Projeto de Parque Linear em Florianópolis ganha visibilidade internacional

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Trabalho do Parque do Córrego Grande foi um dos selecionados para integrar mostra sobre espaços públicos, no Chile.

 

O projeto que deu origem ao Parque Linear do bairro Córrego Grande, em Florianópolis, integra o rol de trabalhos selecionados para a exposição “Acesso Livre: Espaço público contemporâneo na América Latina”, que ocorre em Santiago, no Chile. A exposição aborda as relações entre arquitetura, espaços públicos e cidades na América Latina, e está aberta à visitação de terça a domingo no Centro Cultural La Moneda, até o mês de agosto. Segundo os organizadores, a ideia é dar visibilidade a táticas arquitetônicas e projetos urbanos cujo objetivo é criar ambientes próprios para acolher a vida coletiva.

O processo de construção do Parque Linear foi coordenado pela Dimas Construções, que também financiou a obra junto a outras quatro empresas de Florianópolis. O projeto arquitetônico é uma parceria entre os arquitetos Juliana Castro, Clarice Wolowski e César Floriano, do escritório JA8 Arquitetura Viva. O parque foi entregue à comunidade no ano de 2016.

“Desde então, o Parque Linear se transformou num importante equipamento de lazer para o bairro, sendo um grande eixo de integração e conectando os moradores com a natureza.  Foi um trabalho urbanístico com grande impacto para o bem-estar de quem vive ou visita o Córrego Grande” – Daniel Dimas, CEO da Dimas Construções.

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A arquiteta Juliana Castro conta que o projeto passou a ganhar visibilidade fora do país no ano passado, quando foi destaque em importantes sites internacionais conceituados, especializados em projetos arquitetônicos, como o ArchDaily e o Landezine. “Por causa dessa visibilidade, o trabalho foi encontrado pelos curadores da exposição e, então, recebemos o convite para integrar a mostra”, comenta.

O Parque Linear do Córrego Grande tem como principal elemento a ponte para ciclistas e pedestres, que funciona como uma grande praça e possui amplas cabeceiras, criando espaços para encontros e eventos comunitários, como apresentações musicais e feiras. Além disso, o espaço é contornado por uma extensa área de vegetação natural em parte recuperada pelo parque. Em 2018, o projeto venceu o prêmio ASBEA de Arquitetura, na categoria Obras Edificadas.

Detalhes de acesso e horários no site do centro cultural.

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Fonte e imagens: Dimas Construções

Jaderalmeida oferece acesso a uma plataforma exclusiva para projetos executados a partir da indústria

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Intitulado de “SOLLOS. CONTRACT” o serviço é complementar e paralelo à produção dos produtos do portfólio.

 

Já pensou em utilizar em seu favor a expertise em design e arquitetura de SOLLOS. para projetos comerciais, corporativos e de grande escala? A Flagship jaderalmeida de Campinas também oferece esse serviço que visa atender projetos heterogêneos, de escalas variadas e, mais do que oferecer produtos adequados aos projetos que já fazem parte do portfólio comercial, incluem desde um sistema de mobiliário customizado, até uma configuração integrada de espaços e ambientes inteiros, atendendo assim as exigências estabelecidas por esse mercado que se difere do de usuários finais do varejo. O know-how técnico, as instalações de fábrica e a capacidade de resposta nos campos de soluções práticas e estéticas permitem que essa modalidade atinja uma versatilidade excepcional.

Dedicados exclusivamente a essa divisão, uma equipe interna composta por arquitetos, designers, engenheiros, gerentes de projeto e logística formam uma base sólida e de comunicação eficiente entre a SOLLOS. CONTRACT e o Cliente.

O sócio proprietário da Flagship jaderalmeida Alexandre Silveira explica que “a partir de projetos desenvolvidos por profissionais do setor, atuamos simultaneamente na geração de resoluções adequadas em termos de segurança, qualidade, design e orçamento. Desenvolvemos novas tipologias de produtos e pesquisa, assim como novas dimensões, uso de materiais e acabamentos que atendam as mais variadas particularidades. Um ponto referencial dinâmico e eficiente – desde a concepção até a entrega – com unidade de linguagem em todas as etapas e relacionamento ainda mais próximo ao cliente, garantidos pela SOLLOS. CONTRACT.”
Alguns exemplos dessa atividade são um importante Family Office, o empreendimento Casa Brasileira Itaim, ambos em São Paulo, o Hotel Felíssimo em Balneário Camboriú (SC), um conservatório de música em Salvador (BA) e o B Hotel em Brasília (DF).

