Energia Solar e Eólica ao mesmo tempo

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Estrutura modular de um sistema transforma telhados em pequenas usinas de energia renovável.

 

Uma empresa holandesa desenvolveu um sistema capaz de gerar energia solar e energia eólica ao mesmo tempo. A novidade está no fato de que a estrutura é modular e de médio porte, o que significa que pode ser instalada em telhados para melhor aproveitamento dos recursos naturais.

Comumente, a produção energética de residências e edifícios é baseada em energia solar. Painéis são cada vez mais baratos e o tamanho de cada módulo já é adaptado para a instalação em pequena escala. Porém, a empresa holandesa Ibis Power reduziu as dimensões das turbinas eólicas a ponto de torná-las viáveis para a instalação em telhados, combinando duas potências renováveis.

Apelidado de PowerNEST, a estrutura modular é composta por turbinas eólicas com rotores giratórios inclinados e instalados abaixo dos painéis solares. Estes últimos são dispostos bifacialmente para gerar energia de ambos os lados.

 

Foto Ibis Power

 

 

A tecnologia empregada canaliza o fluxo de ar usando o Efeito Venturi para aumentar drasticamente a velocidade do vento sobre a turbina. Desta forma, são adicionados de 40 a 60% mais fluxo de vento à turbina eólica, criando energia mesmo com uma leve brisa.

O vento que corre pelos painéis ainda contribui para resfriá-los, o que também é uma vantagem: o calor em excesso pode prejudicar a capacidade de gerar eletricidade. A empresa calcula que o resfriamento induzido pelo vento adiciona de 10 a 25% de eficiência aos painéis solares.

Com tais características, o sistema híbrido promete gerar de seis até 10 vezes mais energia em comparação ao tradicional sistema único de geração solar. “É assim que o PowerNEST gera silenciosamente eletricidade suficiente para abastecer totalmente um edifício residencial de 15 andares”, diz a empresa.

 

Foto Ibis Power ()

Os painéis solares do sistema geram energia de ambos os lados Foto Ibis Power Easy Resize com

 

O PowerNEST é formado por unidades modulares de 7,2m por 7,2m que se encaixam no espaço disponível no teto, desde que haja no mínimo 50 metros quadrados. Obviamente, quanto maior a área, mais energia o sistema poderá fornecer. A altura necessária é de no mínimo cinco andares.

Adaptável para qualquer edifício residencial, comercial ou público com telhado plano, a estrutura pode ser montada rapidamente e instalada em um dia. O PowerNEST já foi instalado em, pelo menos, cinco projetos na Holanda.

Como exemplo, a instalação do edifício HaasjeOver, em Eindhoven, inclui 10 módulos PowerNEST, que somam 240 painéis solares bifaciais de 396 W e 56 painéis monofaciais de 335 W, para uma potência anual de 116 MWh. Inclui ainda quatro turbinas eólicas de 3 kW com produção anual de 24 MWh, elevando a produção solar e eólica total para 140 MWh/ano. O resultado é que a energia renovável poderá cobrir 85% das necessidades energéticas do prédio em questão.

 

 

Foto Ibis Power

A estrutura pode ser montada rapidamente e instalada em um dia Foto Ibis Power

 

Para se ter uma ideia, de acordo com Alexander Suma, CEO da Ibis Power, o mesmo telhado antes da instalação só tinha espaço para aproximadamente 40 painéis solares que precisavam ser encaixados entre os tubos de ventilação, entre outras barreiras no espaço. “Isso geraria apenas 11 MWh/ano a 12 MWh/ano, o que é 10 vezes menos do que com o PowerNEST”, afirmou.

Tanta eficiência, no entanto, não sai barato. O projeto HaasjeOver custou € 800 mil. “Este é o custo real de tal projeto se você quiser torná-lo estruturalmente seguro, usar materiais duráveis ​​e atender ao código de construção”, disse Suma à pv magazine. Apesar disso, o CEO também afirmou que espera que os custos diminuam à medida que a empresa se expanda.

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: Ugreen
Imagens: Divulgação

Toldos Vegetais: maior biodiversidade para cidades

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Desenvolvido na Espanha, projeto controla a temperatura, reduz a poluição e traz o verde de volta aos centros urbanos. 

 

Uma startup espanhola encontrou uma solução para ajudar a aliviar o calor em centros urbanos. A solução é antiga, mas muito eficiente: a natureza. A ideia é desligar o ar-condicionado e investir em toldos cobertos por vegetação que se estendem entre construções em locais onde não é possível plantar árvores – outra solução baseada na natureza capaz de frear as altas temperaturas.

A SingularGreen é uma startup de arquitetos e engenheiros especializada em Soluções Baseadas na Natureza e desenvolveu um sistema que traz o verde de volta a espaços públicos e privados. Além do conforto térmico, os toldos mudam para melhor o visual de áreas urbanizadas e ajudam a restaurar a biodiversidade, atraindo polinizadores e pássaros. Batizado de Green Shades, este sistema garante sombra e qualidade de vida. A startup estima que as ruas com os toldos tenham uma queda de temperatura de cerca de 2°C.

