Boiserie: o clássico que nunca sai de moda

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Apesar de sua origem histórica, a boiserie ultrapassou o status de tendência para se firmar como um recurso atemporal no design de interiores

 

Em meio às tendências efêmeras que marcam o universo do design de interiores, há elementos que atravessam séculos com elegância e se reinventam sem perder sua essência. A boiserie é um desses clássicos. Técnica ornamental francesa do século XVII, ela voltou a ganhar protagonismo em projetos contemporâneos, assumindo desde versões rebuscadas até interpretações minimalistas, que dialogam com a estética atual.

Em projetos contemporâneos, a boiserie pode surgir como uma releitura mais clean, com linhas retas e composição monocromática, funcionando como uma moldura para quadros, espelhos, painéis de TV ou até mesmo como detalhe em portas e cabeceiras. A técnica decorativa transforma visualmente uma parede plana, conferindo profundidade, ritmo e textura. Em ambientes amplos, elas ajudam a “quebrar” grandes superfícies e a criar uma sensação de escala humana. Já em espaços pequenos, quando bem dosadas, adicionam charme e sofisticação sem sobrecarregar.

Outro ponto forte da técnica é a personalização: os desenhos podem ser compostos de acordo com a linguagem do projeto — mais orgânicos e ornamentados para ambientes clássicos, ou mais retos e lineares para espaços contemporâneos ou minimalistas.

BOISERIE Sala de estar foto Lot Beersel Easy Resize com
Leves e práticas, as boiseries da GART NMC possuem textura uniforme e recebem qualquer tipo de pintura, proporcionando acabamento superior no mercado. Três modelos de boiseries e dois apliques – cantos – estão disponíveis com o novo sistema de adesivagem. Fotografia: _Lot Beersel.

 

Origem

O termo boiserie deriva do francês “bois”, que significa madeira. Originalmente, a técnica consistia na aplicação de painéis de madeira entalhada nas paredes internas dos palácios e residências aristocráticas na França, em especial durante os períodos Luis XV e Luis XVI. Muito mais do que simples molduras, as boiseries da época eram verdadeiras obras de arte, ricamente trabalhadas e, muitas vezes, pintadas em tons pastel ou dourado. Além do apelo decorativo, esses painéis também tinham função prática: ajudavam no isolamento térmico dos ambientes e escondiam imperfeições estruturais nas paredes de pedra.

Ao longo do tempo, a boiserie se adaptou a diferentes estilos e contextos. Hoje, sua aplicação não se limita mais à madeira entalhada. Dentre vários materiais disponíveis no mercado, destaca-se os compostos 100% de poliestireno virgem de alta densidade, que não propagam chamas e são totalmente recicláveis e imunes a cupins, como os da GART NMC.  Os perfis decorativos da marca podem ser adquiridas, a partir de agora, com tecnologia exclusiva de adesivagem, que permite instalação mais ágil e eficaz, sem a necessidade de parafusos ou pregos.

 

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Os produtos da GART NMC podem ser aplicados em diferentes superfícies como madeira, cimento, gesso, entre outros, e as boiseries estão disponíveis nas medidas: 40x60cm, 60x80cm e 80x100cm. Já os apliques têm 20x20cm. Independentemente do estilo e proporções do ambiente, o método de instalação GART NMC garante agilidade, prezando pela economia e beleza. Fotografia: Marcel Mill.

 

Apesar de sua origem histórica, a boiserie ultrapassou o status de tendência para se firmar como um recurso atemporal no design de interiores. Sua presença é recorrente em mostras como a Casa Cor e em projetos de escritórios renomados, sinalizando que, mais do que um ornamento, ela é uma estratégia estética poderosa para agregar valor e identidade aos espaços.

Assim como o mármore, a madeira e o veludo, a boiserie pertence àquela seleta categoria de elementos que evocam requinte, aconchego e memória, dialogando com o passado, mas sempre aberta a novas interpretações.

