Angelo Bucci adota o conceito do “Quilômetro Zero” em seu primeiro projeto em Curitiba

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Expoente da arquitetura modernista, o paulistano concebeu o “blōma” valorizando recursos locais e empregando mão de obra regional, dois dos pilares do conceito de sustentabilidade.

 

O conceito “Quilômetro Zero” está ganhando popularidade na arquiteturasustentável, promovendo abordagens ambientalmente conscientes para reduzir as emissões de carbono. O blōma, idealizado pela L’Espace Incorporadora e projetado pelo renomado arquiteto Angelo Bucci no Ecoville, em Curitiba, é um exemplo dessa abordagem, valorizando os recursos locais e empregando mão de obra regional.

“O conceito de quilômetro zero assume um papel relevante na arquitetura contemporânea, especialmente na construção civil, pelo compromisso na  redução das emissões de carbono através da minimização dos deslocamentos”, afirma Angelo Bucci, arquiteto responsável pelo projeto do blōma. Bucci é um dos principais nomes da arquitetura modernista contemporânea e este é seu primeiro projeto em Curitiba. O arquiteto destaca que a sustentabilidade e as questões relativas ao meio ambiente tornaram-se essenciais para a atividade da arquitetura.

“Os conceitos da construção sustentável e as questões ambientais são o pano de fundo em frente ao qual se desenrolam todas as nossas ações em arquitetura. Poderia dizer, vale para todos como condição atual, inescapável. Pensar sobre os conceitos da arquitetura sustentável na prática profissional dentro dos limites do contexto sociocultural em que atuamos, mais que um compromisso, é motivação da nossa prática.” – Angelo Bucci, arquiteto responsável pelo projeto do blōma.

No blōma, Angelo Bucci buscou trazer alguns dos pontos que são parte do conceito de quilômetro zero. O arquiteto ressalta a importância do uso de recursos locais, afirmando que “é interessante notar que a construção moldada in loco está em boa medida, por definição comprometida com a redução de deslocamento”. Além disso, Bucci destaca que grande parte do projeto é desenvolvido com a participação ativa da mão de obra local, valorizando assim a cultura construtiva e estabelecendo laços mais estreitos com a cidade. “O projeto inclui uma alta qualificação de autonomia técnica e de formação de mão de obra para a execução de uma obra com estas características. No meu modo de ver, o mais valioso do valor local são as pessoas e uma cultura construtiva com traço local. Talvez tenha sido sobretudo esse aspecto que mais teve importância para mim quando, em 2015, visitei pela primeira vez Curitiba por conta deste projeto. Ou seja, queríamos desenhar um edifício que pudesse ser completamente executado pela mão de obra local. Associo este empenho, ao usar mão de obra local, à mesma percepção que me faz crer necessário associar os critérios de sustentabilidade à questão da desigualdade social.”, afirma.

 

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Bucci explica que, ao adotar o conceito, qualquer projeto enfrenta desafios e colhe benefícios significativos. “Quilômetro zero” é uma ideia mais próxima de um parâmetro, quantificável, do que um conceito, abstrato. Que seja mensurável é fundamental, de outro modo não poderia ser normatizado. Reduzir a zero a emissão de carbono pelo transporte de material seria a meta impossível, mas demonstra claramente que a medida objetiva é  a massa de carbono liberado à atmosfera, o que se quer evitar.

Para o arquiteto, o critério de redução de deslocamento é interessante porque valoriza qualidades de materiais que podem ser vistos como comuns. “São materiais que o hábito ofuscou ou que a disseminação conferiu um aspecto comum que o preconceito despreza. Nós, sobretudo, na América Latina, fomos condicionados a olhar pra cima com inveja e para baixo com desdém. Olhar pro lado, nunca. Interessante que haja algo hoje que nos sugere justamente olhar para o lado. Que o saber do nosso vizinho pode contar mais do que o know-how de uma multinacional. Vejo nisso um benefício imenso. É necessário lembrar que a arquitetura nunca desejou o exclusivo. Ao contrário, seu propósito é inclusivo.”

Sobre seu primeiro empreendimento em Curitiba, Bucci observa que “o blōma se destaca como uma referência nesse sentido, proporcionando um  ambiente harmonioso e ecologicamente responsável. O projeto nos mostra que é possível criar espaços arquitetônicos de excelência, levando em consideração não apenas a beleza estética, mas também a sustentabilidade e o bem-estar social”

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Imagens: Divulgação L’Espace Incorporação

 

 

 

Estudo inédito faz análise do cenário das Cidades Inteligentes e aponta caminhos

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Levantamento realizado pela Deloitte e encomendado pela NEC entrevistou representantes dos governos – nas esferas municipal, estadual e federal – da indústria e das universidades, com o objetivo de identificar recomendações para a viabilização de cidades mais modernas e estruturadas.

 

O fato de mais da metade da população mundial viver atualmente em áreas urbanas faz com que as grandes cidades estejam inchadas e, consequentemente, enfrentem enormes desafios no sentido de atender às necessidades dos seus habitantes. Ao observar as perspectivas para o futuro, é possível encontrar dados indicando que, até 2050, esse índice alcançará os 68%, quando 2,5 bilhões de pessoas adicionais vão popular as metrópoles. No Brasil, por exemplo, 84% dos 210 milhões de habitantes vivem, atualmente, distribuídos em áreas urbanas. Tendo em vista que são organismos complexos, ligados a ações das iniciativas públicas e privadas, os municípios precisam contar cada vez mais com recursos tecnológicos a fim de tentarem solucionar problemas nas mais diferentes vertentes, como mobilidade, energia, saneamento e, principalmente, segurança.

Com um olhar analítico junto aos municípios que já introduziram as diversas ferramentas de tecnologia em suas rotinas, a Deloitte, organização com o portfólio de serviços profissionais mais diversificado do mundo, elaborou um estudo, a pedido da NEC, no intuito de fazer um Raio-X desse segmento: o de Cidades Inteligentes (Smart Cities). O material intitulado “Insights sobre Cidades Inteligentes no Brasil para formuladores de políticas e gestores públicos | Alavancando tecnologias para o desenvolvimento sustentável” ouviu profissionais da área pública – das esferas federal, estadual e municipal -, da indústria, como fabricantes, fornecedores, prestadores de serviços e associações, além de acadêmicos, para entender quais são as dores e as carências no âmbito das cidades brasileiras e como elas podem evoluir para serem mais modernas e eficientes.

“A segurança de uma cidade inteligente se faz com tecnologia, integração da vizinhança, inclusão social, soluções urbanísticas, espaços compartilhados e ocupação das áreas públicas, gerando pertencimento ao lugar. Adotando diversas soluções inovadoras, como análise de dados, é possível proporcionar ambientes mais harmoniosos, facilitando as tomadas de decisão mais claras sobre os desafios urbanos. Iniciativas como essa só podem ser elaboradas com um olhar mais amplo, dentro de um ciclo de planejamento com diagnóstico e análise, metas e projetos em todas as escalas da cidade” – Alberto Boaventura, gerente-sênior para a indústria de Tecnologia, Mídia e Telecomunicações da Deloitte.

