ABSOLAR formaliza adesão à Parceria para o Desenvolvimento do Hidrogênio (H4D) lançada na COP 27

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Com o ingresso, associação torna-se a primeira entidade brasileira do setor privado a integrar a iniciativa.

 

A Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR) acaba de formalizar adesão à iniciativa internacional Hydrogen for Development Partnership (H4D), lançada na COP 27 e liderada pelo Banco Mundial. Com isso, a associação passa a ser a primeira entidade brasileira do setor privado a integrar o grupo, do qual também participam a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) e a Agência de Desenvolvimento do Estado do Ceará (Adece).

O grupo H4D do Banco Mundial é uma nova iniciativa para ajudar a catalisar financiamentos significativos para investimentos em hidrogênio produzido por fontes renováveis, tanto na esfera pública quanto no setor privado. Ao reunir as partes interessadas no desenvolvimento desse combustível sustentável, o grupo atuará na promoção e desenvolvimento de capacidades e soluções regulatórias, modelos de negócios e tecnologias para a consolidação do hidrogênio de baixo carbono e países em desenvolvimento.

O grupo conta atualmente com várias instituições industriais, acadêmicas e de pesquisa, que vão se reunir semestralmente para debates, análises e proposituras junto aos setores público e privado, além de trocar informações sobre as atividades dos parceiros e estabelecer acordos organizacionais para a entrega de tarefas.

“A parceria, inédita para uma entidade de classe no Brasil, é mais uma iniciativa da ABSOLAR para contribuir com o desenvolvimento do mercado brasileiro de hidrogênio verde (H2V), tanto para exportação de seus derivados quanto para consumo doméstico”, comenta Eduardo Tobias, coordenador da Força-Tarefa de Hidrogênio Verde da ABSOLAR e um dos articuladores da parceria da entidade com o Banco Mundial. “É fundamental o Brasil ter representatividade nessas ações multilaterais para construir seu protagonismo nesse mercado tão promissor”, acrescenta.

 

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Para Rodrigo Sauaia, CEO da ABSOLAR, o H2V tem o potencial de se tornar em pouco tempo um eixo estratégico na transição energética e descarbonização dos setores produtivos, de diversos segmentos. “Além de sustentável, pode ser utilizado em diversas aplicações, reduzindo drasticamente as emissões de gases de efeito estufa de setores de difícil descarbonização, tais como: fertilizantes nitrogenados, mineração, siderurgia, produção de metanol, de aço, transporte aéreo, marítimo e terrestre de veículos pesados, entre outros”, explica Sauaia.

Já Ronaldo Koloszuk, presidente do Conselho de Administração da ABSOLAR, destaca que, para que o mundo atinja a neutralidade de emissões de gases de efeito estufa até 2050, o Brasil precisa fazer a sua parte e pode, inclusive, transformar este desafio em uma grande oportunidade de acelerar seu desenvolvimento socioeconômico e ambiental.

“O Brasil pode produzir o hidrogênio verde mais barato do mundo, por conta de possuir uma matriz elétrica eminentemente de fontes renováveis, o que coloca o País na perspectiva de se tornar o maior fornecedor global do combustível para os mercados europeus e outros. E mais: pode estabelecer um caminho perene de reindustrialização, possibilitando a atração de novas fábricas, mais capital estrangeiro, novas oportunidades de negócios e novas tecnologias”,  conclui Koloszuk.

Fundada em 2013, a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR) é a entidade do Brasil que reúne todos os elos da cadeia de valor da fonte solar fotovoltaica e demais tecnologias limpas, incluindo armazenamento de energia elétrica e hidrogênio verde. Com associados nacionais e internacionais, de todos os portes, a entidade é fonte de informação e articulação em prol da transição energética sustentável do Brasil.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: ABSOLAR
Imagem: Divulgação ABSOLAR

Legislação reforça papel da construção civil no manejo dos resíduos

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Política Nacional de Resíduos Sólidos estabelece critérios para que construtoras possam fazer a gestão correta do material descartado das obras.

 

 

A legislação brasileira, nos últimos anos, se tornou ainda mais rígida para garantir que os resíduos da construção civil (RCC) sejam descartados sem causar prejuízos ambientais. Não basta contratar um caçambeiro para remover o entulho de uma construção, sem saber qual será a destinação dos resíduos. É necessário um planejamento completo para que haja, de um lado, menor geração de resíduos, e de outro, a destinação correta de todo o material descartado.

O que rege esse tema no Brasil é a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), instituída pela Lei Nº 12.305/2010. Segundo Alessandro Azzoni, advogado especialista em direito ambiental e econômico, a lei trouxe profundas mudanças nesse tema, seguindo os direcionamentos da Lei Nº 11.445/2007 de saneamento básico.

Um dos principais pontos do PNRS diz respeito à responsabilidade compartilhada, que torna os geradores de resíduos responsáveis pela destinação do material descartado. “Antes, se o caçambeiro jogasse o entulho da obra na rua, de forma irregular, era responsabilidade apenas do caçambeiro. Com a Lei, o dono do resíduo também será responsabilizado, seja criminalmente, administrativamente ou em termos de responsabilidade ambiental”, explica Alessandro Azzoni.

Outro ponto de destaque no PNRS é a determinação da logística reversa, na qual se torna necessário o setor produtivo fabricar produtos que possam ser reciclados após seu uso. “Desse modo, o produtor vai calcular qual o custo da reciclagem e investir em produzir o que seja economicamente viável ser reciclado”, diz o especialista. Dessa forma, é possível aumentar o volume de materiais reciclados no mercado e reduzir o descarte de rejeitos.

“Os aterros se tornaram inviáveis, seja pelo rigor da lei ou pelo fato de que nenhuma cidade quer esse tipo de passivo ambiental, porque desqualifica a região mesmo se seguir as normas” – Alessandro Azzoni, advogado especialista em direito ambiental e econômico.

