Tecnologias habilitadoras para cidades seguras

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Conheça mais sobre as tecnologias habilitadoras que tem desempenhado papel fundamental na transformação das cidades em ambientes mais seguros e eficientes.

 

A busca por soluções inovadoras e eficazes para garantir a segurança pública e melhorar a gestão urbana tem levado ao desenvolvimento e implementação de tecnologias habilitadoras nas cidades inteligentes que fornecem recursos e ferramentas para a melhoria da qualidade de vida dos cidadãos, além de promoverem a segurança e a eficiência dos ambientes urbanos.

As tecnologias habilitadoras têm desempenhado um papel fundamental na transformação das cidades em ambientes mais seguros e eficientes. Através da implementação, as cidades inteligentes podem melhorar significativamente a segurança pública e a qualidade de vida dos cidadãos. No entanto, é importante garantir que essas tecnologias sejam implementadas de forma responsável, levando em consideração questões éticas, de privacidade e de acessibilidade, para que todos possam desfrutar dos benefícios de uma cidade inteligente e segura. Abaixo, algumas tecnologias mais utilizadas nesse contexto:

 

Sistemas de monitoramento

Um dos pilares das cidades inteligentes seguras é a utilização de sistemas de monitoramento. Câmeras de segurança e sistemas de monitoramento por vídeo são amplamente adotados para monitorar áreas públicas, edifícios, infraestrutura crítica e locais sensíveis. Esses sistemas fornecem monitoramento em tempo real, gravação de vídeo, análise de comportamento e identificação de padrões suspeitos. A presença de câmeras de segurança pode dissuadir a ocorrência de crimes e auxiliar na resposta rápida em emergências.

 

Sensores inteligentes

De movimento, som, gás e outros tipos de sensores podem ser implantados nas áreas urbanas para detectar atividades criminosas, incêndios, vazamentos de substâncias perigosas e outras situações de risco. Esses sensores ajudam a coletar dados em tempo real e alertar as autoridades competentes, permitindo uma resposta mais rápida e eficiente diante de incidentes.

 

Reconhecimento facial

Desempenha um papel importante na segurança das cidades inteligentes. É utilizada para identificar indivíduos com base em suas características faciais únicas. Pode ser aplicada em aeroportos, estações de metrô, fronteiras e outros pontos de acesso para aprimorar a segurança. No entanto, é importante considerar as questões éticas e de privacidade associadas ao uso do reconhecimento facial, garantindo que sua implementação seja feita de forma responsável e transparente.

 

Sistemas de alerta e notificação

São essenciais para informar os cidadãos sobre situações de emergência. Esses sistemas envolvem o uso de alertas de emergência, mensagens de texto em massa, notificações por aplicativos móveis e sirenes para informar sobre desastres naturais, incidentes de segurança ou evacuações. A comunicação rápida e eficaz é fundamental para a proteção dos cidadãos e a redução dos riscos em momentos críticos.

 

Redes de sensores sem fio

Permitem a coleta e o compartilhamento de dados em tempo real entre dispositivos conectados. Podem ser usadas para monitorar o tráfego, detectar atividades suspeitas, gerenciar sistemas de iluminação pública adaptável e fornecer informações sobre a qualidade do ar e do ambiente. Ao fornecer uma visão abrangente e atualizada das condições urbanas, as redes de sensores sem fio ajudam a melhorar a segurança e a eficiência nas cidades.

 

Análise de dados e o aprendizado de máquina

Desempenham um papel fundamental na detecção de padrões criminais, análise preditiva, identificação de áreas de maior risco e otimização do uso de recursos de segurança. Essas tecnologias podem processar grandes volumes de dados para fornecer informações acionáveis às autoridades competentes. A análise inteligente dos dados coletados permite identificar tendências e tomar decisões informadas para aprimorar a segurança pública.

 

Aplicativos móveis

Dedicados à segurança pública são outra ferramenta importante nas cidades inteligentes. Esses aplicativos permitem que os cidadãos relatem crimes, enviem informações em tempo real, recebam alertas de emergência e acessem recursos de segurança, como mapas de rotas seguras e informações sobre postos policiais próximos. Os aplicativos móveis capacitam os cidadãos a se tornarem participantes ativos na segurança de suas comunidades.

