A fim de valorizar a apresentação das obras de Vik Muniz, o arquiteto trouxe um novo projeto cenografico, luminotecnica com recursos gráficos
No quarto andar do Centro Cultural Farol Santander, emblemática atração turística da cidade de São Paulo, está a exposição permanente Vista 360º, assinada pelo Vik Muniz. Passados três anos da inauguração, o espaço foi requalificado, com projeto do arquiteto Fernando Brandão, que trouxe uma nova ambientação e iluminação para valorizar as obras do artista. “O vermelho é a cor que é símbolo central do ‘ponto de vista 360º’, cor do Farol. O farol é o centro das fotografias e perspectivas do Vik Muniz nessa Vista 360”, revela o arquiteto.
“Utilizamos a escrita como um recurso gráfico indutor de efeito, criando assim um ambiente cenográfico a fim de propor ao visitante uma expectativa positiva pra se admirar as obras do Vik Muniz. O projeto luminotécnico foi redesenhado a fim de modernizar e dramatizar o contexto da exposição e gerar curiosidades” – Fernando Brandão
O espaço repaginado também trouxe um autorretrato do artista, bem como um vídeo sobre a construção da obra, importante e valorizado na exposição, que é o testemunho do artista trabalhando com cerca de 4 toneladas de material reciclado, retirado do próprio edifício durante sua restauração. Os materiais, curiosos e surpreendentes, como tijolos, pregos, capacetes, arames, pedaços de canos, entre outros, simulam as imagens de todo o entorno e deste edifício também.
Intervenção cenográfica cria um elemento grafico reforçado pela iluminação e a nova cor na parede.
Programação, atrelada à mostra ‘Infinito Vão: 90 anos de Arquitetura Brasileira’, contempla bate-papos, cursos e oficinas
O Sesc 24 de Maio oferece ao público uma programação online composta por bate-papos com coletivos de arquitetura, cursos e oficinas atreladas à exposição Infinito Vão: 90 Anos de Arquitetura Brasileira. As atividades são gratuitas e acontecem por meio das redes sociais da Unidade. Iniciada em março, a programação que já ocorreu continua disponível para acesso nas redes da unidade.
Visando a diminuição do risco de contágio e propagação do Covid-19, conforme as orientações do Governo do Estado de São Paulo sobre a mudança para fase vermelha do Plano São Paulo, as unidades do Sesc suspenderam temporariamente as visitas presenciais a todas as exposições.
Confira a seguir a programação online completa!
Inscrições prévias a partir da semana anterior ao curso AQUI.
Pensar a cidade: Qual acessibilidade? Intervenções Urbanas: Por um território acessível 04/05 – terça – 19h às 21h. Plataforma Teams. Classificação: 16 anos. Vagas limitadas. Gratuito.
Nessa conversa, o rapper paulistano cadeirante Billy Saga e a educadora e consultora de acessibilidade cultural Daina Leyton compartilham com os participantes ações – intervenções artísticas, transformações institucionais, políticas públicas – que anunciam a necessidade de garantir o direito de ir e vir de todas as pessoas. O bate-papo conta com recursos de audiodescrição e libras.
Billy Saga é rapper paulistano cadeirante, publicitário e artista plástico. Aborda, nas entrelinhas de suas músicas com temas diversos, o direito das pessoas com deficiência. As letras de Billy trazem à tona o tema da resistência, com a reflexão sobre o combate à exclusão social, historicamente ressaltada pelo racismo, preconceito e violência às minorias desfavorecidas.
Daina Leyton é educadora, professora, psicóloga e consultora de acessibilidade cultural. Idealizadora da acessibilidade do Museu de Arte Moderna de São Paulo (2010-2020) e professora convidada nos cursos de acessibilidade cultural da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Foi curadora do programa Poéticas do Acesso do Sesc Belenzinho (2018), Organizou e integrou a comissão científica do 6º Congresso Internacional de Educação e Acessibilidade em Museus e Patrimônio. Idealiza e desenvolve ações culturais que contemplam diversos públicos, promovem a sensibilização e a tomada de consciência para a vida em uma sociedade pluralista.