 

Persiana Faux Wood: a beleza da madeira com a resistência do PVC

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Com a aparência sofisticada da madeira e a durabilidade do PVC, a persiana Faux Wood une, em um único produto, beleza, funcionalidade e resistência

 

A escolha da persiana ideal para um ambiente envolve diversos fatores: estética, durabilidade, praticidade e resistência. E é justamente nessa combinação que a Persiana Faux Wood se destaca. Se você busca o charme da madeira, mas com a robustez e a facilidade de manutenção do PVC, esse modelo pode ser a solução perfeita para o seu projeto. Por isso, a Uniflex preparou esse artigo para te explicar tudo sobre a Persiana Faux Wood e como ela pode transformar sua decoração.

Quem somos nós? Marca Top Of Mind há 12 anos consecutivos, a Uniflex é referência nacional no mercado de cortinas, persianas, toldos e soluções em proteção solar para ambientes residenciais e corporativos.

 

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O que é a Persiana Faux Wood?

A persiana Faux Wood (ou “madeira falsa”, em tradução livre) é uma alternativa inteligente às persianas de madeira natural. Feita de PVC de alta qualidade, ela é projetada para imitar com perfeição a aparência dos modelos de madeira, mas sem as limitações que a madeira pode apresentar em ambientes úmidos ou de alta incidência solar.

 

Vantagens da Persiana Faux Wood

Separamos alguns dos principais benefícios que esse modelo de persiana oferece. Confira:

Aparência sofisticada

A textura e os veios naturais da madeira são replicados com perfeição, proporcionando um visual elegante e aconchegante para qualquer espaço. Disponível em uma variedade de cores e acabamentos, a persiana Faux Wood pode se adaptar a diferentes estilos de decoração, desde o rústico até o contemporâneo.

Alta resistência à umidade

Diferente das persianas de madeira natural, que podem sofrer deformações em ambientes úmidos, a Faux Wood mantém sua estrutura intacta. Isso faz com que seja uma excelente escolha para banheiros, cozinhas e áreas externas protegidas.

Facilidade de limpeza e manutenção

Manter a persiana Faux Wood impecável é simples. Um pano úmido ou um aspirador de pó são suficientes para remover poeira e sujeira. Isso a torna uma opção prática para quem busca beleza sem precisar de manutenções constantes.

Durabilidade e resistência ao calor

A Faux Wood suporta altas temperaturas sem empenar ou trincar, algo que pode acontecer com a madeira natural em regiões muito quentes ou com grande incidência de sol.

Sustentabilidade

Optar pela Faux Wood é uma escolha ambientalmente responsável. Como é produzida sem o uso direto de madeira, reduz a necessidade de desmatamento e contribui para a preservação de florestas.

 

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Onde usar a Persiana Faux Wood?

Graças à sua versatilidade, essa persiana pode ser utilizada em diversos espaços. Veja algumas sugestões:

  • Salas e Quartos: Garante aconchego e sofisticação, além de controlar a luminosidade de forma eficiente.
  • Cozinhas: Resiste à umidade e à gordura, sendo fácil de limpar.
  • Banheiros: Ideal para locais com alta umidade, onde persianas de madeira tradicional não seriam indicadas.
  • Escritórios e Espaços Corporativos: Proporciona um ambiente elegante e profissional.

 

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Basicamente, a persiana Faux Wood é a combinação perfeita entre beleza, funcionalidade e resistência. Com a aparência sofisticada da madeira e a durabilidade do PVC, ela se adapta a diferentes espaços e estilos de decoração.

Além disso, sua resistência à umidade, facilidade de manutenção e sustentabilidade fazem dela uma excelente opção para quem deseja aliar elegância e praticidade. Se você está em busca de uma persiana com alto desempenho e visual refinado, a Faux Wood é, sem dúvida, uma escolha inteligente e sofisticada para seu ambiente.

ACESSE AQUI para mais informações.

