ABRAINC debate inovação e liderança na incorporação imobiliária

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Evento contará com as presenças dos ministros da Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes, e da Infraestrutura, Tarcísio Freitas.

 

 

A ABRAINC (Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias) realizará  dia 11/11 o 2º Fórum de Inovação e Liderança da Incorporação (FILI 2021). O objetivo é promover iniciativas de viabilização de negócios da incorporação imobiliária com os principais empresários do setor, empreendedores, investidores e entidades da cadeia produtiva para debater quais as inovações e tecnologias serão essenciais na percepção do mercado e da sociedade.

Neste ano, o evento será híbrido e contará com todos os protocolos de segurança contra a covid-19 no formato presencial. Haverá também transmissão simultânea para os que forem acompanhar online. Entre os destaques desta edição, haverá, na abertura, as presenças dos ministros Marcos Pontes (Ciência e Tecnologia), e Tarcísio de Freitas (Infraestrutura).

Além dos painéis, o evento terá a apresentação de conteúdos inéditos, como um estudo da ABRAINC, feito em parceria com a Brain Inteligência Estratégica, sobre a jornada de compra do consumidor, tendências e financiamento imobiliário. A consultoria Deloitte trará a prévia do estudo Cadeia da Construção e Cristina Penna, sócia fundadora da Dataland, apresentará, ainda, um levantamento sobre como a inovação pode ajudar na escolha da localização dos empreendimentos.

O encerramento contará, também, com a entrega do Prêmio Produtividade 2021, uma iniciativa da entidade e do Comitê Produtividade do Mesmo Lado cujo objetivo é o de reconhecer os esforços e ampliar a visibilidade de empresas que se destacam no aproveitamento de seu potencial, aumentando a produção e a competitividade.

 

“Vamos debater e analisar as tendências de consumo, como os brasileiros irão comprar imóveis no futuro, o que eles valorizam e quais os problemas deverão ser solucionados pelas construtoras e incorporadoras. Tudo isso alinhado às experiências de iniciativas do mercado imobiliário no contexto de liderança, gestão e inovação”, explica Luiz França, presidente da ABRAINC.

 

Nesta segunda edição, a ABRAINC quer estimular o comportamento criativo alinhado às novas ferramentas e transformação digital no setor e, para isso, promoverá quatro importantes debates:

Inovação e Tecnologia na Construção

Crédito e Financiamento

Experiência do Cliente

Produtividade em Ação

Confira a programação preliminar:

• 9h00 às 9h30 – Abertura: Desafios de Protagonizar o Futuro

• 9h30 às 10h00 – Apresentação do Estudo ABRAINC-Brain: Inovação na jornada de compra.

• 10h00 às 11h00 - Mesa Redonda: ​Fintechs: Avanços no acesso ao crédito, financiamento e gestão de risco, e seguros

• 11h00 às 12h00 – Mesa Redonda: ​Proptechs e Marktechs: Entendendo o consumidor

• 12h00 às 15h00 – Rodada de Inovação e Brunch

• 15h00 às 16h00 – Painel: Soluções Comprovadas – Inovação nos empreendimentos

• 16h00 às 17h00 – Lançamento da 1ª etapa do Estudo da Cadeia da Construção: O Dilema da Produtividade – Deloitte

• 17h00 às 18h00 – Entrega do Prêmio de Produtividade Do Mesmo Lado 2021
*Consulte os valores para participação presencial ou online clicando aqui.
Hotel Grand Mercure – Rua Olimpíadas, 205, Vila Olímpia, São Paulo.
Fonte: ABRAINC
Imagem: Divulgação

Visual CÊNICO

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Valorizando as vistas e interação das áreas, o foco foi buscas amplitude dos ambientes agregando conforto e sofisticação.

 

Esta residência de traçados contemporâneos, mobiliário assinado e pontuais elementos decorativos foi concebida para um jovem casal com três filhos, propondo aconchego e bem-estar. O projeto para o imóvel de 750,00m² localizado em Mogi das Cruzes, idealizado pelo arquiteto Ricardo Rossi, buscou por grandes vão e balanços que gerassem amplitude aos ambientes e voltasse estes ao meio externo.

Volumes com suas aberturas voltadas para a área de lazer da residência, e uma boa orientação solar, fazem com que a volumetria da residência siga seu propósito de forma e função. Através de fendas entre esses volumes foram criadas aberturas zenitais, criando um cenário acolhedor. No térreo se encontra o coração da residência, com a solução simples de elevar a área social do nível da rua, aproveitando assim o desnível e a topografia local, gerando amplitude e visuais incríveis do interno para o externo, criando assim uma continuidade aos seus usuários.

 

Trabalhar sempre com as interações humanas, ou seja, valorizando as vistas e interação das áreas sem perder a privacidade dos moradores, proporcionando aconchego e bem-estar à vivência do cliente.” – Ricardo Rossi

 

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A área social tem como referência uma piscina revestida em pedra hijau verde iluminada com cascata da suíte superior, fazendo com que todas as aberturas sejam voltadas para esta área de convivência. 

Com uma fachada imponente, o projeto faz uso de materiais harmoniosos em composição equilibrada. A residência exibe toda a área externa sobre o jogo de volumes que abriga a ala íntima e permite integração visual. A cascata surge do volume superior e, abaixo dela, painéis Vertical Cristal Stobag, na Uniflex Brooklin. O paisagismo é assinado por Letícia Fortuna e o piso externo é da Brás Cubas Mármores e Granitos.

 

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Amplo e aberto, o living sugere ainda mais integração e continuidade. O projeto abusa da luz natural, dos materias naturais e revestimentos neutros, além de reverenciar o design brasileiro com grande volume de mobiliário assinado. A mesa de centro e poltronas são Fahrer. Do lado externo, mesa de centro e poltronas da linha Tora, design Arthur Casas, da Butzke.

 

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De conceito aberto e integrado, a cozinha principal tem Linhas retas e aproveita o espaço com ergonomia. Destaque para a grande bancada de Neolith by Alicante e planejado com acabamentos em tons neutros: o amadeirado Lancaster, o Pecan e as portas em vidro espelhado bronze, elaborado em totalidade pela Evviva. Eletros embutidos e painel amadeirado como revestimento na parede proporcionam unidade ao projeto. Cadeiras Fahrer.

Complementando o visual cênico do ambiente bastante integrado à parte externa, foi escolhido para o living um grande painel amadeirado Lancaster Evviva, agregando sofisticação e acolhimento.

 

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Os tons neutros e terrosos foram as apostas para deixar a suíte totalmente acolhedora. Espelhos e texturas como a do couro, complementam o décor com estética imponente. Sofá, poltronas, mesas de apoio e peseira são Firmato Più Esclusivo e papel de parede JVN na Bella Cintra Decor. Closet composto por portas deslizantes em espelhos e portas Sonata com detalhes em couro, pela Evviva.