Arquitetura, Arte e Educação: Expografia para educadores 13/5 a 27/5 – terças e quintas – 19h às 21h. Plataforma Teams. Classificação: 18 anos. Vagas limitadas. Gratuito.
Encontros que visam introduzir elementos básicos da concepção, planejamento e implementação de projetos de exposição e contextualizar esses conteúdos em relação a práticas educativas em museus e centros culturais, bem como em sala de aula. Este curso será ministrado pelo professor doutor em Artes, Matias Monteiro.
Matias Monteiro é Doutor em Arte pela Universidade de Brasília. Atua como artista, curador, professor e na concepção e coordenação de programas educativos em museus e centros culturais.
Bate-papos ao vivo – Ciclo de Debates com Coletivos de Arquitetura brasileiros
Como parte da programação educativa da Exposição Infinito Vão, o Ciclo de Debates, com encontros virtuais no formato de transmissões ao vivo, acontecem uma vez por mês, até junho de 2021, com os temas: Brincar, Regeneração, Identidade, Patrimônio Vivo, Práxis e Incorporação. Cada encontro conta com a presença de duas ou dois convidadas/os que atuam em coletivos de arquitetura, ou como agentes culturais que dialogam e constituem territórios em diferentes cidades ao redor do país, majoritariamente nas periferias, ou em centros urbanos junto a grupos sociais.
Aprender | Práxis 19 de maio, quarta-feira, às 19h. No YouTube e Facebook do Sesc 24 de Maio. Classificação Livre. Gratuito.
Neste bate-papo o público poderá conversar com representantes da Escola Livre de Arquitetura e do Atelier Azul Pitanga sobre o aprender ao construir: experiências imersivas de aprendizagem sobre o espaço e os modos de habitar junto, além da desestruturação de hierarquias da aprendizagem e criação de territórios educativos. Com André Moraes, do Atelier Azul Pitanga/PE e Luciana Marson Fonseca, da Escola Livre de Arquitetura / RS.
Situar | Incorporação 9 de junho, quarta-feira, às 19h. No YouTube e Facebook do Sesc 24 de Maio. Classificação Livre. Gratuito.
Neste ciclo o público online é convidado a participar da conversa sobre a situação como meio de criação de espacialidades temporárias: intervenções efêmeras que operam a partir da escuta, do improviso e do encontro dos corpos. Com Raiça Bonfim, Gameleira Artes Integradas/ BA e Carmen Morais, do Núcleo Aqui Mesmo/SP
MEDIADORAS
Marcella Arruda é artista transdisciplinar de São Paulo, arquiteta e urbanista pela Escola da Cidade, estudou na Royal Academy of Arts em Den Haag (NL) e Design em Permacultura na Casa da Cidade (SP). Através de instalações, intervenções arquitetônicas, performances e programas pedagógicos, explora as relações entre corpo e território. Realizou encontros culturais como o EME3 SP na X Bienal de Arquitetura de São Paulo, Virada Sustentável, Mostra Ecofalante, Brechas Urbanas no Itaú Cultural, Architecture for Autonomy / Arquitetura para Autonomia na 16a Bienal de Veneza (2018) e com apoio do CAU (2019). Co-organizou o laboratório virtual Comuns: desvendando processos na América Latina. Atualmente é diretora de Projetos do instituto A Cidade Precisa de Você .
Marina Frúgoli é curadora e arquiteta urbanista formada pela FAU-USP, com estudos complementares na Amsterdam Academy of Architecture. Realiza pesquisas e exposições nas intersecções entre os campos da arquitetura, urbanismo, fotografia, performance, arte indígena e arte contemporânea. Elaborou exposições e catálogos do Instituto Moreira Salles, Itaú Cultural, Tokyo Teien Metropolitan Museum, Sítio Roberto Burle Marx, Intermuseus e OMA Galeria. Co-organizou o laboratório virtual Comuns: desvendando processos na América Latina. É curadora da Coleção BEI.