 

Empoderamento EDGE

Essa abordagem consiste em levar o processamento para os dispositivos na ponta, como câmeras, alarmes e sensores, permitindo um processamento distribuído e autônomo. Essa tecnologia é beneficial, como a redução da necessidade de conectividade constante, pois os dispositivos podem transmitir apenas o resultado de análises, sem a necessidade de enviar todas as informações capturadas. Isso torna os dispositivos mais inteligentes e eficientes.

 

Tecnologias abertas

Desempenham um papel importante na criação de produtos tecnológicos para cidades inteligentes. Com o uso de hardware e software abertos, as soluções podem ser adaptadas e personalizadas conforme as necessidades específicas de cada cidade. Isso proporciona flexibilidade de personalização, dando acesso aos projetos e permitindo a incorporação de mão de obra qualificada e especializada. Além disso, a adoção de tecnologias abertas pode diluir consideravelmente os custos, tornando as soluções mais acessíveis.

 

 

 

 

Por Selma Migliori, presidente da ABESE – Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança.
Imagem: Divulgação ABESE

Construexpo Atibaia anuncia edição para agosto priorizando o B2B

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Feira é oportunidade para potenciais negócios e desenvolvimento dos setores da construção civil e imobiliário na região bragantina.

 

A edição de 2023 da feira Construexpo Atibaia será de 17 a 20 de agosto, na Estação Atibaia, em Atibaia (SP). O evento se consolida como a principal feira de construção e construção sustentável da região bragantina e cidades próximas com alto potencial de crescimento e investimentos imobiliários.

Em sua 3a edição, a Construexpo Atibaia reunirá mais de 80 expositores entre empresas de construção, construtoras, serviços para construção civil e fornecedores, onde o ambiente é propício para o B2B e para contatar os principais clientes em um único local e leads em potencial.

Não somente focada no fomento de negócios, a Construexpo promoverá também debates sobre novas tecnologias e o futuro sustentável no meio em que se vive e se habita. Na edição de 2022 a feira apresentou diversos sistemas construtivos com foco na sustentabilidade. Para esta edição não será diferente, o objetivo é mostrar para o mercado as construções mais eficientes, mais confortáveis e com menor impacto ambiental.

Com credibilidade, alcance regional e relevância nacional, a Construexpo é a oportunidade para potenciais negócios e desenvolvimento dos setores da construção civil e imobiliário na região, que abrange desde Guarulhos até Sul de Minas, Vale do Paraíba, Campinas e Circuito das Águas Paulista.

 

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Vista área da área externa e pavilhão de exposição. Imagem: Divulgação

 

SERVIÇO

Construexpo Atibaia
Local do evento: Estação Atibaia – 600 metros da Rodovia Fernão Dias (Avenida Jerônimo de Camargo, 6309, Caetetuba, Atibaia, SP).
Data: de 17 a 20 de agosto de 2023
Horário: das 10h às 20h (quinta-feira e sexta-feira), das 10h às 19h (sábado) e das 10hs às 17h (domingo).

 

 

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Neste projeto, estratégias adotadas resultaram em um espaço social único e amplo, claro e arejado, com uma vista privilegiada para o Parque Olhos D’água e imediações.

 

Ao solicitar o projeto de reforma desse apartamento, localizado na Asa Norte em Brasília, a principal demanda dos clientes foi a ampliação dos espaços sociais. Anteriormente, o casal vivia em um duplex cuja área era quase o dobro da atual, mas com a saída dos filhos e a vontade de viajar os levou a uma redução considerável de sua nova residência. Entretanto, a opção pela praticidade não deveria impactar na espacialidade ampla com que estavam acostumados, nem na capacidade de receber família e amigos em casa.

Assim, o escritório CoDA se comprometeu em criar um projeto cuja principal diretriz fosse a construção de ambientes integrados, com o melhor aproveitamento das áreas úteis. O novo programa de necessidades eliminou um dos quartos existentes para aumentar a sala e reformulou o espaço da cozinha para possibilitar sua integração franca à área social.

 

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A nova cozinha tirou proveito da retirada do lavabo e quarto de serviço originais para uma proposta mais aberta e horizontal. Uma ampla bancada em formato de “U”, recebe os equipamentos principais, enquanto uma parede lateral de armários abriga geladeira, torre de fornos e despensa. As paredes foram revestidas em pedra natural e no forro foi possível embutir a iluminação e ocultar o ar condicionado dutado que refrigera toda a parte social do apartamento.