O PNRS é bastante claro ao distinguir resíduos de rejeitos. Resíduo é o que pode ser reaproveitado, seja por meio de reciclagem ou de reutilização. O rejeito é o que não pode ser reaproveitado, portanto deve seguir para aterros. Entretanto, destinar materiais para aterros está cada vez mais custoso, segundo Alessandro Azzoni. Os aterros estão cada vez mais distantes dos grandes centros urbanos, o que encarece o transporte. O que o PNRS faz é justamente criar meios de reduzir o volume de rejeitos e assegurar que os resíduos tenham o reaproveitamento adequado.

 

Plano Nacional de Resíduos Sólidos

A Lei Nº 12.305/2010 frisa a necessidade de se criar planos de gestão de resíduos sólidos em diferentes âmbitos, seja nacional, estadual ou municipal, além de estimular a criação de planos intermunicipais, para uma gestão integrada dos resíduos. Atualmente está em vigor o Plano Nacional de Resíduos Sólidos estabelecido em 2018, que deve ser renovado a cada quatro anos. Entretanto, segundo o Perfil dos Municípios Brasileiros (Munic 2017), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cerca de 50% dos municípios não têm um plano de gestão de resíduos sólidos.

O PNRS decreta que empresas e profissionais responsáveis por obras de construção e reforma criem Planos de Gerenciamento de Resíduos Sólidos da Construção Civil (PGRCC), que devem seguir as diretrizes do Plano Municipal e Estadual e ser apresentados às autoridades competentes da região. Em linhas gerais, o PGRCC deve contar com as seguintes informações:

  1. Caracterização: o gerador deve identificar, classificar e quantificar os resíduos gerados nas obras;
  2. Segregação: deve-se, ainda, separar os resíduos a partir de sua classificação, o que pode ser feito no próprio canteiro de obras ou em locais licenciados para esse tipo de atividade;
  3. Acondicionamento: o armazenamento adequado dos materiais, a fim de que possam ser reciclados, reutilizados ou descartados corretamente.
  4. Transporte: empresas devidamente licenciadas devem prestar esse serviço, portanto é importante identificar quem serão os responsáveis por essa atividade; e
  5. Destinação: além de identificar qual fim será dado a cada tipo de resíduo, é fundamental apontar quais empresas serão responsáveis pelos processos de reciclagem, reutilização e descarte, a fim de compartilhamento das responsabilidades.

A Lei 12.305/2010 pede, ainda, que se apresente metas e procedimentos para a redução da quantidade de resíduos e a periodicidade da revisão do PGRCC. Mesmo que o município não tenha um plano estabelecido, ainda é necessário que a empresa crie o próprio. Os planos devem estar de acordo com as orientações do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), órgão do Sistema Nacional do Meio Ambiente (Sisnama), descrevendo cada tipo de resíduo gerado e como esses materiais serão manejados.

 

Conama

A resolução nº 307/2002 do Conama trata diretamente sobre resíduos da construção civil. Nela, os RCC são separados em 4 classes e a cada uma é apresentada uma forma de tratamento adequada.

 

  • Classe A

Exemplos

Resíduos reutilizáveis ou recicláveis como agregados, provenientes de construções, demolições, reformas, entre outros, tais como componentes cerâmicos, argamassa, concreto e peças pré-moldadas de concreto

Destinação

Deverão ser reutilizados ou reciclados na forma de agregados ou encaminhados a aterro de resíduos classe A de reserva de material para usos futuros

  • Classe B

Exemplos

Resíduos recicláveis como plástico, papel, metal, papelão, vidro, madeira e embalagens vazias de tinta e gesso

Destinação

Deverão ser reutilizados, reciclados ou encaminhados a áreas de armazenamento temporário, sendo dispostos de modo a permitir a sua utilização ou reciclagem futura

  • Classe C

Exemplos

Resíduos para os quais não foram desenvolvidas tecnologias ou aplicações economicamente viáveis que permitam a sua reciclagem ou recuperação

Destinação

Deverão ser armazenados, transportados e destinados em conformidade com as normas técnicas específicas

  • Classe D

Exemplos

Resíduos perigosos como tintas, solventes, óleos e outros, além daqueles contaminados ou prejudiciais à saúde oriundos de demolições, reformas e reparos de clínicas radiológicas, instalações industriais e outros, bem como telhas e demais objetos e materiais que contenham amianto ou outros produtos nocivos à saúde

Destinação

Deverão ser armazenados, transportados e destinados em conformidade com as normas técnicas específicas

 

A resolução nº 307/2002 do Conama não detalha, contudo, quais destinações exatas cada tipo de resíduo deve receber. Cabe aos demais planos municipais ou intermunicipais, com trabalho realizado pelos órgãos competentes, direcionarem o tratamento para cada descarte.

Por exemplo, a Autoridade Municipal de Limpeza Urbana da cidade de São Paulo (Amlurb), órgão responsável pela gestão de resíduos na capital paulista, indica dois guias para os geradores de RCC: um para pequenos geradores, responsáveis por cerca de 70% dos resíduos da cidade, outro para grandes geradores.

A seguir, algumas das indicações quanto à reutilização de materiais dentro ou fora no canteiro de obras dos grandes geradores:

Residuos

 

O guia conta ainda com indicações para o uso de materiais após sua reciclagem, como se vê a seguir:

Residuos

residuos

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Do pequeno ao grande gerador, é necessária máxima atenção às determinações das leis e das orientações dos órgãos responsáveis para garantir máxima qualidade na gestão dos resíduos em canteiros de obras.

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) traz sua própria classificação de resíduos e alguns planos de gestão podem se pautar nesse modelo para realizar a segregação e o tratamento dos materiais. Pela NBR 10004, os resíduos se dividem em:

Classe I – perigosos;
Classe II-A – não inertes;
Classe II-B – inertes.

Os resíduos inertes são aqueles que, em contato com a água, não sofrem transformações físicas, químicas ou biológicas, e assim não se decompõem e se mantêm praticamente inalterados ao longo do tempo. Exemplos: entulhos de demolição, pedras, areia, sucata de ferro, entre outros.