 

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Projeto Family Office. Fotografia: Felipe Araújo

 

O projeto do Family Office é um empreendimento de finalidade coorporativa, porém com personalidade exclusiva para uma família de empresários brasileiros. Localizado na Grande São Paulo foi totalmente pensado para garantir que os anseios individuais de cada membro da família fossem atendidos, ao passo que a linguagem arquitetônica fosse uníssona. Intermediado por Alexandre Silveira, a SOLLOS. CONTRACT assegurou que o projeto fosse desenvolvido, executado e entregue no prazo, com qualidade e garantia. Apresentou a criação de soluções únicas em produtos e acabamentos, bem como adaptações às peças do portfólio jaderalmeida.

Outro projeto que tinha como proposta promover uma experiência única, em uma casa que mira o futuro, unindo sustentabilidade, alta tecnologia e conforto foi o do Hotel Felíssimo. A SOLLOS. CONTRACT desenvolveu o projeto de interiores de hospitality pensado para acomodar 2 pessoas. A solução do sistema Icon, além de dividir as áreas, funciona como closet, armário e apoio para amenidades de café. A cama, como centro do quarto e as cores neutras que complementam a madeira, induzem ao conforto. Com projeto de interiores assinado por Jader Almeida, o hotel se diferencia ao oferecer extrema sofisticação em um estilo elegante e único.

 

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Hotel Felíssimo. Fotografia: Leonardo Finotti

 

Já o Conservatório de Música de Salvador (BA) teve o projeto intermediado pelo showroom jaderalmeida. O projeto especial deveria contemplar grandes pendentes e forma circular, que se comunicassem com a arquitetura colonial do conservatório. O ponto de partida do projeto foi o candelabro gótico, porém numa linguagem contemporânea com materiais capazes de promover uma iluminação indireta e difusa, agradável aos musicistas e frequentadores do local. Da pesquisa e desenvolvimento chegou-se a uma solução adequada ao budget de projeto, sofisticada e de uma leveza visual ímpar, que respeita o invólucro arquitetônico.

 

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Conservatório de Música. Fotografia: Divulgação

 

As Flagships são homologadas pela marca para agenciar projetos CONTRACT por todo o Brasil. No caso de Campinas (SP) a equipe tem bastante experiência nas vendas Contract e intermediou relevantes projetos como o Casa Brasileira Itaim, projetos com a Porte Engenharia, Family Office, nova sede do Credit Suisse entre outros.
SERVIÇO
Endereço: Rua Artur de Freitas Leitão, 274, Nova Campinas – Campinas (SP);
Horário de Funcionamento: segunda a sexta das 9h30 às 18h30; sábado das 9h às 13h;
Telefone: (19) 3995-0225
Instagram: @jaderalmeida.campinas
Site: Clique aqui

Empresas e negócios podem ajudar a manter a floresta de pé e fortalecer a bioeconomia na Amazônia

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Iniciativas fortalecem a economia da região com a valorização da população local e seus produtos e serviços.

 

Os debates sobre o desenvolvimento da bioeconomia na Amazônia nunca estiveram tão em alta quanto em 2023. Com o crescimento de alertas mundiais sobre a urgência de medidas de conservação da Amazônia e novos posicionamentos do poder público brasileiro sobre a importância de fortalecer economicamente a região, propostas e soluções para materializar esse desenvolvimento ganham cada vez mais atenção. Dentro dessas discussões, é fundamental não perder de vista o papel das pessoas que vivem na floresta.

A rede Origens Brasil® atua desde 2016 pela geração de valor para a floresta em pé e aqueles que vivem nela. Criada pelo Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola (Imaflora) e Instituto Socioambiental (ISA) e administrada pelo Imaflora, Origens Brasil® opera em cinco grandes territórios da Amazônia – Xingu, Norte do Pará, Rio Negro, Solimões e Tupi Guaporé – e conecta mais de 3300 produtores de povos indígenas, populações tradicionais, instituições de apoio, organizações comunitárias e empresas, promovendo negócios éticos que valorizam os povos da floresta e a Amazônia viva.