 

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A solução é especialmente importante para ruas estreitas, vielas e áreas tomadas pelo concreto, onde jardins e árvores teriam dificuldade de prosperar. Os toldos, além de abrigar uma grande variedade de plantas, ajudando a colorir o alto das cidades e promovendo a biodiversidade, protege pedestres do sol quente e da chuva.

Entre os benefícios também está a melhoria na qualidade do ar, já que as plantas filtram CO2 e NOX, liberando oxigênio por meio da fotossíntese. Segundo os fabricantes, 1m² de superfície vegetal gera o oxigênio que uma pessoa precisa por ano. A poluição sonora também é amenizada por meio da absorção das ondas pelo substrato e do reflexo da vegetação.

 

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Para que os toldos se tornem ainda mais ecológicos, um sistema de recuperação do excesso de água na irrigação foi projetado, ajudando a poupar este precioso recurso natural. Este mecanismo garante que as redes usem a menor quantidade possível de água, que passa por uma viga central de alumínio que percorre a rua. Cada toldo verde é dotado de dois tubos que gotejam a água e constituem os terminais de instalação de rega. A água pode circular diversas verdes entre os toldos, sendo aproveitada ao máximo.

Os toldos foram apresentados pela primeira vez no Projeto Urban GreenUp, uma iniciativa que reuniu 25 parceiros de 9 nacionalidades diferentes com o objetivo de mitigar os efeitos das mudanças climáticas, melhorar a qualidade do ar e a gestão da água, bem como aumentar a sustentabilidade nas cidades.

 

Foto SingularGreen

Foto Singular Green ()

 

As velas vegetais são compostas por um toldo têxtil de quatro metros de cada lado em forma triangular, semeado com espécies expressamente selecionadas para o clima de Valladolid. Os toldos são suportados por um sistema de cabos de tensão e placas de aço inoxidável. Essas placas são ancoradas em cada uma das fachadas e têm suportes com ancoragens reguláveis, para que os toldos possam se adaptar a diferentes cenários. Além disso, foi elaborado um protocolo junto aos bombeiros para fácil desmontagem em caso de emergência.

 

Imagens SingularGreen

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: Ugreen
Imagens: Divulgação

Mostra em São Paulo exalta a cultura dos povos Juruna e Arara em evento no Instituto Tomie Ohtake

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Juruna e Arara foram motivados a fortalecer e aprimorar suas práticas culturais, desenvolvendo suas habilidades com criatividade e autonomia através da produção de arte.

 

Em sua terceira edição em São Paulo, a mostra “Juruna e Arara: Terra, Água e Vida na Volta Grande do Xingu”, acontece de 9 a 11 de novembro, com entrada gratuita no Instituto Tomie Ohtake, no bairro de Pinheiros. A iniciativa acontece através da parceria entre o curador Renato Imbroisi e Idanise Hamoy – curadora indígena da mostra. Marisa Ota, responsável pela curatela da IT Design – loja oficial do Tomie Ohtake, desde a fundação do Instituto em 2001 e a Norte Energia, que desenvolve ações através de programas oficiais da FUNAI, que hoje beneficiam na região, cerca de 140 artesãos indígenas de 11 aldeias que vivem da produção de artesanatos exclusivos, pinturas étnicas corporais e tecidos, gerando renda para suas aldeias.

Além de conhecer e poder adquirir produtos na feitos na região da Volta Grande do Xingu, no Pará. Esta edição traz a exposição de fotos da premiada fotógrafa Walda Marques, que estará presente no evento. Natural de Belém (PA), Walda fez duas incursões na Volta Grande do Xingu para mergulhar no dia a dia da cultura Arara e Juruna. “Foi uma experiência incrível conviver com eles, experimentar os sabores, ouvir histórias e poder registrar um pouco do que representa essa exposição, seja nas peças de arte produzidas na floresta ou nas expressões que revelam o modo de vida dessas pessoas”, explica Walda, que também recebeu mulheres indígenas em seu estúdio durante a exposição realizada em Belém, em outubro passado.

 

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O evento é resultado das ações desenvolvidas pela Norte Energia, concessionária da UHE Belo Monte, no âmbito do Programa de Patrimônio Cultural Material e Imaterial (PPCMI) do Plano Básico Ambiental do Componente Indígena (PBA-CI), aprovado pela Funai e em execução desde 2013. A concepção das mostras culturais contou com o apoio Governo do Estado do Pará e da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai). As diretrizes da ação estão em conformidade com o que foi definido pelo PPCMI. Por meio do Programa, os Juruna e Arara foram motivados a fortalecer e aprimorar suas práticas culturais, desenvolvendo suas habilidades com criatividade e autonomia através da produção de arte.