Os resíduos não inertes, por sua vez, podem apresentar propriedades biodegradáveis, comburentes ou solúveis em água. Se tratados, são materiais que também podem permanecer inativos. Exemplos: restos de madeira, produtos têxteis (incluindo EPIs não contaminados), fibras de vidro, gessos, lixas, entre outros.

Outras indicações da ABNT quanto a RCC, que são:

  • NBR 15112 – Determina os requisitos exigíveis para projeto, implantação e operação de áreas de transbordo e triagem de resíduos da construção civil e resíduos volumosos
  • NBR 15113 – Determina os requisitos mínimos exigíveis para projeto, implantação e operação de aterros de resíduos sólidos da construção civil classe A e de resíduos inertes.
  • NBR 15114 – Determina os requisitos mínimos exigíveis para projeto, implantação e operação de áreas de reciclagem de resíduos sólidos da construção civil classe A.
  • NBR 15115 – Estabelece os critérios para execução de camadas de reforço do subleito, sub-base e base de pavimentos, bem como camada de revestimento primário, com agregado reciclado de resíduo sólido da construção civil, denominado agregado reciclado, em obras de pavimentação.
  • NBR 15116 – Traz requisitos para que agregados reciclados de resíduos sólidos da construção civil sejam utilizados na execução de camadas de pavimentação.

Segundo a Lei 12.305/2010, resíduos perigosos são aqueles que apresentam riscos à saúde pública e ao meio ambiente em razão de suas características de inflamabilidade, corrosividade, toxicidade, patogenicidade, carcinogenicidade, teratogenicidade e mutagenicidade. Na construção civil, isso inclui também materiais oriundos de demolições em clínicas radiológicas, instalações industriais, lâmpadas fluorescentes, pilhas, baterias, dentre outros. Além, é claro, de equipamentos de proteção individual (EPIs) contaminados.

Os cuidados com resíduos perigosos são mais rigorosos e demandam triagem específica, que deve ser feita por profissional da saúde e da segurança do trabalho habilitado para esse serviço. Assim, exige-se a criação do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA), o Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional (PCMSO) e Laudo Técnico das Condições do Ambiente de Trabalho (LTCAT), constatando os procedimentos que serão adotados para manejo adequado dos resíduos.

O responsável pela obra deve contratar empresas especializadas para o transporte do material. Contudo, cada unidade da federação tem legislação própria definindo os critérios para a atuação regular das empresas que fazem o transporte e a destinação final dos resíduos perigosos. Os materiais precisam receber tratamento especial antes de serem despejados em aterros, como coprocessamento, que usa a combustão dos resíduos para gerar o clínquer, matéria-prima na fabricação de cimento.

 

 

Por Victor Hugo Felix, jornalista.

Conexão Setorial CM – Alicante: Uma conversa sobre revestimentos!

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Arquitetos e designers de interiores participam de Brunch à convite da Casa e Mercado para dialogar sobre revestimentos e suas aplicabilidades na construção civil.

 

Junto à Alicante, que desde 1995 importa e distribui soluções de qualidade em superfícies, a Casa e Mercado promoveu nesta última quinta-feira, dia 22/06, um Brunch para arquitetos e designer de interiores, a fim de provocar uma profunda abordagem sobre revestimentos e suas aplicabilidades na construção civil. Em uma roda de conversa mediada por Renato Marin, Diretor da Casa e Mercado, os profissionais trouxeram questões relacionadas ao tema em um bate-papo direto com o Diretor da Alicante, José Roberto Codato, que apresentou soluções, tirou dúvidas e contou um pouco sobre a trajetória da Alicante, empresa que oferece grande variedade de pedras naturais, como mármores, granitos, travertinos, limestones, quartzitos e ônix, além de ampla lista de produtos industrializados de base mineral, para aplicabilidades diversas.

“Hoje, no nosso mercado, existe uma concorrência bastante severa e nós temos que nos aproximar do público especificador. A maneira encontrada entre nós e a Casa e Mercado mostrou-se bastante eficiente. Os profissionais dos escritórios de arquitetura e designer de interiores, que são os especificadores de produtos, são fundamentais para nosso crescimento e para o desenvolvimento do nosso negócio pois é necessário que haja especificações de nossas marcas dentre nosso amplo portifólio. Eles estão bastante habituados a participar de palestras onde eles são os ouvintes, mas percebe-se que é realmente mais rico que eles debatam conosco, participem, tragam suas problemáticas, enfrentamentos, para que a gente possa saber o que eles querem, qual a dificuldade que eles têm em especificar determinados produtos e quais os caminhos percorridos desde sua especificação até o produto instalado na casa do cliente. Este formato permitiu que a gente se tornasse também o ouvinte, algo que só tem a engrandecer nosso relacionamento com os profissionais.” – José Roberto Codato, Diretor da Alicante.

 

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O brunch para o encontro foi realizado no Meu Quintal Eventos, em Perdizes.

 

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Dentro todas as soluções, um dos produtos apresentados por ele ao grupo é o Neolith: superfície de alta performance com base mineral obtida através de um processo de produção altamente tecnológico conhecido como sinterização. Para múltiplas aplicações, o produto é eco-sustentável e 100% reciclável, disponível em grande variedade de cores e acabamentos, algo que proporciona liberdade estética para especificação como revestimento em projetos.

 

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O Diretor da Alicante, José Roberto Codato, apresentou algumas soluções em revestimentos aos profissionais presentes.

 

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Neolith – Bancadas de Cozinha e Paredes / Fotografia: Divulgação Alicante

 

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Neolith – Pisos / Fotografia: Divulgação Alicante

 

O encontro foi marcado por intenso diálogo entre os profissionais presentes, que trouxeram ao grupo as problemáticas enfrentadas na hora de especificar revestimentos em seus projetos.  Por cerca de duas horas, o grupo debateu sobre as soluções disponíveis no mercado e sobre o relacionamento delicado que se estabelece com clientes e construtoras, levantando questões como maturidade de mercado, raízes culturais, sustentabilidade e nobreza de materiais, questões que impactam diretamente os custos e prazos para a realização de uma obra.