 

Kitchens Fortaleza: Um Novo Capítulo de excelência

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Empenhada em impulsionar sua atuação local, marca reconhece a relevância da região, apostando em um atendimento ainda mais exclusivo para os clientes e parceiros

 

A Kitchens, sinônimo de sofisticação e qualidade há quase 60 anos, inicia um novo ciclo em Fortaleza, consolidando ainda mais sua presença no mercado nordestino. Com uma trajetória de quase quatro décadas na região, a unidade da capital cearense sempre teve um papel fundamental na expansão da marca no Brasil. 

A partir de agora a Kitchens assume diretamente a operação da loja, garantindo a continuidade dos serviços com a mesma excelência e compromisso de sempre. Para Alberto Porto Alegre, Chief Operating Officer (COO) da marca, que até então ficou sob o comando do empresário André Rezende em Fortaleza, “essa transição representa um desafio e, ao mesmo tempo, uma grande oportunidade para fortalecer ainda mais o relacionamento com os clientes, oferecendo soluções sob medida, design inovador e materiais de altíssima qualidade”. 

 

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Um Mercado Estratégico para a Kitchens

Como uma das capitais que mais cresce no Nordeste e um importante polo econômico do Brasil, Fortaleza sempre desempenhou um papel de destaque para a Kitchens. A marca reconhece a relevância da região e, por isso, está empenhada em impulsionar sua atuação local, trazendo novas experiências e um atendimento ainda mais exclusivo para os clientes e parceiros. 

Os clientes de Fortaleza podem aguardar uma Kitchens renovada, com novidades tanto na experiência de compra quanto no atendimento e nos produtos oferecidos. A marca está investindo fortemente em tecnologia de ponta, novas linhas de produção e melhorias estruturais para elevar ainda mais os padrões de qualidade. 

Em 2025, um ano especial para a Kitchens, grandes investimentos estão sendo feitos em equipamentos de última geração, tecnologia da informação, estrutura física e novos processos de vendas, produção, logística e montagem. Paralelamente, a marca também ampliará seus investimentos em marketing, pesquisa e desenvolvimento, design e materiais, garantindo sempre soluções inovadoras e de alto padrão. 

Para fortalecer ainda mais sua presença em Fortaleza, a Kitchens planeja um calendário especial de eventos e ações voltadas a clientes e arquitetos parceiros. A partir do segundo trimestre, novidades serão apresentadas em primeira mão, reafirmando o compromisso da marca em oferecer produtos e serviços de excelência. 

 

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Primeiro Congresso Regional de Profissionais de 2025

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Em ação inédita, Fórum de Políticas Públicas complementa atividades do CRP

 

O desenvolvimento do Estado passa pelas mãos de quem constrói, transforma e inova. É com esse propósito que o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado de São Paulo (Crea-SP) se prepara para o Fórum de Políticas Públicas e para a primeira etapa do Congresso Regional de Profissionais (CRP) de 2025. Os encontros, que tratam de como as profissões da área tecnológica são determinantes para o mundo, acontecem pela primeira vez de forma integrada nos dias 11 e 12 de abril, em São Bernardo do Campo, região metropolitana de São Paulo.

O objetivo, com isso, é que engenheiros, agrônomos, geocientistas, tecnólogos e designers de interiores das Gerências Regionais do Conselho (GREs) 5, 6 e 7 das cidades da Grande São Paulo, ABC Paulista, Litoral Norte, Baixada Santista e Vale do Paraíba, participem ainda mais ativamente das discussões sobre a atuação de suas profissões, absorvendo referências e contribuindo com sugestões de melhorias tanto para os desafios identificados nos seus municípios quanto no próprio Sistema Confea/Crea e Mútua.

As inscrições são gratuitas e estão disponíveis na plataforma Sympla.

 

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Fórum de Políticas Públicas abre a programação na sexta-feira (11/04), a partir das 19h, no Teatro Elis Regina (Rua João Firmino, 900). O evento conta com a presença de autoridades, como o prefeito de São Bernardo do Campo, Marcelo Lima; o secretário de Obras do município, André Marzolla; e o secretário de Desenvolvimento Urbano de São Paulo, Fernando Chucre. O encontro promove ainda uma roda de conversa sobre os desafios do planejamento e da execução de obras nas cidades, sob mediação do professor Wilson Levy, advogado e doutor em Direito Urbanístico pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).

