Sítio Burle Marx é Patrimônio da Humanidade

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Declarado como Patrimônio da Humanidade pela Unesco, Sítio Burle Marx reúne conceito paisagista que ficou para a história

 

Novo patrimônio da humanidade, o Sítio Burle Marx, localizado no Rio de Janeiro, recebeu em julho o status declarado pela Unesco na 44ª sessão do Comitê do Patrimônio Mundial, na China. O espaço é uma das mais icônicas obras de paisagismo do Brasil e conta com mais de 3,5 mil espécies de plantas e peças de arte sul-americanas.

Criado pelo paisagista Roberto Burle Marx no século XX, integra espécies nativas e jardins aquáticos, além de itens de seu acervo pessoal, já que durante alguns anos o local serviu como residência (entre 1973 e 1994) para o mestre. O sítio está localizado na Barra de Guaratiba, Zona Oeste do Rio, e conta com um acervo botânico único que pode ser visitado, bem como a antiga residência do paisagista. AGENDE UMA VISITA AQUI.

 

requalificacao burle marx

requalificacao de sitio roberto burle marx casacor

 

O Burle Marx compõe agora um dos 23 sítios brasileiros declarados como patrimônio histórico pela Unesco e emociona pelo peso e também lembrança do paisagista, que tinha o lugar como um verdadeiro centro de pesquisa para trabalhar novas espécies trazidas de fora e ver como elas se adaptavam ao clima brasileiro.

Paulista criado no Rio de Janeiro, Roberto Burle Marx foi um dos nomes do paisagismo mais conhecidos e renomados internacionalmente no século XX.  Nascido em 1909, o paisagista criou o conceito de jardim tropical moderno com uma proposta ousada que quebrava os paradigmas em relação ao uso de plantas tropicais e subtropicais aliados à arquitetura moderna – o que rompia com os clássicos jardins românticos da época. Foi pintor, escultor, designer de joias, figurinista, cenógrafo ceramista e tapeceiro – e é possível ver todas essas facetas em uma visita ao Sítio.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: IPHAN
Imagens: Leo Martins

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Iphan estabelece novas regras para avaliação de impacto ao patrimônio cultural

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Regramento será aplicado às analises de projetos de infraestrutura realizados pelo SAIP e às apreciações manuais dos técnicos do Instituto

O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), autarquia federal vinculada à Secretaria Especial da Cultura e ao Ministério do Turismo, estabeleceu, por meio de Portaria, publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira (16), critérios para análise de impacto ao patrimônio cultural.

O regramento será aplicado às análises de projetos de infraestrutura realizadas pelo Sistema de Avaliação de Impacto ao Patrimônio (SAIP), lançado no último dia 10 de junho, e às apreciações manuais dos técnicos do Instituto. “Além de reforçar as medidas de proteção ao Patrimônio Cultural Brasileiro, os critérios vão padronizar a análise em todo o País, deixar o procedimento mais previsível e conferir maior segurança técnica e jurídica para todos os envolvidos, desde o corpo técnico do Iphan aos empreendedores e consultores da área”, explica a presidente do Iphan, Larissa Peixoto.

O SAIP torna o procedimento de análise da Ficha de Caracterização de Atividade (FCA), primeira etapa do licenciamento no Iphan, mais rápido, dando prosseguimento em minutos ao que antes tramitava em semanas e até meses. O sistema usa georreferenciamento para avaliar as informações inseridas por quem precisa da avaliação de projeto de infraestrutura.

Nos casos dos empreendimentos de menor complexidade, e em que não houver interferência na proteção de bens materiais, imateriais ou sítios arqueológicos, protegidos pelo Iphan, o SAIP emite automaticamente o parecer conclusivo sobre a viabilidade do empreendimento. Nos demais, emitirá o Termo de Referência para a realização dos estudos em apenas alguns minutos.
O Iphan estima que a implantação do novo sistema vai proporcionar uma diminuição de 70% na quantidade de análises manuais. Com o SAIP, a análise realizada por um técnico será necessária apenas em casos excepcionais, como naqueles em que for identificada a existência de bens tombados na área de influência direta do empreendimento ou se o responsável pelo projeto discordar do parecer emitido automaticamente.
“Por meio de acordos de cooperação técnica, o sistema também permitirá que o Iphan envie, automaticamente, seu posicionamento para os órgãos de meio ambiente de todo o país, possibilitando maior cooperação e eficiência na preservação do patrimônio cultural no âmbito do licenciamento” – Roberto Stanchi, coordenador-geral de licenciamento do Iphan.
A cada ano, o Iphan recebe cerca de quatro mil pedidos de avaliação de impacto ao patrimônio cultural. A princípio, serão analisadas por meio do SAIP os pedidos referentes a obras que demandam licenciamento ambiental pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e que, no Iphan, ficam sob responsabilidade da Coordenação-Geral De Licenciamento (CNL). Depois, gradualmente, será feita a implementação do sistema nas superintendências estaduais. A expectativa é automatizar a primeira fase do processo de licenciamento em todo o País até o final de 2021.
Clique aqui para mais informações sobre o SAIP
Fonte: Iphan
Imagem: Iphan