“O conteúdo traz recomendações de priorização de políticas públicas, focadas em políticas que propiciem o desenvolvimento de aplicações TIC (tecnologia da informação e comunicação) e investimentos associados. Entre as prioridades sugeridas estão: coordenação de políticas em todas as esferas do poder público; planos de longo prazo; padronização de um modelo de acesso e unificação de dados; padronização na gestão pública digital; arquitetura padronizada; criação de desenvolvimento e inovação; viabilização da infraestrutura de conectividade; promoção e ampliação das parcerias público-privadas (PPPs);  Modelo de concessão pública exclusiva para a exploração de serviços da Cidade Inteligente; acesso ao financiamento de projetos de Cidade Inteligente e, finalmente, Segurança pública como grande promotora do bem-estar social” – Márcia Ogawa, sócia líder da indústria de Tecnologia, Media e Telecomunicações da Deloitte.

O estudo também se baseou em pesquisa documental, fonte que trouxe muitas informações sobre as práticas de sucesso no País e no exterior. Os casos de sucesso de centros urbanos, como os municípios de Tigre e Buenos Aires, na Argentina, de La Reina (distrito de Santiago), no Chile, e de Santander, na Espanha, mostram que é possível conseguir uma melhora consistente em áreas nas quais as respectivas administrações enfrentavam grandes desafios. A cidade argentina de Tigre, por exemplo, tinha problemas com a segurança da população e, por isso, implantou um sistema de segurança, composto por mais de 2 mil câmeras estrategicamente instaladas nas ruas, sistemas de Inteligência Artificial, Detecção de Comportamento e Reconhecimento Facial, tudo isso interligado no Centro de Comando e Controle. Desde o início do projeto, que foi implantado pela NEC, no papel de integradora, em 2011, foi possível reduzir cerca de 80% da taxa de roubos de veículos e o turismo no local cresceu 20%.

Em La Reina, por sua vez, a substituição da infraestrutura pública de iluminação por lâmpadas de tecnologia LED e o monitoramento das luminárias em tempo real melhorou a eficiência energética na vizinhança e também a percepção de segurança, por tornar o lugar mais bem iluminado. A segurança, inclusive, é um ponto importante no estudo, uma vez que se trata do tema mais recorrente apontado entre as cidades da América Latina. A oferta de serviços de saúde vem em seguida, entre as preocupações dos latinos, como se vê na tabela abaixo:

 

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O levantamento realizado pela Deloitte traz um conteúdo subdividido em seis domínios, sendo eles Transporte e Mobilidade, Indústria e RH, Qualidade de vida (segurança pública, saúde, gerenciamento de espaços urbanos e controle de poluição), Recursos e Energia, Governança e Construção e Infraestrutura.  Tendo em vista esse contexto, foi adicionado um capítulo exclusivamente dedicado às barreiras para implantação das Cidades Inteligentes, agrupadas de acordo com a natureza de cada uma delas, como: ordem político-administrativa; conhecimento e capacitação; econômica; jurídica ou tecnológica. Com relação às barreiras político-administrativas, por exemplo, os entrevistados destacaram a falta de planejamento e de foco que existe no Brasil. O desafio neste quesito, segundo os depoimentos, é dissociá-lo do ciclo eleitoral de quatro anos, colocando em prática uma visão de longo prazo, que saiba onde se deseja chegar e contenha um plano de ação com etapas a serem cumpridas.

“Como um dos principais players mundiais desse mercado, atuando no fornecimento de soluções e integração de projetos, a NEC encomendou esse estudo com o objetivo de trazer à luz as necessidades que ainda existem no nosso país e que, em muitas vezes, podem ser melhoradas com a utilização da tecnologia. Esse estudo pode servir como um farol a nos indicar o caminho por onde seguir na estruturação de cidades mais modernas, justas e preparadas para atender às necessidades dos cidadãos com a ajuda de ferramentas que já existem e estão trazendo excelentes frutos ao redor do mundo” –  José Renato de Mello Gonçalves, presidente da NEC no Brasil.

Quando a questão são as tecnologias mais facilitadoras no contexto das Cidades Inteligentes existentes, é possível destacar Internet das Coisas (IoT), Plataformas de Gestão para Cidades InteligentesBig DataAnalytics e Inteligência Artificial, Identificação Biométrica, Blockchain, conectividade e 5G; Realidade Virtual, Digital Twin e Metaverso, cada um em seu respectivo estágio de maturidade. O capítulo que se dedica às tecnologias, como IoT, Big Data, Analytics, IABlockchain e 5G, se aprofunda na utilização dessas ferramentas no contexto das cidades.

Para conferir o estudo na íntegra, acesse o link, mediante preenchimento do formulário:
https://docs.nec.com.br/insights-sobre-cidades-inteligentes-completo

 

Nova temporada de “Designers do Brasil” e produção inédita sobre o Teatro Oficina são os destaques da semana no Curta!

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Gringo Cardia, J.Cunha e Marcelo Rosenbaum estão em nova temporada inédita e exclusiva de ‘Designers do Brasil’, dirigida por Pedro Gorski e Helder Aragão.

 

A série “Designers do Brasil” lança sua segunda temporada exclusivamente no Curta!, abordando as trajetórias de alguns dos principais nomes do design brasileiro. Nesta nova fase, os dez episódios contam com os seguintes profissionais: Bete Paes e Joana Lira; Domingos Tótora; Fernando Prado e Ana Neute; Gringo Cardia; Heloísa Galvão; J. Cunha; Lino Villaventura; Marcel Rosenbaum; Questtonó; Renata Meirelles e Marina Sheetikoff.

O objetivo da série, dirigida por Pedro Gorski e Helder Aragão (DJ Dolores), é mostrar a diversidade do design brasileiro, que vem sendo reconhecido e celebrado internacionalmente. Também visa a promover o debate sobre a contribuição do hemisfério sul à cultura global, discutindo temas como identidade; o intercâmbio entre a produção industrial, artesanal e digital; o design para espaços públicos e a sustentabilidade.

O episódio de estreia traz J. Cunha como protagonista. Um dos grandes nomes do design da diáspora negra, ele possui mais de 50 anos de atividade, partindo das culturas afro-brasileira e afro-baiana para desenvolver uma linguagem própria. O programa se passa em Salvador e — além da entrevista com o próprio J. Cunha, que apresenta seu ateliê — também traz a visão de curadores e especialistas em arte e design, além da cantora Daniela Mercury, que traz a obra do artista em seus cenários. Ele tambén é conhecido por ter assinado a concepção visual e estética do bloco Ilê Aiyê durante 25 anos, além de ter criado instigantes decorações temáticas para o carnaval de rua de Salvador.

J. Cunha fala de sua trajetória como artista e sobre seus trabalhos, citando o termo ofò, do yourubá: “O meu ofò é a minha fé. Ofò é traduzido como ‘sentimento’, ‘o seu sentimento’, ‘o seu sentido’ (…). O meu ofò é uma totalidade do meu sentimento para com o que eu faço hoje como tradução da minha pessoa”.

Designers do Brasil” é uma produção da Pacto Filmes viabilizada pelo Curta! através do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA). Cada episódio entra no Curta!On – Clube de Documentários, disponível na Claro TV+ e em CurtaOn.com.br, no dia seguinte ao da exibição no canal. Novos assinantes que se inscreverem através do site têm sete dias de degustação gratuita.

A estreia é na Terça das Artes, 12 de setembro, às 20h30.

 

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Renato Borghi e Etty Fraser em “O Rei da Vela” (1967), do Grupo Oficina / Divulgação: Curta!