A iniciativa volta a conectar representantes do poder público com os profissionais responsáveis por planejar e implementar projetos de desenvolvimento depois do sucesso da edição do ano passado, quando a série itinerante lançada pela atual gestão do Conselho passou pelas cidades de TaubatéAdamantinaRibeirão Preto e Mogi Mirim, além da capital paulista.

Já no sábado (12/04), é a vez da primeira etapa de 2025 do Congresso Regional de Profissionais (CRP). A abertura está agendada para às 9h30, no campus são-bernardense do Centro Universitário Fundação Educacional Inaciana Padre Sabóia de Medeiros (FEI/Av. Humberto de Alencar Castelo Branco, 3972-B). Em seguida, os participantes se dividem em grupos de discussão com base nos cinco eixos temáticos do evento: acessibilidade e mobilidade urbana; saneamento básico; engenharia pública; qualidade ambiental; e desenvolvimento sustentável energético.

 

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Presidente do Crea-SP, Eng. Lígia Mackey. Foto: Divulgação Crea-SP.

 

Em sua 12ª edição, o CRP representa uma chance única de contribuir com soluções que visam atender às demandas da classe e da sociedade como um todo. O Congresso é realizado a cada três anos. Inicialmente, cada Crea promove suas fases regionais, com espaço aberto para ouvir e identificar propostas nos eixos temáticos. Depois, o Congresso Estadual (CEP) reúne e elege as melhores sugestões para levar ao Congresso Nacional de Profissionais (CNP), onde é feita uma votação para somar as ideias à pauta legislativa do Sistema. “São Paulo é o maior estado em volume de profissionais e de empresas do Brasil. Devemos atuar mais próximos e envolvidos na construção de iniciativas propositivas para melhorar a prática do exercício profissional”, afirma a presidente do Conselho, engenheira Lígia Mackey.

As etapas regionais do Congresso seguem nos próximos meses, envolvendo em diferentes regiões. Após a abertura em São Bernardo do Campo, a segunda etapa está prevista para os dias 23 e 24 de maio, com participação das GREs 1, 8 e 9. Em junho, as discussões continuam com a terceira etapa, nos dias 6 e 7, reunindo as GREs 3, 10 e 12; e a quarta etapa nos dias 27 e 28, voltada às GREs 2, 4 e 11. O encerramento do ciclo acontece na capital paulista, com a etapa estadual programada para os dias 15 e 16 de agosto. Os locais das próximas edições serão divulgados em breve pelos canais oficiais do Crea-SP.

Nesse contexto, o Fórum de Políticas Públicas vem como etapa complementar. Realizado na véspera do Congresso, a intenção é ampliar o olhar ao reunir profissionais de diferentes áreas, e com diversas perspectivas, para identificar as necessidades e desafios regionais. Juntos, os eventos formam um percurso contínuo da escuta ao planejamento, fortalecendo a capacidade do Sistema em construir soluções técnicas com impacto social real.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Texto: Divulgação Crea-SP

Indústria do cimento avança para alcançar a neutralidade de carbono em 2050

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Setor desempenha um importante papel na sustentabilidade, principalmente no que tange à questão da substituição de combustíveis fósseis por fontes alternativas

 

*Paulo Camillo Penna

Em novembro, o Brasil será o centro das atenções na agenda ambiental ao sediar a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas, a COP 30. Representantes de 196 países, ONGs, cientistas, líderes do setor privado e sociedade civil estarão reunidos em Belém (PA) para discutir o futuro do meio ambiente, do desenvolvimento sustentável e da transição para uma economia de baixo carbono.