 

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Na parte íntima, foram mantidas a suíte do casal e dois quartos de hóspedes, que servem também como escritórios no dia-a-dia. O banheiro da suíte principal também foi ampliado, visando receber uma banheira e um espaço maior de bancada.

 

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Para receber a coleção de arte do casal, um amplo painel de madeira foi alocado na divisão entre sala e quartos, levemente suspenso do piso por uma estrutura metálica atirantada na laje. Essa estrutura também recebe o “home theater” visível a partir da peça central, um sofá de dois lados que também configura a sala de estar. A ampliação do espaço social foi reforçada pela remoção do forro de gesso original, ampliando o pé direito e revelando a estrutura de concreto existente.

Para ressaltar a presença desse elemento, foi proposta uma iluminação por meio de bandejas refletoras desenhadas pelo escritório e instaladas aleatoriamente, propiciando agradável luz indireta para toda a sala.

 

 

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Por CoDA
Imagens: Júlia Tótoli

 

Projeto de Parque Linear em Florianópolis ganha visibilidade internacional

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Trabalho do Parque do Córrego Grande foi um dos selecionados para integrar mostra sobre espaços públicos, no Chile.

 

O projeto que deu origem ao Parque Linear do bairro Córrego Grande, em Florianópolis, integra o rol de trabalhos selecionados para a exposição “Acesso Livre: Espaço público contemporâneo na América Latina”, que ocorre em Santiago, no Chile. A exposição aborda as relações entre arquitetura, espaços públicos e cidades na América Latina, e está aberta à visitação de terça a domingo no Centro Cultural La Moneda, até o mês de agosto. Segundo os organizadores, a ideia é dar visibilidade a táticas arquitetônicas e projetos urbanos cujo objetivo é criar ambientes próprios para acolher a vida coletiva.

O processo de construção do Parque Linear foi coordenado pela Dimas Construções, que também financiou a obra junto a outras quatro empresas de Florianópolis. O projeto arquitetônico é uma parceria entre os arquitetos Juliana Castro, Clarice Wolowski e César Floriano, do escritório JA8 Arquitetura Viva. O parque foi entregue à comunidade no ano de 2016.

“Desde então, o Parque Linear se transformou num importante equipamento de lazer para o bairro, sendo um grande eixo de integração e conectando os moradores com a natureza.  Foi um trabalho urbanístico com grande impacto para o bem-estar de quem vive ou visita o Córrego Grande” – Daniel Dimas, CEO da Dimas Construções.

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A arquiteta Juliana Castro conta que o projeto passou a ganhar visibilidade fora do país no ano passado, quando foi destaque em importantes sites internacionais conceituados, especializados em projetos arquitetônicos, como o ArchDaily e o Landezine. “Por causa dessa visibilidade, o trabalho foi encontrado pelos curadores da exposição e, então, recebemos o convite para integrar a mostra”, comenta.

O Parque Linear do Córrego Grande tem como principal elemento a ponte para ciclistas e pedestres, que funciona como uma grande praça e possui amplas cabeceiras, criando espaços para encontros e eventos comunitários, como apresentações musicais e feiras. Além disso, o espaço é contornado por uma extensa área de vegetação natural em parte recuperada pelo parque. Em 2018, o projeto venceu o prêmio ASBEA de Arquitetura, na categoria Obras Edificadas.

Detalhes de acesso e horários no site do centro cultural.

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Fonte e imagens: Dimas Construções

Jaderalmeida oferece acesso a uma plataforma exclusiva para projetos executados a partir da indústria

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Intitulado de “SOLLOS. CONTRACT” o serviço é complementar e paralelo à produção dos produtos do portfólio.

 

Já pensou em utilizar em seu favor a expertise em design e arquitetura de SOLLOS. para projetos comerciais, corporativos e de grande escala? A Flagship jaderalmeida de Campinas também oferece esse serviço que visa atender projetos heterogêneos, de escalas variadas e, mais do que oferecer produtos adequados aos projetos que já fazem parte do portfólio comercial, incluem desde um sistema de mobiliário customizado, até uma configuração integrada de espaços e ambientes inteiros, atendendo assim as exigências estabelecidas por esse mercado que se difere do de usuários finais do varejo. O know-how técnico, as instalações de fábrica e a capacidade de resposta nos campos de soluções práticas e estéticas permitem que essa modalidade atinja uma versatilidade excepcional.