“Quando se compra um produto de um povo originário, você não está comprando simplesmente um produto. Você está comprando história e ancestralidade. Trazer essas produções para São Paulo aproxima a cultura indígena do público em geral, possibilita a valorização dos artesanatos e contribui para o fortalecimento cultural destes Povos e a manutenção de seus territórios” – Idanise Hamoy, curadora indígena da mostra.

 

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A realização do evento na região Sudeste do país reflete a dimensão cada vez maior do resultado das ações do PBA-CI da UHE Belo Monte, que também tem como principal diferencial o protagonismo dos próprios indígenas como expositores, promovendo uma rica e única troca de experiências e oportunidades. “Além de oferecer essa experiência ao público, a exposição estreita os laços com fornecedores de materiais para artesanato, lojistas e profissionais de moda. É importante porque os indígenas podem ver, inclusive através do aspecto de compra e venda, a valorização de sua própria cultura diante de um público cosmopolita”, considera Renato Imbroisi, que também integra a curadoria da exposição.

De modo geral, o Programa promove ações de valorização do patrimônio cultural material e imaterial desses povos e possui um importante papel no PBA-CI da UHE Belo Monte que é fazer a interface com outras frentes de atuação como o fortalecimento institucional, atividades produtivas e educação escolar indígena. “A Norte Energia, por meio das ações previstas do Licenciamento Ambiental do Componente Indígena, segue empenhada em fortalecer o engajamento dos povos indígenas da área de abrangência da UHE Belo Monte, de modo a possibilitar o protagonismo social e construção de agendas de benefícios mútuos a médio e longo prazo como pode ser observado em eventos com a mostra Juruna e Arara: Terra, Água e Vida na Volta Grande do Xingu. Todos saem ganhando através das trocas de conhecimento e das novas oportunidades de negócios e de públicos que eventos como esse possibilitam”, afirma Nina Fróes Fassarella, Gerente Socioambiental do Componente Indígena da Norte Energia.

 

 

Foto Exposição Easy Resize com

 

 

SERVIÇO
Exposição Juruna e Arara: Terra, Água e Vida na Volta Grande do Xingu
Datas: 9 a 11 de novembro
Local: Instituto Tomie Ohtake (Rua Coropés, 88 – Pinheiros, São Paulo, SP)
Horário: 11h – 19h
Entrada Gratuita

Imagens:  Walda Marques

 

Leão de Ouro na 60ª Bienal de Arte de Veneza vai para Anna Maria Maiolino

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Artista plástica ítalo-brasileira será homenageada na 60ª edição da Bienal de Arte de Veneza em 2024!

 

Pelo conjunto da obra, aartista plástica ítalo-brasileira Anna Maria Maiolino irá receber o Leão de Ouro na próxima edição da Bienal de Arte de Veneza, em 2024. Nascida na Itália e radicada no Brasil, Anna Maria Maiolino vive e trabalha em São Paulo, onde, aos 81 anos, desenvolve obras em poesia, xilogravura, fotografia, cinema, performance, escultura, instalação e desenho. Ao lado de Maiolino, também receberá o Leão de Ouro na 60ª edição da Biennale a artista turca radicada em Paris Nil Yalter. Ambas as artistas participarão da Bienal de Arte pela primeira vez.

“Algo particularmente significativa dado o título e o enquadramento da minha exposição, centrada em artistas que viajaram e migraram entre o Norte e o Sul, a Europa e mais além, e vice-versa” – Adriano Pedrosa, curador da Bienal de Arte de Veneza e também diretor artístico do MASP.

 

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Anna Maria Maiolino em estúdio. Imagem: Divulgação.

 

Nascida em 1942 em Scalea, no sul da Itália, Anna Maria Maiolino e família emigrou para a Venezuela quando ela tinha 12 anos – único país que, na época, aceitava migrantes após a Segunda Guerra Mundial. Desde então, viveu uma vida nômade entre Rio de Janeiro, Nova York, Buenos Aires e São Paulo, onde vive e trabalha desde 2005.

No Rio de Janeiro, por volta dos anos 60, Maiolino entra em contato com outros artistas insurgentes e participa da Nova Figuração, movimento artístico de reação ao então atual cenário político brasileiro.Seu interesse pelas gravuras de folhetos de cordel a aproxima da cultura popular, e Anna Maria Maiolino passa a aplicar essa estética a temáticas sociais e políticas, em suas obras.  Em 1964, faz sua primeira exposição individual de xilogravuras, em Caracas.

Em 1967, integra a mostra Nova Objetividade Brasileira, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, assinando o manifesto Declaração de Princípios Básicos da Vanguarda ao lado de grandes artistas como Hélio Oiticica, Lygia Clark e Rubens Gerchman.

 

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Obra “Entrevidas” foi uma manifestação literal da expressão “pisar em ovos”. A própria artista fotografou a performance, incluindo-a em sua série Fotopoemação, composta por poemas visuais captados através da fotografia. Imagem: Ensembles.