Para promover esse desenvolvimento sustentável valorizando os povos da floresta  é preciso olhar para a remuneração justa para os produtos e serviços. A rede Origens Brasil® atua na articulação entre populações tradicionais, povos indígenas, empresas e instituições de apoio visando a construção de acordos ou contratos justos de longo prazo.

“A rede Origens Brasil ® tem a visão de trazer empresas que têm o mesmo cuidado com a Floresta e dos seus povos originários para próximo das associações. Hoje a gente tem isso com a VERT na comercialização da borracha. Os valores de incentivo que pagam para produtores são muito importantes para dar continuidade a esse processo, e pra gente foi um resgate dessa atividade que estava quase morrendo dentro da comunidade. Hoje os produtores recebem em cima da sua produção o valor do produto, o valor da premiação de qualidade, que é o FFL (Fair For Life), e a maior parte de composição do preço vem do PSA (Pagamento por Serviços Ambientais). Quando a gente junta todos esses valores chegamos em uma remuneração bacana, diferente de antigamente. E isso ajuda também a colocar os jovens de volta na produção” – Leomarques Silva Costa, Presidente da Associação Aguapé da Reserva Extrativista do Rio Cautário.

 

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O comércio ético proposto pela rede é norteado por um conjunto de princípios e critérios que visa relações comerciais equilibradas e diferenciadas, entre empresas e populações tradicionais e povos indígenas. Ele também cria relações de longo prazo e gera um ganha-ganha para as partes, respeita e valoriza o modo de vida tradicional dessas populações e contribui para a manutenção da floresta em pé. Além disso, as análises sobre a relação comercial são feitas de forma mútua, onde empresas e produtores se avaliam sob os mesmos critérios, tendo como compromisso a transparência, o resultado fica público no site da rede.

A VERT, que produz tênis ecológicos e sustentáveis, é uma das empresas que fazem parte da rede e que apoiam uma visão de longo prazo de valorização dos povos e de remuneração justa por todos os serviços prestados. Desde 2020 a VERT compra borracha do território Tupi Guaporé e contribuiu com a geração de renda e comércio ético para 15 comunidades no ano de 2022, em 3 áreas protegidas: RESEX do Rio Ouro Preto – RESEX Rio Cautário (Estadual) – RESEX Rio Cautário (Federal). A consequência é o aumento do impacto positivo para as comunidades em Rondônia, a partir também do valor acumulado de quase R$ 1 milhão de renda nos últimos três anos através dessa relação comercial. Além de praticar o comércio ético, a VERT possui um mecanismo próprio de precificação do produto no qual considera o pagamento pelos serviços ambientais, que traz um diferencial na composição do preço e valor agregado ao produto.

Leomarques destaca ainda que as associações têm um papel muito significativo de apoiar as comunidades extrativistas, incluindo na explicação de todo o processo de composição do preço, afinal, as famílias têm que entender o que estão recebendo. Além disso, as associações oferecem acompanhamento para que as famílias consigam entregar a produção, além da garantia de nota fiscal.

 

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Participação multisetorial

Ter a bioeconomia fortalecida exige a colaboração entre governo, sociedade civil e empresas. O governo pode subsidiar a composição dos preços para a valorização do trabalho das comunidades; enquanto o setor privado pode oferecer remuneração diferenciada pela qualidade e serviço de conservação ambiental; e as organizações intermediárias têm o papel de resguardar o comércio ético e o desenvolvimento sustentável do setor.

“Cada setor precisa de uma estratégia própria para fomentar e valorizar a bioeconomia na amazônia. Mas levando em consideração que as comunidades tradicionais prestam serviços socioambientais para toda a sociedade, devem ser remunerados tanto pelo setor empresarial quanto pelo governo”, explica Luiz Brasi, Coordenador da rede Origens Brasil® no Imaflora.

No âmbito das políticas públicas, o Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal (PPCDAm) está voltando-se para o fortalecimento da bioeconomia na amazônia e reconhece que o pagamento por serviços ambientais vai possibilitar a valorização dos produtos e terras amazônicas. A Lei nº 14.119/2021 que cria a Política Nacional de Pagamento por Serviços Ambientais (PNPSA) foi sancionada, destinando-se a criar condições para produtores rurais, indígenas, quilombolas e comunidades tradicionais conservarem as áreas de preservação.