No banheiro, o minimalismo toma conta com predominância do branco em grande bancada e armários. Revestimentos e bancada são Brás Cubas Mármores e Granitos.

 

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Por Redação

Imagens: Ruy Teixeira e Helio Norio

 

 

 

8º Prêmio Instituto Tomie Ohtake Akzonobel

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Instituto Tomie Ohtake e a AkzoNobel apresentam 13 obras selecionadas, destacando projetos significativos construídos no panorama atual brasileiro

 

O Prêmio de Arquitetura Instituto Tomie Ohtake AkzoNobel, desde sua primeira edição em 2014, busca reconhecer as produções arquitetônicas de destaque na cena contemporânea brasileira, valorizando as formas inovadoras de pensar e construir o espaço social e já recebeu mais de 1.500 projetos de 24 Estados brasileiros e do Distrito Federal. A relação urbana e o comprometimento com o sítio de implantação e a sustentabilidade, bem como a inventividade projetual e construtiva são os critérios fundamentais que norteiam o 8º Prêmio de Arquitetura Instituto Tomie Ohtake AkzoNobel!

O Instituto apresentou os 13 projetos selecionados nesta oitava edição do Prêmio: no total foram inscritos 178 projetos provenientes de 18 estados brasileiros, do Distrito Federal e cinco deles realizados no exterior (Argentina, França, Itália, Madagascar e Moçambique). Os projetos selecionados participam da exposição na sede do Instituto Tomie Ohtake, de 10 de fevereiro a 27 de março de 2022, formato e datas que podem sofrer alterações. Na inauguração, serão anunciados os três projetos premiados que receberão uma viagem internacional destinada a um membro da equipe de arquitetas e arquitetos responsáveis pelo projeto.

A seleção foi feita por um júri formado pelas arquitetas e pelos arquitetos Ariadne Moraes, Carlos Alberto Maciel, Cintia Lins, Diego Mauro e Tainá de Paula.

 

PROJETOS SELECIONADOS

Casa do Mel / Canaã dos Carajás – PA

Estúdio Flume

Imagem: Christian Teshirogi

geral Christian Teshirogi

 

 

Casa Palicourea / Alto Paraíso de Goiás – GO

BLOCO Arquitetos

Imagem: Joana França

image Joana Franca

 

 

Casarão da Inovação Cassina / Manaus – AM

Laurent Troost Architectures

Imagem: Joana França

 

Imagens SITE Easy Resize com

 

 

Casas + Edifício Misto MBV2 / Sobral – CE

Rede Arquitetos

Imagem: Igor Ribeiro

Igor Ribeiro x

 

 

Centro Cultural Lá da Favelinha / Belo Horizonte – MG

LEVANTE Favelinha

Imagem: Leonardo Finotti

HR A Leonardo Finotti

 

 

Edifício Condessa / Porto Alegre – RS

cantergiani + kunze arquitetos

Imagem: Cristiano Kunze

Condessa Cristiano Kunze

 

 

Edifício Tico RV / São Paulo – SP

Terra e Tuma Arquitetos Associados

Imagem: Pedro Kok

PedroKok TerraETuma TicoRibeiroDoVale PKOK

 

 

Nova Sede da Fecomércio, Sesc e Senac Rio Grande do Sul / Porto Alegre – RS

Estúdio 41

Imagem: Leonardo Finotti

X A B Leonardo Finotti

 

 

Refeitório e Centro de Nutrição / Campo da Paz, Ambovombe, Madagascar

Bernardes Arquitetura + Arquitetura Sem Fronteiras

Imagem: Divulgação Fraternidade sem Fronteiras

Centro de Nutricao Bernardes Arquitetura Arquitetura Sem Fronteiras Divulgacao Fraternidade Sem Fronteiras

 

 

Requalificação Urbanística da Praça Marechal Deodoro / Salvador

Sotero Arquitetos

Imagem: Tarso Figueira

Marechal Deodoro @tarsofigueira

 

Sede Administrativa Fundação Florestal / Juréia, Itatins, Peruíbe – SP

23 SUL ARQUITETURA

Imagem: Pedro Kok

Sul FundacaoFlorestal Jureia Itatins FOTO PEDRO KOK

 

 

Transborda! / Rio de Janeiro – RJ

Estúdio Chão

Imagem: Renato Mangolin

ESTUDIO CHAO TransBorda © Renato Mangolin

 

 

UBS Parque do Riacho / Brasília – DF

Saboia+Ruiz Arquitetos

Imagem: Leonardo Finotti

X A Leonardo Finotti

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: INSTITUTO TOMIE OHTAKE

Nos 20 anos do Estatuto da Cidade, CAU SP promove ciclo de debates

GettyImages ffdebeeaaeceecd

O I Ciclo de Debates sobre Política Urbana e Ambiental à luz dos Estatutos da Cidade e da Metrópole terá transmissão ao vivo pelo canal do YouTube do Conselho paulista

 

Entre os dias 3 e 8 de novembro, o Conselho de Arquitetura e Urbanismo de São Paulo (CAU/SP) promoverá o ‘I Ciclo de Debates sobre Política Urbana e Ambiental à luz dos Estatutos da Cidade e da Metrópole’, reunindo especialistas, professores e pesquisadores de universidades e representantes do poder público em torno dos desafios de planejamento e gestão dos municípios e das regiões  metropolitanas. O objetivo é reunir subsídios e contribuições para a construção da agenda urbana e ambiental do CAU/SP e o debate considerará as exigências e avanços contidos nos Estatutos da Cidade e da Metrópole.

O Estatuto da Cidade (lei n° 10.257/2001) regulamenta os arts. 182 e 183 da Constituição, possibilitando o desenvolvimento de uma política urbana, e visando à construção de cidades sustentáveis.

Já o Estatuto da Metrópole (lei nº 13.089/2015) vem suprir um grande hiato em relação ao planejamento regional. Estabelece diretrizes gerais para o planejamento, a gestão e a execução das funções públicas de interesse comum (FPIC) quanto às regiões metropolitanas (RM) e aglomerados urbanos (AU).

Conforme o IBGE, o país conta com 74 Regiões Metropolitanas. O Estado de São Paulo abriga a maior delas, a RM de São Paulo, com 39 municípios e total estimado de 21 milhões de habitantes.