A Exposição
Com curadoria de Fernando Serapião e Guilherme Wisnik, a mostra Infinito Vão: 90 anos de Arquitetura Brasileira traz ao público um recorte da história da arquitetura nacional por meio de obras e projetos arquitetônicos de 96 figuras emblemáticas do setor, como Lina Bo Bardi, Lucio Costa, Oscar Niemeyer, Vilanova Artigas e Paulo Mendes da Rocha. Entre março e junho, o núcleo educativo da unidade oferece pelas redes sociais (Youtube, Facebook e Instagram) do Sesc 24 de Maio uma série de bate-papos, cursos e oficinas gratuitas.
O recorte curatorial da exposição compreende desde os anos 1920, marcados pela Semana de Arte Moderna de 1922, até os dias atuais. A mostra convida o visitante a conhecer e refletir sobre a liberdade de criação trazida pela modernidade e pela contemporaneidade advindas de novas perspectivas artístico-culturais em contraponto à arquitetura clássica, influenciada por construções europeias.
Exposta entre 2018 e 2019 na Casa de Arquitectura, em Matosinhos (Portugal), Infinito Vão é realizada pela primeira vez em território brasileiro e reúne obras e documentos desde o projeto da primeira Casa Modernista de Gregori Warchavchik, passando pelos movimentos ligados ao “Direito à Cidade” e ao emaranhado de coletivos e ocupações que discutem o tema da habitação nos anos 2010.
Curadoria da Exposição: Fernando Serapião e Guilherme Wisnik
Local: Sesc 24 de Maio – Centro, São Paulo, SP.
Período expositivo: Até 27 de junho de 2021
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A importância de um bom planejamento urbano para lidar com as abundantes chuvas de verão.
Durante longo período, a estratégia da engenharia fluvial e hidráulica esteve focada em retificar o leito dos rios e córregos para que suas vazões fossem dirigidas pelo caminho mais curto e com a maior velocidade de escoamento possível, visando ganhar novas terras para a agricultura, novas áreas para a urbanização e minimizar os efeitos locais das cheias. E apesar de ser natural o ser humano estabelecer sua morada próximo a cursos d’água, construir cidades sob essa concepção gerou consequências negligenciáveis, principalmente à nível de planejamento: a variedade de biota é reduzida de uma maneira alarmante e as cheias hoje causam prejuízos cada vez maiores, por vezes irreversíveis.
Quando o curso hídrico atinge sua capacidade máxima de água ela começa a vazar e, sem a devida área de preservação nas margens, escorre sem controle. A ausência de infraestrutura urbana para a adequada coleta e direcionamento da água da chuva pode acarretar diversos danos para as áreas atingidas que vão além de um simples alagamento, como erosões em áreas desprotegidas e terrenos íngremes, assoreamento de corpos hídricos e problemas estruturais nos pavimentos, além de deslizamentos de terra e graves inundações.
Nas cidades, a impermeabilização do solo, que é provocada tanto pelas construções de casas, comércios ou indústrias quanto pela pavimentação de ruas e calçadas, eleva o escoamento superficial durante o período chuvoso, que natural ou artificialmente flui para a parte mais baixa que são os córregos e rios. Por vezes, no processo de escoamento, a água não é direcionada da maneira correta para os corpos d’água, o que faz com que ela chegue com muita energia, destruindo completamente o leito do manancial e suas margens, provocando consequentemente as enchentes. As áreas que deveriam ser preservadas para suportar o transbordamento do rio são ocupadas por inúmeras construções civis.