 

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Com a conexão entre povos indígenas, populações tradicionais, instituições de apoio, organizações comunitárias, governos e empresas, é possível criar uma rede que promove negócios éticos e sustentáveis, gerando benefícios para todos os envolvidos. A valorização da floresta em pé também como fonte de matéria-prima e a adoção de práticas comerciais justas e transparentes são fundamentais para a construção de uma economia que respeite a natureza e as comunidades locais, e que ao mesmo tempo promova o desenvolvimento econômico e social.

A rede Origens Brasil® ultrapassou apenas em 2022 a marca de R$ 5 milhões de movimentação financeira e apoiou a conservação de 58 milhões de hectares de floresta feita por povos indígenas e populações tradicionais.

O Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola – Imaflora – é uma associação civil sem fins lucrativos, criada em 1995, que nasceu sob a premissa de que a melhor forma de conservar as florestas tropicais é dar a elas uma destinação econômica, associada a boas práticas de manejo e a uma gestão responsável dos recursos naturais. O Imaflora acredita que a certificação socioambiental é uma das ferramentas que respondem a parte desse desafio, com forte poder indutor do desenvolvimento local, sustentável, nos setores florestal e agrícola. Dessa maneira, o Instituto busca influenciar as cadeias produtivas dos produtos de origem florestal e agrícola; colaborar para a elaboração e implementação de políticas de interesse público e, finalmente, fazer, de fato, a diferença nas regiões em que atua, criando ali modelos de uso da terra e de desenvolvimento sustentável que possam ser reproduzidos em outros municípios, regiões ou biomas do País.

 

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Fonte e Imagens:  Imaflora – Andre Villas Boas e Aloyana Lemos

CAU/SP promove evento para debater patrimônio cultural

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Dentre diversas pautas, programação da atividade prevê série de visitas técnicas a edifícios reconhecidos como patrimônio cultural em São Paulo, além de discutir temas como documentação, acervo e memória.

 

No dia 9 de agosto, comemorando o Mês do Patrimônio Cultural no Brasil, o Conselho de Arquitetura e Urbanismo de São Paulo promove o III Encontro sobre Arquitetura, Urbanismo e Patrimônio Cultural CAU/SP, que visa debater temas relacionados ao patrimônio cultural: aplicação da Assistência Técnica neste campo, prática do canteiro de obras com técnicas tradicionais, ensino e formação, documentação, acervo e memória, estudos de caso em restauro e conservação, e orientação profissional para projetos e obras de restauro. O evento tem entrada franca e é aberto a quaisquer profissionais de arquitetura ou cidadãos interessados, mediante inscrição prévia. Ele vai reunir, em seus painéis de debatedores, especialistas e representantes do CAU/BR e de outros Conselhos regionais, além de entidades e organizações da sociedade civil que receberam apoio por meio de parceria de fomento.

 

Mesas-redondas

O III Encontro sobre Arquitetura, Urbanismo e Patrimônio Cultural CAU/SPcontará com uma série de debates e apresentação de trabalhos. Uma delas é a mesa-redonda “A importância do Canteiro no Ensino e Formação do Arquiteto na área do Patrimônio Cultural”, às 11h, com a exposição do projeto Canteiros Modelo, fruto de uma parceria do IPHAN com universidades. Outro painel se debruçará sobre “O Projeto e Obra de Restauro e Conservação”, às 15h45, trazendo experiências de restauro apresentadas por especialistas de Pernambuco, São Paulo e Piracicaba. Às 18h15, está previsto o lançamento do “Manual de Orientação Profissional – O Projeto e Obra de Restauro e Conservação”, publicação organizada pela Comissão de Patrimônio Cultural do CAU/SP.

A programação completa pode ser conferida no site do CAU/SP.

 

Visitas técnicas

O evento também prevê, entre os dias 10 e 31 de agosto, visitas técnicas a edifícios reconhecidos como patrimônio cultural na cidade de São Paulo. Um deles é a própria sede do CAU/SP no Centro Histórico da capital paulista, prédio centenário projetado pelo Escritório Ramos de Azevedo, além da Praça das Artes e do Teatro Municipal.

Vale ressaltar que o CAU/SP tem lançado periodicamente chamadas públicas para fomentar projetos na área de patrimônio, além da realização do Concurso Público Nacional para selecionar propostas para reforma da nova sede da autarquia.