 

Teatro Oficina: origem e fatos marcantes são contados em produção inédita!

No final da década de 1950, sob os tradicionais arcos da faculdade de direito do Largo de São Francisco, em São Paulo, um grupo de jovens se aproxima com um interesse comum: o palco. Essa amizade mudaria para sempre a história da cena teatral brasileira com o que viria a ser o Teatro Oficina. Um de seus fundadores foi José Celso Martinez Corrêa, morto em julho, após sofrer graves queimaduras em um acidente doméstico. Um pouco da história de Zé Celso e sua companhia pode ser conferida no novo episódio da série inédita “Companhias do Teatro Brasileiro”, que vem sendo exibida com exclusividade no Curta!. A produção é da Camisa Listrada e a direção de Roberto Bomtempo.

O episódio “Teatro Oficina” traz entrevistas com vários artistas que construíram a história da companhia. Além de Zé Celso, há depoimentos das atrizes Ítala Nandi, Kate Hansen, Miriam Mehler, Analu Prestes e Etty Fraser, do cenógrafo Hélio Eichbauer e dos cofundadores do grupo, Amir Haddad e Renato Borghi. Eles narram curiosidades como a reação inicial de Zé Celso à obra “O Rei da Vela”, que viria a ser um de seus grandes sucessos. O diretor simplesmente não se animou com o texto de Oswald de Andrade. Coube a Renato Borghi mudar sua opinião, lendo todas as falas de todos os personagens em qualquer lugar que estivesse com Zé Celso.

“A origem do Teatro Oficina tem a ver muito com a cena da grande tragédia brasileira que foi o suicídio do Getúlio Vargas. O suicídio dele explodiu uma geração. Se, por acaso, ele não tivesse se matado, teria tido o golpe em 1954. E toda a nossa geração de bossa nova, de cinema novo, de música, de teatro, não teria existido, porque segurou um golpe que só viria a acontecer em 1964”, explica Zé Celso no episódio.

Renato Borghi relembra que, no início, o público não estava familiarizado com os atores da companhia e, assim, percebeu-se a importância de trabalhar com nomes conhecidos, iniciando a fase que chamaram de “namoro com as estrelas”. Essa foi a motivação para produzir “Um Bonde Chamado Desejo” (1962) com atores que haviam participado de peça e filme de mesmo nome. Apesar de várias montagens com atores de prestígio, o Teatro Oficina ainda buscava um grande sucesso comercial que ajudasse a conquistar sua independência financeira. Foi então que Eugênio Kusnet, ator e professor de interpretação, sugeriu a comédia “Quatro num Quarto”, que se tornou um sucesso. “Nós aprendemos a fazer comédia com o público. Percebíamos que certas pausas, expressões faciais, que tudo aquilo era essencial para as piadas, e assim compreendemos a importância da leveza na comédia”, conta Borghi.

Outro acontecimento marcante mostrado no episódio é o incêndio que destruiu a sede do Teatro Oficina, em 1966, causado por paramilitares. Zé Celso se vestiu “elegantemente” e visitou os escombros, afirmando que o teatro iria renascer melhorado e mais grandioso. Enquanto muitos de seus colegas choravam, ele fazia planos e dava declarações otimistas. A partir daí, o grupo se mobilizou e arrecadou fundos através de remontagens de peças antigas para construir uma nova casa de espetáculos.

A série “Companhias do Teatro Brasileiro” foi viabilizada pelo Curta! através do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA). São 15 episódios e, após “Teatro Oficina”, serão exibidos: “Grupo Opinião”, “Teatro Ipanema”, “Asdrúbal Trouxe o Trombone”, “Teatro dos Quatro”, “Companhia Estável de Repertório”, “Grupo Macunaíma” e “Grupo Galpão”. A série também pode ser assistida no Curta!On – Clube de Documentários, disponível na Claro TV+ e em CurtaOn.com.br. O episódio sobre o Oficina chega à plataforma um dia após a estreia no canal. Novos assinantes inscritos pelo site têm sete dias de degustação gratuita de todo o conteúdo.

A estreia do episódio no Curta! é na Terça das Artes, 12 de setembro, às 23h30.

 

Segunda da Música (MPB, Jazz, Soul, R&B) – 11/09

22h – “Marisa Monte – Mais” (Documentário) 

O show “Mais”, dirigido por Arthur Fontes e Lula Buarque de Hollanda, remete ao título do primeiro álbum de estúdio de Marisa Monte. Foi lançado em VHS em 1992 e, logo após, em DVD no ano de 2004. Duração: 42 min. Classificação: Livre. Horários alternativos: 12 de setembro, terça-feira, às 02h e às 16h; 13 de setembro, quarta-feira, às 10h; 17 de setembro, domingo, às 18h.

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Marisa Monte / Divulgação: Curta!

 

Terça das Artes (Visuais, Cênicas, Arquitetura e Design) – 12/09

20h30 – “Designers do Brasil – 2ª Temporada” (Série) – Episódio: “J. Cunha” – INÉDITO

J. Cunha é um dos principais nomes do design da diáspora negra no sul global. Em 50 anos de atividade, ele parte de um conhecimento profundo da cultura afro-brasileira e afro-baiana para desenvolver uma linguagem própria, com muita originalidade. Direção: Pedro Gorski e Helder Aragão (DJ Dolores). Duração: 26 min. Classificação: 10 anos. Horários alternativos: 13 de setembro, quarta-feira, às 00h30 e às 14h30; 14 de setembro, quinta-feira, às 08h30; 16 de setembro, sábado, às 18h; 17 de setembro, domingo, às 08h.

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J. Cunha / Divulgação: Curta!

 

23h30 – “Companhias do Teatro Brasileiro” (Série) – Episódio: “Teatro Oficina” – INÉDITO

Com grande repertório cênico, o Teatro Oficina se destacou por levar a realidade brasileira para suas peças teatrais. Passando por repressão extrema na época da ditadura militar, o Teatro Oficina se reinventou e se mantém até hoje como uma das mais longevas companhias teatrais no Brasil. Direção: Roberto Bomtempo. Duração: 26 min. Classificação: 10 anos. Horários alternativos: 13 de setembro, quarta-feira, às 03h30 e às 17h30; 14 de setembro, quinta-feira, às 11h30; 16 de setembro, sábado, às 18h30; 17 de setembro, domingo, às 08h30.

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Zé Celso / Divulgação: Curta!

 

Quarta de Cinema (Filmes e Documentários de Metacinema) – 13/09

23h – “Melvin Van Peebles: O Nascimento de um Herói Negro” (Documentário)

Em 1971, Melvin van Peebles revolucionou a figura do herói negro no cinema americano com seu filme “Sweet Sweetback´s Baadassss Song”. Este gesto cinematográfico inédito se tornou uma referência essencial e deu origem ao movimento Blaxploitation. Direção: Bertrand Tavernier. Duração: 52 min. Classificação: 10 anos. Horários alternativos: 14 de setembro, quinta-feira, às 03h e às 17h; 15 de setembro, sexta-feira, às 11h; 16 de setembro, sábado, às 15h; 17 de setembro, domingo, às 21h40.

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“Sweet Sweetback´s Baadassss Song” / Divulgação: Curta!