Dedicados exclusivamente a essa divisão, uma equipe interna composta por arquitetos, designers, engenheiros, gerentes de projeto e logística formam uma base sólida e de comunicação eficiente entre a SOLLOS. CONTRACT e o Cliente.

O sócio proprietário da Flagship jaderalmeida Alexandre Silveira explica que “a partir de projetos desenvolvidos por profissionais do setor, atuamos simultaneamente na geração de resoluções adequadas em termos de segurança, qualidade, design e orçamento. Desenvolvemos novas tipologias de produtos e pesquisa, assim como novas dimensões, uso de materiais e acabamentos que atendam as mais variadas particularidades. Um ponto referencial dinâmico e eficiente – desde a concepção até a entrega – com unidade de linguagem em todas as etapas e relacionamento ainda mais próximo ao cliente, garantidos pela SOLLOS. CONTRACT.”
Alguns exemplos dessa atividade são um importante Family Office, o empreendimento Casa Brasileira Itaim, ambos em São Paulo, o Hotel Felíssimo em Balneário Camboriú (SC), um conservatório de música em Salvador (BA) e o B Hotel em Brasília (DF).

 

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Projeto Family Office. Fotografia: Felipe Araújo

 

O projeto do Family Office é um empreendimento de finalidade coorporativa, porém com personalidade exclusiva para uma família de empresários brasileiros. Localizado na Grande São Paulo foi totalmente pensado para garantir que os anseios individuais de cada membro da família fossem atendidos, ao passo que a linguagem arquitetônica fosse uníssona. Intermediado por Alexandre Silveira, a SOLLOS. CONTRACT assegurou que o projeto fosse desenvolvido, executado e entregue no prazo, com qualidade e garantia. Apresentou a criação de soluções únicas em produtos e acabamentos, bem como adaptações às peças do portfólio jaderalmeida.

Outro projeto que tinha como proposta promover uma experiência única, em uma casa que mira o futuro, unindo sustentabilidade, alta tecnologia e conforto foi o do Hotel Felíssimo. A SOLLOS. CONTRACT desenvolveu o projeto de interiores de hospitality pensado para acomodar 2 pessoas. A solução do sistema Icon, além de dividir as áreas, funciona como closet, armário e apoio para amenidades de café. A cama, como centro do quarto e as cores neutras que complementam a madeira, induzem ao conforto. Com projeto de interiores assinado por Jader Almeida, o hotel se diferencia ao oferecer extrema sofisticação em um estilo elegante e único.

 

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Hotel Felíssimo. Fotografia: Leonardo Finotti

 

Já o Conservatório de Música de Salvador (BA) teve o projeto intermediado pelo showroom jaderalmeida. O projeto especial deveria contemplar grandes pendentes e forma circular, que se comunicassem com a arquitetura colonial do conservatório. O ponto de partida do projeto foi o candelabro gótico, porém numa linguagem contemporânea com materiais capazes de promover uma iluminação indireta e difusa, agradável aos musicistas e frequentadores do local. Da pesquisa e desenvolvimento chegou-se a uma solução adequada ao budget de projeto, sofisticada e de uma leveza visual ímpar, que respeita o invólucro arquitetônico.

 

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Conservatório de Música. Fotografia: Divulgação

 

As Flagships são homologadas pela marca para agenciar projetos CONTRACT por todo o Brasil. No caso de Campinas (SP) a equipe tem bastante experiência nas vendas Contract e intermediou relevantes projetos como o Casa Brasileira Itaim, projetos com a Porte Engenharia, Family Office, nova sede do Credit Suisse entre outros.
SERVIÇO
Endereço: Rua Artur de Freitas Leitão, 274, Nova Campinas – Campinas (SP);
Horário de Funcionamento: segunda a sexta das 9h30 às 18h30; sábado das 9h às 13h;
Telefone: (19) 3995-0225
Instagram: @jaderalmeida.campinas
Site: Clique aqui

Empresas e negócios podem ajudar a manter a floresta de pé e fortalecer a bioeconomia na Amazônia

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Iniciativas fortalecem a economia da região com a valorização da população local e seus produtos e serviços.

 

Os debates sobre o desenvolvimento da bioeconomia na Amazônia nunca estiveram tão em alta quanto em 2023. Com o crescimento de alertas mundiais sobre a urgência de medidas de conservação da Amazônia e novos posicionamentos do poder público brasileiro sobre a importância de fortalecer economicamente a região, propostas e soluções para materializar esse desenvolvimento ganham cada vez mais atenção. Dentro dessas discussões, é fundamental não perder de vista o papel das pessoas que vivem na floresta.