 

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Detalhe de fachada na Vila Itororó na zona central da capital paulista. Fotografia: André Mellagi/FlickrCC

 

Serviço
III Encontro sobre Arquitetura, Urbanismo e Patrimônio Cultural CAU/SP
Data: 9 de agosto de 2023
Horário: 8h30 às 19h
Local: Sede do CAU/SP (R. Quinze de Novembro, 194 – Centro Histórico – São Paulo/SP)
Inscrição: aqui 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: CAUSP

 

Restauração do Museu Nacional/UFRJ recebe parecer favorável do IPHAN

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De acordo com o cronograma geral para a reconstrução do Museu, o projeto executivo e detalhamentos de arquitetura e restauro serão concluídos até o final deste ano, já agregando recomendações técnicas do Iphan.

 

O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional no Rio de Janeiro (Iphan-RJ) aprovou em junho o Anteprojeto de Restauração e Arquitetura do Paço de São Cristóvão, a sede do Museu Nacional/UFRJ. O documento registra o acordo com o conceito geral do projeto e a disponibilidade da instituição de seguir colaborando com o desenvolvimento do projeto executivo para as intervenções no palácio e no seu entorno.

A proposta contou com o envolvimento de diversos especialistas multidisciplinares e apresenta um forte compromisso de conectar ainda mais o Museu aos jardins da Quinta da Boa Vista, garante todas as premissas de acessibilidade e sustentabilidade; e busca preservar a maior quantidade possível de elementos artísticos e históricos do palácio.

Uma das intervenções sugeridas e que já conta com o aval do Iphan é a instalação de uma cobertura transparente no pátio da escadaria monumental, o que vai garantir maior proteção e seguir permitindo a entrada de luz natural na área histórica do palácio. Todo o Paço de São Cristóvão será dedicado a exposições e atividades educativas, enquanto o prédio anexo Alípio de Miranda Ribeiro receberá salas técnicas, um auditório multiuso e terá sua estrutura revitalizada.

 

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Imagem do projeto para instalação de cobertura na escadaria monumental.

 

O anteprojeto apresentado ao Iphan em agosto de 2022 foi desenvolvido pelo consórcio H+F Arquitetos e Atelier de Arquitetura, contratado pelo Projeto Museu Nacional Vive (cooperação entre UFRJ, UNESCO e Instituto Cultural Vale), que conta com apoio financeiro do BNDES e patrocínio platina do Bradesco e da Vale.

Em fevereiro deste ano, o presidente do Iphan, Leandro Grass, visitou as obras no palácio. Desde então, representantes do órgão federal tem participado do Comitê Institucional do Projeto e de um grupo de trabalho para acompanhamento e contribuições aos projetos de arquitetura, restauração e complementares, que seguem em desenvolvimento.

O recente parecer do órgão apresenta recomendações para as diversas frentes de atuação e destacam, de modo especial, a importância do restauro de ornamentos que resistiram ao incêndio, da revelação de marcas deixadas pelo fogo no antigo auditório, e da incorporação de achados arqueológicos aos projetos de arquitetura, engenharia, museografia e comunicação visual.

O monitoramento arqueológico do Paço foi iniciado em 2021 e já tem revelado um conjunto de artefatos e estruturas arquitetônicas de interesse. Entre eles, partes da estrutura de uma antiga capela, que foram encontradas em bom estado de preservação e vestígios de pisos e calçamentos que ligavam o pátio principal do palácio ao Jardim das Princesas. Um minidocumentário audiovisual do Projeto Museu Nacional Vive sobre o trabalho dos especialistas está disponível aqui.

 

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Imagem da visão geral noturna do palácio e seu anexo;

 

 

 

 

 

 

 

Fonte e imagens: Museu Nacional Vive – Museu Nacional/UFRJ – IPHAN

Construtivo leva tecnologias para projeto inédito em BIM na reconstrução do Museu Nacional/UFRJ

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Companhia de tecnologia fornece sistemas de visualização de nuvem de pontos e modelo, de colaboração e comunicação e de gestão de documentos para todas as etapas de reconstrução do patrimônio.

