Desempenho consciente

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A importância de uma impermeabilização planejada visando reduzir desperdícios e prejuízos. 

 

No Brasil, as primeiras impermeabilizações utilizavam óleo de baleia na mistura das argamassas para o assentamento de tijolos e revestimentos das paredes das obras que precisavam de proteção contra a ação da água. Evoluindo em técnicas e produtos, a aplicação de impermeabilizantes é essencial e exige, a exemplo dos projetos de arquitetura e construção, um projeto também específico que detalhe uso e forma de execução dos sistemas ideais de impermeabilização para cada obra. 

 

Água infiltrada nas superfícies e estruturas afeta o concreto, sua armadura (ferragem), as alvenarias e os revestimentos. O ambiente insalubre prejudica a vida útil da edificação, gerando desgaste emocional, comprometendo a saúde física e causando prejuízos financeiros ao proprietário ou usuário do imóvel. Lá no alto da escala de problemas causados pela infiltração estão a carbonatação, a lixiviação do concreto e a corrosão da armadura; ambos acarretam sérios danos estruturais à obra, havendo risco de perda da capacidade de resistência aos esforços solicitantes.

 

As primeiras normas brasileiras de impermeabilização na ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas, por causa das obras do Metrô da cidade de São Paulo, foram publicadas a partir de 1975. No mesmo ano funda-se o IBI – Instituto Brasileiro de Impermeabilização, para assim prosseguir com os trabalhos de normalização e processo de divulgação da importância da impermeabilização até os dias de hoje. Quando feita de forma correta e com qualidade, com produtos e serviços adequados, os custos de uma impermeabilização atingem, na média, 2% do valor total da obra. Se executados após constatados problemas com infiltrações na edificação já pronta, a ação ultrapassa em muito este percentual, chegando a 10%. Segundo levantamentos realizados junto a setores ligados à construção civil, é também fonte de 85% dos problemas das edificações, daí a importância de impermeabilizar desde a construção.

A Casa e Mercado conversou com duas gigantes no mercado da impermeabilização.

 

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Vedacit 

O Vedatop, argamassa polimérica semiflexível impermeável, ganhou uma nova embalagem de 18kg. Plástica, é ideal para grandes obras, pois facilita o transporte em grandes quantidades e gera menos resíduos. O produto protege paredes e elimina a umidade. É indicado para ambientes molháveis como cozinha, banheiro e área de serviço, além de rodapés, reservatórios enterrados, poços de elevadores e fundações, que podem contar com o revestimento impermeável e receber pintura após a secagem. 

 

 

 

Bruno Pacheco, executivo de Marketing da Vedacit, nos conta que a marca tem desenvolvido soluções sustentáveis, tanto para os produtos quanto para as embalagens.  Na linha de produtos, trabalham para reduzir a quantidade de solventes nos químicos para impermeabilização, mas dando atenção especial também às embalagens e ações sociais, priorizando metas como redução de resíduos e conscientização com os colaboradores nos processos industriais. 

 

“Em 2019, passamos a integrar o Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU), nos comprometendo a reportar anualmente o progresso em relação aos Dez Princípios universalmente aceitos nas áreas de direitos humanos, trabalho, meio ambiente e combate à corrupção. O objetivo do Pacto é estimular a evolução constante das práticas de sustentabilidade”, Bruno Pacheco, executivo de Marketing da Vedacit.

 

Com a criação do Vedacit Labs, primeiro Programa de Inovação Aberta do mercado de impermeabilização, a marca pretende para ampliar a oferta de soluções e colaborar de forma ativa para o desenvolvimento do mercado de construção civil.  Em parceria com a startup Lógica-e desenvolveu um sistema eletrônico para revolucionar o teste de estanqueidade, obrigatório após a aplicação de mantas asfálticas, que trará economia de água nas obras. Com foco no melhor uso de seus produtos, a Vedacit disponibiliza em seu site o primeiro conteúdo BIM sobre impermeabilização, promovendo soluções adequadas à projetistas,  arquitetos, construtoras e distribuidores técnicos. O BIM traz transparência à obra e diminui o desperdício, pois é possível calcular com exatidão a quantidade de insumos para a edificação que será utilizada, sem a necessidade de comprar a mais como margem de segurança. 

 

 

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Sika Brasil 

O Sikalastic 612 é uma membrana líquida impermeabilizante de aplicação a frio, monocomponente, base poliuretano, formulada com tecnologia Sika MTC, altamente elástica, com excelente aderência em diferentes tipos de substratos como: asfalto, telha de fibrocimento e sobre superfície metálica, além da resistência aos raios UV. Solução utilizada para impermeabilização de coberturas novas ou como restauração de coberturas existentes. O produto atende o requerimento relativos ao comportamento ante fogo externo segundo a ENV 1187 BRoof (T1), Reach Regulation (EC) n 1907/2006 e Aprovação técnica Europeia – 005 W2. 

 

 

Para a Sika Brasil, a expectativa de vida de um sistema de impermeabilização é de grande importância, destacando como principal fator de sustentabilidade o adequado produto, seu uso e execução, o que eleva a durabilidade de um edifício, reduzindo assim o consumo futuro de recursos como manutenção, reparos ou mesmo reconstrução. Dárcio Beluzi, responsável pelo desenvolvimento de produtos nas linhas de impermeabilizante e selante da Sika Brasil, discorre sobre como produtos da marca podem aliar impermeabilização e sustentabilidade. Para ele, a indústria disponibiliza uma série de tecnologias inovadoras, mas o mercado da construção nem sempre opta pelo uso de todo este potencial, buscando alternativas mais “baratas”. O alto desempenho de avançados produtos está aí, a marca possui diversos centros de pesquisa e é referência mundial em tecnologia para produtos betuminosos.  

 

“Para a impermeabilização de coberturas, o índice de refletância reduz absorção de calor e consequentemente o consumo de energia de refrigeração. Com alta expectativa de vida, mantas de PVC são utilizadas em túneis e metrô. A emissão de C.O.V (Compostos Orgânicos Voláteis) também é um fator sempre considerado e neste caso os impermeabilizantes a base de água são ótimas alternativas”, Dárcio Beluzi, desenvolvimento de produtos da Sika Brasil.

 

Ainda evidenciando a importância do planejamento, Dárcio ressalta a importância de um projeto consciente e de um profissional da área. O arquiteto é o profissional que cria e projeta todos os detalhes, acompanhando toda a execução. Em grande parte das edificações autoconstruídas o proprietário só vai lembrar da impermeabilização depois da obra finalizada, com todo o acabamento pronto, quando as alternativas são poucas e o custo de reparo elevado.

 

 

 

 

Por Redação
Imagens: Divulgação

Conheça o SOURCE!

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Já pensou ser possível gerar água a partir da umidade do ar?

 

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Um grupo de profissionais inovadores, o Zero Mass Water, conseguiu o feito criando um hidro-painel chamado SOURCE.

O aparelho, como um painel solar, usa a energia do sol para produzir água limpa, mesmo em condições de pouca luz e umidade e já beneficia comunidades que vivem em áreas de seca. Um único painel fornece água suficiente para 2-3 pessoas.
Além disso, fornecendo água com energia renovável, ele substitui os sistemas de infraestrutura hídrica que podem esgotar ou contaminar reservas de água valiosas, afetando ecossistemas.

Em tempos de sustentabilidade, arquitetos conscientes ou que trabalhem para locais de acesso limitado à água também se beneficiam com a inovação, tecnologia que vem a servir não somente grandes comunidades mas também pode integrar projetos para residências cada vez mais sustentáveis.

Visite o site: www.zeromasswater.com