A rede Origens Brasil® atua desde 2016 pela geração de valor para a floresta em pé e aqueles que vivem nela. Criada pelo Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola (Imaflora) e Instituto Socioambiental (ISA) e administrada pelo Imaflora, Origens Brasil® opera em cinco grandes territórios da Amazônia – Xingu, Norte do Pará, Rio Negro, Solimões e Tupi Guaporé – e conecta mais de 3300 produtores de povos indígenas, populações tradicionais, instituições de apoio, organizações comunitárias e empresas, promovendo negócios éticos que valorizam os povos da floresta e a Amazônia viva.

Para promover esse desenvolvimento sustentável valorizando os povos da floresta  é preciso olhar para a remuneração justa para os produtos e serviços. A rede Origens Brasil® atua na articulação entre populações tradicionais, povos indígenas, empresas e instituições de apoio visando a construção de acordos ou contratos justos de longo prazo.

“A rede Origens Brasil ® tem a visão de trazer empresas que têm o mesmo cuidado com a Floresta e dos seus povos originários para próximo das associações. Hoje a gente tem isso com a VERT na comercialização da borracha. Os valores de incentivo que pagam para produtores são muito importantes para dar continuidade a esse processo, e pra gente foi um resgate dessa atividade que estava quase morrendo dentro da comunidade. Hoje os produtores recebem em cima da sua produção o valor do produto, o valor da premiação de qualidade, que é o FFL (Fair For Life), e a maior parte de composição do preço vem do PSA (Pagamento por Serviços Ambientais). Quando a gente junta todos esses valores chegamos em uma remuneração bacana, diferente de antigamente. E isso ajuda também a colocar os jovens de volta na produção” – Leomarques Silva Costa, Presidente da Associação Aguapé da Reserva Extrativista do Rio Cautário.

 

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O comércio ético proposto pela rede é norteado por um conjunto de princípios e critérios que visa relações comerciais equilibradas e diferenciadas, entre empresas e populações tradicionais e povos indígenas. Ele também cria relações de longo prazo e gera um ganha-ganha para as partes, respeita e valoriza o modo de vida tradicional dessas populações e contribui para a manutenção da floresta em pé. Além disso, as análises sobre a relação comercial são feitas de forma mútua, onde empresas e produtores se avaliam sob os mesmos critérios, tendo como compromisso a transparência, o resultado fica público no site da rede.

A VERT, que produz tênis ecológicos e sustentáveis, é uma das empresas que fazem parte da rede e que apoiam uma visão de longo prazo de valorização dos povos e de remuneração justa por todos os serviços prestados. Desde 2020 a VERT compra borracha do território Tupi Guaporé e contribuiu com a geração de renda e comércio ético para 15 comunidades no ano de 2022, em 3 áreas protegidas: RESEX do Rio Ouro Preto – RESEX Rio Cautário (Estadual) – RESEX Rio Cautário (Federal). A consequência é o aumento do impacto positivo para as comunidades em Rondônia, a partir também do valor acumulado de quase R$ 1 milhão de renda nos últimos três anos através dessa relação comercial. Além de praticar o comércio ético, a VERT possui um mecanismo próprio de precificação do produto no qual considera o pagamento pelos serviços ambientais, que traz um diferencial na composição do preço e valor agregado ao produto.

Leomarques destaca ainda que as associações têm um papel muito significativo de apoiar as comunidades extrativistas, incluindo na explicação de todo o processo de composição do preço, afinal, as famílias têm que entender o que estão recebendo. Além disso, as associações oferecem acompanhamento para que as famílias consigam entregar a produção, além da garantia de nota fiscal.

 

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Participação multisetorial

Ter a bioeconomia fortalecida exige a colaboração entre governo, sociedade civil e empresas. O governo pode subsidiar a composição dos preços para a valorização do trabalho das comunidades; enquanto o setor privado pode oferecer remuneração diferenciada pela qualidade e serviço de conservação ambiental; e as organizações intermediárias têm o papel de resguardar o comércio ético e o desenvolvimento sustentável do setor.

“Cada setor precisa de uma estratégia própria para fomentar e valorizar a bioeconomia na amazônia. Mas levando em consideração que as comunidades tradicionais prestam serviços socioambientais para toda a sociedade, devem ser remunerados tanto pelo setor empresarial quanto pelo governo”, explica Luiz Brasi, Coordenador da rede Origens Brasil® no Imaflora.