 

Sua prática artística explora as noções de subjetividade por meio de desenho, gravura, poesia, filme, performance, instalação e escultura. Durante mais de seis décadas, ela abordou temas universais de fragilidade, fome, migração, maternidade, resistência, amor e saudade. Assim como a dicotomia entre tradição e renascimento, simbolismo de vida e morte e antropofagia cultural.

 

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Obra “Monumento à Fome” – Dois sacos de 15kg cada, um de feijão e outro de arroz, amarrados por uma fita preta. Imagem: SESC SP.

 

Seu trabalho consta no acervo de mais de 30 museus, como o Instituto Tomie Ohtake e o MASP, em São Paulo; o MoMA, em Nova York; o Tate Modern e a Galeria Whitechapel, em Londres; o Centre Pompidou, em Paris; o Reina Sofia, em Madri; e o Malba, em Buenos Aires. Na Bienal de Veneza, ela apresentará um novo trabalho de grandes dimensões que dará sequência a uma série de esculturas e instalações em argila.

 

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Litogravura, na galeria online da Laart. Imagem: Joca Meirelles.

 

 

 

Essencialmente aconchegante

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Mix de materiais naturais como pedra e madeira reforçam visual moderno de apto com 149m².

 

A utilização de elementos naturais na arquitetura de interiores concebe ambientes acolhedores e proporciona as tão almejadas sensações de conforto, suavidade e acolhimento, estimulando a vontade de estar e desfrutar, verdadeiramente, os espaços da casa. Pautada nesse conceito, a arquiteta Rosangela Pena, à frente do escritório que leva o seu nome, projetou um apartamento de 149m², localizado na zona sul da capital paulista. “A naturalidade foi expressa tanto por materiais diretamente ligados às suas origens, como de outros que, fidedignamente, emulam as características que almejávamos”, explica a profissional.

De acordo com ela, a criação do projeto 3D foi essencial para expressar o briefing compartilhado pelo cliente – como um espaço generoso para receber seus convidados –, tanto as outras expectativas que, para eles, representavam o bem viver.

 

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Convidativa, a área social integrada abraça o estar, o espaço do vinho e a varanda gourmet, resultando uma atmosfera propícia para o apreço de receber. No décor, o design moderno é representado pelo tapete geométrico colorido e o mobiliário composto pelas mesas de centro em formato orgânico que, por sua vez, são circundadas pelo sofá com chaise e o par de poltronas Lina. Como um destaque sóbrio e que não passa despercebido, a parede em pedra Ecobrick Stone Castelatto valoriza esse mix de formas e texturas. “Um ponto interessante foi o apoio que ela se tornou para o sofá e o banco de madeira que incluímos na varanda”, destaca a arquiteta.

Falando em madeira, ela também aparece no pórtico e nos detalhes ripados incluídos nas paredes – incluindo a face que camufla a porta que dá acesso e privacidade à ala íntima do imóvel. Destacando os prazeres da vida, a grande adega climatizada foi uma combinação arrojada entre a caixa de madeira com portas de vidro e a estrutura de serralharia que abre mais vãos para acomodar os rótulos.

 

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Acompanhando toda a largura do estar, a varanda gourmet adaptada foi disposta entre três partes: um banco para momentos de tranquilidade e apreciação da vista, uma mesa de jantar acompanhada por oito cadeiras com encosto de couro e uma modificação solicitada pelo morador: a retirada da infraestrutura da churrasqueira que foi prevista pela construtora. A solução trazida por Rosangela foi a instalação de um espaço do café. Multifacetada, a varanda recebeu a mesa de jantar com oito posições de cadeira, um cantinho de relax e descompressão e a área e café com cristaleira.

 

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Arrojada, a cozinha ressalta um mix de tons escuros avistados nos revestimentos, na marcenaria planejada e na lâmina ultracompacta instalada como bancada. Dentro de uma construção generosa, a pequena copa trouxe o recurso do canto alemão para o aproveitamento do espaço. Com uma marcenaria mais escura, a cozinha projetada  foi super bem aproveitada, incluindo até uma pequena copa.

 

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No dormitório do casal, a cabeceira estofada até o teto e um closet elegante e muito bem explorado. Nele, a ilha central rouba a cena com acabamento em laca fosca que permite a visualização de itens por conta da base de vidro. Aqui, a arquiteta ressaltou o bem-estar e a leveza por meio da paleta neutra e da cabeceira estofada entre o espaço da cama até o teto. A marcenaria do closet dispõe de armários com portas espelhadas e uma cômoda central com base de vidro.

 

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Com uma bancada de ponta a ponta, uma cuba esculpida em formato triangular e a marcenaria azul que acompanha todo o perímetro, a bancada se destaca no generoso banheiro. A arquiteta elegeu a lâmina ultracompacta para revestir a área do box e protagonizar a generosa bancada.