Confira o roteiro da 3° SEMANA ABERTA UIA2021RIO

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UIA2021RIO oferece 3ª semana aberta para debates e reflexões em maio!

 

A SEMANA ABERTA UIA2021RIO é uma semana especial de conteúdos disponibilizados abertamente ao público, e parte integrante do 27º Congresso Mundial de Arquitetos, promovido pela União Internacional de Arquitetos (UIA), pela primeira vez no Brasil. O 27º Congresso é previsto para 18 a 22 de julho, recentemente formatado para integrais transmissões remotas, que se adaptam à atual situação pandêmica. Anteriormente presencial, o modelo havia sido redesenhado para roteiro híbrido. A SEMANA ABERTA antecede seu roteiro com sessões virtuais abertas que perduram neste mês de maio, de 17 a 20, após iniciarem-se no último março pela inaugural Semana Mundial de Arquitetos UIA2021RIO.

“Com o recrudescimento atual da crise sanitária no Brasil e no mundo, a União Internacional de Arquitetos (UIA) e o Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB) determinaram que todos os eventos presenciais planejados para o período entre 18 e 22 de julho de 2021 sejam realizados remotamente – tudo será digital. Lamentamos não poder recebê-los no Rio, mas há aspectos positivos”, informa o descritivo.

Depois de uma estreia impactante, com 35,6 mil participantes, de 159 países, em debates focados na questão da desigualdade social, a segunda semana aberta dá continuidade ao projeto, guiada pelo eixo temático “Mudanças e Emergências”. Serão três debates e a Live da Semana, momento em que os especialistas trarão reflexões e propostas para as questões abordadas nos dias anteriores, bem como responderão perguntas enviadas pelo público.

De março a junho haverá uma extensa e intensa programação virtual, aberta a todos os continentes, trilíngue. É válido pontuar que até o último dia deste mês (31/5), todo o conteúdo permanece disponível ao público, mediante inscrição gratuita. Depois, só terão acesso os inscritos no Congresso – inclusive, para os congressistas também está agendada uma série de ArchiTalks exclusivos, a realizar-se em 20 de maio, a partir das 18h, estruturados em 20 minutos de duração cada.

Ainda na primeira quinzena deste mês, será disponibilizado na plataforma exclusiva do UIA2021RIO o conteúdo do ‘Diálogos Habitar América Latina’, promovido pela Rede de Bienais de Arquitetura da América Latina (REDBAAL).

 

Inscreva-se gratuitamente AQUI!

 

 

 

Confira o roteiro da TERCEIRA Semana Mundial de Arquitetos UIA2021RIO

17/5 (segunda-feira), 9h – Emergências de um Novo Arquiteto
Convidados Esteban Benavides e Jane Hall
Moderação Francesco Perrotta

18/5 (terça-feira), 9h – Câmbios Climáticos
Convidados Luiz Alberto de Oliveira e Ailton Krenak
Moderação Margareth da Silva Pereira e Igor de Vetyemy

19/5 (quarta-feira), 9h – Mudanças Tecnológicas e Sociais
Convidados Silvio Meira e Ester Carro
Moderação Igor de Vetyemy

20/5 (quinta-feira), 11h – Live da Semana ‘Mudanças e Emergências’

Debate especial e ao vivo com diversos especialistas convidados que trarão reflexões e propostas para as questões abordadas na semana.