“O encontro foi uma excelente oportunidade de conhecer pessoalmente o José Roberto da Alicante e o grupo de arquitetos que participaram. A troca de experiências foi muito enriquecedora. Achei a iniciativa muito boa!” – Pierina Piemonte, arquiteta e sócia do escritório LP+A Arquitetura.

“O encontro promovido pela Casa e Mercado foi muito bem vindo e importante para que nós, arquitetos, pudéssemos estar em contato com uma empresa líder, esclarecendo dúvidas técnicas, o que nem sempre é possível com o pessoal comercial, visto que muito antes da compra vem a especificação em projeto e essa deve estar correta em uso e aplicação. Também destaco que a interação com outros colegas e escritórios, trazendo nossas experiências do dia a dia é muito enriquecedora e ajuda a promover um consciente coletivo muito além da temática do encontro. De vivência diária no exercício profissional.” – Eduardo Guima – escritório Guima Arquitetos Associados

“Tivemos uma troca muito eficiente de experiências entre especialistas em materiais e especialistas em projetos. As questões abordadas refletiram diretamente nossos desafios, enquanto arquitetos, nas especificações para nossos projetos. Essa partilha interdisciplinar, com certeza, dará suporte a novas parcerias de excelência.” –  Nataly Gregório, arquiteta na ACIA Arquitetos.

 

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Da esquerda para a direita: Renato Marin, Diretor da Casa e Mercado, Rose Corsini, Nataly Gregório, Italo Santana, Barbara Beraldo, o Diretor da Alicante José Roberto Codato, Eduardo Guima, Flávia Lago, especificadora Alicante, Michel Stein Valente, Maria Carolina Balaiuna, Juliana Felicíssimo, Pierina Piemonte.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Por Redação Casa e Mercado
Imagens: Phoética Ateliê Fotográfico

Casa Museu Ema Klabin recebe o XVI Encontro Brasileiro de Palácios, Museus-Casas e Casas Históricas

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Encontro contará com especialistas representando diversos museus brasileiros, como as casas museus Ema e Eva Klabin, a Casa de Vidro, o Museu Judaico de São Paulo, o Museu das Culturas Indígenas, o Museu Paulista, o Museu das Favelas, o Museu da Câmara dos Deputados, entre outros.

 

Anualmente, palácios, museus-casas e casas históricas reúnem-se em São Paulo para refletir sobre temas importantes para melhorar as boas práticas nessas instituições. Neste ano, o XVI Encontro Brasileiro de Palácios, Museus-Casas e Casas Históricas será organizado, pela primeira vez, pela Casa Museu Ema Klabin, no Jardim Europa. O evento será realizado nos dias 28 e 29 de junho e contará com duas palestras e cinco mesas-redondas com a participação de profissionais de diversos museus brasileiros. São 100 vagas presenciais e transmissão ao vivo pelo canal da Casa Museu Ema Klabin no YouTube.

As inscrições podem ser realizadas pelo link: https://forms.gle/VsP1pW5XPBVJX44C9

 

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Casa Museu Ema Klabin conta com uma coleção que abrange 35 séculos de arte e cultura. Foto: Nelson Kon.

 

O XVI Encontro Brasileiro de Palácios, Museus-Casas e Casas Históricas propõe uma ampla discussão sobre a memória e o patrimônio material e imaterial preservado pelas diversas tipologias de museus-casas. Este ano, o encontro buscará reavaliar as narrativas e as formas de comunicação com o público, bem como as lembranças e esquecimentos que estão na própria definição do que é patrimônio.

A abertura do evento, na quarta-feira, 28 de junho, às 10h, traz para o debate o tema  Os desafios dos museus na atualidade: entre a preservação, a sustentabilidade e a comunicação do patrimônio cultural e contará com as presenças do curador da Casa Museu Ema Klabin, Paulo de Freitas Costa, e do diretor do Museu Nacional de Soares dos Reis, António Ponte, que também é vice-presidente do DEMHIST-ICOM, Comitê Internacional para os Museus de Casas Históricas do Conselho Internacional de Museus.

A cerimônia de abertura no dia 28, às 14h, abordará a nova definição de museus aprovada pelo ICOM em 2022, indagando sobre os efeitos dessa atualização para as casas museus. O encontro conta com Bruno Brulon, professor na Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO) e da University of St Andrews (Escócia) e membro do Comitê Internacional de Museologia (ICOFOM); e Renata Motta, Diretora Executiva do IDBrasil Cultura, Educação e Esporte, Organização Social responsável pela gestão do Museu do Futebol e do Museu da Língua Portuguesa. O encontro conta com a mediação de Paulo de Freitas Costa, curador da Casa Museu Ema Klabin.

 

Temas importantes

O encontro terá ainda outros temas importantes como: O papel de arquivos e bibliotecas na construção da memória; Todas as formas de morar; Casas de escritores: memória e esquecimento; Ações de museologia e conservação; A narrativa das coleções museológicas: entre a materialidade e a imaterialidade.

A mesa de encerramento, no dia 29 de junho, das 17h30 às 19h, terá como tema o patrimônio nacional e vai falar sobre o dia 8 de janeiro, data da invasão dos prédios do Congresso Nacional, Supremo Tribunal Federal e Palácio do Planalto por extremistas que depredaram o patrimônio público e diversas obras de arte. A mesa contará com as presenças de Thiago Perpétuo, superintendente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) no Distrito Federal, e de Marcelo Sá de Sousa, diretor do Museu da Câmara dos Deputados. A mediação é de Ruth Levy, museóloga da Casa Museu Eva Klabin (Rio de Janeiro).