Portanto, além do crescimento urbano desordenado, os principais problemas residem no desrespeito humano à um planejamento ambiental eficiente e, claro, na falta de atitudes conscientes desta problemática. Uma ocupação urbana inadequada, a falta de infraestrutura em drenagem, a poluição, o desmatamento, as queimadas e o descarte incorreto de resíduos sólidos são ações que só agravam. O depósito de entulhos de construção, lixo e esgoto também dificultam o escoamento de água, além de facilitar a proliferação de vetores de doenças. Na pressa por dar uma resposta ágil à população, o poder público vai pelas vias mais rápidas e não necessariamente mais baratas, na tentativa de minimizar os efeitos e prejuízos.
A questão só poderá ser enfrentada com eficiência se as diferentes abordagens e soluções para a drenagem – as do urbanismo e as da engenharia, forem combinadas. No verão, com o aumento dos índices pluviométricos, quando as chuvas são muito intensas, as enxurradas tendem a ocorrer e intensificar o poder das enchentes. A instalação de sistemas de drenagem são meios que ajudam a conter ou a escoar o curso das águas por meio de bocas de lobo, piscinões ou dutos, que levam o excesso de água para outra localidade.
A mudança das chuvas, com picos de precipitação concentrados em determinados locais, vem exigindo que a engenharia reveja procedimentos de dimensionamento. Melhorar o sistema de piscinões e promover soluções de drenagem com qualidade urbanística – parques lineares, renaturalização e estruturação de redes associadas a eixos de mobilidade – são meios previstos e em uso.
Existe ainda outro aspecto a ser considerado com relação às chuvas: as estruturas urbanas são vulneráveis também a chuvas não tão intensas, mas que se estendem por muitos dias. Os espaços que absorvem e detém as águas, seja o solo de áreas verdes permeáveis ou piscinões, esgotam sua capacidade. A canalização dos rios, que é feita para aumentar a velocidade de escoamento e posteriormente se voltaram ao armazenamento de grandes volumes em piscinões, também não resolvem este cenário de chuvas.
Há mundialmente uma forte promoção quanto ao processo de renaturalização, buscando a revitalização e a recuperação, como o controle efetivo das cargas poluidoras na bacia hidrográfica, o reestabelecimento das funções ecossistêmicas dos corpos d’águas e a integração da população no processo, a fim de garantir sua efetividade e durabilidade.
A implementação de projetos voltados para a renaturalização de rios exige a disponibilidade de áreas e novos conceitos na engenharia hidráulica e de planejamento territorial. Dentre alguns pontos que podemos destacar na está exatamente a remoção das canalizações que são trocadas por quebra-correntes de gabiões e pedras. As barragens podem servir para controle do fluxo de água no rio, mas ao invés de comportas e vertedouros, fazer uso de tentos transversais, que facilitam a migração de espécies, por exemplo.
Renaturalizar significa voltar ao natural, é a volta às características naturais do rio, com intervenções que visam promover um aspecto natural que favorece tanto a harmonia paisagística quanto a flora e a fauna do corpo d´água, procurando estabelecer um equilíbrio e uma dinâmica entre os limites e peculiaridades de um ambiente urbanizado e um ambiente mais natural, além de também visar a preservação e recuperação das áreas naturais de recarga e inundação.
A verdade é que as cidades ocuparam o espaço dos rios, alteraram solos e fluxos de superfície, e precisam ser adaptadas para que os moradores convivam em segurança com as chuvas. Um trabalho de integração dos diferentes tipos de conhecimento sobre a cidade é necessário e deveria acontecer em vários níveis da prática. Maior entrosamento entre procedimentos de drenagem e compreensão do potencial urbanístico ajuda planejar locais estratégicos para a implantação de parques e áreas verdes, áreas de risco prioritárias para receber projetos de qualificação habitacional ou até melhorar processos de controle do assoreamento. Uma melhor distribuição de recursos, maior monitoramento e real controle de riscos são questões que devem ser mobilizadas em conjunto; caso de não somente considerar a boa articulação de uma gestão urbana, mas primeiramente humana.