 

 

Na plataforma também estarão outros conteúdos exclusivos, como as ArchiTalks, organizados em 20 minutos de duração com:

Anibal Coutinho (Brasil)
Estúdio 41 (Brasil)
Giancarlo Mazzanti (Colômbia)
Gustavo Utrabo (Brasil)
Gustavo Martins (Brasil)
Jô Vasconcellos (Brasil)
Lilian dal Pian (Brasil)
Li Hu (China)
Mapa Arquitetura (Brasil/Uruguai)
Tia Kansara (Reino Unido)
Matheus Seco (Brasil)
Ma Yansong (China)
Patrícia Llosa (Peru)
Paulo Henrique Paranhos (Brasil)
Paulo Musa (Brasil)
Sonali Rastogi (Índia)
Tang Yan (China)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: UIA2021rio
Imagem: Divulgação

Fernando Brandão assina requalificação de exposição no Farol Santander

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A fim de valorizar a apresentação das obras de Vik Muniz, o arquiteto trouxe um novo projeto cenografico, luminotecnica com recursos gráficos

 

No quarto andar do Centro Cultural Farol Santander, emblemática atração turística da cidade de São Paulo, está a exposição permanente Vista 360º, assinada pelo Vik Muniz. Passados três anos da inauguração, o espaço foi requalificado, com projeto do arquiteto Fernando Brandão, que trouxe uma nova ambientação e iluminação para valorizar as obras do artista. “O vermelho é a cor que é símbolo central do ‘ponto de vista 360º’, cor do Farol. O farol é o centro das fotografias e perspectivas do Vik Muniz nessa Vista 360”, revela o arquiteto.

 

“Utilizamos a escrita como um recurso gráfico indutor de efeito, criando assim um ambiente cenográfico a fim de propor ao visitante uma expectativa positiva pra se admirar as obras do Vik Muniz. O projeto luminotécnico foi redesenhado a fim de modernizar e dramatizar o contexto da exposição e gerar curiosidades” – Fernando Brandão

 

O espaço repaginado também trouxe um autorretrato do artista, bem como um vídeo sobre a construção da obra, importante e valorizado na exposição, que é o testemunho do artista trabalhando com cerca de 4 toneladas de material reciclado, retirado do próprio edifício durante sua restauração. Os materiais, curiosos e surpreendentes, como tijolos, pregos, capacetes, arames, pedaços de canos, entre outros, simulam as imagens de todo o entorno e deste edifício também.

 

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Intervenção cenográfica cria um elemento grafico reforçado pela iluminação e a nova cor na parede.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: MD
Imagens: Divulgação

Archdaily anuncia vencedores do Prêmio Obra do Ano 2021

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Conheça os projetos premiados destacados pelo público!

 

O Archdaily acaba de anunciar os vencedores do Prêmio Obra do Ano 2021, dentre os 15 finalistas selecionados entre centenas de obras construídas nos países de língua portuguesa. O Prêmio, que celebra o melhor da arquitetura lusófona convidando os leitores a escolherem seus projetos favoritos, é oferecido pela Dornbracht, empresa conhecida internacionalmente por seus produtos para cozinhas e banheiros.

Este ano, o primeiro lugar foi ocupado pelo Hospital Público de Emergência de São Bernardo do Campo, do escritório SPBR Arquitetos. Em segundo lugar ficou o conjunto Pré-fabricados de 1000m², projetado pelos portugueses do SUMMARY, enquanto que a terceira posição ficou com a Residência RN, desenvolvida pelo escritório Jacobsen Arquitetura. Conheça os projetos abaixo!

 

1º Lugar

Hospital Público de Emergência de São Bernardo do Campo / SPBR Arquitetos

Imagens: Nelson Kon

 

O Hospital Público de Emergência, dirigido por Renata Martello, faz parte do complexo hospitalar municipal e das instalações de saúde administradas pela Fundação ABC. Este hospital funciona como uma entrada para o complexo, chamado de hospital porta, é o primeiro destino para ambulâncias que atendem acidentes e chamadas de emergência. Suas atividades combinam hospitais pediátricos e adultos, que compartilham algum apoio, mas funcionam como dois edifícios independentes. Considerado um hospital de emergência, é guiado por novos conceitos sobre o gerenciamento da classificação de doenças por meio de um processo de triagem e fluxo de pacientes, utilizando o princípio da via rápida.

O edifício ocupa 17.500 m², um bloco inteiro, longelíneo. A rua Joaquim Nabuco foi tomada como sua fachada principal pública, enquanto a Cacilda da Cruz Ferreira funciona como uma rua interna para ambulâncias, funcionários e acesso a serviços. A extensão deste edifício, agregado a um espaço público não claramente definido em seu entorno, nos ofereceu a possibilidade de propor um novo projeto para as ruas Cacilda da Cruz Ferreira e Joaquim Nabuco. No lado público de Joaquim Nabuco, o edifício foi agraciado com uma praça sombreada por árvores cuidadosamente projetadas como paisagem, que oferecem uma boa transição entre o exterior e o interior.