 

I Ciclo de Debates sobre Política Urbana e Ambiental à luz dos Estatutos da Cidade e da Metrópole
Datas
 3, 4 e 8 de novembro de 2021
Horário a partir das 17h
Transmissão via pelo canal YouTube do CAU/SP

Programação

3/11

17h Abertura
Com
 Catherine Otondo, Presidência do CAU/SP

17h10 A Contribuição do arquiteto e urbanista Flávio Villaça no planejamento e na produção socioespacial urbana
Com
 Conselheira Denise Antonucci (CPUAT-CAU/SP); Maria Lúcia Refinetti (FAUUSP); Beatriz Kara José (Universidade Paulista e Centro Universitário Senac); e Fernanda Haddad (Universidade Paulista)

17h50 Debate

4/11

17h Abertura
Com
 Debora Prado Zamboni, CPUAT- CAU/SP

17h10 Debate sobre a política urbana e ambiental à luz do Estatuto da Cidade
Com
 Dânia Brajato (Universidade Federal do ABC); Rosie Yamaguti (Universidade Federal do ABC); Douglas Tadashi, defensor público e integrante do LABHAB (FAUUSP)

17h50 Debate

8/11

17h Abertura
Com
 Nadia Somekh, Presidência do CAU/BR; Catherine Otondo ou Poliana Risso, Presidência do CAU/SP; e Mônica Antonia Viana, Coordenadora da CPUAT- CAU/SP

17h10 Painel 1 – Panorama da Política Urbana e Ambiental no contexto metropolitano na América Latina e no Brasil
Mediação
 Mônica Antonia Viana, Coordenadora CPUAT/CAU SP
Relatoria Gabriela Morita, Conselheira CPUAT/CAU SP; Cid Blanco, Observatório Metropolitano ODS (METRODS) e Comissão para os ODS do IAB; Vicente Trevas, Instituto AMSUR; Bárbara Oliveira Marguti, IPEA

17h50 Painel 2 – Governança interfederativa, financiamento e gestão democrática das metrópoles
Mediação
 Danila Martins Battaus, Conselheira CPUAT/CAU SP
Relatoria Velta Maria Krauklis de Oliveira, CAU/SP; Paula Ravanelli Losada, IBDU; Luciana Royer, FAUUSP; Danielle Klintowitz, Instituto Pólis

18h30 Painel 3 – Desafios do Planejamento e Gestão das RMs no Território Paulista à luz do Estatuto da Metrópole
Mediação Teresinha Debrassi, Conselheira CPUAT- CAU/SP
Relatoria Ailton Pessoa de Siqueira, Conselheiro  CPUAT- CAU/SP; Marcos Vinholi e/ou Ortiz Junior, SDR/Governo do estado de SP (a confirmar); Sânia Dias Baptista,  especialista em Planejamento urbano e regional (Emplasa); Angélica Alvim, FAU Mackenzie (recursos hídricos); Rafael Calabria, IDEC (mobilidade urbana)
Acompanhamento e relatoria Mariana Fialho Nascimento
+ Contribuições via chat

19h30 Considerações das relatorias: principais contribuições e propostas
Relatores
 Conselheira Gabriela Morita; Velta Maria Krauklis de Oliveira, CAU/SP; e Conselheiro Ailton Pessoa de Siqueira

20h Encerramento
Com
 Mônica Antonia Viana, Coordenadora CPUAT- CAU/SP

 

 

 

Fonte: CAU SP

Imagem: Ilustrativa

 

34º Prêmio Design MCB

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Conheça os premiados da edição que apresentou o maior número de trabalhos escritos dos últimos três anos!

 

O Museu da Casa Brasileira, instituição da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, divulga o resultado do 34º Prêmio Design MCB, premiação realizada desde 1986.

No total, 114 produtos e trabalhos escritos dividem os primeiro, segundo e terceiro lugares, menções honrosas e selecionados, que concorreram nas categorias Produtos (Construção, Eletroeletrônicos, Iluminação, Mobiliário, Têxteis, Transportes, Utensílios) e/ou Trabalhos Escritos (Publicados e Não Publicados). A edição marcou um momento histórico na existência do evento, afinal, com o total de 431 inscrições, a edição apresentou o maior número de trabalhos escritos dos últimos três anos – 75 trabalhos, dos quais 18 publicados e 57 não-publicados.

A realização conta com apoio do Senac – na leitura e produção dos pareceres por parte do Comitê editorial para os trabalhos escritos não publicados classificados como primeiro, segundo e terceiro lugar, e da ArqXP, que encartará na edição de novembro um breve catálogo do 34PD.

 

“O Prêmio Design tem sido, ao longo de toda a sua existência, fundamental na construção da identidade do design nacional, o que faz com que o MCB seja consciente de seu papel na manutenção regular anual da premiação. A retomada das atividades em 2021, após o cancelamento da edição anterior em decorrência da pandemia, representa – portanto – um necessário ato de resistência” –  Miriam Lerner, diretora geral do MCB.

 

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Confira abaixo os premiados do 34º Prêmio Design Museu da Casa Brasileira

Construção

1º lugar 2021-2-00206 – Torneira Click

2º lugar 2021-2-00360 – Cobogó Lança

3º lugar 2021-2-00411 – Linha de cubas de sobrepor redonda com textura seda e diamante

Menção Honrosa 2021-2-00026 – Cuba LS-50 – Cuba Cerâmica

Eletroeletrônicos

1º lugar 2021-2-00508 – Adam Robô AI 4.0

2º lugar 2021-2-00288 – Geladeira Frost Free Duplex 450 litros com espaço flex, cor inox e com painel eletrônico externo

3º lugar 2021-2-00453 – Grandior Aura

Menção Honrosa 2021-2-00350 – Nobreak ATTIV

Iluminação

1º lugar 2021-2-00576 – Luminária Lume

2º lugares

2021-2-00211 – Gloria Parede 2

2021-2-00225 – Glória Pendente 1

2021-2-00226 – Glória Piso 1

Menção Honrosa 2021-2-00115 – Mobi; 2021-2-00240 – Atmo

Mobiliário

1º lugar 2021-2-00145 – Mesa Compasso

2º lugar 2021-2-00215 – Linha de Mobiliário Caré

3º lugar 2021-2-00351 – Mesas Tiê

Menções Honrosas

2021-2-00049 – Estante-biombo Joaquim; 2021-2-00277 – Oca;

2021-2-00544 – Alba Wood

Transportes

1º lugar 2021-2-00333 – Pulse

Menção Honrosa 2021-2-00243 – Essencial

Utensílios

1º lugar 2021-2-00034 – Casulo pra rua

Menções Honrosas

2021-2-00093 – Bule térmico Luna 1L;

2021-2-00382 – Bowl Elos com Prancha;

2021-2-00460 – Carbono

Trabalhos Escritos

Publicados

1º lugar 2021-2-00341 – Art deco no Brasil – Coleção Fulvia e Adolpho Leirner

2º lugar 2021-2-00352 – José Zanine Caldas

3º lugar 2021-2-00140 – Escritos de Design: Um percurso narrativo

Menções Honrosas

2021-2-00050 – William Morris – Sobre as Artes do Livro;

