ana Chapela no preparo dos pratos.

 

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Douglas e Adriana Aguilar.

 

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Priscilla Dattilio.

 

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Patrícia Campanari e Alice Monte – Pixel Arquitetura.

 

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Carol Martinez.

 

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Lucas Pereira.

 

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Andressa Costa e Eduardo Moreira – Consuelo Jorge.

 

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Mauro Pessoa e Monica Maiorino – Studio Moma Interiores.

 

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Ricardo Almeida.

 

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Denise da Costa e Cláudia Souza.

 

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Maria Antônia Junqueira e Alice Barros – KAS ARQ.

 

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Hemilly Bitencourt e Beatriz Matos – Plano Duo Arquitetura.

 

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CASACOR SP 2024: inteligência artificial

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Inteligência Artificial (IA) foi aplicada no design de três projetos da mostra para ampliar as possibilidades de expressão das ideias apresentadas por cada um deles

 

Nesta edição da CASACOR São Paulo, a partir do uso da Inteligência Artificial (IA), os arquitetos dos ambientes Ocupação Terreiro, Acalanto e Encontros e Ristorantino Caffè projetaram e apresentaram novas imagens, texturas, simbologias, efeitos visuais e até sons visíveis, demonstrando que este recurso tecnológico pode ser um aliado da criatividade em projetos de arquitetura e design.

No espaço-instalação artística Ocupação Terreiro, a inteligência artificial foi usada para questionar a distorção da representatividade negra dentro do universo digital. “Os prompts que são gerados por IA têm uma distorção bastante grande do físico e das simbologias negras”, explica Alexandre Salles, líder do Estúdio Tarimba e arquiteto que concebeu o ambiente.

Junto ao designer Indio San, Salles trabalhou para criar no espaço uma imagem que fosse de fato representativa e estabelecesse um contraponto à falta de presença negra nas mídias geradas por IA. O resultado desse processo foi a projeção das Pretas Velhas e dos Orixás do Futuro, imagens que levam consigo uma provocação, conta o arquiteto: “O objetivo foi questionar qual tipo de imagem a gente pensa ou quer para o futuro, especialmente nesse recorte negro”.

 

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Instalação “Ocupação Terreiro” de Alexandre Salles na CASACOR São Paulo 2024. Fotografia: Bia Nauiack.

 

Salles dá continuidade a sua análise metalinguística sobre a IA em uma das paredes do espaço, a qual ele caracteriza como um código do futuro. A parede foi gerada por meio de prompts alimentados da pesquisa realizada pelo arquiteto para projetar o ambiente. “A ideia é ela ser justamente esse código abstrato, como se o futuro estivesse nos trazendo uma mensagem”, afirma. Para isso, Salles centralizou a frase “sem folha, não há orixá” — a qual ele descreve como uma “frase-gatilho” e interpreta como um chamado à questão ambiental e espiritual.

 

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Instalação “Ocupação Terreiro” de Alexandre Salles na CASACOR São Paulo 2024. Fotografia: Bia Nauiack.

 

A Inteligência Artificial também aparece como uma expressão da representatividade no ambiente Acalantos e Encontros, assinado pelo arquiteto Bruno Moraes. Neste caso, a tecnologia marca presença na peça que dá nome ao projeto: o tapete Acalanto, que traz uma inovação ao design por ser uma música indígena congelada em tapeçaria.

O uso da IA foi o que permitiu ao arquiteto e sua equipe do BMA Studio transformar as ondulações sonoras da música em ondulações visuais, para então sobrepô-las e imprimi-las no desenho do tapete. “Depois que foram retirados os fragmentos da música, juntamos as ondulações sonoras em um software para visualizar como ficaria uma onda ao lado da outra, e o modelo foi confeccionado com curvas perfeitas que representam as ondas sonoras separadas”, detalha Bruno.

 

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Bruno Moraes – Acalanto e Encontros. Projeto da CASACOR São Paulo 2024. Fotografia: Guilherme Pucci.

 

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Bruno Moraes – Acalanto e Encontros. Projeto da CASACOR São Paulo 2024. Fotografia: Guilherme Pucci.

 

A capacidade de criar diferentes efeitos visuais a partir do uso da Inteligência Artificial se expande até um dos últimos projetos do percurso da CASACOR, o Ristorantino Caffè. Ao adentrar no ambiente da Guardini Stancati Arquitetura e Design, a arquitetura paramétrica presente no teto é, provavelmente, o primeiro elemento notado pelo visitante.