As margens renaturalizadas do Meno (Main), em Frankfurt.
São Paulo é uma das cidades que enfrentam grandes problemas no assunto devido ao crescimento urbano desordenado e sem planejamento ambiental. A CM conversou com a Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente (SIMA), criada recentemente em 2019, que tem o objetivo de conduzir de forma sustentável o desenvolvimento socioeconômico em todo o território de São Paulo, por meio da gestão sistêmica das Políticas Estaduais de Meio Ambiente e Infraestrutura. Para desempenhar suas atribuições: Infraestrutura, que congrega as áreas de recursos hídricos, saneamento, resíduos sólidos, energia e mineração; e Meio Ambiente, que aglutina a coordenação do Sistema Estadual de Administração da Qualidade Ambiental, Proteção, Controle e Desenvolvimento do Meio Ambiente e Uso Adequado dos Recursos Naturais – SEAQUA.
“As iniciativas da SIMA, com o apoio da Defesa Civil, buscam reduzir danos materiais e, principalmente, preservar vidas durante o período chuvoso. Por meio do Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE), nós temos realizado o desassoreamento dos rios, manutenção de pôlderes, construção e limpeza de piscinões, entre outras medidas preventivas. O recente estudo divulgado pelo Instituto Geológico também é uma ferramenta fundamental e que contribui para minimizar os efeitos de eventos, como deslizamentos de terra e inundações” – Marcos Penido, secretário da SIMA
Em 2020 o Departamento de Águas e Energia Elétrica – DAEE, assumiu a operação dos conjuntos de pôlderes (equipamentos hidráulicos para controlar cheias) das pontes das Bandeiras, Casa Verde e Anhanguera, na Marginal Tietê. Com esta ação mais 26 bombas foram integradas ao sistema do DAEE, que já operava outros pôlderes nas pontes do Limão, Aricanduva, Vila Maria e Vila Guilherme. Os conjuntos funcionam de maneira integrada e permitem maior eficiência do processo. O DAEE realizou ainda a limpeza, capina, roçada e desassoreamento de 25 piscinões. Apenas em 2020 foram retirados 220.477 m³ destas estruturas e capinados mais de 892.090 m².
Para minimizar o impacto das chuvas na capital paulista, promoveu-se ações de desassoreamento de córregos, rios e piscinões, assim como a integração de pôlderes (estruturas hidráulicas artificiais), que minimizam os prejuízos na época das cheias. A marginal do rio Tietê possui 12 conjuntos de bombas, distribuídos em 7 pontes: Aricanduva, Vila Maria, Limão, Vila Guilherme, Bandeiras, Casa Verde e Anhanguera. São 47 equipamentos instalados que podem bombear, em média, 16,16 m³ metros cúbicos por segundo (16.160 litros por segundo) das marginais de volta para o rio. O bombeamento auxilia na retirada da água das marginais e do grande volume que chega dos bairros durante as chuvas. A ação é eficiente: A Holanda, por exemplo, é um dos países que utilizam em larga escala o sistema de pôlderes e a região se destaca no desenvolvimento de engenharia especializada nesse tipo de edificação. O país possui cerca de 3 mil pôlderes, alguns com mais de 50 mil hectares.
Além disto, outras ações contribuem ao quadro geral: atualmente, 24 piscinões são administrados pelo DAEE e no ano passado foram contabilizadas a remoção de 220.470 m³ de sedimentos nestes. Executa-se também um pacote de projetos para serviços e obras que visam combater as enchentes nas regiões do Rio e Alto Tietê. Em 2020, o DAEE desassoreou um volume de 431,5 mil m³ de sedimentos do rio.
Ponte Aricanduva tem 2 pôlderes. Na imagem, lado direito com 4 bombas instaladas.
Trabalhos de desassoreamento no Rio Pinheiros, em São Paulo.