Em apoio a essa agenda, a indústria brasileira do cimento está à frente dos debates do Plano Clima, que será apresentado na COP 30, como uma das referências globais pela baixa emissão no seu processo produtivo, fruto de investimentos, majoritariamente ao longo das últimas duas décadas, em matérias-primas (adições) e combustíveis alternativos (coprocessamento), bem como na melhoria da sua eficiência energética.

O setor está trabalhando junto ao governo na elaboração de metas setoriais contemplando tanto a descarbonização industrial quanto o crescimento econômico do setor para atender a demanda de infraestrutura e habitação, essenciais para o desenvolvimento socioeconômico do país.

Considerada uma atividade intensiva na emissão de gases de efeito estufa (GEE), a produção de cimento responde, globalmente, por cerca de 7% de todo o gás carbônico emitido pelo homem. Entretanto, em função de ações que vêm sendo conduzidas há décadas pelo setor, bem como do próprio perfil de emissões nacionais, no Brasil essa participação é de quase um terço da média mundial – ou 2,3% – segundo o último Inventário Nacional de Gases de Efeito Estufa.

Diante desse desafio de procurar meios para reduzir, ainda mais, as suas já baixas emissões de CO2, a indústria do cimento do Brasil, em parceria com a Agência Internacional de Energia (IEA), a Corporação Financeira Internacional (IFC) – braço do Banco Mundial, o Conselho Empresarial Mundial para o Desenvolvimento Sustentável (WBCSD) e uma série de renomados especialistas de importantes universidades e centros tecnológicos do país, desenvolveram em 2019, o Roadmap Tecnológico do Cimento, um dos mais ambiciosos projetos do setor nas últimas décadas e sem precedentes entre outros setores industriais brasileiros.

De 1990 a 2015, reduzimos em 20% nossa intensidade carbônica, o que significa que foram evitadas 125 milhões de toneladas de CO2 na atmosfera. Nosso plano nos leva além, indicando um potencial de reduzir ainda mais 33% das nossas emissões dentro do processo produtivo, evitando mais 420 megatoneladas de CO2 até 2050. É desafiador, estamos falando de sair de 564kg, o número mais baixo da série histórica, para 365kg de CO2 emitido por tonelada de cimento produzida.

Em 2023 demos um importante passo junto à Global Cement and Concrete Association (GCCA), sendo escolhido como um dos cinco primeiros países a integrar o programa de aceleração de Roadmaps nacionais Net Zero em Carbono. O ambicioso projeto ampliará o alcance do Roadmap de 2019 não somente sobre o processo produtivo do cimento, mas sobre todo o seu ciclo de vida no uso do produto no concreto e na construção, de forma a alcançar a neutralidade em carbono até 2050.

Em fevereiro de 2025 esse compromisso foi fortalecido com a união de esforços entre a Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (UNIDO), o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), o SNIC e o Instituto E+ para a atualização do Roadmap de Descarbonização do setor.

A iniciativa faz parte do Partnership for Net Zero Industry, programa internacional de apoio a países em desenvolvimento para dar mais sustentabilidade a setores cujo processo produtivo é difícil de descarbonizar. A parceria pretende dar continuidade aos trabalhos iniciados em 2023 para uma trajetória de neutralidade climática em 2050.

Ainda na esfera federal, participamos ativamente da Missão 5 da Nova Indústria Brasil (NIB), cujas diretrizes contemplam Descarbonização, Transição Energética e Bioeconomia. Atuando junto com a indústria de base, estamos relacionando uma série de medidas necessárias para acelerar a redução das emissões de GEE. E sem deixar de citar o importante processo de regulamentação do Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões – Mercado de Carbono, que também contou com a articulação da indústria brasileira do cimento e que se inicia em 2025.

Responsável por cerca de 82 mil empregos, com receita de aproximadamente R$ 26,5 bilhões ao ano, uma arrecadação líquida anual de R$ 4 bilhões em impostos e R$27,5 bilhões de investimentos planejados entre 2023 e 2027, o setor desempenha um importante papel na sustentabilidade, principalmente no que tange à questão da substituição de combustíveis fósseis por fontes alternativas.