2021-2-00184 – Histórias do Design no Rio Grande do Sul;

2021-2-00345 – Attilio e Gregório

 

Não Publicados

1º lugar 2021-2-00485 – Das poéticas do porvir ao devir cultural: os discursos de design nos artefatos de tendências

2º lugar 2021-2-00033 – O drama do projeto: uma teoria acional do design

3º lugar 2021-2-00085 – O design centrado no humano conectado e colaborativo

Menções Honrosas

2021-2-00018 – Os fundamentos ontológicos das relações entre design e arte;

2021-2-00038 – O design de livro das editoras independentes paulistanas;

2021-2-00126 – Leitura a dois: design de livro com foco no ouvinte adulto;

2021-2-00172 – Modelo para avaliação da qualidade do valor ambiental percebido: adoção de aprendizagem de máquina para auxílio à tomada de decisões estéticas em projetos de embalagens ecologicamente orientadas;

2021-2-00186 – Forma Função: design como instrumento de soberania e desenvolvimento;

2021-2-00418 – Design de moda e ludicidade: minimização do medo e estresse de crianças em tratamento de câncer;

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: MCB

Imagens: MCB

 

 

 

Nós nascemos para continuar

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O trabalho de Paulo Mendes da Rocha foi motivado por uma visão ao mesmo tempo realista, idealizada e lúdica da arquitetura

 

Em julho de 2020, o arquiteto e urbanista Paulo Mendes da Rocha concedeu uma entrevista para a série “Conversas na Crise – Depois do Futuro”, organizado pelo Instituto de Estudos Avançados (IdEA) da Unicamp em parceria com o portal UOL. O objetivo era que ele opinasse sobre como as metrópoles lidariam com a pandemia de COVID-19, apresentando os possíveis desafios das cidades após a crise sanitária. Assim, Paulo disse a frase que resume como ele enxerga a arquitetura: “Toda novidade é estímulo para o avanço da nossa existência no planeta, que não é nada configurada, é um projeto em andamento”.

O arquiteto é filho do engenheiro de portos e vias navegáveis Paulo Menezes Mendes da Rocha. No documentário “Tudo é projeto”, codirigido por sua filha Joana Mendes da Rocha, Paulo menciona que observar o trabalho do pai, sempre envolvido em grandes obras, o inspirou a entrar também nesse universo, por meio da arquitetura. E ao fazer isso, levou consigo as águas e a natureza como grande referência, afirmando por diversas vezes que “a primeira e primordial arquitetura é a geografia”.

A trajetória de Paulo Mendes da Rocha foi marcada por grandes prêmios e condecorações, incluindo a Medalha de Ouro Real do Royal Institute of British Architects (RIBA), em 2017. Na ocasião, o arquiteto John McAslans, um dos responsáveis pela indicação de Paulo ao prêmio, resumiu como o trabalho do brasileiro é visto ao redor do mundo: “O gênio particular de Paulo Mendes da Rocha pode ter se originado em meados da década de 1950, mas ele, sem dúvida, permanece um arquiteto – e especificamente não um starchitect – para os nossos tempos. Esta é certamente a marca essencial de sua grandeza”.

Mas afinal, o que tornava Paulo Mendes da Rocha um arquiteto?

 

Paulo Mendes da Rocha antiga Mesbla atual Sesc de Maio Foto Ana Ottoni

 

 

O homem é arquiteto

Em diversas entrevistas ao longo da vida, Paulo expressou sua crença de que que a arquitetura é uma atividade é essencial para o ser humano, uma vez que sempre será necessário pensar em soluções para habitar os espaços, independentemente de haver ou não formação específica para esse trabalho.

 

“Essa é a questão da arquitetura: transformar a natureza em habitável, porque, por si, ela não é. A natureza é um desastre: inundações, terremotos, vulcões…” – Paulo à revista América, em 2020.

 

Assim, a percepção de Paulo Mendes da Rocha sobre a arquitetura e o urbanismo abarcam a preocupação que ele tinha em propiciar melhores vivências e convivências para os usuários, apostando na integração dos ambientes, confrontando os limites entre o público e o privado, permitindo que as pessoas possam de fato se apropriar das obras. É como ele afirmou no documentário PMR 29’: “Nós estamos aqui para ocupar os espaços. De modo transgressor, se possível”.

 

Humanista

Nascido em 25 de outubro de 1928, em Vitória (ES), Paulo Mendes da Rocha formou-se arquiteto e urbanista em 1954, na Universidade Presbiteriana Mackenzie, em São Paulo. E desde o início de sua carreira, obteve grande destaque, vencendo em 1958 o concurso para projetar o Ginásio do Clube Atlético Paulistano. Com esse trabalho, a visão humanista da arquitetura já estava bem desenhada. “Imaginei que as construções fechadas que se usam para os ginásios cobertos não cabiam ali. Tinha que ser algo festivo, que pudesse conviver com a alegria da rua Augusta. […] Daí o surgimento daquela frente inesperada, que parece um teatro”, disse para o portal ArchDaily.

Com o projeto do Paulistano, Paulo Mendes da Rocha recebeu o Grande Prêmio Presidência da República na 6ª Bienal Internacional de São Paulo, em 1961. Nesse período, passou a integrar o grupo chamado “escola paulista” na arquitetura, liderado por Vilanova Artigas. Os arquitetos desse movimento apostavam no concreto armado aparente, valorizavam a estrutura e davam ênfase às técnicas construtivas. Para a escola paulista, a arquitetura trazia também um viés político, tanto na elaboração do conceito de cada projeto como na busca por melhores condições para os trabalhadores das obras.

O viés humanista e político de Paulo Mendes da Rocha era expresso tanto em seus trabalhos de arquiteto quanto de professor. Ele começou a lecionar em 1961 na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo na Universidade de São Paulo (FAU/USP). Entretanto, com a ascensão da ditadura militar, em 1969 ele foi cassado de suas funções em decorrência do Ato Institucional nº 5 (AI-5). Na década de 1970, ele manteve seus posicionamentos como representante da classe presidindo o departamento paulista do Instituto dos Arquitetos do Brasil. Após anistia em 1980, Paulo voltou a lecionar, dando continuidade ao seu trabalho de formar arquitetos com foco no humanismo.

 

“É impossível ensinar arquitetura, mas é possível educar um arquiteto. Uma escola de arquitetura não ensina coisa alguma, mas faz cogitar. Recebe inconscientes e ignorantes, devolvendo para a sociedade ignorantes, entretanto agora conscientes” – Paulo à revista América, em 2020.