“O Hospital Público de Emergência faz parte do complexo hospitalar municipal e das instalações de saúde administradas pela Fundação ABC. Funciona como uma entrada para o complexo, chamado de hospital porta, é o primeiro destino para ambulâncias que atendem acidentes e chamadas de emergência. Suas atividades combinam hospitais pediátricos e adultos, que compartilham algum apoio, mas funcionam como dois edifícios independentes.” – SPBR Arquitetos

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2º Lugar

Pré-fabricados de 1000m² / SUMMARY

Imagens: Fernando Guerra | FG+SG

 

Os requisitos deste projeto eram claros e estavam definidos desde o primeiro momento: a construção teria de ser rápida, económica e modificável ao logo do tempo, consoante as diferentes necessidades que pudessem surgir. O conteúdo desta encomenda levou o estúdio a utilizar elementos pré-fabricados e a deixar partes do projeto indefinidas, assumindo a rapidez de construção, a flexibilidade e a otimização de recursos como temas centrais.

Os dois programas que compõem o edifício são posicionados em dois pisos diferentes: o rés-do-chão é ocupado com áreas de serviço multifuncionais, em contacto direto com a via pública; o piso superior destina-se às unidades de habitação (seis habitáculos de 45m2). Cria-se um acesso independente para cada um destes programas, posicionados a níveis diferentes, tirando partido da inclinação natural do terreno. Painéis estruturais pré-fabricados delimitam e sustentam perimetralmente o piso térreo, que foiconcebido de forma a permitir a alteração do número e da disposição das paredes divisórias interiores, ou simplesmente a sua eliminação, transformando toda esta área num grande open-space.

O betão armado pré-fabricado, predominante na estrutura e composição do edifício, fica assumidamente visível em toda a sua extensão (no interior e no exterior), sem pinturas ou revestimentos, facto que contribui para a redução dos custos e do impacto ambiental desta construção, pela supressão de materiais adicionais e da mão-de-obra inerente à sua aplicação. Esta economia de meios e recursos resulta ainda numa aceleração processo de construção: os diferentes componentes do edifício são concluídos em fábrica e são montados in situ na sua forma e acabamento finais, resolvendo simultaneamente questões estruturais, de isolamento e de revestimento.

“Os requisitos deste projeto eram claros e estavam definidos desde o primeiro momento: a construção teria de ser rápida, económica e modificável ao logo do tempo, consoante as diferentes necessidades que pudessem surgir. O conteúdo desta encomenda levou o estúdio a utilizar elementos pré-fabricados e a deixar partes do projeto indefinidas, assumindo a rapidez de construção, a flexibilidade e a otimização de recursos como temas centrais.’ – SUMMARY

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3º Lugar

Residência RN / Jacobsen Arquitetura

Imagens: Fernando Guerra | FG+SG

 

Essa residência foi projetada para um casal, seus filhos e netos passarem fins-de-semana e ferias a beira de uma grande represa que oferece, por suas grandes dimensões, inúmeras possibilidades de divertimento náutico. Ao visitarem o terreno pela primeira vez, os arquitetos ficaram impressionados com uma frondosa árvore nativa, da espécie Vinhático, localizada nos fundos da casa existente, além de constatarem que a vista da represa era bem mais ampla e desobstruída a partir de um ponto de vista mais elevado e recuado em relação a agua, devido a suave declividade da topografia.

Desta forma, desenvolveram o projeto em torno da arvore, criando uma enorme área plana e ajardinada, definida pelo nível das raízes. A planta térrea em forma assimétrica, acaba por enquadrar esse pátio delimitado por salas e varandas na lateral, pelos quartos ao fundo, todos os ambientes com ampla vista. Um deck de madeira sob a copa do Vinhático conecta a casa ao jardim de forma natural. As outras extremidades da planta são formadas pelas áreas de serviço, voltadas para a lateral e pelo acesso coberto de carros, para onde portas pivotantes abrem completamente o hall de entrada, onde um “jardim” de pedras de mineiro de ferro lembra a vocação produtiva da região.

“Procuramos utilizar materiais de acabamento que remetessem a casa de fazenda brasileira, como o granito nos muros de pedra e no piso das áreas sociais, e a madeira freijó, no forro e nos painéis vazados nos quartos, porem numa escala maior e num conceito espacial contemporâneo, permitindo abrigar importantes peças de arte e mobiliário.” – Jacobsen Arquitetura

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RN SECTION A Easy Resize com

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Fonte: Archdaily