 

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No dormitório da filha mais velha, agregou-se a multifuncionalidade de um home office com estrutura para que ela possa estudar. No dormitório infantil, de paleta suave e acolhedora, destaque para a cadeira com encosto borboleta que faz par com a penteadeira/bancada de estudos suspensa e as prateleiras com brinquedos.

 

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Por: DC33
Imagens: Sidney Doll

Ancestralidade é inspiração para tema da CASACOR 2024

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Para o próximo ano, a CASACOR convida a desviar o olhar para um novo eixo criativo, menos eurocêntrico e mais autêntico.

 

“De presente, o agora”. Que ancestrais queremos ser? Qual o legado que deixaremos para as próximas gerações e para o planeta? É com essa reflexão e provocação, que toma forma o mote da CASACOR 2024, a mais completa mostra de arquitetura, paisagismo, arte e design de interiores das Américas. O tema – que permeará todas as edições nacionais e internacionais da CASACOR no próximo ano – foi apresentado pela Deca, patrocinadora Master do evento há 31 anos, nesta terça-feira (31), em evento fechado para parceiros, fornecedores, imprensa e influenciadores no MASP, Museu de Arte de São Paulo.

Durante a apresentação,André Secchin, CEO da CASACOR, citou do sucesso do evento em 2023, ainda em exposição em algumas cidades do país, e falou sobre o planejamento e o posicionamento da marca. “Apostamos numa dinâmica diferente para a apresentação do tema da CASACOR, pois entendemos a importância e o impacto que ele tem em nosso segmento”. Secchin explicou que a ideia central é abrir o processo criativo da CASACOR para o mercado, enriquecendo o debate e destacando ainda mais o trabalho de pesquisa da equipe curadora e da organização da mostra. Ele completou dizendo que ao colocar os holofotes sobre o tema, a CASACOR estimula novos cenários e projetos para seus eventos em 2024.

“Trouxemos nossa equipe curatorial, que anualmente pesquisa os principais cenários e questões que impactam o segmento de arquitetura, design, sustentabilidade e comportamento e propusemos um bate-papo aberto com a trend forecaster holandesa Lidewij Edelkoort, uma das mentes que nos inspira na definição da temática anual, traduzida em campanha pela Agência Sharp” – André Secchin, CEO da CASACOR.

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Imagens criadas por AI para ilustrar a Campanha CASACOR 2024 (Agência Sharp/CASACOR)

 

De presente, o agora

Para o próximo ano, a CASACOR convida a desviar o olhar para um novo eixo criativo, menos eurocêntrico e mais autêntico. O momento é mais que oportuno, pois o mundo olha o Brasil com esperança e fascínio, frente às ameaças de um colapso climático. É o que revela Livia Pedreira, curadora da mostra, ao lembrar que marcas e profissionais do elenco terão a oportunidade de refletir e explorar o tema, sintetizado na campanha “De presente, o agora”.

“Esse exercício deve estar pautado em inovação e responsabilidade com o legado que pretendemos deixar para as gerações futuras”, acrescenta a curadora. Ela destaca que o Manifesto 2024 evidencia ainda mais essa intenção, ao propor uma imersão em nossa biodiversidade cultural, na beleza de nossa origem, feita de resiliência, alegria e encantamento. “Nos convoca também a ouvir as vozes dos guardiões do planeta. Aqueles que mantém em seu estilo de vida a sabedoria necessária para curar a terra” – Livia Pedreira, curadora CASACOR 2024.

Para enriquecer ainda mais o debate, a CASACOR promoveu um bate-papo com a trend forecaster holandesa Lidewij Edelkoort.Cidadã global, a famosa educadora, editora, curadora de design e de exposições internacionais, aposta no poder criativo do chamado Sul Global, onde o Brasil está inserido, como uma alternativa de futuro para a humanidade.

A conversa deEdelkoort com Pedro Ariel Santana, jornalista especializado e curador da mostra, e Alexandre Salles, arquiteto, mestre em Semiótica Urbana (FAU-USP) e coordenador do Instituto Europeo de Design (IED), colocou em destaque a urgência de aprofundar as pesquisas sobre nossas heranças culturais, tão ricas quanto diversas, somadas às inovações tecnológicas, estimulando os profissionais e as marcas presentes a pautarem seus projetos e produtos por esse novo e tão necessário olhar.

 

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CASACOR SP 2024

Além da apresentação do tema e da campanha, o evento teve o anúncio da data para a 37ª edição da CASACOR São Paulo. Em 2024, o evento será realizado de 21 de maio a 28 de julho.  O palco de tudo isso será novamente o Conjunto Nacional, na Avenida Paulista, dando continuidade ao sucesso do evento num dos mais visitados endereços da cidade. Em 2024, a mostra vem repleta de novidades e implantação totalmente diferente, ocupando o mezanino e o terraço aberto do edifício.

www.casacor.abril.com.br

 

 

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Conexão Setorial CM – Alicante abre diálogo sobre design e desempenho.