 

Ao longo dos anos 1980 e 1990, Paulo seguiu criando projetos icônicos, como o Museu Brasileiro da Escultura (MuBE), o pórtico da Praça do Patriarca, em São Paulo, e a reforma da Pinacoteca do Estado de São Paulo. No campo do urbanismo, projetou a Cidade do Tietê e a reurbanização das baías de Vitória (ES) e Montevidéu (Uruguai). Em cada trabalho se reafirmava a busca por uma sociedade mais integrada, que valorizasse a natureza e oferecesse uma verdadeira qualidade de vida para os usuários, não apenas no âmbito das funcionalidades, mas também nos afetos e na imaginação.

Segundo Guilherme Wisnik, arquiteto e ensaísta que foi curador da exposição Ocupação Paulo Mendes da Rocha, no Itaú Cultural, há uma forma diferente de humanismo nos projetos do capixaba. O concreto aparente, apesar de trazer fixidez nas estruturas, ainda cria espaços muito fluidos, com rampas, meio níveis, integrações que permitem poder ativo do usuário em relação à arquitetura.

 

Não é como Lina Bo Bardi, com desenhos com pessoas usando os espaços. Ele pensava nos usos imaginando a imprevisibilidade. Isso era a tentativa de deixar os espaços mais indeterminados, para que o uso pudesse mudá-los” – Guilherme Wisnik

 

Exemplo é a casa que Paulo Mendes da Rocha projetou para a própria família em 1964. Feita com construção modular, a obra privilegia a integração dos ambientes, com o tamanho dos quartos e espaços mais privados reduzidos de modo a ampliar as áreas de convívio. E nos pequenos detalhes Paulo propiciou novas formas de uso. Nos banheiros, por exemplo, os canos que levam água para os misturadores formam uma espécie de serpentina para aguçar a criatividade dos filhos, que poderiam criar os usos que quisessem para aquele utensílio. “Não que tivesse funcionalidade, mas que fosse pretexto pra [dizer] ‘Você vai ver o que eu vou fazer’”, afirmou.

 

 

A cidade contemporânea

Paulo Mendes da Rocha expressou por diversas vezes que o objeto central da arquitetura na atualidade é a cidade contemporânea. Segundo ele, até mesmo a casa projetada para si mesmo contraria o que ele considera ideal para cidades com mais de 100 mil habitantes. Os edifícios, na sua visão, são muito mais interessantes que um terreno separado para a construção de uma única residência. “A casa contemporânea tem que estar num prédio […] para poder ir para escola a pé, pra ter acesso ao metro…”, afirmou no documentário “Tudo é projeto”. Em “Tudo é projeto”, ele citou o edifício Copan como exemplo, onde há residências nos andares superiores, mas no nível da cidade é bar, comércio, etc.

O Sesc 24 de Maio, em São Paulo, uma de suas últimas obras, evidencia percepção de ter as cidades como espaços democráticos de convívio. Construído no que era o antigo prédio da Mesbla, o centro cultural traz no topo do edifício uma piscina pública, com amplas vistas para a cidade de São Paulo. Cada ambiente no edifício é pensado de forma a integrar os espaços, trazendo ainda a cidade para dentro. Mesmo os vestiários, que em geral são meramente funcionais, tem vistas panorâmicas para o entorno, permitindo que os usuários se mantenham conectados a São Paulo.

Um segundo prédio foi anexado à obra e ali foram instaladas as maquinarias e áreas de serviços, de acesso exclusivo para funcionários. Foi uma solução encontrada por Paulo Mendes da Rocha para dar novos usos a velhas construções. “Transformar a antiga Mesbla em Sesc é uma política de ocupação, novas ocupações. Numa cidade como São Paulo, é difícil imaginar demolição. Muita transformação ocorrerá por dentro”, defendeu.

Idealista, acreditava que as pessoas não deviam ter medo dos centros das cidades. “O medo é ferramenta do fascismo”, dizia. Ao contrário, defendia que as pessoas vivessem em liberdade, convivendo com as diferenças, tendo a arquitetura como promotora desse estilo de vida, evitando condomínios fechados e outras habitações excludentes. “Nós temos que ter uma sociedade que se entenda, senão não é sociedade”.

 

“Toda novidade é estímulo para o avanço da nossa existência no planeta, que não é nada configurada, é um projeto em andamento” – Paulo Mendes da Rocha

 

Paulo Mendes da Rocha recebeu diversos prêmios ao longo da carreira, como os célebres Pritzker (2006), o Leão de Ouro na Bienal de Veneza (2016) e a Medalha de Ouro da União Internacional dos Arquitetos (2021). Foi um arquiteto de renome internacional, mas que teve mais obras em território brasileiro. Faleceu em 23 de maio de 2021 aos 92 anos, deixando um legado incontestável.

O arquiteto acreditava na importância de perpetuar o conhecimento, passando o saber de geração em geração para que a humanidade pudesse sempre encontrar as soluções que precisa para viver. E é assim que Paulo Mendes da Rocha será lembrado. Recordemos o que ele disse para a filha no documentário “Tudo é Projeto”: “Todos nós sabemos que vamos morrer, mas também sabemos que não nascemos para morrer. Nascemos para continuar”.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Por Victor Hugo Félix

Imagens: Ana Ottoni, Acervo Paulo Mendes da Rocha e Divulgação

C&C, Leroy Merlin e Telhanorte são as empresas de home center mais populares entre o público

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Em pesquisa, “Formas de Pagamento”, “Lojas e Instalações” e “Variedade e Disponibilidade” foram os serviços mais bem avaliados pelos respondentes

 

Levantamento realizado pela SoluCX, empresa de pesquisa de satisfação e NPS, apontou que as marcas C&C, Leroy Merlin e Telhanorte são as mais populares no segmento de home center, citadas por 77,5%, 75,3% e 61,9% dos respondentes, respectivamente, seguidas de Camicado (53,2%) e Dicico (51%). Vale ressaltar que em 2013, a Dicico participou de uma fusão com a chilena Sodimac, também presente nesta pesquisa, porém de forma separada.  A coleta das informações ocorreu  por  meio de aplicações de pesquisa, utilizando o método de percepção sobre as marcas, e mostra quais delas vêm primeiro à cabeça do consumidor quando perguntados. Para Tiago Serrano, CEO e cofundador da SoluCX, entender a experiência de consumo de um cliente é muito importante, já que ele é um dos fatores-chave na influência da popularidade da marca.