Para que esse resultado fosse alcançado, recursos de IA foram aplicados em duas etapas. Primeiramente, foram geradas imagens por meio da inteligência artificial para a obtenção de referências de pesquisa, o que permitiu aos arquitetos explorarem um repertório de materiais e volumetrias. “Isso nos alimentou de ideias para a concepção e  criação do nosso projeto”, contam os arquitetos e designers de interiores Dani Guardini e Adriano Stancati.

Mas o efeito 3D provocado no teto veio em um segundo momento, em que a IA foi utilizada na elaboração do projeto do forro, feito pelo software Rhino com o plugin Grasshopper. “Fomos gerando e regulando prompts e códigos de acordo com o efeito visual que estávamos buscando”, explicam Dani e Adriano. Assim, os arquitetos engendraram o projeto volumétrico do grid, que deu origem ao formato icônico do teto do Ristorantino Caffè.

 

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Dani Guardini e Adriano Stancati – Ristorantino Caffè. Projeto da CASACOR São Paulo 2024. Fotografia: MCA Estúdio.

 

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Dani Guardini e Adriano Stancati – Ristorantino Caffè. Projeto da CASACOR São Paulo 2024. Fotografia: MCA Estúdio.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: CASACOR – Maria Fernanda Barros

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

ForMóbile

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10ª edição da ForMóbile trará a presença de 550 marcas expositoras e cerca de 15% estarão presentes na feira pela primeira vez

 

Considerada a maior feira do setor e principal evento da indústria de móveis e madeira da América Latina, a ForMóbile acontece entre os dias 02 e 05 de julho, no São Paulo Expo. Com 550 marcas expositoras e expectativa de receber 50 mil profissionais do segmento, a ForMóbile apresenta algumas marcas confirmadas para a 10ª edição.

Ponto de encontro essencial para marceneiros, indústrias, fornecedores e revendedores nacionais e internacionais, além de arquitetos e designers, a ForMóbile é o ambiente propício para oportunidades de negócios, permitindo que os participantes explorem as últimas novidades e tendências do mercado.

Ocupando cinco pavilhões do São Paulo Expo, com mais de 55 mil metros quadrados de área de exposição, a feira apresenta um crescimento de 10% em relação a edição anterior. “Em 2024, 15% dos expositores participarão pela primeira vez e a feira tem como característica que as empresas e marcas renovem sua participação em todas as edições, já que somos o principal evento do setor. Um dos grandes diferenciais da ForMóbile é o grande número de lançamentos, tanto de expositores que estão indo pela primeira vez, como dos já frequentes, sempre trazendo o que existe de mais atual no segmento”, explica Tatiano Segalin, business manager da ForMóbile.

A 10ª edição da feira, que comemora os 20 anos da ForMóbile, trará 550 marcas expositoras em todos os setores da cadeia moveleira: máquinas e equipamentos, matérias-primas e insumos, ferragens, acessórios e componentes, serviços e soluções em tecnologias para a indústria moveleira, tecidos, espumas e componentes para colchões e estofados.

Entre os destaques, podemos citar a participação das empresas de painéis que estarão presentes em quase sua totalidade, como Berneck, Duratex, Greenplac, Guararapes, Sudati, Floraplac, Eucatex e Placas do Brasil. O segmento de tecidos, que teve um aumento significativo no número de marcas expositoras, além do setor de máquinas, que trará novidades incríveis lançadas durante a realização da feira e grandes marcas consolidadas e tradicionais no evento, como Homag, Giben, SCM, Biesse, Maksiwa, Nanxing, Razi, Inmes, Holz-her, Cefla entre outras”, comenta Segalin.

Com expectativa de receber mais de 50 mil profissionais do setor, a ForMóbile promete quatro dias intensos de muito conteúdo qualificado, networking e negócios. “Será a maior edição da ForMóbile dos últimos tempos, com um número expressivo de marcas participantes e visitação qualificada marcando a celebração dessa 10ª edição. Com o fim da pandemia estimamos um aumento significativo da visitação internacional, que busca na ForMóbile referências na cadeia produtiva moveleira”, finaliza.

 

Sobre a ForMóbile

A ForMóbile se tornou uma plataforma de negócios completa para toda a indústria de móveis e madeira, nacional e internacionalmente, gerando negócios, relacionamentos e entregando conteúdo de qualidade em todos os ambientes: digital e físico, de forma sinérgica. Atualmente, possui um banco de dados qualificado, com mais de 100 mil contatos de profissionais do setor e diversos canais, como plataforma digital, site, redes sociais e uma ferramenta de conteúdo e negócios exclusiva, com a qual é possível promover marcas, lançar produtos, gerar leads e realizar ações personalizadas para obter um melhor retorno sobre investimentos, com mais foco e assertividade.