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Arquitetos e designers de interiores participam de Brunch à convite da Casa e Mercado para dialogar sobre quais critérios considerar na escolha por um revestimento.

 

A Casa e Mercado promoveu, no último dia 24, um Brunch para arquitetos e designer de interiores, a fim de provocar uma abordagem sobre revestimentos e suas aplicabilidades, junto à Alicante, que desde 1995 importa e distribui soluções de qualidade em superfícies e oferece grande variedade de pedras naturais, além de ampla lista de produtos industrializados de base mineral para aplicabilidades diversas,

Os profissionais trouxeram questões relacionadas ao tema em uma roda de conversa mediada por Renato Marin, Diretor da Casa e Mercado, e o Diretor da Alicante, José Roberto Codato, que apresentou soluções, tirou dúvidas e procurou ouvir as problemáticas que surgem na rotina diária dos profissionais. Por cerca de duas horas, o grupo debateu sobre as soluções disponíveis no mercado e sobre o relacionamento delicado que se estabelece com clientes, levantando questões como maturidade de mercado, raízes culturais, sustentabilidade e nobreza de materiais, questões que impactam diretamente os custos e prazos para a realização de uma obra.

“O café da manhã com arquitetos promovido pela Casa e Mercado estreita a relação e o entendimento entre a indústria de revestimentos e os profissionais especificadores. Durante o evento emergem bate-papos riquíssimos em informações, onde a Alicante aprende sobre o dia-a-dia por trás de uma especificação, até a concretização e entrega da obra. Assim, conseguimos aprimorar nossos processos em busca da satisfação dos arquitetos em utilizarem nossas soluções de qualidade em superfícies para seus projetos.” – Andrey Mossim, Marketing Alicante. 

 

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Dentro todas as soluções, um dos produtos apresentados por ele ao grupo é o Neolith: superfície de alta performance com base mineral obtida através de um processo de produção altamente tecnológico conhecido como sinterização. Para múltiplas aplicações, o produto é eco-sustentável e 100% reciclável, disponível em grande variedade de cores e acabamentos, algo que proporciona liberdade estética para especificação como revestimento em projetos.

 

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“Os eventos realizados pela Revista Casa e Mercado, como o ocorrido junto a Alicante são importantes para aproximar nós profissionais dos fabricantes. Entender como é o processo de fabricação e as particularidades de cada produto ajuda muito na hora da especificação para que ela seja adequada e mais assertiva possível. A troca de experiêcias e a conexão com outros profissionais também é um benefício desse tipo de encontro.” – Renata Lacerda, arquiteta no escritório CASATRIX

“Foi super enriquecedor esse bate papo e principalmente ter esse acesso direto para que possamos esclarecer dúvidas e especificar com mais segurança! Muito obrigada pelo convite!” – Aline Traut, arquiteta.

 

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Da esquerda para a direita, Keoma de Castro, Fabiola Galeazzo, Erica Maré, Christiane Paula, Beatriz Pautilhia, Fernanda Peçanha, Brenda Dias, Flavia Lago, Andrea Gonzaga, Renata , o diretor da Alicante, José Roberto Codato, o diretor da Casa e Mercado Renato Marin e Aline Traut.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Imagens: Phoética Ateliê Fotográfico

 

 

 

Galeria Teo realiza a Exposição “Celina Decorações: Público, Indústria e Madeira”

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Exposição apresenta um conjunto de móveis que destaca diversos aspectos da história da indústria moveleira no Brasil.

 

Com o objetivo de valorizar o patrimônio material e cultural do mobiliário brasileiro, a Galeria Teo realiza a Exposição “Celina Decorações: Público, Indústria e Madeira”, com curadoria assinada por Ethel Leon e Eduardo Costa, de 08 de novembro a 29 de fevereiro de 2024.

A Exposição “Celina Decorações: Público, Indústria e Madeira” apresenta um conjunto de móveis que destaca diversos aspectos da história da indústria moveleira no Brasil. Além disso, ressalta a capacidade de adaptação da empresa às mudanças econômicas e a diversidade de sua produção, refletindo a evolução do setor ao longo das décadas recentes do século 20. Os 23 móveis da exposição enfatizam um pensamento construtivo lógico e claro, o que concedeu à Celina Decorações uma versatilidade excepcional na concepção de soluções de mobiliário.

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Com sede no Rio de Janeiro, a empresa Celina Decorações ganhou notoriedade na fabricação e comercialização de móveis modernos a partir do final dos anos 1960, consolidando seu êxito ao longo da década de 1970. Durante esse período, conquistou uma clientela tanto nacional quanto internacional, o que contribuiu para sua longa e próspera trajetória, estendendo-se até o século XXI. Ao longo dos anos, passou por diversas adaptações, mas sempre manteve a característica de ser uma empresa familiar.