 

Quinta do Pensamento (Literatura, Filosofia, Psicologia, Antropologia) – 14/09

19h30 – “Caminhos dos Orixás” (Série) – Episódio: “Logun Edé – A magia da herança genética” – INÉDITO

Filho de Oxum e Oxóssi, Logun Edé traz as características dos dois. Um dos Orixás Meta, ele é ao mesmo tempo o feminino e o masculino. O encontro das águas com as matas, do masculino com o feminino também faz parte da nossa essência humana. Direção: Betse de Paula. Duração: 26 min. Classificação: 10 anos. Horário alternativo: 15 de setembro, sexta-feira, às 05h30 e às 13h30; 16 de setembro, sábado, às 07h30 e às 20h30; 17 de setembro, domingo, às 10h30.

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“Logun Edé” / Divulgação: Curta!

 

23h – “O que Possuímos? – O Conceito de Propriedade ao Redor do Mundo” (Série) – Episódio: “Patenteando a Vida” – INÉDITO

Deve ser feita uma distinção entre o que é um bem material e o que é um bem imaterial, como a propriedade intelectual. Esta propriedade diz respeito a criações — sejam elas industriais, científicas ou artísticas, como os direitos autorais, por exemplo. Diz respeito aos nossos dados de computador, textos e imagens, bem como ao patenteamento de coisas vivas. Direção: Gérard Mordillat, Christophe Clerc e Bertrand Rothé. Duração: 52 min. Classificação: Livre. Horários alternativos: 15 de setembro, sexta-feira, às 03h e às 17h; 16 de setembro, sábado, às 21h; 17 de setembro, domingo às 11h.

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“O que Possuímos?” / Divulgação: Curta!

 

Sexta da Sociedade (História Política, Sociologia e Meio Ambiente) – 15/09

23h – “Jovem para Sempre: Encontrando o Elixir da Juventude” (Documentário)

Envelhecer, em breve, não será mais considerado um processo biológico irreversível, mas uma doença que pode ser curada para que todos tenham uma vida longa e saudável, ou pelo menos é isso que prometem muitos pesquisadores. Um elixir da juventude, frugalidade ou uma combinação dos dois: os cientistas estão convencidos de que a receita está prestes a ser descoberta. Direção: Thierry de Lestrade e Sylvie Gilman. Duração: 52 min. Classificação: 10 anos. Horários alternativos: 16 de setembro, sábado, às 03h; 17 de setembro, domingo, às 13h.

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“Jovem para Sempre” / Divulgação: Curta!

 

Sábado, 16/09

19h30 – “Grandes Cenas – 2ª Temporada” (Série) – Episódio: “O Lobo Atrás da Porta”

A atriz Leandra Leal fala sobre sua personagem Sylvia em “O Lobo Atrás da Porta” (2013), que se vê enroscada em um relacionamento conturbado com um homem casado. Na cena em questão, Bernardo agride fisicamente Sylvia, cruzando a barreira entre atração e violência. Direção: Ana Luiza Azevedo e Vicente Moreno. Duração: 20 min. Classificação: 10 anos. Horário alternativo: 17 de setembro, domingo, às 09h30.

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“O Lobo Atrás da Porta” / Divulgação: Curta!

 

Domingo, 17/09 – EXIBIÇÃO COMEMORA O ANIVERSÁRIO DE 68 ANOS DA CANTORA

22h40 – “Uma garota chamada Marina” (Documentário) 

Uma mulher à frente do seu tempo e uma artista que, em mais de 40 anos de carreira, canta os anseios de várias gerações. A vida e a obra de Marina Lima são o tema deste documentário, dirigido por Candé Salles e produzido por Leticia Monte e Lula Buarque de Hollanda. Cenas do cotidiano da cantora foram registradas ao longo de dez anos pelo diretor — que também é seu ex-namorado e grande amigo —, em um filme que se passa entre Rio, São Paulo, Porto Alegre e Berlim. O resultado, verdadeiramente intimista, revela uma Marina nunca vista antes. “Inexplicavelmente, em todo esse tempo de carreira, ela só tem um único DVD. Com esse projeto quis, além de homenagear, revelar o que pensa e mostrar quem é esta artista de perto”, observa Candé. No processo de criação e no roteiro, realizado a partir do vasto material registrado em diversos suportes e formatos digitais, o filme acompanha a trajetória da artista, suas escolhas e mudanças, bastidores de shows, referências, parcerias, processo criativo e detalhes da sua vida. Direção: Candé Salles. Duração: 71 min. Classificação: 12 anos.

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Marina Lima / Divulgação: Curta!

 

O Grupo Curta! tem como missão a difusão de conteúdos audiovisuais relevantes nas áreas de artes e humanidades, sejam brasileiros ou estrangeiros, através da TV linear (canal CURTA!), de plataformas de streaming de operadoras de telecom e da internet. A curadoria de conteúdos é, portanto, o motor central do grupo e foi uma das que mais aprovaram projetos originais para financiamento da produção pelo Fundo Setorial do Audiovisual: já foram mais de 125 longas documentais e 872 episódios de 77 séries que chegam ao público em primeira mão através de suas janelas de exibição:

O canal Curta!, linear, está presente nas residências de mais de 10 milhões de assinantes de TV paga e pode ser visto nos canais 556 da NET/Claro TV, 75 da Oi TV e 664 da Vivo Fibra, além de em operadoras associadas à NEO;

O Curta!On, o clube de documentários do Curta!, na ClaroTV+ e em CurtaOn.com.br, conta com mais de 800 filmes e episódios de séries documentais, organizadas por temas de interesse como Música, Artes, MetaCinema, Meio Ambiente e Sustentabilidade, Mitologia e Religião, Sociedade e Pensamento.

 

Oiamo Design estreia na Paris Design Week 2023

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Designer gaúcho Tiago Braga estreia na Paris Design Week 2023 com sua marca Oiamo Design, com selecionados para a Exposição Collector’s House.

 

O designer gaúcho Tiago Braga participa com a sua marca Oiamo Design na Paris Design Week 2023 durante a Semana de Design de Paris, que acontece em paralelo à feira Maison & Objet. A convite do “bref, design art”, projeto nômade com sede em Paris que promove arte contemporânea e design colecionável, juntamente com a galeria brasileira de design Herança Cultural, o designer estreia na exposição “Collector’s House”, entre os dias 07 e 10 de setembro, que será realizada no icônico endereço 14/16 Rue du Faubourg Saint Honoré, em Paris, na França.

Idealizada em 2019 pelo designer Tiago Braga, a marca Oiamo Design é um ateliê localizado no Rio Grande do Sul, cujo foco é mapear e revitalizar a memória das comunidades originárias do extremo sul brasileiro. Com um profundo senso de identidade, a Oiamo resgata técnicas ancestrais e preserva as tradições da lã artesanal gaúcha. O design ancestral da marca valoriza a materialidade natural e orgânica, enriquecida pelo saber fazer manual. O resultado é uma experiência estética e sensorial que celebra a herança cultural da região meridional brasileira.

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Tiago Braga / Fotografia: Double B.