No âmbito das políticas públicas, o Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal (PPCDAm) está voltando-se para o fortalecimento da bioeconomia na amazônia e reconhece que o pagamento por serviços ambientais vai possibilitar a valorização dos produtos e terras amazônicas. A Lei nº 14.119/2021 que cria a Política Nacional de Pagamento por Serviços Ambientais (PNPSA) foi sancionada, destinando-se a criar condições para produtores rurais, indígenas, quilombolas e comunidades tradicionais conservarem as áreas de preservação.

 

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Com a conexão entre povos indígenas, populações tradicionais, instituições de apoio, organizações comunitárias, governos e empresas, é possível criar uma rede que promove negócios éticos e sustentáveis, gerando benefícios para todos os envolvidos. A valorização da floresta em pé também como fonte de matéria-prima e a adoção de práticas comerciais justas e transparentes são fundamentais para a construção de uma economia que respeite a natureza e as comunidades locais, e que ao mesmo tempo promova o desenvolvimento econômico e social.

A rede Origens Brasil® ultrapassou apenas em 2022 a marca de R$ 5 milhões de movimentação financeira e apoiou a conservação de 58 milhões de hectares de floresta feita por povos indígenas e populações tradicionais.

O Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola – Imaflora – é uma associação civil sem fins lucrativos, criada em 1995, que nasceu sob a premissa de que a melhor forma de conservar as florestas tropicais é dar a elas uma destinação econômica, associada a boas práticas de manejo e a uma gestão responsável dos recursos naturais. O Imaflora acredita que a certificação socioambiental é uma das ferramentas que respondem a parte desse desafio, com forte poder indutor do desenvolvimento local, sustentável, nos setores florestal e agrícola. Dessa maneira, o Instituto busca influenciar as cadeias produtivas dos produtos de origem florestal e agrícola; colaborar para a elaboração e implementação de políticas de interesse público e, finalmente, fazer, de fato, a diferença nas regiões em que atua, criando ali modelos de uso da terra e de desenvolvimento sustentável que possam ser reproduzidos em outros municípios, regiões ou biomas do País.

 

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Fonte e Imagens:  Imaflora – Andre Villas Boas e Aloyana Lemos

CAU/SP promove evento para debater patrimônio cultural

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Dentre diversas pautas, programação da atividade prevê série de visitas técnicas a edifícios reconhecidos como patrimônio cultural em São Paulo, além de discutir temas como documentação, acervo e memória.

 

No dia 9 de agosto, comemorando o Mês do Patrimônio Cultural no Brasil, o Conselho de Arquitetura e Urbanismo de São Paulo promove o III Encontro sobre Arquitetura, Urbanismo e Patrimônio Cultural CAU/SP, que visa debater temas relacionados ao patrimônio cultural: aplicação da Assistência Técnica neste campo, prática do canteiro de obras com técnicas tradicionais, ensino e formação, documentação, acervo e memória, estudos de caso em restauro e conservação, e orientação profissional para projetos e obras de restauro. O evento tem entrada franca e é aberto a quaisquer profissionais de arquitetura ou cidadãos interessados, mediante inscrição prévia. Ele vai reunir, em seus painéis de debatedores, especialistas e representantes do CAU/BR e de outros Conselhos regionais, além de entidades e organizações da sociedade civil que receberam apoio por meio de parceria de fomento.

 

Mesas-redondas

O III Encontro sobre Arquitetura, Urbanismo e Patrimônio Cultural CAU/SPcontará com uma série de debates e apresentação de trabalhos. Uma delas é a mesa-redonda “A importância do Canteiro no Ensino e Formação do Arquiteto na área do Patrimônio Cultural”, às 11h, com a exposição do projeto Canteiros Modelo, fruto de uma parceria do IPHAN com universidades. Outro painel se debruçará sobre “O Projeto e Obra de Restauro e Conservação”, às 15h45, trazendo experiências de restauro apresentadas por especialistas de Pernambuco, São Paulo e Piracicaba. Às 18h15, está previsto o lançamento do “Manual de Orientação Profissional – O Projeto e Obra de Restauro e Conservação”, publicação organizada pela Comissão de Patrimônio Cultural do CAU/SP.

A programação completa pode ser conferida no site do CAU/SP.