 

“Com a pandemia e a necessidade de isolamento social, as reformas em imóveis ganharam espaço entre os consumidores. Esse comportamento fez com que a procura por empresas de home center aumentasse, demandando serviços de vendas em outros canais como e-commerce, apps, retira-loja, e serviços de entrega, por exemplo. Esse foi um insight observado na pesquisa, em que 76,4% dos respondentes detratores desaprovam os serviços em canais digitais das empresas de home center, sendo o seu principal motivo de insatisfação com a experiência de compra..  Por isso, compreender quais os desejos e dores do seu público-alvo permite a fidelização ou promoção do negócio em maior escala e ainda favorece a alta do setor, mesmo que o ‘boom’ das reformas venham a diminuir” – Tiago Serrano, CEO e cofundador da SoluCX.

 

No levantamento, além da C&C, Leroy Merlin, Telhanorte, Camicado e Dicico, a Tok&Stok também foi lembrada, com 48,5% das menções, assim como Joli e Etna, com 43,6% e 40,7%, respectivamente. Seguindo o ranking, foram recordadas pelos respondentes outras empresas que estão ganhando popularidade, como a chilena Sodimac, mencionada por 38,5% das pessoas, e a Mobly, com forte presença digital e citada por 30,4% delas. Com forte presença na região Sul do País, a Cassol também foi apontada na pesquisa por 7,8% dos participantes.

Os respondentes ainda puderam avaliar com “Likes e Dislikes” diferentes serviços oferecidos pelas marcas avaliadas. Formas de Pagamento foi a característica que mais conquistou os consumidores do setor, com 95,5% de avaliações positivas, seguido de Lojas e Instalações (94,2%), Variedade e Disponibilidade (91,8%), Atendimento (88,3%), Canais Digitais (77,6%) e  Promoções e Programas de Fidelidade (58,8%). Quando analisamos o segmento como um todo, a média geral apresentou um score de 53,2 no NPS, sendo 34,9 o pior e 64,7 a melhor marca pesquisada.

Para calcular a média de Net Promoter Score (NPS) é preciso se orientar por uma simples pergunta: “em uma nota de 0 a 10, quanto você recomendaria esse serviço para um amigo?”. A análise permite que o respondente avalie os serviços prestados pela empresa e, com base nesse termômetro, a empresa consegue fazer uma separação entre clientes Promotores, Neutros e Detratores da marca.

A SoluCX ouviu a opinião de 2.420 pessoas na cidade de São Paulo entre os dias 22 de setembro de 2020 a 22 de maio de 2021 sobre a popularidade de 11 marcas com atuação na maior capital do país. Para acessar o relatório completo, clique aqui.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte:

Imagem: Phoética

 

 

Repletos de significados!

A CM conversa com 6 designers brasileiros em destaque e propõe um olhar mais profundo sobre suas criações.

 

Para a especialíssima Edição Luxo, a Casa e Mercado buscou investigar mais profundamente a premissa conceitual de alguns nomes do Design em destaque no cenário atual, criadores que emprestam suas percepções pessoais a cada novo objeto elaborado e configurado.
Os profissionais dividiram conosco um pouco sobre seus processos criativos e destacaram peças icônicas para representar seus trabalhos e legado.

 

 

Essencialmente curioso

Identificar as lacunas para poder, de alguma maneira, expressar a própria percepção de mundo, as próprias verdades por meio de produtos, materiais e espaços e estar sempre atento, entendendo os movimentos, mas não os seguindo, é o que orienta o processo criativo de Jader Almeida. Manter uma consistência inovadora, não apenas nas questões formais, mas também nas funções, nos materiais e nas novas tecnologias, tem sido a linha condutora de sua produção. Ávido por vivências e pesquisas, de modo a experienciar o mundo, o premiado designer acredita que alimentar uma base de energia criativa é multiplicar as coisas e, apesar das referências estarem em todos os lugares, muito de sua inspiração está associada ao ato de fazer, no pensamento projetual: desenhos infinitos, modelagens, testes, mock up’s, maquetes e protótipos, até chegar em uma conclusão construtiva que resulte num produto silencioso que cumpra todas suas as funções, sejam elas prosaicas ou poéticas. Para Jader, dominar o processo como um todo é contemplar desde o mínimo detalhe, que é constituído pelo micro, até o macro do qual se lê a arquitetura, gerando valores tanto para o campo da fabricação, pesquisa e indústria, quanto para o campo da sociedade, pessoas e cultura.

“ Sempre que alguém se propõe a fazer algo relevante em sua jornada é muito importante manter a consistência, no entendimento e atendimento às necessidades das pessoas e considerar a maneira com que elas se relacionam com os objetos. Entendê-las na essência é conhecer todas as questões condicionadas ao nosso tempo, é trazer produtos que vestem a casa, totalmente funcionais, porém poéticos. Todo objeto interfere na nossa vida; está compondo um espaço, está transmitindo alguma coisa. Minha inspiração é o mundo, o contexto, tudo se conecta e contribui para algo.” – Jader Almeida

POLTRONA MAY

Com proporções equilibradas e conforto generoso, é para ser utilizada em diversos ambientes, como salas, quartos, lobbys. A poltrona foi pensada para pessoas que conduzem escolhas de consumo inteligentes, valorizam as premissas do bom design, como atemporalidade, durabilidade e ergonomia. Estruturada em madeira maciça natural ou tingida, o conforto extremo do estofado revestido em tecido ou couro alinhado às formas escultóricas da madeira, em linhas contínuas, fluidas e elegantes que parecem abraçar, sugerem um convite ao repouso.

 

CABIDEIRO LOOSE

Feito em madeira maciça, o cabideiro se destaca não só por seu aspecto funcional, de atender a uma necessidade, mas, também, por ser uma peça instigante, com um apelo estético que transcende seu uso

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Despertar sensorial

A Fahrer valoriza o trabalho feito à mão, o estilo brasileiro, as relações humanas e a sustentabilidade. Há mais de 20 anos a marca elabora designs criativos por meio dos olhares e traços dos designers Sergio Fahrer, Jack Fahrer e Heloisa Samaia, criando peças com as singularidades que um trabalho manual pode proporcionar. As peças e as formas como são expostas buscam compartilhar e valorizar a expressão artística, o diálogo crítico, poético e inspirador, focando na inovação, no desenvolvimento de novas técnicas produtivas e no uso de materiais de qualidade que despertem experiências sensoriais. Em incansável experimentação, a marca acredita que o design precisa atender às expectativas estéticas de forma congruente com o conforto, unindo forma e função de maneira compatível com a necessidade humana.
“Nosso trabalho como designer é criar peças genuínas, que dialogue com o seu contexto e criem histórias. Essa interação com o espaço e o tempo são essenciais à Fahrer. É daí que saem as ideias, da constante experimentação e da vivência do atual. Queremos representar isso e fazer com que as experiências sensoriais sejam reflexivas, amadurecendo em consonância com as experiências da vida.” – Fahrer
BANCO TAMANDUÁ
Vencedor do Prêmio Ouro do Objeto Brasil, o banco Tamanduá foi inspirado no Tamanduá Bandeira. Feito em madeira multilaminada curvada, o modelo representa muito do trabalho da Fahrer: o ponto de vista atual, a busca por provocar experiências sensoriais que representem uma expressão artística e um diálogo com a realidade.
CADEIRA TOÁ
A paixão pela madeira curvada, pela inovação e pela pesquisa é característica da marca. A Cadeira Toá recebeu o prêmio “Top One of the Year” pela revista londrina “IdFX” em 2008 por seu design e ergonomia. Um clássico da linha de mobiliário, é feita em tauari maciço e multilaminado curvado com lâmina de madeira natural.
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Físico e Emocional