 

Em sua participação na Paris Design Week 2023, o designer apresentará o Banco Achego e a Luminária Hornero, objetos desenvolvidos em parceria com o coletivo de artesãs da Associação Ladrilã para o Projeto Raiz. Com uma abordagem pluralista e inclusiva, o projeto coletivo engaja mulheres artesãs e pequenos produtores locais, em conexões criativas manifestadas nas expressões artísticas das coleções, explorando a versatilidade da matéria-prima de forma sustentável e inovadora para confecção de artefatos culturais que resgatam e atualizam o saber-fazer da lã artesanal gaúcha.  A iniciativa exalta a energia ancestral das mulheres dos Pampas, artesãs que tecem com uma  existência feminina, assim como faziam suas avós, tanto no poder como no remanso, na profissão de  parteira, na cura através da magia e nas lidas em “las casas”, nesta importante zona de fronteira.

Como agente catalisador para o desenvolvimento sustentável, a Oiamoestimula a cadeia produtiva e impulsiona a economia local. Como resultado, a marca foi nomeada oficialmente  pelo  comitê  Global  Sustainable  Association (GSA) para o Kyoto Global Design Awards 2023, na categoria “Best 100”, além de conquistar o  Prêmio de Design Bornancini de Design 2022 na categoria Impacto Econômico e   Cultural.

 

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Processos Oiamo Design – Parceria artesãs Ladrilã / Fotografias: Divulgação.

 

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Luminária Hornero e Banco Aconchego / Fotografia: Lufe Torres

 

 

SOBRE A SEMANA DE DESIGN DE PARIS

Criada em 2010 pela Maison&Objet, a Paris Design Week tem como objetivo dar vida à cidade todo mês de setembro, sensibilizando o público em geral e profissionais para as últimas tendências e pensamentos no mundo do design, decoração e arte de viver. Organizada paralelamente à mostra Maison&Objet, a Paris Design Week é uma oportunidade para descobrir coisas novas e conhecer pessoas em showrooms, butiques e galerias, bem como em instituições como museus e escolas. É um ponto de encontro para todos os envolvidos no design. Com foco em talentos emergentes, a Paris Design Week pretende ser um trampolim para jovens talentos, dando-lhes a oportunidade de mostrar seu trabalho em um ambiente excepcional, tendo a cidade como pano de fundo. A Paris Design Week também é uma oportunidade para famílias, amantes do design e curiosos de experimentar Paris de uma maneira diferente, graças a instalações temporárias nos espaços culturais da cidade, criadas por designers e abertas gratuitamente a todos. Pontuada por noites de vernissage e palestras, a Paris Design Week coloca o convívio e o intercâmbio no centro de seu programa, reunindo profissionais e o público em geral para compartilhar a essência do design na encruzilhada do comércio e da cultura. Acompanhe a Paris Design Week nas redes sociais.

SERVIÇO
A OIAMO DESIGN ESTREIA NA PARIS DESIGN WEEK 2023
Onde: EXPOSIÇÃO “COLLECTOR’S HOUSE”
Local: 14/16 Rue du Faubourg Saint Honoré – Paris | França
Data: 07 a 10 de setembro
Horário de funcionamento: 9h30 às 18h30

Contrastes contemporâneos

Projeto da Korman Arquitetos Foto de Eduardo Pozella Easy Resize com

Mantendo as características clássicas do estilo industrial, o projeto também contemplou uma paleta de cores sortidas para garantir muita personalidade ao novo lar do casal.

 

O estilo industrial não é mais apenas uma tendência, mas sim um estilo de decoração apreciado por muitos. Isso muito se deve à estética diferenciada e à versatilidade na composição de diferentes ambientes, adaptando-se facilmente às preferências dos moradores. Neste projeto, a arquitetura de aparência mais rústica marcou o novo loft de 100 m², assinado pelo escritório Korman Arquitetos. Com uma atmosfera contemporânea e descontraída, o espaço se tornou o lar tão desejado pelo jovem casal.

Com as referências do industrial, concebemos uma base de aparência bastante atual e perfeita para ambientes abertos. Pensando nos pontos de contrastes, trabalhamos com itens de arte e marcados pela cor – uma paixão dos dois –, que nos permitiu adicionar um toque de autenticidade ao imóvel” – Ieda Korman, arquiteta.

 

Projeto da Korman Arquitetos Foto de Eduardo Pozella Easy Resize com

 

Cada vez mais populares dentro do setor residencial, os lofts são empreendimentos que chamam atenção pelo estilo de vida urbano, além de espaço diferenciado e funcionalidade conveniente. Por geralmente possuir uma planta livre, com ausência de paredes ou divisórias, teto alto e grandes janelas, os lofts proporcionam uma sensação de espaço aberto e uma grande receptividade de luz natural, diferenciando-se dos imóveis tradicionais.

Neste projeto, a parede de vidro junto ao pé direto duplo permitiu, de forma magnânima, a entrada da luminosidade que pode ser controlada por persianas que cobrem toda a extensão. “Com altura de 5,5 metros, a principal vantagem foi a sensação de amplitude que, por sua vez, possibilitou com que fizéssemos uma decoração sofisticada, marcada principalmente pelo jardim vertical e jardim de pedras”, diz Ieda, que ainda enfatiza a importância de uma arquitetura que prioriza elementos de conforto e bem-estar, especialmente quando os moradores trabalham em casa.

 

Projeto da Korman Arquitetos Foto de Eduardo Pozella Easy Resize com

 

Voltando para área de convívio do loft, os detalhes logo chamam atenção por quem adentra o ambiente. Na parede de entrada, Ieda conta com que trabalhou um painel de MDF laqueado azul que mimetizou as portas de entrada e do lavabo. A arquiteta destaca que o revestimento entregou toda a graça ao espaço, uma vez que pode ser observado tanto da sala de jantar, quanto do living, por conta das formas simétricas.

À frente da entrada, o living recebe o casal e seus convidados com um sofá espaçoso e pufes confortáveis e, de estilo alternativo, para descontrair o espaço. A paleta de cores mais moderna evoca as tonalidades de cinza e azul que se juntam aos tons terrosos. Acima do sofá, quadros chineses da avó da moradora e do bisavô de seu marido acrescentam a delicadeza das memórias afetivas.

Na sala de jantar, a paleta de cores terrosas domina o espaço, sem tirar o destaque da mesa de jantar. “Adoramos a rusticidade dos tijolinhos aparentes combinados com o piso de porcelanato que imita cimento queimado em toda a área social. Optamos por uma mesa oval para fugir dos modelos tradicionais e a complementamos com um pendente muito elegante”, complementa Ieda.

 

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O resultado do trabalho agregou também uma estrutura de metal que leva ao mezanino do loft, obra meticulosamente calculada para se tornar o home office dos moradores, com uma atmosfera divertida, a parede de tijolinhos aparentes e as prateleiras com estrutura de serralheria guardam objetos referências da cultura pop e livros marcantes. “Para animar o espaço, inserimos um visual retrô super charmoso dentro da estética rústico-industrial, que pode ser conferido pela combinação dos tijolinhos e a estrutura de serralheria que recebeu as prateleiras”, detalha Ieda, que elegeu como ponto preferido o frigobar vermelho vintage que garante uma água geladinha ou um doce durante o horário de trabalho.

Toda a paixão por arte foi distribuída pelo loft. Discos, pinturas e móveis antigos entregam uma composição entusiasmante. No projeto, os moradores carregaram consigo um acervo diverso e de grande valor simbólico com obras herdadas da família, como os quadros chineses passados de geração para os moradores, além de outras adquiridas no decorrer dos anos como pôsteres e funko-pops, que guardam grandes memórias afetivas.