Fundada por Celina Zilberberg (1918-2003), a empresa teve Munis Zilberberg (1940-2021) como seu principal diretor e designer. A Celina Decorações direcionou sua atenção principalmente para o mercado residencial. No entanto, desempenhou um papel significativo na expansão da indústria hoteleira no Brasil, além de fornecer mobiliário corporativo. A empresa sobressaiu pelo uso de madeiras brasileiras, com destaque para o jacarandá-da-bahia, o jacarandá-paulista e a caviúna, que foram amplamente utilizados em suas criações.

 

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Devido à sua alta densidade, durabilidade e rajado escuro típicos, essas madeiras eram a escolha ideal para a fabricação de móveis da Celina Decorações, resultando em móveis de grande beleza e qualidade construtiva. Com curadoria científica realizada pelo botânico Gregório Ceccantini, também são expostas madeiras, amostras e ilustrações botânicas das espécies de árvores que deram origem ao rico mobiliário da Celina Decorações.

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SOBRE A CURADORA ETHEL LEON

Ethel Leon é doutora pela Faculdade de Arquitetura da Universidade de São Paulo e professora de História do Design. Foi editora da revista eletrônica de design Agitprop (2008-2015). É autora, entre outros, dos livros Memórias do Design Brasileiro, (SENAC SP, 2009); IAC, primeira escola de design do Brasil (Blucher, 2014), Canasvieiras, um laboratório para o design brasileiro (UDESC/FAPESC, 2015), organizadora e coautora do livro Michel Arnoult, design e utopia (Sesc, contemplado com o Projeto Rumos Itaú Cultural, 2016) e coautora do livro Marcenaria Baraúna (Olhares, 2017) e gute Form, Boa Forma (Act, 2022). Organizadora da antologia de Julio Katinsky Reflexões sobre o Desenho Industrial (Olhares, 2022). Sua tese de doutorado e os livros IAC, Michel Arnoult e Marcenaria Baraúna foram premiados no Prêmio Design Museu da Casa Brasileira.

 

SOBRE O CURADOR EDUARDO COSTA

Eduardo Augusto Costa é professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo e de Design da Universidade de São Paulo (FAUUSP). Atualmente é vice coordenador do Curso de Design e coordenador didático da Biblioteca. Especialista em cultura visual, história intelectual e patrimônios, é um dos coordenadores nacionais do GT de Imagem, Cultura Visual e História da ANPUH. Publicou diversos artigos científicos e é autor de livros como Arquivo, Poder, Memória (Alameda, 2018) e organizador de livros como Desvios da Arquitetura (Editora da UFMG, 2023) e Arquivos, memórias da cidade, historiografia da arquitetura e do urbanismo (FAUUSP, 2021).

 

SOBRE O CURADOR CIENTÍFICO GREGÓRIO CECCANTINI

Gregório Ceccantini é botânico, professor do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo (IBUSP). Leciona identificação de madeiras desde 1992 e é curador da xiloteca do IBUSP desde 2003. Especialista em anatomia e identificação de madeiras, realizando identificações e autenticação em edificações, móveis e obras de arte. Pesquisa ainda o crescimento das árvores, seus anéis de crescimento e a história das mudanças do clima. Atuou na exposição identificando as madeiras das peças de móveis e selecionando exemplares botânicos de coleções públicas.

 

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SERVIÇO

GALERIA TEO REALIZA A EXPOSIÇÃO
“CELINA DECORAÇÕES: PÚBLICO, INDÚSTRIA E MADEIRA”
CURADORIA ETHEL LEON E EDUARDO COSTA
PERÍODO DA EXPOSIÇÃO: 08 DE NOVEMBRO A 29 DE FEVEREIRO DE 2024
ENTRADA GRATUITA
Galeria Teo | Rua João Moura 1298, São Paulo SP 05412-003
+55 11 3063-1939
Segunda à sexta das 09h às 18h – sábado das 10h às 14h

 

 

 

 

 

Imagens: Ramanaik Cunha Bueno

Quintal e Quintalzinho do Ban ganham prêmio internacional de arquitetura

Projeto da Effect Arquitetura Foto de Divulgação

Prêmio IOC IPC IAKS Architecture Prizes 2023, concurso global que celebra a excelência e inovação na arquitetura esportiva e lazer sustentável, recebeu 86 trabalhos do mundo inteiro para concorrer em suas seis categorias.

 

O projeto que revitalizou as áreas de lazer e originou os espaços Quintal e Quintalzinho do Ban no Shopping Parque das Bandeiras, localizado no Jardim Ipaussurama – Campinas (SP), foi o grande vencedor na categoria ‘Terrenos comunitários ao ar livre e áreas públicas’ (Community outdoor grounds and public areas) do Prêmio IOC IPC IAKS Architecture Prizes 2023, organizado pelo Comitê Olímpico Internacional (COI), o Comitê Paraolímpico Internacional (IPC) e a Associação Internacional de Instalações Desportivas e de Lazer (IAKS). A premiação ocorreu no evento de gala na noite dessa última terça-feira (24) e pela primeira vez na história do prêmio, o vencedor foi nomeado por meio de votação pelo público que elegeu o melhor projeto.