 

Após quatro anos do trágico incêndio que atingiu o Paço de São Cristóvão (Rio de Janeiro) e abalou uma das mais importantes instituições científicas da América Latina, o Museu Nacional/UFRJ está sendo restaurado e reconstruído por meio do Projeto Museu Nacional Vive. O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional no Rio de Janeiro (Iphan-RJ) aprovou em junho o Anteprojeto de Restauração e Arquitetura do Paço de São Cristóvão, a sede do Museu Nacional/UFRJ. O documento registra o acordo com o conceito geral do projeto e a disponibilidade da instituição de seguir colaborando com o desenvolvimento do projeto executivo para as intervenções no palácio e no seu entorno.

O Construtivo, companhia de Tecnologia da Informação com DNA em Engenharia, é uma das empresas contratadas pela iniciativa e está apoiando o desenvolvimento de projetos técnicos por meio de um trabalho inédito em BIM (Building Information Modeling). Nesta execução desenvolvida integralmente em HBIM (em português, BIM aplicado a edifícios históricos), metodologia que garante precisão, qualidade de representação e informações adequadas para obras de restauro e intervenção, três soluções do Construtivo estão em operação: o Cintoo, o BIM Track e o Colaborativo.

A primeira passou a ser utilizada na etapa inicial do projeto, cuja metodologia envolveu o escaneamento a laser e o trabalho de pesquisa e arqueologia para trazer conhecimento dos elementos da construção, como a estrutura e os objetos, ou seja, a representação precisa, que tecnicamente é obtida por meio do escaneamento a laser, gerando arquivos de nuvem de pontos para apoiar as atividades de estudo e desenvolvimento do projeto.

Para visualizar todo esse processo, a equipe utilizou o Cintoo, que funciona como uma plataforma streaming para armazenar e suportar o fácil acesso de diferentes partes interessadas à nuvem de pontos e às imagens captadas a partir da realidade. Até o momento, a plataforma recebeu 768 escaneamentos e cerca de 240 GB em imagens.

“O Cintoo possibilita que todos os participantes visualizem o material de forma facilitada. Se não fosse ela, seria necessário que todos os envolvidos tivessem computadores com alta capacidade de armazenamento e conhecimento técnico em nuvem de pontos. Além disso, a possibilidade da plataforma de associar modelos à nuvem de pontos dá condições de tomar decisões considerando as condições retratadas nas imagens. Por exemplo, se o objetivo é fazer um furo em determinada parede, a nuvem de pontos associada a este modelo irá mostrar se a intervenção é apropriada” – Sérgio Leusin, coordenador BIM do projeto e sócio-gerente da GDP – Gerenciamento e Desenvolvimento de Projetos.

 

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Imagem: Museu Nacional Vive / UFRJ

 

Paralelamente ao Cintoo, ocorre o processo de coordenação de projetos, contemplando a comunicação e a colaboração entre os projetistas no BIM Track, que permite acessar o modelo virtual 3D para fazer as análises e as compatibilizações das diversas disciplinas existentes. Sem uma ferramenta de apoio como a BIM Track, seria necessário fazer desenhos e sobrepô-los no computador para verificação de incompatibilidades e conflitos, o que traria além do aumento de tempo na comunicação e na interação entre os envolvidos, a ampliação dos riscos e, consequentemente, o custo do projeto.

“A discussão via uma plataforma de colaboração é essencial num processo BIM, pois otimiza e agiliza o processo de compatibilização resolvendo os problemas antes da execução da obra, além de diminuir a exposição ao risco de atrasos e retrabalhos. Ao todo, 158 arquivos e mais de 1,8 mil questões são administradas dentro da solução. A previsão é finalizar o projeto com cerca de 5 mil tópicos de discussão solucionados”, comenta Leusin.

Com a discussão ocorrendo no BIM Track, o processo administrativo e contratual é gerenciado no Colaborativo, que faz a gestão de aproximadamente sete mil arquivos simultaneamente, entre desenhos 2D, projetos, aprovações dos modelos e documentos em geral. Ou seja, todos os entregáveis são processados e aprovados no Colaborativo e já se sabe que esse volume deve dobrar até o final da obra.

O projeto em BIM para a reconstrução do Museu Nacional envolve 21 empresas, entre projetistas, gerenciadoras e consultorias. Ao todo, mais de 100 especialistas em 32 disciplinas atuam no projeto. O desenvolvimento integrado otimiza recursos financeiros e evita conflitos entre as soluções apresentadas para cada área. O mais emblemático resultado deste processo colaborativo em 2022 é o Anteprojeto de Restauração e Arquitetura do Paço de São Cristóvão e de reforma do Anexo Alípio de Miranda Ribeiro, que foi submetido no mês de agosto ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).