 

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Já a cozinha foi um tanto desafiadora para conciliar as necessidades do casal dentro da área mais compacta. No planejamento, a marcenaria bem executada foi a solução para guardar eletrodomésticos, objetos e condimentos de forma organizada e funcional. O layout ainda permitiu uma bancada de mármore preto absoluto que separa a cozinha do living, e que dispõe do cooktop, área de preparo e de refeições rápidas. Os banquinhos vermelhos são atrativos dentro da área social e completam a bancada para refeições da cozinha.

 

Projeto da Korman Arquitetos Foto de Eduardo Pozella Easy Resize com

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O quarto do casal dos moradores manteve a atmosfera industrial presente em todo o apartamento, mas de forma sutil, por meio da combinação de materiais, como a cabeceira de tecido, as paredes de cimento queimado e o painel de marcenaria que são um charme especial para o ambiente. O quarto é um cômodo à parte do loft – característica de empreendimentos atuais, e foi planejado para ser um escape íntimo e tranquilo.

 

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Imagens: Eduardo Pozella

Antigo Hotel Paysandu passa por reforma e adaptação para novo uso residencial

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Cité, Escritório Burle Marx e Maneco Quinderé integram equipe responsável pela transformação de empreendimento.

 

O antigo Hotel Paysandu, um dos clássicos empreendimentos cariocas localizado no bairro de Flamengo, passou por uma reforma que transformou o hotel em um residencial com 50 apartamentos, contemplando espaços coletivos e uma área de lazer no rooftop.

Cité Arquitetura, responsável pelo projeto de retrofit  reforma e adaptação a um novo uso – mantém e destaca elementos que o definem, como o notável estilo Art Decó da fachada. O novo empreendimento da Piimo contará também com paisagismo do Escritório Burle Marx e iluminação de Maneco Quinderé. 

“É sempre um grande desafio e uma honra trabalhar a memória e conectá-la de maneira inovadora com os tempos atuais, vislumbrando o futuro. Esse foi o grande motivador para o projeto do Paysandu 23, o antigo Hotel Paysandu. Imóvel tombado, torna-se substrato para mais um desafio que busca entrelaçar as linhas do passado e do futuro” – arquiteto Fernando Costa, sócio da Cité Arquitetura.

 

 

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Para o escritório, o espaço assume importância simbólica pois permite o diálogo entre as épocas, revelando os interiores ao espaço externo em um lugar pensado para se olhar a cidade e para seu desenvolvimento.  No projeto, a memória está presente em vários elementos, e com diversos significados, servindo de suporte para a inserção na contemporaneidade. A fachada tombada conta com um especial cuidado no processo de recuperação, resgatando o brilho de sua arquitetura em estilo Art Déco pela iluminação de Maneco Quinderé.

 

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Em relação aos interiores, ao atravessar a porta, revelam-se o uso de diversos elementos importantes do projeto original, como luminárias, painéis, portas, entre outros, porém ressignificados assumindo novos usos e funções dentro do espaço. “Desta feita, podemos apropriar da memória como suporte para as necessidades do mundo contemporâneo”, prossegue Fernando.

 

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O projeto também apresenta uma evolução no conceito dos espaços de coworking, ao projetar com um olhar contemporâneo das novas formas de trabalhar. “Ao invés de se constituir em um único lugar, os espaços de trabalho se desenvolvem pelos pavimentos, aproximando e facilitando ao morador ter mais conforto em sua nova rotina. Assim se constitui o Paysandu 23, um projeto que se veste da memória sempre buscando novas interpretações para tratar da contemporaneidade e do futuro do morar”, conclui o arquiteto Celso Rayol, sócio da Cité Arquitetura.

 

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Imagens: Pedro Vannuchi

Os desafios para prolongar o ciclo de vida dos materiais

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Processos de economia circular e logística reversa crescem na construção civil, mas gargalos impedem maior difusão.

 

A construção civil atualmente dispõe de diferentes ferramentas para evitar o descarte desnecessário de materiais. O ciclo de vida dos produtos utilizados em obras, de argamassas a tubulações e revestimentos, tem sido analisado para que se possa encontrar formas de reduzir a geração de resíduos. No entanto, construtoras e fabricantes ainda encontram dificuldades para ampliar essas práticas, ainda que sejam mais sustentáveis e gerem economia.

Uma das estratégias utilizadas pelo setor é a economia circular, que leva as indústrias a reutilizarem materiais descartados da própria linha de produção ou de outras indústrias. Renato Salgado, consultor de sustentabilidade do CTE – Centro de Tecnologia de Edificações, afirma que o método é mais que uma mera reciclagem. “Ela poderia ser traduzida como uma estrutura de soluções baseada em sistemas que buscam eliminar a trágica lógica da nossa economia baseada na extração, uso e descarte de produtos, em um processo linear”, diz

A logística reversa, por outro lado, é um processo no qual o produto descartado retorna para a indústria, onde será reaproveitado por meio de reuso, reciclagem ou reprocessamento. O tema é regulado pela Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei nº 12.305/2010), que define a logística reversa como um conjunto de ações que visam a coleta e restituição de resíduos sólidos ao setor produtivo, para reaproveitamento, ou destinação final ambientalmente adequada. “É justamente este ʻou’ que enfraquece a busca por destinações que agreguem maior valor ao material, uma vez que, por ’destinação ambientalmente adequada’, pode se entender o envio de resíduos para aterros sanitários regularizados, por exemplo”, opina Renato Salgado.

O consultor afirma que, mundialmente, os debates em torno do ciclo de vida dos materiais na construção civil ainda estão tomando forma, sendo impulsionados por instituições europeias, norte-americanas e asiáticas. No Brasil, a discussão ainda engatinha. “Eu atuo diretamente em mais de 30 projetos de construção e posso afirmar que esse assunto é novidade até para obras que buscam alcançar selos de sustentabilidade para edificações”, analisa.

Segundo Renato Salgado, debates sobre o assunto têm sido encabeçadas por instituições como a Rede Empresarial Brasileira de Avaliação de Ciclo de Vida e a fundação Ellen MacArthur. “Já é possível observar um crescimento da pesquisa sobre o tema, envolvendo empresas de vários segmentos da construção civil, como fabricantes de materiais, consultorias, escritórios de arquitetura e até mesmo construtoras”, pontua.

Segundo Patricia Falcão Bauer, diretora da empresa de engenharia consultiva Falcão Bauer, estima-se que o Brasil desperdice mais de 50% dos resíduos produzidos em suas obras, um número que representa mais de 850 mil toneladas de materiais de construção a cada mês no País. “Enquanto isso, países que apostam em políticas de reaproveitamento de resíduos da construção civil — como é o caso do Reino Unido e Japão — desperdiçam 53 mil e 6 mil toneladas ao ano, respectivamente”

As possibilidades de reaproveitamento de materiais na construção civil são diversas, desde os materiais recicláveis tradicionais, como plástico, vidro e estruturas metálicas, a chapiscos e rebocos que podem ser reprocessados para produção de massa de obra. “Muitos materiais de construção podem ser utilizados para a confecção de móveis. Sobras de madeira, por exemplo, podem dar ótimos bancos ou decks. O material também pode ser utilizado como um aparador para armazenar livros e itens de decoração”, explica Patricia
Falcão Bauer.