A atividade de coprocessamento, responsável pela transição energética em nosso processo produtivo, atingiu sua melhor marca em 2023, antecipando a meta prevista para 2025. Foram 3,25 milhões de toneladas de resíduos processados. A tecnologia evitou a emissão de aproximadamente 3,4 milhões de toneladas de dióxido de carbono (CO₂) na atmosfera em relação aos métodos mais tradicionais de produção, que envolvem o uso do coque de petróleo como combustível.

Atualmente, 32% da matriz energética do setor é composta por fontes renováveis e mais limpas e deverá representar mais de 55% da energia do setor até 2050. Resíduos domésticos pós-triagem continuam sendo a principal alavanca de crescimento futuro. A matriz energética atual está dividida em 68% de fósseis, 18% biomassas (cavaco, licuri, babaçu, caroço do açaí, carvão vegetal, entre outros) e 14% resíduos (pneus inservíveis, resíduos industriais e urbanos).

Entendemos que é preciso avançar em todas as frentes para eliminar ou mitigar as emissões, oferecendo soluções tecnológicas de forma orientada para o futuro. Isso requer ações inovadoras, engajamento ativo e colaboração de muitos atores.

Se 2024 foi o ano mais quente da história recente, foi também um ano aquecido na defesa dos interesses da indústria, a começar pelos projetos de fomento ao consumo de cimento, que avançaram com o Programa Minha Casa, Minha Vida e as obras de infraestrutura de transporte com a expansão do uso do pavimento de concreto na malha urbana e rodoviária.

Todas essas iniciativas reforçam o papel transformador da indústria do cimento para um mundo ecoeficiente, que é o tema central do 9º CBCi – Congresso Brasileiro do Cimento e, pela primeira vez, a Exposição Internacional do Cimento, a EXPOCIMENTO 2025 que serão realizados de 30 de junho a 2 de junho, no Golden Hall WTC em São Paulo e irão apresentar as inúmeras possibilidades de aplicação do cimento Portland, material predominante e vital para a construção civil.

 

(*) Paulo Camillo Penna é presidente da Associação Brasileira de Cimento Portland – ABCP e Sindicato Nacional da Indústria do Cimento – SNIC

Dinamismo volumétrico

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Sob a premissa de um urbanismo focado no pedestre, empreendimento propõe uma forma de habitar que prima pelo bem-estar e em viver a cidade ao seu redor

 

Majoritariamente residencial unifamiliar, o Cap. 1 Três Figueiras, é um empreendimento que propõe o conceito de casas suspensas, tendo os terraços como peças de destaque no projeto assinado pelo escritório OSPA Arquitetura e Urbanismo. Localizado em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, todas as unidades são dispostas de frente, garantindo as orientações leste e oeste, além de visuais de uma das Figueiras que dão nome ao bairro Três Figueiras e se encontra no terreno.

Recentemente, o empreendimento foi destaque no iF Design Award, uma das principais premiações de design do mundo, vencendo na categoria Residential Architecture da edição 2025. Realizado pelo iF International Forum Design GmbH, instituição fundada em 1953 em Hannover, na Alemanha, o concurso contou com quase 11 mil inscrições de 66 países, que concorreram em 75 categorias. Os vencedores foram definidos por 131 jurados de 23 países com base em critérios como concepção, forma, funcionalidade, diferenciação, inovação e sustentabilidade ligadas ao design, elementos evidentes no Cap1 Três Figueiras.

 

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Situado em um bairro bucólico, os terraços são peça importante do projeto. Fotografia: Gabriel Konrath.

 

A volumetria do projeto é fruto da ideia de seguir o padrão geométrico do entorno: os quatro lotes existentes são base para quatro blocos, cada qual com quatro apartamentos escalonados. A edição do prisma original reduz o impacto da edificação na região, afastando-a da via pública a cada pavimento, além de acompanhar a topografia original do terreno e gerar terraços privativos com piscinas lineares, ora a frente do apartamento, ora perpendicular à divisa lateral, criando dinamismo para os volumes.