De objetos marcados por um traço simples e forte, Roberta Rampazzo desenha de forma cuidadosa para que se suas peças se tornem únicas e eternas. Ao criar, acredita que um bom design deve conter fatores além da forma, função e beleza, mas elementos que transmitam emoção ao usuário. Roberta é formada em Desenho Industrial e está no mercado há 20 anos desenhando sua própria linha de móveis e também para empresas como Decameron, Firma Casa, Mosarte, Objekto, Vermeil e outras. Com trabalhos divulgados em mais de 30 países, participou de feiras, prêmios e exposições internacionais e nacionais. Premiada pelo Design Award German e Design Award Nominee, para ela o design sempre representou mudanças e os aspectos sociais e econômicos de uma época.
“O processo começa com a inspiração. Quem trabalha com criatividade está sempre em atividade. O que você aprende com o tempo é sintetizar suas ideias e direcioná-las para um caminho. Gosto de saber que estou desenhando um objeto que vai contribuir para o bem estar físico e emocional de alguém.” – Roberta Rampazzo
TURNING POINT
Em definição simples, “turning point” é o momento que uma mudança decisiva ocorre, especialmente aquela com bons resultados. Graficamente, é uma peça com linhas que se unem, criam forças e seguem adiante. De acordo com a designer, a peça simboliza uma grande virada, a esperança e certeza de um futuro melhor. Feita em aço carbono com pintura eletrostática, possui tampo em pedra, em opções diversas.
LESS IS MORE
O simples, muitas vezes, é o mais difícil de ser atingido. A designer parte da premissa de que para ser simples é necessário eliminar os excessos e o desnecessário, resultando em uma vida mais leve, elegante e sustentável. Como a representação de um novo cotidiano, isso vale também para o design. A peça é feita em madeira maciça sustentável Jequitibá e tecidos, em opções diversas.
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Reverenciando a natureza

Buscando alinhar qualidade e elegância ao uso de materiais corretos de procedência certificada e conceito sustentável, Carlos Motta tem como premissa criar um objeto agradável, afetivo, que resulte em si um processo de fabricação consciente e respeitosa, desde a matéria prima até a mão de obra que o concebe, tendo como foco principal enaltecer a natureza e trazer reflexões sobre o uso de um dos seus elementos mais preciosos: a madeira. Carlos formou-se em Arquitetura e posteriormente estudou marcenaria, elaborando trabalhos de criatividade intuitiva e objetiva. A estética brasileira e a preocupação com um design conectado à sustentabilidade chamou a atenção do mundo, levando seu trabalho para exposições e distribuição em vários países, além de prêmios como o Hors Concours Museu da Casa Brasileira e o Planeta Casa.

“Há uma responsabilidade ambiental e social para a arquitetura e o design: usar a matéria-prima correta, desenvolver técnicas construtivas responsáveis e que toda cadeia produtiva participe do lucro. É importante que o resultado final tenha afeto. O que me interessa na madeira, por exemplo, é a vida, a textura, o cheiro. O convívio com ela é uma coisa muito agradável.” –  Carlos Motta

POLTRONA RADAR

Especialmente desenvolvida para a exposição “Used and Reused Wood: Furniture by Carlos Motta”, em Nova York, a peça confirma a tendência de técnicas construtivas artesanais e a reutilização de materiais nobres e de qualidade próprias do designer. Feita em Peroba Rosa de redescobrimento e em ferro oxidado, a poltrona giratória foi também escolhida pela curadora de artes Adélia Borges, para participar da exposição “Design Brasileiro Hoje: Fronteiras”, que aconteceu no MAM, em São Paulo, 2009.

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POLTRONA ASTÚRIAS

Segundo o designer, a peça é bastante emblemática e representativa dos conceitos do Atelier, sendo uma síntese de tudo àquilo que acredita e que sempre o direcionou: reaproveitamento de madeiras, pouquíssimos insumos industriais (somente cola e parafuso), atemporalidade, estética simples e elegante, qualidade, ergonomia, longevidade e identidade brasileira. Da poltrona, surgiu a Linha Astúrias, prolongando o mesmo conceito para Sofá, Chaise Longue e Ottoman e a versão de balanço faz parte do acervo permanente do MUDE (Museu do Design e da Moda) – Lisboa, Portugal

Sensibilidades interativas

Criar objetos, obras, instalações, arquiteturas que despertem sensações potentes e diversas, adicionando camadas poéticas no espaço que aproximem as pessoas e as façam refletir, as despertem para algum propósito para além da estética e da função, é a principal proposta criativa de Guto Requena. O designer acredita que pontos de partida sempre são perguntas, garantindo que nós estejamos constantemente curiosos e dispostos a criar. A prática de pesquisa é essencial para seu processo, aliando teoria à projeto. Valorizando o uso das tecnologias de informação e comunicação para criar uma arquitetura e design emocionais, nos quais ambientes, obras e produtos interativos e híbridos podem responder a estímulos, sensibilizar e promover maior conexão entre as pessoas, Guto materializa em seus projetos uma união harmoniosa entre afeto e tecnologia. Formado em Arquitetura e Urbanismo, foi durante anos pesquisador do NOMADS.USP, Centro de Estudos de Habitares Interativos da Universidade de São Paulo, obtendo um mestrado com a dissertação Habitar Híbrido: Interatividade e Experiência na Era da Cibercultura. No Estudio Guto Requena busca com sua equipe criar olhando para o presente, mas sempre pensando no futuro, em como a nossa sociedade se comportará e quais serão as novas demandas. 

“Minha principal inquietação como designer sempre foi sobre o uso de novas tecnologias. Muitas pessoas as observam como entraves ou barreiras de afeto, eu as observo como ferramentas de aproximação, criadoras de emoções para estimular empatia e senso de coletividade. Minha grande paixão está em mesclar o mundo analógico com o virtual. Precisamos pensar qual o papel do design frente ao momento em que estamos vivendo, qual o futuro que queremos construir.” – Guto Requena.