 

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A produção de cerâmicas tem fácil adesão às práticas de economia
circular, reaproveitando descartes da própria linha de produção. A
dificuldade é integrar o consumidor final na logística reversa.

 

A reutilização de produtos para fins decorativos é uma solução bastante recomendada pela diretora.
Canos de PVC, por exemplo, podem se tornar luminárias e até mesmo vasos, enquanto o porcelanato pode ser reaproveitado em tampos de mesas, armários e prateleiras. “Grande parte dos materiais de construção rejeitados pode ser reutilizada para a mesma função. Mas se você não quiser, pode revendê-los ao mercado por um valor mais acessível. Essa é uma forma de agir com responsabilidade, sustentabilidade, e ainda gerar receita”, diz.

 

A indústria

A economia circular tem sido apontada como uma ferramenta importante para os fabricantes de materiais de construção. É o que afirma Constantino Bueno Frollini, diretor de marketing da Associação Nacional da Indústria Cerâmica (Anicer). “A reutilização não é uma questão secundária. Não se faz porque é bonitinho, mas porque é uma necessidade”. Segundo o profissional, as práticas incluem o consumo de resíduos de outras indústrias, como materiais de moveleiras que geram biomassa para os fornos com energia térmica.

A linha de produção de cerâmicas conta com três etapas de avaliação de qualidade: pós-secagem; pós-extrusão e pós-queima. “Se o produto não está de acordo, ele volta para o início do processo. E todo material extrusado e seco já pode voltar sem fazer reprocessamento”, diz o diretor. A economia circular ajuda a manter os preços das cerâmicas mais baixo, garantindo competitividade no mercado. “Isso traz controle de custo. Se 5% da peça é chamote, uma cerâmica que já foi queimada, então é 5% de argila que não precisa ser extraída”, aponta.

As cerâmicas também podem ser reaproveitadas após o uso pelo consumidor final, mas para isso é necessária uma segregação dos materiais, o que nem sempre acontece. “Acho que a maior dificuldade vem do cliente. Tem que haver separação no canteiro e isso demanda espaço e pessoas para executar”, diz Constantino Bueno Frollini.

Outros setores, como a produção de cimento, encontram o mesmo problema. Bruno Hallack, gerente de meio-ambiente da Lafarge Holcim, pondera que é fundamental que uma construção seja bem planejada e executada para que, após sua construção, ela tenha uma vida útil prolongada. “Quando chega no limite, a nossa assistência técnica tem ações para recuperar, estudando a patologia e encontrando soluções para não ter que demolir”, diz. Se a demolição for inevitável, algumas cidades obrigam recircular o resíduo, separando o concreto do aço que está nos vergalhões. O concreto pode ser britado e moído para utilização em: 1) fabricação de cimento; 2) fabricação de concreto, substituindo areia e agregados.

A economia circular faz parte da estratégia da empresa para reduzir a emissão de CO2 na atmosfera. Além de também utilizar biomassa oriunda de resíduos industriais e urbanos, a Lafarge Holcim reaproveita descartes que seriam destinados a aterros ou lixões. “Na fabricação do cimento, usamos duas matérias primas, calcário (cálcio) e argila (mistura de sílica, alumínio e ferro). Se a argila tem pouca sílica, pode-se corrigir com resíduo industrial que tenha essa característica”, afirma.

Processo semelhante é realizado pela Saint Gobain, de acordo com o engenheiro de produção Wagner
Geraldo Bifulco Neto. Para o profissional, reutilizar minérios na linha produtiva é, ainda, mais vantajosa
para as empresas que a logística reversa. Isso porque é difícil para a indústria estabelecer pontos de coleta dos resíduos de obras, por exemplo, o que demandaria uma conscientização por parte do cliente e um esforço para destinar em local específico. “É difícil conscientizar porque o cliente final não vê ganho nisso. Numa linha de produção é mais fácil, tem maior controle”, opina.

Há ainda questões como custos de frete que impediriam as empresas de investir mais pesadamente
em logística reversa. “A solução seria cada vez mais o mercado agir como engrenagem, com indústrias, clientes e concorrentes alinhados”, afirma Wagner Bifulco Neto. Nessa perspectiva, um produtor deixaria um ponto de coleta em determinado local e uma outra empresa atuaria em conjunto para contribuir com custos de frete, tendo ainda a participação dos clientes se comprometendo a entregar os resíduos de forma adequada. “É uma oportunidade para todo mundo”, pontua.

 

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A distribuição de pontos de coleta da Trashin ajuda na adoção
medidas para reciclar e reaproveitar materiais descartado em canteiros
de obras.

 

Gestão de resíduos

Os profissionais do setor concordam que há poucas empresas no mercado realizando serviços de coleta e destinação adequada dos materiais de construção, de forma a reintegrar os resíduos na cadeia produtiva. Um exemplo de instituição nesse segmento seria a Trashin, startup focada em gestão de resíduos. “A grande maioria tem registro para coleta na construção civil, mas a monetização vem pelo uso das caçambas”, afirma Sergio Finger, CEO da Trashin.

A startup atende a diferentes empresas, como Duratex, Tigre e a construtora Cyrela, realizando a gestão de resíduos desde a produção até o descarte final. Os processos incluem treinamento de colaboradores para reduzir a geração de descartes, sinalização nos espaços para segregar os materiais de forma correta e a destinação dos resíduos, seja revenda para cooperativas, reprocessamento ou descarte em aterros sanitários.

Segundo Sergio Finger, os serviços oferecidos pela Trashin foram uma novidade no mercado, uma vez que na sua fundação, em 2018, não havia procura pelas soluções que a empresa oferta. “O problema existia, mas a demanda talvez não”, afirma. As soluções da Trashin se mostraram muito vantajosas para a construção civil. “Quando uma Cyrela nos procura, tem dois pilares: redução de custos, porque deixa de pagar o aterro mais caro de construção civil e resíduo perigoso, além de ganhar com receita da reciclagem; alcançar valor agregado, porque o público da Cyrela tem preocupação com sustentabilidade”, pontua.

 

Métodos construtivos

É válido lembrar que o debate sobre ciclo de vida dos materiais inclui também o uso racional das matérias primas. Com diferentes métodos construtivos é possível evitar desperdícios, não sendo necessário o consumo de recursos naturais nem o reprocessamento nas linhas produtivas. A construtora Alphaville Urbanismo segue esses procedimentos, segundo o superintendente técnico Ewerton Bonetti. “A construção civil gasta torno de 30% dos materiais em resíduos. O nosso método construtivo reduz 97% dos resíduos”, afirma.

A empresa trabalha com sistemas modulares, light steel frames, wood frames, entre outras soluções
que têm baixo consumo de água e de materiais. E mesmo quando há resíduos, eles são devolvidos à indústria. Para produtos como embalagens e PVC, a empresa realiza parcerias com as coletas seletivas locais, por meio da Fundação Alphaville, entidade dedicada a projetos sociais. E o que é considerado resíduo cinza, ou seja, que contém minerais, inorgânicos, é reaproveitado nas pavimentações dos condomínios e das regiões próximas.

Para Ewerton Bonetti, se o custo das soluções sustentáveis for igual ao das demais soluções, o mercado irá absorver. “As pessoas sentem os efeitos climáticas, mas se não entenderem que precisam de uma parcela de colaboração, não tem como resolver. O ciclo vicioso vai levar o planeta à ruína”, finaliza.