 

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Fotografia: Gabriel Konrath.

 

Visando gerar maior privacidade entre as unidades e reforçar o conceito de casas suspensas, cada apartamento ganha uma bandeja com seção “U” em concreto aparente, coroada na sua frente pela piscina revestida em pedra Hijau. A disposição dos ambientes na planta de cada unidade busca posicionar áreas sociais em frente ao terraço, o que, juntamente com as amplas esquadrias piso-teto, borra as delimitações entre áreas externas e internas.

 

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Fotografia: Gabriel Konrath.

 

As áreas condominiais são propostas na fachada do pavimento térreo, seguindo a premissa de um urbanismo focado no pedestre e em uma cidade mais permeável visualmente. A edificação ganha uma área que, no dia a dia, é entendida como um lounge, uma extensão do hall de acesso. Conforme a necessidade, divisórias retráteis acústicas são fechadas, garantindo o isolamento para o uso privativo.

 

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Fotografia: Gabriel Konrath.

 

Os mais de 50 metros de testada são utilizados para um jardim escalonado que faz a transição entre a calçada pública e as áreas condominiais do projeto. Com paisagismo de Alex Hanazaki, um jardim vertical se estende por toda a divisa dos fundos, sendo visto pelas suítes de todas as unidades.

 

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Fotografia: Gabriel Konrath.

 

 

Sistema usa inteligência artificial para monitorar segurança em condomínios residenciais e empresariais

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Equipamentos identificam sons e movimentação não usuais no perímetro de terrenos de grandes dimensões

 

Tendências de urbanismo, como a implementação de condomínios de empresas ou casas em terrenos de grandes dimensões e a popularização dos home clubes, prédios cercados por um amplo espaço para o lazer dos moradores, criaram nova demanda para as empresas de segurança: a proteção contra invasões no perímetro dos imóveis. E a tecnologia é ferramenta importante para evitar furtos ou roubos nesses e em outros espaços, como pátios de grandes parques industriais, fazendas, entre outros. Em vez de muros altos ou cercas elétricas, que podem ser transpostos ou causar acidentes, equipamentos com alta tecnologia melhoram o monitoramento dos espaços.

A catarinense Orsegups, líder nacional em monitoramento eletrônico, identificou a necessidade do mercado e passou a utilizar sistemas inteligentes para acelerar respostas às tentativas dos criminosos. Cabos próprios para uso em cercas e muros e outros equipamentos (alguns deles enterrados e similares a “minas terrestres”) com alta sensibilidade a ruídos e vibrações acústicas são instalados no perímetro da área protegida e captam quaisquer mudanças no som ambiente. A informação alimenta o sistema da empresa de monitoramento, que mantém uma “biblioteca” de ruídos aceitáveis em cada localidade. Assim que a inteligência artificial identifica algo não usual (o trânsito de um veículo ou de pessoas em horário impróprio, por exemplo) o sistema dispara um alerta. A análise mais detalhada da situação pode ser feita com uso de câmeras ou até drones.

“Essa solução, como muitas outras que utilizamos, nasceu a partir de necessidades de clientes. Os alarmes e circuitos de monitoramento preservam a área interna e os arredores de prédios e outros imóveis. Mas muitos clientes, como indústrias, condomínios e até fazendas, buscam formas de proteger também perímetros externos extensos, áreas muitas vezes usadas para armazenagem de itens valiosos e por isso visados”, diz o diretor de mercado e expansão da Orsegups, Gilson Cesar da Silva. “Quando falamos em grandes áreas, a tecnologia é essencial para o controle e a prevenção”.

Os sistemas usados pela empresa são desenvolvidos por parceiros estratégicos e incluem inovações trazidas da Austrália, da China e de Israel. A adaptação para uso local é feita pela equipe de pesquisa e desenvolvimento da própria empresa, formada por um contingente de mais de 30 profissionais – entre engenheiros, desenvolvedores, programadores e outros especialistas.