Para saber mais, acesse www.formobile.com.br

 

Quiet luxury: decoração com elegância e simplicidade para criar ambientes refinados

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Conceito transforma cômodos com sofisticação e sutileza, priorizando materiais duráveis e uma paleta de cores neutras.

 

O conceito de “quiet luxury”; tem ganhado cada vez mais popularidade no mundo da moda e do design de interiores. Essa abordagem decorativa combina sofisticação e simplicidade, destacando-se como uma tendência de longa duração, segundo a Worth Global Style Network, renomada empresa de previsão de tendências. O estilo se caracteriza por ambientes minimalistas, paletas de cores neutras e móveis duráveis.

 

O que é o conceito quiet luxury?

Conhecido na decoração como “quiet luxury”, ou “luxo silencioso”, esse conceito traz uma abordagem discreta e sofisticada, utilizando elementos neutros e menos chamativos para criar ambientes impactantes e refinados. Originado nos Estados Unidos, o conceito ganhou força após a pandemia, quando os consumidores adotaram um estilo de vida mais minimalista e focado no conforto do lar, transformando seus espaços em refúgios.

O “quiet luxury” contraria o estilo de vida associado ao alto padrão de consumo, marcado pela ostentação e abundância de itens decorativos. No caso, o luxo silencioso prioriza o bem-estar, através do consumo consciente, sem abdicar da sofisticação.

Uma característica marcante dessa tendência é a criação de um senso de exclusividade e qualidade. Itens decorativos podem ser produzidos em pequena escala e assinados por artistas e designers renomados. Além disso, esses produtos são duráveis e feitos com matéria-prima de alta qualidade.

 

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Créditos: Vasyl Cheipesh/iStock

 

Ligação com a sustentabilidade e tecnologia

No Brasil e em diversos outros países, o luxo silencioso está cada vez mais alinhado com
questões de sustentabilidade. As marcas envolvidas na tendência estão adotando práticas
mais ecológicas, como o uso de energia renovável e a reutilização de água nos processos
de produção. Além disso, o conceito integra decoração e arquitetura com itens feitos de
matérias-primas naturais, como madeira e fibras naturais.

A tecnologia também desempenha um papel importante nesse estilo. Com a introdução de
elementos que tornam a residência mais automatizada, o “quiet luxury”; busca elevar o
padrão de vida, proporcionando mais conforto por meio de ambientes funcionais e
tecnologicamente avançados.

 

Como aplicar o estilo na decoração?

Para incorporar o estilo na decoração, é essencial usar elementos discretos que transmitam o conceito de luxo. Essa abordagem valoriza o espaço interno, mantendo-o livre de itens que causem poluição visual.

 

Escolha de cores

As cores representam um aspecto importante no conceito de quiet luxury. A paleta utilizada para incorporar esse estilo inclui tons neutros e sóbrios, tanto nos revestimentos quanto nos móveis e itens decorativos. Branco, cinza, bege e marrom proporcionam elegância ao ambiente, além de serem opções atemporais e de fácil combinação entre si.

 

Materiais naturais

Além da elegância e simplicidade transmitidas pelo estilo, o compromisso com a sustentabilidade permite criar ambientes aconchegantes e confortáveis com itens decorativos feitos de materiais naturais. Madeira, fibras naturais e pedras podem ser utilizadas em diversos elementos, desde almofadas e cortinas até itens decorativos menores e revestimentos.

 

Texturas que valorizam o ambiente

Para adicionar um toque sofisticado e moderno ao ambiente, é possível aplicar uma mistura de texturas com diversos elementos. Combinar materiais naturais característicos do “quiet luxury”, como madeira e fibras naturais, com objetos que possuam acabamentos em vidro, cerâmica, laminados e metal, proporciona ao ambiente um toque contemporâneo.

 

Móveis e itens atemporais

Para tornar o ambiente funcional mantendo uma estética clean, é fundamental escolher móveis que sejam não apenas práticos, mas também sofisticados e atemporais. Opções com linhas retas, acabamento em madeira e cores que seguem a paleta neutra são essenciais para compor o estilo desejado.

 

Revestimentos duráveis

Focado no luxo e na exclusividade, é essencial que os materiais utilizados sejam duráveis. Por isso, no conceito do luxo silencioso, os revestimentos de boa qualidade são fundamentais para transmitir elegância aos ambientes. O uso de porcelanatos e azulejos polidos com esmeril de bancada, cria um design único e duradouro a cômodos como cozinhas, banheiros e lavabos.

 

Elegância na simplicidade

Por fim, é importante ressaltar que o conceito de “quiet luxury” visa transmitir luxo e elegância através da simplicidade. Portanto, independentemente da escolha dos elementos decorativos, é fundamental lembrar-se do princípio de que menos é mais na aplicação deste estilo na residência.