 

Museus históricos pelo mundo

Embora voltado a questões específicas da situação de museus brasileiros, o encontro também se alinha à proposta do DEMHIST para a conferência a ser realizada em outubro, em Belgrado, na Sérvia, com o tema Remembrances of Things Lost.

 

Serviço

XVI Encontro Brasileiro de Palácios, Museus-Casas e Casas Históricas
28 e 29 de junho
100 vagas presenciais

Casa Museu Ema Klabin
Rua Portugal, 43 – Jardim Europa, São Paulo, SP, Brasil

Transmissão ao vivo via www.youtube.com/emaklabin
Emissão de certificado para quem acompanhar, no mínimo, 75% da programação.
Programação completa e inscrições: https://forms.gle/VsP1pW5XPBVJX44C9

Entrada franca*

 

Rapha Preto abre galerias de arte em Alphaville

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Espaços nascem do anseio do artista em usar a arte como ferramenta de inclusão e agradecimento.

 

O artista visual e designer Rapha Preto inaugurou em maio deste ano duas galerias de arte, ao mesmo tempo, em Alphaville, município nobre de São Paulo. ‘Rapha Preto Art Gallery’ atende aos propósitos do artista que, entre outros, é levar sua arte para outros públicos, fora da capital paulista e ‘Infinito Criativo Art Gallery’ tem como principal objetivo, apresentar a capacidade criativa de artistas dentro do espectro autista.

Sob a curadoria de Rapha e de Grazi Gadia, professora de artes para pessoas com autismo no Arts & Hearts e curadora de diversos festivais de artes para autistas e de vários congressos sobre autismo no Brasil e no EUA, as galerias, cada uma com 60 metros quadrados, abrem com as exposições “O Começo” e “Infinito Criativo” cujas obras são o verdadeiro e mais fiel retrato do trabalho mais puro de todos os artistas, cada qual com sua especialidade. Assim, “O Começo”, em exibição na Rapha Preto Art Gallery, apresenta cerca de dez trabalhos icônicos de Rapha, entre os quais Favo, Armor, Jequitibá, quatro obras que compõem a coleção Meu Interior, entre outros.

Já “Infinito Criativo” traz doze trabalhos ao todo, sendo que cada artista assina três. São eles: Nicholas Britos Sales, Lucas Ksenhuk, Chris Zumark e Henrique Ferreira. Rapha conta que para a escolha dessas obras, “a curadoria levou em conta o talento destes artistas que como o transtorno do espectro do autismo (TEA) é diverso e diferente. Cada artista tem um estilo próprio, técnica e temas diferentes que os inspiram. Ao mesmo tempo, a exposição tem uma unidade, todas as obras dos quatro artistas com autismo traduzem seus sentimentos, suas emoções e experiências que só a condição de autista pode lhes dar.”

 

As galerias

O artista explica que a abertura da Rapha Preto Gallery é algo remete ao começo de sua trajetória, sobre a aprendizagem, a força e a resiliência como ferramentas para um propósito, enquanto a Infinito Criativo Gallery é o ponto de partida de algo maior, uma forma de agradecimento. “Abrir essa galeria é o início da devolução para o mundo de tudo que um dia aprendi com um grande amigo que mudou a minha vida. É o início de um legado e carinho que quero deixar em sua homenagem”, pontua Rapha.

 

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Rapha Preto Art Gallery / Fotografia: Valentin Studio.

 

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Rapha Preto Art Gallery / Fotografia: Valentin Studio.

 

Sobre Projeto Infinito Criativo

O nome que dá vida ao projeto, surge em 2022 a partir do símbolo do infinito que é, igualmente, a representação do autismo. ‘Infinito Criativo’ é um projeto do Studio, idealizado pelo artista Rapha Preto que tem entre seus objetivos realizar a inclusão no mercado de trabalho de jovens no espectro autista. Empreendedor nato, usa seu know how para inserir, por meio de sua mentoria, a comunidade autista no universo do design e da arte voltados para a arquitetura.

 

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Infinito Criativo Art Gallery / Fotografia: Valentin Studio.

 

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Infinito Criativo Art Gallery / Fotografia: Valentin Studio.

 

Rapha Preto Gallery | Infinito Criativo Art Gallery
Alameda Araguaia 171 – Alphaville
Horário de funcionamento: segunda à sexta-feira, das 9h às 18h | sábados das 10h às 16h | Fecha aos domingos e feriados.
@rapha_preto
@projetoinfinitocriativo
@raphapretogallery_alphaville

Tecnologia Urbana

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Destaque na Categoria Gold do If Design Award 2023, a estação de carregamento E-LOAD é solução urbana para carregamento de bicicletas elétricas.

 

As bicicletas elétricas estão cada vez mais populares e sendo utilizadas para diversos fins: lazer, trabalho, deslocamento. Para apoiar esta mudança bem-vinda em direção a uma ‘nova mobilidade’, as estações de carregamento para e-bikes são uma adição valiosa à infraestrutura. No entanto, eles ainda não são uma categoria de produto estabelecida.

Destaque na Categoria Gold do If Design Award 2023, as estações de carregamento E-LOAD preenchem essa lacuna. A alemã Jordan / Friwo aplicou a estética elegante e monumental do design EV a esta coluna de carregamento para bicicletas elétricas, junto à Design3, agência independente que apoia start-ups e empresas com foco em pesquisa de UX, estratégia de design, design de produto e design de interface do usuário. “E-load tem um design uniforme e combina bem com outros acessórios urbanos, como iluminação pública”, concluiu o júri da premiação.

 

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O produto está equipado com a tecnologia de carregamento dos maiores fornecedores de bicicletas elétricas e está disponível como carregador duplo ou único, com funções diretamente acessíveis, fácil de usar: o plugue de carregamento é claramente visível através do elemento de disco destacado.

 

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Imagens: Divulgação Jordan / Friwo

Panamericana Escola Arte e Design comemora 60 anos com exposição inédita das obras de Enrique Lipszyc

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Vasto trabalho artístico do fundador da Escola é apresentado pela primeira vez ao público, com curadoria de Alex Lipszyc e Massimo Picchi.