Para Marcus Granadeiro, sócio-diretor do Construtivo, atender projetos com alta complexidade e necessidade de integração em BIM é um dos diferenciais das ferramentas da empresa. “Um projeto dessa dimensão sem a adoção do BIM seria mais longo, teria menos precisão e a obra seria mais cara. Neste modelo, a quantificação para o orçamento é muito mais precisa. O Museu Nacional/UFRJ será uma referência no Brasil em HBIM, abrindo precedentes para que mais instituições adotem o modelo para antecipar problemas e economizar tempo de obra”, finaliza Granadeiro.

O Construtivo é uma empresa de tecnologia com DNA de engenharia. Pioneira no conceito de nuvem, atende aos maiores projetos de infraestrutura do Brasil. Fundado em 2000 como uma joint venture do Grupo Santander, o Construtivo passou por um processo de MBO (Management buy-out) em 2004 e se tornou uma empresa nacional. Atende mais de 100 mil usuários e cerca de 200 clientes ativos, entre eles Norte Energia, AES, CPFL, EDP, Taesa, Alupar, CTG, Energisa, CSN, Rumo, Promon, Concremat, EGIS, Intertechne, Systra, LBR, Voith, Andritz e Weg, a empresa mantém uma sede em São Paulo e uma filial em Porto Alegre.

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: Museu Nacional Vive / UFRJ e Construtivo

Princípios fundamentais

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Projeto de sede administrativa evidencia a transparência, com vidros em profusão e um vazio que integra os quase 2 mil colaboradores.

 

A Natura, multinacional brasileira de cosméticos e produtos de higiene e beleza, realizou um concurso de arquitetura em 2011 para a construção de sua nova sede administrativa em São Paulo. O projeto vencedor, localizado próximo à Via Anhanguera e assinado por Lilian Dal Pian e Renato Dal Pian, do escritório Dal Pian Arquitetos Associados, foi concebido como uma torre horizontal transparente, integrando-se harmoniosamente à vegetação densa do terreno de 112 mil metros quadrados. Com área de 29.700 m², o edifício abriga espaços corporativos para 1.600 colaboradores, além de áreas de apoio, serviços e utilidades. 

 

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A estrutura é composta por seis pavimentos, sendo um térreo, três andares-tipo e dois inferiores, todos organizados em torno de um vazio integrador. Jardins internos e passarelas que atravessam as copas das árvores criam uma conexão com a natureza. Elevadores panorâmicos e escadas reforçam a ideia de um edifício extrovertido, que expõe o fluxo e o movimento dos usuários. Uma cobertura unificadora com elementos de vidro e brises perfurados filtra a luz natural que adentra o interior do edifício. 

“Os elementos e a transparência expõem o fluxo e o movimento dos usuários, legitimando o conceito de um edifício extrovertido, em que todo mundo está se enxergando em todas as atividades. É possível nitidamente visualizar os acontecimentos.” – Lilian Dal Pian e Renato Dal Pian

 

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A ecoeficiência foi um princípio fundamental no projeto. A torre horizontal apresenta fachadas envidraçadas contínuas nas direções norte e sul, protegidas por brises metálicos. Já as fachadas leste e oeste possuem uma pele bioclimática composta por passadiços metálicos e brises de vidro temperado e laminado serigrafado, proporcionando alta qualidade ambiental. A cobertura verde intensifica o isolamento térmico do edifício. Oferecendo espaços de trabalho pouco convencionais, porém dinâmicos, fluídos e extrovertidos, a arquitetura do NASP (Nova Administração São Paulo) busca expressar os valores da empresa, como sustentabilidade, inovação, compromisso socioambiental e transparência, oferecendo espaços de trabalho dinâmicos e extrovertidos.

Desde o planejamento inicial, a implantação do complexo tem o objetivo de reduzir o impacto de sua ocupação e absorver em seus espaços a magnitude da paisagem e do ambiente natural. Com as árvores mantidas no terreno, o verde passa a ser um integrante fundamental da arquitetura proposta e não apenas um residual de áreas não ocupadas. 

 

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Os espaços internos se articulam ao entorno de um vazio integrador, que percorre todos os pavimentos. Para esse vazio se voltam jardins internos escalonados e se debruçam as circulações horizontais dos pavimentos. Uma ampla cobertura unificadora, composta por caixilhos horizontais envidraçados e brises perfurados metálicos, filtra a luz natural incidente no interior do edifício.