AURA

Quando você conta a história de amor de sua vida, seu corpo reage fisicamente às suas emoções. Aura Pendant é um aplicativo que captura essas emoções para moldar uma joia exclusiva feita de ouro maciço 18k, ouro rosé ou prata, com cerca de 2,5cm de diâmetro. O aplicativo captura as emoções na voz e mede os batimentos cardíacos através do pulsar nos dedos e os dados emocionais coletados controlarão o comportamento das partículas (velocidade, espessura, atração e repulsão) para dar forma à um design único e singular em forma de mandala. Com tecnologia de impressão 3D, a mandala se transforma em um pingente.

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PAVILHÃO DANÇANTE

O Pavilhão é uma arquitetura Interativa temporária criada para o Parque Olímpico 2016, feita com cerca de 500 espelhos redondos que giram, abrem e fecham, criando efeitos ópticos. O edifício possuí uma pele arquitetônica interativa: o lado de fora, metálico, é composto de diversas cores, que simbolizam diversidade; por dentro existe uma gigante superfície de espelhos que materializam como seria dançar dentro de um globo de espelhos de discoteca, com sensores que captam a agitação dos visitantes e transformam a fachada, como se o externo reagisse aos estímulos gerados internamente. Sob o Sol, esse prédio cinético cria grafismos de luz e sombra no piso e no seu entorno. A noite, com as luzes, o edifício explode de modo dramático para fora.

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Interpretações experimentais

Designer autodidata, o foco de Bianca Barbato sempre foi um desenho mais autoral com produções elaboradas e minuciosas, criando linhas tanto com edições limitadas, produzidas pelo seu estúdio, até as industriais, fabricadas e comercializadas em maior escala por outras marcas. Trabalhando com diversas matérias-primas e investigando-as a fundo, a designer acredita que é durante as pesquisas dos métodos de fabricação que surgem as descobertas do que o croqui vai virar de fato, através do entendimento às possibilidades e limitações do processo construtivo e da descoberta de como cada material se comporta durante este trajeto. Bianca fundou seu estúdio em 2008 no Rio de Janeiro e seus produtos são comercializados em 30 pontos de venda pelo Brasil. Já participou de diversas exposições, mostras e feiras, lançando anualmente novas coleções.

“Os materiais e as técnicas geralmente são os protagonistas e meu ponto de partida, permeando do artesanal ao industrial. Algumas influências e inspirações vem também da curiosidade de como se faziam as coisas antigamente ou que me remexem memórias afetiva, trazendo consigo certo poder de nostalgia e acolhimento. Aprendi sempre com a prática dos erros e acertos, com a mão na massa, visitando as fábricas e artesões, observando e respeitando o modo deles fazerem, procurando através da experimentação sair do lugar comum para além do que pode ser uma peça utilitária.” –  Bianca Barbato

COLEÇÃO CIDADE

A coleção tem geometria que confunde o olhar para além da racionalidade e sentido, propondo jogos de sombras em tons variados de espelhos cristal (rosé, bronze, fumê e comum) e seus caminhos que beiram o surreal e a ilusão de ótica. As peças tem fundo em folha natural de madeira.

 

COLEÇÃO LIXO

A quantidade de resíduos que geramos põe em questão os conceitos relacionados à sustentabilidade nesta série. Essa releitura ressignifica as embalagens descartáveis que serviram de matriz para os moldes que reproduzem os “lixos”, feitos em latão fundido. A série inclui esculturas, luminárias e mesa de centro.

Bianca Barbato @EdouardFraipont
Por Redação
Imagens: Divulgação SOLLOS, Rafael Frazão, Luciana Dal Ri, Edouard Fraipont e Divulgação.

Forbes Italiana destaca um dos co-fundadores responsável pela construção da primeira cidade inteligente brasileira

Imagens SITE

O executivo ganhou destaque ao liderar o seu negócio de grande impacto em terras brasileiras, que coloca o bem-estar das pessoas acima do lucro

 

Giovanni Savio, co-fundador da Planet Smart City – que idealizou e construiu três cidades inteligentes e inclusivas em terras brasileiras, foi destaque na Forbes Italiana como um dos 100 empresários e gerentes italianos que estão liderando seus negócios com a visão de grandes líderes, levando em conta o momento delicado pelo qual a sociedade atravessa.

Fundada em 2015, a proptech possui escritório no Brasil e em diferentes países. Foi Savio quem implantou a Planet no Brasil junto com Susanna Marchionni que coordena as operações no País. A Smart City Laguna, que é a primeira cidade inteligente brasileira, foi construída do zero – da infraestrutura ao aplicativo em uma área de 330 hectares, que é semelhante a um “condomínio aberto” de grandes proporções – ou uma pequena cidade, com capacidade de abrigar até 25 mil moradores quando estiver completamente pronta.

O projeto que combina planejamento sustentável, conectado e colaborativo foi idealizado para acolher diferentes classes sociais, incentivando o senso de comunidade a partir do compartilhamento de espaços públicos e de serviços disponíveis, pensados para melhorar a qualidade de vida dos moradores. O executivo comenta sobre a importância de ter investido em digitalização para oferecer um projeto que é único e em um lugar onde a habitação de qualidade é um privilégio para poucos.

 

“A Smart City Laguna foi o nosso primeiro projeto que o público entendeu e confiou. A chegada inesperada da pandemia fez com que a nossa equipe e outras empresas buscassem por recursos tecnológicos para conectar a sociedade durante o isolamento social. O momento delicado só mostrou a importância de continuar investindo cada vez mais em tecnologia e na digitalização de serviços e projetos voltados para o mercado imobiliário que muitas vezes é deixado de lado” – Giovanni Savio, co-fundador da Planet Smart City.

 

A empresa proptech Planet Smart City projeta e constrói cidades e bairros inteligentes inclusivos, que fornecem mais do que apenas residências e melhora a qualidade de vida de seus moradores, aplicando sua experiência em integração de soluções inteligentes, tecnologias digitais, serviços e inovação social. O grupo fundado em 2015 pelos especialistas imobiliários italianos Giovanni Savio e Susanna Marchionni é líder global em Cidades Inteligentes Inclusivas, e tem sede em Londres, com escritórios na Itália, Brasil, Reino Unido e India. A Planet está executando um plano de expansão que inclui o lançamento de 30 projetos no mundo até 2023.

A proposta única da Planet se tornou realidade no Brasil, onde estão sendo construídos  projetos horizontais – Smart City Laguna (CE), Smart City Natal (RN), Smart City Aquiraz (CE)  – e verticais na cidade de São Paulo, com mais de 2.500 apartamentos com o parceiro local InLoop com a marca Viva!Smart.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: Visar Planejamento
Imagens: Divulgação