 

A Panamericana Escola de Arte e Design comemora 60 anos em 2023 e para celebrar a uma história de sucesso como referência na valorização e estímulo da profissionalização da criatividade brasileira, a instituição vai realizar, a partir de 20 de junho, uma exposição inédita das obras de seu fundador, Enrique Lipszyc. Intitulada O Criador e Sua Obra, a exposição reúne telas e desenhos produzidos entre 2012 e 2020. São raros os nomes cujo propósito profissional e de vida se fundem à vocação pessoal; essa mistura é nítida na figura de Enrique Lipszyc (1932-2020). Empresário, artista, professor, visionário e amante das artes e da educação, Lipszyc se identificou com a arte ainda jovem, se envolvendo em círculos de desenhistas e artistas em Buenos Aires, onde nasceu.

Desenhista voraz, pintor cauteloso e professor dedicado, Enrique Lipszyc nunca expressou vontade de expor suas obras. Mas isso mudou em 2019, quando em uma conversa com seu filho, Alex Lipszyc, atual presidente da Panamericana e curador da exposição junto com Massimo Picchi, mostrou desejo em apresentá-las. “Tivemos esta conversa e foi uma surpresa para mim. Ele sempre explorou seu lado artístico desde muito novo, mas foi impedido de trabalhar nesse universo pelo pai, que o impôs a fazer faculdade de direito, curso que nunca terminou e que foi um embate até o fim da vida do meu avô, que morreu sem fazer as pazes com ele”, explica Alex. “Surgiu a partir daí, um bloqueio em mostrar sua veia artística para o mundo, mas não o bloqueio criativo. Muito pelo contrário: ele continuou criando através das décadas e não parou mais, trabalhando até o último dia de vida”, conta Alex. “De alguma forma, meu pai conseguiu atingir o sucesso por meio da arte criando a Panamericana, deixando seu talento artístico como uma atividade em paralelo”, acrescenta.

Para a exposição, os curadores jogam luz sobre um recorte temático predominante no trabalho de Lipszyc – o mito de Adão e Eva. Sob uma ótica que extrapola os muros erguidos pelo viés da religião, o artista expressou o caráter primordial desses dois personagens, seus comportamentos que o diferenciavam dos outros animais e que definiram permanentemente a existência humana. As necessidades e demandas antes instintivas – desejo sexual, fome, sede, proteção – cedem lugar para os sentimentos secundários, como amizade, confronto, ciúmes, poder, autoidentificação, entre outros. Essa construção da negação da perfeição encontrada no paraíso e da inauguração da humanidade e,
consequentemente, a sua ambiguidade e contradições, é nitidamente percebida nos trabalhos de Lipszyc, que teceu cada etapa evolutiva do casal. “Ele contava que é como se visitasse Adão e Eva e acompanhasse o dia a dia deles, como se fizesse parte daquele ambiente. O pintor, neste momento, passa a ser um espectador direto, quase um voyeur das cenas retratadas”, comenta Alex Lipszyc.

 

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A mulher é o agente que se apodera da dinâmica do casal e isso pode ser observado em diversas obras da exposição. “Há uma dinâmica de poder protagonizada por Eva, que se utiliza de várias ferramentas no desenvolvimento dessa relação. A humanidade só foi possível graças ao poder que ela exercia sobre Adão em todos os aspectos – linguagem, sexo, tarefas do dia a dia, entre outros assuntos –, ou seja, a humanidade nasceu do matriarcado”, enfatiza Alex. A figura humana é o centro desta temática praticada por Enrique Lipszyc em toda a sua trajetória artística. Neste universo do casal primordial, há um objetivo incessante por traduzir uma interpretação mais pura do mito de Adão e Eva.

“Numa procura permanente, meu pai concluiu que mesmo passados milhares de anos, evoluções tecnológicas e intelectuais, continuamos sendo os mesmos seres de sempre: buscamos nos reconhecer no outro, não somos felizes em nossa individualidade, mas sim no coletivo, sempre estamos em conflito por questões banais e que sem o diálogo não solucionamos nossos problemas”. – Alex Lipszyc, filho de Enrique Lipszyc e atual presidente da Panamericana.

 

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Por ser um tema recorrente em todo o trabalho de Enrique Lipszyc, os curadores precisaram fazer um recorte temporal para a exposição. “Enrique trabalhou nesse tema por toda a sua vida nas artes e seria impossível expor todas as obras, que chegam a ser centenas”, comenta Massimo Picchi, ex-diretor geral da Panamericana. Ao estudarem todo o acervo, eles observaram que os últimos anos expressam um artista mais consciente de seu ofício e seu estilo. “De 2012 até 2020, há uma consciência palpável, um domínio pleno de sua identidade como artista”, enfatiza Picchi. O desenho, técnica que será a mais vista da exposição, foi a que Enrique Lipszyc mais trabalhou durante a sua vida. “Ele desenhava
como se fosse um gesto natural, quase inconsciente. Toda a ideia chegava por meio do papel para ele, que depois evoluía – ou não – para a tela”, conta Alex. Assim como no desenho, Enrique Lipszyc se expressava de maneira mais visceral; o artista tinha uma criatividade para explorar novos materiais de diferentes formas. Na pintura, elementos como terra, cola, cera, além de telas reaproveitadas eram empregados em seus trabalhos. “É possível enxergar esses materiais que conversam com a temática proposta; para uma cena mais leve, Enrique utilizava tonalidades mais calmas, traços mais sutis. Já nas cenas de conflito, tons mais vibrantes e texturas mais marcantes são observadas”, explica Alex.