 

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Jardins, áreas verdes e espelhos d’água surgem como incisões e elementos que invadem sua massa construída e equilibram sua volumetria. A escada metálica central é revestida com chapas de alumínio e possui guarda-corpo metálico; seu conjunto de escadas interliga ainda mais o vazio integrador. 

 

 

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Por Redação
Imagens: Nelson Kon e Pedro Mascaro (drone)

 

 

Associação Brasileira do Drywall anuncia novo posicionamento no mercado

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Entidade passa a se chamar Associação Brasileira da Construção Leve e Sustentável com o objetivo de expandir sua atuação no segmento.

 

A Associação Brasileira do Drywall que atua no mercado há mais de 20 anos, anuncia o lançamento de seu novo posicionamento: a entidade passa a se chamar ABCLS (Associação Brasileira da Construção Leve e Sustentável). A mudança faz parte de uma estratégia robusta para ampliar o escopo de atuação da Associação que passa a englobar não só o Drywall, mas também o Light Steel Framing e o Light Wood Framing.

A expansão do escopo de atuação, englobando todos os sistemas construtivos industrializados leves é um passo significativo para a ABCLS. Com essa iniciativa, a Associação visa promover a inovação e o desenvolvimento sustentável do setor, buscando soluções tecnológicas, eficientes, econômicas e sustentáveis para a construção civil. É um reflexo da crescente demanda por métodos construtivos mais modernos e adaptáveis às necessidades do mercado. As tecnologias em construção leve e sustentável têm se destacado por sua versatilidade, durabilidade e menor impacto ambiental, tornando-se opções cada vez mais viáveis e atrativas para empresas e profissionais da construção civil.

“É um passo muito significativo em direção ao amadurecimento do setor. Afinal, somos referência no assunto, somos garantia de conhecimento, garantia de qualidade. E quando estamos falando de qualidade, estamos falando de lei e de direito do consumidor. Esse é o nosso compromisso.” – Luiz Antonio Martins Filho, Presidente Executivo da Associação Brasileira da Construção Leve e Sustentável.

Criada em 2000 para o desenvolvimento do drywall no Brasil, vem nos últimos anos se reinventando para continuar colaborando com o desenvolvimento de um mercado em constante movimento. Atualmente, com vinte e uma associadas busca difundir suas iniciativas com outros fabricantes.

Entre os feitos da Associação, a busca pela qualidade dos sistemas construtivos leves ganhou notoriedade no mercado com o Programa Setorial da Qualidade do Drywall (PSQ-Drywall), criado em 2004 com a finalidade de ser a principal fonte de referência de qualidade deste sistema construtivo. O programa vem atuando fortemente para combater a comercialização e utilização de componentes para drywall que estejam fora das normas vigentes. Além disso, a Associação atua no desenvolvimento de normas técnicas, contando com o Comitê Brasileiro do Drywall – ABNT|CB217 e disponibiliza treinamentos e publicações técnicas ao mercado.

“Nosso objetivo é continuar colaborando para o desenvolvimento dos sistemas leves e sustentáveis e sendo referência para o mercado e para todos os profissionais em relação a conhecimento técnico, padrões de qualidade e desempenho. Isso reflete a importância de nosso papel na construção leve e sustentável do Brasil”, comenta Luiz Martins.

Para acompanhar todas as atualizações sobre a Associação Brasileira da Construção Leve e Sustentável basta se cadastrar no site Link

 

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Adfors; Ananda; Barbieri; Brasilit; Ecofiber; Ecophon; Espaço Smart; Eternit, Infibra; Isover; Knauf; LP; Multiperfil; Perfilgerais; Placo; Placlux; Quartzolit; Rockfibras; Smart Pods; Sika e Walsywa.

 

A Associação atua em construção leve e sustentável no Brasil, com os Sistemas Drywall, Light Steel Framing e Light Wood Framing. Com sua abrangente atuação, a ABCLS contribui para o desenvolvimento do mercado de soluções construtivas inovadoras e sustentáveis para o mercado brasileiro. Essas soluções possuem diversas vantagens em relação às opções tradicionais, tais como, maior resistência, flexibilidade de projeto, facilidade de montagem e aumento de produtividade.

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