“Gostaríamos de expressar nossa sincera gratidão a todos aqueles que votaram no nosso projeto de grande relevância para o lazer de muitas famílias. Estamos imensamente honrados com esse prestigioso prêmio que reconhece e inspira inovações contínuas no nosso campo, oferecendo cada vez mais oportunidades para uma sociedade íntegra” – Celso Grion, Erick Tonin e Milena Arantes, arquitetos à frente da Effect Arquitetura.

 

Premiação IOC IPC IAKS Architecture Foto de Koelnmesse Uwe Weiser
Na premiação, o projeto submetido pela Effect Arquitetura foi o único representante da América Latina e levou a melhor da categoria | Projetos executivos da Effect Arquitetura e conceito desenvolvido pela VM Office junto à Ancar Ivanhoe Shoppings Centers | Foto: Koelnmesse Uwe Weiser.

 

O Quintal do Ban é um espaço de 8 mil m² reestruturado que fez de um grande estacionamento uma nova área de lazer para as famílias campineiras, contando com Pet Park, Play Kids e espaços gastronômicos e sociais para eventos. Com uma arquitetura alto astral, revestimentos e materiais espalham cor por todos os lados, para isso, o empreendimento teve projeto paisagístico assinado pela Renata Tilli e participação do artista plástico, Marcio Batista, mais conhecido como Lobo, fazendo referência ao Pop Art.

Desde a sua implementação no Shopping Parque das Bandeiras, a revitalização resultou em diversos benefícios para a comunidade, aproximando famílias e promovendo bem-estar e saúde em um lugar onde não havia praças, parques e áreas verdes próximas que atendessem às necessidades de lazer e convivência do coletivo.

 

Projeto da Effect Arquitetura Foto de Divulgação
Os brinquedos, equipamentos e mobiliários urbanos foram escolhidos a dedo, alguns resultaram da produção de equipes de marcenaria e serralheria, contratadas especialmente para o projeto | Foto: Divulgação

 

Projeto da Effect Arquitetura Foto de Divulgação
O espaço interativo fica ao ar livre na parte externa do Shopping Parque das Bandeiras e conta com brinquedos modernos e seguros | Foto: Divulgação

 

Derivado do Quintal do Ban, o Quintalzinho do Ban se destaca por ser um parque interativo totalmente equipado e voltado para as crianças. Inspirado em grandes praças internacionais, o projeto tomou conta do terraço do shopping, onde possui mais de 954 m² de área ao ar livre. Com cores alegres, o local possui um playground moderno e inclusivo que se torna um convite para crianças de todas as idades.

Os brinquedos estão sistematicamente distribuídos para garantir o espaçamento adequado entre pessoas e objetos, além de serem revestidos de materiais atóxicos. “Tudo regido a partir da Norma de Segurança para Playgrounds NBR – 16071 que estabelece os requisitos de segurança, projeto, fabricação, instalação e manutenção de equipamentos e superfícies de áreas de lazer infantil”, garantem Erick e Celso.

 

Projeto da Effect Arquitetura
A implantação do projeto com variação de materiais e cores definindo novos usos e espaços das externas do shopping | Foto: Divulgação

 

Com foco na segurança e conforto dos pequenos, todo o piso no entorno possui um revestimento emborrachado do tipo EPDM colorido moldado in loco, específico para playgrounds. A reforma e renovação do Quintal e Quintalzinho do Ban é assinada pelo escritório Effect Arquitetura, especializado no desenvolvimento e implantação de projetos institucionais e urbanísticos para clientes públicos e privados, enquanto a empresa VM Office, junto à Ancar Ivanhoe, desenvolveu o projeto conceitual com ideias, nomes, imagens do espaço e diretrizes gerais de implantação. Ambos os espaços acumulam dois Prêmios Abrasce na categoria ‘Expansão e Revitalização’, das edições de 2022 e 2023, sendo reconhecidos como uma das mais excepcionais e inovadoras cases de sucesso do ramo de Shoppings Centers.

 

Projeto da Effect Arquitetura Foto de Divulgação
O Quintalzinho do Ban é um projeto bem sucedido e já premiado que demonstra inovações no lazer infantil e a necessidade do tipo de espaço para crianças | Foto: Divulgação

 

Fundado em 2008, o escritório Effect Arquitetura e Gerenciamento de Projetos tem como principais áreas de atuação o desenvolvimento e implantação de projetos institucionais, urbanísticos, corporativos e de arquitetura esportiva. O objetivo é oferecer soluções completas, obtendo o melhor resultado funcional e estético na tradução das necessidades e exigências dos clientes. www.effect.arq.br