 

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Na jornada de criatividade e liberdade, Enrique Lipszyc não abriu mão de seu esmero e organização. Em todas as suas obras, dedicou tempo para categorizar e catalogar todo o processo de criação. “Ele anotou, na parte posterior de cada obra, tudo que foi empregado – papel, tela, tintas, entre outros materiais, técnicas utilizadas e data, fazendo valer seu trabalho primoroso como professor por mais de 5 décadas”, conta Alex. Nesse contexto, a mostra também apresenta a intimidade do dia a dia de Enrique Lipszyc, com uma sala que reproduz o seu ateliê, com as ferramentas, mobiliário original e outros elementos que compunham o seu ambiente de trabalho. Para Massimo Picchi, a identidade de Enrique Lipszyc está totalmente definida em seu lado como pintor e artista plástico.

“A parte artística de Enrique era a mais verdadeira, a mais passional, a mais integrada com a técnica e o conteúdo. Ele tinha uma paixão pelo homem, pela mulher, desenvolvendo esse tema de uma maneira muito pessoal, muito genuína. O seu estilo muito apurado, expressionista, ganhava vida com as técnicas que ele escolhia: a óleo, acrílico, mistas, variando-as nas telas e nos desenhos, esses sendo muito importantes tanto no campo da expressividade como em projetos para trabalhos maiores” – Massimo Picchi, curador da exposição junto com Alex Lipszyc.

 

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Um marco da criatividade em São Paulo

Os 60 anos da Panamericana Escola de Arte e Design se misturam à história da profissionalização do talento criativo no Brasil, tornando-se uma referência nacional em excelência de ensino. Desde sua inauguração em 1963, a escola mantém o propósito de trazer o aluno mais próximo do mercado de trabalho de forma assertiva e estimulando suas vocações artísticas e seus talentos. “O olhar visionário de Enrique Lipszyc já é visto desde o início, quando criou a Panamericana em Buenos Aires. Profissionalizar os ofícios no campo das artes não era uma realidade 60 anos atrás, então posso dizer que a Panamericana é uma pioneira nesse segmento em São Paulo e um exemplo a ser seguido em diversos lugares do Brasil”, comenta Alex Lipszyc.

A evolução no sistema de ensino da Panamericana foi desenvolvendo-se no decorrer dos anos, sempre atenta ao que o mundo contemporâneo demandava. Mas nada se compara ao salto evolutivo imposto pela pandemia. “Nos vimos numa realidade que exigiu uma adaptação muito acelerada, o que também permitiu que colocássemos em prática algumas ideias que já tínhamos há muito tempo”, conta Alex. A partir desse contexto, a Escola remodelou a sua grade curricular, trazendo cursos EAD, outros de curta duração, além de reavaliar o tempo dedicado de cada aluno ao curso, oferecendo uma trilha educacional mais assertiva para o seu objetivo profissional.

 

A Panamericana e a memória coletiva

Diversos nomes importantes do design, publicidade, artes plásticas, fotografia e design de interiores têm a Panamericana Escola de Arte e Design como importante instrumento em suas formações, além de terem a instituição como um lugar de memórias afetivas. Ex-diretores, professores e colaboradores também fazem parte dessa construção de décadas de referência em profissionalizar talentos. O artista plástico Claudio Tozzi lembra de sua vivência imersiva na escola e também da sua convivência com Enrique Lipszyc. “Enrique foi um grande amigo. Reunimos um grupo de amigos que faziam viagens sempre em setembro, quando era o aniversário dele. Ele tinha uma grande intimidade com a arte e isso refletia diretamente na sua dedicação para com a escola. A cada descoberta em nossas viagens, ele queria implementar novidades na Panamericana. Conduzi alguns seminários por lá e neles levava bastante a experiência da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP, além das experiências que a gente fazia nos laboratórios de pesquisa da imagem, com intuito de aplicá-los na Panamericana, para ter um curso bastante atualizado e contemporâneo do que se fazia no mundo. Enfim, foi uma experiência maravilhosa”.

Já o desenhista, escritor e empresário Mauricio de Souza, reflete a importância da Panamericana e da figura de Enrique Lipszyc em sua trajetória profissional. “Sem dúvida tive bons momentos na Panamericana em companhia de amigos ligados à instituição. Visitei suas exposições de arte, convivi com artistas, inclusive internacionais, como o criador do gato Garfield, Jim Davis, que virou um colega e amigo. Outras linhas de amizade emergiram de viagens com Enrique Lipszyc. Com ele, mais Álvaro Moya e Jayme Cortez, percorremos diversas feiras de arte entre as quais o salão de Lucca, na Itália, onde recebi o prêmio máximo – Yellow Kid – pelo lançamento da revista da Turma da Mônica. Enrique passou a acompanhar minha publicação com histórias em quadrinhos no jornal Folha de S. Paulo e a
cada encontro, avaliava a evolução do estilo nas tiras e elogiava meu layout nas produções”.

O publicitário Washington Olivetto acredita que a Panamericana Escola de Arte e Design conseguiu atingir um patamar na educação brasileira inédito, tornando-se um patrimônio da cidade de São Paulo e da comunicação no Brasil. “Desde a década de 70, Enrique e eu convivemos de maneira intensa. Eu, começando a trabalhar na DPZ, ele nos primeiros anos da Panamericana. Tive o privilégio de fazer palestras e exposições da W Brasil dentro da escola, além de ser jurado em diversos concursos entre os alunos. Foi muito bom ter Enrique como companhia e consequentemente seu brilhante trabalho dentro do universo criativo no Brasil”.

 

Serviço

Exposição O Criador e Sua Obra, por Enrique Lipszyc – Panamericana 60 Anos
Onde – Panamericana Escola de Arte e Design – Avenida Angélica, 1900 – São Paulo
Quando – de 20 de junho a 18 de agosto
Horário de visitação – segunda a sexta das 9h às 20h e aos sábados das 9h às 12h
(Domingos e feriados não abre)
Entrada gratuita

Home

*Texto cedido por Panamericaca Escola de Arte e Design

Prêmio “Pensador de Cidades” contempla o escritório Levisky Arquitetos Estratégia Urbana

Levicky

Promovido pelo Estadão em parceria com a Embraesp, premiação bianual tem como objetivo estimular iniciativas de profissionais e empresas que agregaram qualidade de vida urbana no Estado de São Paulo.