 

Visitas técnicas

O evento também prevê, entre os dias 10 e 31 de agosto, visitas técnicas a edifícios reconhecidos como patrimônio cultural na cidade de São Paulo. Um deles é a própria sede do CAU/SP no Centro Histórico da capital paulista, prédio centenário projetado pelo Escritório Ramos de Azevedo, além da Praça das Artes e do Teatro Municipal.

Vale ressaltar que o CAU/SP tem lançado periodicamente chamadas públicas para fomentar projetos na área de patrimônio, além da realização do Concurso Público Nacional para selecionar propostas para reforma da nova sede da autarquia.

 

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Detalhe de fachada na Vila Itororó na zona central da capital paulista. Fotografia: André Mellagi/FlickrCC

 

Serviço
III Encontro sobre Arquitetura, Urbanismo e Patrimônio Cultural CAU/SP
Data: 9 de agosto de 2023
Horário: 8h30 às 19h
Local: Sede do CAU/SP (R. Quinze de Novembro, 194 – Centro Histórico – São Paulo/SP)
Inscrição: aqui 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: CAUSP

 

Restauração do Museu Nacional/UFRJ recebe parecer favorável do IPHAN

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De acordo com o cronograma geral para a reconstrução do Museu, o projeto executivo e detalhamentos de arquitetura e restauro serão concluídos até o final deste ano, já agregando recomendações técnicas do Iphan.

 

O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional no Rio de Janeiro (Iphan-RJ) aprovou em junho o Anteprojeto de Restauração e Arquitetura do Paço de São Cristóvão, a sede do Museu Nacional/UFRJ. O documento registra o acordo com o conceito geral do projeto e a disponibilidade da instituição de seguir colaborando com o desenvolvimento do projeto executivo para as intervenções no palácio e no seu entorno.

A proposta contou com o envolvimento de diversos especialistas multidisciplinares e apresenta um forte compromisso de conectar ainda mais o Museu aos jardins da Quinta da Boa Vista, garante todas as premissas de acessibilidade e sustentabilidade; e busca preservar a maior quantidade possível de elementos artísticos e históricos do palácio.

Uma das intervenções sugeridas e que já conta com o aval do Iphan é a instalação de uma cobertura transparente no pátio da escadaria monumental, o que vai garantir maior proteção e seguir permitindo a entrada de luz natural na área histórica do palácio. Todo o Paço de São Cristóvão será dedicado a exposições e atividades educativas, enquanto o prédio anexo Alípio de Miranda Ribeiro receberá salas técnicas, um auditório multiuso e terá sua estrutura revitalizada.

 

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Imagem do projeto para instalação de cobertura na escadaria monumental.

 

O anteprojeto apresentado ao Iphan em agosto de 2022 foi desenvolvido pelo consórcio H+F Arquitetos e Atelier de Arquitetura, contratado pelo Projeto Museu Nacional Vive (cooperação entre UFRJ, UNESCO e Instituto Cultural Vale), que conta com apoio financeiro do BNDES e patrocínio platina do Bradesco e da Vale.

Em fevereiro deste ano, o presidente do Iphan, Leandro Grass, visitou as obras no palácio. Desde então, representantes do órgão federal tem participado do Comitê Institucional do Projeto e de um grupo de trabalho para acompanhamento e contribuições aos projetos de arquitetura, restauração e complementares, que seguem em desenvolvimento.

O recente parecer do órgão apresenta recomendações para as diversas frentes de atuação e destacam, de modo especial, a importância do restauro de ornamentos que resistiram ao incêndio, da revelação de marcas deixadas pelo fogo no antigo auditório, e da incorporação de achados arqueológicos aos projetos de arquitetura, engenharia, museografia e comunicação visual.

O monitoramento arqueológico do Paço foi iniciado em 2021 e já tem revelado um conjunto de artefatos e estruturas arquitetônicas de interesse. Entre eles, partes da estrutura de uma antiga capela, que foram encontradas em bom estado de preservação e vestígios de pisos e calçamentos que ligavam o pátio principal do palácio ao Jardim das Princesas. Um minidocumentário audiovisual do Projeto Museu Nacional Vive sobre o trabalho dos especialistas está disponível aqui.

 

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Imagem da visão geral noturna do palácio e seu anexo;

 

 

 

 

 

 

 

Fonte e imagens: Museu Nacional Vive – Museu Nacional/UFRJ – IPHAN