12º Fórum Urbano Mundial

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O WUF12 vai promover debates sobre a localização dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, lançando luz sobre as ações e iniciativas locais necessárias para enfrentar os atuais desafios globais.

 

A12ª Sessão do Fórum Urbano Mundial (WUF, na sigla em inglês) será realizada no Cairo, Egito, entre os dias 4 e 8 de novembro de 2024, sob o tema “Tudo Começa em Casa: Ações Locais para Cidades e Comunidades Sustentáveis”. A conferência retorna ao continente africano depois de mais de 20 anos após sua primeira edição em Nairóbi, Quênia, em 2002.

O evento é convocado pelo Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos (ONU-Habitat) e coorganizado pelo Governo da República Árabe do Egito, e representa a maior conferência global sobre o futuro das cidades. As sessões serão realizadas no Centro de Conferências Internacional do Egito, e terão transmissão online gratuita.

O WUF12 vai promover debates sobre a localização dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, lançando luz sobre as ações e iniciativas locais necessárias para enfrentar os atuais desafios globais que afetam o dia a dia das pessoas, incluindo questões habitacionais, aumento do custo de vida, mudanças climáticas, oferta de serviços básicos e conflitos, financiamento urbano e cidades inteligentes centradas nas pessoas.

Os eventos são divididos em seis categorias:

  • Eventos de networking: foco em compartilhar ideias, fortalecer parcerias e identificar práticas, inovações e soluções para os desafios dos assentamentos humanos em todo o mundo.
  • Vozes das Cidades: eventos para promover a colaboração entre cidades através de um debate sobre os desafios urbanos e suas soluções a nível local. Categoria destinada a prefeituras, coletivos e lideranças comunitárias.
  • ODS em Ação: eventos para ajudar as cidades a melhorar a qualidade de vida, promover a paz, incentivar um futuro mais verde e justo, implementar a Nova Agenda Urbana e alcançar os ODS.
  • Biblioteca Urbana: fórum de debate entre participantes, autores e palestrantes para explorar a importância do acesso à informação como catalisador de inovação e transformação.
  • Eventos de treinamento: eventos para compartilhar e adquirir habilidades, práticas e conhecimentos sobre questões relacionadas ao tema do WUF12.
  • Cinema Urbano: mostra de curtas-metragem sobre temas abordados no WUF. As inscrições para o Cinema Urbano serão abertas em breve.

Criado em 2001 pelas Nações Unidas, o WUF é a principal conferência global sobre urbanização sustentável que trouxe para o centro dos debates uma das questões mais urgentes que o mundo enfrenta atualmente, a rápida urbanização e seu impacto nas cidades e comunidades. Desde a primeira edição em Nairobi, Quênia, em 2002, o Fórum teve edições realizadas em todo o mundo, uma delas realizada em 2010 no Rio de Janeiro, Brasil.

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: Archdaily
Imagem: Divulgação

 

Conceito ALL GALLERY

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Projeto transforma espaço convencional em uma galeria vibrante, onde cada elemento é uma extensão da personalidade dos moradores.

 

No coração de São Paulo, um apartamento de 64m² transforma-se em uma verdadeira obra de arte habitável. Assinado pela arquiteta Natalia Salla, este espaço reflete a personalidade vibrante de seus moradores, encapsulando a essência de suas vidas com um design que desafia convenções. A arquiteta equilibra elementos clássicos com toques modernos, e a interação entre tons neutros e vibrantes tece uma tapeçaria visual de contrastes harmoniosos coexistem e se realçam mutuamente.

O corredor amarelo, uma marca registrada do escritório de Natalia, atua como o eixo central do apartamento, injetando energia e vivacidade que permeiam cada canto. Este corredor transcende sua função de espaço de passagem, convertendo-se em um convite à alegria e à expressão criativa. Ele reflete a filosofia de que a cor é mais do que uma escolha estética; é uma extensão do estado de espírito dos moradores.

 

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Para infundir o ambiente com dinamismo, incorporou-se uma variedade de elementos decorativos. Obras de arte cuidadosamente selecionadas, esculturas intrigantes e um mix de texturas se combinam para criar um ambiente de leveza e conforto. A mesa de jantar, rodeada por cadeiras de design variado, torna-se um cenário para refeições descontraídas e criativas, onde a inovação é sempre bem-vinda.

 

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Cada peça de arte no apartamento contribui para uma narrativa visual coesa, transformando o espaço numa galeria privada que celebra a fantasia e o prazer estético. Essa abordagem permite aos moradores renovar seu ambiente sem reformas estruturais profundas, oferecendo uma solução prática e elegante para aqueles que desejam revitalizar seu lar.

 

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Imagens: Gisele Rampazzo