 

*Por Victor Hugo Felix, jornalista.

 

Nova diretoria da AsBEA-SP é eleita e amplia compromisso com diversidade e inclusão

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Composta por Diretoria, Conselho Fiscal e Conselho Deliberativo, a Assembleia Geral Ordinária, elegeu o corpo diretivo para o biênio 2023/2025.

 

No último dia 25 de julho, a AsBEA-SP – Associação Regional dos Escritórios de Arquitetura de São Paulo – elegeu Gustavo Garrido, fundador do escritório ARCHSCAPE, como presidente. Sua liderança tem como objetivo estabelecer a ASBEA-SP como a principal referência para a prática profissional da arquitetura. Nesse contexto, ele destaca a importância de compreender a evolução da sociedade, levando em consideração o desenvolvimento das cidades, os avanços tecnológicos e a crescente complexidade dos projetos.

Para dar suporte às ações do presidente, a entidade se estruturou em seis vice-presidências, cada uma com suas respectivas funções e responsabilidades:

  • Institucional: Coordena o calendário de representação, estrutura o site e seu conteúdo, representa o presidente em caso de ausência e promove programas institucionais, com foco especial nas ações de inclusão e diversidade;
  • Comunicação: Colabora na divulgação de eventos nas mídias sociais, identifica oportunidades de comunicação, promove cursos parceiros e compartilha as tendências no setor;
  • Financeira: Estrutura a governança da entidade, planeja os custos anuais, acompanha o fluxo de caixa e realiza pagamentos;
  • Comercial: Planeja o calendário de eventos e atrai patrocinadores e apoiadores;
  • Expansão: Organiza núcleos por todo o Estado, coordena eventos em diversas regiões e promove a captação de novos associados;
  • Grupos de trabalho: Extrai produtos dos conhecimentos gerados, alinha sua divulgação com a comunicação, coordena ações e representações, além de orientar na busca de patrocínio quando necessário.

 

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A diretoria de Diversidade e inclusão foi implantada na vice-presidência institucional, uma novidade da nova chapa.  Sob a direção de Caroline Martins, profissional de Recursos Humanos do escritório FGMF, essa diretoria tem como objetivo posicionar-se à frente de projetos que buscam fomentar a pluralidade no âmbito da arquitetura. Entre as diversas iniciativas planejadas, o primeiro passo consistirá na implementação de um programa voltado para a inserção de estudantes de arquitetura pretos, pardos e indígenas de forma competitiva no mercado. Além disso, a associação engloba cinco eixos de trabalho, sendo eles: Estruturação de dados; Comunicação; Expansão; Educação e Conhecimento; e Comercial.

Em relação à estruturação de dados, o plano consiste em sistematizar a coleta de informações proveniente dos escritórios, visando a melhor compreensão dos problemas existentes e a identificação de oportunidades a partir dessa análise. No âmbito da comunicação, a AsBEA-SP busca ampliar tanto a sua visibilidade quanto a de seus associados, estreitando os canais de comunicação com a imprensa e fortalecendo a colaboração com outras entidades.

No eixo de expansão, a principal meta é impulsionar o crescimento em regiões do interior e promover iniciativas de inclusão social. Isso será realizado através da estruturação de unidades regionais, que serão fortalecidas por meio da realização de eventos e viagens estratégicas. Na área de educação e conhecimento, o plano envolve a concepção de cursos progressivos, abrangendo desde estudantes até proprietários de escritórios, com o intuito de promover um aprendizado contínuo.

Em relação ao núcleo comercial, a meta é estimular a interação de negócios entre os associados e ampliar o leque de patrocinadores, consolidando uma rede de apoio financeiro e recursos para a associação. Confira todos os integrantes:

 

DIRETORIA

Presidente
Arq. Gustavo Ramalho Mendes Garrido – ARCHSCAPE

 

Vice-Presidentes

> VP Administrativo Financeiro: Arq. Maria Teresa Faria e Godoy – Matêfaria Arquitetura
Diretora convidada: Arq. Maria Elisa Fernandes – Königsberger Vannucchi Arquitetos Associados

> VP Comercial: Arq. Henrique Mélega Re – Idestudio
> VP Institucional: Arq. Caio Bacci Marin – Bacci Marin Arquitetos Associados
Diretor convidado: Arq. Fabrizio Rastelli – Königsberger Vannucchi Arquitetos Associados
Diretora convidada Diversidade e Inclusão: Caroline N. Martins – FGMF Arquitetos

> VP Comunicação: Arq. Vanessa Paiva – Paiva e Passarini Arquitetura
Diretora convidada: Arq. Pierina Piemonte – LP+A Arquitetura
Diretor convidado: Arq. Bruno Vitorino – DMDV Arquitetos

> VP Expansão: Arq. Robertto Freitas – Salinas e Freitas Arquitetos Associados
Diretor convidado: Arq.  Anderson Zanutto – Kröner & Zanutto Arquitetos
Diretora convidada: Arq. Vivian Coser – Vivian Coser Arquitetos Associados

> VP Grupos de Trabalho: Arq.  Maria Jo Steck – Steck Arquitetura
Diretora convidada: Arq. Adriana Tie de Camargo Neves – LE Arquitetos

 

CONSELHO FISCAL

Titulares
Arq. Luciana Lins Nascimento – PSA Arquitetura
Arq. Marcelo de O. Montoro – Miguel Saraiva + PMA Arquitetura
Arq. Renato Malki – Malki Arquitetura

Suplentes
Arq. Alfredo Del Bianco – Delbianco Arquitetos
Arq. Marcio Porto – Sidonio Porto Arquitetos Associado
Arq. Bruno Felício Turola – Xok Arquitetura

 

CONSELHO DELIBERATIVO

Arq. Edison Borges Lopes – ArGis Arquitetura
Arq. Gianfranco Vannucchi – Königsberger Vannucchi Arquitetos Associados
Arq. Henrique Cambiaghi Filho – CFA Cambiaghi Arquitetura
Arq. Miriam Roux Azevedo Addor – Addor e Associados Projetos e Consultoria
Arq. Adriana Blay Levisky – Levisky Arquitetos | Estratégia Urbana
Arq. Eduardo Nogueira Martins Ferreira – Purarquitetura
Arq. Paulo Machado Lisboa Filho – LKS Arquitetos
Arq. Roberto Claudio dos Santos Aflalo Filho – Aflalo/Gasperini Arquitetos
Arq. Gustavo Garrido – ARCHSCAPE (presidente em exercício compõe a 9ª vaga no Conselho conforme pautado no Estatuto Social).

 

A AsBEA (Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura) é uma entidade independente, composta e dirigida pelos escritórios de arquitetura e urbanismo associados. Conta, também, com a colaboração de empresas fornecedoras de produtos e serviços do setor de arquitetura e construção civil. Através da participação em grupos de trabalho, seminários, conferências e encontros sociais/profissionais, seus associados trocam experiências e identificam pontos de interesse comuns para poder qualificá-los, representá-los e divulgá-los perante as instituições públicas ou privadas, ao mercado e ao público em geral. Atualmente a AsBEA-BR tem sede na cidade de São Paulo e atua em conjunto com suas regionais (AM, CE, GO, MG, PE, PR, RJ, RS, SC, SP).