 

O escritório Levisky Arquitetos | Estratégia Urbana recebeu nesta segunda-feira (19/06), em São Paulo, o Prêmio bianual “Pensador de Cidades”. Promovido pelo Estadão em parceria com a Empresa Brasileira de Estudos do Patrimônio (Embraesp), a premiação contemplou empresas e pessoas do setor que mais se destacaram no ano de 2022. O objetivo é estimular iniciativas de profissionais e empresas que, por sua atuação, contribuíram com soluções que agregaram qualidade de vida urbana no Estado de São Paulo. A premiação foi realizada no Museu de Arte Moderna (MAM), e transmitida pelas redes sociais do Estadão.

Levisky Arquitetos | Estratégia Urbana, é um escritório de Projetos Urbanos, Arquitetônicos e Consultoria Estratégica, e em seu portfólio de projetos realizados contempla uma atuação focada em requalificação de espaços públicos e privados para a valorização urbana, sempre buscando integrar os temas ambiental, social, educacional, tecnológico, cultural, legal, econômico e de governança para a melhora da qualidade de vida nas regiões metropolitanas.

“O retrofit das áreas centrais das cidades, a valorização do patrimônio cultural, as possibilidades de pactuação de modelos público-privados vêm, de forma sinérgica, apontar para soluções positivas de acesso, segurança e valorização imobiliária. Receber esse prêmio explicita o reconhecimento da atuação e dos valores da Levisky Arquitetos frente a iniciativas qualificadoras da vida urbana” – Adriana Levisky, sócia titular do escritório.

 

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O boulevard dedicado à convivência, à cultura e à inclusão social será construído em um trecho das alamedas Rio Claro e das Flores e da rua São Carlos do Pinhal, e as obras terão início ainda no primeiro semestre de 2023 / Imagens: Divulgação Levisky.

 

Por meio da arquitetura e do urbanismo, a Levisky Arquitetos conta com premiações e reconhecimento internacional por viabilizar novos modelos de negócios que promovam a transformação e a ocupação qualificadas das áreas urbanas. Dentre os projetos estão – a Requalificação urbana em Paraisópolis – Jardim Colombo; os Parques SABESP, localizados nos bairros da Mooca, Cangaíba e Butantã, e a Praça Victor Civita, a Roda Gigante Rocco e a Requalificação Urbana – Boulevard SUA RUA. A. E ainda a publicação do livro Polifonia Urbana: arquiteturas, urbanismos e mediações (Editora SENAC e KPMO).

 

 

 

 

 

 

 

Instalação – Meandros: Mar de Espelhos

créditos Dani Leite Easy Resize com

Instalação propõe um percurso de descobertas para seus visitantes usando de tecnologias de imagem e som associadas às mais diversas soluções atuais de vidros e espelhos.

 

A intervenção “Meandros: Mar de Espelhos” é fruto de uma parceria entre Cebrace, Grupo Cataratas e Instituto do Vidro, com assinatura do escritório Cité Arquitetura. Ocupando o AquaRio, com a beira da Baía da Guanabara e a reinvenção do porto carioca como porta de entrada, a capital fluminense e sua natureza tornou-se a maior fonte de inspiração para a narrativa do projeto. 

 

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Fotografia: Dani Leite

 

O fim de tarde refletido sobre as marés, o reluzir das águas que escorrem nas encostas, os picos que recortam a bruma nas manhãs de inverno, o reflexo dos edifícios: pequenos detalhes que traduzem o mundo a nossa volta inspiram esta intervenção em sua poesia.  Das construções naturais e humanas surgem as referências para esse espaço, onde cada passo traduz em arquitetura uma leitura do mundo e das pessoas que aqui estão, suas paixões e inquietudes.

 

créditos Dani Leite Easy Resize com
Fotografia: Dani Leite

 

créditos Dani Leite Easy Resize com
Fotografia: Dani Leite

 

O percurso criado teve cada sala pensada segundo elementos da natureza, do folclore ou do vocabulário do brasileiro, sobretudo do carioca, traduzindo-os em sentimentos como calma, desordem, paz, surpresa, tormenta e outros. Partindo do ambiente Afluência, como o encontro de dois rios que seguirão juntos dali em diante, adentra-se um caminho de desvendamento do espaço, do corpo e da imagem.

 

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Fotografia: Dani Leite

 

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Fotografia: Dani Leite

 

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Fotografia: Ari kaye

 

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Em um caminho de reviravoltas, entremeado por uma seleção cuidadosa som e luz, o visitante segue por Escarpas, Clareira, Iara, Meandros, Bruma, Ressaca, Marola e Cais: em uma ordem de impacto e contrastes, cada espaço busca uma experiência de revelação ao descortinar diferentes emoções. Ao fim, após mil reflexos e fragmentos de si mesmo, o público se encontrará com seu outro. Como dizem, “ninguém pode entrar duas vezes no mesmo rio, pois as águas não são as mesmas, nem o indivíduo”.

 

créditos Dani Leite Easy Resize com
Fotografia: Dani Leite

 

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Fotografia: Dani Leite

 

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Fotografia: Dani Leite

 

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Serviço

Meandros: Mar de Espelhos

 

Horário de visitação: 

  • Dias de semana: 9h às 17:30h, última entrada às 17h 
  • Finais de semana e feriados: 9h às 18:30h, última entrada às 18h

Horário de funcionamento do AquaRio: 9h as 18h (com último acesso as 17h) 

Endereço: 2º andar do AquaRio | Praça Muhammad Ali, Gamboa (em frente aos Armazéns 7 e 8 do Porto do Rio) 
Informações: www.mardeespelhos.com.br
Ingressos: A partir de R$30,00*

*A exposição possui preço especial para visitação escolar