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DESIGNERS GROUP GALLERY estreia na SP-ARTE 2025

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Com olhar atento ao inédito, a participação da Designers Group Gallery na SP-Arte 2025 sinaliza novas possibilidades para o design autoral brasileiro

 

Em sua estreia na 21ª edição da SP-Arte, a Designers Group Gallery apresenta uma curadoria dedicada à arte funcional, assinada por Ana Scheuer Leão de Moura e Neto Tavares, dupla à frente da marca. A seleção reúne obras de nove criativos brasileiros, entre artistas e designers, em um conjunto de quinze peças únicas e em edições limitadas. A galeria propõe a convergência entre design contemporâneo e expressão artística, com criações que investigam a materialidade, os processos e a potência narrativa dos objetos.

Com narrativas visuais singulares, as obras em exibição tensionam contrastes entre técnicas, materiais e abordagens estéticas. O elenco expositivo é formado por Bettina Heuer, Clemilson Saints, Eduardo Montani, Felipe Rezende, Gustavo Dias, Luisa Attab, Maximiliano Crovato, Rodrigo Zampol e Simone Coste, nomes que representam diferentes gerações e abordagens no design autoral brasileiro.

Entre os destaques da mostra, o Bar Nouveau inaugura a colaboração entre a designer Luisa Attab e o artista Clemilson Saints. O móvel articula geometrias assimétricas e linhas diagonais à intervenção escultórica do artista, que imprime à superfície cenas da fauna e flora brasileiras. Com alto grau de detalhamento, Clemilson esculpe relevos orgânicos que evocam animais silvestres e marinhos em movimento, traduzidos em uma composição poética e de forte presença visual. Com acabamento artístico em argamassa branca, aplicada de forma artesanal sobre o móvel, o bar revela textura sensorial e presença gráfica, consolidando-se como obra híbrida entre objeto de design e obra de arte.

 

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Bar Nouveau, colaboração entre a designer Luisa Attab e o artista Clemilson Saints. Fotografia: Yuri Vilhena.

 

Dentre as outras propostas da galeria, ganham relevo a estreia de Rodrigo Zampol no design de mobiliário com a série Ragisména em bronze fundido, composta por mesa e banco em edição limitada; a poltrona Elemento, de Eduardo Montani, primeira criação do artista que transita da cerâmica para o mobiliário, em um diálogo entre escultura e função; e a poltrona  Lican, de Gustavo Dias, peça única inspirada no vulcão Licanbur  no Deserto do Atacama, que traduz a força da paisagem em uma composição bruta e monolítica, onde escultura e funcionalidade se equilibram.

A poltrona São Francisco, assinada por Felipe Rezende, é inspirada nas icônicas club armchairs e smoking armchairs, originalmente concebidas para os exclusivos clubes franceses que recebiam os americanos no pós-guerra. Seu nome faz alusão à curvatura sinuosa do encosto, que remete ao delta do rio São Francisco, o Velho Chico. 

 

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Da esquerda para a direita, Poltrona São Francisco de Felipe Rezendo, Série Ragisména de Rodrigo Zampol e Poltrona Elemento, de Eduardo Montani | Fotografia: Leila Viegas.

 

Simone Coste apresenta uma mesa de jantar em vidro, inspirada no Hotel Ice, na Suécia, evocando a geometria e a transparência de blocos de gelo. O bufê esculpido em Ônix Tanzânia por Bettina Heuer revela a potência escultórica da pedra, equilibrando densidade e leveza visual. Encerrando a seleção, Maximiliano Crovato apresenta uma luminária de vocação brutalista, inspirada nas bolas de demolição das décadas de 1950 e 1960.

 

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Buffet Dominó, por Bettina Heuer. Fotografia: Divulgação.

 

Serviço

DESIGNERS GROUP GALLERY NA SP-ARTE 2025
Setor Design | Estande DS12
02 A 06 DE ABRIL
PAVILHÃO DA BIENAL | PARQUE IBIRAPUERA | SÃO PAULO